DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

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1 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO TEORIA GERAL (PRINCÍPIOS. FONTES. EFICÁCIA. FORMAS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS) Prof. Antero Arantes Martins

2 PARTE 1

3 ... são verdades fundantes de um sistema de conhecimento, como tais admitidas, por serem evidentes ou por terem sido comprovadas, mas também por motivos de ordem prática de caráter operacional, isto é, como pressupostos exigidos pelas necessidades da pesquisa e da práxis. (Reale, Miguel. Lições preliminares de Direito. 22ª ed. São Paulo: Saraiva, 1995, p )

4 Em nossa cultura jurídica, há uma tendência em relegar os Princípios a um segundo plano, como fonte subsidiária do direito, elegendo a norma jurídica como fonte primária, como mostra o art. 8º da CLT

5 Se os Princípios são verdades fundamentais que sustentam este ramo de ciência (Direito do Trabalho), evidente que estas verdades não podem ser confrontadas por normas legais ou contratuais. Daí se concluir que os Princípios devem ser as fontes primárias do Direito do Trabalho e, por conseqüência, fundamental é o seu estudo.

6 A função primordial dos Princípios é, sem dúvida, a de orientação do operador da ciência respectiva na utilização de seus institutos e instrumentos. No caso do direito, sua função é indicar as premissas de interpretação das normas jurídicas e sua aplicabilidade. No caso específico do Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho, os Princípios têm, ainda, uma outra função importantíssima. Funcionam como verdadeiros FILTROS na aplicação de legislação extravagante, o que, infelizmente, é muitas vezes esquecido pelos operadores do direito.

7 Veja-se o art. 8º, parágrafo único da CLT: A aplicação das regras de Direito Comum somente será admitida no Direito do Trabalho se houver omissão das normas trabalhistas e se o regramento que se pretende aplicar for compatível com os Princípios fundamentais do Direito do Trabalho. Não se perca de vista que o Direito Civil tem, na maioria das vezes, o pressuposto de igualdade entre as partes contratantes. Toda norma que tenha este pressuposto é inaplicável ao Direito do Trabalho por violação ao Princípio Protetor que enuncia a desigualdade entre os contratantes.

8 Exemplos: Art. 487, II do CPC/2015 II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição. Art. 332, 1º do CPC/2015: Julgamento liminar quando reconhecer prescrição. IN 39, art. 7º, TST: Só decadência. Art do Código Civil Responsabilidade do empresário limitada a dois anos do desligamento.

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10 Princípio do Contraditório Princípio da Igualdade ou Isonomia Princípio da Prova Formal e da Persuasão racional na apreciação da prova Princípio da Publicidade Princípio Devido Processo Legal Princípio da Ampla Defesa Princípio da Ordem Consecutiva Legal Princípio da Oralidade e da Imediação Princípio da Iniciativa da parte Princípio da Pluralidade dos graus de Jurisdição

11 Princípio do Devido Processo Legal: O Estado, como responsável por pelo poder/dever da jurisdição, não pode assim agir arbitrariamente, sem seguir um processo, uma sucessão lógica de atos que garantam a efetividade de todos os princípios. O Princípio do Devido Processo Legal garante que ninguém sofrerá qualquer pena sem um devido processo realizado para avaliar o conflito. Está previsto no Art. 5º, LIV da CF

12 Princípio do Contraditório: Consiste no direito de participar de todos os atos do processo e na possibilidade de reagir àqueles que lhes forem desfavoráveis. Contraditório real: CPC/2015: Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

13 Princípio da Ampla Defesa: Funciona como complemento do princípio do contraditório, mas com este não se confunde. Pois o princípio da ampla defesa defende a possibilidade de se utilizar de todos os meios para defender seus interesses no processo. Não basta apenas ter a oportunidade de acompanhar os atos e se manifestar (contraditório), deve também ter a liberdade de argumentar, produzir provas, etc

14 Princípio da Igualdade ou da Isonomia: As partes devem receber tratamento igual no processo, consistindo em igualdade de oportunidades, paridade de tratamento ou paridade de armas. Certas ocasiões, o sistema estabelece exceções a este princípio em favor de certas instituições, como à Fazenda Pública, ao Ministério Público e a Defensoria Pública, as quais possuem prazo maior do que os entes privados

15 Princípio da Ordem Consecutiva Legal: O processo está ordenado de forma legal pelo procedimento, e a ordem dos atos deve ser observada, porque se destina à garantia das partes e da aplicação dos demais Princípios.

16 Princípio da Prova Formal e da Persuasão racional na apreciação da prova: O mundo do Juiz é o mundo dos autos. O Juiz está adstrito à verdade dos autos. O fato não provado não existe. É a garantia da parte. Prova não produzida no processo ou sem o contraditório, não tem valor. A prova deve ser, portanto, formal. O Juiz tem o livre convencimento diante da prova, mas este convencimento deve decorrer de um raciocínio lógico e coerente que o leve à decisão prolatada, fundamentando-a.

17 Princípio da Oralidade e Imediação: Oralidade (Art. 449 do CPC/2015). Garantem a sinceridade da prova. Não se fará audiência quando a prova for eminentemente documental ou de interpretação do direito (art. 355, CPC/2015). A imediação, prevista no art. 132 do CPC/1973 não foi explicitamente agasalhada no CPC/2015. De qualquer sorte, sua aplicação no Processo do Trabalho sempre foi questionada. Inicialmente por conta dos Juízes temporários (Classistas) e, depois, face ao Princípio da Celeridade, eis que remeter os autos ao Juiz que encerrou a instrução e aguardar o retorno destes atrasava o julgamento do feito. Só para lembrar: Art. 132 (CPC/1973): O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos em que passará os autos ao seu sucessor

18 Princípio da Publicidade: Devem ser públicos os atos processuais, porque sua tramitação transcende o interesse das partes, caindo no interesse público. É a garantia da democracia no processo. Exceção: Segredo de Justiça (Art. 189 do CPC/2015), quando as partes puderem ser constrangidas pela publicação destes autos.

19 Princípio da Iniciativa da parte: Ne procedat iudex ex officio. Assegura a eqüidistância do Juiz. O Juiz que promove a demanda ou decida fora do pedido compromete sua condição de imparcialidade, ou seja, uma autoridade arbitrária (Arts 2º e 492 do CPC/2015);

20 Princípio da Pluralidade dos Graus de Jurisdição. Conhecido como Duplo Grau de Jurisdição, é a garantia de reexame da decisão, a fim de assegurar a certeza desta decisão e minimizar a possibilidade de erro.

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22 Fundamentais Princípio da Instrumentalidade das Formas Princípio do Impulso Oficial Princípio da Preclusão Princípio da Identidade Física do Juiz Princípio da Concentração do Atos Princípio da Lealdade Processual Princípio da Economia Processual

23 Princípio da Instrumentalidade das Formas: O processo é um instrumento do Estado para se prestar a jurisdição, solucionar conflitos e, consequentemente, promover a paz social. Assim, não é um fim em si mesmo. Portanto, o direito processual deve estar a disposição do direito material, e não o inverso. Art. 188 do CPC/2015. Assim, vela este princípio que, se uma determinada finalidade foi cumprida, ainda que de forma diversa da prevista em lei, sem gerar prejuízos, tal ato é válido. Ex: citação por carta a outra comarca.

24 Princípio do Impulso oficial: O princípio anterior restringe-se aos limites objetivos do processo, ou seja, sua iniciativa e seu objeto. Entretanto, cabe ao Juiz zelar pelo andamento do mesmo, uma vez proposto, a fim de que chegue ao seu ato-fim, que é a decisão. O autor é o dominus litis. O Juiz é o dominus processus. Art. 2º do CPC/2015.

25 Princípio da Preclusão: É o princípio que defende que o processo deve sempre andar para frente e solucionar o conflito. (Processo = pro cedere = seguir adiante) A preclusão é a perda da faculdade de praticar determinado ato processual, quer pela intempestividade do ato (preclusão temporal), quer pela já consumação do ato (preclusão consumativa), ou porque outro ato, de valor inversamente proporcional, foi praticado anteriormente (preclusão lógica)

26 Princípio da Identidade Física do Juiz: Defende que o juiz que encerrar a instrução probatória do processo é que deverá julgar a lide. Isto se deve ao fato de o juiz que acompanhou a instrução do processo ter tido maior contato com as partes e as provas, no momento da sua produção, sendo naturalmente a melhor pessoa para julgar a demanda. Discutir o cancelamento da Súmula 136 do TST (Não se aplica ao processo do Trabalho?)

27 Princípio Da Concentração Dos Atos: É a reunião de atos processuais em uma única audiência. Em uma única audiência trabalhista, será realizada desde a apresentação da defesa até a prolação da sentença. Ocorre que, na prática a audiência é dividida. Raramente as sentenças são proferidas na mesma audiência da apresentação de defesa, por diversos motivos.

28 Princípio da Lealdade Processual. O dever de lealdade e colaboração com a Justiça cabe à ambas as partes, e é ressaltado nos arts. 77 e 340 do CPC/2015. Cabe ao Juiz reprimir qualquer ato desleal (Art. 139, III do CPC/2015) e puni-los com a litigância de má-fé (art. 80/81 do CPC/ conhecimento e Art. 774 do CPC/ execução).

29 Princípio da Economia Processual. Economia não é suprimir atos, mas escolher o menos gravoso às partes quando houverem duas ou mais formas de praticar determinado ato.

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31 Princípio da Celeridade Princípio Verdade Real Princípio da Proteção Princípio da Irrecorribilidade das Decisões Interlocutórias Princípio da Subsidiariedade Natureza Conciliatória Princípio da Informalidade ou Oralidade

32 Princípio Da Celeridade: É o princípio que defende que o processo deve andar da maneira mais célere possível a fim de solucionar o conflito, vez que a lide tem objeto de natureza alimentar.

33 Princípio Da Proteção: Não é aplicável ao processo do trabalho, tendo em vista ser um princípio exclusivo do Direito Material. Apesar disso, parte da doutrina defende a sua aplicação também no processo do trabalho, contudo este entendimento é minoritário.

34 Princípio da Irrecorribilidade imediata das Decisões Interlocutórias Na Justiça do Trabalho, não é possível recorrer imediatamente das decisões interlocutórias, as quais somente poderão ser atacadas quando do recurso da decisão definitiva. Está em consonância com os Princípios da Celeridade e da Concentração Decisão interlocutória é toda manifestação do juiz, com caráter decisório, mas que não põe fim à lide. Este princípio está previsto no Art. 893, 1º da CLT.

35 Princípio da Informalidade ou Oralidade: Possui relação com os princípios da imediatividade, princípio da identidade Física do Juiz, princípio da Concentração e Princípio da Irrecorribilidade das decisões interlocutórias. Este princípio defende a oralidade dos atos processuais. Em nosso ordenamento jurídico adota o sistema misto, em que parte dos atos são por escrito, e parte deles orais.

36 Princípio da Verdade Real: Segundo Carlos Bezerra Leite, deriva do princípio da primazia da realidade. Segundo este princípio, o juiz não ficará adstrito às provas documentais ou à roupagem de uma determinada relação. Contido neste princípio esta o poder inquisitivo do Juiz Trabalhista, que deixa de ser um mero espectador das provas e passa a ter o dever de velar e conduzir o processo em busca da verdade real. Este princípio está bem definido no Art. 765 da CLT

37 Princípio da Subsidiariedade: É o princípio que diz que o direito comum será fonte subsidiária do direito processual trabalhista nos casos em que a Legislação Trabalhista for omissa (Art. 769 da CLT). Quando estiver em fase de execução, a fonte subsidiária será a Lei de Execuções Fiscais (Art. 889 da CLT). No nosso entender, e também da IN 39 do C. TST, o art. 15 do CPC/2015 não alterou esta situação.

38 Princípio da Natureza Conciliatória: No processo do Trabalho, a tentativa de conciliação é obrigatória em pelo menos dois momentos: -Antes da apresentação da defesa (Art. 846 da CLT) - Após a formulação das razões finais (Art. 850 da CLT) -Isso não impede que no decorrer do processo o magistrado não tente a conciliação das partes durante o processo. -Art. 3, 2º e 3º do CPC/2015

39 Princípio da Natureza Conciliatória: Este princípio é a essência da Justiça do Trabalho, que desde a sua criação teve como escopo solucionar o conflito mediante acordo. O Art. 764 da CLT traduz este espírito conciliador da Justiça do Trabalho

40 FORMAS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS DO TRABALHO PARTE 3

41 Solução dos conflitos trabalhistas individuais e coletivos Direito Material x Direito Processual TRABALHO C O N F L I T O

42 Conflito: Pretensão x Resistência Conflitos individuais Titular do direito plenamente identificado. Resulta de um contrato de trabalho. Pode conter um ou mais individuos. Homogêneos ou não. Conflitos coletivos Titulares identificados, identificáveis. não mas Titulares ligados entre si por uma relação jurídica ou de fato. Representação sindical

43 Natureza das formas de solução dos conflitos AUTOTUTELA Greve Lockout (proibido: Art. 17, L. 7783/89) AUTOCOMPOSIÇÃO Conciliação Mediação HETEROCOMPOSIÇÃO Arbitragem Jurisdição

44 Autotutela Consiste na solução do conflito pela imposição da vontade de um sobre o outro. Forma mais primitiva de solução dos conflitos. De regra, vedada no ordenamento jurídico. Aceita em hipóteses expressamente autorizadas: Greve Lockout (vedado) Crítica: Em geral não solucionam o conflito. Apenas forçam a solução por um dos outros meios.

45 AUTOCOMPOSIÇÃO A autocomposição é a solução do litígio pelas próprias partes envolvidas. Pode ser realizada sem a participação de terceiros (conciliação) ou com a participação de terceiros (mediação). Sob a ótica social e filosófica, é a melhor forma de solução dos conflitos, eis que encontrada pelas próprias partes.

46 CONCILIAÇÃO São diametralmente opostas as orientações no que tange à conciliação de conflitos trabalhistas, consoante sua natureza (coletiva ou individual). A conciliação é preferencial na solução dos conflitos coletivos, à luz do art. 114, 2º, da Constituição Federal. Recusando-se qualquer das partes à negociação...

47 CONCILIAÇÃO Já nos conflitos individuais, há enorme resistência quanto à conciliação, principalmente em face à hipossuficiência do empregado e ao Princípio da irrenunciabilidade. Admite-se apenas a conciliação judicial, que, como veremos, não é conciliação. Na prática pode-se constatar sua ocorrência mas, dificilmente encontram reconhecimento quando questionados judicialmente. PDV: Não é conciliação. OJ 270, SDI-1, TST Há, entretanto, decisão do STF em sentido contrário: *

48 CONCILIAÇÃO DE CONFLITOS COLETIVOS A exaustiva tentativa de conciliação tem sido considerada pelo TST como condição da ação para os dissídios coletivos. Se frutífera gera convenção coletiva ou acordo coletivo. Convenção coletiva: Entre sindicatos. Aplicabilidade para toda categoria profissional e patronal. Acordo coletivo: Entre sindicato e empresa. Aplicabilidade restrita.

49 MEDIAÇÃO Alguns autores consideram forma de heterocomposição. Não é correto. Terceiro aproxima as partes para alcançar a conciliação que não foi possível sem sua participação. Não impõe a solução da lide. A mediação pode ser voluntária ou legal. Para conflitos coletivos: Ministério do Trabalho ( mesa redonda ). Para conflitos individuais: CCP

50 CCP Sua instituição é facultativa. Pode ser no âmbito empresarial ou entre sindicatos. Só pode conciliar conflitos envolvendo empregados da respectiva categoria e desde que não envolva apenas verbas rescisórias. (Portaria 329/2002).

51 CCP ASPECTOS POLÊMICOS Constitucionalidade. O E. STF concedeu medida liminar nas ADIN s e com efeito erga omnes no sentido de que a passagem pela Comissão de Conciliação Prévia é facultativa e entendimento em contrário viola a Constituição Federal. Eficácia liberatória. Efeitos da conciliação: Total Todo o Contrato Parcelas Apenas parcelas transacionadas Valores - Quitação x acordo

52 HETEROCOMPOSIÇÃO Heterocomposição implica na solução do conflito imposta por um terceiro. Pode ser privada (arbitragem) ou publica (jurisdição)

53 ARBITRAGEM - LEI 9.307/96 Requisitos: Agente capaz e direito disponível Árbitro: um ou mais (sempre ímpar), ad hoc ou institucional. Critérios: de direito ou de eqüidade. Instituição: cláusula compromissória (extrajudicial) ou compromissório arbitral (judicial). Prazo: Fixado pelas partes. No silêncio 6 meses. Resultado: Sentença arbitral. Não sujeita a recurso. Vale como título executivo judicial.

54 ARBITRAGEM - LEI 9.307/96 Sujeita-se a ação anulatória e não rescisória. O MPT pode atuar como árbitro (Art. 83, XI, Lei Complementar 75/93), inclusive de propostas finais. VANTAGENS: Pressupõe alguma convergência de vontade (escolha do árbitro, critérios da arbitragem, etc.). Maior celeridade na solução dos conflitos, já que a decisão não está sujeita a recursos.

55 APLICABILIDADE DA ARBITRAGEM NOS CONFLITOS COLETIVOS Nos conflitos coletivos, tem preferência à solução jurisdicional (art. 114, 2º, CF). Pode ser instituída com fundamento no art. 613, V, CLT. Estabelecer formas de solução de conflitos entre os convenentes. Embora a Lei 9.307/96 não preveja a aplicação para conflitos trabalhistas, há expressa previsão constitucional.

56 APLICABILIDADE DA ARBITRAGEM NOS CONFLITOS INDIVIDUAIS Não há previsão constitucional ou infraconstitucional. Art. 613, V, CLT trata dos convenentes e não de seus representados. Aplicação subsidiária da Lei 9.307/96 é impossível em face ao art. 8º da CLT. Princípio protetor afasta a igualdade entre as partes. Implica em renúncia ao direito de acesso ao Poder Judiciário Quando o direito comum reconhece a hipossuficiência de um dos contratantes (relação de consumo), declara nula a cláusula compromissória (art. 51, VIII, CDC).

57 JURISDIÇÃO Jurisdição é forma heterônoma estatal de solução dos conflitos. Provém da expressão latina juris dictio que significa dizer o direito. É definida como o Poder/dever do Estado de dizer o direito no caso concreto, solucionando o conflito.

58 JURISDIÇÃO É um poder eis que, uma vez instaurada, a sua solução vincula as partes envolvidas no conflito, apresentandose, assim, como uma das faces da jurisdição. É um dever porque o Estado impede a autotutela e, ao faze-lo, assume para si o ônus de solucionar todo conflito que lhe for apresentado A todo dever corresponde um direito. Qual o direito que corresponde ao dever de jurisdição? É o direito de ação, que se define como a faculdade geral e abstrata de provocar a jurisdição

59 ESTADO (JUIZ) Pedido de entrega de tutela jurisdicional. D. Processual AUTOR A própria pretensão resistida. Mérito do conflito. D. Material RÉU D. Processual: Ramo do direito que rege a forma pela qual o Estado entregará a tutela Jurisdicional

60 JURISDIÇÃO E DIREITO DE AÇÃO

61 JURISDIÇÃO Termo que se origina do latim juris dictio e significa dizer o direito. Jurisdição é o Poder/Dever do Estado de Dizer o direito solucionando o conflito no caso concreto. É um Poder porque a solução estatal é vinculativa. Seu cumprimento não depende da vontade das partes

62 JURISDIÇÃO (CONT.) É um dever, na medida em que o Estado impede a autotutela. Ao assim fazer, atrai para si a obrigação de solucionar o conflito. A toda obrigação corresponde um direito. Ao dever do Estado de prestar jurisdição é correspondente o direito de ação concedido a todo cidadão.

63 JURISDIÇÃO (CONT.) A jurisdição é una e indivisível, como o próprio Poder Soberano. Dizer que sobre um mesmo território existem várias jurisdições é o mesmo que admitir a existência de várias soberanias.

64 JURISDIÇÃO (CONT.) Competência é a limitação da jurisdição.

65 AÇÃO A ação é o direito correspondente ao dever de jurisdição do Estado. A concepção moderna da teoria da ação a define como um direito público, subjetivo, constitucional e abstrato de provocar a jurisdição.

66 AÇÃO Público porque exercido contra o Estado. Subjetivo porque está no campo da facultas agendi, já que seu exercício pelo titular é uma faculdade e não uma obrigação. Constitucional porque está expressamente amparado pela Constituição Federal. (Art. 5º, XXXV). Abstrato porque sua existência não está relacionada com a existência do direito material nela perseguido. O direito de ação existe ainda que improcedente seja o seu resultado final. Logo, o direito de ação é o direito de postular a tutela jurisdicional para solução do conflito, tendo ou não seu autor direito a esta pretensão.

67 ELEMENTOS DA AÇÃO A ação tem elementos subjetivos e elementos objetivos. Os elementos subjetivos são as partes e os objetivos o pedido e a causa de pedir.

68 CONDIÇÕES DA AÇÃO 1. Legitimidade de parte Ordinária e extraordinária Pode-se dizer que há legitimidade daquele a quem a tutela jurisdicional afetará positivamente (autor) ou negativamente (réu) 2. Interesse de agir Necessidade e adequação do Provimento O Poder Judiciário não é órgão de consulta. É preciso que o autor tenha necessidade do provimento jurisdicional sem o qual não terá acesso ao objeto da pretensão. Ademais, é preciso que tal provimento atenda à situação fática narrada pelo autor (adequação) 3. Posibilidade jurídica do pedido Refere-se ao pedido Imediato e não Mediato

69 PROCESSO O processo é o meio pelo qual se materializa do direito de ação, podendo ser definido como uma série de atos ordenados em relação de causa e efeito cujo objetivo é atingir a entrega da tutela jurisdicional. A teoria moderna aponta o processo como instrumento da jurisdição, ou seja, a forma pela qual o Estado deve atuar na pacificação dos conflitos sociais. Daí porque a tendência, não só do Processo do Trabalho mas também do Processo Civil, é a redução do formalismo e a busca da efetividade do processo.

70 PROCESSO. Pressupostos processuais São os requisitos necessários à constituição ou validade do processo. Existem duas teorias. A primeira diz que sem os pressupostos processuais, o processo não chega a nascer. Seria inexistente. A segunda, mais correta e atual, sustenta que sem os pressupostos o processo existe, apenas não tem condições de prosseguir validamente. Tem razão esta teoria, na medida em que é valida a sentença proferida neste processo que o extingue sem exame do mérito pela falta de um dos pressupostos. Ora, se o processo resulta numa sentença válida, é evidente que existiu e tem efeitos no mundo jurídico.

71 PROCESSO. Pressupostos processuais Relativamente aos pressupostos processuais, existem duas doutrinas. A primeira mais tradicional, é restritiva. A segunda, mais atual, é ampliativa. Tudo depende da maneira como você encara o processo, a ação e a jurisdição. A doutrina tem adquirido uma tendência para a segunda teoria. Teoria restritiva: É evidente que se restringimos às hipótese de pressupostos processuais, mais possibilidades abrimos para que o processo chegue a uma decisão final de mérito, que é o que interessa à Jurisdição, posto que somente assim se resolve o conflito de interesses e se devolve a paz à sociedade. Segundo esta teoria, são pressupostos processuais.

72 PROCESSO. Pressupostos processuais 1) Uma demanda regularmente formulada (Art. 2º do CPC) = Provocação da parte na forma prevista em Lei. (Ne procedat iudex ex officio); 2) Capacidade de quem a formula; Esta capacidade processual em nada se relaciona à legitimidade de parte. A parte pode ser legítima, mas não ter capacidade processual. A capacidade de ser parte deve ser vista sob duas óticas: A capacidade civil, porque a parte deve possuir seus direitos civis para propor a ação. Se não for será representada ou assistida pelo responsável legal. (Representada = atuar por e assistir = atuar com). A capacidade postulatória, porque o processo, em regra, não admite ao leigo a postulação em Juízo, sendo o jus postulandi privativo dos advogados (Art. 1º da Lei 8.906/94). Exceções: Justiça do Trabalho, Juizado de Pequenas Causas e Habeas Corpus.

73 PROCESSO. Pressupostos processuais Não esquecer que os vícios de representação são sanáveis e, portanto, é preciso conceder prazo razoável para a regularização antes da extinção (art. 76, CPC/2015). Não saneado o vício: Se o autor: Nulo é o processo que será extinto sem resolução do mérito. Se o réu: Decreta-se a revelia. Lembrar que o preposto deve ser necessariamente empregado, consoante jurisprudência consolidada pelo C. TST. 3) Juiz Competente: Critérios absolutos. Incompetência integral, remessa dos autos. Incompetência parcial, extinção do pedido por falta de pressuposto processual.

74 PROCESSO. Pressupostos processuais Teoria ampliativa. Pelo raciocínio inverso, temos que quanto maior for o número de hipóteses classificadas como pressupostos processuais, menor a possibilidade de que o processo chegue ao seu final com a prolação da sentença de mérito e solução definitiva do conflito. Esta teoria acrescenta ainda, os seguintes pressupostos processuais. Que não haja impedimento ao desenvolvimento do processo, como litispendência e coisa julgada; Observância da forma adequada à pretensão; Existência do instrumento de mandato ao advogado; Inexistência de inépcia, ou qualquer outra nulidade prevista na Lei processual.

75 ATOS PROCESSUAIS. PARTE 2

76 Atos Processuais. A forma não deve ser desprezada, sob pena de se levar ao caos e à insegurança entre os litigantes. Entretanto, a forma não deve sufocar o processo. Os sistemas podem ser rígidos ou flexíveis. No Brasil o sistema é rígido. Estabeleceu-se o procedimento comum, chamado ordinário. Os demais foram estabelecidos para atender a situações peculiares, em face às relações materiais existentes entre as partes, incompatíveis ao procedimento comum.

77 Atos Processuais. Embora possa ser enquadrado como rígido, porque disciplina exaustivamente as formas, podemos considerar que existe um abrandamento no sistema brasileiro, na medida que permite ao Juiz o enquadramento do correto procedimento e permite o aproveitamento de atos que não foram realizados segundo a forma prescrita, desde que não contenham prejuízos às partes.

78 Atos Processuais. Exigências quanto à forma: Do lugar: Os atos processuais cumprem-se normalmente na sede do Juízo, salvo por sua natureza ou disposição legal. (Citação, penhora, etc.). Tempo: É levado em consideração sob dois aspectos: a época de sua realização (dias úteis, horário, etc.) e o prazo para sua realização. Quando o prazo se dá em uma distância mínima para evitar qualquer cerceamento, chama-se dilatório e quando fica uma distância máxima, chama-se aceleratório.

79 Atos Processuais. Os prazos podem ser legais (fixados em Lei), judiciais (a cargo do Juiz) e convencionais (acordado entre as partes). Os prazos são ordinatórios (em benefício das partes) e podem ser alterados, estendidos ou reduzidos ou peremptórios, que não podem ser modificados. Vencidos, entretanto, ocorre a preclusão.

80 Atos Processuais. Daí decorre a preclusão, que vem a ser a perda de um direito, poder ou faculdade de praticar um ato processual. A inércia da parte não pode prejudicar a marcha do processo. A preclusão pode ser: Temporal: Quando decorrido o prazo fixado sem a prática do ato. Lógica: Quando a prática do ato é incompatível com a de outro, já praticado. consumativa: Quando a faculdade processual já foi validamente praticada. (Art. 507, CPC).

81 NULIDADES PROCESSUAIS PARTE 3

82 Introdução As questões relativas às nulidades processuais devem ser discutidas, sempre, antes do mérito da pretensão. Estão ligadas à impossibilidade de entrega da tutela jurisdicional pretendida e, portanto, precedem a discussão quanto ao resultado desta entrega (positiva = procedência ou negativa = improcedência)..

83 Conceito: É o estado do processo que o impede de produzir os efeitos pretendidos ou retira os efeitos já produzidos até então. O objetivo do processo é garantir a eficácia do Direito Material. Se for possível ao processo produzir este efeito, então não há nulidade a ser declarada..

84 Prejudicialidade Como já se viu, o ato processual não contém finalidade em si mesmo. Existe para que um efeito seja alcançado. Portanto, a ausência da prática do ato e/ou sua prática de forma irregular não será considerada como nulidade processual se destes vícios não houver nenhum prejuízo às partes. Está incorporado no art. 794 da CLT que assim dispõe: Art Nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho só haverá nulidade quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes litigantes.

85 Prejudicialidade Ressalte-se que o prejuízo a que se refere o dispositivo é de natureza processual e não de natureza econômica, financeira, moral, etc., ligadas intimamente ao Direito Material a que se refere a própria lide. O prejuízo deve ser manifesto. Trata-se de prejuízo de monta que seja suficiente, por si só, a impedir que o processo alcance ao fim desejado. Verificando-se que, por outros meios, o resultado do processo seria o mesmo a nulidade não deve ser declarada. Ex: Falta de citação. Por outros meios a ré tomou ciência da ação, compareceu à audiência e apresentou defesa.

86 Convalidação (Preclusão) Assim como no direito material (Direito do Trabalho) o ato nulo prescreve (analisar conjuntamente os artigos 9º e 11 da CLT), no Direito Processual do Trabalho o ato nulo preclui. Com efeito o art. 795 da CLT estabelece: Art As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das partes, as quais deverão argüi-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos.

87 Convalidação (Preclusão) Com fundamento neste dispositivo é forçoso concluir que a não provocação da parte no momento adequado acarreta na preclusão, não sendo possível ao Poder Judiciário declarar a nulidade. A expressão... não serão... impede que o Juízo o faça, mesmo que assim entender. Não se trata, pois, de uma faculdade do Juízo. Trata-se de vedação legal.

88 Convalidação (Preclusão) Em que momento deve ser caracterizada a primeira vez que tiver que falar nos autos? Depende. Se o ato ocorre em audiência, na própria audiência. Se fora da audiência, na primeira oportunidade que é concedida à parte o direito de manifestação. Pelo rito tradicional, a parte tem primeira oportunidade de manifestação em razões finais. Entretanto, se o ato é praticado fora de audiência, a primeira oportunidade pode ser um prazo judicialmente concedido à parte.

89 Convalidação (Preclusão) Como manifestar o inconformismo? O inconformismo pode ser manifestado de qualquer forma. Não há previsão legal para tanto. A práxis consagrou o uso do termo protesto ou protesto antipreclusivo. A jurisprudência tem aceito que o simples uso da expressão isoladamente, em geral, é suficiente para evitar a preclusão. A cautela, entretanto, exige que a apresentação dos protestos venha acompanhada de fundamentação, ainda que breve, a caracterizar a nulidade. De qualquer sorte, é preciso renovar esta manifestação de inconformismo quando da interposição de recurso ordinário, nas razões recursais, em preliminar em face ao efeito devolutivo do recurso ( Tantum devolutum quantum apelatum )

90 Economia Processual Não se pode perder de vista que o Princípio maior do Processo do Trabalho é o Princípio da Celeridade, ou seja, a prestação jurisdicional deve ser entregue no menor espaço de tempo possível. Por vezes há nulidade, mas esta nulidade não compromete todo o processo, permitindo que seja refeito o ato, convalidando-se os demais.

91 Economia Processual (cont) Estabelecem os artigos 796, a e 797 da CLT: Art A nulidade não será pronunciada: a) quando for possível suprir-se a falta ou repetir-se o ato; Art O juiz ou Tribunal que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se estende. Daí se extrai que, sendo possível aproveitar atos processuais, ainda que posteriores ao viciado, mas que dele não decorram, a nulidade será restrita, como restritos serão seus efeitos.

92 Interesse Além de demonstrar o prejuízo, a parte deve demonstrar o interesse que resulta do saneamento da nulidade. Isto porque o art. 796, b da CLT estabelece: Art A nulidade não será pronunciada: b) quando argüida por quem lhe tiver dado causa. Decorre do princípio Geral de direito que enuncia que a ninguém é dado beneficiar-se de sua própria torpeza.

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