INSTITUTO DE GESTÃO, ECONOMIA E POLÍTICAS PÚBLICAS DIREITO CONSTITUCIONAL PROF. LEO VAN HOLTHE Aula 19

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1 INSTITUTO DE GESTÃO, ECONOMIA E POLÍTICAS PÚBLICAS DIREITO CONSTITUCIONAL PROF. LEO VAN HOLTHE Aula 19 Pontos do edital enfrentados neste material: Poder Executivo (arts. 76 a 91) e Poder Judiciário (Disposições Gerais arts. 92 a 100). CAPÍTULO II DO PODER EXECUTIVO O Brasil adota o presidencialismo como sistema de governo desde a primeira Constituição da República, promulgada em 1891, apesar de ter vivido dois momentos de parlamentarismo (no Império, durante o Segundo Reinado de D. Pedro II, e entre 1961 e 1963). Na clássica tripartição dos poderes, compete ao Executivo a prática de atos de chefia de Estado, chefia de governo e chefia da administração. Contudo, nesse sistema não há uma exclusividade absoluta no exercício das funções constitucionais por parte de cada Poder, o qual, ao lado de desempenhar funções predominantes, que o caracteriza (funções típicas), exerce também funções que seriam de outros Poderes (funções atípicas). São, portanto, funções típicas do Poder Executivo: a) a função de chefia de Estado, que abrange a representação do país nas suas relações internacionais e o fato de o presidente da República corporificar a unidade interna do Estado brasileiro (são as previstas no art. 84, incisos VII, VIII, XIV 1.ª parte (em relação à nomeação dos ministros do STF e dos Tribunais Superiores), XV, XVIII 2.ª parte (convocar e presidir o Conselho de Defesa Nacional), XIX, XX, XXI e XXII, da CF/88); b) a função de chefia de governo, que envolve atribuições políticas, co-legislativas e de decisão e que corresponde à representação e à gerência dos negócios internos de natureza política, exercendo o presidente a liderança política nacional (são as previstas no art. 84, incisos I, III, IV, V, IX, X, XI, XII, XIII, XIV 2.ª parte, XVII, XVIII 1.ª parte, XXIII, XXIV e XXVII); c) a função de chefia da administração, que consiste na gerência dos negócios internos de natureza eminentemente administrativa e abrangendo as atividades de intervenção, fomento, polícia administrativa e serviços públicos (são as previstas no art. 84, II, VI, XVI 2.ª parte, XXIV ao mesmo uma função de chefia de governo e de administração e XXV). Seção I DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado. Uma vez que nós adotamos o sistema de governo presidencialista, o Poder Executivo brasileiro é considerado monocrático ou unipessoal, concentrado na figura do presidente da República (PR), conforme explicitado acima. Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente. (Redação dada pela EC n.º 16/97) 1º - A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele registrado. 2º - Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos. 1

2 3º - Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos. 4º - Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação. 5º - Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso. O PR e o vice-pr são eleitos pelo sistema eleitoral majoritário de dois turnos ou de maioria absoluta. Nos termos do art. 77, caput da CF, o segundo turno da eleição, quando houver, será realizado no último domingo de outubro. Ocorre que o 3.º do mesmo artigo contém outra regra, determinando que o segundo turno ocorra em até vinte dias após a proclamação do resultado do primeiro turno. Diante do aparente conflito de normas, entende-se que prevalece a regra prevista no caput do art. 77, inserida na Constituição por força da EC n.º 16/97, pela qual o segundo turno, se houver, será realizado no último domingo de outubro. Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil. Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago. Registre-se que, não tomando posse no prazo de 10 dias, sem motivo de força maior: a) o PR, o vice-pr assume a presidência e exerce integralmente o mandato sem vice; b) o vice-pr, o presidente exerce integralmente o mandato sem vice; c) ambos, o cargo de PR será declarado vago, realizando-se eleição 90 dias depois (art. 81 da CF). Isso significa que o cargo de PR só será efetivamente declarado vago quando não comparecerem, sem motivo de força maior, os dois candidatos. Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-Presidente. Parágrafo único. O Vice-Presidente da República, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele convocado para missões especiais. O vice-pr tem a possibilidade de exercer funções a serem definidas em lei complementar e funções de auxílio ao PR, sempre que por este convocado para missões especiais. De acordo com José Afonso da Silva, o PR não pode delegar ao vice as atribuições previstas no art. 84 da CF/88, tendo em vista que o art. 84, parágrafo único, apenas admite a delegação de algumas dessas atribuições ao PGR, ao AGU e aos ministros de Estado. As únicas funções do vice-pr definidas constitucionalmente são: fazer parte da composição do Conselho da República e do Conselho da Defesa Nacional. É possível que o vice-pr seja designado para o cargo de ministro de Estado. Nessa situação, caso tenha de substituir o PR, o vice-pr ocupante de uma pasta deve licenciar-se do cargo de Ministro, passando os respectivos encargos para o seu substituto legal. Registre-se por fim que, desde a posse, o vice-pr não pode ser titular de outro mandato eletivo (governador, deputado, vice-prefeito, etc.). Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal. 2

3 O presidente da CD é o primeiro da linha sucessória, pois na lá estão os representantes do povo brasileiro. Ressalte-se que apenas o vice-pr sucederá o presidente definitivamente em caso de vacância permanente do cargo, enquanto os presidentes da Câmara, do Senado e do STF o substituem temporariamente (mas exercendo normalmente os poderes e atribuições do cargo de PR). Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei. 2º - Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores. No caso de ocorrer a dupla vacância nos dois primeiros anos do mandato, far-se-á nova eleição direta, noventa dias depois de aberta a última vaga. No caso da dupla vacância nos dois últimos anos do mandato, hipótese do 1º, a eleição pelo CN será realizada 30 dias depois de aberta a última vaga. Trata-se de uma eleição indireta, ou seja, realizada pelos votos dos representantes do povo. A eleição direta é realizada pelos votos dos cidadãos. A hipótese do 2º do art. 81 também é conhecida como mandato tampão. Art. 82. O mandato do Presidente da República é de quatro anos e terá início em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua eleição. (Redação da EC nº 16/97) Não há um limite de vezes para que o mesmo cidadão seja eleito presidente da República. A Constituição veda, em respeito ao princípio da temporalidade do mandato, característica da forma republicana de governo, a possibilidade de mais de uma reeleição para períodos sequenciais, ou seja, mais de dois mandatos consecutivos. Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo. Por força do art. 49, II da CF, ao CN cabe a concessão da licença ao PR e ao vice-pr para se ausentarem do País por mais de quinze dias (por meio de decreto legislativo). Seção II - Das Atribuições do Presidente da República Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: I - nomear e exonerar os Ministros de Estado; II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal; O rol de atribuições do presidente trazido pelo art. 84 não é exaustivo, mas sim, meramente exemplificativo, como esclarece o próprio inciso XXVII. Jurisprudência 1) Inconstitucionalidade de eleição para escolha de dirigentes de escolas públicas: É inconstitucional o dispositivo da Constituição de Santa Catarina que estabelece o sistema eletivo, mediante voto direto e secreto, para escolha dos dirigentes dos estabelecimentos de ensino. É que os cargos públicos ou são providos mediante concurso público, ou, tratando-se de cargo em comissão, mediante livre nomeação e exoneração do Chefe do Poder Executivo, se os cargos estão na órbita deste (C.F., art. 37, II, art. 84, XXV) (ADIs 2.997/RJ e 123/SC). 3

4 2) É inconstitucional que secretário de estado tenha a posse condicionada à aprovação da assembleia legislativa, assim como ministro de Estado à aprovação do Congresso Nacional. (STF, ADIs e 676). 3) Inconstitucionalidade na ampliação infraconstitucional de participação do Poder Legislativo na escolha de servidores públicos do Executivo: Constituição do Ceará, art. 230, 1º. Nomeação de membros para o Conselho de Educação. I. - As nomeações para os cargos da Administração, ressalvadas as hipóteses inscritas na Constituição, são da competência do Chefe do Poder Executivo (C.F., art. 84, XXV), facultadas as delegações indicadas no parág. único do mesmo artigo 84, C.F. II. - Cautelar deferida para suspensão da eficácia, no 1º do art. 230 da Constituição do Ceará, que cuida da nomeação dos membros do Conselho de Educação, das expressões: "indicados na seguinte proporção: um terço pelo Secretário de Educação do Ceará e dois terços pelo Legislativo (ADI 143 MC/CE). III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição; IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente; VI - dispor, mediante decreto, sobre: (EC nº 32/01) a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (EC nº 32/01) b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (EC nº 32/01) Os incisos IV e VI do art. 84 da CF trazem o poder regulamentar do presidente da República, também chamado de poder regulamentar em sentido estrito, que é o poder de expedir decretos e regulamentos (atos administrativos gerais e normativos expedidos pelo chefe do poder executivo federal, estadual ou municipal). Jurisprudência 1) O STF entendeu que é privativa a iniciativa do chefe do Poder Executivo respectivo para dispor, por lei ou, após a EC 32/01, por decreto, sobre a remodelação das atribuições de órgão ou entidade da administração pública direta ou autárquica de determinado ente da Federação (ADI 3.254). 2) É inconstitucional lei que autorize o chefe do Poder Executivo a dispor, mediante decreto, sobre criação de cargos públicos remunerados ou pagamento de servidores e reestruturação de órgãos da Administração Pública, por ofensa ao princípio da reserva de lei (STF, ADI 3.232, ADI e ADI e ADI 2.564). 3) Conforme entendimento do STF, lei que imponha prazo para que o Poder Executivo regulamente a execução de determinada matéria é inconstitucional, pois ofende o princípio da interdependência e harmonia entre os poderes (STF ADI 3.394). VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos; VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional; O PR é o principal ator político na condução das relações internacionais, mas não é o único, pois há, nessa área, a colaboração e o controle do Legislativo (ex.: arts. 49, I, e 52, IV). IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio; X - decretar e executar a intervenção federal; XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias; XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; 4

5 Não devemos confundir os três institutos principais de perdão estatal do crime: enquanto a anistia depende de lei e vale apenas para crimes políticos, o indulto (coletivo, a ex. do indulto natalino ) e a graça (individual) valem para os crimes comuns e são concedidos por decreto presidencial (STF ADI 1.231). XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos; (Redação da EC nº 23/99) XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do Banco Central e outros servidores, quando determinado em lei; XV - nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União; XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado- Geral da União; XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII; XVIII - convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional; XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional; XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional; XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas; XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente; XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição; XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior; A CF/88 não admite que o Brasil promova guerra de conquista, na medida em que propõe que o Brasil responda a agressões armadas estrangeiras. A Lei Complementar definirá os casos em que o PR poderá permitir, por autoridade própria, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente (vide LC 90, de 1997). Nos demais casos, o CN precisa autorizar o PR a permitir tais situações (CF, art. 49, II). Jurisprudência 1) Norma de constituição estadual que preveja a hipótese de prestação trimestral de contas pelo chefe do Executivo à assembleia legislativa é inconstitucional, por violação do parâmetro federal de prestação anula de contas (CF, art. 84, XXIV) (STF ADI MC). XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62; XXVII - exercer outras atribuições previstas nesta Constituição. Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações. O disposto no parágrafo único do art. 84 da CF significa a possibilidade de delegação das seguintes atribuições pelo PR aos ministros de Estado, ao PGR e ao AGU: expedição de decretos autônomos; concessão de indulto e comutação de penas; e provimento dos cargos públicos federais. Seção III - Da Responsabilidade do Presidente da República 5

6 Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: I - a existência da União; II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação; III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; IV - a segurança interna do País; V - a probidade na administração; VI - a lei orçamentária; VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais. A CF/88 prevê dois tipos de responsabilização do PR: a política e a penal. Assim, haverá a responsabilização do PR, tanto no caso do cometimento de crimes de responsabilidade (infrações político-administrativas, objeto do processo político de impeachment), como no caso de cometimento de crimes comuns (definidos na legislação penal). A lista prevista no art. 85 é apenas exemplificativa, e não exaure as possibilidades de crimes que podem ser caracterizados como de responsabilidade. O art. 2º da Lei 1.079/50 (Lei dos crimes de responsabilidade LCR) propõe que a tentativa das condutas lá definidas também caracteriza o crime de responsabilidade. Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento. Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. Os crimes de responsabilidade são infrações político-administrativas ( crimes, portanto, de natureza político-administrativa) cometidas no desempenho da função pública, definidas em lei federal de competência exclusiva da União, e que submetem seus infratores ao processo de impeachment. Em relação aos crimes comuns (ex.: crimes contra a vida ou contra a honra, crimes militares e eleitorais, contravenções, etc.) do PR, é de se registrar que, diante da imunidade formal temporária prevista no art. 86, 4.º, da CF/88, as condutas criminosas praticadas pelo PR, antes ou depois do início do mandato, que não tenham relação com o exercício do mandato presidencial, não serão processadas durante a sua duração, razão pela qual se impõe a suspensão provisória do processo, com a consequente suspensão do prazo prescricional. Todavia, em relação aos atos praticados no exercício da função ou em razão dele (in officio ou propter officium), o processo somente poderá ser instaurado após a licença da CD. Jurisprudência 1) São da competência legislativa da União a definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento (Súmula 722, STF e Súmula Vinculante n. 46). 2) Embora o processo de impeachment seja um feito de natureza predominantemente política, cujo mérito é insuscetível de apreciação judicial, o STF decidiu que ele pode controlar a regularidade desse processo, sempre que, no seu desenvolvimento, alegue-se violação ou ameaça a direito das partes (STF, MS /DF). 1º - O Presidente ficará suspenso de suas funções: I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal; II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal. 6

7 2º - Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo. 3º - Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão. 4º - O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. Destaque-se que o chefe do Executivo não dispõe de imunidade material ou inviolabilidade, o que exclui qualquer responsabilização penal, civil, administrativa ou política de sua conduta. A imunidade material ou inviolabilidade é prevista apenas para os parlamentares, como dispõe o art. 53 da constituição. O chefe do Poder Executivo goza apenas de imunidades formais ou processuais. Seção IV DOS MINISTROS DE ESTADO Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos. Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei: I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República; II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos; III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério; IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República. Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública. (Redação dada pela EC n. o 32, de 2001) Seção V DO CONSELHO DA REPÚBLICA E DO CONSELHO DE DEFESA NACIONAL Subseção I Do Conselho da República Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam: I - o Vice-Presidente da República; II - o Presidente da Câmara dos Deputados; III - o Presidente do Senado Federal; IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados; V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal; VI - o Ministro da Justiça; VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução. Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre: I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio; II - as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas. 1º O Presidente da República poderá convocar Ministro de Estado para participar da reunião do Conselho, quando constar da pauta questão relacionada com o respectivo Ministério. 2º A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho da República. Subseção II Do Conselho de Defesa Nacional 7

8 Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos: I - o Vice-Presidente da República; II - o Presidente da Câmara dos Deputados; III - o Presidente do Senado Federal; IV - o Ministro da Justiça; V - o Ministro de Estado da Defesa (Redação dada pela EC n. o 23, de 1999) VI - o Ministro das Relações Exteriores; VII - o Ministro do Planejamento. VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. (Incluído pela EC n. o 23, de 1999) 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional: I - opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos desta Constituição; II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal; III - propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo; IV - estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a independência nacional e a defesa do Estado democrático. 2º A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho de Defesa Nacional. QUESTÕES CONCURSOS ANTERIORES DE PODER EXECUTIVO 1. (CESPE.Delegado.PCPB.2009) Quanto ao Poder Executivo, assinale a opção correta. A No sistema de governo presidencialista, o chefe de governo é também o chefe de Estado. B Quando o presidente da República celebra um tratado internacional, o faz como chefe de governo. C O presidente da República responde por crimes comuns e de responsabilidade perante o Senado Federal, depois de autorizado o seu julgamento pela Câmara dos Deputados. D Algumas competências privativas do presidente da República podem ser delegadas aos ministros de estado. Entre elas está a de presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa quando não estiver presente na sessão. E O presidente da República não pratica crime de responsabilidade quando descumpre uma decisão judicial que entende ser inconstitucional ou contrária ao interesse público. 2. (CESPE Analista Jud Área Adm TRE MT 2010) Em caso de impedimento do presidente e do vicepresidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da presidência o presidente do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados e o do STF. 3. (CESPE Analista Jud Área Adm TRE MT 2010) De acordo com a CF, o presidente da República poderá delegar a atribuição de conferir condecorações e distinções honoríficas. 4. (CESPE Analista Jud Área Adm TRE MT 2010) O cargo de presidente será declarado vago, se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o presidente ou o vice- presidente, salvo por motivo de força maior, não tiver assumido o cargo. 5. (CESPE IRB Diplomata) No caso de agressão estrangeira, é competência privativa do presidente da República declarar guerra, autorizado pelo Congresso Nacional, ou referendado por ele caso a agressão ocorra no intervalo das sessões legislativas, bem como celebrar a paz, autorizado ou referendado pelo Congresso Nacional. 6. (CESPE.Analista Administrativo..ANATEL.2006) O poder regulamentar não se realiza exclusivamente por meio de decreto do chefe do Poder Executivo. 8

9 7. (CESPE.Procurador.TCEBA.2010) O presidente da República pode dispor, mediante decreto, sobre a organização da administração federal, quando a disposição não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos. 8. (CESPE.Procurador.TCEBA.2010) Havendo vacância dos cargos de presidente e de vice-presidente da República nos dois primeiros anos do mandato, deverá ser realizada eleição noventa dias depois de aberta a última vaga, mas, se a vacância ocorrer nos últimos dois anos do mandato, a eleição para ambos os cargos será feita de forma indireta, pelo Congresso Nacional, trinta dias depois de aberta a última vaga. 9. (CESPE.Analista.Judiciário.TRE.BA.2010) É de competência exclusiva do presidente da República resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos ao patrimônio nacional. 10. (CESPE.Téc Jud.Área Adm.TRT 9a Região.2007) O presidente da República tem competência para, por meio de decreto, extinguir cargos públicos que eventualmente estejam sendo ocupados por servidores não-estáveis. 11. (CESPE.Téc Jud.Área Adm.TRT 5a Região.2008) É crime de responsabilidade o ato que atente contra o exercício de direitos sociais cometido pelo presidente da República. 12. (CESPE.Téc Jud.Área Adm.TRT 5a Região.2008) O decreto presidencial é o instrumento adequado para a criação de novos cargos públicos. 13. (CESPE.Téc Jud.Área Adm.TRT 5a Região.2008) Caso haja recebimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de queixa-crime contra o presidente da República pela prática de infração penal, este terá suspensas as suas funções. 14. (CESPE.Téc Jud.Área Adm.TRE/MA.2005) A respeito do Poder Executivo, assinale a opção correta. A O presidente da República, durante a vigência do mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. Trata-se da chamada imunidade presidencial. B Os atos do presidente da República que atentarem contra a Constituição Federal serão considerados crimes comuns. C No sistema presidencialista, a função de chefe de Estado é exercida pelo presidente da República ou monarca, enquanto a função de chefe de governo, pelo primeiro-ministro, que chefia o gabinete. D O Poder Executivo no Brasil é exercido pelo presidente da República e pelos ministros de Estado. E O presidente da República é julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos crimes comuns e de responsabilidade. 15. (CESPE.Analista Jud.Controle Interno.TJDFT.2008) O presidente da República tem competência para delegar, aos presidentes dos tribunais, a competência de prover e extinguir os cargos públicos federais no âmbito da administração pública direta, o que abrange o Poder Judiciário. 16. (CESPE MPE-RO - Promotor de Justiça) A respeito da organização dos poderes, assinale a opção correta. a) Caso um deputado federal, que também seja radialista, ao promover uma mesa de debates no seu programa de rádio, injurie um famoso empresário, nessa hipótese, conforme precedentes do STF, o deputado não poderá ser responsabilizado pela injúria praticada, já que possui imunidade material quanto a suas opiniões, palavras e votos. b) Caso o governador de determinado estado tenha sido processado pelo MP estadual perante o STJ por crime comum, nessa hipótese, a previsão, na Constituição estadual, de que o governador somente será processado após licença da respectiva assembleia legislativa não será óbice ao seguimento da ação penal, já que tal dispositivo é inconstitucional. c) Diante do parâmetro normativo constitucional relativo ao presidente da República, é constitucional a norma, prevista em Constituição estadual, que assegure ao governador do estado imunidade contra a prisão cautelar penal. d) O MP não tem competência para buscar a reparação civil junto aos infratores, assim identificados em uma comissão parlamentar de inquérito. e) Conforme preceitua a CF, o presidente da República poderá delegar ao procurador-geral da República o poder de extinguir cargos públicos, quando vagos. 9

10 17. (CESPE.Procurador.AGU.2010) Para o STF, é inconstitucional norma inserida no âmbito de constituição estadual que outorgue imunidade formal, relativa à prisão, ao chefe do Poder Executivo estadual, por configurar ofensa ao princípio republicano. 18. (CESPE.Promotor.MPE/ES.2010) Não ofende a CF norma estadual que estabeleça, na hipótese de vacância dos cargos de governador e vice-governador do estado, no último ano do período governamental, a convocação sucessiva do presidente da assembleia legislativa e do presidente do TJ, para o exercício do cargo de governador. 19. (CESPE.Promotor.MPE/ES.2010) As constituições estaduais poderão fixar a exigência de autorização legislativa nos casos de ausência do chefe do Poder Executivo do país por prazo inferior a quinze dias, por entender que não se aplica o princípio da simetria na espécie. 20. (CESPE.Técnico Adm.ANVISA.2007) A Constituição Federal veda que o presidente e o vicepresidente da República se ausentem do país ao mesmo tempo. 21. (CESPE.Analista.Adm.TRE.BA.2010) Nos crimes comuns, o presidente da República não está sujeito à prisão enquanto não for proferida sentença condenatória. 22. (CESPE.Analista Jud.Área Adm.TST.2008) O presidente da República pode, por meio de decreto presidencial, transferir para um órgão da Presidência determinada competência atribuída ao Ministério do Trabalho. 23. (CESPE.Analista de Transportes Urbanos.Área Adm.DFTRANS.2008) O foro privilegiado concedido a um governador de estado fere o princípio da igualdade jurisdicional, já que concede tratamento diferenciado entre pessoas perante o Poder Judiciário. 24. (CESPE.Agente de Inteligência.Área Adm.ABIN.2008) A celebração dos tratados internacionais e a incorporação deles à ordem jurídica interna decorrem, no sistema adotado pelo Brasil, de ato subjetivamente complexo, resultante da conjugação de duas vontades homogêneas: a do Congresso Nacional, que resolve, definitivamente, mediante decreto legislativo, questões sobre tratados, acordos ou atos internacionais, e a do presidente da República, que, além de poder celebrar esses atos de direito internacional, tem a competência para promulgá-los mediante decreto. 25. (CESPE.Agente de Inteligência.Área Adm.ABIN.2008) O presidente da República pode delegar aos ministros de Estado, conforme determinação constitucional, a competência de prover cargos públicos, a qual se estende também à possibilidade de desprovimento, ou seja, de demissão de servidores públicos. 26. (Cespe.Juiz.TJ.PB.2010) O decreto é o instrumento por meio do qual o presidente da República exerce o poder regulamentar que a CF lhe confere, visando dar plena e fiel exequibilidade às leis que necessitem de regulamentação. 27. (CESPE Analista Jud Adm STF 08) O presidente da República possui imunidade material ou inviolabilidade, também prevista para os parlamentares. 28. (CESPE.Analista Jud. Área Adm.TRE.MA.2009) A CF trata de forma detalhada da sucessão presidencial, nos casos de vacância e impedimento do chefe do Poder Executivo. Acerca desse assunto, assinale a opção correta. A O vice-presidente é eleito juntamente com o presidente da República, pois os votos por ele recebidos se somam aos recebidos por seu companheiro de chapa, definindo-se assim o resultado da eleição. B Se os cargos de presidente e vice-presidente da República vierem a ficar vagos, responde pela presidência da República o presidente do Congresso Nacional, e deve ser feita a eleição de novos presidente e vice-presidente da República para um mandato-tampão. C No caso de impedimento concomitante do presidente e do vice-presidente da República, quem ocupará provisoriamente a Presidência da República será o presidente da Câmara dos Deputados, e a eleição dos novos chefes da nação se dará por eleição popular direta, se ambos os cargos tiverem ficado vagos antes de se completarem dois anos de mandato presidencial. D Com a vacância concomitante da Presidência e da Vice- Presidência da República, o presidente da Câmara dos Deputados assume a Presidência da República para um mandato-tampão, pois a CF 10

11 estabelece que a eleição presidencial deve ocorrer conjuntamente com a dos governadores dos estados e dos membros do Poder Legislativo, para que não haja rompimento do pacto federativo. E Em qualquer hipótese, deve ser convocada nova eleição presidencial, seja pela via direta, seja pela indireta, assumindo o presidente do Senado Federal provisoriamente a Presidência da República, e, nas ausências deste, a chefia do Poder Executivo deve ser ocupada pelo presidente da Câmara dos Deputados. 29. (CESPE Analista Jud Adm STF 08) Pessoas jurídicas e estrangeiros residentes no país são partes legítimas para oferecer acusação à Câmara dos Deputados visando à instauração do processo de impeachment do presidente da República. 30. (CESPE.Escrivão.Nacional.04) Nos termos da Constituição Federal, é da competência privativa do presidente da República a extradição de brasileiros naturalizados. 31. (CESPE.Escrivão.Regional.04) O presidente da República possui competência privativa para celebrar tratados e convenções e para acreditar representantes diplomáticos de Estados estrangeiros, podendo essa última competência ser delegada ao ministro de Estado das Relações Exteriores. 32.(CESPE Agente de Polícia Federal 2004) É da competência exclusiva do presidente da República comutar a pena cominada a um integrante de organização criminosa que sofresse condenação penal transitada em julgado. 33. (CESPE.Juiz.TJCE.2011) De acordo com o STF, é indelegável a competência do chefe do Poder Executivo federal para aplicar pena de demissão a servidores públicos federais. 34. (CESPE Papiloscopista PF 2004) O presidente e o vice-presidente da República são empossados em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição da República e os acordos internacionais, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil. 35. (CESPE Papiloscopista PF 2004) No caso de vacância dos cargos de presidente e de vice- presidente da República, deve-se proceder a eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. Se a vacância ocorrer nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita, trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional. Nesses casos, os eleitos deverão apenas completar o período presidencial de seus antecessores. 36. (CESPE 2011 AL/ES Procurador) Com referência ao Poder Executivo nas esferas federal e estadual, assinale a opção correta. A Nos crimes comuns, os governadores somente poderão ser processados penalmente mediante autorização da assembleia legislativa, competente para exercer o controle político prévio a qualquer acusação penal deduzida contra o chefe do Poder Executivo, compreendendo-se na locução crimes comuns todas as infrações penais, inclusive as de natureza meramente contravencional. B No procedimento aplicável aos crimes de responsabilidade praticados pelo presidente da República, o juízo positivo de admissibilidade realizado pela Câmara dos Deputados não obriga o Senado Federal a processar e julgar o chefe do Poder Executivo. C Na hipótese de crime comum praticado pelo presidente da República, uma vez autorizado o início da ação penal pela Câmara dos Deputados, o STF será obrigado a receber a denúncia ou queixa-crime. D Se, na hipótese de configuração de segundo turno nas eleições presidenciais, sobrevier impedimento legal de candidato, aquele que seria o seu vice-presidente concorrerá no segundo turno. E Será constitucional lei estadual que estabeleça a necessidade de licença prévia da assembleia legislativa para que o governador possa ausentar-se do país por qualquer prazo. QUESTÃO (CESPE.Auditor.TCU.2011) A competência do presidente da República para conceder indulto pode ser delegada a alguns ministros de Estado. 38. (CESPE STM - Analista Judiciário - Área Administrativa) Os crimes de responsabilidade relativos ao presidente da República devem ser processados e julgados no Senado Federal, após autorização de pelo menos 2/3 da Câmara dos Deputados. 39. (Cespe.Juiz.TJ.PI.2011) O presidente da República goza de irresponsabilidade penal relativa e, nesse sentido, não cabe mandado de segurança contra ato praticado por ele. 11

12 40. (Cespe.Juiz.TJ.PI.2011) A perda do mandato de presidente ou de vice-presidente da República, segundo o texto constitucional, somente ocorrerá por decisão do Senado Federal e em razão de crime de responsabilidade, decisão judicial, morte, renúncia, perda ou suspensão dos direitos políticos e perda da nacionalidade. 41. (CESPE.Juiz.TJ.ES.2011) É atribuição privativa do presidente da República dispor, mediante decreto, sobre sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas, resguardada a competência do Congresso Nacional para aprovar a instituição e majoração de impostos, taxas e contribuições de melhoria. 42. (CESPE.Juiz.TJ.ES.2011) O presidente e o vice-presidente da República não podem ausentar-se do país por mais de quinze dias sem autorização do Congresso Nacional, sob pena de perda do cargo. 43. (CESPE.Juiz.TRF5.2011) A respeito do Poder Executivo, assinale a opção correta. A Nos crimes comuns, o presidente da República será processado e julgado pelo STF somente após ser declarada procedente a acusação por parte da Câmara dos Deputados, circunstância que não impede a instauração de inquérito policial e o oferecimento da denúncia. B Em caso de urgência ou de interesse público relevante, o presidente da República pode convocar extraordinariamente o Congresso Nacional, devendo ser efetuado o pagamento da parcela indenizatória devida em razão do caráter excepcional da convocação. C O presidente da República detém competência privativa tanto para decretar o estado de defesa e o estado de sítio quanto para suspender essas medidas. D Nos crimes de responsabilidade, o Senado Federal, na condição de órgão judicial, exercendo jurisdição recebida da CF, julga o presidente da República, razão por que é cabível a interposição de recurso ao STF contra decisão proferida em processo de impeachment. 44. (CESPE.Juiz.TJAC.2011) A respeito do Poder Executivo e das atribuições, prerrogativas e responsabilidades do presidente da República, assinale a opção correta. A A CF dedica um capítulo à caracterização dos atos do presidente da República considerados crimes de responsabilidade e apresenta, de forma exaustiva, as normas sobre processo e julgamento desses crimes pelo Senado Federal. B Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, o vice-presidente da República será chamado a exercer a Presidência, em caráter interino, devendo convocar eleição noventa dias depois da declaração de vacância do cargo presidencial. C Instaurado processo, na Câmara dos Deputados, contra o presidente da República, por crime de responsabilidade, ficará o chefe do Poder Executivo imediatamente suspenso de suas funções. D O presidente e o vice-presidente da República só poderão ausentar-se do país mediante licença do Senado Federal, sob pena de perda do cargo. E Compete ao presidente da República, na condição de chefe de Estado, declarar guerra no caso de agressão estrangeira e celebrar a paz, mediante autorização ou referendo do Congresso Nacional. 45. (CESPE.Juiz.PA.2011) Assinale a opção correta, em relação aos ministros de Estado e às atribuições, prerrogativas e responsabilidades do presidente da República. A Ficam suspensos os direitos políticos do presidente da República condenado, por decisão com trânsito em julgado, pela prática de crime comum; a perda do mandato, entretanto, só ocorrerá, pela mesma razão, por decisão de dois terços dos membros do Senado Federal. B É meramente exemplificativo o rol de crimes de responsabilidade do presidente da República previstos no texto constitucional. C Na vigência de seu mandato, o presidente da República dispõe de imunidade tanto em face de ações judiciais que visem definir-lhe a responsabilidade civil quanto em face de procedimentos destinados a apurar a sua responsabilidade tributária. D Os ministros de Estado, escolhidos entre brasileiros com mais de trinta anos de idade que estejam no exercício dos direitos políticos, gozam de foro privilegiado junto ao STJ. E A CF autoriza o presidente da República a delegar o exercício de atribuições que lhe sejam privativas somente ao advogado-geral da União e aos ocupantes de cargos cujos titulares tenham status de ministro de Estado. 46. (CESPE.Auditor.TC.DF.2012) Sempre que for instaurado, no Senado Federal, processo por crime de responsabilidade contra o presidente da República, este ficará suspenso de suas funções até o julgamento definitivo do processo. 12

13 47. (CESPE.Auditor.TC.DF.2012) Em qualquer caso, a criação, a transformação e a extinção de cargos, empregos e funções na administração pública federal dependem de autorização do Congresso Nacional, mediante lei de iniciativa do presidente da República. 48. (CESPE.Defensor.AC.2012) O estado federado pode estabelecer em sua constituição a exigência de prévia autorização da assembleia legislativa para que o chefe do Poder Executivo estadual se ausente do país por qualquer prazo. 49. (CESPE.AGU.2012) O AGU, utilizando-se do poder regulamentar previsto na CF, pode conceder indulto e comutar penas, desde que por delegação expressa do presidente da República. 50. (CESPE.AGU.2012) Cabe ao presidente da República, na condição de comandante supremo das Forças Armadas, nomear os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e ao ministro da Defesa cabe, mediante lista de escolha apresentada pelos comandantes das três forças, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes sejam privativos. 51. (CESPE.AGU.2012) A CF autoriza que o presidente da República, no exercício de seu poder regulamentar, edite, se houver lei federal que o autorize a fazê-lo, decreto que crie cargos públicos, com as respectivas denominações, competências e remunerações. 52. (CESPE.Diplomata.IRB.2012) Cabe exclusivamente ao presidente da República, na condição de chefe de Estado, permitir, sem a necessidade de autorização do Congresso Nacional, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente. 53. (CESPE.Técnico.STF.2013) Caso o vice-presidente da República cometa crime de responsabilidade, esse fato deverá ser processado e julgado pelo Senado Federal. O presidente do STF atuará como presidente do Senado Federal na correspondente sessão de julgamento. 54. (CESPE.Técnico.STF.2013) Aos ministros de Estado compete referendar os atos e decretos assinados pelo presidente da República, bem como expedir instruções para a execução de leis, decretos e regulamentos. 55. (CESPE.Analista.TRT ) O presidente da República pode dispor sobre a organização da administração pública por decreto autônomo, dispensado o exame pelo Congresso Nacional, quando não ocorrer aumento de despesa ou criação ou extinção de órgão público. 56. (CESPE.Analista.TRT ) Enquanto não sobrevier sentença condenatória referente a infrações comuns, o presidente da República não poderá ser preso, ressalvadas as hipóteses de prisão em flagrante por crime inafiançável. 57. (CESPE.Analista.TRT ) Se, após admissão da Câmara dos Deputados, for recebida denúncia de crime comum no Supremo Tribunal Federal contra o presidente da República, este ficará suspenso de suas funções. 58. (CESPE.Técnico.TRT ) No caso de o presidente da República vir a praticar ilícitos penais, civis ou tributários durante a vigência de seu mandato, sem qualquer relação com a função presidencial, ele não poderá ser responsabilizado, haja vista a imunidade presidencial que implica a suspensão do curso da prescrição relacionada a esses ilícitos, enquanto durar o mandato. 59. (CESPE.Analista.TCE.ES.2013) Com base nas disposições constitucionais sobre a administração pública e as atribuições e responsabilidades do presidente da República, assinale a opção correta. a) A Constituição define, de forma taxativa, os crimes de responsabilidade do presidente da República e estabelece as normas aplicáveis ao seu processo e julgamento. b) Na condição de chefe de Estado, cabe ao presidente da República, após prévia autorização do Congresso Nacional, celebrar tratados, convenções e atos internacionais em nome da República Federativa do Brasil. 13

14 c) A remuneração dos servidores públicos deve passar por revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices, admitida a revisão diferenciada apenas entre os servidores remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única. d) Os cargos, os empregos e as funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, admitido o acesso de estrangeiros ao serviço público apenas mediante contratos por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. e) A disciplina constitucional que proíbe a acumulação de cargos públicos é aplicável às pessoas de direito público e às de direito privado que integram a administração pública indireta, como é o caso das empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público. 60. (CESPE.Procurador.AGU.2013) Compete privativamente ao presidente da República declarar guerra em caso de agressão estrangeira e celebrar a paz, desde que, em ambos os casos, ocorra prévia autorização do Senado Federal. 61. (CESPE.Agente.PCDF.2013) O presidente da República só pode ser submetido a julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nas infrações penais comuns, ou pelo Senado Federal, nos crimes de responsabilidade, depois de admitida a acusação por dois terços dos membros da Câmara dos Deputados. 62. (CESPE.Agente.PCDF.2013) Compete ao presidente da República, em caráter privativo, prover os cargos públicos federais, na forma da lei, podendo essa atribuição ser delegada aos ministros de Estado, ao procurador-geral da República ou ao advogado-geral da União, os quais deverão observar os limites traçados nas respectivas delegações. 63. (CESPE.Procurador.BACEN.2013-ADAPTADA) A CF consagra a regra da irresponsabilidade penal absoluta do presidente da República em relação às infrações penais cometidas antes do início do exercício do mandato e da irresponsabilidade penal relativa no que se refere às infrações penais que, cometidas durante o exercício do mandato, não tenham relação com as funções de chefe do Poder Executivo. 64. (CESPE.Escrivão.PCDF.2013) Compete privativamente ao Senado Federal autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o presidente e o vice-presidente da República. 65. (CESPE.Escrivão.PCDF.2013) Caso cometa infrações comuns, o presidente da República não estará sujeito a prisão enquanto não sobrevier sentença condenatória. 66. (CESPE.Auditor.TCU.2013) O presidente da República poderá dispor, mediante decreto, sobre a organização e o funcionamento da administração federal e sobre a extinção de cargos vagos e de órgãos públicos em processo de fusão, incorporação ou dissolução. 67. (CESPE.Auditor.TCU.2013) Os ministros de Estado devem ser julgados pela prática de crimes de responsabilidade pelo Supremo Tribunal Federal, salvo se esses crimes tiverem sido cometidos de modo conexo aos praticados pelo presidente da República, caso em que o julgamento competirá ao Senado Federal. 68. (CESPE.Oficial.TCE.RS.2013) Se o presidente da República atentar contra decisões judiciais poderá ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal, exigida a prévia autorização de dois terços dos membros da Câmara dos Deputados. 69. (CESPE.Analista.ANTT.2013) A expedição de instruções para a execução de uma lei é uma atribuição específica do presidente da República. 70. (CESPE.Analista.ANTT.2013) Para que o vice-presidente da República realize viagem para o exterior por um período de 23 dias, será necessária licença do Congresso Nacional. 71. (CESPE.Analista.MPOG.2013) Os ministros de Estado poderão prover os cargos públicos de sua pasta, desde que o presidente da República delegue a competência para tanto. 14

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