DESAFIOS DE HOJE PARA O PLANEAMENTO E GESTÃO DA PAISAGEM

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1 . DESAFIOS DE HOJE PARA O PLANEAMENTO E GESTÃO DA PAISAGEM MEDELLIN. 24 DE ABRIL DE 2014 Teresa Andresen. Universidade do Porto Portugal

2 Uma longa caminhada na história da paisagem

3 A Convenção Europeia da Paisagem (Conselho da Europa. 2000) Paisagem designa uma parte do território, tal como é apreendida pelas populações, cujo carácter resulta da ação e da interacão de fatores naturais e ou humanos. Frankfurt 2012

4 A Convenção Europeia da Paisagem (Conselho da Europa. 2000) a paisagem desempenha importantes funções de interesse público nos campos cultural, ecológico, ambiental e social e que constitui um recurso favorável à atividade económica, cuja proteção, gestão e ordenamento adequados podem contribuir para a criação de emprego;

5 Basicamente traduz a relação natura x cultura e reconhece o papel da atividade humana como fator decisivo da transformação, funcionalidade e caráter da paisagem.

6 Paisagem e diversidade

7 Paisagem e multifuncionalidade

8 A multifuncionalidade assenta sobretudo no reconhecimento do desempenho: regulador (clima, água e solo) produtivo (agricultura, floresta, recursos minerais) habitat suporte de atividades humanas assim como bem cultural/sistema de informação

9 Alto Douro Vinhateiro. Património da Humanidade UNESCO Norte de Portugal

10 A PAISAGEM COMO UM SISTEMA DE ESTRUTURAS FUNÇÕES SERVIÇOS VALORES Paul Selman (2012). Sustainable Landscape Planning

11 Com a Convenção, a qualidade e a (re)qualificação da paisagem ganharam um lugar de maior destaque nas agendas das politicas públicas e também de certa forma na consciência dos cidadãos e das comunidades.

12 A PAISAGEM. MOTORES DE CÂMBIO Paul Selman (2012). Sustainable Landscape Planning

13 Orientações estratégicas para a qualificação das paisagens Paul Selman (2012). Sustainable Landscape Plannin

14 As áreas metropolitanas Sustentabilidade e ordenamento da paisagem A norte de Lisboa. 2012

15 O MODELO TERRITORIAL reinventar a identidade dos territórios A rede urbana. A rede viária A rede ecológica AS PESSOAS!

16 CARACTERÍSTICAS QUE DISTINGUEM AS METRÓPOLES DE HOJE DAS FORMAS ANTERIORES DE OCUPAÇÃO DO SOLO 1 - as metrópoles não são cidades mas alianças de cidades interdependentes 2 são policêntricas, incorporando cidades grandes e pequenas 3 funcionam na base de redes de centralidades com importâncias diferentes e não de espaços auroelares com pólos bem hierarquizados 4 são polarizadas e assentam em polaridades que se situam tanto no centro como na periferia. 5 as fronteiras são fluídas e em movimento 6 - as paisagens misturam-se em agregados onde convivem o urbano, o peri-urbano e o rural 7 o urbano e o rural não se opõem mais como dois mundos contrastados mas interpenetram-se: os campos são urbanos, a natureza e a agricultura surgem no coração das cidades. 8 a natureza e o passado rural têm o estatuto de uma nova monumentalidade, eles funcionam como lugares de memória para os habitantes. 9 - nos territórios metropolitanos, os vazios são mais estruturantes do que os cheios: eles determinam e dão forma aos espaços construídos. 10 não há mais separação entre a cidade e a não-cidade Yves Chalas,. Urbanise. Hors série nº , p. 10

17 Novos paradigmas para viver e projetar com a natureza nas cidades-região

18 Novos paradigmas da paisagem de hoje. No projeto, no planeamento e na gestão da paisagem

19 Uma longa caminhada na história da paisagem

20 Da paisagem pós-moderna para a paisagem pós-carbono

21 Um novo paradigma? A PAISAGEM PÓS-CARBONO. A paisagem adaptada às alterações climáticas A paisagem adaptada ao custo mais elevado dos recursos energéticos A paisagem adaptada à gestão sustentada da procura da água.

22

23 The Convention on Climate Change sets an overall framework for intergovernmental efforts to tackle the challenge posed by climate change. It recognizes that the climate system is a shared resource whose stability can be affected by industrial and other emissions of carbon dioxide and other greenhouse gases php

24 A União Europeia e a AÇÃO CLIMA: Um único fim, muitos meios Os dirigentes da UE chegaram a acordo sobre uma série de objetivos a atingir até 2020, conhecidos como os «objetivos »: reduzir em, pelo menos, 20 % as emissões de gases com efeito de estufa da UE, em relação aos níveis de 1990; aumentar para 20 % a parte da energia proveniente de fontes renováveis no consumo da UE; reduzir em 20 % o consumo de energia primária, em relação aos níveis previstos, através do investimento na eficiência energética. A UE dispôs-se mesmo a reduzir as suas emissões em 30% se as outras grandes economias se comprometerem a fazer reduções semelhantes ou a dar outro tipo de contribuição adequada. Estão atualmente em curso negociações a este propósito no quadro das Nações Unidas. No seu roteiro para a transição para uma economia hipocarbónica até 2050, a Comissão Europeia também analisou formas de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 80 a 95 % até meados do século.

25 (2008)

26 1. Landscape architecture and climate change 1.1 It is widely accepted that our climate is changing and that these changes are at least in part a result of human activity. In its 2007 publication Climate Change 2007: Synthesis Report Summary for Policymakers the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) broadly concludes that: CO2 levels are at their highest for 650,000 years climate change is unequivocally happening there is a 90% chance that this is the result of human activity we have years left to put in place serious measures to start reducing emissions.

27 These scenarios could have significant impacts upon our landscapes, including: Intensification of the urban heat island effect as a result of higher temperatures, particularly in summer, leading to risks to human health in the built environment. Water shortages as a result of reduced rainfall and increased evapotranspiration, affecting the vitality and productivity of vegetation. Flooding, particularly in our built environments and floodplains, as a result of increased rainfall intensity and increasingly frequent storm events.

28 _ Rising sea levels leading to significant landscape impacts in coastal areas, including displacement of communities, social infrastructure, biodiversity and alterations to landform configurations. _ Changes in biodiversity as a consequence of new climatic conditions, particularly temperature and humidity levels. As some species increase in number and range whilst others decline, food provision, the spread of diseases and our enjoyment of a healthy and aesthetically pleasing environment all stand to be affected. Decreasing air quality as a result of higher temperatures and possible increases in ultraviolet radiation, which could have consequences for human health and comfort. The character of our landscapes, as a changing climate impacts upon environmental, cultural, social and economic factors which shape this character.

29 EEA, report # p.74 Urban adaptation to climate change in Europe

30

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