Arquitectura de Computadores (ACom)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Arquitectura de Computadores (ACom)"

Transcrição

1 Arquitectura de Computadores (ACom) MEAer Acetatos das Aulas Teóricas Versão Português Aula N o 16: Título: ; Arquitecturas de processadores em pipeline Sumário: (registos, bits de estado, memória, instruções);. 2014/2015 Nuno.Roma@tecnico.ulisboa.pt

2 Arquitectura de Computadores (ACom) ; Arquitecturas de processadores em pipeline Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 1 / 52 Aula Anterior Na aula anterior... Unidades de Processamento e de Controlo do P3 Fluxo de Execução de uma Instrução Carregamento do Registo de Instrução Carregamento dos Operandos Execução da Instrução Escrita do Resultado Teste de Interrupções Exemplos Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 2 / 52

3 Road Map Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 3 / 52 Planeamento Planeamento Semana Teórica 1 Teórica 2 Problemas (P) / Laboratório (L) 16-fev a 20-fev 23-fev a 27-fev CARNAVAL Apresentação da cadeira; Introdução P0: Revisões SD Instruções Assembly; Operandos e modos de endereçamento; Processador P3 Operandos; Pilha; Instruções de acesso à memória; Codificação das instruções. L1: Modos de endereçamento 02-mar a 06-mar 09-mar a 13-mar Operações lógicas e aritméticas ISA do P3 P1: Assembly do P3 Periféricos do P3; Interrupções econtagemdo tempo no P3 Traduçãode linguagemdealtonívelpara Assembly L2: Instruções Aritméticas e Salto 16-mar a 20-mar 23-mar a 27-mar 30-mar a 03-abr 06-abr a 10-abr Técnicas de programação em Assembly Geração do código objecto. L3: Rotinas; Passagem parâmetros Estrutura de um processador Unidade de processamento Unidade de controlo PÁSCOA PÁSCOA PÁSCOA Controlo microprogramado; Organização interna do P3: circuito de dados P2: Interrupções; Codificação de Instruções L4: IO; Interrupções 13-abr a 17-abr 20-abr a 24-abr 27-abr a 01-mai Organização interna do P3: circuito de controlo Organização interna do P3: microprogramação ; Arquitecturas de processadores em pipeline Dependências dados e de controlo; Conflitos Arquitecturas de processadores em pipeline; Dependências Tópicos avançados de arquitectura de computadores P3: Micro-programação L5: Micro-programação L6: Arduino 04-mai a 08-mai 11-mai a 15-mai 18-mai a 22-mai 25-mai a 29-mai Sistema de memória Memórias cache: políticas de substituição L7: s Memórias cache: políticas deescrita Memória virtual: TLB Memória virtual: definições, tabela de páginas hierárquica Espaços de endereçamento: memória e entradas/saídas P4: ; Caches L8: Caches Modos de transferência de dados DMA e Processadores IO P5: Mem. Virtual; Comunicação; IO. Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 4 / 52

4 Sumário Hoje: ISA da família Intel x86 (registos, bits de estado, memória, instruções);. Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 5 / 52 Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 6 / 52

5 Intel 4004 (1971) Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 7 / 52 Intel 4004 (1971) Intel 8086 (1978) Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 7 / 52

6 Intel 4004 (1971) Intel 8086 (1978) Intel Pentium IV (2000) Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 7 / 52 Intel 4004 (1971) Intel 8086 (1978) Intel Pentium IV (2000) Intel Core i7 (2008) Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 7 / 52

7 Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 8 / 52 Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 8 / 52

8 Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 8 / 52 Processador Intel 8086 Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 9 / 52

9 Arquitectura do processador Intel 8086 BIU - Bus Interface Unit EU - Execution Unit IP - Instruction Pointer Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 10 / 52 Arquitectura do processador Intel 8086 Primeiras gerações: 8086 / 8088 / / processadores de 16 bits Conjunto de Instruções da (Instruction-Set Architecture ISA) Registos Bits de estado Memória Instruções Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 11 / 52

10 Registos do processador 8086 Registos do processador 8086: Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 12 / 52 Registos genéricos do processador 8086 Registos de uso geral de 16-bits: AX, BX, CX, DX Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 13 / 52

11 Registos genéricos do processador 8086 Registos de uso geral de 16-bits: AX, BX, CX, DX AX - accumulator BX - base CX - counter DX - data Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 13 / 52 Registos genéricos do processador 8086 Registos de uso geral de 16-bits: AX, BX, CX, DX AX - accumulator BX - base CX - counter DX - data AX BX CX DX AH AL BH BL CH CL DH DL Em alternativa a 8 registos de 8 bits! Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 13 / 52

12 Registos específicos do processador 8086 Registos específicos (todos de 16 bits): IP - Instruction Pointer, (equivalente ao PC do P3...) SP - Stack Pointer BP SI DI - Base Pointer - Source Index - Destination Index Mais o registo de estado... Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 14 / 52 Bits de Estado Registo de Estado: x x x x OF DF IF TF SF ZF x AF x PF x CF x - bit não usado OF - excesso (overflow) DF - direcção: nas instruções de manipulação de strings, indica se se começa de frente para trás ou de trás para a frente IF - interrupt enable TF - execução passo-a-passo: normalmente usada pelo debugger SF - sinal (equivalente ao bit de estado negative do P3) ZF - zero AF - auxiliary carry, equivalente ao bit de transporte, mas representa o transporte entre o 4 o e o 5 o bit dos registos PF - paridade: fica a 1 se o número de 1s do resultado for par CF - transporte Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 15 / 52

13 Organização da Memória Espaço de endereçamento de 1MByte (2 20 ), organizado ao Byte Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 16 / 52 Organização da Memória Espaço de endereçamento de 1MByte (2 20 ), organizado ao Byte O espaço de endereçamento está dividido em segmentos, cada um com 64kBytes Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 16 / 52

14 Organização da Memória Espaço de endereçamento de 1MByte (2 20 ), organizado ao Byte O espaço de endereçamento está dividido em segmentos, cada um com 64kBytes Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 16 / 52 Organização da Memória Espaço de endereçamento de 1MByte (2 20 ), organizado ao Byte O espaço de endereçamento está dividido em segmentos, cada um com 64kBytes No entanto, a cada momento apenas estão acessíveis 4 segmentos de 64kB cada: Code Segment - contém um troço do programa; Data Segment - contém dados do programa; Extra Segment - contém dados do programa; Stack Segment - contém a pilha. Memória disponível: 4 64kB = 256kB Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 16 / 52

15 Organização da Memória Endereço físico definido pelo par registo de segmento:deslocamento dentro do segmento Por exemplo: CS:IP CS 2 4 +IP CS IP + Endereço Físico 0h Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 17 / 52 Organização da Memória A cada instante apenas é possível aceder a 4 64kB = 256kB de memória: Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 18 / 52

16 Organização da Memória Exemplo: Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 19 / 52 Modos de Endereçamento Mesmos modos de endereçamento do P3: Por registo Imediato Directo Indirecto por registo Indexado, baseado, relativo Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 20 / 52

17 Modos de Endereçamento Mesmos modos de endereçamento do P3: Por registo Imediato Directo Indirecto por registo Indexado, baseado, relativo Instruções de 2 operandos Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 20 / 52 Modos de Endereçamento Mesmos modos de endereçamento do P3: Por registo Imediato Directo Indirecto por registo Indexado, baseado, relativo Instruções de 2 operandos Também como no P3, é uma arquitectura register-memory, portanto um dos operandos tem que ser um registo Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 20 / 52

18 Modos de Endereçamento Mesmos modos de endereçamento do P3: Por registo Imediato Directo Indirecto por registo Indexado, baseado, relativo Instruções de 2 operandos Também como no P3, é uma arquitectura register-memory, portanto um dos operandos tem que ser um registo Ao contrário do P3, o modelo de memória é independent IO. Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 20 / 52 Instruções Assembly Aritméticas Conversão Lógicas Deslocam. Controlo Pilha Transfer. Strings Genéricas ADD AAA AND SHL JMP PUSH MOV MOVS NOP ADC AAS OR SHR JCXZ POP XCHG STOS STC SUB AAM XOR SAL JO PUSHF IN LODS CLC SBB AAD TEST SAR JS POPF OUT SCAS CMC INC DAA ROL JC LAHF CMPS STD DEC DAS ROR JZ SAHF REP CLD NEG CBW RCL JP XLAT REPZ STI CMP CWD RCR JG LEA CLI MUL JL LDS HLT IMUL JA LES WAIT DIV JB LOCK IDIV LOOP ESC CALL RET INT INTO IRET Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 21 / 52

19 Mecanismos de entradas e saídas (IO) Mecanismos de entradas e saídas: Instruções específicas para IO: in out Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 22 / 52 Mecanismos de entradas e saídas (IO) Mecanismos de entradas e saídas: Instruções específicas para IO: in out Chamadas ao sistema operativo (ex: MS-DOS): Invocação (por software) de rotinas de atendimento de interrupção: Registo Ah armazena um código com o tipo da operação (ex: 02h - escreve um caracter) Chamada ao sistema executando a instrução int 21h Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 22 / 52

20 Mecanismos de entradas e saídas (IO) IO por chamada ao sistema operativo - exemplos: putchar( a ); MOV DL, a MOV AH, 02h INT 21h Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 23 / 52 Mecanismos de entradas e saídas (IO) IO por chamada ao sistema operativo - exemplos: putchar( a ); MOV DL, a MOV AH, 02h INT 21h c=getchar(); MOV AH, 01h INT 21h MOV C, AL Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 23 / 52

21 Mecanismos de entradas e saídas (IO) IO por chamada ao sistema operativo - exemplos: putchar( a ); MOV DL, a MOV AH, 02h INT 21h c=getchar(); MOV AH, 01h INT 21h MOV C, AL c=getchar(); putchar(c); MOV AH, 01h INT 21h MOV DL, AL MOV AH, 02h INT 21h Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 23 / 52 Exemplo de programa em Assembly x86 code segment public assume cs:code,ds:code org 100h start: mov bx,offset msg ; bx points to string loop: mov al,[bx] ; load a character into al cmp al,0 ; see if it s a zero jz done ; quit if so cmp al,32 ; see if it s printable jl noprt ; don t print if not call printc ; otherwise print it noprt: inc bx ; point to next character jmp loop ; and loop back done: int 20h ; return to DOS ; subroutine to print the byte in al printc: push ax ; save ax and dx push dx mov dl,al ; use DOS to mov ah,02h ; print character int 21H pop dx ; restore ax and dx pop ax ret msg db This,9,31,32, is,20h, a string.,0 code ends end start Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 24 / 52

22 Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 25 / 52 Tempo de Execução Tempo de execução: T = n CPI f Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 26 / 52

23 Tempo de Execução Tempo de execução: T = n CPI f Clocks per Instruction (CPI) Depende do número de micro-instruções que devem ser executadas para cada instrução Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 26 / 52 Tempo de Execução Tempo de execução: T = n CPI f Clocks per Instruction (CPI) Depende do número de micro-instruções que devem ser executadas para cada instrução Instrução Número de ciclos NOP 4 MOV R1,40h 10 ADD R3,M[R2] 11 DEC R2 8 BR.NZ L1 13 (se tomado) BR.NZ L1 4 (se não tomado) MOV M[R1],R2 11 CALL 0200h 11 ADD M[R3+0100h],R1 13 SHR M[R4+0100h],15 59 Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 26 / 52

24 Tempo de Execução Tempo de execução: T = n CPI f Clocks per Instruction (CPI) Depende do número de micro-instruções que devem ser executadas para cada instrução Frequência (f) Depende da tecnologia; não representa garantidamente um melhor desempenho, pois pode obrigar a aumentar o CPI... Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 26 / 52 Tempo de Execução Tempo de execução: T = n CPI f Clocks per Instruction (CPI) Depende do número de micro-instruções que devem ser executadas para cada instrução Frequência (f) Depende da tecnologia; não representa garantidamente um melhor desempenho, pois pode obrigar a aumentar o CPI... Número de instruções (n) Depende do conjunto de instruções do processador e do processo de geração de código. Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 26 / 52

25 Tempo de Execução Tempo de execução: T = n CPI f Do ponto de vista de quem concebe a arquitectura, a escolha do conjunto de instruções (ISA) é fundamental para conseguir o nível de eficiência desejado Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 27 / 52 Tempo de Execução Tempo de execução: T = n CPI f Do ponto de vista de quem concebe a arquitectura, a escolha do conjunto de instruções (ISA) é fundamental para conseguir o nível de eficiência desejado Nas gerações recentes de processadores tem-se procurado: Aumentar a frequência de trabalho; Reduzir o n o de ciclos de relógio por instrução (CPI); Reduzir o n o de instruções necessárias para executar uma tarefa; Executar, em paralelo, diversas operações de que é composta cada instrução. Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 27 / 52

26 Pipelining numa lavandaria Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 28 / 52 Pipelining numa lavandaria 4 lotes, cada um com a duração de 4 30 min = 2 horas: Lavar; Secar; Dobrar/Engomar; Guardar. Tempo total: 4 lotes 2 horas = 8 horas!!! Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 28 / 52

27 Pipelining numa lavandaria Aproximação em : Tempo total = 3.5 horas Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 28 / 52 Execução em paralelo de instruções Exemplo: MOV R1,9 MOV R2,R0 Ciclo: ADD R2,M[Start+R1] DEC R1 BR.NN Ciclo As duas primeiras instruções não dependem uma da outra... Porque não executá-las em paralelo? Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 29 / 52

28 Execução de uma Instrução Assembly Fases de execução de uma instrução Assembly: 1.(F) Leitura da Instrução (Fetch) Ler codificação da instrução para um registo interno e incrementar o contador de programa (PC). Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 30 / 52 Execução de uma Instrução Assembly Fases de execução de uma instrução Assembly: 1.(F) Leitura da Instrução (Fetch) Ler codificação da instrução para um registo interno e incrementar o contador de programa (PC). 2.(D) Descodificação Interpretação dos campos da instrução para determinar o tipo de instrução e cópia dos operandos para registos temporários. Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 30 / 52

29 Execução de uma Instrução Assembly Fases de execução de uma instrução Assembly: 1.(F) Leitura da Instrução (Fetch) Ler codificação da instrução para um registo interno e incrementar o contador de programa (PC). 2.(D) 3.(X) Descodificação Interpretação dos campos da instrução para determinar o tipo de instrução e cópia dos operandos para registos temporários. Execução Cálculo do resultado da instrução. Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 30 / 52 Execução de uma Instrução Assembly Fases de execução de uma instrução Assembly: 1.(F) Leitura da Instrução (Fetch) Ler codificação da instrução para um registo interno e incrementar o contador de programa (PC). 2.(D) 3.(X) 4.(W) Descodificação Interpretação dos campos da instrução para determinar o tipo de instrução e cópia dos operandos para registos temporários. Execução Cálculo do resultado da instrução. Escrita do Resultado (Write-back) Escrita do resultado no local especificado pela instrução. Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 30 / 52

30 Execução num Processador CISC Estrutura de um processador de ciclo único: Unidade de Controlo Unidade de Processamento Op1 Banco de Registos ALU Op2 PC IR Barramento de Endereços Barramento de Dados Res Elementos fundamentais: Unidade de Controlo Unidade de Processamento: Banco de Registos e Unidade Lógica e Aritmética (ULA ou ALU) Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 31 / 52 Execução num Processador CISC Unidade de Processamento Unidade de Controlo Op1 Banco de Registos ALU Op2 PC IR Barramento de Endereços Barramento de Dados Res Unidade de Processamento: utilizada repetidamente em todas as fases de execução de uma instrução: F D 1 D 2 X 1 X 2 X 3 X 4 W F D 1 D 2 D 3 X 1 W F D 1 X 1 X 2 X 3 W Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 32 / 52

31 Execução num Processador CISC Unidade de Processamento Unidade de Controlo Op1 Banco de Registos ALU Op2 PC IR Barramento de Endereços Barramento de Dados Res Unidade de Processamento: utilizada repetidamente em todas as fases de execução de uma instrução: F D 1 D 2 X 1 X 2 X 3 X 4 W F D 1 D 2 D 3 X 1 W F D 1 X 1 X 2 X 3 W Instruções tão complexas quanto o desejado Dificuldade em paralelizar a execução das instruções Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 32 / 52 Processadores RISC vs CISC Existe um compromisso entre a complexidade das instruções e a velocidade que elas podem ser executadas... Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 33 / 52

32 Processadores RISC vs CISC Existe um compromisso entre a complexidade das instruções e a velocidade que elas podem ser executadas... Assim, os processadores podem ser classificados em duas categorias: Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 33 / 52 Processadores RISC vs CISC Existe um compromisso entre a complexidade das instruções e a velocidade que elas podem ser executadas... Assim, os processadores podem ser classificados em duas categorias: CISC - Complex Instruction Set Computers RISC - Reduced Instruction Set Computers Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 33 / 52

33 Processadores RISC vs CISC Existe um compromisso entre a complexidade das instruções e a velocidade que elas podem ser executadas... Assim, os processadores podem ser classificados em duas categorias: CISC - Complex Instruction Set Computers: Conjunto de instruções complexo, demorando um n o variável de ciclos de relógio; Modos de endereçamento complexos; Não uniformidade dos formatos de codificação; Programas compactos, com n o reduzido de instruções. Exemplos: P3, Pentium IV, etc. RISC - Reduced Instruction Set Computers Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 33 / 52 Processadores RISC vs CISC Existe um compromisso entre a complexidade das instruções e a velocidade que elas podem ser executadas... Assim, os processadores podem ser classificados em duas categorias: CISC - Complex Instruction Set Computers RISC - Reduced Instruction Set Computers: Conjunto de instruções reduzido; Modos de endereçamento simples e com restrições; Codificação das instruções uniforme; Tempo de execução das instruções menor e uniforme; Programas mais extensos. Exemplos: ARM, MIPS, etc. Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 33 / 52

34 Processadores RISC vs CISC Existe um compromisso entre a complexidade das instruções e a velocidade que elas podem ser executadas... Assim, os processadores podem ser classificados em duas categorias: CISC - Complex Instruction Set Computers RISC - Reduced Instruction Set Computers Na prática, a geração RISC tem vindo a oferecer melhores desempenhos, pois verifica-se que muitas das instruções e modos de endereçamento dos CISC raramente são utilizados na prática, embora contribuam para uma maior complexidade do hardware e um consequente redução da frequência de trabalho. Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 33 / 52 Características dos Processadores RISC Características dos Processadores RISC: Todas as instruções demoram o mesmo tempo a executar; Instruções simples: só o que a ULA fornece; Modos de endereçamento: só imediato e por registo; Formatos rígidos para as instruções assembly. Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 34 / 52

35 Comparação CISC vs RISC F CISC RISC Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 35 / 52 Comparação CISC vs RISC CISC RISC F IR M[PC],PC+=instLen IR M[PC],PC++ D Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 36 / 52

36 Comparação CISC vs RISC CISC RISC F IR M[PC],PC+=instLen IR M[PC],PC++ D Diferentes modos de endereçamento Apenas por registo ou imediato X Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 37 / 52 Comparação CISC vs RISC CISC RISC F IR M[PC],PC+=instLen IR M[PC],PC++ D Diferentes modos de endereçamento Apenas por registo ou imediato X W Sequência arbitrária de operações na ULA Apenas uma operação da ULA Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 38 / 52

37 Comparação CISC vs RISC CISC RISC F IR M[PC],PC+=instLen IR M[PC],PC++ D Diferentes modos de endereçamento Apenas por registo ou imediato X W Sequência arbitrária de operações na ULA Escrita do resultado num registo ou posição de memória Apenas uma operação da ULA Escrita do resultado num registo ou posição de memória Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 39 / 52 Processadores RISC do tipo Load/Store Arquitecturas RISC do tipo Load/Store: Instruções aritméticas e lógicas, que apenas operam sobre registos; Instruções de transferência de dados entre memória e registos: Load Store Instruções de controlo. Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 40 / 52

38 Fases do Processador MIPS Uma fase adicional para a leitura ou escrita de dados em memória: só utilizada pelas instruções load e store. F - D - X - M - W - Leitura da Instrução (Fetch) Descodificação Execução Acesso à Memória Escrita do Resultado (Write-back) Cada fase dura exactamente um ciclo de relógio. Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 41 / 52 Fases do Processador MIPS Uma fase adicional para a leitura ou escrita de dados em memória: só utilizada pelas instruções load e store. F - D - X - M - W - Leitura da Instrução (Fetch) Descodificação Execução Acesso à Memória Escrita do Resultado (Write-back) Cada fase dura exactamente um ciclo de relógio. 1. (F) Fetch IR M[PC],PC PC+4 Considerando palavras de 32-bits (4 Bytes) Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 41 / 52

39 Fases do Processador MIPS 2. (D) Descodificação Descodificação da instrução Leitura dos operandos do banco de registos Extensão de sinal da constante Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 42 / 52 Fases do Processador MIPS 3. (X) Execução Operação ULA sobre 2 registos Operação ULA sobre 1 registo e constante Cálculo do endereço efectivo Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 43 / 52

40 Fases do Processador MIPS 3. (X) Execução Operação ULA sobre 2 registos Operação ULA sobre 1 registo e constante Cálculo do endereço efectivo 4. (M) Acesso Memória Se load, lê memória de dados Se store, escreve na memória de dados Resolução do salto Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 43 / 52 Fases do Processador MIPS 3. (X) Execução Operação ULA sobre 2 registos Operação ULA sobre 1 registo e constante Cálculo do endereço efectivo 4. (M) Acesso Memória Se load, lê memória de dados Se store, escreve na memória de dados Resolução do salto 5. (W) Write-Back Quer no caso de uma operação na ULA, quer numa instrução load, escreve o resultado no banco de registos Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 43 / 52

41 Arquitectura do Processador MIPS Cada fase de execução é um andar do pipeline (pipeline stage); Cada andar do pipeline tem capacidade de processamento autónomo; Registos entre andares guardam valores intermédios; Velocidade de processamento limitada pelo andar mais lento. Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 44 / 52 Arquitectura do Processador MIPS Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 45 / 52

42 Processamento de Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 46 / 52 Processamento de Ciclo de Relógio Instrução i F D X M W i + 1 F D X M W i + 2 F D X M W i + 3 F D X M W i + 4 F D X M W Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 47 / 52

43 Processamento de Ciclo de Relógio Instrução i F D X M W i + 1 F D X M W i + 2 F D X M W i + 3 F D X M W i + 4 F D X M W Todas as instruções passam por todos os andares/fases, quer o utilizem ou não! Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 47 / 52 Desempenho do Speedup pipe = Tempo Medio sem Tempo Medio com = CPI serie T clk serie CPI pipe T clk pipe = CPI serie CPI pipe T clk serie T clk pipe Caso ideal: CPI pipe = 1 CPI serie = #andares Speedup pipe = #andares T clk serie T clk pipe Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 48 / 52

44 Desempenho do Throughput (taxa de execução) Número de instruções executadas por unidade de tempo. parâmetro que interessa Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 49 / 52 Desempenho do Throughput (taxa de execução) Número de instruções executadas por unidade de tempo. parâmetro que interessa Latência Tempo que uma instrução demora a executar-se. a latência aumenta com a introdução do pipeline! Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 49 / 52

45 Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 50 / 52 : Análise de conflitos: Conflitos estruturais Conflitos de dados Conflitos de controlo Resolução de conflitos Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 51 / 52

46 Nota de Agradecimento Agradecimento Algumas páginas desta apresentação foram extraidas de: [1] José Carlos Monteiro, Arquitectura de Computadores, Instituto Superior Técnico (IST), Universidade Técnica de Lisboa, Portugal, Prof. Nuno Roma ACom 2014/15 (MEAer) - DEEC-IST 52 / 52

Arquitectura de Computadores (ACom)

Arquitectura de Computadores (ACom) Arquitectura de Computadores (ACom) MEAer Acetatos das Aulas Teóricas Versão 5.0 - Português Aula N o 15: Título: ; Arquitecturas de processadores em pipeline Sumário: (registos, bits de estado, memória,

Leia mais

Arquitectura de Computadores

Arquitectura de Computadores Arquitectura de Computadores Exemplos de Microprogramação (12.3); Família Intel x86 José Monteiro Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto

Leia mais

Arquitectura de Computadores (ACom)

Arquitectura de Computadores (ACom) Arquitectura de Computadores (ACom) MEAer Acetatos das Aulas Teóricas Versão 4.0 - Português Aula N o 20: Título: Sumário: Sistema de primária (ciclo de acesso, memória estática, memória dinâmica, planos

Leia mais

Arquitectura de Computadores (ACom)

Arquitectura de Computadores (ACom) Arquitectura de Computadores (ACom) MEAer Acetatos das Aulas Teóricas Versão 4.0 - Português Aula N o 24: Título: Sumário: - II ; memória virtual - caches. 2014/2015 Nuno.Roma@tecnico.ulisboa.pt Arquitectura

Leia mais

Arquitectura de Computadores (ACom)

Arquitectura de Computadores (ACom) Arquitectura de Computadores (ACom) MEAer Acetatos das Aulas Teóricas Versão 4.0 - Português Aula N o 14: Título: Sumário: do P3 - Microprogramação Unidade de do P3; Unidade de do P3 (micro-sequenciador,

Leia mais

Arquitectura de Computadores (ACom)

Arquitectura de Computadores (ACom) Arquitectura de Computadores (ACom) MEAer Acetatos das Aulas Teóricas Versão 4.0 - Português Aula N o 22: Título: Sumário: cache; cache por blocos; Política de substituição; Tratamento das operações de

Leia mais

x86 arquitetura e instruções básicas

x86 arquitetura e instruções básicas x86 arquitetura e instruções básicas 1 Família x86 Data CPU Palavra Endereço (bits) 1978 8086, 8088 1982 80186, 80188 1985 80386 1989 80486 1993 Pentium, Pentium MMX 1995 Pentium Pro 1997 Pentium II/III,

Leia mais

Arquitectura de Computadores (ACom)

Arquitectura de Computadores (ACom) Arquitectura de Computadores (ACom) MEAer Acetatos das Aulas Teóricas Versão 4.0 - Português Aula N o 23: Título: Sumário: Memória paginada; Tabela de páginas; Tabela de páginas hierárquica. 2014/2015

Leia mais

CPU. CPU Unidade Central de Processamento. Função: leitura, escrita e processamento de dados

CPU. CPU Unidade Central de Processamento. Função: leitura, escrita e processamento de dados CPU CPU Unidade Central de Processamento Função: leitura, escrita e processamento de dados Constituída por: dispositivos que gerem a entrada (leitura) e saída (escrita) de dados; registos (memórias auxiliares)

Leia mais

Arquitectura de Computadores (ACom)

Arquitectura de Computadores (ACom) Arquitectura de Computadores (ACom) MEAer Acetatos das Aulas Teóricas Versão 4.0 - Português Aula N o 08: Título: Sumário: Programação em (programação estruturada, comentários, constantes); Exemplos de

Leia mais

Conjunto de Instruções (ISA) I

Conjunto de Instruções (ISA) I Conjunto de Instruções (ISA) I José Costa Introdução à Arquitetura de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto Superior Técnico 2013-10-16 José Costa (DEI/IST) Conjunto de Instruções

Leia mais

Microprocessadores. Família x86 - Programação do i8086

Microprocessadores. Família x86 - Programação do i8086 Família x86 - António M. Gonçalves Pinheiro Departamento de Física Covilhã - Portugal pinheiro@ubi.pt Estudo Genérico de Microprocessador Microprocessadores i8086 1. Modelo de Programação; 2. Espaço de

Leia mais

Organização Funcional

Organização Funcional Organização Funcional Modelo de Arquitectura de Von Neuman 26 Organização Funcional Modelo de Arquitectura de Von Neuman CPU Unidade Central de processamento (central process unit) Onde tudo se passa ;

Leia mais

Sistemas de Microprocessadores I Lista de exercícios (questões de provas de semestre anteriores)

Sistemas de Microprocessadores I Lista de exercícios (questões de provas de semestre anteriores) Sistemas de Microprocessadores I Lista de exercícios (questões de provas de semestre anteriores) 1 - Fazendo uma comparação entre a arquitetura proposta por Von Neumann e a arquitetura de um microcomputador

Leia mais

Arquitectura de Computadores

Arquitectura de Computadores Nuno Cavaco Gomes Horta Universidade Técnica de Lisboa / Instituto Superior Técnico Sumário Introdução Unidade de Processamento Unidade de Controlo Conjunto de Instruções (CPU) Unidade de Entrada/Saída

Leia mais

Organização de Computadores 1

Organização de Computadores 1 Organização de Computadores 1 3.1 CPU: Unidade de Processamento Central Prof. Luiz Gustavo A. Martins Arquitetura de von Newmann Unidade de Processamento Central (CPU): Memória Principal Unidade de Processamento

Leia mais

AJProença, Sistemas de Computação, UMinho, 2017/18 1. Componentes (físicos) a analisar: a unidade de processamento / o processador:

AJProença, Sistemas de Computação, UMinho, 2017/18 1. Componentes (físicos) a analisar: a unidade de processamento / o processador: Introdução aos Sistemas de Computação (4) Estrutura do tema ISC 1. Representação de informação num computador 2. Organização e estrutura interna dum computador 3. Execução de programas num computador 4.

Leia mais

Arquitectura de Computadores

Arquitectura de Computadores Arquitectura de Computadores Geração do Código Objecto (10.7 e 10.8) José Monteiro Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto Superior

Leia mais

EEL Microprocessadores

EEL Microprocessadores EEL7030 - Microprocessadores 8086 Primeiro (1980) da família do Pentium (80x86). Componente com arquitetura similar (8088) utilizado no primeiro IBM PC. Cada descendente executa código dos antepassados

Leia mais

Arquitectura de Computadores (ACom)

Arquitectura de Computadores (ACom) Arquitectura de Computadores (ACom) MEAer Acetatos das Aulas Teóricas Versão 5.0 - Português Aula N o 13: Título: P3 - Sumário: Unidade de do P3 (micro-sequenciador, teste de variáveis, memórias de mapeamento,

Leia mais

2º Estudo Dirigido CAP 3

2º Estudo Dirigido CAP 3 2º Estudo Dirigido CAP 3 1. Cite três exemplos de aspecto na definição e implementação de uma arquitetura que são influenciados pelas características do conjunto de instruções? R.: Operações lógicas e

Leia mais

Arquitectura de Computadores

Arquitectura de Computadores Nuno Cavaco Gomes Horta / Paulo Lopes Universidade Técnica de Lisboa / Instituto Superior Técnico Sumário Introdução Unidade de Processamento Unidade de Controlo Conjunto de Instruções (CPU) Unidade de

Leia mais

Universidade Federal da Bahia Instituto de Matemática Departamento de Ciência da Computação MATA49 Programação de software básico Arquitetura Intel

Universidade Federal da Bahia Instituto de Matemática Departamento de Ciência da Computação MATA49 Programação de software básico Arquitetura Intel Universidade Federal da Bahia Instituto de Matemática Departamento de Ciência da Computação MATA49 Programação de software básico Arquitetura Intel Processadores 8086 Registradores: 16 bits 1978 Data bus:

Leia mais

Arquitectura de Computadores (ACom)

Arquitectura de Computadores (ACom) Arquitectura de Computadores (ACom) MEAer Acetatos das Aulas Teóricas Versão 5.0 - Português Aula N o 23: Título: Sumário: - II ; memória virtual - caches. 2015/2016 Nuno.Roma@tecnico.ulisboa.pt Arquitectura

Leia mais

Arquitectura de Computadores

Arquitectura de Computadores Arquitectura de Computadores Tópicos Avançados de Arquitectura de Computadores (15) José Monteiro Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto

Leia mais

No. de bits. O primeiro IBM PC foi construído com o 8088 (versão de 8 bits do 8086).

No. de bits. O primeiro IBM PC foi construído com o 8088 (versão de 8 bits do 8086). Cap2.1 2. Arquitetura do microprocessador 8086 2.1 A família Intel iapx86 (ou 80X86) Processador Co-proc. Ano de introdução No. de bits No. de transistores Velocidade (MHz) 4004-1971 4 2.205-8008 - 1972

Leia mais

Laboratório de Sistemas Processadores e Periféricos Lista de comandos de Assembly

Laboratório de Sistemas Processadores e Periféricos Lista de comandos de Assembly Laboratório de Sistemas Processadores e Periféricos Lista de comandos de Assembly Gustavo G. Parma Lista dos comandos assembly que serão utilizados ao longo das práticas. 1 Comandos 1. ADD destino, fonte

Leia mais

O estudo da arquitectura de computadores efectua-se com recurso à Abstracção

O estudo da arquitectura de computadores efectua-se com recurso à Abstracção ARQUITECTURA DE COMPUTADORES O estudo da arquitectura de computadores efectua-se com recurso à Abstracção Podemos ver um computador de várias formas. Para um utilizador normalmente o computador é a aplicação

Leia mais

Periféricos e Interfaces Ano lectivo 2003/2004 Docente: Ana Paula Costa. Aula Teórica 3

Periféricos e Interfaces Ano lectivo 2003/2004 Docente: Ana Paula Costa. Aula Teórica 3 Aula Teórica 3 Sumário: Descrição das arquitecturas 8086, 80286, 80386, 80486 e família Pentium. Leitura Recomendada: Capítulos 2, 3, 4, 5, 8, 10, 12, 13 e 14 - Hans-Peter Messmer, The Indispensable PC

Leia mais

Arquitetura de Um Processador I

Arquitetura de Um Processador I Arquitetura de Um Processador I José Costa Introdução à Arquitetura de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto Superior Técnico 2013-11-08 José Costa (DEI/IST) Arquitetura de

Leia mais

Arquitectura de Computadores (ACom)

Arquitectura de Computadores (ACom) Arquitectura de Computadores (ACom) MEAer Acetatos das Aulas Teóricas Versão 5.0 - Português Aula N o 27: Título: Sumário: Estrutura interna de um PC Estrutura interna de um PC; Sistema de entradas e saídas

Leia mais

Arquitectura de Computadores 3º Teste. Instruções do x86

Arquitectura de Computadores 3º Teste. Instruções do x86 Arquitectura de Computadores 3º Teste Ano Lectivo: 2009/2010 Data: 19 de Dezembro de 2009 Duração: 2h00 INFORMAÇÕES GERAIS 1. Mantenha na secretária apenas a sua identificação e uma caneta (azul ou preta).

Leia mais

Arquitectura de Computadores 2007/2008 2º Semestre 1º Teste (A) - 30/04/2008. Folha de Respostas

Arquitectura de Computadores 2007/2008 2º Semestre 1º Teste (A) - 30/04/2008. Folha de Respostas Arquitectura de Computadores 00/00 º Semestre º Teste (A) - 0/0/00 Número: Nome: INSTRUÇÕES: - A duração da prova é de, horas. - Responda apenas nesta Folha de Respostas ; nada mais será recebido. - Identifique

Leia mais

Aula 14 Funcionamento de Processadores (Visão específica)

Aula 14 Funcionamento de Processadores (Visão específica) Aula 14 Funcionamento de Processadores (Visão específica) Com base nas aulas de Prof. José Delgado (autorizado) Anderson L. S. Moreira anderson.moreira@recife.ifpe.edu.br http://dase.ifpe.edu.br/~alsm

Leia mais

A arquitectura IA32. A arquitectura de um processador é caracterizada pelo conjunto de atributos que são visíveis ao programador.

A arquitectura IA32. A arquitectura de um processador é caracterizada pelo conjunto de atributos que são visíveis ao programador. A arquitectura IA32 A arquitectura de um processador é caracterizada pelo conjunto de atributos que são visíveis ao programador. Tamanho da palavra Número de registos visíveis Número de operandos Endereçamento

Leia mais

Conjunto de Instruções (ISA) II

Conjunto de Instruções (ISA) II Conjunto de Instruções (ISA) II José Costa Introdução à Arquitetura de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto Superior Técnico 2013-10-18 José Costa (DEI/IST) Conjunto de Instruções

Leia mais

Organização de Sistemas de Computadores

Organização de Sistemas de Computadores Organização de Sistemas de Computadores Cap. 2 (Tanenbaum), Cap. 3 (Weber) 2.1 Processadores 1 CPU UC = buscar instruções na memória principal e determinar o seu tipo ULA = adição e AND Registradores =

Leia mais

Otimização de Execução em Processadores Modernos. William Stallings - Computer Organization and Architecture, Chapter 12 [Trad. E.Simões / F.

Otimização de Execução em Processadores Modernos. William Stallings - Computer Organization and Architecture, Chapter 12 [Trad. E.Simões / F. Prefetch & Pipeline Otimização de Execução em Processadores Modernos Ciclos de Operação da CPU Estágios do Pipeline Previsão de Desvio William Stallings - Computer Organization and Architecture, Chapter

Leia mais

Data types. In C: char. short. int/long. double/long long AC 2017/2018. Pedro Serra / Sérgio Ferreira

Data types. In C: char. short. int/long. double/long long AC 2017/2018. Pedro Serra / Sérgio Ferreira x86 Data types In C: char short int/long double/long long 2 O stack O stack cresce em direção a endereços de memória menores Instruções fundamentais: push, pop 0xFF90 0xA331 0xFF8E 0xFF8C 0xFF8A 0x4712

Leia mais

EXEMPLO DE ARQUITETURAS REAIS INTEL 8086 AULA 07 Arquitetura de Computadores Gil Eduardo de Andrade

EXEMPLO DE ARQUITETURAS REAIS INTEL 8086 AULA 07 Arquitetura de Computadores Gil Eduardo de Andrade EXEMPLO DE ARQUITETURAS REAIS INTEL 8086 AULA 07 Arquitetura de Computadores Gil Eduardo de Andrade O conteúdo deste documento é baseado no livro Princípios Básicos de Arquitetura e Organização de Computadores

Leia mais

Arquitectura de Computadores 3º TESTE

Arquitectura de Computadores 3º TESTE Arquitectura de Computadores 3º TESTE Ano Lectivo: 2008/2009 Data: 6 de Janeiro de 2008 INFORMAÇÕES GERAIS Duração: 2h00 1. Mantenha na secretária apenas a sua identificação e uma caneta (azul ou preta).

Leia mais

Arquitectura de Computadores (ACom)

Arquitectura de Computadores (ACom) Arquitectura de Computadores (ACom) MEAer Acetatos das Aulas Teóricas Versão 4.0 - Português Aula N o 06: Título: : entradas e saídas, interrupções e temporizador Sumário: desenvolvimento do ; ; Entradas

Leia mais

ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE LÓGICA ARITMÉTICA E AS INSTRUÇÕES EM LINGUAGEM DE MÁQUINA

ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE LÓGICA ARITMÉTICA E AS INSTRUÇÕES EM LINGUAGEM DE MÁQUINA ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE LÓGICA ARITMÉTICA E AS INSTRUÇÕES EM LINGUAGEM DE MÁQUINA Prof. Dr. Daniel Caetano 2012-1 Objetivos Conhecer o processador Compreender os registradores

Leia mais

Prova de Arquitectura de Computadores (21010) Data: 5 de Fevereiro de 2009

Prova de Arquitectura de Computadores (21010) Data: 5 de Fevereiro de 2009 Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Curso:... Prova de Arquitectura de Computadores (21010) Data: 5 de Fevereiro de 2009 Nome:... Nº de Estudante:... B. I. nº... Assinatura do Vigilante:...

Leia mais

ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE DE CONTROLE E A INTERPRETAÇÃO DE INSTRUÇÕES. Prof. Dr. Daniel Caetano

ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE DE CONTROLE E A INTERPRETAÇÃO DE INSTRUÇÕES. Prof. Dr. Daniel Caetano ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE DE CONTROLE E A INTERPRETAÇÃO DE INSTRUÇÕES Prof. Dr. Daniel Caetano 2011-2 Lembretes Compreender a função da unidade de controle Apresentar o ciclo

Leia mais

Arquitectura de Computadores

Arquitectura de Computadores Arquitectura de Computadores Fundamentos (9, 10.1 a 10.3) José Monteiro Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto Superior Técnico

Leia mais

SSC0902 Organização e Arquitetura de Computadores

SSC0902 Organização e Arquitetura de Computadores SSC0902 Organização e Arquitetura de Computadores 13ª Aula Definição de Pipeline e Pipeline da arquitetura MIPS Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Arquitetura CISC CISC Complex Instruction

Leia mais

EEC2104 Microprocessadores

EEC2104 Microprocessadores EEC2104 Microprocessadores Edição 2005/2006 Arquitectura de um microprocessador básico (Qual o hardware necessário para executar instruções e poder chamar subrotinas?) Uso da memória Guardar instruções

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO. Arquitectura de Computadores (ACom)

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO. Arquitectura de Computadores (ACom) UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Departamento de Engenharia Informática Arquitectura de Computadores (ACom) LEIC-A, MEIC-A Acetatos das Aulas Teóricas Versão 1.0 - Português Aula

Leia mais

Arquitectura de Computadores MEEC (2014/15 2º Sem.)

Arquitectura de Computadores MEEC (2014/15 2º Sem.) Arquitectura de Computadores MEEC (2014/15 2º Sem.) Unidade de Controlo Prof. Nuno Horta PLANEAMENTO Introdução Unidade de Processamento Unidade de Controlo Arquitectura do Conjunto de Instruções Unidade

Leia mais

Revisão: Modo Real, pt 2 Interrupções

Revisão: Modo Real, pt 2 Interrupções Revisão: Modo Real, pt 2 Interrupções Interrupção Evento (interno ou externo) que faz o processador parar o programa em execução para tratar a interrupção Ex: ler o teclado, comunicação com os dispositivos

Leia mais

ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE DE CONTROLE E A INTERPRETAÇÃO DE INSTRUÇÕES. Prof. MSc. Tiago Alves de Oliveira

ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE DE CONTROLE E A INTERPRETAÇÃO DE INSTRUÇÕES. Prof. MSc. Tiago Alves de Oliveira ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE DE CONTROLE E A INTERPRETAÇÃO DE INSTRUÇÕES Prof. MSc. Tiago Alves de Oliveira Lembretes Compreender a função da unidade de controle Apresentar o ciclo

Leia mais

Prova de Arquitectura de Computadores (21010) Data: 23 de Junho de 2009

Prova de Arquitectura de Computadores (21010) Data: 23 de Junho de 2009 Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Curso:... Prova de Arquitectura de Computadores (21010) Data: 23 de Junho de 2009 Nome:... Nº de Estudante:... B. I. nº... Assinatura do Vigilante:...

Leia mais

Sistemas Operacionais. Conceitos de Hardware

Sistemas Operacionais. Conceitos de Hardware Sistemas Operacionais Conceitos de Hardware Sumário 1. Introdução 7. RISC e CISC 2. Processador 1. Operações de Processamento 2. Unidade de Controle 3. Ciclos de uma Instrução 3. Memória 1. Memória Principal

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES O PROCESSADOR E SEUS COMPONENTES

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES O PROCESSADOR E SEUS COMPONENTES ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES O PROCESSADOR E SEUS COMPONENTES Prof. Dr. Daniel Caetano 2014-1 Lembretes Recordar a organização interna da CPU Conhecer os registradores de controle Apresentar o ciclo de

Leia mais

Para facilitar o entendimento das rotinas escritas em assembly, apresentadas em aula, estudar as seguintes instruções da linguagem assembly:

Para facilitar o entendimento das rotinas escritas em assembly, apresentadas em aula, estudar as seguintes instruções da linguagem assembly: FATEC-SP - Análise e Desenvolv. De Sistemas - Ambiente Operacional PÁG. 1 Para facilitar o entendimento das rotinas escritas em assembly, apresentadas em aula, estudar as seguintes instruções da linguagem

Leia mais

Microprocessadores. Arquitectura Geral de Microprocessador

Microprocessadores. Arquitectura Geral de Microprocessador Arquitectura Geral de Microprocessador António M. Gonçalves Pinheiro Departamento de Física Covilhã - Portugal pinheiro@ubi.pt Modelo de von Neuman Barramento de Endereços µprocessador Memória Entrada/Saída

Leia mais

Arquitetura do 8086/8088

Arquitetura do 8086/8088 Arquitetura do 8086/8088 Walter Fetter Lages w.fetter@ieee.org Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica Copyright (c) Walter Fetter Lages p.1 Introdução

Leia mais

ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE LÓGICA ARITMÉTICA E AS INSTRUÇÕES EM LINGUAGEM DE MÁQUINA

ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE LÓGICA ARITMÉTICA E AS INSTRUÇÕES EM LINGUAGEM DE MÁQUINA ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE LÓGICA ARITMÉTICA E AS INSTRUÇÕES EM LINGUAGEM DE MÁQUINA Prof. Dr. Daniel Caetano 2012-2 Objetivos Conhecer o processador Compreender os registradores

Leia mais

Organização e Projeto de Computadores

Organização e Projeto de Computadores Organização e Projeto de Computadores 1 Processamento no Computador Operações principais: leitura de instrução do programa leitura de dados processamento: execução da instrução escrita de resultado entrada/saída

Leia mais

Organização de Computadores

Organização de Computadores Organização de Computadores Aula 25 Conjunto de Instruções: Características e Funções Rodrigo Hausen 10 de novembro de 2011 http://cuco.pro.br/ach2034 1/92 Apresentação 1. Bases Teóricas 2. Organização

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Curso de Bacharelado em Ciência da Computação Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura Básicas

Leia mais

Microprocessador Intel 8086

Microprocessador Intel 8086 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Microprocessador Intel 8086 Disciplina: Arquitetura de Computadores I Professor: Eduardo Augusto Bezerra Alunos: Fabiano Klein Franklin Mota Amormino

Leia mais

ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE LÓGICA ARITMÉTICA E AS INSTRUÇÕES EM LINGUAGEM DE MÁQUINA

ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE LÓGICA ARITMÉTICA E AS INSTRUÇÕES EM LINGUAGEM DE MÁQUINA ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE LÓGICA ARITMÉTICA E AS INSTRUÇÕES EM LINGUAGEM DE MÁQUINA Prof. Msc. Tiago Alves de Oliveira Objetivos Conhecer o processador Compreender os registradores

Leia mais

Tópicos Avançados em Sistemas Computacionais: Infraestrutura de Hardware Aula 10

Tópicos Avançados em Sistemas Computacionais: Infraestrutura de Hardware Aula 10 Tópicos Avançados em Sistemas Computacionais: Infraestrutura de Hardware Aula 10 Prof. Max Santana Rolemberg Farias max.santana@univasf.edu.br Colegiado de Engenharia de Computação QUAL É A INTERFACE ENTRE

Leia mais

Capítulo 1 1. UNIDADE DE INTERFACE DE BARRAMENTO

Capítulo 1 1. UNIDADE DE INTERFACE DE BARRAMENTO Capítulo 1 8086 O 8086 possui dois microprocessadores no mesmo chip, que se denominam respectivamente Unidade de Execução e Unidade de Interface de Barramento. Cada um possui os seus próprios registos

Leia mais

Microprocessadores CPU. Unidade de Controle. Prof. Henrique

Microprocessadores CPU. Unidade de Controle. Prof. Henrique Microprocessadores CPU Unidade de Controle Prof. Henrique Roteiro Registradores; Unidade de Controle Níveis de Complexidade Introdução Um sistema microprocessado conta com diversos dispositivos para um

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Organização de Computadores ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Curso: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação Ano: 2011 Instrução Precisam ser entendidas pelo processador Precisam ser decodificadas e

Leia mais

CPU. Funções: Componentes: Processamento; Controle. UC (Unidade de Controle); Registradores; ALU s, FPU s etc. Arquitetura de Computadores 3

CPU. Funções: Componentes: Processamento; Controle. UC (Unidade de Controle); Registradores; ALU s, FPU s etc. Arquitetura de Computadores 3 CPU CPU Funções: Processamento; Controle Componentes: UC (Unidade de Controle); Registradores; ALU s, FPU s etc. Arquitetura de Computadores 3 Processador A função de um computador é executar tarefas

Leia mais

1. A pastilha do processador Intel possui uma memória cache única para dados e instruções. Esse processador tem capacidade de 8 Kbytes e é

1. A pastilha do processador Intel possui uma memória cache única para dados e instruções. Esse processador tem capacidade de 8 Kbytes e é 1. A pastilha do processador Intel 80486 possui uma memória cache única para dados e instruções. Esse processador tem capacidade de 8 Kbytes e é organizado com mapeamento associativo por conjuntos de quatro

Leia mais

Nível do Conjunto de Instruções Prof. Edson Pedro Ferlin

Nível do Conjunto de Instruções Prof. Edson Pedro Ferlin 1 Definições Nível ISA (Instruction Set Architecture). Está posicionado entre o nível da microarquitetura e o nível do sistema operacional. É a interface entre o software e o hardware. Nesse nível está

Leia mais

ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE DE CONTROLE E A INTERPRETAÇÃO DE INSTRUÇÕES. Prof. Dr. Daniel Caetano

ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE DE CONTROLE E A INTERPRETAÇÃO DE INSTRUÇÕES. Prof. Dr. Daniel Caetano ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES A UNIDADE DE CONTROLE E A INTERPRETAÇÃO DE INSTRUÇÕES Prof. Dr. Daniel Caetano 2011-2 Visão Geral 1 2 3 4 5 Introdução A Unidade de Controle O Ciclo de Instrução

Leia mais

SSC0611 Arquitetura de Computadores

SSC0611 Arquitetura de Computadores SSC0611 Arquitetura de Computadores 7ª Aula Pipeline Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Arquitetura CISC CISC Complex Instruction Set Computer Computadores complexos devido a: Instruções

Leia mais

FCA - Editora de Informática xv

FCA - Editora de Informática xv Índice Geral Agradecimentos ix Prefácio xi Índice das Simulações xxv 1 - Introdução ao mundo dos computadores 1 1.1 O computador como ferramenta... 2 1.2 A importância dos computadores... 4 1.3 Processamento

Leia mais

7. A pilha e subrotinas

7. A pilha e subrotinas Cap7.1 7. A pilha e subrotinas 7.1 Organização da Pilha (stack) Stack: estrutura de dados de uma dimensão organizada em algum trecho (segmento) da Memória; o primeiro item adicionado é o último a ser removido

Leia mais

Relatório MC404 - Trabalho 3 - Prof. Rodolfo

Relatório MC404 - Trabalho 3 - Prof. Rodolfo Relatório MC404 - Trabalho 3 - Prof. Rodolfo Gustavo Sverzut Barbieri, Ivens Prates Telles Alves Grupo: Gustavo Sverzut Barbieri RA: 008849 Ivens Prates Telles Alves RA: 008908 1 O Projeto O terceiro trabalho

Leia mais

Prova de Arquitectura de Computadores (21010) Data: 5 de Fevereiro de 2009

Prova de Arquitectura de Computadores (21010) Data: 5 de Fevereiro de 2009 Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Curso:... Prova de Arquitectura de Computadores (21010) Data: 5 de Fevereiro de 2009 Nome:... Nº de Estudante:... B. I. nº... Assinatura do Vigilante:...

Leia mais

AULA 03: FUNCIONAMENTO DE UM COMPUTADOR

AULA 03: FUNCIONAMENTO DE UM COMPUTADOR ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES I AULA 03: FUNCIONAMENTO DE UM COMPUTADOR Prof. Max Santana Rolemberg Farias max.santana@univasf.edu.br Colegiado de Engenharia de Computação O QUE É UM COMPUTADOR?

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro Bacharelado em Ciência da Computação. Arquitetura de Computadores I. Organização Básica do Computador

Universidade Federal do Rio de Janeiro Bacharelado em Ciência da Computação. Arquitetura de Computadores I. Organização Básica do Computador Universidade Federal do Rio de Janeiro Bacharelado em Ciência da Computação Arquitetura de Computadores I Organização Básica do Computador Gabriel P. Silva Ementa Unidade 2: Organização Lógica e Funcional

Leia mais

Arquitecturas Alternativas. Arquitectura X86-64 Arquitecturas RISC Exemplo: MIPS Desempenho de sistemas Pipelining

Arquitecturas Alternativas. Arquitectura X86-64 Arquitecturas RISC Exemplo: MIPS Desempenho de sistemas Pipelining Arquitecturas Alternativas Arquitectura X86-64 Arquitecturas RISC Exemplo: MIPS Desempenho de sistemas Pipelining X86-64 Qual é o ISA que temos nas máquinas Intel actuais? O x86-64 que é uma extensão para

Leia mais

Arquitectura de Computadores LEEC/MEEC (2006/07 2º Sem.)

Arquitectura de Computadores LEEC/MEEC (2006/07 2º Sem.) Arquitectura de Computadores LEEC/MEEC (2006/07 2º Sem.) Nuno Cavaco Gomes Horta Universidade Técnica de Lisboa / Instituto Superior Técnico Sumário Introdução Unidade de Processamento Conjunto de Instruções

Leia mais

Estrutura do tema ISC

Estrutura do tema ISC Introdução aos Sistemas de Computação(4) Análise de componentes num computador Estrutura do tema ISC 1. Representação de informação num computador 2. Organização e estrutura interna dum computador 3. Execução

Leia mais

Arquitectura de Computadores

Arquitectura de Computadores Arquitectura de Computadores Ano Lectivo de 2008/2009 2 o Semestre 1 o Teste 20 de Abril de 2009 Duração: 1h30+0h30 - O teste é sem consulta, apenas tem disponível o anexo que lhe deverá ter sido entregue

Leia mais

Conceitos Básicos Processador

Conceitos Básicos Processador Infra-Estrutura de Hardware Conceitos Básicos Processador Prof. Edilberto Silva www.edilms.eti.br edilms@yahoo.com Sumário Conceitos básicos Organização da CPU Execução das Instruções RISC x CISC Paralelismo

Leia mais

ENGENHARIA DE SISTEMAS MICROPROCESSADOS

ENGENHARIA DE SISTEMAS MICROPROCESSADOS ENGENHARIA DE SISTEMAS MICROPROCESSADOS PROF. PIERRE VILAR DANTAS AULA 10 01/11/2017 TURMA: 0040- A HORÁRIO: 4N PIERREDANTASBLOG.WORDPRESS.COM 1/43 Objetivos da Aula Conhecer conceitos de processadores

Leia mais

Aula 10 Processadores de Propósito Geral

Aula 10 Processadores de Propósito Geral Aula 10 Processadores de Propósito Geral Anderson L. S. Moreira anderson.moreira@recife.ifpe.edu.br http://dase.ifpe.edu.br/~alsm 1 O que fazer com essa apresentação 2 O que é um microprocessador? Máquina

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Aula 2 Introdução: conceitos, máquinas de níveis. Prof.: Edilberto M. Silva http://www.edilms.eti.br SO - Prof. Edilberto Silva O que é um sistema operacional? um provedor de abstrações

Leia mais

Conjunto de Instruções. Alisson Brito

Conjunto de Instruções. Alisson Brito Conjunto de Instruções Alisson Brito 1 1 O que é o Conjunto de Instruções? Instruction Set Architecture (ISA) Interface entre Programas e CPU A coleção completa de instruções reconhecidas pela CPU Programas

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO. Arquitectura de Computadores (ACom)

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO. Arquitectura de Computadores (ACom) UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Departamento de Engenharia Informática Arquitectura de Computadores (ACom) LEIC-A, MEIC-A Acetatos das Aulas Teóricas Versão 1.0 - Português Aula

Leia mais

Arquitectura de Computadores

Arquitectura de Computadores Arquitectura de Computadores José Monteiro Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto Superior Técnico 14 de Fevereiro, 2013 José Monteiro

Leia mais

Nome: N.º Ano: Turma: Turno: Responde às seguintes questões 1. Qual o primeiro nome do computador à base de transístores?

Nome: N.º Ano: Turma: Turno: Responde às seguintes questões 1. Qual o primeiro nome do computador à base de transístores? ANO LETIVO 2018/2019 FICHA DE AVALIAÇÃO DE ARQUITETURA DE COMPUTADORES Módulo Nº: 4 Data: 13/03/20189 Tipo de Prova: Teórica Classificação: O Docente: (Rafael Henriques) Nome: N.º Ano: Turma: Turno: Leia

Leia mais

1.0 val. (b) Determine o CPI do processador na execução do código indicado. Num.: Nome: Pág. 1. Arquitecturas Avançadas de Computadores (AAC)

1.0 val. (b) Determine o CPI do processador na execução do código indicado. Num.: Nome: Pág. 1. Arquitecturas Avançadas de Computadores (AAC) 1. Considere um processador in-order com 5 estágios (IF, ID, EX1, EX2, WB) sem qualquer mecanismo de forwarding de dados, e o seguinte troço de código. Memória de instruções Operação MOV R1,R0 ; R1 R0

Leia mais

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO COMPUTADOR

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO COMPUTADOR ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO COMPUTADOR Prof. Filippo Valiante Filho http://prof.valiante.info Estrutura do Computador Computador CPU (Central Processing Unit) Sistema de Armazenamento (Memórias) Sistema

Leia mais

2. A influência do tamanho da palavra

2. A influência do tamanho da palavra 1. Introdução O processador é o componente vital do sistema de computação, responsável pela realização das operações de processamento (os cálculos matemáticos etc.) e de controle, durante a execução de

Leia mais

INSTRUÇÕES DE TRANSFERÊNCIA

INSTRUÇÕES DE TRANSFERÊNCIA INSTRUÇÕES DE TRANSFERÊNCIA Transferência de dados MOV destino, fonte move fonte para destino (byte, word ou double word) PUSH fonte coloca fonte na pilha (word ou double word) POP destino retira topo

Leia mais

Microprocessadores. Família x86 - Evolução

Microprocessadores. Família x86 - Evolução Família x86 - Evolução António M. Gonçalves Pinheiro Departamento de Física Covilhã - Portugal pinheiro@ubi.pt i8086 16 bits de dados 20 bits de endereços 1MByte Clock 2 [4,8] MHz i80286 24 bits de endereço

Leia mais

1 REPRESENTAÇÃO DIGITAL DE INFORMAÇÃO Bases de Numeração Representação de Números em Base 2 5

1 REPRESENTAÇÃO DIGITAL DE INFORMAÇÃO Bases de Numeração Representação de Números em Base 2 5 PREFÁCIO 1 REPRESENTAÇÃO DIGITAL DE INFORMAÇÃO 1 1.1 Bases de Numeração 3 1.1.1 Representação de Números Inteiros em Base b 3 1.1.2 Representação de Números em Base 2 5 1.1.3 Representação de Números Fraccionários

Leia mais

Arquitetura de Computadores Conceitos Fundamentais. Graduação em Engenharia Elétrica - UFPR Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016

Arquitetura de Computadores Conceitos Fundamentais. Graduação em Engenharia Elétrica - UFPR Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016 Arquitetura de Computadores Conceitos Fundamentais Graduação em Engenharia Elétrica - UFPR Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016 Um Computador Muito Simples CPU UC ULA A B PC IR FLAGS SP CS DS SS... 0A 09

Leia mais