Conscientizacao social Desenvolvimento: Jab Consultoria

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2 Conscientizacao social Desenvolvimento: Jab Consultoria

3 O novo cenário em cor-de-rosa Costumam ser a mais evidente marca da feminilidade do corpo. Em diferentes culturas, possuem os mais variados significados, entre a geração de vida e o prazer. Para você que lê essa cartilha, a importância e a acepção também pode ser bastante subjetiva. Mas é também por ali, nos seios, que cada vez mais cedo as mulheres se deparam com um grande mal: o câncer de mama. Ainda mais alarmante é que, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), casos do câncer de mama estão sendo diagnosticados em mulheres cada vez mais jovens, sendo 60 mil novos casos por ano em mulheres mais novas. Sim! Os seios, tão usados na simbologia do feminino, também são acometidos pelo câncer em 28% do total de tumores e, acredite, é por meio desse tipo de mal que temos o maior índice de morte de mulheres no Brasil.

4 O novo cenário em cor-de-rosa Segundo o médico oncologista do Hospital Santa Lúcia, Fernando Maluf, em entrevista ao jornal Correio Braziliense, a ocorrência da doença cresceu de 5% a 10% nos últimos 10 anos. Ainda, em constatação da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), uma em cada 15 mulheres tem ou terá a doença. E mais uma vez, acredite se quiser, mesmo em meio a uma era de informação, a falta de conhecimento é o grande obstáculo ao combate do câncer de mama. Segundo o presidente da SBM, Antônio Frasson, as mulheres ainda têm desconhecimento sobre o assunto e a sua real importância. Mas isso acaba por aqui, certo?! Nosso objetivo não é fazer com que você se assuste com os números, mas o assunto é sério e deve ser difundido. Portanto, você, homem ou mulher, ao receber esse material, leva junto uma importante missão: a difusão da informação cor-de-rosa, aquela que pode salvar mulheres ao seu redor!

5 Outubro Rosa: a cor da esperanca O movimento do Outubro Rosa tem início na década de 1990, em manifestações bastante isoladas nos Estados Unidos. Mas, com a difusão da importância da conscientização e também com a aprovação do Congresso Americano, outubro foi definido como o mês do combate ao câncer de mama. Os laços rosas foram difundidos pela Fundação Susan G. Komen for the Cure - hoje, uma das maiores organizações de combate ao câncer de mama no mundo. Ela foi criada por Nancy Goodman, irmã de Susan, após sua morte aos 36 anos, em 1980, em decorrência do câncer. A cor favorita da irmã era cor-de-rosa, por isso é a marca da campanha, hoje, estabelecida pelo mundo todo. Assim nasceu a cor da esperança! A primeira corrida pela cura foi em Nova York, em E, desde então, a data passou a ser celebrada anualmente em todos os países. Em 2010, o Inca passou a promover a conscientização com eventos, debates e outros diversos materiais e recursos para que a informações sobre a doença seja difundida. Atualmente, outubro se destaca por campanhas de prevenção em muitos lugares e não poderia passar despercebido por nós! Nancy Goodman Foto: U.S. Department of State

6 Sobre o câncer de mama: conhecendo para combate-lo! O conhecimento é a melhor maneira de combater a doença. Por isso, saiba que o câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e, no Brasil, possui taxas elevadas de mortalidade. Esse câncer se caracteriza pelo desenvolvimento desenfreado de células do tecido mamário. Em seu funcionamento normal, as células antigas são substituídas por células novas e mais saudáveis. Porém, em função de alterações genéticas, esse tipo de manutenção não é feita pelo corpo e, então, as células são produzidas em excesso, ocasionando o tumor. O câncer de mama é um tumor maligno que costuma se desenvolver em um pequeno nódulo. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), "o tumor pode demorar de 7 a 10 anos para atingir 1 cm. Depois disso, costuma dobrar de tamanho a cada seis meses".

7 Fatores de risco Para o câncer de mama, não há apenas um fator de risco, mas, sim, diversas situações que podem aumentar o risco da doença. Além da idade, um dos mais importantes, o Inca destaca outros fatores, como: Ambientais e comportamentais História reprodutiva e hormonal Genéticos e hereditários: Sobrepeso, principalmente após a menopausa; Sedentarismo; Exposição muito frequente a raios-x, Consumo de bebida alcoólica. Primeira menstruação antes dos 12 anos; Primeira gravidez após os 30 anos; Não ter tido filhos e não ter amamentado; Entrar na menopausa após os 55 anos; Uso de contraceptivos hormonais de dosagens elevadas, Reposição hormonal após a menopausa por mais de 5 anos. Histórico familiar de câncer de ovário e de mama, principalmente antes dos 50 anos; Histórico familiar de câncer de mama em homens (sim, a incidência é baixa, mas não é impossível), Alterações genéticas nos genes BRCA1 e BRCA2. Vale lembrar: A presença desses fatores de risco não significa que a mulher terá a doença, necessariamente. É preciso que haja sempre atenção aos sinais e sintomas, além dos exames de rotina para a melhor prevenção.

8 Como prevenir: um ato de amor a vida Adotar um estilo de vida mais saudável é a melhor maneira de conseguir evitar o câncer de mama. Segundo o Inca, cerca de 30% dos casos podem ser combatidos com um simples e puro ato de amor próprio. O primeiro passo é praticar exercícios físicos e manter uma dieta equilibrada, a fim de evitar a obesidade - o excesso de peso aumenta o risco da doença. Depois, evite o consumo de bebidas alcoólicas, mesmo que de forma maneirada e, por fim, esteja em dia com todos os exames de rotina.

9 Como detectar: 95% chance de ser eliminado sinais e sintomas O diagnóstico precoce é determinante para obter a maior chance de cura do câncer de mama. Quando detectado em seu estágio inicial, possui 95% de chance de ser eliminado. Portanto, atente-se sempre aos sinais e sintomas. O primeiro passo é simples: conheça seu próprio corpo! Ao tomar banho, trocar de roupa ou qualquer outra situação em que a mulher esteja confortável, é essencial que ela valorize a descoberta de pequenas alterações do corpo. Sente-se em frente ao espelho e observe atentamente qualquer tipo de modificação mamária.

10 Como detectar: sinais e sintomas Observe mudanças do tamanho ou forma da mama; Vermelhidão, pele da mama mais retraída ou parecida com uma casca de laranja; Saída de líquidos de maneira espontânea pelos mamilos; Sinais de calor ou dor na pele da mama; Pequenos nódulos embaixo dos braços ou no pescoço, Alterações no bico do peito. Ao identificar um ou mais sintomas e alterações que persistentes, a mulher deve, imediatamente, procurar diagnóstico especializado para tirar qualquer dúvida sobre a doença.

11 Tutorial do autoexame: se toque, mulher! Deitada ou no chuveiro Coloque a mão direita atrás da cabeça e passe os dedos médio, indicador e anelar da mão esquerda de forma suave e em movimentos circulares por toda a mama direita, apertando levemente com a ponta dos dedos. Faça o mesmo procedimento para examinar a mama esquerda. Em frente ao espelho Com os braços abaixados, observe 2. Depois, levante os braços e coloque as mãos 3. Repita o movimento e a observação, Por fim, aperte delicadamente o tamanho e formato das mamas. na cabeça. Observe com o movimento se mas, desta vez, coloque as mãos na mamilo e observe a saída de algum houve alguma mudança no contorno e cintura, apertando-a. Também se tipo de secreção. tamanho das mamas ou do bico. atente para as alterações.

12 O que preciso procurar? Caroços (nódulos); Alterações ou retrações da pele da mama e do bico do seio, E secreções. De quanto em quanto tempo devo fazer o autoexame? 1 vez ao mes O autoexame deve ser feito uma vez por mês. Isso mesmo! Anote em sua agenda e não se esqueça de manter na rotina. E claro, deve ser realizado também uma semana depois do término da menstruação. Fique esperta: O autoexame não substitui um diagnóstico com um médico, assim como a mamografia. Portanto, toque-se e, a qualquer sinal, procure um mastologista. A Organização Mundial da Saúde recomenda a realização da mamografia de rastreamento (aquela que é feita mesmo que não haja sinais ou sintomas) em mulheres de 50 a 69 anos a cada dois anos.

13 Tratamento: mantendo a vida e a autoestima Entre os tratamentos para o câncer de mama estão os clínicos e cirúrgicos. Os clínicos envolvem medicamentos quimioterápicos, hormonioterápicos e também a radioterapia. Para os casos mais avançados, há o tratamento cirúrgico, conhecido como mastectomias, que pode preservar a mama ou, em alguns casos, necessitar a retirada total. Atualmente, existe ainda a oncoplástica, técnica de cirurgia plástica para o tratamento do câncer de mama, que, além de tratar o câncer, permite a realização de um procedimento estético e satisfatório à paciente. Esse tipo de cirurgia permite o tratamento correto e ainda preserva a saúde psicológica da mulher, com a autoestima e o sentimento de feminilidade ainda presente. Hospitais indicados para a saúde da mulher: Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher CAISM ( Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) ( Hospital de Câncer de Barretos ( Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) ( A.C. Camargo Cancer Center (

14 Vamos vestir o rosa: a conscientizacao comeca por aí! Estamos sempre rodeados de mulheres poderosas e importantes que fazem parte de nossas vidas de diversas maneiras, seja no ambiente de trabalho ou nos meios familiares. Por isso, é preciso que a conscientização comece por você. Em sua empresa, por exemplo, a importância de comunicar sobre assuntos como esse deve ser prioridade e bastante valorizado.

15 Siga algumas dicas da JAB para manter uma comunicacao empática - e cor-de-rosa! 1. Pesquise e crie conteúdos de conscientização, com dados atualizados. Utilize uma linguagem de empatia e reforce a ideia de prevenção! 2. Utilize os canais de comunicação de sua empresa para divulgar a campanha, como s, redes sociais e murais. 3. Use também materiais de apoio, como a cartilha da JAB, infográficos do autoexame e faça com que todos entendam a importância de vestir o rosa. 4. Promova palestras, exercícios e dinâmicas com profissionais que possam informar as mulheres de sua empresa sobre a prevenção e o autoexame.

16 O bem-estar da super-heroína Vamos conversar de mulher para mulher: vem cá! Você trabalha fora e em casa, se preocupa com tudo e com todos e dedica muito mais tempo aos que estão próximos do que a você mesma. É, aquela coisa bem típica de mulher. Mas saiba: você é única, assim como suas mamas e sua saúde. E o seu bem-estar só depende de você. Por isso, no final do dia, tire a capa de super-heroína e separe um tempo para se olhar no espelho. Conhecer bem o seu corpo, perceber as mudanças e ter conhecimento pode salvar sua vida! Se você não é mulher, espalhe a informação àquelas que você ama! Vamos juntos vestir o rosa!

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