Curso completo de genética

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Curso completo de genética"

Transcrição

1 Curso completo de genética A genética além das bases da hereditariedade: - Probabilidade condicional; - Herança sexual; - Segunda lei de Mendel; - Interação entre os genes; - Linkage e muito mais. 1 Aprenda genética com rapidez e eficiência

2 ÍNDICE Pg 03...Aula 11- Probabilidade condicional Pg 03...Aula 12: Ausência de dominância Pg 05...Aula 13: Questão comentada- Heredograma de primeira lei de Mendel Pg 05...Para leitura: Penetrância, expressividade variável e norma de reação Pg 06...Aula 14: Questão comentada- Primeira lei de Mendel Pg 06...Aula 15: Alelos letais Pg 06...Aula 16: Questão comentada- Alelos letais Pg 06...Aula 17: Alelos múltiplos (Polialelia)- Parte 1 Pg 07...Aula 18: Alelos múltiplos (Polialelia)- Parte 2 Pg 08...Aula 19: Tipagem sanguínea Pg 08...Aula 20: Questão comentada- Sistema ABO Pg 08...Aula 21: Fator Rh Pg 09...Para leitura: Sistema MN e o Efeito Bombaim Pg 10...Aula 22: Questão comentada- Sistema MN Rh ABO Pg 11...Aula 23: Herança sexual e outros casos Pg 12...Aula 24: Questão comentada- Herança sexual Pg 12...Para leitura: Cromatina sexual ou corpúsculo de Barr Pg 13...Aula 25: Segunda lei de Mendel- Parte 1 Pg 13...Aula 26: Segunda lei de Mendel- Parte 2 Pg 14...Aula 27: Questão comentada- Segunda lei de Mendel Pg 14...Aula 28: Outros casos em genética- Interação gênica ou polimeria- Parte 1 Pg 15...Aula 29: Interação gênica ou polimeria- Parte 2 Pg 16...Aula 30: Interação gênica ou polimeria- Parte 3 Pg 17...Aula 31: Questão comentada- Interação gênica Pg 17...Aula 32: Ligação gênica (Linkage) Pg 20...Aula 33: Questão comentada- Linkage Pg 20...Aula 34: Questão comentada- Linkage: Mapa cromossômico 2

3 Aula 11: Probabilidade condicional Frequentemente um problema de genética não nos fornece todos os dados para executarmos os cálculos. No entanto podemos criar situações que nos levam a uma resposta aproximada. Vamos imaginar um casal em que Joana é albina (caráter recessivo) e seu marido, Onofre, é normal para esse caráter. Os pais de Onofre são normais e, cada um deles, tem um progenitor albino. O casal deseja saber qual a probabilidade de ter um descendente albino. Joana aa x Onofre A_ Primeiro passo: Descobrir o genótipo completo de Onofre, para que possa ter um descendente albino Como os pais de Onofre são normais e têm um parental albino, teremos o genótipo dos pais Aa Ao cruzar os pais de Onofre, teremos: P) A a A AA Aa a Aa aa Como sabemos que Onofre não é albino, no diagrama, deveremos descartar a possibilidade aa. Logo, o genótipo que deve ser considerado para Onofre é Aa, já para que possa ter um descendente albino ele deve ter um alelo do albinismo. Essa probabilidade é de duas em três possibilidades (AA, Aa, Aa = 2/3). Segundo passo: Calcular a probabilidade do casal ter o descendente albino Agora sabemos o genótipo de ambos os envolvidos: Joana aa e Onofre Aa. Porém, não deveremos esquecer que Onofre tem uma probabilidade de 2/3 para ser Aa. P) a a A Aa Aa a aa aa A probabilidade do casal ter um descendente albino é de 1/2. Porém, temos que multiplicar por 2/3, pois precisamos desses dois eventos ao mesmo tempo. Resposta: 1/2 x 2/3 = 2/6 ou 1/3 Aula 12: Ausência de dominância ou monoibridismo sem dominância Os casos de Primeira lei de Mendel obedecem ao monoibridismo com dominância completa, porém, há casos diferentes, em que não haverá um alelo dominante sobre outro. Nesses casos fala-se em monoibridismo sem dominância ou ausência de dominância. Podemos dividir em dois casos: Monoibridismo sem dominância Dominância incompleta Codominância 3

4 1- Dominância incompleta ou herança intermediária Nos heterozigotos apresentam um fenótipo intermediário, em termos quantitativos, em relação ao fenótipo dos homozigotos. Um exemplo é o que ocorre na planta maravilha, Mirabilis jalapa, conforme a seguir: Fonte: Biologia Campbell 2- Codominância Os heterozigóticos expressam os fenótipos dos parentais homozigotos. Nesse caso, os alelos diferentes apresentados pelo descendente expressam-se integralmente. Na raça de gado shorthorn, há três tipos de pelagem: Branca, vermelha e rosilha (ruão). Fonte: Outro exemplo que vamos discutir mais adiante é o caso do sistema ABO (grupos sanguíneos), onde o indivíduo do grupo AB expressa ao mesmo tempo o fenótipo do grupo A e do grupo B. Fonte: 4

5 Aula 13: Questão comentada- Heredograma de primeira lei de Mendel O heredograma a seguir representa uma família e a característica sardas na pele. Os indivíduos com sardas estão destacados na genealogia. Com base nos seus conhecimentos e no heredograma, é possível afirmar que (A) Todos os indivíduos com sardas na pele são homozigotos. (B) Os indivíduos sem sardas nem sempre são homozigotos. (C) A primeira geração da família tem um indivíduo homozigoto recessivo e outro heterozigoto. (D) A penúltima geração da família tem todos os indivíduos heterozigotos. (E) Na segunda geração da família apenas um indivíduo é homozigoto. Para leitura: Penetrância, expressividade variável e norma de reação Entende-se como penetrância genética a porcentagem de indivíduos com determinado genótipo que expressa o fenótipo correspondente. Um caso é a polidactilia postaxial na África, onde 35% dos portadores do alelo P não apresentam esse fenótipo. A expressividade variável corresponde a um determinado alelo que expressa-se de maneira diferente nos seus diversos portadores. Como exemplo temos as diversas cores de cães da raça beagle, onde o genótipo ss pode manifestar muitos fenótipos diferentes. Fonte: Pyxabay.com Chamamos de norma de reação o conjunto de fenótipos possíveis, produzidos pelo mesmo genótipo, em condições ambientais diferentes. Por exemplo, quando uma pessoa vai para localidades de grande altitude, depois de alguns dias, o número de hemácias aumenta no sangue para compensar a menor oxigenação de cada hemácia, causada pela diminuição da pressão atmosférica. Mas essa mudança é limitada pelo genótipo. Até a altitude de m a pessoa pode se adaptar, atingindo pouco mais de hemácias por milímetro cúbico de sangue. 5

6 Aula 14: Questão comentada- Primeira lei de Mendel Questão furiosa (UFRGS) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo, na ordem em que aparecem. De acordo com a hipótese de segregação de fatores proposta por Mendel, a produção de uma geração F3 a partir da autofertilização da geração F2 resultante do cruzamento de ervilhas parentais homozigotas amarelas (AA) e verdes (aa) produziria de ervilhas amarelas e de ervilhas verdes. (A) 3/8-5/8 (B) 4/8-4/8 (C) 5/8-3/8 (D) 6/8-2/8 (E) 7/8-1/8 Aula 15: Alelos letais São alelos que, ao se expressarem em dose dupla, promovem a morte dos indivíduos. Um importante exemplo é o estudado por Cuenót na herança da pelagem em certa raça de camundongos. Nesse caso os animais com dois alelos dominantes (AA) morrem antes mesmo do nascimento. Os amarelos são Aa e os agutis aa. Os alelos letais podem ser dominantes ou recessivos, dependendo do caso. Na espécie humana há a doença de Tay-sachs (causada por alelo recessivo), que normalmente causa morte até os 5 anos de idade. O nanismo acondroplásico ou acondroplasia já é causado por um alelo dominante e pode promover a morte antes mesmo do nascimento. Esse tipo de nanismo também pode surgir por mutação gênica, portanto, um casal normal poderá ter um descendente com acondroplasia. Os alelos letais podem ser divididos de duas formas: letais completos e semiletais. Letais completos- Causam a morte antes da idade reprodutiva. Semiletais- O indivíduo afetado sobrevive além da idade reprodutiva. Na doença de Huntington, um alelo dominante promove degeneração progressiva de nervos, afeta a fala, deglutição, promove a instabilidade emocional e até mesmo pode gerar depressão. Nesse caso, o indivíduo afetado terá sintomas, normalmente, após a idade reprodutiva e, sendo assim, deixará descendentes que podem ter o problema. Aula 16: Questão comentada- Alelos letais Em uma raça de camundongos o genótipo aa corresponde ao fenótipo cinza, Aa ao amarelo e AA morre no início do desenvolvimento embrionário. Se forem cruzados dois animais amarelos e se nascerem 120 filhotes, quantos devem ser amarelos? (A) 20 (B) 30 (C) 40 (D) 45 (E) 80 Aula 17: Alelos múltiplos (Polialelia)- Parte 1 Adaptado de: Vestibular unifacs Frequentemente uma característica é determinada por mais de dois alelos em uma população, porém, cada indivíduo apresenta dois alelos, já que falamos em casos de organismos diploides (com cromossomos aos pares). Nesses casos em que há mais de dois alelos em um caráter teremos alelos múltiplos ou polialelismo. Os exemplos mais importantes de polialelismo são a cor da pelagem em coelhos (caráter com 4 alelos) e o sistema ABO de grupos sanguíneos. Ao lado, veja que alelos novos surgem por mutações de alelos ancestrais ao longo dos anos. Fonte: César e Sezar 6

7 Aula 18: Alelos múltiplos (Polialelia)- Parte 2 Aprofundaremos o caso do sistema ABO como forma de estudo de alelos múltiplos, já que também envolve muitos outros detalhes da bioquímica e fisiologia celular. No início do século XX, um pesquisador chamado Karl Landsteiner executou diversos testes que envolviam transfusões sanguíneas. Assim ele pode notar que há riscos de mortalidade em receptores de sangue, pois pode ocorrer aglutinação (união) das hemácias no sangue de quem recebe uma transfusão. Demonstrou que esse problema ocorria devido à presença de anticorpos no plasma sanguíneo de um receptor que reagiam com os antígenos existentes nas hemácias de um doador (reação de antígenos ou aglutinogênios x anticorpos ou aglutininas). Aglutinogênios e aglutininas de mesmo nome não podem ser encontrados no mesmo indivíduo pois isso desenvolveria essas reações. Nesse caso de grupos sanguíneos há 3 alelos na população. Acompanhe a aula e use o espaço a seguir para anotações: Anotações> Grupo A: Grupo B: Grupo AB: Grupo O: O grupo A contém aglutinogênios A e aglutininas anti-b ; o grupo B contém aglutinogênios B e aglutininas anti-a ; o grupo AB contém ambos os aglutinogênios e não contêm aglutininas e o grupo O não contém aglutinogênios, mas contém ambas as agluitininas. Possíveis transfusões Doador Receptor Fonte: Pyxabay.com Atenção: Há 6 difernetes genótipos para o sistema ABO e 4 fenótipos possíveis. Não esqueça que os grupos A, B, AB e O correspondem a fenótipos da população. Genótipos AA ou AO BB ou BO AB OO Fenótipos correspondentes Grupo A Grupo B Grupo AB Grupo O 7

8 Aula 19- Tipagem sanguínea Sabemos que as hemácias possuem antígenos de superfície em suas membranas e que isso determina o grupo sanguíneo do indivíduo. Curiosamente, apenas estudamos nas escolas e universidades uma pequena parcela desses antígenos, já que há mais de 200 tipos diferentes. Os mais estudados são os antígenos do sistema ABO, Rh e MN (esses dois veremos mais adiante). A tipagem sanguínea é uma forma de identificar o grupo sanguíneo de um indivíduo através de uma reação de aglutinação. Esse procedimento é solicitado para um caso de transfusão, transplante de órgão, cirurgias, entre outros casos. Abaixo, vamos entender como funciona uma das técnicas de tipagem sanguínea usada em muitos laboratórios. Fonte: Amabis e Martho Aula 20: Questão comentada- Sistema ABO Questão furiosa Um casal em que a mulher é do grupo sanguíneo A e o homem é do grupo B deseja ter um filho. Sabe-se que os progenitores do homem são do grupo B heterozigóticos e a mãe da mulher é do grupo O (caráter recessivo). Qual a probabilidade desse casal ter um descendente do grupo O? (A) 1/6 (B) 2/5 (C) 1/4 (D) 1/8 (E) 1/9 Aula 21: Fator Rh Nas hemácias humanas pode ser encontrado outro antígeno, além do antígeno A e B, como vimos anteriormente. O antígeno Rh ou fator Rh é um aglutinogênio, ou seja, proteína de membrana que algumas pessoas podem ter na superfície das hemácias. Sabe-se hoje que não se trata apenas de um fator e sim de vários. Devido a isso, pode-se falar em sistema Rh ao invés de fator Rh. Essa expressão Rh foi tirada das duas primeiras letras da espécie de macaco usada na descoberta desse fator (macaco Rhesus), hoje classificada como Macaca mulatta (foto ao lado). As pessoas que possuem esse fator são conhecidas como Rh positivas (ou Rh+) e as pessoas que não possuem esse fator são conhecidas como Rh negativas (ou RH-). A herança do fator Rh obedece à primeira lei de Mendel, ou seja, é um caso de monoibridismo com dominância completa, onde o Rh positivo (RR ou Rr) é dominante sobre o Rh negativo (rr). Fonte: Pyxabay.com É importante acrescentar que as pessoas não nascem com anticorpos anti-rhs, somente serão produzidos esses anticorpos caso uma pessoa Rh- receber sangue do tipo Rh+, caso de incompatibilidade sanguínea. Assim, pessoas Rh+ só podem doar sangue para outras de mesmo tipo e pessoas Rh- podem doar para Rh+ e Rh-. Considerando ambos os genes (para ABO e para fator Rh) o doador universal será a pessoa do grupo O e Rh- e o receptor universal será a pessoa AB e Rh+. 8

9 Eritroblastose fetal (doença hemolítica do recém-nascido) Doença gerada em um feto quando há incompatibilidade de fator Rh com sua mãe. Normalmente ocorre após uma primeira gestação, ou seja, num segundo filho, quando a mãe é Rh-, o pai Rh+ e os filhos Rh+. Observe abaixo o esquema que resumo o problema: Anotações> Fonte: Bio, Sônia Lopes e Sérgio Rosso Esse problema pode ser prevenido quando é injetado soro contendo anticorpos Anti-Rhs no sangue da mãe após o nascimento de uma criança Rh+. Isso promove destruição de hemácias da criança que passaram para o sangue materno após o parto. Isso deve ser repetido após cada nascimento de criança Rh+ quando a mãe é Rh-. Para leitura: Sistema MN e o Efeito Bombaim Entre as dezenas de antígenos presentes nas hemácias, há destaque para mais dois, conhecidos como antígenos M e N. Algumas pessoas possuem apenas o antígeno M, outras o N e outras possuem ambos. Com isso, se pode perceber que há três tipos de grupos sanguíneos nesse sistema: grupo M, grupo N e grupo MN. O sistema MN foi descoberto no início do século XX por Landsteiner e Levine usando coelhos. Quanto às transfusões, pessoas do grupo M ou N só irão produzir anticorpos anti-n ou anti M, respectivamente, após uma sensibilização, de modo semelhante ao sistema Rh. Porém, as reações de aglutinação são menos prejudiciais que aquelas do sistema ABO ou Rh, ou seja, pode acontecer transfusão sem que sejam compatíveis os tipos sanguíneos do sistema MN. Fenótipos Genótipos Grupo M MM (ou L M L M ) Grupo N NN (ou L N L N ) Grupo MN MN (ou L M L N 9

10 Fonte: Biologia, Sônia Lopes Aula 22: Questão comentada- Sistema MN Rh ABO No homem, os três sistemas de grupos sanguíneos ABO, MN e Rh são transmitidos independentemente. Um homem pertencente ao grupo B, Rh negativo e MN casa-se com uma mulher do grupo O, Rh negativo e MM. Este casal poderá apresentar filho com o fenótipo: (A) B, Rh- e MM (B) O, Rh+ e MM (C) AB, Rh- e MN (D) A, Rh+ e MN (E) O, Rh- e NN 10

11 Aula 23: Herança sexual e outros casos A grande maioria dos animais têm a organização genética dos indivíduos formada por 1 par de cromossomos sexuais (envolvidos na determinação do sexo) e outros pares de cromossomos autossomos (não sexuais). Porém, há muitas variações quanto a essa organização. Na espécie humana são 22 pares de cromossomos autossomos. Assim, há 23 pares de cromossomos no total, sendo a mulher formada por 22 A + XX e o homem por 22 A + XY. A seguir, entenda a partir de um resumo, como se organizam esses cromossomos em alguns seres vivos. Fonte: Amabis e Martho O sistema XY nos humanos e seus genes O cromossomo X possui uma região que não tem correspondência no Y, chamada região não homóloga de X. Os genes situados nesta região são exclusivos do X e a herança determinada por esses genes é chamada herança ligada ao sexo (ou ligada ao X). São exemplos: Daltonismo, Hemofilia e distrofia muscular progressiva tipo Duchene, hipertricose corpórea e outras. O cromossomo Y também possui uma região que não tem correspondência no X, chamada região não homóloga de Y. Os genes situados nesta região são exclusivos do Y e herança determinada por esses genes é chamada de herança restrita ao sexo ou herança holândrica. Esse tipo de herança só se manifesta em indivíduos do sexo masculino. Um exemplo é o gene SRY, determinante na formação dos testículos. Há ainda a região homóloga entre esses dois cromossomos com genes chamados de parcialmente ligados ao sexo, cujo comportamento acaba sendo semelhante aos autossomos. Herança influenciada pelo sexo A calvície é um caso de herança autossômica cuja dominância depende do sexo. Nas mulheres o gene (C) em dose simples, comporta-se como recessivo, manifestando-se somente em dose dupla. No homem, manifestase tanto em dose simples (Cc) como em dose dupla (CC). Assim, apenas mulheres CC serão calvas. É importante salientar que há grande influência de hormônios androgênios na calvície. 11

12 Herança limitada ao sexo Neste caso, determinados genes autossômicos só se manifestam em um dos sexos, não sendo necessário ser em uma porção não homóloga dos cromossomos. Por exemplo, no gado bovino, apenas as vacas produzem leite, mas os touros também têm os genes para essa produção. Outro caso é a hipertricose auricular (pelos na orelha), herança que homens expressam. Nesse tipo de herança, dizemos que a penetrância do gene em um dos sexos é nula. Aula 24: Questão comentada- Herança sexual Fonte: diariodebiologia.com Uma mulher é normal para o daltonismo e filha de um pai daltônico. Essa mulher é casada com um homem daltônico e o casal tem 4 descendentes. Entre eles, quantos devem ser daltônicos e, caso venham a ter outro descendente, qual a probabilidade de nascer normal? (A) dois e 50%. (B) um e 50%. (C) um e 75%. (D) dois e 75%. (E) três e 25%. Para leitura: Cromatina sexual ou corpúsculo de Barr É possível sabermos se células são provenientes de fêmeas ou de machos analisando seus núcleos. Isso ocorre porque no núcleo interfásico de qualquer célula somática feminina existe uma estrutura. Essa estrutura é chamada de cromatina sexual ou Corpúsculo de Barr. Essa estrutura corresponde a um dos dois cromossomos X que se apresenta espiralado apesar da célula estar em intérfase. Por estar espiralado, ou seja, condensado como heterocromatina, ele está inativo. Assim, tanto em machos (que apresentam apenas um X) quanto nas fêmeas, há somente um cromossomo X geneticamente ativo, descondensado, e sofrendo transcrições. Fala-se em compensação de dose; isso significa que, para que um indivíduo de qualquer sexo esteja geneticamente equilibrado, somente um cromossomo X ativo deverá estar presente. Quando há mais de um cromossomo X, como é o caso das fêmeas, ele fica espiralado e, portanto, inativo. A ideia de compensação de dose é reforçada pela observação de indivíduos com anomalias no número de cromossomos. Homens com síndrome de Klinefelter (XXY) apresentam um corpúsculo e, assim, podemos dizer que são cromatina sexual positiva, por exemplo. Certas mulheres com Síndrome de Turner (XO) não possuem a cromatina e são negativas, pois apresentam apenas um cromossomo X. Mulheres XXX, por sua vez, apresentam duas cromatinas sexuais nas células somáticas. Ao lado, as fotos correspondem aos núcleos de uma mulher e de um homem. 12

13 Aula 25: Segunda lei de Mendel- Parte 1 Agora que já estamos familiarizados com os casos que envolvem um só gene, passaremos a estudar os casos que envolvem dois ou mais pares de alelos (ou fatores de Mendel). Após seus resultados com 1 par de fatores, Mendel estudou características da ervilha Pisum sativum simultaneamente. Por exemplo, realizou experimentos com a característica cor da semente (amarela ou verde) e forma dessa semente (lisa ou rugosa). Para facilitar, antes de fazermos o experimento de Mendel para compreensão da segunda lei, vamos aprender a calcular o número de gametas formados em diferentes indivíduos quando há 2 ou mais pares de alelos. 2 n, onde n será o número de heterozigoses do genótipo. Exemplo 1- Indivíduo Aa= 2 1 = 2 gametas, gameta A e gameta a. Exemplo 2- Indivíduo AaBB= 2 1 = 2 gametas, gameta AB e gameta ab. Exemplo 3- Indivíduo AaBb= 2 2 = 4 gametas, gametas AB, Ab, ab e ab. Exemplo 4- Indivíduo AaBbCc= 2 3 = 8 gametas, gametas ABC, ABc, AbC, Abc, abc, abc, abc e abc. Não esqueça que cada gameta deve carregar metade do número de alelos do genótipo dado. Aula 26: Segunda lei de Mendel- Parte 2 Agora vamos compreender a segunda lei de Mendel usando o cruzamento de duas características: cor e forma da semente da ervilha. Sabemos que as ervilhas podem ser amarelas (fator dominante- A) ou verdes (fator recessivo- a) e, para forma, podem ser lisas (fator dominante- B) ou rugosas (fator recessivo- b). Na geração parental e F1, para esse caso, teremos: P) AABB x aabb = geração homozigota F1) AaBb = indivíduo diíbrido Observe ao lado o esquema que apresenta os resultados em F2, a partir da autopolinização da F1. Anotações> (Adaptado de: sobiologia.com.br) Resultados de Mendel na F2: Conclusão da segunda lei: Os fatores para duas ou mais características segregam-se de modo totalmente independente na formação dos gametas, onde se combinam ao acaso e dão origem a tantas combinações gaméticas quantas forem possíveis. Nesse caso observado, como houve hibridização para dois caracteres, chamamos de diibridismo. 13

14 Aula 27: Questão comentada- Segunda lei de Mendel Em determinada raça animal, a cor preta é determinada pelo alelo dominante M e a marrom pelo alelo m; o alelo B condiciona padrão uniforme e o b, presença de manchas brancas. Esses dois pares de alelos autossômicos segregam-se independentemente. A partir do cruzamento Mmbb x mmbb, a probabilidade de nascer um filhote marrom com manchas é: (A) 1/16. (B) 3/16. (C) 1/4. (D) 1/2. (E) 3/4. Aula 28: Outros casos em genética- Interação gênica ou polimeria- Parte 1 Ocorre quando dois ou mais pares de genes, localizados em cromossomos diferentes (não homólogos), interagem, atuando junto num mesmo caráter. Existem diversos casos de interação entre genes e a maior parte segue o seguinte raciocínio: 1 único caráter A a B b OBS: Um caso oposto da interação gênica é a pleiotropia, onde um único par de genes condiciona o aparecimento de vários caracteres. Em seus estudos com ervilhas, Mendel havia verificado que o gene que condiciona a cor da flor tem efeito sobre a cor da casca da semente. Assim, em ervilhas com flores vermelhas a película da semente, depois de cozida fica marrom. Ao contrário, em ervilhas com flores brancas, a película é incolor e transparente após cozimento. Na espécie humana há diversos tipos de genes com ação pleiotrópica, entre eles, destacaremos o caso da fenilcetonúria: Fonte: Bio Sônia Lopes 14

15 Aula 29: Interação gênica ou polimeria- Parte 2 Casos de interação gênica 1- Interações epistáticas ou epistasia É um tipo de interação em que um gene de um certo lócus inibe o efeito dos genes de outro lócus. Tratase de um fenômeno semelhante à dominância, no entanto, a palavra dominância, só é usada quando falamos de genes alelos, ou seja, de um mesmo lócus. O gene que promove esse efeito é conhecido como epistático e o que sofre esse efeito é conhecido como hipostático. Em uma epistasia dominante temos um alelo dominante de um par de homólogos inibe a ação de alelos de outro par de homólogos. Na herança da cor da pelagem em cavalos estão envolvidos principalmente dois pares de alelos (W e w; B e b). O alelo W é epistático e inibe a manifestação da cor (sendo animais brancos) e é dominante sobre w; o alelo B determina pelos pretos e o b, pelos marrons. Cruzando animais brancos WwBb x WwBb, teremos: Na epistasia recessiva um par de alelos recessivos inibe a ação de alelos de outro par de homólogos. A cor do pelo em labradores depende da ação de dois pares cromossomos homólogos. O alelo dominante B codifica o pigmento preto e o recessivo b, o pigmento marrom (fenótipo chocolate). Os alelos de outro loco interferem na deposição de pigmento produzido: o alelo E permite a deposição e o alelo e impede. Quando os dois alelos ee estão no genótipo ocorre o fenômeno de epistasia e, nesse caso, surgem animais com pelo amarelo. O cruzamento de animais pretos resulta em: Anotações> Em certos casos ocorre epistasia recessiva duplicada, em que alelos recessivos de dois lócus diferentes têm efeito de alelos epistáticos. Na surdez congênita, os indivíduos A_B_ são normais, enquanto que aab_, A_bb ou ainda aabb nascem surdos mudos. Note que qualquer combinação genotípica que tenha aa ou bb, já gera o efeito de epistasia. Se um casal normal AaBb quiser ter filhos, a proporção fenotípica na descendência será de 9:7. 2- Interações não epistáticas Em muitos casos de interação, não há efeitos de inibição entre alelos de diferentes lócus, como é o caso da herança da forma da crista em galináceos. Observe a organização fenotípica e genotípica: - Crista noz: R_E_ - Crista ervilha: rre_ - Crista rosa: R_ee - Crista simples: rree Cruzando um galo RREE e uma galinha rree, teremos em F1, RrEe (Crista noz). Cruzando a F1 entre si, teremos na F2: 9 crista noz, 3 rosa, 3 ervilha e 1 simples, a mesma proporção que Mendel encontrou no diibridismo, mas neste caso, os genes se misturam (2 pares para um caráter). 15

16 Fonte: Biologia Amabis e Martho Aula 30: Interação gênica ou polimeria- Parte 3 Herança poligênica ou quantitativa É um caso que apresenta variação gradual entre fenótipos extremos. A herança quantitativa estuda justamente caracteres de variação contínua, com genes aditivos, como a estatura na espécie humana, a cor da pele, a produtividade de leite no gado, produção de ovos em galinhas ou frutos em plantas. Em todos esses casos existem fenótipos intermediários entre os fenótipos extremos. A variação será descontínua quando não existem diferentes fenótipos intermediários, como em boa parte dos casos estudados anteriormente. Nesse caso, lembre-se das ervilhas de Mendel, em que não há fenótipo intermediário entre amarelas e verdes. Regre para cálculo de número de fenótipos em poligenes Anotações> Vamos destacar o caso da cor da semente do trigo, em que há 5 fenótipos possíveis: Branco, vermelho-claro, vermelho, vermelhomédio e vermelho-escuro. Para esse caso teremos dois pares de alelos envolvidos em diferentes pares de homólogos (Aa e Bb). Para o cruzamento entre diíbridos (AaBb x AaBb) teremos os seguintes genótipos e fenótipos na descendência: *AABB= Vermelhos-escuros *AaBB ou AABb= Vermelhos-médios *AaBb ou aabb ou AAbb= Vermelhos *Aabb ou aabb= Vermelhos-claros *aabb= Brancos As linhas do triângulo de Pascal representam a proporção fenotípica do cruzamento entre híbridos. Nesse caso do trigo observamos essa proporção destacada. 16

17 Aula 31: Questão comentada- Interação gênica Admita que em certos animais de laboratório o gene A condicione cor preta de pelagem e seja dominante sobre o seu alelo a, que condiciona a cor marrom. O gene E não alelo de A, e localizado em diferente autossomo, condiciona cor branca de pelagem, em homozigose ou heterozigose, tendo pois efeito epistático sobre os genes A e a. Um animal preto, filho de pais brancos, é retrocruzado com sua mãe diíbrida e tem 20 descendentes com as três cores de pelagem citadas. Quantos devem ser brancos? (A) 2 (B) 8 (C)10 (D) 4 (E) 5 Aula 32: Ligação gênica (Linkage), quando a segunda lei não é válida Muitas vezes a segunda lei de Mendel não é obedecida, em termos de formação de gametas e porcentagens de cada um deles. Uma condição para que a segregação independente aconteça é os dois ou mais pares de genes estarem em pares de homólogos diferentes, conforme a seguir: Arranjos de um indivíduo AaBb no linkage: Indivíduo AaBb na segunda lei: Quando os genes para diferentes caracteres estão no mesmo cromossomo, a segunda lei não é válida e, nesse caso, fala-se em ligação gênica (linkage) ou que os genes estão ligados. Os genes A e B, por exemplo, quando ligados, na hora de se formarem os gametas, tendem a ser herdados juntos no mesmo gameta, a não ser que ocorra crossing-over. Assim, não se pode falar, em independência, já que os loci A e B se comportam de forma dependente ou ligada. Veja acima os diferentes arranjos de um diíbrido no mesmo par de homólogos. Alguns nomes do linkage 17

18 Experimento de T. Morgan e a prova de não haver segregação independente: Vamos mostrar o comportamento meiótico de um indivíduo AaBb na segunda lei de Mendel e, posteriormente, veremos como funciona no linkage. Meiose e segunda lei Anotações> Meiose e linkage (Sem crossing-over) Anotações> 18

19 Meiose e linkage (Com crossing-over) Agora vejamos a diferença entre os dois casos (meiose na segunda lei e no linkage): Notamos que quando há segunda lei, levando em conta duas possíveis meioses, temos 2/8 (1/4 ou 25%) de possibilidade para cada gameta ser produzido, sendo eles: AB, Ab, ab e ab. Quando os genes estão ligados, levando em conta que pode ou não ocorrer meiose, termos possibilidades diferentes, já que alguns gametas podem ser mais produzidos que outros. São eles: 3/8 AB, 1/8 Ab, 1/8 ab e 3/8 ab. Esses gametas produzidos em maior quantidade (AB e ab) são chamados de gametas parentais enquanto os outros (Ab e ab) são recombinantes, ou seja, resultantes de crossingover. Porém, para sabermos os parentais e recombinantes, deveremos levar em conta se é Cis ou Trans. Nesse caso, o arranjo é Cis. Atenção: Quanto maior a distância entre os genes, maior a taxa de recombinação: Como calculamos os gametas quando há linkage? Ex. 1- Indivíduo AaBb (Cis), sem recombinação. Quais gametas irá formar? Anotações> Ex. 2- Indivíduo AaBb (Trans), com taxa de recombinação de 30%. Quais gametas irá formar? Anotações> 19

20 Aula 33: Questão comentada- Linkage Qual a probabilidade de surgir na F1 um indivíduo com genótipo AaBb, a partir do cruzamento de um indivíduo AaBb (trans) com outro aabb, sabendo que a distância entre os dois loci é de 15 UR? (A) 7,5% (B) 25% (C) 42,5% (D) 45% (E) 50% Aula 34: Questão comentada- Linkage (mapa cromossômico) Qual a sequência mais provável dos genes A, B, C e D, localizados no mesmo cromossomo, apresentando as seguintes frequências de recombinação: AB- 17% CD- 30% AC- 5% AD- 35% BD- 18% Coloque aqui a ordem dos genes: Referências para elaboração da apostila -Biologia- Sônia Lopes e Sérgio Rosso; -Biologia- Amabis e Martho; -Biologia- Campbell; Pesquisa google imagens. 20

Introdução à genética

Introdução à genética Genética Introdução à genética Genes e sua transmissão; Genética: altera a sequência do DNA; Hereditária: de pai para filhos; Autofecundação: gametas de um mesmo ancestral; Fecundação cruzada: gametas

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO Alelos: a (chifres) e A (sem chifres) macho sem chifres: Aa cabra 1 com chifres: aa cabra 2 com chifres: aa cabra 3 sem chifres: Aa Cruzamento-teste: a fêmea com pelagem preta foi cruzada com indivíduo

Leia mais

CRUZAMENTO-TESTE e RETROCRUZAMENTO pg.20

CRUZAMENTO-TESTE e RETROCRUZAMENTO pg.20 CRUZAMENTO-TESTE e RETROCRUZAMENTO pg.20 Como descobrir se é VV ou Vv? Para descobrir se um indivíduo portador de um caráter dominante é homozigoto ou heterozigoto, basta cruzá-lo com um indivíduo recessivo

Leia mais

BIOLOGIA QUESTÕES DE GENÉTICA

BIOLOGIA QUESTÕES DE GENÉTICA QUESTÕES DE GENÉTICA 01. (Fac. Objetivo-SP) Em camundongos o genótipo aa é cinza; Aa é amarelo e AA morre no início do desenvolvimento embrionário. Que descendência se espera do cruzamento entre um macho

Leia mais

AULA 3: Segunda Lei de Mendel

AULA 3: Segunda Lei de Mendel AULA 3: Segunda Lei de Mendel Disciplina: Biologia Professora: Mariana Bregalda Conceito de segregação independente Mendel estudou também a transmissão combinada de duas ou mais características. Esse é

Leia mais

Colégio Argumento Interação Gênica e Herança Quantitativa

Colégio Argumento Interação Gênica e Herança Quantitativa Colégio Argumento Interação Gênica e Herança Quantitativa 1ª lei de Mendel 1 par de genes 1 característica genética Ex: Aa x Aa proporção 3:1 2ª lei de Mendel 2 pares de genes 2 características genéticas

Leia mais

Genética Básica. Conceitos Gerais. Conceito Gerais. Conceitos Gerais. Conceito Gerais. Genealogias ou Heredogramas

Genética Básica. Conceitos Gerais. Conceito Gerais. Conceitos Gerais. Conceito Gerais. Genealogias ou Heredogramas Conceitos Gerais Genética Básica Gene Dominante: aquele que sempre que está presente se manifesta. Gene Recessivo: aquele que só se manifesta na ausência do dominante. Homozigoto ou Puro: indivíduo que

Leia mais

Polialelia, Sangue e Sexo

Polialelia, Sangue e Sexo Polialelia, Sangue e Sexo 1. (Mack-2007) Uma mulher casa-se com um homem que apresentou eritroblastose fetal ao nascer. O parto do primeiro filho transcorre normalmente, mas o segundo filho apresenta eritroblastose.

Leia mais

Testes de genética. Faça o curso em: Aprenda genética com rapidez e eficiência

Testes de genética. Faça o curso em:  Aprenda genética com rapidez e eficiência Testes de genética Faça o curso em: www.clubedagenetica.com.br 1 Aprenda genética com rapidez e eficiência Primeira Lei de Mendel e casos iniciais 1- Um indivíduo macho de genótipo Aa para determinado

Leia mais

D (ou R) determina a produção do fator Rh d (ou r) determina a ausência do fator Rh

D (ou R) determina a produção do fator Rh d (ou r) determina a ausência do fator Rh Genética Determinação genética A herança do sistema Rh é determinada por uma série de três pares de alelos. Entretanto, para o grau de complexidade que desejamos implementar nesta fase do aprendizado da

Leia mais

ser transcrito na síntese de proteínas. Locus (Loco): local, no cromossomo, onde se encontra o gene. Alelos: genes que ocupam o mesmo

ser transcrito na síntese de proteínas. Locus (Loco): local, no cromossomo, onde se encontra o gene. Alelos: genes que ocupam o mesmo Genética Conceito Gerais Gene: fragmento de DNA que pode ser transcrito na síntese de proteínas. Locus (Loco): local, no cromossomo, onde se encontra o gene. Alelos: genes que ocupam o mesmo locus em cromossomos

Leia mais

Gene tica. O que é genética? É o estudo dos genes e de sua transmissão para as futuras gerações. Genética Clássica -> Mendel(1856)

Gene tica. O que é genética? É o estudo dos genes e de sua transmissão para as futuras gerações. Genética Clássica -> Mendel(1856) Gene tica Conceitos básicos Na semente estão contidas todas as partes do corpo do homem que serão formadas. A criança que se desenvolve no útero da mãe tem as raízes da barba e do cabelo que nascerão um

Leia mais

Genética. Resolução de exercícios! Vai filhããão! Prof. Rafael Rosolen T Zafred

Genética. Resolução de exercícios! Vai filhããão! Prof. Rafael Rosolen T Zafred Genética Resolução de exercícios! 1...2...3... Vai filhããão! Prof. Rafael Rosolen T Zafred Revisão Dominante x Recessivo Heterozigoto x Homozigoto Domina o outro gene; UM gene manifesta o fenótipo; DOIS

Leia mais

Biologia 1 Capítulo 7 Professor João

Biologia 1 Capítulo 7 Professor João Definição "Na formação dos gametas, os diferentes pares de fatores se segregam independentemente, de tal maneira que cada gameta recebe apenas um fator de cada par. Todos os possíveis tipos de gametas

Leia mais

Lista 1 - Ciências Biológicas 2

Lista 1 - Ciências Biológicas 2 Lista 1 - Ciências Biológicas 2 Segunda Lei de Mendel, alelos múltiplos e grupo sanguíneo LISTA 1 - BIO 2 SEGUNDA LEI DE MENDEL, ALELOS MÚLTIPLOS E GRUPO SANGUÍNEO Segunda Lei de Mendel, alelos múltiplos

Leia mais

2. TIPOS DE DOMINÂNCIA pag. 19

2. TIPOS DE DOMINÂNCIA pag. 19 2. TIPOS DE DOMINÂNCIA pag. 19 Dominância Completa Dominância incompleta ou ausência de dominância Codominância 2. TIPOS DE DOMINÂNCIA pág. 19 Dominância Completa: No caso da ervilha de Mendel, a presença

Leia mais

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros 2. 2ª Lei de Mendel (Diibridismo) A segregação de um par de fatores é dependente ou não dos demais? É baseada na meiose; A segregação independente dos homólogos

Leia mais

Bio. Rubens Oda. Monitor: Hélio Fresta

Bio. Rubens Oda. Monitor: Hélio Fresta Professor: Alexandre Bandeira Rubens Oda Monitor: Hélio Fresta Interação gênica e pleiotropia 16/18 out RESUMO Na Primeira Lei de Mendel, um par de alelos determinava uma característica. Na interação gênica,

Leia mais

Genética. Gregor Mendel (1866)

Genética. Gregor Mendel (1866) Genética Gregor Mendel (1866) Fundamentos da genética moderna Experimentos com Pisum sativum Sucesso dos resultados deveu-se ao controle dos cruzamentos, reprodução rápida, características contrastantes

Leia mais

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES I DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFESSOR(A: DATA: / / ALUNO(A): SÉRIE: 3º ANO ENTREGA: / /

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES I DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFESSOR(A: DATA: / / ALUNO(A): SÉRIE: 3º ANO ENTREGA: / / COLÉGIO DE APLICAÇÃO DOM HÉLDER CÂMARA EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES I DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFESSOR(A: DATA: / / ALUNO(A): SÉRIE: 3º ANO ENTREGA: / / 1. (UFSCar) As duas sequências referem-se a moléculas

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS GENÉTICA

LISTA DE EXERCÍCIOS GENÉTICA LISTA DE EXERCÍCIOS GENÉTICA 1) Uma mulher casa-se com um homem que apresentou eritroblastose fetal ao nascer. O parto do primeiro filho transcorre normalmente, mas o segundo filho apresenta eritroblastose.

Leia mais

CRUZAMENTO-TESTE e RETROCRUZAMENTO pg.20

CRUZAMENTO-TESTE e RETROCRUZAMENTO pg.20 CRUZAMENTO-TESTE e RETROCRUZAMENTO pg.20 Como descobrir se é VV ou Vv? Para descobrir se um indivíduo portador de um caráter dominante é homozigoto ou heterozigoto, basta cruzá-lo com um indivíduo recessivo

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO 2º Teste Sumativo DISCIPLINA DE BIOLOGIA 12ºano Turmas A e B TEMA: Hereditariedade 10 de dezembro de 2012 90 minutos Nome: Nº Classificação: valores A professora:

Leia mais

Interação Gênica. Hélvio M. Gervásio

Interação Gênica. Hélvio M. Gervásio Interação Gênica Hélvio M. Gervásio INTERAÇÃO GÊNICA Interação gênica ocorre quando dois ou mais pares de alelos diferentes atuam na determinação de um único caráter INTERAÇÃO GÊNICA Exemplo: Crista em

Leia mais

Curso básico tópicos da hereditariedade. Faça o curso em: 1 Aprenda genética com rapidez e eficiência

Curso básico tópicos da hereditariedade. Faça o curso em:  1 Aprenda genética com rapidez e eficiência Curso básico tópicos da hereditariedade Faça o curso em: www.clubedagenetica.com.br 1 Aprenda genética com rapidez e eficiência GENÉTICA A genética é a área da biologia que estuda o DNA e de suas manifestações,

Leia mais

Nome: n.º SANTOS, 23 DE JUNHO DE Data Final para entrega! 3.ª série: Valor: 10,0 (dez) Ensino: Médio Nota: ( ) Profs.

Nome: n.º SANTOS, 23 DE JUNHO DE Data Final para entrega! 3.ª série: Valor: 10,0 (dez) Ensino: Médio Nota: ( ) Profs. Nome: n.º SANTOS, 23 DE JUNHO DE 2017. Data Final para entrega! 3.ª série: Valor: 10,0 (dez) Ensino: Médio Nota: ( ) Profs. Ronaldo / Fabião Disciplina: Biologia Esta lista é para estudo e recuperação

Leia mais

Aula: Genética I. (1ª e 2ª leis de Mendel e Polialelia).

Aula: Genética I. (1ª e 2ª leis de Mendel e Polialelia). Aula: Genética I (1ª e 2ª leis de Mendel e Polialelia). PROFESSOR: Brenda Braga DATA:26/06/2014 Conceitos Básicos A genética básica estuda os princípios da hereditariedade ou herança biológica. Gene =

Leia mais

ALELOS MÚLTIPLOS=POLIALELIA

ALELOS MÚLTIPLOS=POLIALELIA ALELOS MÚLTIPLOS=POLIALELIA Nos exemplos anteriores foram considerados apenas 2 alelos por gene afetando uma determinada característica. Um gene pode possuir, em geral,não apenas dois alelos, mas vários.

Leia mais

BIOLOGIA. Hereditariedade e diversidade da vida. 1ª e 2ª leis de Mendel Parte 3. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Hereditariedade e diversidade da vida. 1ª e 2ª leis de Mendel Parte 3. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Hereditariedade e diversidade da vida Parte 3 Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: Parte 3 Extensões as Leis de Mendel: Visão geral I Ausência de dominância II Codominância III Genes letais

Leia mais

Gene: fragmento de DNA que pode ser transcrito. Locus (Loco): local, no cromossomo, onde se encontra o gene.

Gene: fragmento de DNA que pode ser transcrito. Locus (Loco): local, no cromossomo, onde se encontra o gene. Genética Clássica: uma breve história dos mecanismos de herança Prof Gustavo Simas Conceitos Gerais Gene: fragmento de DNA que pode ser transcrito e/ou traduzido. Locus (Loco): local, no cromossomo, onde

Leia mais

GENÉTICA. Prof.César Lima

GENÉTICA. Prof.César Lima GENÉTICA Prof.César Lima 1 Ramo da biologia que estuda: a natureza química do material hereditário; os mecanismos de transmissão do material hereditário; o modo de ação do material hereditário. 1/4 avós

Leia mais

LISTA REC 1º BIM BIOLOGIA

LISTA REC 1º BIM BIOLOGIA LISTA REC 1º BIM Professora: JANDER SÉRIE: 3º ANO DATA: / / BIOLOGIA Genética: - Segunda Lei de Mendel - Análise de heredogramas - Interações Gênicas Roteiro de Recuperação Terceiro Ano Pagina 1 de 5 Lista

Leia mais

Biologia Genética Fácil [20 Questões]

Biologia Genética Fácil [20 Questões] Biologia Genética Fácil [20 Questões] 01 - (ESCS DF) Em uma população, conhece-se a freqüência de daltônicos. Sabendo-se que nela, o número de mulheres e de homens é aproximadamente igual e conhecendo-se

Leia mais

Polialelia, Sangue e Sexo

Polialelia, Sangue e Sexo Polialelia, Sangue e Sexo Polialelia, Sangue e Sexo 1. (UFPEL) Três irmãos (João, José e Maria) realizaram um exame de sangue em laboratório para identificar os seus tipos sanguíneos, com o objetivo de

Leia mais

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA SOLUÇÃO PC1. O genótipo ii (tipo sanguíneo O) não atua na conversão do antígeno H em aglutinógenos A e, portanto um dos genótipos para O poderá ser Hhii. Os recessivos hh não atuam

Leia mais

Alelos Múltiplos ou Polialelia

Alelos Múltiplos ou Polialelia Alelos Múltiplos ou Polialelia Alelos Múltiplos (Polialelia) Quando um locus é ocupado, alternativamente, por séries de três ou mais alelos diferentes. Exemplo de Polialelia C > cch > ch > ca Note que,

Leia mais

APROFUNDAMENTO DE GENÉTICA TIO DARCYZÃO AGUIA PATO BRANCO-BELTRÃO-CASCAVEL

APROFUNDAMENTO DE GENÉTICA TIO DARCYZÃO AGUIA PATO BRANCO-BELTRÃO-CASCAVEL APROFUNDAMENTO DE GENÉTICA TIO DARCYZÃO AGUIA PATO BRANCO-BELTRÃO-CASCAVEL 01. Em abelhas, a cor dos olhos é condicionada por uma série de alelos múltiplos, constituída por cinco alelos, com as seguintes

Leia mais

Ação gênica Dominância, recessividade e aditividade. Epistasia, pleiotropia e alelos múltiplos.

Ação gênica Dominância, recessividade e aditividade. Epistasia, pleiotropia e alelos múltiplos. ZMV 0215 Genética Básica e Evolução Ação gênica Dominância, recessividade e aditividade. Epistasia, pleiotropia e alelos múltiplos. Laís Grigoletto Zootecnista, MSc. Doutoranda em Biociência Animal - FZEA/USP

Leia mais

Bases da Hereditariedade. Profa. Vanessa Silveira

Bases da Hereditariedade. Profa. Vanessa Silveira Bases da Hereditariedade Profa. Vanessa Silveira Roteiro de Aula 1. A informação genética: conceitos básicos 2. Base da Hereditariedade Leis de Mendel 3. Padrões clássicos de herança 4. Padrões não clássicos

Leia mais

Ação Gênica. Dr. Minos E. Carvalho Pos doc do Grupo de Melhoramento Animal e Biotecnologia Dep. Medicina Veterinária

Ação Gênica. Dr. Minos E. Carvalho Pos doc do Grupo de Melhoramento Animal e Biotecnologia Dep. Medicina Veterinária Ação Gênica Dr. Minos E. Carvalho Pos doc do Grupo de Melhoramento Animal e Biotecnologia Dep. Medicina Veterinária Disciplina: Genética Básica e Biologia Molecular Responsável: Prof. Dr. José Bento Sterman

Leia mais

Bio. Bio. Monitor: Júlio Junior

Bio. Bio. Monitor: Júlio Junior Bio. Professor: Rubens Oda Monitor: Júlio Junior Polialelia e sistemas sanguíneos 08 set RESUMO A Polialelia consiste em existir mais do que dois tipos de alelos no mesmo lócus cromossômico, que irão participar

Leia mais

Ação gênica Dominância, recessividade e aditividade. Epistasia, pleiotropia e alelos múltiplos.

Ação gênica Dominância, recessividade e aditividade. Epistasia, pleiotropia e alelos múltiplos. Ação gênica Dominância, recessividade e aditividade. Epistasia, pleiotropia e alelos múltiplos. ZMV 0215 Genética Básica e Evolução Prof. Drº José Bento Sterman ferraz Convidada: Msc. Laís Grigoletto Genética

Leia mais

Exercícios: Módulo 2 Aulas 12 e 13 Interação Gênica: Polialelia e Epistasia

Exercícios: Módulo 2 Aulas 12 e 13 Interação Gênica: Polialelia e Epistasia Exercícios: Módulo 2 Aulas 12 e 13 Interação Gênica: Polialelia e Epistasia 1. (Fuvest SP) Nos cães labradores, a cor da pelagem preta, chocolate ou dourada depende da interação entre dois genes, um localizado

Leia mais

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Genética Clássica 1. Conceito: É a ciência voltada para o estudo da hereditariedade, bem como da estrutura e função dos genes. 1. Características Fundamentais

Leia mais

Tarefa Avançada - TA. Ensino Médio 2ª Série 3º Bimestre 2018 BIOLOGIA Professor: Caio César Nome do aluno(a): Tarefa Avançada TA 1

Tarefa Avançada - TA. Ensino Médio 2ª Série 3º Bimestre 2018 BIOLOGIA Professor: Caio César Nome do aluno(a): Tarefa Avançada TA 1 Ensino Médio 2ª Série 3º Bimestre 2018 BIOLOGIA Professor: Caio César Nome do aluno(a): Tarefa Avançada TA 1 QUESTÃO 1. Uma criança necessita urgentemente de uma transfusão de sangue. Seu pai tem sangue

Leia mais

SER - POLIEDRO. GENÉTICA Prof. Vagner PRÉ - MÉDICOS DETERMINAÇÃO DOS TIPOS DE HERANÇA GENÉTICA HERANÇA MONOGÊNICA OU MONOIBRIDISMO

SER - POLIEDRO. GENÉTICA Prof. Vagner PRÉ - MÉDICOS DETERMINAÇÃO DOS TIPOS DE HERANÇA GENÉTICA HERANÇA MONOGÊNICA OU MONOIBRIDISMO SER - POLIEDRO PRÉ - MÉDICOS GENÉTICA Prof. Vagner DETERMINAÇÃO DOS TIPOS DE HERANÇA GENÉTICA HERANÇA MONOGÊNICA OU MONOIBRIDISMO 1. HERANÇA AUTOSSÔMICA Os genes estão situados em cromossomos autossomos

Leia mais

Bases da Hereditariedade. Profa. Vanessa Silveira

Bases da Hereditariedade. Profa. Vanessa Silveira Bases da Hereditariedade Profa. Vanessa Silveira Roteiro de Aula 1. A informação genética: conceitos básicos 2. Base da Hereditariedade Leis de Mendel 3. Padrões clássicos de herança 4. Padrões não clássicos

Leia mais

Bio. Bio. Monitor: Rebeca Khouri

Bio. Bio. Monitor: Rebeca Khouri Bio. Professor: Rubens Oda Monitor: Rebeca Khouri Segunda lei de Mendel 20 set RESUMO Em seus estudos, Mendel descobriu a determinação de características físicas (fenótipo) a partir de combinações genéticas

Leia mais

Curso básico tópicos da hereditariedade. Faça o curso em: Aprenda genética com rapidez e eficiência

Curso básico tópicos da hereditariedade. Faça o curso em:  Aprenda genética com rapidez e eficiência Curso básico tópicos da hereditariedade Faça o curso em: www.clubedagenetica.com.br 1 Aprenda genética com rapidez e eficiência ÍNDICE Pg 03...Aula 1- Definição de gene Pg 03...Aula 2: Definição de alelo

Leia mais

Aula 4: Genética da Transmissão III

Aula 4: Genética da Transmissão III LGN215 - Genética Geral Aula 4: Genética da Transmissão III Prof. Dr. Antonio Augusto Franco Garcia Monitora: Maria Marta Pastina Experimentos de Mendel Inicialmente, Mendel estudou cruzamentos considerando

Leia mais

2º Lei de Mendel. Prof. Fernando Stuchi

2º Lei de Mendel. Prof. Fernando Stuchi 2º Lei de Mendel Prof. Fernando Stuchi Vale ressaltar que os genes encontram-se em cromossomos diferentes e suas ações gênicas são independentes, portanto a 2º de Mendel é conhecida como Lei da Segregação

Leia mais

Sexo e Herança. Profª Priscila F. Binatto

Sexo e Herança. Profª Priscila F. Binatto Sexo e Herança Profª Priscila F. Binatto DETERMINAÇÃO DO SEXO Sistema XY: seres humanos XX: Mulher XY: Homem Tipo XO: alguns insetos e vermes XX: fêmea XO: Macho Tipo ZW: aves, peixes e alguns insetos

Leia mais

REVISÃO RECUPERAÇÃO FINAL DE ANO. 1ª LEI DE MENDEL (Cálculo de apenas 1 característica)

REVISÃO RECUPERAÇÃO FINAL DE ANO. 1ª LEI DE MENDEL (Cálculo de apenas 1 característica) Foz do Iguaçu, 10 de Novembro de 2016. Nome: Série Prof o : Ailton Pastro. 1 as séries A, B e C REVISÃO RECUPERAÇÃO FINAL DE ANO 1ª LEI DE MENDEL (Cálculo de apenas 1 característica) Cada característica

Leia mais

1º Lei de Mendel. Prof. Fernando Stuchi

1º Lei de Mendel. Prof. Fernando Stuchi 1º Lei de Mendel Prof. Fernando Stuchi Gregor Johann Mendel, conhecido como pai da genética, foi o responsável por iniciar os estudos dos genes através de cruzamentos de plantas, em especial as ervilhas;

Leia mais

Segunda lei de Mendel e Interação Gênica

Segunda lei de Mendel e Interação Gênica BIOLOGIA aula Segunda lei de Mendel e Interação Gênica Segunda lei de Mendel - Diibridismo Quando Mendel estudou a transmissão combinada de duas ou mais características, percebeu em seus cruzamentos que

Leia mais

2ª série LISTA: Ensino Médio. Aluno(a): Professor(a): BRUNO RAMELLO DIA: MÊS: 06. Segmento temático: Turma: A ( ) / B ( )

2ª série LISTA: Ensino Médio. Aluno(a): Professor(a): BRUNO RAMELLO DIA: MÊS: 06. Segmento temático: Turma: A ( ) / B ( ) LISTA: 09 2ª série Ensino Médio Professor(a): BRUNO RAMELLO Turma: A ( ) / B ( ) Aluno(a): Segmento temático: 01 - (USP/2015) Localizado no cromossomo Y, o gene SRY é responsável pela síntese de um fator

Leia mais

PROFESSORA: TÉRCIO CÂMARA DISCIPLINA: BIOLOGIA CONTEÚDO: REVISANDO

PROFESSORA: TÉRCIO CÂMARA DISCIPLINA: BIOLOGIA CONTEÚDO: REVISANDO PROFESSORA: TÉRCIO CÂMARA DISCIPLINA: BIOLOGIA CONTEÚDO: REVISANDO Probabilidade é a relação entre um ou mais eventos esperados e o número de eventos possíveis. P(n) = eventos esperados eventos possíveis

Leia mais

Genética Conceitos Básicos. Professor Fláudio

Genética Conceitos Básicos. Professor Fláudio Genética Conceitos Básicos Professor Fláudio O que é genética? É o estudo dos genes e de sua transmissão para as gerações futuras. É dividida em: - Genética Clássica Mendel (1856 1865) - Genética Moderna

Leia mais

Extensões à Genética Mendeliana

Extensões à Genética Mendeliana Extensões à Genética Mendeliana Extensões à Genética Mendeliana Dominância Incompleta Codominância Alelos múltiplos (polialelismo) Alelos letais Epistasia (interação génica) DOMINÂNCIA INCOMPLETA Não há

Leia mais

Segunda Lei de Mendel e Ligação Gênica

Segunda Lei de Mendel e Ligação Gênica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano Campus Guanambi CURSO: Ensino Médio Integrado ANO: 3º DISCIPLINA: Biologia PROFESSORA: Dra. Jaqueline Figuerêdo Rosa Segunda Lei de Mendel e Ligação

Leia mais

Segregação Monogênica: 1 a Lei de Mendel. Profa. Vanessa Kava

Segregação Monogênica: 1 a Lei de Mendel. Profa. Vanessa Kava Segregação Monogênica: 1 a Lei de Mendel Profa. Vanessa Kava 1a Lei de Mendel VOCÊ JÁ SABE QUE Os cromossomos situam-se no núcleo das células 1 cromossomo 1 molécula de DNA 1molécula de DNA vários genes

Leia mais

Tarefa 13 à 16 Professor Danin

Tarefa 13 à 16 Professor Danin 9º ano Biologia Tarefa 13 à 16 Professor Danin 01. Renato (III.1), cuja avó materna e avô paterno eram albinos, preocupado com a possibilidade de transmitir o alelo para o albinismo a seus filhos, deseja

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília Profº. Alan Alencar Biologia 1-2º ano EM

Aulas Multimídias Santa Cecília Profº. Alan Alencar Biologia 1-2º ano EM Aulas Multimídias Santa Cecília Profº. Alan Alencar Biologia 1-2º ano EM HERANÇA DOS CROMOS. SEXUAIS Possuímos dois grupos de cromossos: Autossômicos Sexuais ou Halossomos Existe indivíduos denominados

Leia mais

Biologia Genética Médio [20 Questões]

Biologia Genética Médio [20 Questões] Biologia Genética Médio [20 Questões] 01 - (ESCS DF) Em uma transfusão direta de sangue entre dois indivíduos, uma pessoa com sangue do tipo AB, Rh + recebe sangue do tipo B, Rh. Espera-se que, nessa transfusão,

Leia mais

03. (U. Alfenas-MG) Analise o heredograma abaixo e assinale a alternativa correta.

03. (U. Alfenas-MG) Analise o heredograma abaixo e assinale a alternativa correta. PRIMEIRA LEI DA GENÉTICA 01. (UFPE) Renato (III.1), cuja avó materna e avô paterno eram albinos, preocupado com a possibilidade de transmitir o alelo para o albinismo a seus filhos, deseja saber qual a

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Pág. 34 Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ Capítulo 2 pág. 34

Leia mais

Fundamentos da Genética. Professor: Anderson Marques de Souza 2016

Fundamentos da Genética. Professor: Anderson Marques de Souza 2016 Fundamentos da Genética Professor: Anderson Marques de Souza 2016 Genética: Conceitos Básicos 1º estuda a transmissão de características da célula-mãe para a célula-filha; 2º estuda as características

Leia mais

a) ddee b) DdEe c) Ddee d) DDEE

a) ddee b) DdEe c) Ddee d) DDEE a) ddee b) DdEe c) Ddee d) DDEE Considere a figura ao lado, que esquematiza 3 gerações de cobaias. Cruzaram-se duas linhas puras de cobaias (geração P) : uma linha de pelos pretos e lisos e outra

Leia mais

Cromossomos Sexuais e Herança Genética. Genética Professora Catarina

Cromossomos Sexuais e Herança Genética. Genética Professora Catarina Cromossomos Sexuais e Herança Genética Genética Professora Catarina Espécie humana 23 pares de cromossomos 22 pares autossômicos 1 par cromossomos sexuais ( XY e XX) Cariótipo 46, XX 46, XY Sistema XY

Leia mais

Bio. Bio. Monitor: Sarah Elis

Bio. Bio. Monitor: Sarah Elis Professor: Rubens Oda Monitor: Sarah Elis Exercícios sobre a primeira lei de Mendel e probabilidades 06 set EXERCÍCIOS DE AULA 1. Em uma certa espécie de mamíferos, há um caráter mendeliano com co-dominância

Leia mais

Revisão geral 8º ANO.

Revisão geral 8º ANO. Revisão geral 8º ANO. Cromossomos e Determinação do sexo biológico 46 Cromossomos (Total) 44 Cromossomos Autossomos 2 Cromossomos Sexuais Cariótipo e Cariograma XX (Feminino) XY (Masculino) Genes Alelos

Leia mais

Primeira Lei de Mendel e Heredogramas

Primeira Lei de Mendel e Heredogramas Primeira Lei de Mendel e Heredogramas Primeira Lei de Mendel e Heredogramas 1. O heredograma refere-se a uma característica controlada por um único par de genes (A e a). Assim, em relação a esta característica,

Leia mais

CRUZAMENTOS BÁSICOS. genótipos proporção fenótipos proporção 1 BB 2 BV. 2 aa

CRUZAMENTOS BÁSICOS. genótipos proporção fenótipos proporção 1 BB 2 BV. 2 aa CRUZMENTOS ÁSCOS genótipos proporção fenótipos proporção pigmentado 3 DOMNÂNC a COMPLET aa albino branco CODOMNÂNC VV vermelho V róseo letal (aguti) LETLDDE a aguti aa amarelo Obs.: No cruzamento teste

Leia mais

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Mário Neto. DISCIPLINA: Ciências da Natureza SÉRIE: 3º. ALUNO(a):

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Mário Neto. DISCIPLINA: Ciências da Natureza SÉRIE: 3º. ALUNO(a): GOIÂNIA, / / 2016 PROFESSOR: Mário Neto DISCIPLINA: Ciências da Natureza SÉRIE: 3º ALUNO(a): NOTA: No Anhanguera você é + Enem 1) Em urtigas o caráter denteado das folhas domina o caráter liso. Numa experiência

Leia mais

RR (vermelha) x Rr (púrpura) R RR RR r Rr Rr. 50% RR- raiz vermelha 50% Rr - raiz púrpura. profª. Isabel Lopes 1

RR (vermelha) x Rr (púrpura) R RR RR r Rr Rr. 50% RR- raiz vermelha 50% Rr - raiz púrpura. profª. Isabel Lopes 1 ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO Proposta de correção 2º Teste Sumativo DISCIPLINA DE BIOLOGIA 12ºano Turmas A e B TEMA: Património genético dezembro de 2012 1. b) só ocorre quando em dose dupla.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Biológicas Departamento de Genética BG403 - GENÉTICA ANIMAL. Lista de Exercícios

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Biológicas Departamento de Genética BG403 - GENÉTICA ANIMAL. Lista de Exercícios UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Biológicas Departamento de Genética Profa Angelica Boldt BG403 - GENÉTICA ANIMAL Lista de Exercícios T7 GENÉTICA DE POPULAÇÕES 1) As propriedades genéticas

Leia mais

LISTA REC 1º BIM BIOLOGIA

LISTA REC 1º BIM BIOLOGIA LISTA REC 1º BIM Professora: JANDER SÉRIE: 2º ANO DATA: / / BIOLOGIA - Conceitos Básicos - Primeira lei de Mendel - Heredogramas - Probabilidades Conteúdo de Recuperação de Genética (Segundo Ano) - Pagina

Leia mais

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 49 GENÉTICA: INTERAÇÃO GÊNICA

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 49 GENÉTICA: INTERAÇÃO GÊNICA BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 49 GENÉTICA: INTERAÇÃO GÊNICA crista ervilha crista rosa crista noz crista simples Como pode cair no enem Epistasia é o fenômeno genético pelo qual um gene de um determinado

Leia mais

GENÉTICA Profº Júlio César Arrué dos Santos

GENÉTICA Profº Júlio César Arrué dos Santos FONTE: www.klickeducacao.com.br GENÉTICA Profº Júlio César Arrué dos Santos História Mentor Gregor Mendel (1822 a 1884); Formação Matemática e Ciências Naturais; Pesquisa Variabilidade genética de plantas

Leia mais

BIOLOGIA. Hereditariedade e diversidade da vida. Introdução à genética 1ª e 2ª leis de Mendel. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Hereditariedade e diversidade da vida. Introdução à genética 1ª e 2ª leis de Mendel. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Hereditariedade e diversidade da vida Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: Parte 1 Introdução a genética e 1ª Lei de Mendel I Introdução à genética II 1ª Lei de Mendel I Introdução à genética

Leia mais

Bio. Rubens Oda. Monitor: Sarah Elis

Bio. Rubens Oda. Monitor: Sarah Elis Bio. Professor: Alexandre Bandeira Rubens Oda Monitor: Sarah Elis Polialelia e sistemas sanguíneos 02/04 out RESUMO Polialelia, ou alelos múltiplos, é o fenômeno em que uma mesma característica pode ser

Leia mais

BIOLOGIA Módulo 1 12º CTec

BIOLOGIA Módulo 1 12º CTec A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s A n t ó n i o S é r g i o V. N. G a i a E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 A N T Ó N I O S É R G I O BIOLOGIA Módulo 1 12º CTec CURSO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO DE

Leia mais

BIOLOGIA. Hereditariedade e diversidade da vida. Herança dos grupos sanguíneos Parte 2. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Hereditariedade e diversidade da vida. Herança dos grupos sanguíneos Parte 2. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Hereditariedade e diversidade da vida Parte 2 Professor: Alex Santos Parte 2 Sistema Rh e MN I Sistema Rh II Sistema MN I Sistema Rh: 1.1 O experimento de com Rhesus; 1.2 Genética do sistema Rh;

Leia mais

Origens da genética e trabalho de Mendel

Origens da genética e trabalho de Mendel Origens da genética e trabalho de Mendel Hereditariedade Gregor Mendel (1865) - Leis da hereditariedade A Pureza dos Gametas A Segregação Independente Associou conhecimentos práticos sobre cultivo de plantas

Leia mais

Exercícios de Genética

Exercícios de Genética Exercícios de Genética 1ª Lei de Mendel Questão 1: Em urtigas o caráter denteado das folhas domina o caráter liso. Numa experiência de polinização cruzada, foi obtido o seguinte resultado: 89 denteadas

Leia mais

O Mendelismo. Gregor Johann Mendel. Monge austríaco - 8 anos de pesquisa. Descreveu os princípios básicos que regulam o mecanismo da herança.

O Mendelismo. Gregor Johann Mendel. Monge austríaco - 8 anos de pesquisa. Descreveu os princípios básicos que regulam o mecanismo da herança. Genética O Mendelismo Gregor Johann Mendel. Monge austríaco - 8 anos de pesquisa. Descreveu os princípios básicos que regulam o mecanismo da herança. A distribuição dos caracteres na geração dos indivíduos

Leia mais

Atividades de Genética II

Atividades de Genética II DISCIPLINA: Biologia I DATA: 11/10/2017 Atividades de Genética II 01 - (Enem 2014) No heredograma, os símbolos preenchidos representam pessoas portadoras de um tipo raro de doença genética. Os homens são

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE 2ª LEI DE MENDEL

DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE 2ª LEI DE MENDEL DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE 2ª LEI DE MENDEL Interações Gênicas ou Interações não-alélicas Introdução: Inicialmente Mendel estudou cruzamentos considerando apenas 1 caráter controlado por um par de alelos

Leia mais

QUESTÕES DE GENÉTICA - PROFESSORA: THAÍS ALVES 30/05/2015

QUESTÕES DE GENÉTICA - PROFESSORA: THAÍS ALVES 30/05/2015 QUESTÕES DE GENÉTICA - PROFESSORA: THAÍS ALVES 30/05/2015 01. Em situações problemas relacionadas à genética mendeliana, um dos cálculos probabilísticos utilizados é a aplicação da denominada regra da

Leia mais

BIOLOGIA LINKAGE OU LIGAÇÃO FATORIAL

BIOLOGIA LINKAGE OU LIGAÇÃO FATORIAL LINKAGE OU LIGAÇÃO FATORIAL 1. CONCEITO DE LIGAÇÃO GÊNICA Ao fazer cruzamentos, como o apresentado a seguir, obtinham-se quatro tipos de descendentes, mas em proporções não correspondentes à segunda lei

Leia mais

LISTA - 2ª LEI DE MENDEL - 3º ANO - CMCG - PROF. BELAN

LISTA - 2ª LEI DE MENDEL - 3º ANO - CMCG - PROF. BELAN LISTA - 2ª LEI DE MENDEL - 3º ANO - CMCG - PROF. BELAN 1. (ENEM 2013) A mosca Drosophila, conhecida como mosca-das-frutas, é bastante estudada no meio acadêmico pelos geneticistas. Dois caracteres estão

Leia mais

2ª LEI DE MENDEL Lei da Segregação Independente. DIIBRIDISMO, TRIIBRIDISMO E POLIIBRIDISMO

2ª LEI DE MENDEL Lei da Segregação Independente. DIIBRIDISMO, TRIIBRIDISMO E POLIIBRIDISMO 2ª LEI DE MENDEL Lei da Segregação Independente. DIIBRIDISMO, TRIIBRIDISMO E POLIIBRIDISMO SEGREGAÇÃO INDEPENDENTE DOS CARACTERES Os alelos de dois ou mais genes de um indivíduo segregam-se (separam-se)

Leia mais

Nome: Nº Ano: 3º Turma: A Disciplina: Biologia Professor: Wanessa Data: / /2017. Lista de exercícios Genética geral

Nome: Nº Ano: 3º Turma: A Disciplina: Biologia Professor: Wanessa Data: / /2017. Lista de exercícios Genética geral Nome: Nº Ano: 3º Turma: A Disciplina: Biologia Professor: Wanessa Data: / /2017 Lista de exercícios Genética geral 01. Ordene as duas colunas e assinale a ordem certa. I) Gene recessivo II) Fenótipo III)

Leia mais

Disciplina: Biologia

Disciplina: Biologia E.E. José Mamede de Aquino 3º ano do Ensino Médio 1º Bimestre - 2018 Disciplina: Biologia Prof. Me. Antonio Fernandes dos Santos Genética: Conceitos (DNA, Cromossomos, Cariótipo, Gene, Genoma, Alelos)

Leia mais

BIOLOGIA Módulo 1 12º CTec GRUPO I

BIOLOGIA Módulo 1 12º CTec GRUPO I A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s A n t ó n i o S é r g i o V. N. G a i a E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 A N T Ó N I O S É R G I O BIOLOGIA Módulo 2º CTec CURSO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO DE CIÊNCIAS

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Pág. 32 Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ Capítulo 2 pág. 32

Leia mais

GENÉTICA Lista 2 20 Questões Professor Charles Reis Curso Expoente

GENÉTICA Lista 2 20 Questões Professor Charles Reis Curso Expoente GENÉTICA Lista 2 20 Questões Professor Charles Reis Curso Expoente 01. (UNIMONTES) Uma técnica importante usada pelos geneticistas para estudar as características genéticas humanas é o heredograma, que

Leia mais

Interações não alélicas e Herança ligada, influenciada e limitada pelo sexo

Interações não alélicas e Herança ligada, influenciada e limitada pelo sexo AU03 Interações não alélicas e Herança ligada, influenciada e limitada pelo sexo Caroline Cardozo Gasparin Doutoranda PPG-GEN carolinegasparin@gmail.com INTERAÇÃO NÃO ALÉLICA g1 g2 g3 e1 e2 e3 PRECURSOR

Leia mais