DIREITO PENAL PIETRO. I - do dia em que o crime se consumou; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de )

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1 1 DIREITO PENAL PONTO 1: PRESCRIÇÃO PENAL PONTO a): PRESCRIÇÃO EM ABSTRATO E DESDOBRAMENTOS PONTO b): PRESCRIÇÃO RETROATIVA E DESDOBRAMENTOS CONTINUAÇÃO PRESCRIÇÃO EM ABSTRATO _ TERMO INICIAL DA PA ART CP. Inc. I do art. 111 CP ex: ECA - ART. 240, 1º 2 - imagens pornográficas de crianças por meio da internet (responsabilidade penal subjetiva) ; Crimes inseridos nos arts. 337-A 3, 168-A 4 CP (condição objetiva de punibilidade para início de contagem da prescrição); 1 Art A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, começa a correr: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) I - do dia em que o crime se consumou; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) II - no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) III - nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) IV - nos de bigamia e nos de falsificação ou alteração de assentamento do registro civil, da data em que o fato se tornou conhecido. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) V - nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, previstos neste Código ou em legislação especial, da data em que a vítima completar 18 (dezoito) anos, salvo se a esse tempo já houver sido proposta a ação penal. (Redação dada pela Lei nº , de 2012) 2 Art Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente: (Redação dada pela Lei nº , de 2008) Pena reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) 1 o Incorre nas mesmas penas quem agencia, facilita, recruta, coage, ou de qualquer modo intermedeia a participação de criança ou adolescente nas cenas referidas no caput deste artigo, ou ainda quem com esses contracena. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) 3 Art. 337-A. Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I - omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação previdenciária segurados empregado, empresário, trabalhador avulso ou trabalhador autônomo ou a este equiparado que lhe prestem serviços; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) II - deixar de lançar mensalmente nos títulos próprios da contabilidade da empresa as quantias descontadas dos segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo tomador de serviços; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) III - omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos, remunerações pagas ou creditadas e demais fatos geradores de contribuições sociais previdenciárias: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

2 2 Homicídio (crime simples) Roubo (crime complexo, pois fere mais de um bem jurídico) nesse caso não há uma decomposição para fins prescricionais. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 1 o É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara e confessa as contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 2 o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons antecedentes, desde que: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I - (VETADO) (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) II - o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 3 o Se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha de pagamento mensal não ultrapassa R$ 1.510,00 (um mil, quinhentos e dez reais), o juiz poderá reduzir a pena de um terço até a metade ou aplicar apenas a de multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 4 o O valor a que se refere o parágrafo anterior será reajustado nas mesmas datas e nos mesmos índices do reajuste dos benefícios da previdência social. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 4 Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 1 o Nas mesmas penas incorre quem deixar de: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I - recolher, no prazo legal, contribuição ou outra importância destinada à previdência social que tenha sido descontada de pagamento efetuado a segurados, a terceiros ou arrecadada do público;(incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) II - recolher contribuições devidas à previdência social que tenham integrado despesas contábeis ou custos relativos à venda de produtos ou à prestação de serviços; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) III - pagar benefício devido a segurado, quando as respectivas cotas ou valores já tiverem sido reembolsados à empresa pela previdência social. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 2 o É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara, confessa e efetua o pagamento das contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 3 o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons antecedentes, desde que: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I - tenha promovido, após o início da ação fiscal e antes de oferecida a denúncia, o pagamento da contribuição social previdenciária, inclusive acessórios; ou (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) II - o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

3 3 Nem todo crime complexo se qualificam pelo resultado que agrava a pena. Ex: art. 213, 2º 5 CP com resultado morte, nesse caso, quanto ao resultado morte deve haver culpa. Se for preterdoloso lesão corporal seguida de morte a contagem começa pelo todo para fins de contagem prescricional; Inc. II do art. 111 CP no caso de tentativa: Art CPP homicídio consumado, 3 meses depois da data do fato, termo inicial é a partir da consumação; Inc. III do art. 111 CP conta-se da data do último fato criminoso. ex: estelionato previdenciário (art. 171, 3º 7 do CP); vale também para os casos de crimes habituais art. 282 CP 8 (curandeirismo, charlatanismo); 5 Art Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: (Redação dada pela Lei nº , de 2009) Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. (Redação dada pela Lei nº , de 2009) 1 o Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos: (Incluído pela Lei nº , de 2009) Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos. (Incluído pela Lei nº , de 2009) 2 o Se da conduta resulta morte: (Incluído pela Lei nº , de 2009) Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos (Incluído pela Lei nº , de 2009) 6 Art Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente. (Redação dada pela Lei nº , de 2008). 1 o Não procedendo o órgão do Ministério Público ao aditamento, aplica-se o art. 28 deste Código. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 2 o Ouvido o defensor do acusado no prazo de 5 (cinco) dias e admitido o aditamento, o juiz, a requerimento de qualquer das partes, designará dia e hora para continuação da audiência, com inquirição de testemunhas, novo interrogatório do acusado, realização de debates e julgamento. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 3 o Aplicam-se as disposições dos 1 o e 2 o do art. 383 ao caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 4 o Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 3 (três) testemunhas, no prazo de 5 (cinco) dias, ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 5 o Não recebido o aditamento, o processo prosseguirá. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 7 Art Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis. 1º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor o prejuízo, o juiz pode aplicar a pena conforme o disposto no art. 155, 2º. 2º - Nas mesmas penas incorre quem:

4 4 No caso de crime continuado saiu do inc. III do art. 111 CP para o art. 109 CP 9 (cada crime que forma o crime continuado terá seu respectivo termo inicial, nesse caso, se decompõe o termo de cada crime); Disposição de coisa alheia como própria I - vende, permuta, dá em pagamento, em locação ou em garantia coisa alheia como própria; Alienação ou oneração fraudulenta de coisa própria II - vende, permuta, dá em pagamento ou em garantia coisa própria inalienável, gravada de ônus ou litigiosa, ou imóvel que prometeu vender a terceiro, mediante pagamento em prestações, silenciando sobre qualquer dessas circunstâncias; Defraudação de penhor III - defrauda, mediante alienação não consentida pelo credor ou por outro modo, a garantia pignoratícia, quando tem a posse do objeto empenhado; Fraude na entrega de coisa IV - defrauda substância, qualidade ou quantidade de coisa que deve entregar a alguém; Fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro V - destrói, total ou parcialmente, ou oculta coisa própria, ou lesa o próprio corpo ou a saúde, ou agrava as conseqüências da lesão ou doença, com o intuito de haver indenização ou valor de seguro; Fraude no pagamento por meio de cheque VI - emite cheque, sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o pagamento. 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é cometido em detrimento de entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência. 8 Art Exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. Parágrafo único - Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se também multa. 9 Art A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no 1 o do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: (Redação dada pela Lei nº , de 2010). I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze; II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze; III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito; IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro; V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois; VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. (Redação dada pela Lei nº , de 2010). Prescrição das penas restritivas de direito

5 5 O inc. III do art. 111 CP, por postergar o termo inicial da prescrição é mais gravoso. Não confundir crime permanente propriamente dito deste art. 111, inc. III do CP, com os chamados crimes instantâneos, cuja regra de contagem do termo inicial da prescrição se opera como regra geral, art. 111, inc. I do CP, dia da consumação do crime. Exs: documento falso se consuma no momento em que a pessoa fez o documento; o fato de usá-lo não posterga o crime no tempo. Crime instantâneo, de efeitos permanentes, inicia o prazo do momento em que se confeccionou o documento. Estelionato previdenciário (separar pessoas) A vai todo mês sacar benefício previdenciário com documento falso (sempre a mesma pessoa); nesse caso, o crime é permanente. Há uma turma que entende como crime instantâneo permanente. (não utilizar esse entendimento para concursos). Se A produziu documento falso e B se limita a sacar o benefício previdenciário de forma fraudulenta. A praticou crime fraudulento instantâneo. Já o B pratica crime permanente, e conta-se a prescrição quando cessar a prática do crime para B. POSIÇÕES sobre quando começa a contagem da prescrição: Extorsão mediante sequestro: crime permanente contagem da prescrição: inicia quando cessa a permanência. Art CP. 2ª posição que é minoritária: ainda que não tenha cessado a permanência, já começa a contagem da prescrição no crime permanente. Se o Estado já tiver instaurado IP, não há inércia do Estado, logo já está correndo prescrição. Parágrafo único - Aplicam-se às penas restritivas de direito os mesmos prazos previstos para as privativas de liberdade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) 10 Art Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate: Vide Lei nº 8.072, de (Vide Lei nº , de 2002) Pena - reclusão, de oito a quinze anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de ) 1 o Se o seqüestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqüestrado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime é cometido por bando ou quadrilha. Vide Lei nº 8.072, de (Redação dada pela Lei nº , de 2003) Pena - reclusão, de doze a vinte anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de ) 2º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: Vide Lei nº 8.072, de Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de ) 3º - Se resulta a morte: Vide Lei nº 8.072, de Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de ) 4º - Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o denunciar à autoridade, facilitando a libertação do seqüestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 9.269, de 1996)

6 6 3ª posição (mais aceita que a 2ª): o crime ainda está se consumando e é recebida a denúncia (em tese, seria causa interruptiva), mas, essa posição entende como termo inicial da prescrição; Inc. IV do art. 111 CP inicia a partir do conhecimento do fato. Ex: bigamia. Esse conhecimento de que trata o inc. IV do art. 111 CP deve ser complementada por conhecimento eficaz, qual sejam as autoridades que tiverem conhecimento (autoridade policial, juiz de direito, MP - art CPP) devem agir assim que souberem da infração. Inc. V do art. 111 CP é condição objetiva de punibilidade. (alguns dirão que é condição de procedibilidade, mas seria posição incorreta, minoritária, menos aceita). CAUSAS SUSPENSIVAS DA PRESC. ABSTRATA: ART CP. Diferença entre causas suspensivas e interruptivas: _ Suspensiva: 1,2,3(CS)4,5,6... _ Interruptiva: 1,2,3(CI)1,2,3... Causas impeditivas impedem o início da contagem da prescrição. Questões prejudiciais: ex: alguém processado por calúnia, e a ré, quer provar que o que foi dito é verdade (exceção da verdade) As homogêneas suspendem o processo criminal, mas não suspendem a prescrição. Ex: incidente de insanidade mental. Questões prejudiciais extrapenais - art. 92 e CPP por serem heterogêneas suspendem o processo e a prescrição. 11 Art.40.Quando, em autos ou papéis de que conhecerem, os juízes ou tribunais verificarem a existência de crime de ação pública, remeterão ao Ministério Público as cópias e os documentos necessários ao oferecimento da denúncia. 12 Art Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição não corre: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) I - enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que dependa o reconhecimento da existência do crime; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) II - enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro.(redação dada pela Lei nº 7.209, de ) Parágrafo único - Depois de passada em julgado a sentença condenatória, a prescrição não corre durante o tempo em que o condenado está preso por outro motivo. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) 13 Art.92.Se a decisão sobre a existência da infração depender da solução de controvérsia, que o juiz repute séria e fundada, sobre o estado civil das pessoas, o curso da ação penal ficará suspenso até que no juízo cível seja a controvérsia dirimida por sentença passada em julgado, sem prejuízo, entretanto, da inquirição das testemunhas e de outras provas de natureza urgente. Parágrafo único. Se for o crime de ação pública, o Ministério Público, quando necessário, promoverá a ação civil ou prosseguirá na que tiver sido iniciada, com a citação dos interessados. Art.93.Se o reconhecimento da existência da infração penal depender de decisão sobre questão diversa da prevista no artigo anterior, da competência do juízo cível, e se neste houver sido proposta ação para resolvê-la, o juiz criminal poderá, desde que essa questão seja de difícil solução e não verse sobre direito cuja prova a lei civil limite, suspender o curso do processo, após a inquirição das testemunhas e realização das outras provas de natureza urgente.

7 7 Cumprimento de pena no estrangeiro enquanto réu tiver cumprindo pena no estrangeiro não poderá ser extraditado para o Brasil até que termine o cumprimento da pena. Art. 53, 5º da CF IMUNIDADE PARLAMENTAR FORMAL antes da EC 35/01 precisava de autorização para o processo, na pratica era negado ou engavetado; após esta emenda modificou nos termos do art. 53, 5º 14, CF. REFIS o parcelamento do débito, crédito tributário é possível até o recebimento da denúncia. Art CPP três requisitos cumulativos: citação por edital, não comparecimento, sem advogado constituído; = suspensão do processo e da prescrição. Art CPP - Lei 9271/96 Ex: art CP 1 o O juiz marcará o prazo da suspensão, que poderá ser razoavelmente prorrogado, se a demora não for imputável à parte. Expirado o prazo, sem que o juiz cível tenha proferido decisão, o juiz criminal fará prosseguir o processo, retomando sua competência para resolver, de fato e de direito, toda a matéria da acusação ou da defesa. 2 o Do despacho que denegar a suspensão não caberá recurso. 3 o Suspenso o processo, e tratando-se de crime de ação pública, incumbirá ao Ministério Público intervir imediatamente na causa cível, para o fim de promover-lhe o rápido andamento. 14 Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 15 Art Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art (Redação dada pela Lei nº 9.271, de ) (Vide Lei nº , de 2008) 16 Art O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo. (Redação dada pela Lei nº 9.271, de ) 17 Art Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

8 8 RD + art. 366 CPP processo prescrição suspende (8 anos) anos = 2 x PA = 16 anos. Súm STJ (pena máxima cominada em abstrata) é preciso pegar a pena máxima cominada em abstrato e leva-se ao art. 109 CP. No Jec não cabe citação pelo edital se o réu não for localizado o processo é remetido ao sumário. Art CPP citação por carta rogatória em razão da demora excessiva no cumprimento e devolução da carta rogatória, a prescrição ficará suspensa até que ela seja juntada aos autos, devidamente cumprida. Por fim, art. 89, 6º 20 da Lei 9099/95 suspensão condicional do processo: enquanto durar o sursis ficará suspenso o curso da prescrição. O termo inicial é a data em que o benefício é aceito pelo réu e o termo final é a data em que transita em julgado a decisão que se revoga o benefício. CAUSAS INTERRUPTIVAS DA PRESCRIÇÃO EM ABSTRATO: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno. 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico. Furto qualificado 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; III - com emprego de chave falsa; IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas. 5º - A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) 18 Súm O período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada. 19 Art Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento. (Redação dada pela Lei nº 9.271, de ) 20 Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal). 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.

9 9 1ª ao recebimento da denúncia e queixa: o único momento de recebimento da denúncia ou da queixa é aquele previsto no art. 396 CPP, portanto antes da absolvição sumária prevista no art. 397 CPP e não o do art. 399 CPP. Se recebida denúncia TRF, TJ(anula decisão) nesse caso perde-se o efeito da suspensão da prescrição. Rejeitada denúncia TRF/TJ (A decisão que dá provimento ao recebimento da denúncia já interrompe a prescrição) S STF. Denúncia oferecida recebimento (interrompe presc.) MP adita denúncia* (haverá nova interrupção da prescrição?) Adita: *inclusão do corréu b - (comunicabilidade das causas interruptivas da prescrição) Art CP *novo fato: interrupção da prescrição apenas do novo fato. *art. 383 CPP emendatio libeli prevê mera readequação jurídica, logo não haverá interrupção. * art. 384 CPP: mutattio libeli não muda fato, mas pode mudar pena, não haverá nova interrupção. INC. II DO ART. 117 CP PRONÚNCIA: 21 Súm SALVO QUANDO NULA A DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU, O ACÓRDÃO QUE PROVÊ O RECURSO CONTRA A REJEIÇÃO DA DENÚNCIA VALE, DESDE LOGO, PELO RECEBIMENTO DELA. 22 Art O curso da prescrição interrompe-se: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) II - pela pronúncia; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) III - pela decisão confirmatória da pronúncia; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) IV - pela publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis; (Redação dada pela Lei nº , de 2007). V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena; (Redação dada pela Lei nº 9.268, de 1º ) VI - pela reincidência. (Redação dada pela Lei nº 9.268, de 1º ) 1º - Excetuados os casos dos incisos V e VI deste artigo, a interrupção da prescrição produz efeitos relativamente a todos os autores do crime. Nos crimes conexos, que sejam objeto do mesmo processo, estende-se aos demais a interrupção relativa a qualquer deles. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) 2º - Interrompida a prescrição, salvo a hipótese do inciso V deste artigo, todo o prazo começa a correr, novamente, do dia da interrupção. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de )

10 1 _ ART CPP possibilidade que o juiz pronuncie o acusado. (interrompe a prescrição quando a decisão de pronúncia é publicada). _ ART CPP impronúncia (não há interrupção) _ ART CPP absolver sumariamente (não há interrupção) _ ART CPP decisão desclassificatória. (não há interrupção) S STJ ainda que desclassifique a pronúncia a interrupção se mantém. Se a pronuncia for reformada conservará seu marco interruptiva. 23 Art O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) 1 o A fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, devendo o juiz declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar as circunstâncias qualificadoras e as causas de aumento de pena. (Incluído pela Lei nº , de 2008) 2 o Se o crime for afiançável, o juiz arbitrará o valor da fiança para a concessão ou manutenção da liberdade provisória. (Incluído pela Lei nº , de 2008) 3 o O juiz decidirá, motivadamente, no caso de manutenção, revogação ou substituição da prisão ou medida restritiva de liberdade anteriormente decretada e, tratando-se de acusado solto, sobre a necessidade da decretação da prisão ou imposição de quaisquer das medidas previstas no Título IX do Livro I deste Código. (Incluído pela Lei nº , de 2008) 24 Art Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova. (Incluído pela Lei nº , de 2008) 25 Art O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando: (Redação dada pela Lei nº , de 2008) I provada a inexistência do fato; (Redação dada pela Lei nº , de 2008) II provado não ser ele autor ou partícipe do fato; (Redação dada pela Lei nº , de 2008) III o fato não constituir infração penal; (Redação dada pela Lei nº , de 2008) IV demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste artigo ao caso de inimputabilidade prevista no caput do art. 26 do Decreto-Lei n o 2.848, de 7 de dezembro de 1940 Código Penal, salvo quando esta for a única tese defensiva. (Incluído pela Lei nº , de 2008) 26 Art Quando o juiz se convencer, em discordância com a acusação, da existência de crime diverso dos referidos no 1 o do art. 74 deste Código e não for competente para o julgamento, remeterá os autos ao juiz que o seja. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) 27 Súm A PRONUNCIA E CAUSA INTERRUPTIVA DA PRESCRIÇÃO, AINDA QUE O TRIBUNAL DO JURI VENHA A DESCLASSIFICAR O CRIME.

11 1 INC. III ART. 117 CP este inciso depende do inc. II do mesmo artigo. Nova interrupção - Data da cessão de julgamento em que se confirmou a decisão no 1º grau. Causas interruptivas de prescrição devem ser interpretadas de forma restritiva, por serem mais gravosas ao réu. INC. IV ART. 117 CP SPC recorreu TRF/TJ (sentença absolutória OU acórdão condenatório recorrível). Acórdão do condenatório pelo Supremo é irrecorrível, logo não interrompe. SPC (interrompe) MP apelou TRF (STJ entende que o acórdão que piora situação do réu deve ser interpretado como nova sentença penal condenatória e portanto, será nova causa interruptiva da prescrição); Que o acórdão confirmatório que manteve a sentença representa para fins de prescrição? Nada. SP Condenatória= B / SP Absolutória = A MP apela Tribunal (dá provimento aumentando a pena para o B e condena o A ) ** retroage a prescrição à data do B, B terá interrupção na data da sentença condenatória e da data da publicação do acórdão. Art CP - Art. 117, 1º 29 (primeira parte) CP. 9. PRESCRIÇÃO RETROATIVA Alterada pela Lei /10 Base legal art , 1º CP (antes art. 110, 2º, CP) 28 Art Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.(redação dada pela Lei nº 7.209, de ) 29 Art O curso da prescrição interrompe-se: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena; (Redação dada pela Lei nº 9.268, de 1º ) VI - pela reincidência. (Redação dada pela Lei nº 9.268, de 1º ) 1º - Excetuados os casos dos incisos V e VI deste artigo, a interrupção da prescrição produz efeitos relativamente a todos os autores do crime. Nos crimes conexos, que sejam objeto do mesmo processo, estende-se aos demais a interrupção relativa a qualquer deles. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) 30 Art A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o condenado é reincidente. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) 1º - A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação, ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de )

12 1 _ Pressupostos: inocorrência de prescrição em abstrato; sentença penal condenatória; pena justa ( 1º, art. 110 CP); precisa transito em julgado para a acusação, se for também para a defesa será pretensão da prescrição executória; Contagem do prazo: idêntica a PA. Adota-se a concretizada na sentença (excetuados os aumentos do concurso de crimes art CP e S STF); levar a pena encontrada ao art. 109 CP; verificar a existência de causa modificadora do prazo que em se tratando de prescrição da pretensão punitiva art CP (menoridade ou maioridade senil). Se o fato é anterior a lei /10 (mais grave) conta-se ambos os marcos na forma anterior a esta lei; _ Termo inicial da PRESCRIÇÃO RETROATIVA: Antes da lei 12234/10 conto da data do fato até a data da sentença. Atualmente conto do recebimento da denúncia/queixa até a data da sentença. CAUSAS INTERRUPTIVAS: ART. 117 CP (todas as causas, menos a do recebimento da denúncia porque virou termo inicial). CAUSAS SUSPENSIVAS: ART CP igual às causas da Presc. Em abstrato. 2º - A prescrição, de que trata o parágrafo anterior, pode ter por termo inicial data anterior à do recebimento da denúncia ou da queixa. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) 1 o A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa. (Redação dada pela Lei nº , de 2010). 2 o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº , de 2010). (Revogado pela Lei nº , de 2010). 31 Art No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) 32 Súm QUANDO SE TRATAR DE CRIME CONTINUADO, A PRESCRIÇÃO REGULA-SE PELA PENA IMPOSTA NA SENTENÇA, NÃO SE COMPUTANDO O ACRÉSCIMO DECORRENTE DA CONTINUAÇÃO. 33 Art São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.(redação dada pela Lei nº 7.209, de ) 34 Art Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição não corre: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) I - enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que dependa o reconhecimento da existência do crime; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) II - enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro.(redação dada pela Lei nº 7.209, de ) Parágrafo único - Depois de passada em julgado a sentença condenatória, a prescrição não corre durante o tempo em que o condenado está preso por outro motivo. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de )

13 1 Prescrição pela pena projetada: S STJ STJ entende: princípio da indisponibilidade da ação penal pública, qualquer tentativa de fixação da pena antes da sentença e mero exercício de adivinhação, o réu tem direito ao devido processo legal com sentença de mérito (pelo princípio da presunção de inocência evitando, quem sabe ação de reparação de danos no cível). ERA ASSIM: PA FATO RD/Q DPSPC PR ATUALMENTE: PA F RD/Q DPSPC / PR 35 Súm É inadmissível a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva com fundamento em pena hipotética, independentemente da existência ou sorte do processo penal.

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