manual de direito Previdenciário teoria e questões Hugo Goes 14ª edição Rio de Janeiro 2018

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1 Hugo Goes manual de sente obra contempla o custeio direito de Social e as prestações (beneços) da Previdência Social. O rincipal é o estudo do Regime Previdenciário vidência Social, mas também tos dos Regimes Próprios de Social, Previdência Compleistência Social e Saúde. teoria e questões 14ª edição Atualizado de acordo com a Lei , de 9 de janeiro Rio de Janeiro 2018 o custeio da Seguridade prestações (benefícios e da Previdência Social. O principal é o estudo d Geral de Previdência S também inclui aspectos do Próprios de Previdência S vidência Complementar, A Social e Saúde. Escrita em lingu tante simplificada, a finalidade essencialme tica. Destina-se, princip preparação para concur cos, contemplando todo relativo ao Direito Prev cobrado pelas instituiçõ zadoras. Ao fim de cad constam exercícios prop autor e questões de prova concursos, proporcionan tor a aferição do seu ap e possibilitando uma co entre o texto estudado e nio das instituições orga As linhas mestras d os textos constitucionais jurisprudência do STF e tendência das instituiçõ zadoras. Nos temas con é sempre apontado o ente mais seguro a ser seguido de concurso. Sem se p lucubrações e extensas doutrinárias, este man a um só tempo, a comp concisão, fornecendo ao a cargo público informaç segura e direcionada. Primamos por um atualização da matéria, p ticularmente crítico nest Direito, tendo em vista de normas previdenciária os níveis e fontes, diutu

2 Copyright Editora Ferreira Ltda., ª edição, Projeto da capa: Bruno Barrozo Luciano Diagramação: Thais Xavier Ferreira TODOS OS DIREITOS RESERVADOS É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal. Depósito legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto nº 1.825, de 20 de dezembro de Impresso no Brasil/Printed in Brazil CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ G543m 14. ed. Goes, Hugo, Manual de direito previdenciário : teoria e questões / Hugo Goes ed. - Rio de Janeiro : Ferreira, p. (Concursos) Inclui bibliografia ISBN Previdência social - Legislação - Brasil. I. Título. II. Série. CDU: 349.3(81) Leandra Felix da Cruz - Bibliotecária - CRB-7/6135 Editora Ferreira contato@editoraferreira.com.br

3 À minha esposa, Rosana, com amor, simplesmente por existir em minha vida. Aos meus filhos, Joaquim e Leon, motivo de imenso amor, alegria e felicidade. Aos meus pais, Joaquim Goes (in memoriam) e Maria Marta (in memoriam), que, apesar de todas as dificuldades enfrentadas, plantaram a semente. III

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5 Sumário Apresentação Siglas e abreviaturas XXIX XXXI Capítulo 1 Seguridade Social 1 1 Origem e evolução legislativa da Previdência Social no Brasil Lei Eloy Chaves e as Caixas de Aposentadorias e Pensões Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) FUNRURAL Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) Novos benefícios previdenciários Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS) 'Instituto Nacional do Seguro Social INSS Previdência Social com status de Ministério Leis básicas da Previdência Social Arrecadação e fiscalização das contribuições previdenciárias A Previdência Social nas Constituições Federais Superintendência Nacional de Previdência Complementar PREVIC Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal FUNPRESP 13 2 Conceituação Saúde Assistência Social Previdência Social Regime Geral de Previdência Social Regimes Próprios de Previdência Social dos servidores públicos e militares Previdência Complementar 21 V

6 Manual de Direito Previdenciário 3 Princípios constitucionais da Seguridade Social Universalidade da cobertura e do atendimento (CF, art. 194, parágrafo único, I) Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços entre as populações urbanas e rurais (CF, art. 194, parágrafo único, II) Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços (CF, art. 194, parágrafo único, III) Irredutibilidade do valor dos benefícios (CF, art. 194, parágrafo único, IV) Equidade na forma de participação no custeio (CF, art. 194, parágrafo único, V) Diversidade da base de financiamento (CF, art. 194, parágrafo único, VI) Caráter democrático e descentralizado da administração gestão quadripartite (CF, art. 194, parágrafo único, VII) Preexistência do custeio em relação ao benefício ou serviço (CF, art. 195, 5º) Anterioridade nonagesimal (CF, art. 195, 6º) Solidariedade (CF, art. 3º, I, e caput do art. 195) 38 4 Dispositivos constitucionais referentes à Previdência Social Caráter contributivo Filiação obrigatória Equilíbrio financeiro e atuarial Garantia do benefício mínimo Atualização monetária dos salários de contribuição Preservação do valor real dos benefícios Contagem recíproca do tempo de contribuição Proibição de critérios diferenciados para concessão de aposentadoria Sistema especial de inclusão previdenciária Previdência Complementar facultativa 44 5 Organização da Seguridade Social Conselho Nacional de Previdência CNP Composição do CNP Competência do CNP Competência dos órgãos governamentais 46 Hugo Goes VI

7 Sumário Publicidade das resoluções Reuniões do CNP Estabilidade no emprego dos representantes dos trabalhadores Conselhos de Previdência Social CPS Composição Conselho de Recursos do Seguro Social CRSS Composição do CRSS Juntas de Recursos Câmaras de Julgamento Conselho Pleno Gratificação dos membros do CRSS 51 Exercícios de Fixação 51 Capítulo 2 Legislação Previdenciária 65 1 Lei e legislação 65 2 Fontes 65 3 Autonomia 69 4 Aplicação 70 5 Vigência 72 6 Hierarquia 73 7 Interpretação 75 8 Integração Analogia Princípios gerais da Seguridade Social Princípios gerais do Direito Equidade 76 Exercícios de Fixação 77 Capítulo 3 Regime Geral de Previdência Social 79 1 Introdução 79 2 Beneficiários do Regime Geral de Previdência Social Segurados obrigatórios Segurado empregado Segurado empregado doméstico 94 VII

8 Manual de Direito Previdenciário Segurado trabalhador avulso Segurado especial Regime de economia familiar Local da residência do segurado especial Produtor rural Pescador artesanal Cônjuge, companheiro e filho maior de 16 anos de idade Não descaracterização da condição de segurado especial Membro do grupo familiar que possui outra fonte de rendimento Data da exclusão do segurado especial Comprovação da atividade rural Segurado contribuinte individual Situações específicas Dirigente sindical Aposentado que volta a trabalhar Trabalhador que exerce mais de uma atividade Enquadramento realizado pela fiscalização Segurado facultativo Dependentes Cônjuge Companheira e companheiro Companheiros homossexuais Filhos Equiparados a filhos Os pais Irmãos Filiação do segurado Inscrição do segurado Inscrição do dependente Comprovação do vínculo e da dependência econômica Trabalhadores excluídos do RGPS 146 Exercícios de Fixação 147 Hugo Goes VIII

9 Sumário Capítulo 4 Manutenção e perda das qualidades de segurado e de dependente Manutenção da qualidade de segurado Direitos preservados durante o período de graça Perda da qualidade de segurado Efeitos da perda da qualidade de segurado Contribuinte individual em débito com a Previdência Perda da qualidade de dependente 171 Exercícios de Fixação 175 Capítulo 5 Prestações do Regime Geral de Previdência Social Conceitos introdutórios Carência Contagem do período de carência Contagem da carência para o segurado especial Benefícios sujeitos a carência Perda da qualidade de segurado Regra de transição Salário de benefício (SB) Cálculo do salário de benefício Cálculo do salário de benefício para segurados filiados ao RGPS até 28/11/ Salário de benefício do segurado que contribuir em razão de atividades concomitantes Fator previdenciário Limites da renda mensal do benefício Reajustamento do teto do RGPS Revisão do teto do RGPS nas Emendas Constitucionais 20/1998 e 41/ Reajustamento do valor do benefício Data de pagamento dos benefícios Acidente do trabalho Hipóteses equiparadas a acidente do trabalho Nexo técnico epidemiológico Comunicação do Acidente de Trabalho CAT Dia do acidente 215 IX

10 Manual de Direito Previdenciário Estabilidade no emprego Benefícios do RGPS Aposentadoria por invalidez Verificação da incapacidade Doença preexistente Beneficiários Carência Renda mensal inicial Data de início da aposentadoria por invalidez Cessação do benefício Situação trabalhista do empregado Aposentadoria por idade Perda da qualidade de segurado Aposentado que permanece em atividade ou que a ela retorna Aposentadoria compulsória Beneficiários Carência Renda mensal inicial Data de início do benefício Cessação do benefício Aposentadoria por tempo de contribuição Aposentadoria do professor Beneficiários Carência Renda mensal inicial Aposentadoria proporcional Direito adquirido Tempo de contribuição Prova do tempo de contribuição Contagem recíproca de tempo de contribuição Período de atividade do contribuinte individual alcançado pela decadência Aposentado que permanece em atividade ou que a ela retorna 255 Hugo Goes X

11 Sumário Data de início do benefício Cessação do benefício Aposentadoria especial Comprovação da exposição Agentes nocivos Conversão de tempo entre atividades especiais Conversão de tempo especial para comum Impossibilidade de conversão de tempo comum para especial Beneficiários Carência Renda mensal inicial Aposentado que permanece em atividade ou que a ela retorna Data de início do benefício Cessação do benefício Previsão constitucional Aposentadoria da pessoa com deficiência Aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência Segurado que, após a filiação ao RGPS, torna-se pessoa com deficiência, ou tem seu grau de deficiência alterado Conversão do tempo de contribuição especial para fins de aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência Aposentadoria por idade da pessoa com deficiência Beneficiários Carência Renda mensal inicial Auxílio-doença Requerimento Verificação da incapacidade Doença preexistente Segurado que exerce mais de uma atividade Beneficiários 283 XI

12 Manual de Direito Previdenciário Carência Renda mensal inicial Data de início do benefício Cessação do benefício Prazo estimado para a duração do benefício Contagem do período de auxílio-doença como tempo de contribuição Situação trabalhista do empregado Auxílio-acidente Situações que dão direito ao auxílio-acidente Situações que não dão direito ao auxílio-acidente Perda da audição Beneficiários Acumulação Carência Renda mensal inicial Data de início do benefício Cessação do benefício Salário-família Beneficiários Carência Renda mensal do benefício Pagamento do salário-família Data de início do benefício Suspensão do benefício Cessação do benefício Salário-maternidade Parto Aborto não criminoso Adoção de criança Beneficiários Situação da desempregada Carência Renda mensal do benefício Pagamento do salário-maternidade 312 Hugo Goes XII

13 Sumário Incidência de contribuição previdenciária Requerimento do benefício Acumulação Período de duração Mãe de criança vítima de microcefalia Programa Empresa Cidadã Suspensão do benefício Cessação do benefício Óbito do beneficiário Pensão por morte Morte presumida Beneficiários Óbito ocorrido após a perda da qualidade de segurado Carência Renda mensal inicial Cessação do pagamento da cota individual Cessação do benefício Auxílio-reclusão Beneficiários Carência Requerimento do benefício Conversão em pensão por morte Renda mensal inicial Data de início do benefício Período de duração Suspensão do benefício Cessação do pagamento da cota individual Cessação do benefício Abono anual Forma de cálculo Quando é pago Serviços do RGPS Habilitação e reabilitação profissional Beneficiários Carência 349 XIII

14 Manual de Direito Previdenciário Processo de habilitação e reabilitação profissional Fornecimento de equipamentos Programação profissional Conclusão do processo Obrigação das empresas Serviço social Beneficiários Carência Regras gerais Acumulação de benefícios Valores que podem ser descontados dos benefícios Recebimento de benefício por meio de procuração Benefício devido a beneficiário civilmente incapaz Desaposentação 358 Exercícios de Fixação 360 Capítulo 6 Empresa e empregador doméstico: conceito previdenciário Empresa Equiparados a empresa Empregador doméstico 383 Exercícios de Fixação 384 Capítulo 7 Financiamento da Seguridade Social Contribuição da União Receitas das contribuições sociais Natureza jurídica das contribuições sociais Competência para instituição das contribuições sociais Contribuições sociais previdenciárias Contribuição previdenciária do segurado Contribuição do empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso Contribuição do trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa física por pequeno prazo Contribuição do contribuinte individual Contribuição do segurado especial 410 Hugo Goes XIV

15 Sumário Contribuição do segurado facultativo Arrecadação e recolhimento das contribuições dos segurados Contribuição previdenciária da empresa Contribuição da empresa sobre a remuneração de empregados e trabalhadores avulsos Contribuição da empresa sobre a remuneração de contribuintes individuais Contribuição da empresa para o RAT (antigo SAT) Contribuição adicional ao RAT para o custeio da aposentadoria especial Instituições financeiras Desoneração da folha de pagamento Contribuição da associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional Contribuição da agroindústria Contribuição do produtor rural pessoa jurídica Contribuição do empregador rural pessoa física Contribuição da empresa optante pelo Simples Nacional Contribuição patronal do microempreendedor individual Entidade beneficente de assistência social que atenda às exigências estabelecidas em lei Resumo das contribuições previdenciárias patronais Contribuição da empresa para outras entidades e fundos (terceiros) Contribuição previdenciária do empregador doméstico Dedução da contribuição previdenciária do empregador doméstico no imposto de renda Contribuição previdenciária decorrente de ação trabalhista Contribuições sociais não previdenciárias COFINS CSLL 451 XV

16 Manual de Direito Previdenciário PIS/PASEP PIS/PASEP-Importação e COFINS-Importação Contribuição sobre a receita de concursos de prognósticos Desvinculação das Receitas da União (DRU) Receitas de outras fontes Salário de contribuição Conceito de salário de contribuição Parcelas integrantes e não integrantes do salário de contribuição Parcelas integrantes do salário de contribuição Parcelas não integrantes do salário de contribuição Proporcionalidade Obrigações da empresa e dos demais contribuintes Obrigações da empresa Obrigação dos demais contribuintes Prazo de recolhimento Recolhimento fora do prazo: juros e multa Juros de mora Multa de mora Multas de lançamento de ofício Agravamento da multa de ofício Redução da multa de ofício 505 Exercícios de fixação 506 Capítulo 8 Retenção e responsabilidade solidária Retenção de 11% Procedimento da retenção Hipóteses de incidência da retenção Empresa optante pelo Simples Nacional Cooperativa de trabalho Empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento Jurisprudência a respeito da retenção de 11% Responsabilidade solidária Responsabilidade solidária na construção civil A responsabilidade solidária na construção civil será elidida 533 Hugo Goes XVI

17 Sumário 2.2 Empresas que integram grupo econômico Produtores rurais integrantes de consórcio simplificado Operador portuário e OGMO Administradores públicos Ato praticado sem apresentação da CND Situações nas quais não há responsabilidade solidária Responsabilidade dos administradores de pessoas jurídicas de direito privado 536 Exercícios de Fixação 538 Capítulo 9 Obrigações acessórias GFIP Folha de pagamento Contabilidade Matrícula da empresa Matrícula de obra de construção civil Matrícula do produtor rural pessoa física e do segurado especial Obrigações acessórias específicas Dos municípios Das instituições financeiras Dos cartórios de registro civil e de pessoas naturais Órgãos públicos, autarquias, fundações e empresas públicas Segurado especial Prazo de arquivamento de documentos 552 Exercícios de Fixação 553 Capítulo 10 Competência para arrecadar, fiscalizar e cobrar Competência da Secretaria da Receita Federal do Brasil Competência do INSS Exame da contabilidade 558 Exercícios de Fixação 559 Capítulo 11 Constituição do crédito previdenciário Lançamento por homologação Confissão de dívida tributária 563 XVII

18 Manual de Direito Previdenciário 2.1 GFIP Lançamento de débito confessado Lançamento de ofício Auto de Infração Notificação de Lançamento 566 Exercícios de Fixação 567 Capítulo 12 Parcelamento Condições para formalização do parcelamento Prestações mensais acrescidas de juros Contribuições que não podem ser objeto de parcelamento Reparcelamento Rescisão do parcelamento Parcelamentos concedidos a Estados, Distrito Federal ou municípios 571 Exercícios de Fixação 572 Capítulo 13 Compensação, restituição e reembolso Compensação Compensação de valores referentes à retenção de contribuições previdenciárias na cessão de mão de obra e na empreitada Impossibilidade de compensação de créditos relativos às contribuições previdenciárias com débitos de outros tributos federais Compensação de ofício Restituição Restituição de valores referentes à retenção de contribuições previdenciárias na cessão de mão de obra e na empreitada Restituição de contribuições para terceiros (SESC, SESI, SENAI, SENAC, SEBRAE etc.) Acréscimo de juros Reembolso Discussão administrativa 581 Exercícios de Fixação 582 Hugo Goes XVIII

19 Sumário Capítulo 14 Decadência e prescrição Distinção entre decadência e prescrição Decadência e prescrição no custeio previdenciário Decadência em relação às contribuições previdenciárias Período de atividade do contribuinte individual alcançado pela decadência Prescrição em relação às contribuições previdenciárias Prescrição na restituição e compensação de contribuições Decadência e prescrição em matéria de benefícios Decadência Prescrição Acidente do trabalho Anulação de ato administrativo relativo à concessão de benefício 603 Exercícios de Fixação 604 Capítulo 15 Isenção de contribuições Isenção ou imunidade? Exigências estabelecidas em lei Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social Certificação de entidade de saúde Certificação de entidade de educação Certificação de entidade de assistência social Competência para concessão da certificação Cancelamento da certificação Requisitos para a concessão da isenção Contribuições isentas Suspensão do direito à isenção 620 Exercícios de Fixação 620 Capítulo 16 Prova de inexistência de débito Competência para a emissão Exigência da CND ou da CPD-EN Da empresa Do proprietário de obra de construção civil Do incorporador 628 XIX

20 Manual de Direito Previdenciário 3 Prazo de validade Verificação da autenticidade Possibilidades de emissão da CND e da CPD-EN Falta de apresentação de GFIP Divergência entre os valores declarados na GFIP e os efetivamente recolhidos Estados, Distrito Federal e municípios Ato praticado sem apresentação da CND 632 Exercícios de Fixação 632 Capítulo 17 Crimes contra a Previdência Social Apropriação indébita previdenciária Conduta típica Desnecessidade do ânimo de apropriação para a configuração do delito Bem jurídico tutelado Sujeitos ativo e passivo Pena Extinção da punibilidade Ação penal Aplicação do princípio da insignificância Sonegação de contribuição previdenciária Conduta típica Pena Extinção da punibilidade Ação penal Bem jurídico tutelado e sujeitos ativo e passivo Falsificação de documento público Outros crimes Regras gerais Restrições Apreensão de documentos 654 Exercícios de Fixação 655 Hugo Goes XX

21 Sumário Capítulo 18 Infrações à legislação previdenciária Valores das multas Infrações relacionadas à GFIP Falta de inscrição de segurado Falta de comunicação de acidente de trabalho Infrações relacionadas à GPS Órgão gestor de mão de obra Demais infrações Circunstâncias agravantes da penalidade Gradação das multas Auto de Infração AI 670 Exercícios de Fixação 670 Capítulo 19 Recursos das decisões administrativas Processo relativo ao custeio previdenciário Competência para julgar o processo Impugnação Recurso dirigido ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais Recurso voluntário Recurso de ofício Recurso dirigido à Câmara Superior de Recursos Fiscais Esquema gráfico do processo administrativo fiscal Processo relativo aos benefícios previdenciários Instâncias recursais Efeito dos recursos Renúncia à instância administrativa 679 Exercícios de Fixação 679 Capítulo 20 Dívida ativa: inscrição e execução judicial Inscrição Prerrogativas do crédito previdenciário Requisitos da Lei de Execução Fiscal Protesto de título Indicação de bens à penhora 685 XXI

22 Manual de Direito Previdenciário 6 Leilão judicial de bens penhorados Parcelamento do valor da arrematação Adjudicação do bem penhorado Concordância com valores divergentes 687 Exercícios de Fixação 688 Capítulo 21 Estrutura do INSS Estrutura organizacional Direção e nomeação 692 Exercícios de Fixação 693 Capítulo 22 Regime Próprio de Previdência Social Beneficiários do RPPS Custeio do RPPS Contribuição dos servidores ativos Contribuição de aposentados e pensionistas Contribuição do ente federativo Aposentadorias do RPPS Cálculo dos proventos de aposentadoria Aposentadoria compulsória Aposentadoria por invalidez Aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição Aposentadoria voluntária por idade Aposentadoria do professor Aposentadoria especial Aposentadoria especial de servidor público policial Regras de transição para concessão de aposentadoria Servidores ingressos até 16/12/ Regra do art. 3º da EC 47/ Regra do art. 2º da EC 41/ Servidores ingressos até 31/12/ Regra do art. 6º da EC 41/ Regra do art. 6º-A da EC 41/ Direito de opção pela regra mais vantajosa Quadro-resumo das aposentadorias voluntárias 720 Hugo Goes XXII

23 Sumário 5 Pensão por morte do RPPS Benefício especial para os servidores federais que aderirem à Funpresp Outros benefícios Reajustamento dos benefícios Limite máximo dos benefícios do RPPS Possibilidade de aplicação de teto equivalente ao do RGPS Abono de permanência Um único RPPS por ente federativo 734 Exercícios de Fixação 735 Capítulo 23 Previdência dos militares das Forças Armadas Introdução Transferência para a inatividade remunerada Reserva remunerada A pedido Ex officio Reforma A pedido Ex officio Renda mensal dos proventos da inatividade Pensão militar Contribuintes obrigatórios da pensão militar Contribuição para a pensão militar Beneficiários da pensão militar Valor da pensão militar Rateio da pensão militar Data do início da pensão militar Pensão militar para filhas maiores de 21 anos e capazes Reajustamento dos benefícios com base na paridade entre ativos e inativos Dos limites dos proventos Contribuição para a assistência médico-hospitalar e social do militar 750 Exercícios de Fixação 751 XXIII

24 Manual de Direito Previdenciário Capítulo 24 Previdência complementar Previdência complementar privada Entidades Fechadas de Previdência Complementar EFPC Entidades fechadas criadas por patrocinador Entidades fechadas criadas por instituidor Órgãos regulador e fiscalizador Estrutura mínima para o funcionamento Custeio das entidades fechadas Regimes financeiros Contribuições normais e extraordinárias Resultado superavitário Resultado deficitário Demonstrações contábeis e avaliações atuariais Entidades Abertas de Previdência Complementar EAPC Beneficiários dos planos de previdência complementar Planos de benefícios Planos de benefícios de entidades fechadas Benefício proporcional diferido Vesting Portabilidade Resgate Autopatrocínio Planos de benefícios de entidades abertas Planos individuais Planos coletivos Resgate e portabilidade nas entidades abertas Previdência Complementar Pública Fixação do teto do RGPS para aposentadorias e pensões do RPPS Instituição do regime Forma de constituição da entidade Modalidade dos planos de benefícios Base de cálculo da contribuição do participante Contribuição do patrocinador Funpresp 774 Exercícios de Fixação 777 Hugo Goes XXIV

25 Sumário Capítulo 25 Assistência Social Conceito Objetivos Proteção social Vigilância socioassistencial Defesa de direitos Integração às políticas setoriais Princípios Diretrizes Organização e gestão Sistema Único de Assistência Social (SUAS) Objetivos do SUAS Tipos de proteção CRAS e CREAS Entidades e organizações de assistência social Regulamentação das ações de assistência social Competência da União Competência dos Estados Competência do Distrito Federal e dos Municípios Instâncias deliberativas Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) Competência do CNAS Benefícios e serviços Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) BPC/LOAS para criança vítima de microcefalia Benefícios eventuais Programas de assistência social Projetos de enfrentamento da pobreza Serviços 813 Exercícios de Fixação 813 Capítulo 26 Saúde Introdução Princípios e diretrizes 817 XXV

26 Manual de Direito Previdenciário 3 Sistema Único de Saúde (SUS) Objetivos e atribuições do SUS Organização, direção e gestão Serviços privados de saúde Participação complementar da iniciativa privada no SUS Aplicação de recursos em ações e serviços públicos de saúde 823 Exercícios de Fixação 825 Capítulo 27 Competência para julgamento das ações previdenciárias Benefícios previdenciários comuns Reconhecimento de união estável Juizados Especiais Federais Desnecessidade de prévio requerimento administrativo como condição da ação previdenciária Benefícios acidentários Benefício de prestação continuada da assistência social Ação de execução fiscal Execução de contribuições previdenciárias na Justiça do Trabalho Mandado de Segurança Ação Civil Pública Benefícios da Previdência Complementar 842 Exercícios de Fixação 842 Capítulo 28 Súmulas Previdenciárias Súmulas do Supremo Tribunal Federal Súmulas do Superior Tribunal de Justiça Súmulas da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais 850 Exercícios de Fixação 855 Capítulo 29 Seguro-desemprego do pescador artesanal Introdução Financiamento do benefício Concessão do benefício 858 Hugo Goes XXVI

27 Sumário 4 Prazo máximo de duração do benefício Acumulação com outros benefícios Cancelamento do benefício 860 Exercícios de Fixação 861 Gabarito dos exercícios 863 Referências bibliográficas 865 XXVII

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29 Apresentação A presente obra contempla o custeio da Seguridade Social e as prestações (benefícios e serviços) da Previdência Social. O seu escopo principal é o estudo do Regime Geral de Previdência Social, mas também inclui aspectos dos Regimes Próprios de Previdência Social, Previdência Complementar, Assistência Social e Saúde. Escrita em linguagem bastante simplificada, a obra tem finalidade essencialmente didática. Destina-se, principalmente, à preparação para concursos públicos, contemplando todo o assunto relativo ao Direito Previdenciário cobrado pelas instituições organizadoras. Ao fim de cada capítulo, constam exercícios propostos pelo autor e questões de provas de vários concursos, proporcionando ao leitor a aferição do seu aprendizado e possibilitando uma comparação entre o texto estudado e o raciocínio das instituições organizadoras. As linhas mestras da obra são os textos constitucionais e legais, a jurisprudência do STF e do STJ e a tendência das instituições organizadoras. Nos temas controversos, é sempre apontado o entendimento mais seguro a ser seguido em prova de concurso. Sem se perder em lucubrações e extensas discussões doutrinárias, este manual busca, a um só tempo, a completude e a concisão, fornecendo ao candidato a cargo público informação rápida, segura e direcionada. Primamos por uma rigorosa atualização da matéria, ponto particularmente crítico neste ramo do Direito, tendo em vista a profusão de normas previdenciárias, de todos os níveis e fontes, diuturnamente produzidas. Esperamos que o presente trabalho possa, de alguma forma, contribuir com o sucesso de seus leitores. Bons estudos. Hugo Medeiros de Goes XXIX

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31 Siglas e abreviaturas ADC Ação Declaratória de Constitucionalidade ADCT Ato das Disposições Constitucionais Transitórias ADIn Ação Direta de Inconstitucionalidade AI Auto de Infração CAT Comunicação de Acidente de Trabalho CEI Cadastro Específico do INSS CF Constituição Federal CND Certidão Negativa de Débito CNIS Cadastro Nacional de Informações Sociais CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNP Conselho Nacional da Previdência COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social CP Código Penal CPD-EN Certidão Positiva de Débito com Efeitos de Negativa CPMF Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira CRSS Conselho de Recursos do Seguro Social CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido EAPC Entidade Aberta de Previdência Complementar EC Emenda Constitucional EFPC Entidade Fechada de Previdência Complementar FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional GFIP Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social XXXI

32 Manual de Direito Previdenciário GPS Guia da Previdência Social IN Instrução Normativa INSS Instituto Nacional do Seguro Social IPI Imposto sobre Produtos Industrializados IRPJ Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas LC Lei Complementar LDC Lançamento de Débito Confessado OGMO Órgão Gestor de Mão de Obra PAT Programa de Alimentação do Trabalhador PIS/PASEP Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público PPP Perfil Profissiográfico Previdenciário RAT Riscos Ambientais do Trabalho RE Recurso Extraordinário REsp Recurso Especial RFB Secretaria da Receita Federal do Brasil RGPS Regime Geral de Previdência Social RPPS Regime Próprio de Previdência Social RPS Regulamento da Previdência Social SELIC Sistema Especial de Liquidação e Custódia STF Supremo Tribunal Federal STJ Superior Tribunal de Justiça SUS Sistema Único de Saúde TST Tribunal Superior do Trabalho Hugo Goes XXXII

33 Capítulo 1 Seguridade Social 1 Origem e evolução legislativa da Previdência Social no Brasil No Brasil, as primeiras formas de proteção social deram-se através das Santas Casas de Misericórdia, sendo a de Santos a mais antiga, fundada em Também merecem registro a criação do Montepio para a Guarda Pessoal de D. João VI (1808) e do Montepio Geral dos Servidores do Estado Mongeral (1835). Todavia, considera-se como marco inicial da Previdência Social brasileira a Lei Eloy Chaves (1923). 1.1 Lei Eloy Chaves e as Caixas de Aposentadorias e Pensões A doutrina majoritária considera como marco inicial da Previdência Social brasileira a Lei Eloy Chaves (Decreto Legislativo 4.682, de 24/01/1923). Esta Lei instituiu as Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAPs) para os ferroviários. Assegurava, para esses trabalhadores, os benefícios de aposentadoria por invalidez, aposentadoria ordinária (equivalente à atual aposentadoria por tempo de contribuição), pensão por morte e assistência médica. Os beneficiários eram os empregados e diaristas que executavam serviços de caráter permanente nas empresas de estrada de ferro existentes no país. Os regimes das CAPs eram organizados por empresa. Na década de 20, do século passado, as CAPs ganharam popularidade e proliferaram-se, chegando ao número de 183 (cento e oitenta e três). A primeira empresa a criar uma caixa de aposentadoria e pensões foi a Great Western do Brasil. Atualmente, comemora-se o aniversário da Previdência Social Brasileira no dia 24 de janeiro, em alusão à Lei Eloy Chaves (que é de 24 de janeiro de 1923). Antes da Lei Eloy Chaves, já havia o Decreto Legislativo 3.724, de 1919, sobre o seguro obrigatório de acidente do trabalho. Já havia também algumas leis concedendo aposentadorias para algumas categorias de trabalhadores ( professores, empregados 1

34 Manual de Direito Previdenciário dos Correios, servidores públicos etc.). Assim, embora a doutrina considere a Lei Eloy Chaves como marco inicial da previdência brasileira, não é correto afirmar que ela seja o primeiro diploma legal sobre Previdência Social. A Lei Eloy Chaves ficou conhecida como marco inicial da Previdência Social Brasileira devido ao desenvolvimento e à estrutura que a previdência passou a ter depois do seu advento. É comum, em provas de concursos, aparecerem algumas questões acerca da Lei Eloy Chaves. Na resolução dessas questões, o candidato deve ter cuidado: se a questão afirmar que antes dessa lei não existia nenhuma legislação em matéria previdenciária no Brasil, deve-se considerar a questão como ERRADA. Nesse sentido, confira duas questões de provas de concursos: 01. (Promotor de Justiça/MPE/ES/Cespe/2010) Antes do Decreto Legislativo 4.682, de 24/1/1923, conhecido como Lei Eloy Chaves, não existia nenhuma legislação em matéria previdenciária no Brasil. Por esse motivo, o dia 24 de janeiro é considerado oficialmente o dia da previdência social. 02. (Procurador do Estado de Alagoas/Cespe/2009) A doutrina majoritária considera como marco inicial da previdência social brasileira a publicação do Decreto Legislativo 4.682/1923, mais conhecido como Lei Eloy Chaves, que criou as caixas de aposentadoria e pensões nas empresas de estradas de ferro existentes, sistema mantido e administrado pelo Estado, sendo certo que, antes da referida norma, não havia no Brasil diploma legislativo instituidor de aposentadorias e pensões. A instituição organizadora considerou as duas questões acima como ERRA- DAS, pelo mesmo motivo: embora considerada como marco inicial da previdência brasileira, a Lei Eloy Chaves não foi o primeiro diploma legal sobre Previdência Social no Brasil. Em 1926, o Decreto Legislativo estendeu os benefícios da Lei Eloy Chaves aos empregados portuários e marítimos. Em 1928, por força do Decreto 5.485, os trabalhadores das empresas de serviços telegráficos e radiotelegráficos foram abrangidos pelo regime da Lei Eloy Chaves. Em 1930, por meio do Decreto , foram instituídas as CAPs para os empregados nos serviços de força, luz e bondes. A administração das CAPs ficava a cargo dos empregadores. O Estado, mediante lei, apenas estabelecia as regras de funcionamento. A administração estatal da previdência social somente passou a ocorrer a partir do surgimento dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs). Hugo Goes 2

35 Seguridade Social 1.2 Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) Até 1930, como visto, a tendência era os regimes previdenciários se organizarem por empresa, por meio das CAPs. Na década seguinte, no entanto, houve a unificação das CAPs em Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs). Os IAPs eram autarquias de nível nacional, centralizadas no governo federal, organizadas em torno de categorias profissionais. Enquanto as CAPs eram organizadas por empresas, os IAPs eram organizados por categorias profissionais. Os IAPs abrangiam classes de trabalhadores no âmbito nacional. A partir de 1933, dentre outros, surgiriam os seguintes institutos: 1933 IAPM Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (criado pelo Decreto /33); 1934 IAPC Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários (criado pelo Decreto /34); 1934 IAPB Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (criado pelo Decreto /34); 1936 IAPI Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (Lei 367/36); 1938 IPASE Instituto de Pensões e Assistência dos Servidores do Estado (Decreto-Lei 288/38); 1938 IAPETEC Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Empregados em Transportes e Cargas (Decreto-Lei 651/38); 1939 Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Operários Estivadores (Decreto-Lei 1.355/39); 1945 Por força do Decreto-Lei 7.720, de 9 de julho de 1945, o instituto dos estivadores foi incorporado ao IAPETEC, que passou a se chamar Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Estivadores e Transportes de Cargas; 1953 Por força do Decreto /53, foram unificadas todas as CAPs de empresa ferroviárias e serviços públicos, surgidas a partir da Lei Eloy Chaves, dando origem ao Instituto dos Trabalhadores de Ferrovias e Serviços Públicos (IAPFESP). Vale registrar que, ao final dos anos 50, quase a totalidade da classe trabalhadora (com vínculo empregatício) já estava filiada a um plano de Previdência Social (ou seja, filiada a um dentre os vários IAPs). 3 Capítulo 1

36 Manual de Direito Previdenciário Em 1954, o Decreto aprovou o Regulamento Geral dos Institutos de Aposentadorias e Pensões, uniformizando todos os princípios gerais aplicáveis a todos os IAPs. 1.3 FUNRURAL Em 1963, tem início a proteção social na área rural: a Lei 4.214/63 criou o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL). Em 1971, a Lei Complementar 11 instituiu o Programa de Assistência ao Trabalhador Rural (PRORURAL). Por meio desse programa, o trabalhador rural tinha direito à aposentadoria por velhice, invalidez, pensão e auxílio-funeral, todos no valor de meio salário mínimo. Não havia contribuição por parte do trabalhador. O FUNRURAL passou a ser uma autarquia, tendo a responsabilidade de administrar o PRORURAL. 1.4 Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) Em 1º de janeiro de 1967, com o surgimento do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), foram unificados os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs). O INPS foi criado pelo Decreto-Lei 72/66. Este decreto-lei é de 21/11/1966, mas só entrou em vigor no primeiro dia do segundo mês seguinte ao de sua publicação, ou seja, no dia 01/01/ Novos benefícios previdenciários Em 1963, a Lei instituiu o salário-família. Em 1972, a Lei incluiu os empregados domésticos como segurados obrigatórios da Previdência Social. Em 1974, a Lei incluiu o salário-maternidade entre os benefícios previdenciários e a Lei criou o amparo previdenciário para as pessoas com idade superior a 70 anos ou inválidos, no valor de meio salário mínimo. Em 1975, a Lei estabeleceu a contagem recíproca do tempo de serviço em relação ao serviço público federal e na atividade privada, para efeito de aposentadoria. Hugo Goes 4

37 Seguridade Social 1.6 Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS) Em 1977, por meio da Lei 6.439, foi instituído o Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS), tendo como objetivo a integração das atividades da previdência social, da assistência médica e da assistência social. O SINPAS agregava as seguintes entidades: INPS Instituto Nacional de Previdência Social, que tratava da concessão e manutenção dos benefícios; IAPAS Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social, que cuidava da arrecadação, da fiscalização e da cobrança das contribuições previdenciárias; INAMPS Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social, que prestava assistência médica; LBA Fundação Legião Brasileira de Assistência, que prestava assistência social à população carente; FUNABEM Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor, que executava a política voltada para o bem-estar do menor; DATAPREV Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social, que cuida do processamento de dados da previdência Social; CEME Central de Medicamentos, que distribuía medicamentos, gratuitamente ou a baixo custo. A Lei 8.689, de 27/07/1993, extinguiu o INAMPS; posteriormente, a LBA, a FUNABEM e a CEME também foram extintas; a DATAPREV continua em atividade, sendo empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda. 1.7 Instituto Nacional do Seguro Social INSS A Lei 8.029, de 12/04/1990, criou o Instituto Nacional do Seguro Social INSS, mediante a fusão do IAPAS com o INPS. O INSS é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. 1.8 Previdência Social com status de Ministério A partir de 1º de fevereiro de 1961, o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio passou a denominar-se Ministério do Trabalho e Previdência Social 5 Capítulo 1

38 Manual de Direito Previdenciário (Lei 3.782/1960, art. 10). Pela primeira vez, a Previdência Social Brasileira adquiria status de Ministério. Em 1974, foi criado o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), desvinculado do Ministério do Trabalho (Lei 6.036, de 1º de maio de 1974). A Lei 8.028, de 12 de abril de 1990, extinguiu o Ministério da Previdência e Assistência Social e restabeleceu o Ministério do Trabalho e Previdência Social. A Lei 8.490, de 19 de novembro de 1992, extinguiu o Ministério do Trabalho e Previdência Social e restabeleceu o Ministério da Previdência Social (MPS) e o Ministério do Trabalho. A Medida Provisória 813, de 1º de janeiro de 1995, transformou o Ministério da Previdência Social (MPS) em Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS). A Lei , de 28/5/2003, reorganizou os Ministérios; o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) passou a ser denominado Ministério da Previdência Social (MPS). Com o advento dessa lei, a assistência social passou a ser vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. A Medida Provisória 696, de 2 de outubro de 2015, alterou a Lei /2003 para, entre outras medidas, promover a fusão do Ministério do Trabalho e Emprego com o Ministério da Previdência Social, dando origem, mais uma vez, ao Ministério do Trabalho e Previdência Social. A Lei /2016 também promoveu alterações na Lei /2003, dando uma nova organização aos ministérios. Entre as medidas adotadas pela Lei /2016, podemos destacar as seguintes: O Ministério do Trabalho e Previdência Social foi transformado em Ministério do Trabalho (Lei /2016, art. 2º, III); O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome foi transformado em Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (Lei /2016, art. 2º, V); O INSS e o Conselho de Recursos do Seguro Social foram transferidos do Ministério do Trabalho e Previdência Social para o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (Lei /2016, art. 7º, parágrafo único, I); Foram transferidos para o Ministério da Fazenda: a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o Conselho Nacional de Previdência Complementar, a Câmara de Recursos da Previdência Complementar, a Dataprev e o Conselho Nacional de Previdência (Lei /2016, art. 7º, parágrafo único, II e III). Hugo Goes 6

39 Seguridade Social 1.9 Leis básicas da Previdência Social Em 1954, o Decreto aprovou o Regulamento Geral dos Institutos de Aposentadorias e Pensões, uniformizando todos os princípios gerais aplicáveis a todos os IAPs. Em 1960, a Lei 3.807, Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS), padronizou o sistema assistencial e criou novos benefícios como o auxílio-natalidade, auxílio-funeral e auxílio-reclusão. Este diploma não unificou os IAPs então existentes, mas criou normas uniformes para o amparo a segurados e dependentes dos vários Institutos existentes. Em 1976, por meio do Decreto , foi aprovada a Consolidação das Leis da Previdência Social (CLPS). A CLPS tinha a função de agregar, em um mesmo corpo normativo, todas as leis previdenciárias existentes; era algo semelhante a um Código Previdenciário. Em 1979, o Decreto aprova o Regulamento dos Benefícios da Previdência Social (RBPS) e o Decreto aprova o Regulamento de Custeio da Previdência Social (RCPS). Em 1984, por meio do Decreto , foi aprovada nova Consolidação das Leis da Previdência Social (CLPS). Em 24/07/1991, entraram em vigor as duas leis básicas da Seguridade Social (que, nos dias atuais, ainda continuam vigorando): a Lei 8.212, que institui o plano de custeio da Seguridade Social e a Lei 8.213, que dispõe sobre os planos de benefícios da previdência social. As duas leis foram regulamentadas pelos Decretos 356/91 (custeio) e 357/91 (benefícios), ambos de 07/12/1991. Os Decretos 611 e 612, ambos de 21/07/1992, substituíram os Decretos 357/91 e 356/91, respectivamente. Os Decretos e 2.173, ambos de 05/03/1997, substituíram os Decretos 611/92 e 612/92, respectivamente. O Decreto 3.048, de 06/05/1999 (que, nos dias atuais, ainda vigora), aprova o Regulamento da Previdência Social, revogando os Decretos 2.172/97 e 2.173/ Arrecadação e fiscalização das contribuições previdenciárias Inicialmente, a arrecadação e fiscalização das contribuições previdenciárias era uma atribuição do IAPAS. Como vimos alhures, houve uma fusão do IAPAS 7 Capítulo 1

40 Manual de Direito Previdenciário com o INPS, dando origem ao INSS. A partir desse momento, as contribuições previdenciárias passaram a ser arrecadadas e fiscalizadas pelo INSS. A Lei , de 13/01/2005, atribui ao Ministério da Previdência Social competências relativas à arrecadação, fiscalização, lançamento e normatização de receitas previdenciárias e autoriza a criação da Secretaria da Receita Previdenciária no âmbito do referido Ministério. A Lei , de 16/03/2007, extinguiu a Secretaria da Receita Previdenciária. Esta Lei entrou em vigor no dia 02/05/2007. A partir desta data, as contribuições previdenciárias passaram a ser arrecadadas e fiscalizadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) A Previdência Social nas Constituições Federais A primeira Constituição a trazer a expressão aposentadoria foi a de 1891, que instituiu a aposentadoria para os funcionários públicos em caso de invalidez, custeada integralmente pelo Estado. O art. 75 da Constituição de 1891 determinava o seguinte: Art. 75. A aposentadoria só poderá ser dada aos funcionários públicos em caso de invalidez no serviço da Nação. A Constituição de 1934 foi a primeira a estabelecer, em texto constitucional, a forma tripartite de custeio, determinado a instituição de previdência, mediante contribuição igual da União, do empregador e do empregado, a favor da velhice, da invalidez, da maternidade e nos casos de acidentes de trabalho ou de morte (art. 121, 1º, h ). Essa foi também a primeira Constituição a utilizar a expressão previdência. Aqui, não se usou o termo Previdência Social, mas apenas previdência. A Constituição de 1937 teve por particularidade a utilização da expressão seguro social. Essa Constituição previu a instituição de seguros de velhice, de invalidez, de vida e para os casos de acidentes do trabalho. Nesse sentido, confira o seguinte dispositivo da Constituição de 1937: Art A legislação do trabalho observará, além de outros, os seguintes preceitos: (...) Hugo Goes 8

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