Juliana Simões FONTE UNESP (FCL Campus de Araraquara)

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1 2196 DA FORMA ESCRITA À ESTRUTURA SUBJACENTE: UM ESTUDO FONOLÓGICO DOS DITONGOS DECRESCENTES DO PORTUGUÊS ARCAICO, A PARTIR DA VARIAÇÃO GRÁFICA NAS CANTIGAS DE SANTA MARIA Juliana Simões FONTE UNESP (FCL Campus de Araraquara) O objetivo deste trabalho é observar a realização das semivogais no Português Arcaico (século XIII), a fim de se chegar a uma descrição e interpretação fonológica dos ditongos decrescentes realizados naquele período da língua. Como corpus para este trabalho, foram consideradas as 420 Cantigas de Santa Maria de Afonso X, o Sábio, rei de Leão e Castela. Segundo Bisol (1989, 1994), há, no Português Brasileiro atual, duas classes de ditongos decrescentes. A primeira classe, de acordo com a autora, é representada pelos verdadeiros ditongos, ou ditongos pesados, enquanto que a segunda classe é formada pelos falsos ditongos, ou ditongos leves. Bisol (1989, 1994) afirma que os verdadeiros ditongos do português são aqueles que podem ser identificados na estrutura subjacente dos termos em que aparecem. Desta forma, segundo a autora, os verdadeiros ditongos estão associados a duas posições no tier da rima. Por constituírem uma rima complexa, esses ditongos tendem a ser preservados, na língua, e não costumam aparecer em variação livre com uma vogal simples: pauta, reino, irmão, céu. Ao contrário disso, os verdadeiros ditongos formam pares mínimos com a vogal simples: lei-lê, laudo-lado, caule-cale (BISOL, 1989, p. 190), o que indica que esses ditongos são fonológicos no português. Bisol (1989, p. 192) demonstra ainda que, no verdadeiro ditongo, a semivogal surge por substituição ou apagamento de uma consoante latina: rector > reitor. A partir dessa afirmação de Bisol (1989), pode-se inferir que a autora está considerando que o glide ocupa a mesma posição da consoante na sílaba, isso é, a posição de coda, e não de núcleo, que é a posição ocupada pela vogal na sílaba. No que diz respeito aos falsos ditongos, ou ditongos leves, do português, Bisol (1989, 1994) afirma que são criados no tier melódico por meio de processos assimilatórios. Esses ditongos, portanto, não existem na estrutura profunda dos termos em que aparecem. Ao contrário, são criados em um nível mais superficial e não ocupam duas posições no tier da rima. Por constituírem rimas simples, esses ditongos tendem a ser perdidos: peixe, feira, homem. Segundo Bisol (1989, 1994), os ditongos leves alternam com a vogal simples, mas sem que haja mudança de sentido: beira - bera, eixo - exo (BISOL, 1989, p. 190). São, portanto, ditongos meramente fonéticos, de acordo com a autora. Segundo Bisol (1989, 1994), no PB, todo ditongo diante de consoante palatal ([, ]) é um falso ditongo, uma vez que possui apenas uma vogal em sua estrutura profunda. O glide presente nesses ditongos surge, segundo a autora, a partir de um processo assimilatório, que consiste no espraiamento do traço secundário da consoante palatal:

2 2197 (BISOL, 1994, p. 130) Bisol (1994, p. 128) demonstra que as consoantes palatais [, ] são consoantes complexas, isso é, consoantes que possuem traços secundários que são próprios de vogais. Consoantes simples ou plenas possuem apenas traços primários, que estão diretamente ligados ao ponto de articulação de consoantes. Desta forma, as consoantes complexas, além de seu ponto de articulação consonantal, apresentam também um ponto de articulação vocálico, que está presente nas vogais, mas ausente nas consoantes plenas. Segundo Bisol (1994, p. 129), o glide é formado a partir desse ponto de articulação secundário da consoante, isso é, a partir do nó vocálico da consoante palatal: o nó vocálico que domina o [coronal] e abertura espraia para a esquerda, levando consigo os dominados, e como um legítimo processo de assimilação, cria um segmento. Eis aí a origem do glide. Desta forma, pode-se constatar que o glide está ausente na estrutura subjacente, tanto dos itens lexicais em que ele aparece na forma escrita (peixe, caixa), como daqueles em que ele não foi contemplado pela escrita (faxina, vexame): [Èpeys&i] 1 e [faès&ina] possuem rimas idênticas, pois o glide está ausente nas representações da estrutura profunda desses itens lexicais (/pes&e/ e /fas&ina/) (BISOL, 1989, p. 191). Bisol (1994, p. 123) afirma, ainda, que o processo por meio do qual o glide é formado, em palavras como peixe e faxina, é muito similar ao processo que cria o glide presente em certas variedades de fala do português, em palavras como três (treis) e fez (feiz), por exemplo. Segundo a autora, a sibilante /S/, presente na coda de palavras como três e fez, independentemente de sua realização como palatal ou não, também possui, como as sibilantes palatais [, ], o ponto de articulação vocálico. Assim, a única diferença entre uma sibilante palatal e uma sibilante coronal seria que o ponto de articulação vocálico estaria explícito, na primeira, e implícito, na segunda: [...] o nó vocálico, que origina a palatalização destas sibilantes (um arquifonema), independentemente de sua manifestação fonética, é responsável pelo glide que se forma tanto em dialetos em que esse arquifonema se superficializa como palatal, quanto em dialetos em que se manifesta como coronal anterior. (BISOL, 1994, p. 135) Enfim, Bisol (1994, p. 138) conclui que: [...] ditongos que aparecem em variantes do tipo peixe ~ pexe, três ~ treis e faxina ~ faixina não existem na estrutura subjacente, mas são conseqüência de um processo 1 O símbolo [s ], utilizado por Bisol, corresponde ao símbolo [ ] do I.P.A.

3 2198 de assimilação. Com o apoio da Teoria da Geometria de Traços que classifica consoantes e vogais pelos mesmos traços de pontos de articulação, ao mesmo tempo que admite, de acordo com a tradição, que articulações secundárias são traços vocálicos de consoantes, fica fácil entender como em todos os casos estudados é o glide coronal que superficializa, ou seja, um segmento derivado da consoante vizinha. Segundo Bisol (1989, p ): ey no ambiente do tepe é um ditongo leve. Ele alterna livremente com a vogal simples, sem provocar mudança de sentido. A autora propõe duas hipóteses que poderiam explicar o surgimento do ditongo em palavras como primeiro e feira, por exemplo, já que ela considera que o glide está ausente na estrutura profunda de itens lexicais como esses. A primeira hipótese apresentada por Bisol (1989, p. 194) para explicar a alternância entre a e ei, em pares como primário/primeiro, diz respeito a uma relação de metátese, segundo a qual, na derivação: a vogal alta do sufixo /-ario/ é desligada de sua posição para ser associada à rima da vogal precedente. A segunda hipótese apresentada por Bisol (1989, p. 196) está relacionada à escala de sonoridade: líquidas são a categoria mais próxima do fim da escala de sonoridade das vogais e parecem possuir categorias vocálicas. Existe, entre a vogal e a líquida R (tepe), um vazio que pode ser preenchido por um glide. Bisol (1989, p. 195 e 196), entretanto, reconhece que ambas as hipóteses apresentam problemas e precisariam ser avaliadas com mais cautela. No caso da hipótese da metátese, a autora aponta um problema morfológico, na medida em que as palavras formadas com os sufixos ário e eiro apresentam uma certa diferença semântica entre si: [...] o problema que permanece provém da teoria morfológica. Os dois morfemas ario e eiro, embora relacionados pelo sentido, carregam certa diferença de significado. A questão que se coloca, pois, é se eles constituem entradas lexicais separadas ou possuem um relacionamento sincrônico derivacional. No caso da hipótese relacionada à escala de sonoridade, Bisol (1989, p. 197) afirma que não há evidências que comprovem a sua relação com o surgimento do glide. Assim, a autora conclui: Até o presente, não contamos com uma análise adequada da alternância eyru ~ eru, mas toda a evidência sugere que essa seqüência é um ditongo leve, no sentido de que ocupa apenas uma posição no tier da rima. A questão que permanece é explicar o glide como resultado de espraiamento ou inserção. Segundo Bisol (1989, p. 213), o ditongo ow 2, presente em palavras como ouro e couro, por exemplo, já foi um ditongo fonológico do português, mas vem sendo substituído entre os falantes, pelo menos do Brasil, pela vogal simples o. Bisol (1989, p. 213) explica que a distinção entre as formas [kowru] e [koru] já não pode ser verificada em todas as variedades no PB atual, uma vez que tanto couro quanto coro estariam sendo pronunciadas, pela grande maioria dos falantes brasileiros, com apenas uma vogal simples na sílaba tônica. De acordo com a autora, esse ditongo ow está em processo de transformação, no português, e as duas variantes, a forma com ditongo e a forma com vogal simples, convivem no momento atual da língua, embora a forma com vogal simples seja mais comum entre os falantes, identificada, segundo a autora, em 80% dos casos por ela analisados. A partir desses dados, Bisol (1989, p. 214) conclui que a sílaba formada pelo ditongo ow está passando por um processo de reanálise, no português, uma vez que os falantes a estão reinterpretando com apenas uma vogal na rima, e não mais com duas, como era originariamente. A seguinte representação arbórea ilustra o processo de reanálise proposto por Bisol (1989). A regra 23, apontada pela autora, corresponde à regra de elevação da vogal átona final: 2 Este trabalho optou por utilizar, para o ditongo ow, a mesma representação utilizada por Bisol (1989).

4 2199 (BISOL, 1989, p. 215) Partindo das análises de Bisol (1989, 1994), este trabalho preocupou-se em observar, no Português Arcaico, o comportamento dos ditongos apontados como falsos pela autora, procurando verificar se já havia, naquele momento da língua, a alternância entre vogal simples e ditongo que se verifica no Português Brasileiro atual. Como não há registros orais do português falado na época dos trovadores, só é possível saber se havia ou não uma alternância entre vogal simples e ditongo, em certas palavras do Português Arcaico, a partir da escrita remanescente daquele período, ou seja, a partir de variações gráficas que indiquem essa alternância. Foi possível identificar as variações gráficas, no corpus em questão, a partir das informações contidas em um glossário, organizado por Walter Mettmann (1972), no qual estão registrados todos os termos, e suas variantes, presentes nas Cantigas de Santa Maria. São muito comuns essas variações gráficas no corpus estudado, pois não havia, naquele momento da língua, um padrão ortográfico fixado. Há sempre a discussão em torno da possibilidade de se obter pistas a respeito da fala corrente em um período passado da língua, do qual não se têm registros orais, utilizando como recurso apenas a documentação escrita remanescente daquele período, conforme declara Maia (1986, p. 301): Quando se faz a análise de qualquer material grafemático pretende-se averiguar a relação entre o respectivo sistema grafemático e o sistema fonológico ou, se possível, o grau de correspondência entre as unidades das formas escrita e falada da língua nessa época. Tal tarefa não é, naturalmente, fácil, dado que os sistemas de escrita são, a maior parte das vezes, insuficientes e imperfeitos no seu modo de representar a língua falada, já que a escrita não representa os sons concretos da fala, mas sons-tipo e, a partir daí, os fonemas. As dificuldades são evidentemente maiores quando se pretende fazer a análise de textos antigos, correspondentes a épocas em que faltam por completo as informações fonéticas de gramáticos contemporâneos. Desse modo, a interpretação dos grafemas medievais, isto é, o estabelecimento da relação entre grafemas e fonemas nas línguas da Idade Média, que constitui o problema central do estudo das línguas escritas dessa época, é uma tarefa bastante delicada e problemática. A autora, entretanto, conclui que: Apesar disso, algumas ou mesmo muitas formas da língua falada escaparam na transcrição de documentos desse teor e, através da sua análise e interpretação, muitos dados se podem obter e algumas conclusões se podem formular. (MAIA, 1986, p. 303) Mattos e Silva (2006, p. 42 e 43) também discute sobre a utilização da escrita remanescente de um período passado da língua como um meio para se obter informações a respeito da língua falada naquele momento:

5 2200 Discute-se muito sobre a relação entre os dados que a documentação medieval fornece e a língua então falada. Isto é, discute-se se é possível chegar, através da documentação escrita, ao português corrente. Há até quem defenda que sobre a documentação arcaica só se possam construir gramáticas de textos, nunca uma gramática de um estado de língua passado. Consideraremos, contudo, que, sendo a documentação escrita que permanece, e sendo esta uma representação convencional da fala, desta teremos nos documentos um reflexo que permite tirar conclusões até certo ponto seguras, no nível fônicomórfico, já que, não havendo então uma normatização ortográfica, a análise da variação da escrita oferece indícios para alguma percepção da voz. Do mesmo modo, se o que está escrito procura espelhar a voz e esta nos falta, pelo escrito se pode depreender, embora não integralmente, a língua no seu uso primeiro, em qualquer dos níveis em que se pode estruturá-la: fônico, mórfico, sintático, discursivo. Também a ausência de um controle gramatical normativo faz com que no texto medieval a variação seja constante, fato que também é indicador de usos da fala. Nesse sentido, as variações gráficas, identificadas no corpus analisado, podem trazer informações a respeito do comportamento dos ditongos no Português Arcaico. Este trabalho identificou variações gráficas, nas CSM, que revelam uma possível oscilação entre ditongo e vogal simples em diversas palavras do Português A, conforme indicam as tabelas apresentadas a seguir: Diante de Palatal (/, /) abaixar-se abaxar-se Aleixandria Alexandria arreixaca arrexaca baixar baxar luixurioso luxurioso ocaijon ocajon paixon paxon Beija Beja peixe pexe Quadro 1. Variação gráfica entre ditongo e vogal simples, diante de consoante palatal, em termos do PA Diante de Sibilante pois pos Quadro 2. Variação gráfica entre ditongo e vogal simples, diante de sibilante, em termos do PA Diante de Vibrante Simples (/ /) arqueiro arquero leitoairo letuario Quadro 3. Variação gráfica entre ditongo e vogal simples, diante de vibrante simples, em termos do PA Conforme se pode observar, os contextos em que aparecem as oscilações entre ditongo e vogal simples, no PA, são os mesmos apontados e analisados por Bisol (1989) no Português Brasileiro atual. No caso do ditongo ow, mencionado por Bisol (1989), foram identificadas as seguintes variações gráficas no corpus estudado: pousar posar bouca boca chouça choça Souta sota Quadro 4. Variação gráfica entre ditongo ou e vogal simples em termos do PA

6 2201 Caso possamos nos fiar nesses dados, obtidos a partir dos registros gráficos da época, poderemos deduzir que o processo de reanálise, pelo qual Bisol (1989) afirma estar passando esse ditongo, já vem ocorrendo, muito provavelmente, desde o Português Arcaico, uma vez que a variação com a vogal simples foi identificada nos documentos escritos remanescentes daquele período da língua. Dessa forma, esse fato pode constituir um exemplo claro de quão lento, na língua, é um processo de mudança, que pode fazer com que duas variantes permaneçam lado a lado, durante centenas de anos, antes da fixação de apenas uma das formas na língua. Também foram identificados, no corpus analisado, outros casos de variação gráfica entre ditongo e vogal simples, que não foram apontados por Bisol para o PB: Aleimanna Alemanna queimar quemar bẽeiçion bẽeçion bẽeizer bẽezer mõesteiro mosteiro bautismo batismo bautizar batizar leitoairo letuario Meyo meo meyadade meadade Quadro 5. Variação Peyor peor gráfica entre ditongo e vogal simples, em Aquey aque contextos variados, em termos do PA quiçai quiça neicidade necidade Este trabalho, eigreja egreja portanto, identificou variação entre ditongo e vogal simples, na escrita de diversas palavras do Português Arcaico, e verificou que muitos desses casos de variação, identificados no PA, ainda permanecem no PB atual e são apontadas por Bisol (1989, 1994) como casos em que a semivogal não está presente na estrutura subjacente dos termos. Nesse sentido, as informações a respeito do comportamento dos ditongos, no Português Arcaico, podem reforçar as interpretações fonológicas apresentadas por Bisol (1989, 1994), para os ditongos do Português Brasileiro atual, na medida em que demonstram que, naquele momento da língua, já havia, para essas palavras, variantes escritas sem a semivogal, embora no estabelecimento de um padrão ortográfico, tenham sido privilegiadas, para a maioria dessas palavras, as variantes com ditongo, em detrimento das variantes com vogal simples. Desta forma, o presente trabalho também demonstra que o estabelecimento de um padrão ortográfico fixo, que privilegiou as formas escritas com ditongo, não impediu que a outra variante, a forma com vogal simples, permanecesse na fala. Isso demonstra que a presença de um ditongo, na forma escrita de certas palavras do Português Brasileiro atual, nem sempre indica a existência desse ditongo na estrutura subjacente dessas palavras, conforme declara Bisol (1989, 1994), em seus estudos, ao apontar a distinção existente entre forma escrita e forma subjacente dos termos. Referências BISOL, Leda. O ditongo na perspectiva da fonologia atual. D.E.L.T.A., vol. 5, nº 2 (1989), pp BISOL, Leda. Ditongos derivados. D.E.L.T.A., vol. 10, nº especial (1994), pp CAGLIARI, L. C. Fonologia do português: análise pela Geometria de Traços. Campinas: edição do autor, CAGLIARI, L. C. Fonologia do português: Análise pela Geometria de Traços e pela Fonologia Lexical. Campinas: edição do autor, CLEMENTS, G.; HUME, E. The internal organization of speech sounds. In: GOLDSDMITH, J. A. (org.) The handbook of phonological theory. Cambridge: Blackwell, p

7 2202 MAIA, C. História do galego-português. 2. ed. Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian, Junta de Investigação Científica e Tecnológica, Reimpressão da edição do INIC, MATTOS E SILVA, R. V. O Português Arcaico: fonologia, morfologia e sintaxe. São Paulo: Contexto, METTMANN, W. Glossário. In: AFONSO X, O SÁBIO. Cantigas de Santa Maria. Coimbra: Universidade, v. IV: Glossário.

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