Homossexualidades femininas: subjetividade e política ST 20 Kátia Bárbara Santos UFPA Palavras-chave: Conjugalidade, performance, sujeito

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1 1 Homossexualidades femininas: subjetividade e política ST 20 Kátia Bárbara Santos UFPA Palavras-chave: Conjugalidade, performance, sujeito Sexo do anjos: mulheres negras de classes populares i em relação de conjugalidade. No período de 2004 tive como alvo de minha pesquisa, investigar em que medida a conjugalidade ii entre mulheres lésbicas negras advindas de classes populares subverte e/ou atualiza a heterossexualidade compulsória iii. A investigação, estava centrado nas freqüentadoras de um bar denominado Refúgio dos Anjos, também conhecido como Bar da Ângela, localizado no Guamá, bairro periférico populoso e popular da cidade de Belém, capital do Estado do Pará, região norte do Brasil. O bar é freqüentado por uma maioria de mulheres, oriundas de diversas faixas etárias, classes sociais e etnias 1, sendo que a predominância é das classes populares. Suas profissões variam desde motorista de ônibus, caixa de supermercado, policial, vendedora ambulante, professora, doméstica, estudante, feirante etc. Elas vêm dos diversos bairros da grande Belém em busca de diversão, de rever as amigas e paquerar. Durante todo o período da pesquisa estive presa ao feminismo da década de que toma como referencia o par sexo/gênero onde o conceito de gênero era tomado como algo culturalmente construído e do sexo naturalmente adquirido, neste momento estava falando de mulheres com identidades estáveis, de um sujeito uno, substancializado. No entanto durante todo o trabalho de campo, as mulheres questionam a fixidez do gênero e mostrando o quanto é performático materializando-se nas experiências e interpelações. É após a leitura de Butler que pude pensar que não existe um sujeito prévio, e sim que este é constituído através dos processos de subjetivação. A autora considera gênero como um ato performativo, uma repetição de atos estilizados, reeiterados e reecenados pela experiência (1990: 200) Assim o sujeito esta em constante performatividade, produzindo sujeitos gendrados. Na década de 70 e 80 podemos encontrar nas diversas literaturas, a busca de uma origem, da desigualdade entre os sexos, através de uma base biológica. Rubin (1975) questionou o sistema sexo-gênero, reconhecia a construção social do gênero como construção social de dominação, a saída para esta situação seria o fim da diferenciação de gênero. Ortner e Chodorov (1974) questionaram a generalização das relações entre sexo e gênero na qual o gênero feminino é tomado como inferior, apontaram a universalização dos pares dicotômicos como cultura e natureza, masculino e feminino e a supremacia do cultural e do masculino. 1

2 Nos trabalhos de MacCormack &, Strathern (1980) e nas pesquisas posteriores de Ortner (1981) e Strathern (1988) observamos o questionamento da universalização da dicotomia entre cultura e natureza e sua relação com as categorias de feminino e masculino compreendendo que estas construções são resultados arbitrário, cultural e historicamente situada. Os estudos antropológicos através da variação cultural eram utilizados para confirmar a dominação masculina em todas as sociedades. Iremos encontrar trabalhos onde a assimetria entre os sexos esta pautada na divisão institucional grosseira entre as atividades domésticas (mulheres) e públicas (homens) Rosaldo & Lamphere (1979). Na década de 80 no Brasil Rosaldo começa a discutir o conceito de gênero e chama atenção para a importância de aprendermos nas próprias relações sociais o que os homens e as mulheres fazem e pensam e de suas variações socialmente determinadas. A autora faz a critica ao conceito de status da mulher que essêncializa e universaliza as características naturais entre homens e mulheres, acredita em indivíduos que servem a si mesmo através de uma performance mecânica (1995, p. 22 e 23). Esses pontos de vista sugerem que o gênero não é algo dado em todos os lugares mais um produto composto de varias forças sociais. Ou seja, o gênero é recortado por modalidades raciais, de classe de etnias, sexuais, regionais de identidades discursivamente constituídas Butler (2003), Nicholson (2000) Scott(1990). Considero que gênero é uma categoria útil de análise (Scott:1990), no entanto compartilho dos pressupostos de Butler (2003 a) de pensar gênero como performance social onde o corpo mostra ou produz sua significação cultural. As construções das noções de sexo, de masculinidade e de feminilidade são estratégias que escondem o caráter performativo do gênero restringindo as possibilidades performáticas fora das estruturas restritivas da dominação masculina e da heterossexualidade compulsória (p.201) Partindo da breve discussão acima creio ser relevante compreender em que medida a conjugalidade entre mulheres subverte e/ou atualiza a heterossexualidade compulsória dimensionando até que ponto estas relações têm o poder de re-sigificar os construtos sexuais pelas quais as relações são construídas. Ao dialogar sobre o gênero e conjugalidade nesta pesquisa, podemos nos reportar, como referência, ao trabalho de Heilborn. Em estudo recente sobre a conjugalidade nas camadas médias urbanas, caracterizada pela vigência de valores igualitários, Heilborn (2004) realiza um trabalho comparativo entre parceiros do mesmo sexo e heterossexuais, no qual privilegia os arranjos internos dessas relações, a rotina, os conflitos, a confirmação da unidade conjugal, visando a estabelecer o que faz de um casal, casal. Compartilhando da concepção da autora de conjugalidade, descrita no início do texto, em entrevista com uma mulher que mantém uma relação sexual e afetiva com sua companheira há mais 2

3 de vinte anos, podemos observar alguns pontos que merecem destaque (ambas são casadas com homens e moram em suas respectivas casas). Sua rotina de todas as manhas é passar pela casa de sua companheira, tomar o café da manhã e pegar o dinheiro do cigarro e do ônibus para ir para ao trabalho, à noite de volta faz o mesmo percurso janta e vai para casa de seu marido, ai de mim se não for um dia lá. No dia da entrevista ela comentou que estava sendo mais cuidadosa pois um vizinho dirigiu uma brincadeira ao seu marido, este ao chegar em casa alcoolizado foi a cozinha, enquanto ela descansava na sala, pegou uma faca e tentou atingi-la querendo saber sobre o seu envolvimento com uma mulher. No momento da entrevista mostrou me alguns arranhões provocados pelo metal, acredita que se estivesse também alcoolizada teria morrido. Diz que tem a vida de um casal comum, que só não moram na mesma casa que o resto das pessoas. Destaca que na relação entre mulheres existe toda uma cumplicidade, mulher entende mulher. Outras mulheres referiram que mulher sabe o que outra mulher gosta. O companheirismo e o apoio psicológico aparecem com grande ênfase no cotidiano do casal de mulheres (Heilborn, 2004). Algumas mulheres descrevem suas relações como um encontro de compatibilidades, de concordância: eu vou comprar esse copo o que você acha... o que não acontece com um homem e uma mulher... é tão bom você chegar em casa e encontrar tudo feito, que a tua companheira fez pra ti, o amor dela vai chegar. Ao concluir sua análise sobre as três modalidades de casais, o heterossexual, o par gay e o casal feminino, Heilborn aponta que o casal lésbico apresenta maior simetria comparado aos outros casais, no entanto, isto não significa uma maior igualdade: isto é, a maior diferenciação deve ser entendida antes como uma propriedade da dimensão do englobado. (2004:188). Embora as mulheres destaquem os pontos positivos de viverem com uma mulher, algumas ressaltaram que, no futuro, cogitam a possibilidade de casar, ter filhos, constituir uma família, mas, com um homem, pois é difícil explicar para uma criança que sua mãe é lésbica. Em outras situações, algumas mulheres tiveram seus relacionamentos ameaçados pela proposta de terem filhos. Se na França este é um tema que está em efervescência, no Brasil este fato permanece ainda no âmbito privado. Segundo Grossi (2004), talvez no fato de estar homossexual se encontre alternativa política para a constituição destas novas famílias. Importante destacar para um maior aprofundamento, o fato dessas mulheres não compartilharem da idéia da maternidade seja ela natural ou através da inseminação artificial. As questões inseridas no debate das relações de conjugalidade podem ser discutidas a partir do debate casamento gay e do parentesco homossexual. Segundo Butler (2003) o reconhecimento do casamento gay pelo Estado centraliza-se na aquisição de legitimidade, pois a alocação simbólica do casamento é preferível à alteração dos requisitos para que o parentesco proteja direitos individuais ou plurais de se ter ou de adotar crianças ou de assumir uma co-parentalidade 3

4 legal (p.224). E que ao legitimar o casamento gay como ficam os casais que não querem ser incluídos nesta norma os imponderáveis?. Em campo encontrei mulheres que em nenhum momento cogitaram a possibilidade de uma legalização das suas relações. Assim quem pode desejar o desejo do Estado?. Fazendo novas leituras sobre o campo poderia propor uma série de pontos para discussão, no momento meu interesse volta-se a questão inicial da pesquisa, em que medida a conjugalidade entre mulheres lésbicas subverte e/ou atualiza a heterossexualidade compulsória. Para Parker (1991) as estruturas do relacionamento entre homens e mulheres se reproduzem no lesbianismo. Swain (2002) ultrapassa a identificação destes modelos, acredita numa identidade nômade. No entanto levanto a seguinte quem é esse sujeito que denominados de lésbica? 4 Referências Bibliográficas BUTLER, Judith (2003). O parentesco é sempre tido como heterossexual? Cadernos Pagu, nº 21, BUTLER, Judith. (2003). Problemas de gênero. Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, série sujeito e História. CHODOROV. Nancy. (1974). Family Structure and Feminine Personality. In: ROSALDO and LAMPHERE..(eds). Women, Culture and Society. Stanford, Stanford University Press. CITELI, Maria Teresa (2005). A pesquisa sobre sexualidade e direitos sexuais no Brasil ( ). Rio de Janeiro: CEPESC. Pp FRY, Peter (1982a). Para Inglês ver. Da Hierarquia à Igualdade: A construção Histórica da Homossexualidade no Brasil.Rio de Janeiro, Zahar Editores. GROSSI, Miriam (2003). Gênero e parentesco: famílias gays e lésbicas no Brasil, in Cadernos de PAGU, (21).SP: Unicamp. GROSSI, Miriam (2004). Famílias homossexuais: novas famílias? Algumas reflexões sobre parentalidade gay e lésbica no Brasil e na França. In: Genealogia do silêncio: feminismo e gênero. RIAL M. S.C & TONELI, M.J. F., Florianópolis, Ed. Mulheres. HEILBORN, Maria Luiza (2004). Dois é par: Gênero e identidade sexual em contexto igualitário. Rio de Janeiro: Editora Gramond. MOUTINHO, Laura (2003). Razão, cor e desejo: uma análise comparativa sobre relacionamentos afetivo-sexuais inter-raciais no Brasil e na África do Sul. São Paulo:Unesp. MUNIZ, Jacqueline de A. (1992). Mulher com mulher dá Jacaré, uma abordagem antropológica da homossexualidade feminina. Rio de janeiro. Dissertação de Mestrado, Museu nacional.

5 NICHOLSON, Linda (2000). Interpretando o gênero. In: Estudos Feministas. Vol 8, nº 2. Florianópolis :UFSC ORTNER, Sherry and WHITEHEAD, Harriet. (1981) Accounting for Sexual Meanings. In: ORTNER, S. and WHITEHEAD, H Sexual Meanings. Cambridge, Cambridge Univ. Pree. ORTNER, Sherry. Is Female to Male as Nature is to Cultura.? PARKER, Richard G. (20000). Corpos, Prazeres e Paixões: a cultura sexual no Brasil contemporâneo.são Paulo:Best Seller. PERRIN, C & CHETCUTI, N (2002). Além das aparências. Sistemas de gênero e encenação dos corpos lesbianos. Disponível em: http/ br. Acesso em 20 out. PERUCCHI, Juliana (2001). Eu, tu, elas: investigando os sentidos que mulheres lésbicas atribuem às relações sociais que elas estabelecem em um gueto GLS de Florianópolis. Santa Catarina. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina. ROSALDO, Michelle (1979). A mulher, a cultura e a sociedade: Uma revisão teórica, IN: ROSALDO, Michelle & LAMPHERE, Louise (1979). A mulher, a cultura e a sociedade: uma revisão teórica. Rio de Janeiro: Paz e Terra. ROSALDO, Michelle (1995). O uso e abuso da antropologia: reflexões sobre o feminino e o entendimento intercultural. Horizontes antropológicos, Porto Alegre: PPGAS?UFRGS, ano 1, nº.1, RUBIN, Gayle (1986). El trafico de mujeres: Notas sobre la economia politica del sexo. Nueva Antropología, vol. VIII, nº 30, México, 1986, SCOTT, Joan (1990). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, vol 16. n 2, Porto alegre, julho a dez, SWAIN, Tânia Navarro (2000). O que é o Lesbianismo. São Paulo: Brasiliense (Coleção primeiros passos). 5

6 i Moutinho (2003), em seu trabalho sobre relacionamentos afetivo-sexuais inter raciais no Brasil e na África do Sul, faz referência sobre a noção de classe social desenvolvida por Weber, como um modos de vida, noção que me faz refletir sobre o grupo no qual pesquiso. Também utilizo sua classificação de cor/raça aspeadas quando faço referencia a mulheres negras, compreendo esse termo como resultado de construções locais históricas e culturalmente determinadas.. ii Conjugo da idéia de Heilborn (2004:11-12) quando diz que: conjugalidade não é aquela que emerge de um fato jurídico, e sim, o que expressa uma relação social que condensa um estilo de vida, fundado em uma dependência mútua e em uma data modalidade de arranjo cotidiano, mais do que propriamente doméstico, considerando-se que a coabitação não é regra necessária. iii 3 É o efeito de uma pratica reguladora que gera a identidade de gênero através da relação entre sexo, gênero, pratica sexual e desejo. (Butler, 1990)

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