IX-002 COMPARAÇÃO DE EQUAÇÕES DE CHUVAS DE JOINVILLE SC, APLICADAS A PROJETOS DE DRENAGEM URBANA.

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1 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro Joinville - Santa Catarina IX-002 COMPARAÇÃO DE EQUAÇÕES DE CHUVAS DE JOINVILLE SC, APLICADAS A PROJETOS DE DRENAGEM URBANA. Robison Negri(1) Acadêmico do Curso de Engenharia Civil, Bolsista PIBIC/CNPq, Centro de Ciências Tecnológicas Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) Joinville SC. Cláudia Elisa Hinsching Pirath Professora Colaboradora, Engenheira Civil (UDESC), M.Sc. (Universitaet Hannover), Departamento de Engenharia Civil UDESC Joinville SC. Doalcey Antunes Ramos Professor, Engenheiro Civil (UFRJ), M.Sc. (COPPE/UFRJ), Ph.D. (Imperial College, Londres), Coordenador dos Laboratórios de Hidráulica e Hidrologia Departamento de Engenharia Civil UDESC Joinville SC dec2dar@joinville.udesc.br Endereço(1): Rua Graúna, Bairro Costa e Silva - Joinville - SC - Brasil - Tel: robison_n@ig.com.br. RESUMO Em Joinville, SC, os projetos de drenagem de águas pluviais vêm sendo dimensionados utilizando-se curvas de intensidade-duração-frequência (curvas IDF) obtidas para a cidade de São Francisco do Sul, que apesar da proximidade, não apresenta um regime de chuvas

2 intensas idêntico ao regime de Joinville. Com base nisso, reuniu-se dados coletados em estações meteorológicas da região com o intuito de desenvolver equações de chuvas intensas locais, a serem comparadas com equações de localidades próximas como São Francisco do Sul, Paranaguá e Blumenau. O objetivo do presente trabalho foi verificar se há diferenças significativas entre os resultados estimados por tais equações, e como tais diferenças podem afetar o dimensionamento, o custo e o funcionamento dos sistemas urbanos de drenagem pluvial. Foram então desenvolvidos projetos de microdrenagem urbana para um loteamento ideal típico, utilizando-se as equações ajustadas para a região, e comparando-os com projetos para a mesma micro-bacia, empregando-se as equações de São Francisco do Sul, Paranaguá e Blumenau. Palavras-chave: Equação de chuvas, microdrenagem urbana, projeto de microdrenagem INTRODUÇÃO Um dos problemas mais inquietantes da Engenharia Civil são os estudos de drenagem pluvial urbana. Em relação a outros melhoramentos públicos, esses sistemas têm uma particularidade: o escoamento proveniente das águas das chuvas sempre ocorrerá, quer o sistema de drenagem seja adequado ou não. Os benefícios ou prejuízos à população serão maiores ou menores em função da qualidade do sistema existente. Obviamente, é sempre possível, através de estudos cuidadosos e amplos, planejar o sistema de forma a minimizar os custos, ao mesmo tempo aumentando os benefícios. Geralmente, para pequenas bacias urbanas, a estimativa das vazões contribuintes é feita a partir de dados de chuvas de curta duração e altas intensidades verificadas na respectiva bacia, as chuvas intensas. Em Joinville - SC, os projetos de drenagem urbana vêm sendo dimensionados utilizando-se relações intensidade-duração-frequência (relações IDF) obtidas a partir de dados pluviométricos da cidade de São Francisco do Sul, que apesar da proximidade com Joinville, acredita-se possuir um regime de chuvas intensas diferente, em função de suas localizações geográficas. Os objetivos específicos do presente trabalho foram verificar se há diferenças significativas entre tais equações, quanto à quantificação da intensidade pluviométrica local e como essas diferenças podem afetar o dimensionamento do sistema de microdrenagem, e, conseqüentemente, o custo e funcionamento do mesmo. Foram então desenvolvidos projetos de microdrenagem urbana para um loteamento típico, utilizando-se as equações desenvolvidas e as equações de São Francisco do Sul, Blumenau e Paranaguá. CARACTERIZAÇÃO DOS DADOS Os dados observados em estações pluviométricas, utilizados para a formulação das equações de chuvas, foram coletados em duas estações locais que seguem as normas da Organização Mundial de Meteorologia: Estação UDESC-UNIVILLE utilizando-se uma série anual de sete anos ( ) e Estação CASAN-JOINVILLE com uma série anual de 14 anos ( ).

3 A primeira estação, UDESC-UNIVILLE, pertencente à própria Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) em convênio com a Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE), está localizada a nordeste da cidade, a uma latitude 26º15 19" S, a uma longitude de 48º51 36" W e uma altitude de 20m, sendo próxima ao Campus Universitário, no Bom Retiro. A segunda estação, CASAN-JOINVILLE, está instalada junto à Estação de Captação de Água do Rio Cubatão, ligada à CASAN, órgão estadual de saneamento, localizada no distrito de Pirabeiraba. Sua latitude é de 26º10 48" S, longitude 48º56 22" W e altitude de 0 m. Localiza-se no pé da Serra Dona Francisca às margens do Rio Cubatão, sendo uma região caracterizada predominantemente pela presença constante de chuvas orográficas (Negri e Ramos, 2002). As equações para SÃO FRANCISCO DO SUL, BLUMENAU e PARANAGUÁ foram obtidas através da publicação de Pfafstetter (1982), compilada através de dados coletados de pluviógrafos e pluviômetros de postos do Serviço de Meteorologia do Ministério da Agricultura, segundo os métodos descritos em Linsley, Kohler e Paulhus, 1949 (apud Pfafstetter, 1982), relativas a uma série de 18 anos de dados pluviográficos e 25 anos de dados pluviométricos. EQUAÇÕES DE CHUVAS As chuvas intensas de um posto podem ser expressas por uma função de três variáveis: precipitação, duração e tempo de recorrência, que em coordenadas cartesianas triretangulares, define uma superfície. A interseção desta superfície com planos paralelos aos eixos das variáveis originam curvas que são utilizadas no dimensionamento dos projetos. Para que essas curvas sejam geradas há necessidade de se manter uma das três variáveis constantes, obtendo-se assim uma equação de duas variáveis. Equação de Chuvas PARA PARANAGUÁ, BLUMENAU E SÃO FRANCISCO DO SUL Pfafstetter (1982) reuniu dados de chuvas intensas, registradas por pluviógrafos e pluviômetros, de 98 postos do Serviço de Meteorologia do Ministério da Agricultura, cujos resultados servem principalmente para o estudo hidrológico das enchentes dos cursos d água pelo método racional. Com os dados coletados, a parte mais intensa de cada chuva foi definida pelas precipitações máximas delimitadas por certo valor mínimo, observadas em diversos intervalos de tempo (5min, 15min, 30min, 1h, 2h, 4h, 8h, 14h, 24h, e 2 à 6 dias), designados por duração. Para a análise de freqüência das chuvas de um posto, colocaram-se as precipitações anotadas para cada duração em ordem decrescente e as precipitações de determinada duração foram caracterizadas pelo tempo de recorrência definido pela relação: equação (1)

4 onde T é o tempo de recorrência em anos; n o número de anos de observação; e m o número de ordem que a precipitação considerada ocupa numa série em que as precipitações são dispostas em magnitude decrescente. As chuvas intensas em cada postos ficam então definidas pela relação entre precipitação, duração e freqüência (relações IDF). A fórmula empírica, escolhida para definir as precipitações máximas, em função de sua duração e tempo de recorrência, possui a seguinte representação analítica: equação (2) sendo P a precipitação máxima em mm; T o período de recorrência em anos; a e b valores que dependem da duração da chuva; g, a, b e c valores constantes de cada posto. Pfafstetter (1982) denominou o primeiro termo da equação de fator de probabilidade, onde o valor de a é um parâmetro igual para todos os postos, b é função do posto e da duração. Verificou-se que o valor de g pouco refletia sobre a forma da curva a ajustar, adotando-se assim para todos os postos g = 0,25. Os valores de a, b e c, que representam o segundo fator na fórmula das precipitações, são função da duração e do tempo de recorrência. Esta expressão dá as precipitações de tempo de recorrência T = 1 ano. Os valores dos coeficientes encontrados para a equação de chuvas de SÃO FRANCISCO DO SUL, BLUMENAU e PARANAGUÁ são apresentados nas Tabelas 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 (Pfafstetter, 1982) abaixo: a t (min) 0, , , ,156

5 60 0, , , , , , , , , Tabela 1 Coeficiente a para Equação do Pfafstetter Constante Valor

6 g 0,25 a 0,3 b 37 c 10 Tabela 2 Constantes g, a, b e c para SÃO FRANCISCO DO SUL, SC b t (min) 0 5 0, , ,16 60 Tabela 3 Coeficiente b para SÃO FRANCISCO DO SUL, SC Constante Valor

7 g 0,25 A 0,3 B 42 C 10 Tabela 4 Constantes g, a, b e c para PARANAGUÁ, PR b t (min) 0,04 5 0, , ,16 60 Tabela 5 Coeficiente b para PARANAGUÁ, PR

8 Constante Valor g 0,25 a 0,2 b 24 c 20 Tabela 6 Constantes g, a, b e c para BLUMENAU, SC b t (min) -0,08 5 0, , ,08 60 Tabela 7 Coeficiente b para BLUMENAU, SC

9 No caso do coeficiente a optou-se por fazer um ajuste de uma equação para facilitar a digitalização dos dados. Para realizar o ajuste utilizou-se o coeficiente em função do logaritmo natural das durações, obtendo-se um grau de correlação de 99,67 %. A equação de chuvas intensas de SÃO FRANCISCO DO SUL, SC, fica então representada da seguinte forma: equação (3) onde a varia com a equação: equação (4) e b com o intervalo: A equação de chuvas intensas de PARANAGUÁ, SC, fica representada da seguinte forma: equação (5) onde a varia com a equação: equação (6) e b com o intervalo: A equação de chuvas intensas de BLUMENAU, SC, fica representada da seguinte forma: equação (7) onde a varia com a equação: equação (8) e b com o intervalo: EQUAÇÕES DE CHUVAS PARA JOINVILLE, SC Para descrever a freqüência das precipitações a partir da série anual de precipitações máximas diárias, foi utilizada a distribuição de probabilidade de Gumbel, sendo escolhida depois de comparação com outras distribuições, após a verificação da pouca diferença entre os resultados obtidos para o limite de nosso interesse.

10 A distribuição de Gumbel tem a vantagem de possuir uma equação com solução analítica, o que possibilita uma maior praticidade na digitalização dos dados (Tucci, 1993). A função densidade de probabilidade (FDP) de Gumbel é expressa pela seguinte equação: equação (9) onde f(y) representa a probabilidade de ocorrência de um certo valor da variável aleatória y; a e b são os parâmetros da distribuição. A função de distribuição acumulada é representada pela equação: equação (10) onde P[Y x] representa a probabilidade de que um certo valor y da variável aleatória Y não seja ultrapassado; f =0,7797s e k = m - 0,45s, sendo m e s respectivamente a média e o desvio-padrão da série anual. Como se dispunha somente de dados pluviométricos, para encontrar as alturas de chuva nas diversas durações fez-se uso do chamado coeficiente de desagregação de chuva. Esse método baseia-se em duas características observadas nas relações IDF correspondentes a postos localizados em diversas partes do mundo: a) existe a tendência das curvas de probabilidade de diferentes durações manterem-se paralelas entre si; e b) para diferentes locais, existe uma grande similaridade nas relações entre intensidades médias máximas de diferentes durações. Logo, o método consiste em encontrar as relações entre chuvas de durações diferentes sempre tomando uma como base (máxima diária). Os coeficientes de desagregação de chuvas médios do Brasil são apresentados em. DAEE/CETESB (1986). Silveira (2000) apresenta uma equação deduzida com base nesses coeficientes de desagregação tabelados e que é de grande utilidade para fins computacionais. A equação é: equação (11) onde C24(t) é o coeficiente direto de desagregação que se deve multiplicar por uma chuva máxima de 24 horas de duração para convertê-la em uma chuva de t minutos de duração. Assim sendo, as equações de chuva se apresentam na seguinte forma: equação (12) No caso de Joinville, SC, utilizaram-se dados de dois postos pluviométricos gerando-se duas equações de chuvas. A equação de chuvas obtida a partir de dados da estação Udesc- Univille é: equação (13) A equação de chuvas a partir de dados da estação CASAN-JOINVILLE é:

11 equação (14) metodologia utilizada Para não haver discrepância na análise, foi usado um loteamento hipotético típico, padrão, ilustrado na figura 1. As quadras são de forma quadrada para facilitar a obtenção das áreas de contribuição. O coeficiente de escoamento superficial C é considerado único para todo o loteamento. A topografia é tal que propicia a existência de trechos de diversas declividades, baixas a elevadas, de forma a simular a verificação das diferenças no dimensionamento hidráulico, em casos extremos. Os coletores, todos os acessórios e parâmetros de projeto foram considerados os mesmos em todas as simulações, com exceção da equação de chuvas, para que apenas a influência da intensidade de chuva fosse testada. Para facilitar as simulações, o projeto foi desenvolvido com o uso de uma planilha de cálculos totalmente automática. Para cada simulação tem-se obviamente uma equação de chuvas distinta. Os critérios para cálculo das vazões contribuintes em cada trecho, o dimensionamento hidráulico e o detalhamento de cada trecho foram homogeneizados (DAEE/CETESB, 1986; Porto, 2000; Tucci, 1993). Os dados hidrológicos e critérios hidráulicos básicos são os mesmos para todas as simulações. O dimensionamento das galerias e dos acessórios é determinado pela planilha, sendo diferente para cada caso em função da intensidade de chuva. Método Racional Optou-se pelo método racional, por ser largamente utilizado na determinação da vazão máxima de projeto para bacias pequenas (< 2 km2), embora existam recomendações diferentes de outros autores. O DAEE/CETESB (1986), por exemplo, recomenda que o método racional seja utilizado para o cálculo de descargas para bacias que não apresentem complexidade e que tenham 1 km2, ou menos. Esse método foi introduzido em 1889 e é largamente utilizado nos Estados Unidos e em vários outros países. Embora tenha sido freqüentemente sujeito a críticas acadêmicas por sua simplicidade, nenhum outro método foi desenvolvido dentro de um nível de aceitação acadêmica geral. O método racional, adequadamente aplicado, pode conduzir a resultados satisfatórios em projetos de drenagem urbana. Os princípios básicos dessa metodologia são: a duração da precipitação máxima de projeto é igual ao tempo de concentração da bacia, admitindo-se que a bacia seja pequena para que essa condição aconteça, pois a duração é inversamente proporcional à intensidade; adota um coeficiente único relacionado ao grau de impermeabilização, o coeficiente de escoamento superficial, denominado C, estimado com base nas características da bacia; e, finalmente, não avalia o volume da cheia e a distribuição temporal das vazões. Figura 1 Loteamento Teórico Padrão

12 O método Racional pode ser colocado sob a seguinte forma: equação (15) onde: Qs é a vazão de escoamento superficial; i a intensidade de chuva através da equação da chuva; A a área da bacia de drenagem; e C o coeficiente de escoamento superficial. Tempo de Concentração DA BACIA O tempo de concentração da microbacia foi determinado pela soma dos tempos de concentração dos diferentes trechos. O tempo de concentração de uma determinada área urbana pode ser dividido em duas parcelas, ou seja, um tempo inicial ti, decorrido até atingir a rede de drenagem, e um tempo tt de translação na rede de drenagem. O tempo ti, pode ser dividido em dois outros tipos de escoamento: o tempo ti1, correspondente a um escoamento que ocorre na forma de lâmina sobre a superfície e o tempo ti2, que se forma em calhas rasas ou sarjetas à medida que as águas vão engrossando. As equações 16 e 17 expressam, respectivamente, esses dois tipos de escoamentos: equação (16) equação (17) Onde L é o comprimento do trecho; C o coeficiente de escoamento superficial; e I a declividade do trecho. O tempo inicial nos trechos de cabeceiras de rede, que corresponde ao tempo de escoamento superficial pelos quarteirões, vias e sarjetas, é muitas vezes adotado como sendo de 10 minutos. Período de Retorno No trabalho foram utilizadas dois tipos de ruas, rua principal e ruas locais, apresentadas nas Figuras 2 e 3. A rua principal, que é uma rua de grande importância para o bairro e onde se concentra o comércio do bairro, tem um período de retorno igual a 5 anos; e nas demais ruas, locais ou residenciais, utilizou-se como período de retorno de projeto 2 anos.

13 Bocas de Lobo Como os tubos de ligação das bocas de lobo, não precisam ter capacidade hidráulica superior à capacidade das bocas de lobo, recomenda-se para uma declividade de 1%, um tubo de diâmetro igual 300mm. Com isso, a capacidade de engolimento de uma boca de lobo pode ser fixada entre 40 e 60 l/s (Botelho, 1985). No presente trabalho a capacidade de engolimento da boca de lobo típica ficou fixada em 60 l/s. Dimensionamento hidráulico No dimensionamento do projeto considerou-se o uso de manilhas de concreto com diâmetros variando de 300mm até 1800mm. O coeficiente de Manning adotado foi de 0,018 (Porto, 2000). O diâmetro é escolhido pela Fórmula de Manning para seção circular plena, da seguinte forma: equação (18) onde:f é diâmetro teórico calculado; Q a vazão de projeto calculada pelo método racional; n o coeficiente de rugosidade de Manning; e I a declividade da galeria. O dimensionamento de cada trecho foi feito a partir do diâmetro comercial imediatamente superior ao diâmetro teórico encontrado pela equação acima, para seções circulares parciais, considerando as velocidades médias entre 0,70 m/s e 5,00 m/s (Porto, 2000). Metodologia para Comparação de Custos Para se realizar a comparação de custos de galerias de seção circular, lançou-se uso de custos unitários expressos em UPC (unidade de custo Padrão) por metro linear (Custos globais de instalação de galerias em áreas novas, incluindo mão de obra e material) (DAEE/CETESB, 1986). Figura 2 Perfil da Rua Principal Figura 3 Perfil da Rua Local

14 RESULTADOS Em uma análise geral do sistema dimensionado pode-se constatar que o diâmetro médio encontrado no projeto com o uso da equação de chuva de PARANAGUÁ, CASAN- JOINVILLE e UDESC-UNIVILLE apresentaram diâmetros médios de 538,9 mm e, os projetos realizados com as equações da SÃO FRANCISCO DO SUL e BLUMENAU apresentaram, respectivamente, 505,6 e 500 mm. Comparando o número de bocas de lobo encontradas e os custos encontrados para cada projeto chega-se a valores que variam em até 6,4 % uma em relação a outra. O custo chegou a variar até 14,6 % entre um e outro projeto. Os valores encontrados são apresentados nos gráficos das figuras 4 e 5. São apresentadas nas tabelas 8, 9, 10, 11 e 12, as diferenças encontradas nos parâmetros hidráulicos no ramal principal das diversas simulações. Figura 4 Comparação do nº de Bocas de Lobo Figura 5 Comparação de Custos Trecho Declividade Velocidade Vazão Diâmetro y Bocas de lobo Custo

15 (m/m) (m/s) (m3/s) (mm) (cm) nº UPC , Custo Inexistente , Custo Inexistente

16 ,1333 4,07 0, , , ,0267 4,07 2, , , ,0027 1,73 3, ,42 1

17 1362, ,0013 1,39 3, , ,83 Tabela 8 Resultados do Ramal principal, Projeto PARANAGUÁ - PR Trecho Declividade Velocidade Vazão Diâmetro y Bocas de lobo Custo (m/m) (m/s) (m3/s) (mm)

18 (cm) nº UPC , Custo Inexistente , Custo Inexistente ,1333 3,85 0,

19 16, , ,0267 3,78 1, , , ,0027 1,68 2, , , ,0013 1,28 2,467

20 , ,88 Tabela 9 Resultados do Ramal principal, Projeto SÃO FRANCISCO DO SUL - SC Trecho Declividade Velocidade Vazão Diâmetro y Bocas de lobo Custo (m/m) (m/s) (m3/s) (mm) (cm) nº UPC ,667

21 0 Custo Inexistente ,567 0 Custo Inexistente ,133 4,06 0, , , ,027

22 4,07 2, , , ,003 1,74 2, , , ,001 1,39 3, , ,825 Tabela 10 Resultados do Ramal principal, Projeto UDESC-UNIVILLE SC

23 Trecho Declividade Velocidade Vazão Diâmetro y Bocas de lobo Custo (m/m) (m/s) (m3/s) (mm) (cm) nº UPC ,6667

24 0 Custo Inexistente , Custo Inexistente ,1333 3,80 0, , , ,0267 3,79 1, ,58

25 3 663, ,0027 1,69 2, , , ,0013 1,29 2, , ,88 Tabela 11 Resultados do Ramal principal, Projeto BLUMENAU SC Trecho Declividade

26 Velocidade Vazão Diâmetro y Bocas de lobo Custo (m/m) (m/s) (m3/s) (mm) (cm) nº UPC , Custo Inexistente

27 0, Custo Inexistente ,1333 4,08 0, , , ,0267 4,05 2, , ,

28 0,0027 1,83 3, , , ,0013 1,38 3, , ,83 Tabela 12 Resultados do Ramal principal, Projeto CASAN-JOINVILLE SC CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Percebeu-se que há diferenças bastante significativas nos resultados obtidos para os diferentes projetos realizados. A comparação de custos nos mostra que no caso de se usar a equação de chuvas de SÃO FRANCISCO DO SUL e BLUMENAU, em projetos de microdrenagem em Joinville, reduz-se o custo da obra. Mas em contrapartida, tem-se um sistema sub-dimensionado e com grande potencialidade de inundações. A equação de chuvas da CASAN-JOINVILLE,

29 UDESC-UNIVILLE e de PARANAGUÁ, resultam em projetos de custo mais elevado, mas obviamente, mais seguros. Verificou-se também que quanto maior a área da bacia, ou quanto mais próximo do final do sistema, maior é a influência causada pelo uso inadequado da equação de chuva. O mesmo se aplica para áreas mais impermeabilizadas. As análises indicam que seria preferível a utilização de equações de chuvas mais específicas para a região de projeto, ou seja, para Joinville. A utilização das equações de chuvas de SÃO FRANCISCO DO SUL e BLUMENAU poderia provocar um subdimensionamento no projeto. Tais resultados eram esperados, pois apesar de serem cidades bem próximas, a cidade de Joinville apresenta chuvas de pequena duração de maior intensidade devido à sua maior proximidade da Serra do Mar e à alta taxa de umidade relativa do ar. Trata-se de uma região bastante influenciada constantemente por chuvas orográficas e por chuvas convectivas no verão. Os resultados indicam a necessidade de verificação do atual sistema urbano de drenagem da cidade de Joinville para as equações locais, visando a uma possível atualização do mesmo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOTELHO, Manuel Henrique Campos. Águas de Chuvas Engenharia das Águas Pluviais nas Cidades. Edit. Edgard Blucher, São Paulo, DAEE/CETESB. Drenagem Urbana Manual de Projeto. São Paulo, DAEE/CETESB, NEGRI, Robison & RAMOS, Doalcey Antunes. Análise de Chuvas Intensas na Região de Joinville, SC. Relatório Final de Pesquisa, Joinville-SC, UDESC, PFAFFSTETTER, Otto.Chuvas Intensas no Brasil. Edit. Universitária Champagnat, Curitiba, PORTO, Rodrigo de Melo. Hidráulica Básica. 2ª edição, EESC-USP, São Carlos-SP, SILVEIRA, André Luiz. Equação para os Coeficientes de Desagregação de Chuvas. In: Revista Brasileira de Recursos Hídricos, Porto Alegre, v. 5, n. 4, p , Out/Dez Tucci. C E. M. (org.). Hidrologia Ciência e Aplicação. ABRH/EDUSP/Editora da UFRGS, Porto Alegre, 1993.

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