PLANO OPERACIONAL DE RESPOSTAS INTEGRADAS (PORI) DIAGNÓSTICOS DE TERRITÓRIO RELATÓRIO DO DIAGNÓSTICO DO TERRITÓRIO CONCELHO DE SETÚBAL

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1 PLANO OPERACIONAL DE RESPOSTAS INTEGRADAS (PORI) DIAGNÓSTICOS DE TERRITÓRIO RELATÓRIO DO DIAGNÓSTICO DO TERRITÓRIO CONCELHO DE SETÚBAL

2 Título: Relatório Final do Diagnóstico do Território Concelho de Setúbal Autor: Centro de Respostas Integradas (CRI) da Península de Setúbal Equipa Técnica Especializada de Prevenção, Equipa Técnica Especializada de RRMD, Equipa Técnica Especializada de Reinserção e Equipa Técnica Especializada de Tratamento de Setúbal. Data: Outubro 2017 Página 2 de 114

3 ÍNDICE Siglas e Acrónimos Resumo Introdução Metodologia Equipa Técnica Objetivos definidos, Métodos e fontes utilizados Aspetos positivos e constrangimentos identificados no processo Análise Contextual Condições geográficas e ambientais a. Dimensão do Território a. Caracterização das Acessibilidades b. Condições Habitacionais c. Espaços Públicos de Lazer d. Características Urbanísticas Caracterização demográfica da população Educação Caracterização socioeconómica Recursos sociais existentes Saúde Caracterização da problemática do consumo de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas, comportamentos aditivos e dependências Página 3 de 114

4 1. Experimentação/ Prevalência do consumo de substâncias psicoativas b. Em Meio Escolar c. Na População Geral Disponibilidade de substâncias psicoativas Caracterização dos utentes em acompanhamento na(s) Equipa(s) de Tratamento da(s) UIL da DICAD/ ARSLVT, IP do território em análise a. Caracterização dos consumos b. Caracterização Sociodemográfica Intervenções existentes: principais respostas relativamente à problemática do consumo de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas, comportamentos aditivos e dependências Serviços e intervenções dinamizados pela DICAD/ ARSLVT, IP Intervenções financiadas pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências SICAD Intervenções dinamizadas por Entidades Locais (públicas ou privadas) Problemas, Grupos e Contextos com maior incidência na problemática do consumo de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas, comportamentos aditivos e dependências Problemas identificados no território Grupos e contextos identificados Propostas de Intervenção no âmbito da problemática do consumo de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas, comportamentos aditivos e dependências Propostas de Intervenção na área da Prevenção e RRMD Conclusões e Recomendações Entidades contactadas Referências Bibliográficas Página 4 de 114

5 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1. Área geográfica (km2) por freguesia, após Carta Administrativa Oficial Portuguesa (CAOP) Tabela 2. Tipo de Alojamentos (N.º), por Freguesia após CAOP Tabela 3. Alojamentos familiares não clássicos (N.º), segundo a Freguesia, após CAOP Tabela 4. Espaços Públicos de Lazer/Jardins, por freguesia após CAOP Tabela 5. Espaços Noturnos de Lazer, por freguesia após CAOP Tabela 6. Densidade Populacional (N.º/ Km²), após Carta Administrativa Oficial Portuguesa (CAOP) Tabela 7. Taxas demográficas relativas ao concelho Tabela 8. População residente por grupo etário no Concelho, por Freguesia após CAOP Tabela 9. Variação população residente por Grupos Etários (%), por Freguesia após CAOP Tabela 10. Famílias clássicas, famílias institucionais e núcleos familiares (2011), por Freguesia após CAOP Tabela 11. Núcleos familiares monoparentais (N.º) por Tipo de núcleo familiar com base na condição perante o trabalho, por Freguesia após CAOP Tabela 12. Proporção da população residente de nacionalidade estrangeira (%) por Ano e por Freguesia após CAOP Tabela 13. População residente com Nacionalidade Estrangeira (por País) - Valor absoluto (N.º) e Proporção (%), por Freguesia após CAOP Tabela 14. Estabelecimentos de Ensino Público e Privado (N.º), por nível de ensino Tabela 15. Estabelecimentos de Ensino (Públicos) Tabela 16. Nº de Alunos por Agrupamentos e Escolas Secundárias (2016/17) Página 5 de 114

6 Tabela 17. Alunos inscritos no Instituto Politécnico de Setúbal, por Curso, Escola e Ano Letivo Tabela 18. Indicadores sobre o nível de Escolaridade, por freguesia Tabela 19. População residente segundo o nível de instrução mais elevado e completo, por Freguesia após CAOP Tabela 20. Taxa de abandono escolar (%) por Freguesia Tabela 21. Evolução das taxas de sucesso, insucesso e abandono (%) do Sistema de Ensino Público Concelho de Setúbal, por Ano de escolaridade Tabela 22. Poder de compra per capita Tabela 23. População residente com 15 e mais anos de idade (N.º) segundo Condição perante o trabalho e sexo, por Freguesia após CAOP Tabela 24. População residente com 15 e mais anos de idade (N.º) segundo o Principal meio de vida, por Freguesia após CAOP Tabela 25. Taxas de Atividade e de Desemprego, por Sexo, por Ano e por Freguesia após CAOP Tabela 26. Proporção de População Beneficiária de Rendimento Social de Inserção ( ) Tabela 27. Indivíduos Beneficiários (N.º) de Rendimento Mínimo Garantido/ Rendimento Social de Inserção segundo o grupo etário Tabela 28. Beneficiários do RSI (2016) por freguesia após CAOP Tabela 29. População residente sem abrigo (n.º e %) por Freguesia após CAOP Tabela 30. Taxa de criminalidade ( ) por Ano, Localização geográfica e Categoria de crime Tabela 31. Médicos (N.º): não especialistas e especialistas por algumas especialidades Tabela 32. Distribuição de ACES por NUTS III Tabela 33. Unidades Funcionais do ACES da Arrábida do Concelho de Setúbal Tabela 34. Utentes inscritos nas Unidades de Saúde do Concelho de Setúbal, do ACES da Arrábida Tabela 35. Centro Hospitalar de Setúbal Indicadores Gerais de Atividade Tabela 36. Unidade privadas de saúde licenciadas, por área geográfica, em Página 6 de 114

7 Tabela 37. Farmácias do Concelho de Setúbal, por freguesia Tabela 38. Doenças de Declaração Obrigatória no ACES, declaradas no ano de Tabela 39. Total de Casos VIH/SIDA notificados em 2012, por concelho e por tipo de notificação Tabela 40. Incidência e proporção de utentes registados em SIARS com Infeção VIH/SIDA, na ARS LVT e no ACES da Arrábida, em 2013 e Tabela Principais causas de mortalidade prematura (Taxa de Anos de Vida Potencial Perdidos/ hab) em Portugal Continental e na Área Metropolitana de Lisboa (A.M.Lisboa), em Tabela 42. Evolução da Taxa Bruta de Mortalidade ( ), por local de residência Tabela 43. Vítimas mortais de acidente de viação (condutor do veículo) autopsiadas pelo Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses - rastreio e confirmação de substâncias psicotrópicas e distribuição dos casos positivos, Portugal ( ) Tabela 44. Percentagem da população escolarizada do 8º ao 10º ano (%) que refere comportamentos de Experimentação de Substâncias Psicoativas (2014) Tabela 45. Percentagem da população escolarizada do 8º ao 10º ano (%) que refere comportamentos de Consumo de Tabaco (2014) Tabela 46. Percentagem da população escolarizada do 8º ao 10º ano (%) que refere comportamentos de Consumo de Álcool existência e frequência de consumo (2014) Tabela 47. Percentagem da população escolarizada do 8º ao 10º ano (%) que refere comportamentos de Consumo de Álcool Número de Bebidas com Álcool que Consome numa Ocasião em que se esteja a beber (2014) 70 Tabela 48. Percentagem da população escolarizada do 8º ao 10º ano (%) que refere comportamentos de Consumo de Drogas existência e frequência de consumo no último mês (2014) Tabela 49. Percentagem da população escolarizada do 8º ao 10º ano (%) que refere comportamentos sexuais associados ao uso de Substâncias Psicoativas (2014) Tabela 50. Prevalência do consumo de substâncias psicoativas lícitas ao longo da vida, último ano e último mês, na população portuguesa com idades entre anos, segundo o ano e sexo (%): País /17 72 Página 7 de 114

8 Tabela 51. Prevalência do consumo de substâncias psicoativas ilícitas ao longo da vida, último ano e último mês, na população portuguesa com idades entre anos, segundo o ano e sexo (%): País /17 73 Tabela 52. Apreensões por Distrito (N.º e quantidade de substância) anos 2014, 2015 e Tabela 53. Processos de contraordenação e substâncias psicoativas apreendidas: por local de Residência do Infrator 76 Tabela 54. Utentes admitidos e ativos nas Equipas de Tratamento das IUL da ARSLVT, entre 2014 e Tabela 55. Droga Principal Tabela 56. Utentes ativos em 2016 (N.º e %) Tabela 57. Utentes ativos por género e por freguesia Tabela 58. Utentes (N.º e %) segundo o grupo etário, por freguesia Tabela 59. Utentes (N.º e %) segundo o Estado Civil, por freguesia Tabela 60. Número de Filhos dos Utentes (N.º e %), por número de filhos e por freguesia Tabela 61. Utentes (N.º e %) segundo a nacionalidade, por freguesia Tabela 62. Tipo de coabitação dos Utentes (N.º e %) por freguesia Tabela 63. Habilitações Literárias dos Utentes (N.º e %) por freguesia Tabela 64. Utentes (N.º e %) segundo a situação profissional, por freguesia Tabela 65. Situação face à justiça (ao Longo da Vida) dos Utentes Ativos (N.º e %), por freguesia Tabela 66. Comportamentos de Risco dos Utentes (N.º e %), por freguesia Tabela 67. Equipas da DICAD com intervenção no Concelho de Setúbal de acordo com o âmbito territorial da Unidade de Intervenção Local da ARSLVT, IP com Intervenção nos CAD Tabela 68. Intervenções/ atividades dinamizadas pelas Equipas da DICAD no concelho do Setúbal Tabela 69. Intervenções/ projetos financiados pelo SICAD no Concelho de Setúbal Página 8 de 114

9 Tabela 70. Intervenções/ Projetos/ Programas/ Iniciativas a decorrer (Entidades Promotoras públicas ou privadas) 91 ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1. Notificação e Incidência de Tuberculose em Portugal, Gráfico 2. Taxa de Incidência de Tuberculose por 100 mil Pessoas, por Distrito, Gráfico 3. Número de Novos Casos de Infeção por VIH em Portugal ( ) Gráfico 4. Prevalência de vida das perturbações psiquiátricas (%)(exceto perturbações psicóticas esquizofrénicas e delirantes), Portugal (2013) Gráfico 5. Evolução das taxas de mortalidade bruta e padronizada por Doenças Atribuíveis ao Álcool, por habitantes, Portugal Continental ( ) Gráfico 6. Prevalências de Consumo de SPA ao Longo da Vida em Portugal (%), em Estudantes do ensino público, por substância e idade (comparação entre 2011 e 2015) Gráfico 7. Prevalências de Consumo de ÁLCOOL ao Longo da Vida (PLV), nos últimos 12 meses (P12M) e nos últimos 30 dias (P30D)(%), em Estudantes do ensino público, por género e idade (2015) Gráfico 8. Prevalências de Consumo de ÁLCOOL últimos 30 dias (P30D)(%), Estudantes do ensino público, por Tipo de Bebida Alcoólica, género e idade (2015) Gráfico 9. Prevalências Consumo de TABACO ao Longo da Vida (PLV), últimos 12 meses (P12M) e últimos 30 dias (P30D)(%), Estudantes do ensino público, por género e idade (2015) Gráfico 10. Prevalências de Consumo de DROGA ao Longo da Vida (PLV), últimos 12 meses (P12M) e últimos 30 dias (P30D)(%), studantes do ensino público, por género e idade (2015) Página 9 de 114

10 SIGLAS E ACRÓNIMOS AML Área Metropolitana de Lisboa ARSLVT, I.P. Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto Público ACES Agrupamentos dos Centros de Saúde CAD Comportamentos Aditivos e Dependências CAOP Carta Administrativa Oficial Portuguesa CDT Comissão de Dissuasão da Toxicodependência CHS Centro Hospitalar de Setúbal CLAS Conselho Local da Ação Social CRI Centro de Respostas Integradas DDO Doenças de Declaração Obrigatória DGS Direção-Geral da Saúde DICAD Divisão de Intervenção em Comportamentos Aditivos e nas Dependências (ARSLVT, I.P.) ENIPSA Estratégia Nacional para a Integração da População Sem Abrigo ESPAD European School Survey Project on Alcohol and other Drugs ET Equipa de Tratamento GAT Grupo Português de Ativistas em Tratamento GNR Guarda Nacional Republicana INE, IP Instituto Nacional de Estatística, Instituto Público LVT Lisboa e Vale do Tejo NPISA Núcleo de Planeamento e Intervenção com a População Sem Abrigo NUTS Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins Estatísticos PALOP Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa PORDATA Base de dados PORI Plano Operacional de Respostas Integradas PRI Programa de Respostas Integradas PSP Polícia de Segurança Pública PUD População Utilizadora de Drogas RAR Rapid Assessment and Response RLVT Região de Lisboa e Vale do Tejo Página 10 de 114

11 RNU RRMD RSI SICAD SIDA SIM SPA TB UCSP UE UIL USF VIH Registo Nacional de Utentes Redução de Riscos e Minimização de Danos Rendimento Social de Inserção Serviço de Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências Direção-Geral Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Sistema de Informação Multidisciplinar Substâncias Psicoativas Tuberculose Unidades de Cuidados de Saúde Partilhados União Europeia Unidade de Intervenção Local Unidades de Saúde Familiar Vírus da Imunodeficiência Humana Página 11 de 114

12 RESUMO Efetuou-se um Diagnóstico do Concelho do Setúbal no âmbito do Plano Operacional de Respostas Integradas (PORI). Realizou-se um retrato do concelho, fazendo a sua caracterização geográfica, ambiental, demográfica e habitacional. Descrevemos as condições de acessibilidades, o funcionamento e dinâmica dos espaços de diversão noturna. Foi-nos ainda possível relatar na área da saúde, na área da segurança, na área económica, social e educativa. Da análise realizada, foram identificados cinco problemas: consumo/policonsumo de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas; uso/abuso de consumo de álcool; início precoce de consumos de SPA e aumento da frequência dos de SPA; início precoce de consumos de álcool e consumo abusivo de álcool; venda irresponsável de álcool; falta de estruturas e retaguarda de saúde mental. Foram ainda identificados quatro grupos: grupo de aproximadamente 300 indivíduos, com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos, que frequentam os espaços noturnos; grupo de aproximadamente 50 jovens, com idades compreendidas ente os 15 e os 24 anos com inicio precoce de SPA e aumento da frequência dos consumos de SPA; grupo de aproximadamente 100 indivíduos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos com uso/abuso de consumo de álcool; grupo de aproximadamente 250 indivíduos, com idades compreendidas entre os 18 e os 60 anos com consumo/policonsumo de SPA licitas e ilícitas. Resultante destes problemas e grupos são adiantadas duas propostas de intervenção na área Prevenção e da RRMD. Considerámos as necessidades levantadas neste território; fizemos uma caracterização da problemática do consumo de substâncias psicoativas; refletimos sobre as demais intervenções planeadas e/ ou em curso no concelho do Seixal e que são asseguradas por outras instituições; identificámos as imediatas potencialidades de intervenção tal como as fomos percebendo para esta área. A intervenção em Prevenção proposta permitiria: 1. Intervir junto de um grupo de aproximadamente 50 jovens, com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos que frequentam jardins públicos; 1.1. Aumentar o nível de conhecimento dos consumidores, sobre as SPA e seus efeitos; Página 12 de 114

13 1.2. Atrasar o inicio do consumo de SPA; 1.3. Diminuir a frequência dos consumos de SPA; 1.4. Reduzir os riscos dos policonsumos de SPA; 1.5. Potenciar a articulação com/encaminhamento para as estruturas de apoio social, de prevenção e reinserção; 1.6. Sensibilizar para práticas de consumo de menor risco. A intervenção em RRMD proposta permitiria intervir junto de dois grupos: 1. Um grupo de aproximadamente 300 jovens, com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos, que frequentam os espaços noturnos; 1.1. Atrasar o inicio do consumo de SPA; 1.2. Diminuir a frequência dos consumos de outras SPA; 1.3. Potenciar a articulação com/encaminhamento para as estruturas de apoio social e de reinserção; 1.4. Prevenir o risco de propagação de doenças infetocontagiosas; 1.5. Sensibilizar para práticas de consumo de menor risco; 1.6. Diminuir a partilha do material de consumo; 1.7. Reduzir os riscos associados aos comportamentos sexuais; 2. Um grupo de aproximadamente 350 indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos; 2.1. Diminuir a frequência dos consumos de outras SPA; 2.2. Reduzir os riscos dos policonsumos de SPA; 2.3. Potenciar a articulação com/encaminhamento para as estruturas de apoio social e de reinserção; 2.4. Sensibilizar para práticas de consumo de menor risco; 2.5. Diminuir a partilha do material de consumo; 2.6. Reduzir os riscos associados aos comportamentos sexuais. Página 13 de 114

14 INTRODUÇÃO O presente relatório surge da necessidade de realização de um diagnóstico do território Concelho de Setúbal no âmbito do Plano Operacional de Respostas Integradas (PORI), com o objetivo de retratar e identificar problemas, grupos em situações de risco, intervenções a decorrer e potenciais intervenções a desenvolver, tendo em conta a problemática dos comportamentos aditivos e dependências (CAD). Esta dinâmica de apoio ao PORI visa reforçar uma intervenção integrada nesta área, por ser considerada a mais eficaz para a redução da procura do consumo de substâncias psicoativas, procurando potenciar sinergias disponíveis no território e nas várias estruturas de saúde das Administrações Regionais de Saúde, IP.. No que se refere à possibilidade de financiamento de Programas de Respostas Integradas (PRI) que decorram em territórios onde haja sido realizado um diagnóstico de território, é enquadrada legalmente, pela Portaria n.º 27/2013, de 24 de janeiro, onde se aprova o Regulamento que estabelece as condições de financiamento público dos projetos que constituem os Programas de Respostas Integradas (PRI). Assim, foi realizado um diagnóstico do território do concelho de Setúbal, com o objetivo de retratar e identificar problemas, grupos em situações de risco, intervenções a decorrer e potenciais intervenções a desenvolver, tendo em conta a problemática dos comportamentos aditivos e dependências (CAD). METODOLOGIA Os trabalhos de realização do diagnóstico de território do Concelho de Setúbal decorreram ao longo de 7 meses, entre março e outubro A metodologia de base utilizada para a realização deste diagnóstico, foi o Rapid Assessment and Response RAR, considerando que permite uma caracterização rápida das problemáticas associadas ao consumo de substâncias psicoativas, e ainda porque facilita e promove a mudança nas linhas orientadoras da ação das intervenções. Página 14 de 114

15 A estratégia definida foi a análise dos dados e informações recolhidos pelas diversas equipas que trabalham no território nas diferentes áreas (saúde, educação, social, segurança). 1. EQUIPA TÉCNICA A Equipa Técnica envolvida na realização deste Diagnóstico PORI foi coordenada pela Unidade de Intervenção Local (UIL) / Centro de Respostas Integradas da Península de Setúbal da DICAD/ ARSLVT, IP, e foi constituída por 6 (seis) técnicos da UIL/ CRI, designadamente das Equipas Técnicas Especializadas de Prevenção, Redução de Riscos e Minimização de Danos, Reinserção e Tratamento (Setúbal). Os trabalhos foram possíveis considerando a colaboração de entidades que, no território em análise, dinamizam atividades e intervenções, sendo conhecedoras das problemáticas ali existentes, e detentoras de informação pertinente para a sua análise. O grupo de trabalho esteve alocado a este diagnóstico a tempo parcial. 2. OBJETIVOS DEFINIDOS, MÉTODOS E FONTES UTILIZADOS O conhecimento do território analisado, detido pelas entidades que possuem experiência de intervenção e trabalho na realidade local, permitiram a realização deste diagnóstico. Os dados e informações obtidos e sistematizados através do levantamento realizado permitiram orientar o planeamento do diagnóstico. Procedeu-se à recolha de informação quantitativa e qualitativa junto de diferentes parceiros, tendo sido realizadas: Reuniões de trabalho da equipa que elaborou o relatório; Reuniões com entidades identificadas como detendo informação pertinente para caracterização da problemática no território em análise; Foram também dirigidos pedidos via , e feitos contactos telefónicos, solicitando-se a colaboração das entidades para recolha de toda a informação disponível, considerada potencialmente pertinente, com o intuito de se conseguir realizar uma leitura quer dos problemas existentes no território a nível do consumo de substâncias psicoativas, quer dos recursos existentes e da capacidade de serem dadas as respostas adequadas aos problemas identificados. Página 15 de 114

16 Foram desde logo incluídos os contributos da equipa da Unidade de Intervenção Local com intervenção nos CAD na área de abrangência do território em análise, bem como os dados solicitados e remetidos pela respetiva Comissão de Dissuasão da Toxicodependência. Não se procedeu a uma revisão bibliográfica exaustiva, mas recorreu-se às fontes disponíveis no momento e solicitou-se também a colaboração de algumas outras entidades externas. Os dados e informações obtidos e sistematizados através do levantamento realizado permitiram orientar o planeamento do diagnóstico. Assim, foi adotada a seguinte metodologia, considerando desde logo as diversas áreas de intervenção no âmbito do PORI, designadamente Prevenção, Redução de Riscos e Minimização de Danos, Tratamento e Reinserção: 1. Objetivos do diagnóstico no território em análise: Identificar e caracterizar os comportamentos aditivos e consumos de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas no território em análise: Caracterizar a dimensão e características dos mesmos; Identificar e caracterizar os contextos de consumo de substâncias ilícitas e de consumo de álcool, bem como de comportamentos aditivos identificados; Identificar e caracterizando os grupos com problemas associados aos CAD; Identificar recursos e potencialidades para a mudança; Identificar recomendações sobre intervenções a desenvolver. 2. Orientação metodológica: A equipa contou com um registo atualizado de informação (avaliação qualitativa e quantitativa), realizada com base em dados de intervenção das diferentes instituições que intervêm no terreno. 3. Definição do problema: Como problemas identificados no presente diagnóstico temos: Consumo/ policonsumo de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas Uso/Abuso de consumo de álcool Início precoce do consumo de SPA e aumento da frequência dos consumos de SPA Início precoce de consumos de álcool e consumo abusivo de álcool Página 16 de 114

17 Venda irresponsável de álcool Falta de Estruturas e Retaguarda de Saúde Mental A recolha de informação quantitativa e qualitativa passou pelo contacto com diversas entidades que recolhem, de forma periódica e consistente, informação considerada pertinente para este trabalho. A escolha das fontes utilizadas foi orientada quer pela necessidade de ter uma leitura dos problemas existentes no território a nível do consumo de substâncias psicoativas, quer dos recursos existentes; quer pela necessidade de se ter um fácil e rápido acesso a informação pertinente e atual. Assim, os dados quantitativos apresentados neste documento, representam os valores mais atualizados e consolidados relativamente aos indicadores entendidos como pertinentes para o diagnóstico do território em causa. 3. ASPETOS POSITIVOS E CONSTRANGIMENTOS IDENTIFICADOS NO PROCESSO Este trabalho representou uma tarefa acrescida às restantes atividades profissionais do grupo. A dinâmica destes diagnósticos exige tempo para se procurar a informação e identificar quem mais deve participar, conseguir envolver os parceiros no processo, para explorar, refletir e aprofundar as diferentes etapas previstas, e para finalmente, refletir sobre os resultados. Nota-se ainda que nem sempre se verificou disponibilidade das Instituições contactadas para contribuir com dados e informações. Em termos de condições de trabalho, refere-se, por um lado, a inexistência de um espaço físico disponível para a equipa do PORI poder desenvolver o trabalho necessário à prossecução dos objetivos. Página 17 de 114

18 ANÁLISE CONTEXTUAL 1. CONDIÇÕES GEOGRÁFICAS E AMBIENTAIS O concelho de Setúbal, a cerca de 40 quilómetros de Lisboa, pertence à Área Metropolitana de Lisboa (AML), integrando o grupo de concelhos que fazem parte da sub-região NUTS III (Grande Lisboa e Península de Setúbal). Setúbal foi elevada a cidade em 1860, por carta régia do Rei D. Pedro V, sendo capital de distrito desde O município é limitado a oeste pelo município de Sesimbra, a noroeste pelo Barreiro, a norte e leste por Palmela e, a sul, o estuário do Sado separa-o dos municípios de Alcácer do Sal e Grândola. A península de Tróia, pertencente a Grândola, situa-se em frente da cidade, entre o estuário do Sado e o litoral do Oceano Atlântico [1][2]. a. Dimensão do Território De acordo com os Censos 2011, o Concelho de Setúbal tem uma área de 230,33 km² e está dividido administrativamente em 5 freguesias, com características urbanas e rurais: Setúbal (São Sebastião), União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) urbanas, Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra, Sado e União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão) zonas limítrofes [2]. Tabela 1. Área geográfica (km2) por freguesia, após Carta Administrativa Oficial Portuguesa (CAOP) 2013 Localização geográfica Superfície (km²) do território nacional após CAOP 2013 DISTRITO DE SETÚBAL 5214,06 PENÍNSULA DE SETÚBAL 1625,26 SETÚBAL (CONCELHO) 230,33 Setúbal (São Sebastião) 25,78 União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) 36,77 Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra 32,97 Sado 65,49 União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão) 69,32 FONTE: INE (2015) [3], adaptado por CRI da Península de Setúbal Página 18 de 114

19 Pela tabela acima pode-se verificar que a zona urbana representa apenas 27,3% da superfície total do concelho. No entanto é nesta área que estão concentrados a maioria dos serviços (sociais e de saúde), comércio e população do concelho. a. Caracterização das Acessibilidades O concelho de Setúbal é servido de excelentes acessibilidades e dispõe de soluções de transportes ao nível rodoviário, ferroviário, marítimo-fluvial [4]. Alguns dos principais itinerários rodoviários nacionais, como o IP1, o IP7, a EN10, a A2 e a A12, garantem ligações rápidas e cómodas ao resto do País, assim como a toda a Península Ibérica. A rede ferroviária assegura serviços eficazes de transporte de passageiros e de mercadorias, estando o concelho abrangido pelo projeto nacional Linha de Transporte de Mercadorias destinado a ligar os portos de Setúbal, Sines e Lisboa ao resto da Europa [4]. O Porto de Setúbal localiza-se no Estuário do Sado e funciona 24 horas por dia, 365 dias por ano [4]. No âmbito do setor do turismo, Setúbal dispõe igualmente de um serviço regular de transporte fluvial, que inclui o recurso a ferryboats, de ligação à Península de Tróia, área que foi alvo recente de uma aposta ambiciosa orientada para o turismo de luxo [4]. b. Condições Habitacionais Tabela 2. Tipo de Alojamentos (N.º), por Freguesia após CAOP 2013 Tipo de Alojamentos (N.º) Localização geográfica Total Total Alojamento familiar Alojamentos Alojamentos clássicos não clássicos Alojamento colectivo Total Total Alojamento familiar Alojamentos Alojamentos clássicos não clássicos Alojamento colectivo PORTUGAL PENÍNSULA DE SETÚBAL SETÚBAL (CONCELHO) Setúbal (São Sebastião) União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Página 19 de 114

20 Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra Sado União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão) FONTE: INE Censos 2011 [3], adaptado por CRI da Península de Setúbal Em 2011 o Concelho de Setúbal possuía mais alojamentos do que em O número de alojamentos familiares clássicos aumentou cerca de 12,4%, sendo que a freguesia onde se verificou maior aumento de alojamentos foi na União de Freguesias de Azeitão. No entanto a freguesia com maior número de fogos continua a ser a de São Sebastião. Tabela 3. Alojamentos familiares não clássicos (N.º), segundo a Freguesia, após CAOP 2013 Alojamentos familiares não clássicos (N.º) Localização geográfica Barracas e Barracas e Total casas rudimentares Móveis Improvisados Outros Total casas rudimentares Móveis Improvisados Outros de madeira de madeira PORTUGAL PENÍNSULA DE SETÚBAL SETÚBAL (CONCELHO) Setúbal (São Sebastião) União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra Página 20 de 114

21 Sado União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão) FONTE: INE Censos 2011 [3], adaptado por CRI da Península de Setúbal Analisando os dados da Tabela 3, salienta-se o decréscimo do número de alojamentos familiares não clássicos (cerca de 50%), podendo este indicador estar relacionado com o esforço da autarquia na melhoria das condições habitacionais da população residente. As freguesias onde se verificam maiores diminuições de alojamentos não clássicos são as freguesias limítrofes da cidade de setúbal, respetivamente Sado (76,9%), Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra (68,2%) e União de Freguesias de Azeitão (55,4%). c. Espaços Públicos de Lazer Os espaços públicos de lazer são muitas vezes conotados a locais de aglomeração de jovens/pessoas e também ao consumo de substâncias psicoativas. Tabela 4. Espaços Públicos de Lazer/Jardins, por freguesia após CAOP 2013 LOCAL N.º ESPAÇOS PÚBLICOS DE LAZER/ JARDINS Setúbal (São Sebastião) União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra Sado Parque Dr. Manuel Constantino Goes, Lanchoa Jardim Camilo Castelo Branco, Escarpas de São Nicolau (Miradouro) Parque Verde da Bela Vista Jardim Afonso Costa Parque Urbano de Sant Iago Bosque do Centenário / Vale de Cobro Espaço Envolvente à Pedra Furada Jardim do Bonfim Parque Verde da Algodeia Parque Urbano de Albarquel Parque de Vanicelos Jardim da Música (Vanicelos) Jardim Engenheiro Luís da Fonseca Jardim General Luís Domingos, Quebedo e Palhais Jardins da Luisa Todi Jardim da Cooperativa das Pontes Jardim do Bairro operário Jardim e Parque Desportivo do Poço Mouro Jardim do Alto da Guerra Parque Verde da Mourisca Jardim Praça da República / Azeitão União das freguesias de Azeitão Bacalhoa Parque Azeitão (São Lourenço e São Parque Ambiental do Alhambre Simão) Parque Morango Fonte: Site Wikipedia e Câmara Municipal de Setúbal [1] e [2] Página 21 de 114

22 Os espaços noturnos de lazer também são locais privilegiados para o consumo de substâncias psicoativas, nomeadamente álcool. No concelho de Setúbal a maioria destes espaços estão concentrados em 2 freguesias. Tabela 5. Espaços Noturnos de Lazer, por freguesia após CAOP 2013 LOCAL Setúbal (São Sebastião) União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra Sado União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão) N.º ESPAÇOS NOCTURNOS DE LAZER Estabelecimentos Comerciais que disponibilizam bebidas alcoólicas e estão abertas em horário nocturno (ex: cafés, Sociedades Recreativas) Zona poente da Avenida Luísa Todi, que pega com a zona envolvente da doca de pesca comercial Parque Urbano de Albarquel Zona da rotunda da EN10 (sentido Azeitão-Lisboa) Estabelecimentos Comerciais que disponibilizam bebidas alcoólicas e estão abertas em horário nocturno (ex: cafés, Sociedades Recreativas) Estabelecimentos Comerciais que disponibilizam bebidas alcoólicas e estão abertas em horário nocturno (ex: cafés, Sociedades Recreativas) Bares da zona de São Simão Parque Morango (sazonal) Azeitão Bacalhoa Parque (sazonal) Fonte: Site Visit Setúbal [4] d. Características Urbanísticas A cidade de Setúbal possui numerosos bairros, destacando-se entre os mais tradicionais o bairro do Troino, o Viso, as Fontainhas, o Bairro Santos Nicolau e a Fonte Nova, zonas onde vivia grande parte da comunidade de pescadores. As Fontainhas começaram a ser povoadas por volta do século XVII, sobretudo por pessoas oriundas da zona de Aveiro. Depois da construção da Avenida Luísa Todi foi necessária a criação de uma nova doca. A zona é composta por inúmeras travessas, poços e, ao contrário da do Troino, é bastante inclinada [1]. O bairro Salgado era a zona onde, por tradição, vivia a classe burguesa no século XIX, pois este bairro fica bastante próximo do centro da cidade, onde se desenvolve grande parte do comércio. Neste bairro encontram-se alguns estabelecimentos comerciais, assim como a principal estação rodoviária da cidade [1]. Página 22 de 114

23 A zona da Saboaria, assim como a zona das Fontainhas foram, durante o século XX, locais de grande concentração industrial. As fábricas de conservas de peixe de Setúbal eram nacionalmente reconhecidas, tendo-se verificado nos últimos anos alguns esforços de reativação desta atividade na cidade, a qual atraiu diversos trabalhadores do Alentejo e Algarve durante o seu período de maior dinamismo [1]. Atualmente, na zona da Saboaria encontram-se instalados diversos restaurantes, com uma oferta gastronómica algo variada. Também nesta zona, situam-se a maioria dos clubes noturnos e bares da cidade, assim como tem sido feito um esforço de revitalização urbana por parte de empreiteiros e da própria câmara municipal. Entre os projetos já realizados destacam-se o Programa Pólis, que veio reorganizar a Avenida Luísa Todi, a construção da zona residencial da Quinta da Saboaria e o Parque Urbano de Albarquel [1]. Para finalizar, existe ainda um sem-número de outros bairros que merecem atenção social, política e cultural. Entre eles poderemos enunciar os bairros da Camarinha, Bela Vista, Casal das Figueiras, Fonte Nova, Viso, Peixe Frito [1]. 2. CARACTERIZAÇÃO DEMOGRÁFICA DA POPULAÇÃO Tabela 6. Densidade Populacional (N.º/ Km²), após Carta Administrativa Oficial Portuguesa (CAOP) 2013 Localização geográfica Densidade populacional (N.º/ km²) após CAOP PORTUGAL 112,38 114,54 PENÍNSULA DE SETÚBAL 451,98 479,56 SETÚBAL (CONCELHO) 588,52 526,20 Setúbal (São Sebastião) 2508, ,09 União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) 1193, ,40 Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra 124,82 178,50 Sado 142,05 88,30 União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão) 189,06 272,36 Página 23 de 114

24 FONTE: INE Censos 2011 [3], adaptado por CRI da Península de Setúbal Da leitura da tabela acima, percebe-se a discrepância existente na densidade populacional intra-concelhia, com freguesias (São Sebastião e União de Freguesias de Setúbal) a registar uma densidade populacional superior ao dobro da densidade populacional do concelho, enquanto a freguesia do Sado apresenta uma reduzida densidade populacional (88,30 pessoas/km 2 ) em Tabela 7. Indicador Taxa bruta de natalidade ( ) Taxa bruta de mortalidade ( ) Taxa de crescimento natural (%) Taxa de crescimento efetivo (%) Taxas demográficas relativas ao concelho Ano Localização geográfica PORTUGAL 11,5 10,9 9,2 8,4 PENÍNSULA DE SETÚBAL 10,9 11,8 10,7 -- SETÚBAL (CONCELHO) 10,6 12,1 10,4 9,4 PORTUGAL 10,1 10,1 9,7 10,7 PENÍNSULA DE SETÚBAL 8,8 9,2 9,3 -- SETÚBAL (CONCELHO) 9,4 9,7 8,9 11,0 PORTUGAL 0,14 0,07-0,06-0,23 PENÍNSULA DE SETÚBAL 0,21 0,26 0,14 -- SETÚBAL (CONCELHO) 0,12 0,24 0,15-0,16 PORTUGAL 0,05,062-0,29-0,31 PENÍNSULA DE SETÚBAL 0,62 1,30 0,40 -- SETÚBAL (CONCELHO) 0,44 1,03-0,32-0,68 PORTUGAL -0,09 0,54-0,23-0,08 Taxa de crescimento migratório (%) PENÍNSULA DE SETÚBAL 0,41 1,04 0,26 -- SETÚBAL (CONCELHO) 0,33 0,79-0,47-0,52 FONTE: INE (2016)[3], adaptado por CRI da Península de Setúbal Os dados apresentados na tabela anterior demonstram o decréscimo claro da população do concelho, pela diminuição da taxa de natalidade, pelo aumento da taxa de mortalidade e pela descida da taxa de crescimento natural e efectivo. a. População residente e intensidade do povoamento Segundo os dados dos Censos Definitivos 2011 do INE, o concelho de Setúbal tem uma população residente de habitantes, que representa 1,1% da população nacional. Página 24 de 114

25 Tabela 8. População residente por grupo etário no Concelho, por Freguesia após CAOP 2013 População residente Em 2001 Em 2011 Localização geográfica Grupos etários Grupos etários Total ou mais Total ou mais PORTUGAL PENÍNSULA DE SETÚBAL SETÚBAL (CONCELHO) Setúbal (São Sebastião) União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra Sado União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão) Fonte: INE Censos 2011 [3], adaptado por CRI da Península de Setúbal A população residente do concelho de Setúbal aumentou entre 2001 e Foram os grupos etários dos anos e dos anos, que registaram o maior aumento de indivíduos, 3760 e 4059 pessoas respetivamente. Contrariamente ao crescimento do concelho (+7251 indivíduos), as freguesias urbanas do concelho (São Sebastião e União de Freguesias de Setúbal) apresentam um decréscimo da população residente (- 272 e residentes, respetivamente). Página 25 de 114

26 Tabela 9. Variação população residente por Grupos Etários (%), por Freguesia após CAOP 2013 População residente -Variação entre 2001 e 2011 (%) Localização geográfica Variação Total Grupos etários ou mais PORTUGAL 1,99-5,09-22,46 5,54 5,65 37,15 PENÍNSULA DE SETÚBAL 9,07 12,90-20,16 8,25 24,23 57,43 SETÚBAL (CONCELHO) 6,36 10,58-23,11 6,43 18,30 49,09 Setúbal (São Sebastião) -0,52-0,85-28,57 1,31 16,94 44,76 União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra -1,05-0,64-26,36-2,47 7,84 38,97 44,38 84,77-10,56 50,38 23,64 58,68 Sado 5,97 12,06-28,98 4,04 45,95 67,24 União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão) 44,26 64,47 13,74 39,02 50,71 97,16 Fonte: INE Censos 2011 [3], adaptado por CRI da Península de Setúbal A distribuição da população pelos grandes grupos etários é dispare nas freguesias, conforme a tabela acima. No grupo etário dos jovens (0-14 anos) houve um acréscimo nas freguesias limítrofes, salientando-se Gâmbia-Pontes e Alto da Guerra com 84,77%. No grupo etário dos idosos (75 ou mais anos), todas as freguesias analisadas verificaram aumentos, com destaque para a União de freguesias de Azeitão (97,16%). Deste modo, conclui-se que o concelho de Setúbal se encontra num processo de envelhecimento, com a diminuição da população ativa e aumento exponencial dos idosos, com idades superiores aos 75 anos. Página 26 de 114

27 b. Famílias Tabela 10. Famílias clássicas, famílias institucionais e núcleos familiares (2011), por Freguesia após CAOP 2013 Local de residência Famílias Clássicas Institucionais Núcleos familiares PORTUGAL PENÍNSULA DE SETÚBAL SETÚBAL (CONCELHO) Setúbal (São Sebastião) União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra Sado União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão) FONTE: INE Censos 2011 [3], adaptado por CRI da Península de Setúbal Em 2011 existiam no Concelho de Setúbal famílias clássicas, que representam 15,5% das famílias clássicas existentes em Portugal. Embora as freguesias com maior aumento do número de população residente tenham sido a União de freguesias de Azeitão e a freguesia de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra, as que registam um maior número de famílias clássicas são as freguesias urbanas (São Sebastião e União de freguesias de Setúbal). Tabela 11. Núcleos familiares monoparentais (N.º) por Tipo de núcleo familiar com base na condição perante o trabalho, por Freguesia após CAOP 2013 Núcleos familiares monoparentais (N.º) por Tipo de núcleo familiar com base na condição perante o trabalho (2011) Pai com filhos Mãe com filhos Local de residência Total Total Empregado Desempregado Sem atividade Total Empregada Desempregada Sem atividade económica económica PORTUGAL PENÍNSULA DE SETÚBAL SETÚBAL (CONCELHO) Setúbal (São Sebastião) Página 27 de 114

28 União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra Sado União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão) FONTE: INE Censos 2011 [3], adaptado por CRI da Península de Setúbal A realidade em 2011 continua a demonstrar que os núcleos familiares monoparentais são maioritariamente femininos, de mães com filhos, representando 86,7% da totalidade dos núcleos familiares monoparentais nacionais. As freguesias urbanas (São Sebastião e União de freguesias de Setúbal) concentram a grande maioria dos núcleos familiares monoparentais com 48,1% e 33,8% respetivamente. Considera-se preocupante a quantidade de núcleos familiares monoparentais que não apresentam uma fonte regular de rendimento (11,3% desempregados e 32,3% sem actividade económica). c. Estrangeiros na população residente Tabela 12. Proporção da população residente de nacionalidade estrangeira (%) por Ano e por Freguesia após CAOP 2013 Local de residência Proporção da população residente de nacionalidade estrangeira (%) por Ano PORTUGAL 2,2 3,4 PENÍNSULA DE SETÚBAL 3,7 5,2 SETÚBAL (CONCELHO) 3,4 5,2 Setúbal (São Sebastião) 4,0 6,1 União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e 3,3 5,8 Página 28 de 114

29 Santa Maria da Graça) Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra 1,8 2,0 Sado 1,8 4,0 União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão) 2,4 2,7 FONTE: INE Censos 2011 [3], adaptado por CRI da Península de Setúbal A tabela anterior demonstra um aumento de 1,8 pontos percentuais na população com nacionalidade estrangeira entre 2001 e 2011, no concelho de Setúbal, sendo este superior ao registado na Península de Setúbal (1,5 pontos percentuais) e no país (1,2 pontos percentuais). As freguesias que registam um aumento mais significativo de população com nacionalidade estrangeira são a União de freguesias de Setúbal e a freguesia do Sado (2,5 e 2,2 pontos percentuais, respetivamente). Local de residência Tabela 13. População residente com Nacionalidade Estrangeira (por País) - Valor absoluto (N.º) e Proporção (%), por Freguesia após CAOP 2013 Total União Europeia 27 (S/PT) População residente com Nacionalidade Estrangeira (por País) (2011) - Valor absoluto (N.º) e Proporção (%) Países Europeus Não pertencentes à União Europeia 27 Angola Cabo Verde Outros Países Africa Brasil Outros Países América China Outros Países Asia N.º N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % PORTUGAL , , , , , , , , , ,1 PENÍNSULA DE SETÚBAL , , , , , , , , ,3 11 0,0 Outros Países SETÚBAL (CONCELHO) , , , , , ,3 46 0, ,7 64 1,0 2 0,0 Setúbal (São Sebastião) , , , , , ,7 18 0,6 50 1,6 26 0,8 2 0,1 União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra , , ,2 71 3,2 59 2, ,0 15 0, ,0 20 0,9 0 0, ,0 9 7,5 10 8,3 9 7, , ,7 0 0,0 5 4,2 1 0,8 0 0,0 Sado ,2 14 6,0 1 0,4 0 0,0 3 1, ,4 0 0,0 4 1,7 0 0,0 0 0,0 União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e , ,0 20 3,9 44 8,6 23 4, ,0 13 2,5 3 0,6 17 3,3 0 0,0 Página 29 de 114

30 São Simão) FONTE: INE Censos 2011 [3], adaptado por CRI da Península de Setúbal Os números do Censos 2011 revelam que o Brasil é o país de onde é oriunda a maior percentagem de população residente com nacionalidade estrangeira (47,3%) no Concelho de Setúbal. Seguidamente são os indivíduos de origem europeia (países pertencentes à UE) (13,4%) os que optam por residir no concelho de Setúbal. 3. EDUCAÇÃO O parque escolar público do sistema educativo do concelho de Setúbal é constituído pelos estabelecimentos distribuídos, quanto à sua tipologia, do seguinte modo: a. Equipamentos de Ensino Tabela 14. Estabelecimentos de Ensino Público e Privado (N.º), por nível de ensino Estabelecimentos de Ensino Público e Privado (N.º), por nível de ensino Local de residência Educação Pré-Escolar Ensino Básico - 1º Ciclo Ensino Básico - 2º Ciclo Ensino Básico - 3º Ciclo Ensino Secundário E. Público E. Privado E. Público E. Privado E. Público E. Privado E. Público E. Privado E. Público E. Privado Portugal Península de Setúbal Concelho de Setúbal Fonte: PORDATA [5], adaptado por CRI da Península de Setúbal Tabela 15. Estabelecimentos de Ensino (Públicos) Nº Estabelecimentos de Ensino (Públicos) Escolas Básicas do CONCELHO Escolas Básicas do Pre-Escolar 2º e 3º ciclos e Ensino Superior 1º ciclo Secundárias Setúbal (São Sebastião) * União das freguesias de Não existe Página 30 de 114

31 Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra 1 3 Não existe Não existe Sado 1 4 Não existe Não existe União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e Não existe São Simão) SETÚBAL (CONCELHO) Fonte: Câmara Municipal [2]: Carta Educativa, adaptado por CRI da Península de Setúbal *Quatro escolas de Ensino Superior Tabela 16. Nº de Alunos por Agrupamentos e Escolas Secundárias (2016/17) CONCELHO Nº de Alunos por Agrupamentos e Escolas Secundárias Pre-Escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Secundário Outras ofertas AVE Azeitão AVE Bocage AVE Lima de Freitas AVE Luísa Todi AVE Ordem de Sant Íago AVE Sebastião da Gama Secundária D. João II Secundária de Bocage Secundária Dom Manuel Martins CONCELHO SETÚBAL Fonte: Direção Regional de Educação de LVT [6], adaptado por CRI da Península de Setúbal Nestes níveis de ensino, existem ainda como respostas educativas/formativas o Centro de Formação Profissional, 3 Escolas Profissionais e ainda 2 Escolas de Ensino Artístico. ENSINO UNIVERSITÁRIO No Concelho de Setúbal a oferta relativa ao ensino superior compreende o Instituto Politécnico de Setúbal com 4 escolas conforme a tabela seguinte: Página 31 de 114

32 Tabela 17. Alunos inscritos no Instituto Politécnico de Setúbal, por Curso, Escola e Ano Letivo Fonte: Instituto Politécnico de Setúbal [7] Página 32 de 114

33 A oferta formativa é variada, abrangendo áreas diferenciadas como a educação, saúde, tecnologia e ciências sociais e empresariais. b. Escolaridade Tabela 18. Indicadores sobre o nível de Escolaridade, por freguesia Proporção da população residente (%) por Local de residência (2011): entre 18 e 24 entre 6 e 15 com 15 e mais anos de idade entre 20 e 24 entre 30 e 34 Local de residência entre 3 e 5 anos a frequentar a educação pré- anos que não está a frequentar o anos de idade sem nenhum nível de com o 3º ciclo completo que não está a anos de idade anos de idade com pelo menos com pelo menos Taxa de com pelo menos com pelo menos o 3º ciclo do o ensino analfabetismo o ensino o ensino ensino básico secundário escolar sistema de escolaridade frequentar o secundário superior completo completo ensino completo sistema de completo completo ensino PORTUGAL 73,49 1,61 10,39 22,08 60,80 28,62 49,60 31,69 5,22 PENÍNSULA DE SETÚBAL 60,26 1,97 8,03 20,47 60,01 29,21 56,41 35,74 3,84 SETÚBAL (CONCELHO) 56,42 2,32 8,83 21,85 59,22 27,44 57,18 36,32 4,24 Setúbal (São Sebastião) 50,99 2,92 9,46 26,30 53,22 21,45 54,01 31,42 4,46 Setúbal (Nossa Senhora da Anunciada) Setúbal (Santa Maria da Graça) 59,37 2,42 11,75 22,33 62,15 24,88 50,94 31,03 5,71 53,06 2,44 7,31 21,39 56,40 28,01 57,59 35,33 3,10 Setúbal (São Julião) 67,56 1,77 5,32 11,46 72,37 41,77 69,61 49,78 2,16 Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra 57,14 1,47 11,28 22,93 59,62 31,68 53,62 36,29 6,96 Sado 38,30 2,26 12,62 27,06 52,20 15,48 43,32 23,42 6,55 São Lourenço 64,79 1,84 6,39 16,37 66,34 40,09 65,23 46,60 3,20 São Simão 72,60 0,71 7,48 11,74 73,35 38,68 63,62 45,38 3,62 Fonte: INE Censos 2011 [3], adaptado por CRI da Península de Setúbal A grande maioria dos indicadores do concelho do Setúbal apresenta valores inferiores aos registados na Península de Setúbal e no país. Contudo existem algumas freguesias que contrariam a tendência do concelho. De salientar a freguesia de S. Sebastião, que apresenta uma proporção de 2,92% de população Página 33 de 114

34 com idade entre 6 e 15 anos que não está a frequentar o sistema de ensino; a freguesia do Sado que apresenta uma proporção de 12,62% de população com 15 e mais anos de idade sem nenhum nível de escolaridade completo, e a freguesia de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra que apresenta uma taxa de analfabetismo de 6,96%, superior à registada no concelho e no País. Tabela 19. População residente segundo o nível de instrução mais elevado e completo, por Freguesia após CAOP 2013 População residente segundo o nível completo de escolaridade atingido (2011) Local de residência Analfabetos com 10 ou mais anos Nenhum nível de escolaridade Ensino préescolar 1º Ciclo Ensino básico 2º Ciclo Ensino básico 3º Ciclo Ensino básico Ensino secundário Ensino superior N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % PORTUGAL , , , , , , , ,0 PENÍNSULA DE SETÚBAL , , , , , , , ,2 SETÚBAL (CONCELHO) , , , , , , , ,8 Setúbal (São Sebastião) , , , , , , , ,6 União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) , , , , , , , ,0 Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra 359 6, , , , , , , ,0 Sado 345 6, ,8 91 1, , , , , ,4 União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão) 559 3, , , , , , , ,4 Fonte: INE Censos 2011 [3], adaptado por CRI da Península de Setúbal A escolaridade da população residente no concelho do Setúbal é genericamente baixa, a maioria dos indivíduos possuem habilitações ao nível do 1º Ciclo do Ensino Básico (17,6%) e 9% da população não tem nenhum nível de escolaridade. No entanto, salienta-se que 10,8% da população atingiu o ensino superior, superando a média da Península de Setúbal e do País. Página 34 de 114

35 c. Abandono, absentismo e insucesso escolar Tabela 20. Taxa de abandono escolar (%) por Freguesia Local de residência Taxa de abandono escolar (%) por freguesia PORTUGAL 12,60 2,79 1,70 PENÍNSULA DE SETÚBAL 5,33 2,03 2,03 SETÚBAL (CONCELHO) 6,46 2,46 2,07 Setúbal (São Sebastião) 8,03 3,01 2,41 Setúbal (Nossa Senhora da Anunciada) 5,27 1,67 2,37 Setúbal (Santa Maria da Graça) 3,66 2,13 2,62 Setúbal (São Julião) 2,45 0,51 1,79 Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra 10,85 2,97 1,37 Sado 6,82 5,59 1,98 São Lourenço 5,69 0,95 1,93 São Simão 6,23 3,46 0,50 Fonte: INE Censos 2011 [3], adaptado por CRI da Península de Setúbal De acordo com os dados dos Censos 2011, Santa Maria da Graça (2,62%) e Nossa Senhora da Anunciada (2,37%) são as zonas da atual União de freguesias de Setúbal que apresentam uma taxa de abandono escolar mais elevada quando comparada com a taxa concelhia (2,07%). Tabela 21. Evolução das taxas de sucesso, insucesso e abandono (%) do Sistema de Ensino Público Concelho de Setúbal, por Ano de escolaridade Evolução das taxas de sucesso, insucesso e abandono (%) do Sistema de Ensino Público Concelho de Setúbal, por Ano de escolaridade 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário Regular Secundário Profissional 2010/ / / / / / / / / /16 Taxa de sucesso 91,4% 92,4% 83,7% 84,2% 78,4% 67,8% 73,0% 57,3% 20,0% 13,6% Taxa de Insucesso 4,8% 5,0% 11,6% 12,1% 15,7% 9,4% 19,9% 13,0% 10,4% 9,8% Página 35 de 114

36 Taxa de abandono 0,1% 0,0% 0,1% 0,3% 1,6% 0,6% 5,1% 0,8% 8,6% 0,5% Fonte: Câmara Municipal de Setúbal [2], adaptado por CRI da Península de Setúbal 4. CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÓMICA O atual contexto de crise económica e social conduz quer ao agravamento da situação das pessoas mais vulneráveis, quer ao aumento de novos casos. Alguns fatores de risco no âmbito da problemática dos CAD são indicadores frequentemente associados à privação económica e social extrema. As zonas degradadas, de bairros camarários, de construções clandestinas, espaços pouco valorizados contribuem para dificuldades ao nível da apropriação sociocultural e psicossocial. Com base em evidência científica constatase que certas variáveis, ao nível familiar e comunitário, podem tornar o indivíduo especialmente vulnerável ao consumo. LOCAL DE RESIDÊNCIA Tabela 22. Poder de compra per capita Poder de compra per capita Portugal Continental Península Setúbal 106,03 117,35 101, Concelho Setúbal 128,87 127,74 107,30 105,89 FONTE: INE (2013) [3], adaptado por CRI da Península de Setúbal a. Situação face à Atividade da população Tabela 23. População residente com 15 e mais anos de idade (N.º) segundo Condição perante o trabalho e sexo, por Freguesia após CAOP 2013 População residente com 15 e mais anos de idade (N.º) segundo Condição perante o trabalho e sexo (2011) Local de residência Total Ativos Inativos Total Empregados Desempregados Total Domésticos Reformados Outros H M H M H M H M H M H M H M H M PORTUGAL PENÍNSULA DE SETÚBAL Página 36 de 114

37 SETÚBAL (CONCELHO) Setúbal (São Sebastião) União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra Sado União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão) FONTE: INE Censos 2011 [3], adaptado por CRI da Península de Setúbal Após a leitura dos dados apresentados, constata-se que o número de população residente ativa no concelho do Setúbal é superior à população residente inativa. No entanto, a população ativa de Setúbal representa 9% da população ativa da península, enquanto a população inativa representa 15,7% da população inativa da península. Página 37 de 114

38 Tabela 24. População residente com 15 e mais anos de idade (N.º) segundo o Principal meio de vida, por Freguesia após CAOP 2013 População residente com 15 e mais anos de idade (N.º) segundo o Principal meio de vida (2011) Local de residência Trabalho Reforma/ Pensão Subsidio de desemprego Rendimento social de inserção Apoio social A cargo da família Total Ativos Inativos Total Ativos Inativos Total Ativos Inativos Total Ativos Inativos Total Ativos Inativos Total Ativos Inativos PORTUGAL PENÍNSULA DE SETÚBAL SETÚBAL (CONCELHO) Setúbal (São Sebastião) União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) Gâmbia-Pontes- Alto da Guerra Sado União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão) FONTE: INE Censos 2011 [3], adaptado por CRI da Península de Setúbal Quando o foco se desloca para o principal meio de vida, verifica-se que o trabalho é o meio de subsistência mais referido (49569) seguido da reforma/pensão (26781). De salientar também o número de pessoas que subsistem a cargo da família (15532), uma vez que conjugando com o aumento do desemprego, esta situação pode condicionar a degradação do nível de vida das famílias. Página 38 de 114

39 Tabela 25. Taxas de Atividade e de Desemprego, por Sexo, por Ano e por Freguesia após CAOP 2013 Taxa de atividade (%) por Sexo e por Ano Taxa de desemprego (%) por Sexo e por Ano Local de residência HM H M HM H M HM H M HM H M PORTUGAL 48,19 54,84 41,98 47,56 51,59 43,87 6,80 5,21 8,73 13,18 12,58 13,83 PENÍNSULA DE SETÚBAL 51,27 56,11 46,67 48,82 51,46 46,40 8,94 7,27 10,84 14,53 14,56 14,51 SETÚBAL (CONCELHO) 50,85 56,07 45,89 48,28 51,43 45,40 9,85 8,09 11,89 15,55 14,94 16,19 Setúbal (São Sebastião) 51,33 55,99 46,85 49,23 51,96 46,68 10,98 8,90 13,37 17,55 16,89 18,22 União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra 49,55 55,14 44,53 46,03 49,42 43,11 9,35 7,80 11,08 15,54 15,18 15,89 51,74 57,14 46,08 50,45 53,05 47,83 10,86 10,14 11,79 11,45 11,30 11,63 Sado 52,01 57,31 46,57 49,61 53,69 45,47 9,48 8,46 10,76 14,57 12,91 16,56 União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão) 51,91 58,13 45,88 49,13 52,59 45,87 6,58 4,91 8,63 11,63 11,03 12,28 FONTE: INE Censos 2011 [3], adaptado por CRI da Península de Setúbal No que diz respeito à taxa de atividade, constata-se um decréscimo entre 2001 e 2011 (2,57%), enquanto que no mesmo período a taxa de desemprego aumentou 5,70%, no concelho de Setúbal. b. Beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) O Rendimento Social de Inserção expressa a evidência da existência de grupos familiares em situação de grande pobreza e dificuldades sociais e económicas. Página 39 de 114

40 Tabela 26. Proporção de População Beneficiária de Rendimento Social de Inserção ( ) Localização geográfica Beneficiárias/os do rendimento social de inserção, da segurança social por 1000 habitantes em idade ativa ( ) Portugal Continental 41,21 49,96 40,39 32,40 Península de Setúbal 32,59 46,37 42, Concelho de Setúbal 43,56 54,37 46,16 35,10 FONTE: INE (2016) [3], adaptado por CRI da Península de Setúbal Tabela 27. Indivíduos Beneficiários (N.º) de Rendimento Mínimo Garantido/ Rendimento Social de Inserção segundo o grupo etário Localização geográfica Portugal Continental Península de Setúbal Concelho de Setúbal Indivíduos Beneficiários (N.º) do RMG e do RSI segundo o grupo etário Total < 25 anos anos anos 55 anos ou mais Fonte: PORDATA [5], adaptado por CRI da Península de Setúbal Tabela 28. Beneficiários do RSI (2016) por freguesia após CAOP 2013 Local de residência Beneficiários do RSI (2016) por freguesia SETÚBAL (CONCELHO) 2459 Setúbal (São Sebastião) 1718 União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) 499 Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra 34 Sado 59 União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão) 149 Fonte: Plataforma Supraconcelhia da Península de Setúbal [8], adaptado por CRI da Península de Setúbal Página 40 de 114

41 Tendo por base os valores estatísticos disponíveis, constata-se que em Setúbal ocorreu uma diminuição progressiva, atingindo um máximo de beneficiários em 2011, que se situava em cerca de A população beneficiária de RSI da freguesia de S. Sebastião representa 69,9% do total concelhio. c. População Sem-Abrigo Tabela 29. População residente sem abrigo (n.º e %) por Freguesia após CAOP 2013 Local de residência População residente sem abrigo (2011) N.º % PORTUGAL 696 0,007 PENÍNSULA DE SETÚBAL 41 0,006 SETÚBAL (CONCELHO) 14 0,012 Setúbal (São Sebastião) 2 0,004 União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) 11 0,029 Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra 0 0,000 Sado 1 0,018 União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão) 0 0,000 FONTE: INE Censos 2011 [3], adaptado por CRI da Península de Setúbal Os referidos valores são os recolhidos pelo INE, nos Censos De acordo com a sensibilidade empírica dos técnicos que intervêm localmente, estes valores poderão não caracterizar corretamente o concelho no que diz respeito a esta problemática. A Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas Sem-Abrigo (ENIPSA) surge para responder ao desafio que é o crescente aumento destas situações, procurando igualmente articular as diferentes respostas existentes, públicas e privadas. Página 41 de 114

42 O CRI da Península de Setúbal tem assento no grupo de trabalho do NPISA (Núcleo de Planeamento e Integração dos Sem-Abrigo) de Setúbal, participando nas reuniões do grupo de trabalho, contribuindo sempre que possível no provimento de informação/dados e acompanhamento processual de utentes. O NPISA tem como entidade coordenadora a Cáritas Diocesana de Setúbal. d. Criminalidade Tabela 30. Taxa de criminalidade ( ) por Ano, Localização geográfica e Categoria de crime Taxa de criminalidade ( ) por Localização geográfica e Categoria de crime Localização geográfica Total Crimes contra a integridade física Furto/roubo por esticão e na via pública Furto de veículo e em veículo motorizado Condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2g/l Condução sem habilitação legal Crimes contra o património Portugal 35,8 39,4 32,1 5,1 5,8 5,1 1,5 1,5 1,0 7,1 5,5 3,2 1,6 2,2 2,0 1,6 1,6 0,9 20,7 21,7 16,7 Península de Setúbal Concelho de Setúbal 41,3 43, ,0 5, ,9 2, ,3 7, ,8 1, ,8 1, ,4 27, ,0 49,9 34,8 13,6 6,7 5,7 2,5 3,8 1,8 13,2 9,1 3,8 5,4 1,9 2,9 3,5 2,4 1,1 31,0 31,9 17,7 FONTE: INE (2016) [3], adaptado por CRI da Península de Setúbal A taxa de criminalidade no concelho de Setúbal tem vindo a diminuir, desde 2001, atingindo em 2016 um valor de 34,8. Seja em Portugal, na Península de Setúbal ou no concelho do Setúbal, a categoria de crimes contra o património é a que apresenta maior expressão, segundo dados do INE Salienta-se a categoria de condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2g/l por ser a que está diretamente relacionada com a área dos comportamentos aditivos e dependências. 5. RECURSOS SOCIAIS EXISTENTES No concelho da Setúbal existem várias Instituições com intervenção social, as quais possuem as seguintes valências que destacamos: Página 42 de 114

43 Santa Casa da Misericórdia de Setúbal Centro de Dia, Clínica de Reabilitação Física, Lar Residencial e Apoio Domiciliário, CATI Centro de Apoio à 3ª Idade (Centro de Dia e Lar Residencial para idosos), fornecimento de refeições ao abrigo do Programa de Emergência Alimentar (ao abrigo do protocolo ativo com ISS, IP); Santa Casa da Misericórdia de Vila Nogueira de Azeitão Centro de Dia e Apoio Domiciliário; Associação de Educação e Inserção de Jovens Questão de Equilíbrio Lar de crianças e jovens, CAFAP (Centro de apoio familiar e aconselhamento parental), distribuição de bens alimentares (ao abrigo de protocolo com o Banco Alimentar); Caritas Diocesana de Setúbal Centro de Dia, Lar Residencial, Apoio Domiciliário (pessoas situação de dependência e utentes HIV), Centro de Acolhimento Temporário, Centro de atendimento e acompanhamento psicossocial, Centro Comunitário, Centro de Apoio à Vida, Centro de Dia, Centros de Atividades de Tempos Livres, Creches, Educação Pré-escolar, Centro Social Nossa Senhora da Paz e Centro Social São Francisco Xavier- fornecimento de refeições ao abrigo do Programa de Emergência Alimentar (ao abrigo do protocolo ativo com ISS, IP), colaboração ativa/articulação no acompanhamento de processos com a Equipa de Rua GIRU Setúbal; Casa Gaiato Lar de Crianças e Jovens; Instituição de Filhas de Maria Auxiliadora Casa de Santa Ana Lar de Crianças e Jovens; Instituição Missionária da Caridade Irmãs de Calcutá Lar de Crianças e Jovens; Associação Humanitária de Bem-Fazer de S. Paulo Centro de Dia, Lar Residencial para Idosos e Serviço de Apoio Domiciliário; Associação de Socorros Mútuos Setubalense Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário fornecimento de refeições ao abrigo do Programa de Emergência Alimentar (ao abrigo do protocolo ativo com ISS, IP); Centro Social e Paroquial da Nossa Senhora da Anunciada Lar Residencial para Idosos, Educação Pré-escolar, Creches; Liga dos Amigos da Terceira Idade (LATI) Lar Residencial para Idosos, Centro de Dia, Serviço de Apoio Domiciliário (pessoas em situação de Dependência), Creches, Educação Pré-escolar, Centros Página 43 de 114

44 de Atividades de Tempos Livres, Loja Social, Rendimento Social de Inserção- acompanhamento processual aos beneficiários e suas famílias; APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental) Atendimento, acompanhamento, animação pessoas com deficiência, Centro de Atividades Ocupacionais, Creches, Intervenção Precoce, Lar Residencial, Residência Autónoma, Serviço de Apoio Domiciliário- pessoas com deficiência; Associação Baptista Shalom Creches, Educação Pré-escolar; Refeitório/Cantina Social, Rendimento Social de Inserção- acompanhamento processual aos beneficiários e suas famílias; ACM (Associação Cristã Mocidade de Setúbal) Creches, Educação Pré-escolar, Centros de Atividades de Tempos Livres, Centro Comunitário, Rendimento Social de Inserçãoacompanhamento processual aos beneficiários e suas famílias; APACCF (Associação de Professores e Amigos das Crianças do Casal das Figueiras) Apartamento de Reinserção Social, Creches, Educação Pré-escolar, Centros de Atividades de Tempos Livres, fornecimento de refeições ao abrigo do Programa de Emergência Alimentar (ao abrigo do protocolo ativo com ISS, IP), Rendimento Social de Inserção- acompanhamento processual aos beneficiários e suas famílias; Centro Social e Paroquial S. Sebastião de Setúbal Centro Comunitário, apoio domiciliário, Atividades de Tempos Livres, Clube de Jovens, Loja Social; IPSS O Sonho Creches, Creche Familiar, Educação Pré-escolar, Loja Social, Rendimento Social de Inserção- acompanhamento processual aos beneficiários e suas famílias; Associação para o Jardim de Infância O Baloiço Educação Pré-escolar; Associação para Creche e Jardim de Infância A Joaninha Creches; Associação Moradores Praça do Brasil O Girassol - Creches, Educação Pré-escolar; Associação Meninos D Oiro CAFAP (Centro de apoio familiar e aconselhamento parental); SEIES: Sociedade de Estudos e Intervenção em Engenharia Social Centro Cidadania Ativa, Gabinete de apoio ao utente- atendimento social, apoio na procura ativa de emprego; ABRAÇO Atendimento e Apoio Psicossocial; Página 44 de 114

45 APAV: Associação Portuguesa de Apoio à Vitima Linha SOS, Gabinete do utente, Apoio Jurídico; Associação Unitária Reformados, Pensionistas e Idosos de Azeitão (AURPIA)- Lar Residencial, Centro de Dia, Apoio Domiciliário, fornecimento de refeições ao abrigo do Programa de Emergência Alimentar (ao abrigo do protocolo ativo com ISS, IP); Cruz Vermelha Portuguesa, Delegação de Setúbal Atendimento Social, Serviço De Apoio Domiciliário; CASA (Centro de Apoio aos Sem-abrigo) Atendimento e apoio psicossocial, provimento de refeições e géneros alimentares Associação de Saúde Mental Doutor Fernando Ilharco Fórum Sócio Ocupacional, Centro de Convívio/Centro de Dia, Unida de Vida Protegida (UPRO). 6. SAÚDE Neste capítulo foi nosso objetivo caracterizar sucintamente os serviços de saúde da ARSLVT, I.P., por força sobretudo da recente reorganização dos serviços, e reunir informação sobre as características dos problemas de saúde pública associadas ao consumo de substâncias psicoativas (por exemplo: infeções sexualmente transmitidas, VIH, tuberculose). Tabela 31. Médicos (N.º): não especialistas e especialistas por algumas especialidades Médicos (N.º): não especialistas e especialistas por algumas especialidades Localização geográfica Total Não especialistas Psiquiatria Medicina geral e familiar Outras Especialidades Portugal Península de Setúbal Concelho de Setúbal Fonte: PORDATA [5], adaptado por CRI da Península de Setúbal Página 45 de 114

46 a. Agrupamentos de Centros de Saúde do Serviço Nacional de Saúde (ACES) A área de influência da ARSLVT, IP, é limitada a norte pela Região Centro, a leste e a sul pela Região Alentejo, e a sul e oeste pelo Oceano Atlântico. Distribui-se por uma área de km² (13,6% do Continente), com uma população (2011) de habitantes (35% do Continente). Compreende 5 subregiões estatísticas (NUTS III). Os ACES - Agrupamentos de Centros de Saúde do Serviço Nacional de Saúde são serviços de saúde com autonomia administrativa, constituídos por várias unidades funcionais, que integram um ou mais centros de saúde. Foram criados em 2008 através de legislação própria (Portaria nº 276/2009, de 18 de Março, que criou os Agrupamentos integrados na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo) que sofreu alterações em Novembro de 2012, e que consubstancia na implementação de uma nova organização dos ACES. Com feito, foi realizada uma diminuição do número total de ACES, através de fusão (passando de vinte e dois para quinze), redução que não afetou em caso algum os locais de atendimento existentes, tendo apenas aumentado a área de responsabilidade da gestão de cada ACES. Nesse sentido, houve necessidade de alterar a legislação anteriormente em vigor, tendo sido publicada em 29 de Novembro de 2012 a Portaria n.º 394-B/2012 que tem por objeto a reorganização dos Agrupamentos de Centros de Saúde integrados na Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo, I. P.. Tabela 32. Distribuição de ACES por NUTS III NUTS III ACES Concelhos/Freguesias de Abrangência por ACES ACES Lisboa Norte ACES Lisboa Central Concelho de Lisboa - freguesias de Alvalade, Avenidas Novas, Benfica, Campolide, Carnide, Lumiar, Santa Clara e São Domingos de Benfica Concelho de Lisboa - freguesias de Areeiro, Arroios, Beato, Campo de Ourique, Estrela, Marvila, Misericórdia, Olivais, Parque das Nações, Penha de França, Santa Maria Maior, Santo António e São Vicente Grande Lisboa ACES Lisboa Ocidental e Oeiras Concelho de Lisboa freguesias da Ajuda, Alcântara e Belém e Concelho de Oeiras ACES Cascais ACES Amadora ACES Sintra ACES Loures -Odivelas Concelho de Cascais Concelho da Amadora Concelho de Sintra Concelhos de Loures e Odivelas Página 46 de 114

47 Lezíria do Tejo Médio Tejo Oeste Península de Setúbal ACES Estuário do Tejo ACES Oeste Sul ACES Lezíria ACES Estuário do Tejo ACES Médio Tejo ACES Oeste Norte ACES Oeste Sul ACES Estuário do Tejo ACES Almada -Seixal ACES Arco Ribeirinho ACES Arrábida Concelho de Vila Franca de Xira Concelho de Mafra Concelhos do Cartaxo, Golegã, Rio Maior, Santarém, Almeirim, Alpiarça, Chamusca, Coruche e Salvaterra de Magos Concelhos de Benavente e Azambuja Concelhos de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ourém, Ferreira do Zêzere, Mação, Sardoal, Torres Novas, Tomar e Vila Nova da Barquinha Concelhos de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche Concelhos de Cadaval, Lourinhã, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras Concelhos de Arruda dos Vinhos e Alenquer Concelhos de Almada e Seixal Concelhos de Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra FONTE: ARSLVT (2015), Perfil de Saúde e seus Determinantes da Região de Lisboa e Vale do Tejo [9], adaptado por CRI da Península de Setúbal A área geodemográfica do ACES da Arrábida abrange os municípios de Palmela, Sesimbra e Setúbal. Estes concelhos, no total com uma área de 890,02 km2 e habitantes segundo as Estimativas Anuais da População Residente em 2014, atualizadas a 16 de junho de 2015, pelo INE, integram a área metropolitana de Lisboa e pertencem ao distrito de Setúbal [10]. Tabela 33. Unidades Funcionais do ACES da Arrábida do Concelho de Setúbal Unidades Funcionais do ACES da Arrábida do Concelho de Setúbal, por freguesia São Sebastião União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra UCSP Santos Nicolau UCSP São Sebastião CDP Setúbal UCC Península Azul UCSP Praça da República UCSP Santa Maria UCSP Viso USF Luísa Todi USF São Filipe Página 47 de 114

48 Sado União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão) UCSP Sado UCSP Azeitão FONTE: ARSLVT (2016), Perfil Local de Saúde do ACES da Arrábida [10], adaptado por CRI da Península de Setúbal O número de utentes inscritos no ACES da Arrábida, a 31 de Janeiro de 2014, pelo Registo Nacional de Utentes (RNU) é de utentes [10]. Tabela 34. Utentes inscritos nas Unidades de Saúde do Concelho de Setúbal, do ACES da Arrábida Utentes inscritos nas Unidades de Saúde do Concelho de Setúbal, do ACES da Arrábida, por freguesia Unidades de Saúde por Freguesias do Concelho de Setúbal Utentes Inscritos Utentes com Médico de Família Utentes sem Médico de Família Utentes sem Médico de Família por Opção Utentes Não Frequentadores N.º N.º % N.º % N.º % N.º % São Sebastião UCSP Santos Nicolau , ,4 5 0, ,8 UCSP São Sebastião , ,3 42 0, ,0 UCSP Praça da República , , , ,6 União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) UCSP Santa Maria , ,3 96 0, ,2 UCSP Viso , ,9 5 0, ,8 USF Luísa Todi ,7 2 0,0 0 0, ,3 USF São Filipe ,6 6 0,0 3 0, ,4 Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra Sado UCSP Sado , ,1 4 0, ,6 União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão) UCSP Azeitão , ,3 55 0, ,5 CONCELHO de Setúbal , , , ,6 ACES da Arrábida , , , ,1 FONTE: ARSLVT (2016), Perfil Local de Saúde do ACES da Arrábida [10], adaptado por CRI da Península de Setúbal Página 48 de 114

49 Pelo exposto no quadro acima pode-se verificar que 56,6% dos utentes inscritos no ACES da Arrábida são residentes no concelho de Setúbal. b. Cuidados Hospitalares O Centro Hospitalar de Setúbal (CHS), fruto da união do Hospital S. Bernardo (HSB) e do Hospital Ortopédico Sant lago do Outão (HOSO), foi constituído em 31 de Dezembro de 2005 e desenvolve a sua actividade em trinta e uma especialidades médicas e serviços [10] [11]. Destaca-se como referência no tratamento das seguintes especialidades: Cardiologia, Centro de Tratamento da Obesidade, Gastrenterologia, Infecciologia/HIV-SIDA, Neurologia/Centro de Tratamento de Esclerose Múltipla, Oncologia, Ortopedia, Unidade de Dor, Via Verde AVC e Via Verde Coronária [11]. A área de influência inclui os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra, este último a partir de 1 de abril de 2013 [10]. Tabela 35. Centro Hospitalar de Setúbal Indicadores Gerais de Atividade Indicadores Gerais de Atividade Internamento (inclui berçário) Lotação Média Praticada (n.º de camas) Taxa de Ocupação (%) 79,4 80,7 Consultas Externas (inclui consultas não médicas e efetuadas no âmbito de programa da IVG) N.º Urgências N.º Intervenções Cirúrgicas (N.º Total) Em n.º de doentes Hospital de Dia (inclui Hemodiálise) N.º de Sessões FONTE: ARSLVT (2016), Perfil Local de Saúde do ACES da Arrábida [10], adaptado por CRI da Península de Setúbal De acordo com os indicadores gerais de atividade do CHS, a lotação média praticada manteve-se de 2012 para 2013, sendo que a taxa de ocupação subiu 1,3% (de 79,4% para 80,7%). Paralelamente verificou-se uma diminuição do n.º de consultas externas (-1384 consultas em 2013) e um aumento do n.º de consultas de urgência e do n.º de intervenções cirúrgicas (+4689 consultas e +256 intervenções em 2013) [10]. Página 49 de 114

50 c. Unidades Privadas de Saúde Em 2014 estavam licenciados na área de abrangência do ACES da Arrábida, segundo informação disponibilizada pelo Núcleo de Estudos e Planeamento da ARSLVT, as seguintes unidades privadas de saúde [10]: Tabela 36. Unidade privadas de saúde licenciadas, por área geográfica, em 2014 Palmela Sesimbra Setúbal ACES Arrábida Centros de Enfermagem Unidades de Medicina Física e Reabilitação Clínicas e consultórios médicos Clínicas e consultórios de medicina dentária FONTE: ARSLVT (2016), Perfil Local de Saúde do ACES da Arrábida [10], adaptado por CRI da Península de Setúbal O concelho de Setúbal abrange 27,2% e 33,3% dos centros de enfermagem e unidades de medicina física e reabilitação, assim como mais de 60% das clínicas e consultórios médicos do ACES. Na área geográfica do ACES da Arrábida, mais especificamente no concelho de Setúbal, encontram-se em funcionamento dois hospitais privados, o Hospital de Santiago (Hospital da Luz de Setúbal) e o Hospital Nossa Senhora da Arrábida. O Hospital de Santiago disponibiliza consultas de diversas especialidades médicas e cirúrgicas, meios complementares de diagnóstico e tem as condições para internamento e realização de procedimentos cirúrgicos [10]. O Hospital Nossa Senhora da Arrábida nasceu em 2013, resultante de um projeto conjunto entre a Santa Casa da Misericórdia de Azeitão e um grupo privado (Grupo Visabeira). Dispõe de internamento em convalescença, reabilitação, cuidados continuados e paliativos num total de 97 camas. Para além desta valência tem em funcionamento uma vasta área de ambulatório com cerca de 25 especialidades médicas, exames complementares de diagnóstico na área da cardiologia e da audiometria e ainda uma unidade de reabilitação amplamente equipada [12]. De acordo com a informação disponível, na área geográfica do ACES da Arrábida existem 54 farmácias, sendo que 30 (57,4%) se situam no concelho de Setúbal [10]. Página 50 de 114

51 Tabela 37. Farmácias do Concelho de Setúbal, por freguesia Farmácias do Concelho de Setúbal São Sebastião 10 União das freguesias de Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra 1 Sado 2 União das freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão) 3 Concelho de Setúbal 30 FONTE: Site Portal Nacional [13] 14 d. Morbilidade O aparecimento de novas doenças transmissíveis e a reemergência de outras que se supunham controladas representam uma ameaça e um desafio para a saúde pública. Deste modo, as doenças infeciosas têm vindo a reassumir relevância crescente a nível europeu e mundial [10]. Tabela 38. Doenças de Declaração Obrigatória no ACES, declaradas no ano de 2015 Doença N.º de Casos Brucelose 6 Campilobacteriose 3 Dengue 1 Doença dos Legionários 3 Doença Invasiva Pneumocócica 2 Gonorreia 9 Hepatite A 2 Hepatite B 1 Hepatite C 27 Infeção Chlamydia Trachomatis 4 Listeriose 2 Malária 6 Parotidite Epidémica 9 Salmoneloses não Thyphi e não Parathyphi 2 Sífilis Congénita 2 Sífilis não congénita 23 Tosse Convulsa 3 Toxoplasmose Congénita 1 Página 51 de 114

52 Tuberculose 49 Yersiniose 1 Total 156 FONTE: ARSLVT (2016), Perfil Local de Saúde do ACES da Arrábida [10], adaptado por CRI da Península de Setúbal Em 2015, na área geográfica do ACES da Arrábida, foram notificados 156 casos de Doenças de Declaração Obrigatória (DDO), sendo a tuberculose a doença transmissível mais declarada (31,4%), seguida da hepatite C (17,3%) e das infeções sexualmente transmissíveis sífilis (14,7%) e gonorreia (5,8%)[10]. Tuberculose Em 2016 foram notificados casos de tuberculose (TB), dos quais são novos casos (até 15 de abril de 2017). Estes dados representam uma taxa de notificação de 17,8 por habitantes e uma taxa de incidência de 16,5 por habitantes. Mantendo-se, como usualmente, uma redução da taxa de notificação e de incidência de cerca de 5% ao ano, prevê-se que os resultados definitivos sejam superiores e estimados numa taxa de notificação de 19,8 por habitantes e numa taxa de incidência de 18,0 por habitantes, o que, comparativamente com os dados referentes ao início do milénio, evidencia uma evolução francamente positiva. Efetivamente, no ano 2000, as taxas de notificação e de incidência situavam-se em valores próximos de 40%, conseguindo-se, neste intervalo de tempo, uma diminuição para menos de metade [14]. Continua a verificar-se uma concentração dos casos nos distritos de Lisboa e do Porto [14]. Página 52 de 114

53 Gráfico 1. Notificação e Incidência de Tuberculose em Portugal, FONTE: DGS (2017), Programa Nacional para a Infeção VIH, SIDA e Tuberculose [14], adaptado por CRI da Península de Setúbal Dos casos com TB pulmonar diagnosticados em 2016 (70,9% do total de casos notificados), 755 (58,0%) tinham exame direto positivo, o que confere maior risco de transmissão de doença aos seus contactos. Verificaram-se 19 casos (1%) de TB multirresistente (TBMR)[14]. No ano transato, 240 (18,4%) dos casos ocorreram em pessoas nascidas fora do país. Esta proporção tem vindo a aumentar nos últimos anos. Estima-se que a taxa de incidência de TB na população estrangeira, em 2016, seja de 86,7 por habitantes, ou seja, 4,8 vezes superior à incidência nacional estimada. Os dados definitivos de 2015 mostram que o estado serológico relativo à infeção por VIH foi conhecido em 88,2% dos doentes com TB, dos quais 11,8% foram positivos [14]. Página 53 de 114

54 Gráfico 2. Taxa de Incidência de Tuberculose por 100 mil Pessoas, por Distrito, 2014 FONTE: DGS (2015), Portugal Infeção VIH, SIDA e Tuberculose em números 2015 [15], adaptado por CRI da Península de Setúbal Dados de 2014 referem que Porto, Lisboa, Setúbal e Algarve apresentaram incidência intermédia de tuberculose (>20 casos/ e <50 casos/ habitantes). Não foi identificado nenhum distrito com alta incidência [15]. Infeção VIH e SIDA Em 2016, foram diagnosticados e notificados 841 novos casos de infeção por VIH (até 15 de abril de 2017), de acordo com a base de dados nacional de vigilância epidemiológica, correspondendo a uma taxa de 8,1 novos casos por habitantes. Durante o ano de 2015, esse valor foi de 8,3 novos casos por habitantes, valor superior à média da UE/AEE de 6,3 por habitantes. A tendência decrescente no número de novos casos, assistindo-se a uma redução de 73,5% do número de novos casos entre 2000 e 2016, verifica-se graças ao acesso a esquemas terapêuticos mais eficazes e à implementação de políticas e estratégias na área das drogas, nomeadamente a descriminalização do uso de substância ilícitas e programas de redução de riscos e minimização de danos (programa troca de seringas e programa de substituição opiácea) [14]. Página 54 de 114

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