PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PESCADORES BRASILEIROS

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1 Arquivos de Ciências do Mar PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PESCADORES BRASILEIROS Socioeconomic profile of the Brazilian fishermen Carlos Alexandre Gomes de Alencar* 1, Luis Parente Maia 2 RESUMO O presente trabalho analisa o Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP) do Ministério da Pesca e Aquicultura, considerando região, produção, renda média, gênero, idade e escolaridade. Em 2008 havia pescadores cadastrados no sistema, distribuídos em 60,6% dos municípios brasileiros. As regiões Nordeste e Norte concentram o maior número, representando 77,0% dos pescadores, seguidas respectivamente das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. A região Norte lidera a produção nacional de pescado oriundo da pesca extrativa, com toneladas de pescado, seguida das regiões Nordeste ( t), Sul ( t), Sudeste ( t) e Centro-Oeste ( t). Os pescadores das regiões Sul e Sudeste são mais produtivos, com capturas médias de 2,61 t/ pescador-ano e 1,83 t/pescador-ano, respectivamente, o que gera maiores valores de renda média anual. Quanto à distribuição por gênero, observa-se a presença das mulheres na pesca nacional, com 34,9% do total de pescadores. Quanto à escolaridade, o Brasil possui pescadores analfabetos e que têm Ensino Fundamental incompleto, o que corresponde à maior parte dos pescadores brasileiros (83,6%). A baixa escolaridade pode ser responsável pela ineficácia na aplicação das políticas públicas pesqueiras, estando também relacionada à facilidade de aporte de pessoas que, por absoluta falta de opção, ingressam na atividade pesqueira, alimentando assim o paradigma da pesca e pobreza. Palavras-chaves: pescador, escolaridade, gênero, produção pesqueira, remuneração. ABSTRACT This paper analyzes the General Database for Fishery Activities (RGP) of the Ministry of Fisheries and Aquaculture, considering the region, production, average income, gender, age and education. In 2008 there were 693,705 registered fishermen in the RGP system, distributed in 60.6% of Brazilian municipalities. The Northeastern and Northern regions have the highest number, representing 77.0% of the fishermen, followed respectively by the Southeast, South and Midwest regions. The Northern region leads the national fish production, with 233,534 tons, followed by the Northeast (222,671 tons), South (171,291 tons), Southeast (141,281 tons) and Midwest (10,335 tons). Fishermen of South and Southeast regions are more productive, with average catch of 2.61 ton/fisherman/ year and 1.83 ton/fisherman/year, respectively, which leads to higher values of average annual income. As for gender distribution, 34.9% of fishermen are women. Regarding education, Brazil has 56,218 illiterate fishermen and 523,841 have incomplete elementary school, which is a major part of Brazilian fishermen (83.6%). The low education level may be responsible for the inefficiency in the implementation of fisheries policies, and it is also related to the easy access of people into this activity, thus fueling the paradigm of fisheries to poverty. * 1 Autor para correspondência. Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura no Estado do Ceará / Ministério da Pesca e Aquicultura. Bolsista CAPES Programa de Ciências do Mar. Rua Andrade Furtado, no 1100, Ap. 1503, Cocó, Fortaleza, Ceará, , alexalencar.ufc@gmail.com 2 Instituto de Ciências do Mar da Universidade Federal do Ceará (Labomar / UFC). 12 Arq. Ciên. Mar, Fortaleza, 2011, 44(3): 12-19

2 INTRODUÇÃO A pesca e a aquicultura foram responsáveis por uma produção mundial de 142 milhões de toneladas de pescado em Desse total, 115 milhões de toneladas se destinaram ao consumo e proporcionaram uma distribuição per capita de aproximadamente 17 kg de pescado (equivalente em peso vivo), o que se constitui em um máximo histórico nas estatísticas mundiais. Naquele ano a produção mundial da pesca extrativa ascendeu a 90 milhões de toneladas, com um valor de primeira venda estimado de 93,900 bilhões de dólares americanos, das quais 89% são procedentes do ambiente marinho, e uma cifra recorde de 10 milhões de toneladas obtidas a partir de águas continentais (FAO, 2010). Soma-se a esses valores o reconhecimento do setor pesqueiro como uma opção socioeconômica e meio de subsistência para milhões de pessoas em todo o mundo (FAO, 1999), sendo que o número de empregos na pesca e aquicultura tem aumentado significativamente nas últimas três décadas, com um índice de crescimento médio de 3,6% ao ano desde Nesse contexto, as mulheres desempenham um papel determinante na atividade pesqueira, tanto nos trabalhos pós-captura, como nas atividades de mariscagem. Ainda segundo a FAO (1999) a pesca artesanal de pequena escala nos países em desenvolvimento é quase sempre de livre acesso, quando se trata de águas continentais, e de espécies de baixo valor comercial. Para o restante das pescarias o direito da pesca está ligado a um tipo de sistema de gestão formal ou informal, simbólico ou substancial que se estabelece geralmente a nível local ou comunitário. Entretanto, na Ásia e América Latina, as reformas de descentralização conduziram a situações em que o controle de acesso às pescarias está regularizado pelos governos locais, e em algums casos, em colaboração com as organizações de pescadores, no que se denominam sistemas de gestão compartilhada da pesca. Vasconcellos et al. (2011) afirmam que em 2003 o setor de pesca artesanal foi responsável por 54% do total dos desembarques de pescado oriundo do ambiente marinho, destacando a importância desse segmento no Brasil. Diegues (1999) relata que diversos autores apontam para uma predominância histórica do modelo de pesca artesanal no Brasil, com a participação da pesca indígena de subsistência (Ellis, 1969 apud Diegues, 1999), mão-de-obra de escravos africanos na pesca da baleia (Langesdorf, 1996 apud Diegues, 1999) e negros libertos (Silva, 1996 apud Diegues, 1999), dando origem a inúmeras culturas litorâneas regionais ligadas à pesca, entre as quais podem ser citadas: a do jangadeiro, em todo o litoral nordestino, do Ceará até o sul da Bahia; a do caiçara, no litoral entre o Rio de Janeiro e São Paulo; e o açoriano, no litoral de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Esse autor sugere a construção de um campo específico do conhecimento nas ciências sociais que poderia ser intitulado Socioantropologia Marítima (ou da Pesca), considerando a preocupação em analisar as comunidades de pescadores como distintas das demais comunidades rurais que praticam a agricultura (Maldonado, 1986; Diegues 1995). O Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP) foi instituído inicialmente em 1967 pelo Decreto-Lei n o 221, sendo o instrumento de gestão do governo onde constam os dados básicos de todos aqueles que, de forma autorizada ou permissionada, exercem atividades relacionadas com a aquicultura e a pesca no Brasil. Atualmente, a organização e manutenção do RGP estão sob a administração do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), cuja competência está instituída pela Lei n o , de 29 de junho de Este se configura como um cadastro da atividade pesqueira nacional, incorporando sete categorias distintas e complementares de registro: i) aprendiz de pesca; ii) pescador profissional; iii) armador de pesca; iv) embarcação pesqueira; v) indústria pesqueira; vi) aqüicultor; vii) empresa que comercializa organismos aquáticos vivos. Apesar do tempo de existência do RGP, pouco foi produzido sobre o perfil dos pescadores brasileiros com base nesse cadastro. Assim, este trabalho inova na análise dos dados relacionados à categoria de pescador profissional, inseridos no sistema do RGP e tendo-se como referência o exercício de MATERIAL E MÉTODOS A partir do acesso ao sistema informatizado do RGP foi possível extrair as seguintes variáveis: unidade da federação, município, gênero, idade e escolaridade (dos pescadores). Cada registro individual foi agrupado por município, permitindo uma análise em nível nacional e das cinco Regiões do País (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro- -Oeste). O sistema do RGP foi consultado no fechamento do exercício fiscal de 2008, comportando assim os registros inseridos no sistema até o dia 31/12/2008. As estimativas de produção pesqueira e do valor total da produção pesqueira em reais (obtido a partir dos preços médios da primeira comerciali- Arq. Ciên. Mar, Fortaleza, 2011, 44(3):

3 zação) utilizados neste documento foram extraídas da Estatística da Pesca realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca para o ano de 2006 (IBAMA, 2008). Para o presente trabalho considera-se que, apesar da diferença cronológica entre o acesso ao sistema do RGP e as estatísticas oficiais, não existem variações significativas na produção pesqueira nacional oriunda da pesca extrativa nem na mensuração do valor monetário de primeira venda do pescado por espécies. As informações geopolíticas foram extraídas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio de consultas ao endereço eletrônico Todos os dados e informações foram tratados espacialmente através da utilização do software ArcGis, enquanto que a base de dados do RGP foi ajustada e trabalhada em ambiente de banco de dados Access. As informações estatísticas são oriundas de planilhas em Excel. Todos os três aplicativos conseguem se comunicar e compartilhar os dados, facilitando o tratamento e análise das informações. RESULTADOS E DISCUSSÃO Distribuição dos pescadores por macroregiões Em 2007 o Brasil apresentou um total de municípios (IBGE, 2008), dos quais continham Tabela I Distribuição dos pescadores brasileiros por região. Regiões Número de municípios em Número de municípios com pescadores em Figura 1 - Número de municípios brasileiros com presença de pescadores e distribuição dos pescadores brasileiros por região. Número de pescadores 2 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Consulta realizada ao endereço eletrônico em janeiro de Consulta realizada e sistematizada a partir dos dados do sistema do Registro Geral da Pesca RGP em janeiro de pescadores em seus espaços, somando profissionais formalmente registrados na atividade de pesca. As regiões Nordeste e Norte concentram respectivamente e pescadores, representando 76,96% dos profissionais dessa área, enquanto que as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste apresentam respectivamente , e pescadores (Tabela I; Figura 1). Ao observar a Tabela I verifica-se a presença de pescadores em 60,6% dos municípios brasileiros, sendo que na Região Norte esses profissionais estavam presentes em 76,39% dos municípios, enquanto que esse número vai decrescendo em relação às regiões Sudeste (64,3%), Nordeste (62,8%), Sul (51,5%) e Centro- -Oeste (47,0%). A Tabela II apresenta a produção brasileira de pescado oriundo da pesca extrativa e o respectivo valor dessa produção por região para o ano de 2006 (Ibama, 2008). Acrescentando essa informação à distribuição regional dos pescadores brasileiros, é possível obter, a partir da análise desses dados, a produtividade média por pescador, bem como sua respectiva renda média anual, uma vez que os valores da produção são estimados a partir 14 Arq. Ciên. Mar, Fortaleza, 2011, 44(3): 12-19

4 do preço de primeira comercialização, ou seja, o preço que o pescado é vendido pelo pescador. Tabela II Distribuição dos pescadores brasileiros, produção e valor total da produção pesqueira por região. Regiões Número de pescadores 1 Produção oriunda da pesca extrativa em Peso (t) Produtividade média (t/ pescador.ano) Nessa perspectiva, as ,20 t. de pescado oriundas da pesca extrativa produzidas em 2006 representaram cerca de 2,28 bilhões de reais para a economia primária da pesca. Ao observar a tabela II, a região Norte lidera a produção nacional de pescado oriundo da pesca extrativa, com t de pescado, seguida das regiões Nordeste ( t), Sul ( t), Sudeste ( t) e Centro-Oeste ( t). Em termos de produtividade, os pescadores das regiões Sul e Sudeste apresentam-se como os mais produtivos, com capturas médias de 2,61 t/ pescador-ano e 1,83 t/pescador-ano, respectivamente. Por conseguinte, tal produtividade gera maiores valores de renda média anual por pescador para as regiões Sudeste e Sul, nessa ordem, de R$ 5.542,50 e R$ 3.726,56. Essa inversão dos valores observados de produtividade e renda média entre as duas regiões, onde a região Sul produz mais, mas os pescadores ganham menos do que aqueles da região Sudeste, aparenta dever-se à menor concentração de pescadores e ao tipo de pescado produzido no sul do país, já que existem peixes com diferentes valores de mercado. As regiões Norte e Nordeste apresentam padrões similares de produção e renda média do pescador, onde o Norte produz um pouco mais ( t) quando comparado ao Nordeste ( t), enquanto que essas regiões apresentam produtividade Receita oriunda da pesca extrativa em Valor (R$ 1000) 4 de 1,09 t/pescador/ano e 0,70 t/pescador/ano respectivamente. A renda média anual foi de R$ 3.064,65 para a Região Norte e R$ 2.849,21 para Renda Média (R$/ pescador. ano) Brasil , ,03 Norte , ,65 Nordeste , ,21 Sudeste , ,50 Sul , ,56 Centro-Oeste , ,28 1 Consulta realizada e sistematizada a partir dos dados do sistema do Registro Geral da Pesca RGP (SEAP/PR) em janeiro de Ibama, Estatística da Pesca 2006 Brasil Grandes Regiões e Unidades da Federação, dados agrupados para a pesca extrativa marinha e pesca extrativa em águas continentais. 3 Ibama, Estatística da Pesca 2006 Brasil Grandes Regiões e Unidades da Federação, dados agrupados para a pesca extrativa marinha e pesca extrativa em águas continentais, valores referentes à primeira comercialização. 4 US$ 1.00 = R$ 2,329 (cotação obtida em 01/01/2009). o Nordeste. A Região Centro-Oeste apresenta-se como a de menor produção, produtividade e renda média do país, sendo possível afirmar que, do ponto de vista da produção de pescado oriunda da pesca extrativa, é a região menos desenvolvida. Nessa região foram pescadas t de pescado, gerando uma produtividade de 0,60 t/pescador/ano e uma renda média anual de R$ 2.208,28 por pescador. Vale destacar que, em termos de produtividade, a região Nordeste aproxima-se mais da região Centro- -Oeste. Provavelmente essa baixa produtividade não reflete em maior escala na renda do pescador nordestino devido ao alto valor comercial das espécies capturadas, como é o caso das lagostas, pargo e grandes atuns. A FAO (2010) estimou uma produtividade de 13,8 t/pescador/ano para a América Latina e Caribe, o que difere substancialmente do resultado brasileiro de 1,12 t/pescador.ano. Tal diferença pode ser resultante de alguns fatores, tais como: i) o estudo da FAO agrupa produção de pescadores e aquicultores; ii) o número de pescadores apresentado pela FAO para a America Latina e Caribe ( pescadores e aquicultores) pode estar subestimado, uma vez que somente o Brasil contribui com mais da metade desse valor; iii) a produção pesqueira brasileira é típica de ambientes tropicais, geralmente com baixo volume de captura, quando comparado a outros países da América Latina e Caribe (por exemplo, o Chile e o Peru); e iv) o aporte da produção oriunda da aquicultura e de aquicultores não está considerado neste trabalho. Além disso, o grande volume de pescado proveniente da produção de Anchoveta no Peru e no Chile (cerca de 12 milhões de toneladas) pode também explicar esse alto valor para a Amérida Latina. (Figura 2). Distribuição dos pescadores por gênero A Tabela III e Figura 3 apresentam a distribuição dos pescadores brasileiros por região e gênero. No Brasil é possível perceber uma significativa participação das mulheres na pesca, com 34,9% do total de pescadores nacionais. As re- Arq. Ciên. Mar, Fortaleza, 2011, 44(3):

5 Figura 2 Distribuição dos pescadores, produção, produtividade e renda média por região. giões Norte e Nordeste apresentam uma maior participação das mulheres pescadoras quando comparadas com as demais regiões do país. O Nordeste tem a maior representatividade das mulheres pescadoras do país, com registros. Aparentemente esses números relativamente altos de mulheres na pesca, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, podem estar relacionados ao tipo de atividade pesqueira dessas regiões, onde predomina fortemente a pesca artesanal e especificamente a atividade de mariscagem, muito exercida pelas pescadoras, o que corrobora com Vasconcellos (2011), enquanto que nas regiões Sudeste e Sul predomina a pesca industrial e na região Centro-Oeste não existe atividade de mariscagem. Tabela III Distribuição dos pescadores brasileiros por gênero no ano de Regiões Pescadores (homens) 1 Número de pescadoras (mulheres) 1 Número % Número % Número total de pescadores 1 Brasil , , Norte , , Nordeste , , Sudeste , , Sul , , Centro-Oeste , , Consulta realizada e sistematizada a partir dos dados do sistema do Registro Geral da Atividade Pesqueira RGP (MPA) em janeiro de Arq. Ciên. Mar, Fortaleza, 2011, 44(3): 12-19

6 Figura 3 Distribuição dos pescadores brasileiros por região e por gênero para o ano de Distribuição dos pescadores por escolaridade Atualmente o Brasil possui pescadores analfabetos (ANF), o que corresponde a 8,1% do total de pescadores registrados. A maior parte dos pescadores brasileiros (75,51%) possui apenas o ensino fundamental incompleto (EFI) sendo que, somando-se aos que possuem o ensino fundamental completo (EFC) (5,7%), esse número atinge pessoas. Já para aqueles que possuem o ensino médio ( pescadores), (4,4%) não completaram esse nível de escolaridade (EMI), enquanto que os restantes (6,6%) apresentaram o ensino médio completo (EMC). Pescadores com ensino superior (incompleto (ESI) ou completo (ESC)) representam apenas 0,65% do total de registros. A Tabela IV contém o detalhamento das informações sobre a distribuição dos pescadores brasileiros quanto ao nível de escolaridade. Ao analisar a distribuição dos pescadores por escolaridade com relação às cinco grandes re- Tabela IV Distribuição dos pescadores brasileiros por escolaridade no ano de Regiões ANF 1 EFI 2 EFC 3 EMI 4 EMC 5 ESI 6 ESC 7 Total N % N % n % n % n % n % n % n % Brasil , , , , , , , ,00 Norte , , , , , , , ,00 Nordeste , , , , , , ,00 Sudeste , , , , , , , ,00 Sul , , , , , , , ,00 Centro-Oeste , , , , , , , ,00 1 Pescadores analfabetos (ANF). 2 Pescadores com Ensino Fundamental Incompleto (EFI). 3 Pescadores com Ensino Fundamental Completo (EFC). 4 Pescadores com Ensino Médio Incompleto (EMI). 5 Pescadores com Ensino Médio Completo (EMC). 6 Pescadores com Ensino Superior Incompleto (ESI). 7 Pescadores com Ensino Superior Completo (ESC). Arq. Ciên. Mar, Fortaleza, 2011, 44(3):

7 giões brasileiras é possível observar o mesmo padrão apresentado nacionalmente, em que onde a maioria dos registros está concentrada na categoria Ensino Fundamental Incompleto, com valores variando entre 71,5% (Região Sudeste) e 82,8% (Região Norte) (Figura 4). Figura 4 Distribuição dos pescadores brasileiros por escolaridade no ano de Tal situação corrobora com Isaac-Nahum (2006), no sentido de que a falta de oportunidades para a educação formal e profissional, e ausência de conhecimentos sobre as regras básicas de gerenciamento de negócios fazem do pescador de pequena escala um trabalhador sem instrumentos culturais, sociais e econômicos para melhorar a sua condição de vida. CONCLUSÕES Os pescadores brasileiros estão presentes oficialmente em 60,6% dos municípios brasileiros, totalizando profissionais formalmente cadastrados no Registro Geral da Pesca (RGP) em 2008, dos quais 65,7% são pescadores e 34,3% são pescadoras. As regiões Norte e Nordeste concentram a maioria dos pescadores brasileiros, respectivamente com e profissionais da pesca (77,0%). Os 23,0% restantes estão distribuídos entre as regiões Sudeste (77.055), Sul (65.615) e Centro-Oeste (17.150). Em termos absolutos, a Região Norte foi a que apresentou a maior produção pesqueira em 2006, com t, seguida das regiões Nordeste ( t.), Sul ( t), Sudeste ( t) e Centro-Oeste ( t.). As regiões Sul e Sudeste apresentam maior produtividade e maior renda média anual, em termos de pescador/ano: 2,61 t e R$ 3.726,56; 1,83 t e R$ 5.542,50, respectivamente. As regiões Norte e Nordeste apresentaram padrões similares de renda média anual do pescador, com valores de R$ 3.064,65 e R$ 2.849,21, respectivamente. Com relação à região Centro-Oeste, a mesma apresenta-se como a de menor produção, produtividade e renda média do país, sendo possível afirmar que, do ponto de vista da produção de pescado oriunda da pesca extrativa, é a região menos desenvolvida. Nessa região a produtividade foi de 0,60 t/ pescador.ano, gerando uma renda média anual de R$ 2.208,28. A região Nordeste apresenta valor de 0,70 t/ pescador/ano, o qual não se mantém proporcional à renda média anual provavelmente pelo alto valor comercial das espécies nela capturadas, como é o caso da lagosta, camarão, pargo e atuns oceânicos. As regiões Nordeste e Norte têm uma maior participação relativa das mulheres na pesca, com percentuais de 39,0% e 34,9%, a qual deve estar relacionada à característica pesqueira regional onde predomina a pesca artesanal e a atividade de mariscagem. As regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste apresentam-se respectivamente com 28,4%, 26,0% e 19,9% do total de pescadores do sexo feminino. É possível que a variável escolaridade, em seus componentes Analfabetos (ANF) e Ensino Fundamental Incompleto (EFI), que totalizam juntas 83,62% dos pescadores brasileiros registrados, seja responsável pela baixa eficácia das políticas públicas aplicadas ao setor pesqueiro. Por outro lado, esse fato pode estar relacionado à facilidade de aporte de pessoas que, por absoluta falta de opção, ingressam na atividade pesqueira, alimentando assim o paradigma da pesca e da pobreza. Nesse aspecto, o padrão nacional se repete em todas as regiões onde a maioria dos pescadores apresenta o Ensino Fundamental incompleto. Essa categoria de escolaridade atinge seu menor valor na região Sudeste (71,5% dos pescadores) e seu maior valor na região Nordeste (82,8%). 18 Arq. Ciên. Mar, Fortaleza, 2011, 44(3): 12-19

8 Agradecimentos - Os autores agradecem ao Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) por permitir o acesso aos dados do Registro Geral da Atividade Pesqueira. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei nº , de 29 de junho de 2009, que Dispõe sobre a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca, regula as atividades pesqueiras, revoga a Lei no 7.679, de 23 de novembro de 1988, e dispositivos do Decreto-Lei nº 221, de 28 de fevereiro de 1967, e dá outras providências Diegues, A. C. Povos e mares: leituras em Sócio-Antropologia Marítima. Nupaub, São Paulo, Diegues, A.C. A sócio-antropologia das comunidades de pescadores marítimos no Brasil. Etnográfica, v.3, n.2, p , Ellis, M.A. A baleia no Brasil colonial. Melhoramentos, São Paulo, FAO. Orientaciones técnicas para la pesca responsable. Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, 81 p., Roma, FAO. El estado mundial de la pesca y la acuicultura. Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, 219 p., Roma, IBAMA. Estatística da pesca 2006 Brasil: grandes regiões e unidades da federação. MMA, 174 p., Brasília, IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consulta realizada ao endereço eletrônico acesso realizado em janeiro de Isaac-Nahum, V. J. Explotação e manejo dos recursos pesqueiros do litoral amazônico: um desafio para o futuro. Revista Amazonia/Artigos, p , Langesdorf, G. Anotações de uma viagem em torno da terra ( ), Ilha de Santa Catarina: relato de viajantes estrangeiros nos séculos XVIII e XIX. Florianópolis, Editora Lunardeli/Universidade Federal de Santa Catarina, , Silva, L.G. A Faina, a festa e o rito. Gentes do mar e escravidão no Brasil (séc. XVII ao XIX). Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, Vasconcellos, M.; Diegues, A.C. & Kalikoski, D.C. Coastal fisheries of Brazil, p , in Salas, S.; Chuenpagdee, R.; Charles, A. & Seijo, J.C. (eds), Coastal fisheries of Latin America and the Caribbean. FAO Fisheries and Aquaculture Technical Paper. n.544, Rome, Arq. Ciên. Mar, Fortaleza, 2011, 44(3):

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