Direito Previdenciário

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1 Direito Previdenciário Professor Hugo Goes

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3 Direito Previdenciário LEGISLAÇÃO APLICADA AO CURSO Constituição Federal: Arts. 194 a 204 Lei nº 8.212/91 (custeio) Lei nº 8.213/91 (benefícios) Decreto 3.048/99 (Regulamento da Previdência Social) Lei nº /2012 (Previdência Complementar dos servidores federais) Livros de Hugo Goes TÍTULO Manual de Direito Previdenciário (12ª edição) Direito Previdenciário FCC (2ª edição) Direito Previdenciário Cespe/UnB (4ª edição) Direito Previdenciário Esaf (5ª edição) Resumo de Direito Previdenciário (8ª edição) SEGURIDADE SOCIAL (CF/88 - Art. 194 ) SAÚDE ASSISTÊNCIA SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL Direito de todos e dever do Estado Independe de contribuição Direito de todos que necessitarem Independe de contribuição Direito do trabalhador e seus dependentes Caráter contributivo e compulsório 3

4 1. (AFPS 2002 ESAF) À luz da Seguridade Social definida na Constituição Federal, julgue os itens abaixo: I Previdência Social, Saúde e Assistência Social são partes da Seguridade Social. II A saúde exige contribuição prévia. III A Previdência Social exige contribuição prévia. IV A assistência social possui abrangência universal, sendo qualquer pessoa por ela amparada. a) Todos estão corretos. b) Somente I está incorreto. c) II e IV estão incorretos. d) I e II estão incorretos. e) III e IV estão incorretos. 2. (AFPS 2002 ESAF) Pedro, menor carente, de 12 anos, e Paulo, empresário bem-sucedido, de 21 anos, desejam participar de programas assistenciais e de saúde pública. De acordo com a situação-problema apresentada acima, é correto afirmar que: a) Pedro e Paulo podem participar da Assistência Social. b) Só Pedro pode participar da Saúde. c) Pedro só pode participar da Assistência Social. d) Paulo pode participar da Assistência Social. e) Pedro e Paulo podem participar da Saúde. PREVIDÊNCIA SOCIAL Regimes de Previdência Regimes Básicos => (filiação obrigatória) Regime Geral de => Previdência Social Regimes Próprios de => Previdência Social Regime de Previdência => Complementar (facultativo) Gabarito: 1. C 2. E 4

5 Direito Previdenciário Seguridade Social Prof. Hugo Goes Trabalhadores com RPPS Servidor ocupante de cargo efetivo (CF, art.40) Magistrados (CF, art. 93, VI) Membros do Ministério Público (CF, art. 129, 4º) Ministros e conselheiros dos Tribunais de Contas (CF, art. 73, 3º c/c art. 75) Militares das Forças Armadas (CF, art. 142, 3º, X) Membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros (CF, art. 42, 1º) => Direta => Autarquias Administração Pública => Indireta => Fundações Públicas => Sociedades de Economia Mista => Empresas Públicas => Ocupante de cargo efetivo Servidor Público => Ocupante de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração => Contratado por tempo determinado => Ocupante de emprego público 5

6 => Da União Servidores ocupantes de cargos efetivos => Dos Estados e do DF => Dos Municípios => Aposentadoria por invalidez Benefícios que os regimes próprios são obrigados a oferecer a seus segurados: => Aposentadoria por tempo de contribuição => Aposentadoria por idade => Aposentadoria compulsória => Pensão por morte PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Previdência Complementar (caráter facultativo) => => Privada (CF, art. 202) Pública (CF, art. 40, 14, 15 e 16) => Aberta => Fechada => Fechada 6

7 Direito Previdenciário Seguridade Social Prof. Hugo Goes PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA SEGURIDADE SOCIAL CF Art Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I universalidade da cobertura e do atendimento; II uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV irredutibilidade do valor dos benefícios; V equidade na forma de participação no custeio; VI diversidade da base de financiamento; VII caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. Art º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência. Irredutibilidade do valor dos benefícios Lei nº 8.212, art. 1º, parágrafo único. A Seguridade Social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: d) irredutibilidade do valor dos benefícios; Lei nº 8.213, art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos: 7

8 V irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo; RPS, art. 1º, Parágrafo único. A seguridade social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: IV irredutibilidade do valor dos benefícios, de forma a preservar-lhe o poder aquisitivo; STF, RE /PR, Rel. Min. Moreira Alves, 1ª T., DJ 23/06/2000 EMENTA: Previdência social. Irredutibilidade do benefício. Preservação permanente de seu valor real. No caso não houve redução do benefício, porquanto já se firmou a jurisprudência desta Corte no sentido de que o princípio da irredutibilidade é garantia contra a redução do quantum que se recebe, e não daquilo que se pretende receber para que não haja perda do poder aquisitivo em decorrência da inflação. De outra parte, a preservação permanente do valor real do benefício e, portanto, a garantia contra a perda do poder aquisitivo se faz, como preceitua o artigo 201, 2º, da Carta Magna, conforme critérios definidos em lei, cabendo, portanto, a esta estabelecê-los. Juiz Federal TRF-1ª Cespe Com relação à seguridade social e seus princípios, assinale a opção correta. [...] e) Segundo a jurisprudência majoritária do STF, o princípio da irredutibilidade do valor dos benefícios refere-se apenas ao valor nominal desses benefícios, não resultando na garantia da concessão de reajustes periódicos, característica relativa à preservação do valor real. Gabarito: E Defensor Público Rondônia Cespe Com relação aos princípios e objetivos que norteiam a seguridade social no Brasil, assinale a opção correta. [...] c) A irredutibilidade do valor dos benefícios tem como escopo garantir que a renda dos benefícios previdenciários preserve seu valor real segundo critérios estabelecidos por lei, sem qualquer vinculação ao salário mínimo, dada a vedação de sua vinculação para qualquer fim. Gabarito: C 8

9 Direito Previdenciário Seguridade Social Prof. Hugo Goes Juiz do Trabalho TRT-1ª FCC Está(ão) entre os princípios da seguridade social: [...] b) a irredutibilidade do valor dos benefícios, restrita ao aspecto nominal. [...] e) a universalidade da proteção, quanto aos eventos sociais cobertos e ao atendimento da população. Gabarito: E Conselho Nacional de Previdência CNPS 9 representantes da sociedade civil, sendo: 6 representantes do Governo Federal 3 representantes dos aposentados e pensionistas 3 representantes dos trabalhadores em atividade 3 representantes dos empregadores 9

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11 Direito Previdenciário BENEFICIÁRIOS: SEGURADOS E DEPENDENTES BENEFICIÁRIOS DO RGPS Empregado Empregado doméstico Segurados Obrigatórios Contribuinte individual Trabalhador Avulso Especial Facultativo Beneficiários do RGPS Dependentes Classe I Classe II O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave. Os pais Classe III O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave. Lei nº 8.213/91, art º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o 3º do art. 226 da CF. RPS, art º Considera-se união estável aquela configurada na convivência pública, contínua e duradoura entre o homem e a mulher, estabelecida com intenção de constituição de família, observado o 1º do art do Código Civil. 11

12 União estável entre pessoas do mesmo sexo: STF, RE AgR/MG, DJe de 25/08/2011; Portaria MPS nº 513/2010, art. 1º. Lei nº 8.213/91, art º O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensão de alimentos concorrerá em igualdade de condições com os dependentes referidos no inciso I do art. 16 desta Lei. STF, RECURSO EXTRAORDINÁRIO nº COMPANHEIRA E CONCUBINA DISTINÇÃO. Sendo o Direito uma verdadeira ciência, impossível é confundir institutos, expressões e vocábulos, sob pena de prevalecer a babel. UNIÃO ESTÁVEL PROTEÇÃO DO ESTADO. A proteção do Estado à união estável alcança apenas as situações legítimas e nestas não está incluído o concubinato. PENSÃO SERVIDOR PÚBLICO MULHER CONCUBINA DIREITO. A titularidade da pensão decorrente do falecimento de servidor público pressupõe vínculo agasalhado pelo ordenamento jurídico, mostrando-se impróprio o implemento de divisão a beneficiar, em detrimento da família, a concubina. STJ, AgRg no REsp SC PENSÃO POR MORTE. CONCUBINA. A concubina mantinha com o de cujus, homem casado, um relacionamento que gerou filhos e uma convivência pública. Porém, a jurisprudência deste Superior Tribunal afirma que a existência de impedimento de um dos companheiros para se casar, como, por exemplo, a hipótese de a pessoa ser casada, mas não separada de fato ou judicialmente, obsta a constituição de união estável. Assim, na espécie, não tem a agravante direito à pensão previdenciária. A Turma, por maioria, negou provimento ao agravo. Precedentes citados do STF: MS SP, DJ 17/11/1995; do STJ: REsp RS, DJ 20/6/2005, e REsp RS, DJ 22/6/2005. (AgRg no REsp SC, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 3/3/2009). IN INSS Nº 77/2015 Art O cônjuge separado de fato, divorciado ou separado judicialmente, terá direito à pensão por morte, mesmo que este benefício já tenha sido requerido e concedido à companheira ou ao companheiro, desde que beneficiário de pensão alimentícia, conforme disposto no 2º do art. 76 da Lei nº 8.213, de

13 Direito Previdenciário Beneficiários: Segurados e Dependentes Prof. Hugo Goes 1º Equipara-se à percepção de pensão alimentícia o recebimento de ajuda econômica ou financeira sob qualquer forma... 2º A Certidão de Casamento apresentada pelo cônjuge, na qual não conste averbação de divórcio ou de separação judicial, constitui documento bastante e suficiente para comprovação do vínculo, devendo ser exigida a certidão atualizada e prova da ajuda referida no 1º deste artigo apenas nos casos de habilitação de companheiro(a) na mesma pensão. SEGURADO EMPREGADO a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado; b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas; c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior; d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular; e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio; f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional; g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais; i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; (Incluído pela Lei nº /2004). SEGURADO EMPREGADO DOMÉSTICO Aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 dias por semana (LC 150/2015, art. 1º). 13

14 SEGURADO TRABALHADOR AVULSO É aquele que, sindicalizado ou não, presta serviços de natureza urbana ou rural, sem vínculo empregatício, a diversas empresas, com a intermediação obrigatória do sindicato da categoria ou, quando se tratar de atividade portuária, do órgão gestor de mão-de-obra (OGMO) Segurado especial é a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de: a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro -> ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade: 1. agropecuária em área -> de até 4 módulos fiscais; 2. de seringueiro ou extrativista vegetal que, de modo sustentável, atua na coleta e extração de -> recursos naturais renováveis, e faça dessas atividades o principal meio de vida; b) pescador artesanal ou a este assemelhado que -> faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida; c) cônjuge, companheiro, filho maior de 16 anos ou a este equiparado, do segurado de que tratam -> as alíneas a e b, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo. SEGURADO ESPECIAL => Regime de economia familiar: atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes (Lei nº 8.213/91, art. 11, 1º). => O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou de trabalhador autônomo, à razão de no máximo 120 pessoas por dia no ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, não sendo computado nesse prazo o período de afastamento em decorrência da percepção de auxílio- -doença. (Lei nº 8.213/91, art. 11, 7º). RPS, art. 9º, 14 - Pescador artesanal: aquele que, individualmente ou em regime de economia familiar, faz da pesca sua profissão habitual ou meio principal de vida, desde que: I não utilize embarcação; ou II utilize embarcação de pequeno porte (arqueação bruta menor ou igual a 20). 14

15 Direito Previdenciário Beneficiários: Segurados e Dependentes Prof. Hugo Goes Assemelhado ao pescador artesanal RPS, art. 9º, 14-A. Considera-se assemelhado ao pescador artesanal aquele que realiza atividade de apoio à pesca artesanal, exercendo trabalhos de confecção e de reparos de artes e petrechos de pesca e de reparos em embarcações de pequeno porte ou atuando no processamento do produto da pesca artesanal. (Incluído pelo Decreto nº 8.499, de 2015) CONTRIBUINTE INDIVIDUAL É a categoria de segurado criada pela Lei nº 9.876/99, reunindo as antigas espécies de segurados empresário, autônomo e equiparado a autônomo. a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda quando deixar de satisfazer as condições para ser segurado especial; (Comparar com o segurado especial). b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua; c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa; d) (Revogado pela Lei nº 9.876/99) e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração; 15

16 CI QUE EXERCE FUNÇÃO DE DIREÇÃO EM EMPRESAS EMPRESA Sociedade anônima (S.A.) Sociedade limitada (LTDA) Sociedade em nome coletivo Sociedade de Capital e indústria Firma individual (empresário individual) Cooperativa, associação ou entidades afins. Condomínio CONTRIBUINTE INDIVIDUAL Diretor não empregado. Membro do conselho de administração. Membro do conselho fiscal. O sócio gerente O sócio cotista que recebe pró-labore. O administrador não-sócio e não-empregado Todos os sócios. Todos os sócios. O titular, o MEI, o titular da Eireli O associado eleito para cargo de direção, desde que seja remunerado. O síndico, desde que seja remunerado. CONTRIBUINTE INDIVIDUAL g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego; h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não. SEGURADO FACULTATIVO Pode filiar-se ao RGPS com segurado facultativo, mediante contribuição, a pessoa física maior de 16 anos de idade, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que implique filiação obrigatória a qualquer regime de previdência social no País. REQUISITOS: Ser maior de 16 anos de idade; Não ser segurado obrigatório do RGPS, nem participante de RPPS. Podem filiar-se facultativamente, entre outros: I a dona-de-casa; 16

17 Direito Previdenciário Beneficiários: Segurados e Dependentes Prof. Hugo Goes II o síndico de condomínio, quando não remunerado; III o estudante; IV o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior; V aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social; VI o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069/90, quando não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; VII o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei nº /08; VIII o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós- -graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; IX o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; X o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário de país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional; XI o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta condição, preste serviço, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta própria. SEGURADO FACULTATIVO (Observações) É vedada a filiação ao RGPS, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência social, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio. A filiação na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento. A inscrição do segurado facultativo não pode retroagir, não sendo permitido o pagamento de contribuições relativas a competências anteriores à data da inscrição. Após a inscrição, o segurado facultativo somente poderá recolher contribuições em atraso quando não tiver ocorrido perda da qualidade de segurado. Lei nº 8.213/91, art. 15 RPS, art. 13. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: I sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício; II até 12 meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; 17

18 III até 12 meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória; IV até 12 meses após o livramento, o segurado detido ou recluso; V até 3 meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; VI até 6 meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. 2º Os prazos do inciso II ou do 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social. 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos. 18

19 Direito Previdenciário BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS PRESTAÇÕES DO RGPS Benefícios Serviços PRESTAÇÕES DO RGPS Aposentadoria por invalidez Aposentadoria por idade Aposentadoria por tempo de contribuição Aposentadoria especial P/ segurados Aposentadoria da pessoa com deficiência Auxílio-doença Auxílio-acidente Salário-maternidade Salário-família Pensão por morte P/ dependentes Auxílio-reclusão Reabilitação profissional P/ segurados e dependentes Serviço social 19

20 Distribuição dos Benefícios BENEFÍCIOS Aposentadoria por invalidez Aposentadoria por idade (inclusive da pessoa c/ defic.) Aposent. tempo contribuição (inclusive da pessoa c/ defic.) Aposentadoria especial Empregado e Trab. Avulso Empregado Doméstico CI e Facultativo Segurado especial Dependente Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim (Obs.1) Obs. 2 Não Sim Não Não (Obs. 3) Não Não Auxílio-doença Sim Sim Sim Sim Não Auxílio-acidente Sim Sim Não Sim Não Saláriomaternidade Sim Sim Sim Sim Não Salário-família Sim Sim Não Não Não Pensão por morte Não Não Não Não Sim Auxílio-reclusão Não Não Não Não Sim Distribuição dos Serviços SERVIÇOS Reabilitação profissional Serviço social Empregado e Trab. Avulso Empregado Doméstico CI e Facultativo Segurado especial Dependente Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim 20

21 Direito Previdenciário Benefícios Previdenciários Prof. Hugo Goes Requisitos e RMI PRESTAÇÃO: BENEFÍCIO/SERVIÇO Aposentadoria por invalidez Aposentadoria por idade Aposentadoria por tempo de contribuição Aposentadoria especial Fato gerador Carência RMI Art (em regra) 100% 201, 7º,II 180 (em regra) 70% + 1% grupo de , 7º, I 180 (em regra) 100% Anexo IV 180 (em regra) 100% Auxílio-doença Art (em regra) 91% (ver art. 29, 10) Auxílio-acidente Art. 86 zero 50% Salário-maternidade Art ou zero Salário-família Art. 65 zero Pensão por morte Art. 74 zero 100% Auxílio-reclusão Art. 80 zero 100% Reabilitação profissional Art. 89 zero Não tem Serviço social Art. 88 zero Não tem Período de carência É o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências. (Lei 8.213/91, art. 24) Aposentadoria proporcional Para filiados ao RGPS até 16/12/98 que cumpram três requisitos: 1. Idade mínima: 53 anos (H), 48 anos (M); 2. Tempo de Contribuição mínimo: 30 anos de contribuição (H), 25 anos de contribuição (M); 21

22 3. Pedágio: adicional de 40% do tempo que, em 16/12/98, faltava para atingir o limite de 30 anos de contribuição (H), e 25 anos de contribuição (M). RMI = 70% do SB + 5% a cada ano que superar a soma de (2) + (3) Aposentadoria proporcional (exemplo) > Em 16/12/98, Marinete contava com 15 anos de contribuição e 34 anos de idade. > Em 16/12/98, faltavam 10 anos para Marinete atingir 25 anos de contribuição. > Pedágio = 4 anos (40% de 10 anos). > No dia 16/12/2012, Marinete adquiriu direito à aposentadoria proporcional, pois, nessa data, ela completou 48 anos de idade, 29 anos de contribuição e terá cumprido o pedágio. > RMI = 70% do SB. > Se Marinete tivesse trabalhado mais um ano, a RMI seria 100% do SB. Aposentadoria da pessoa com deficiência Regulamenta o 1º do art. 201 da CF. Pessoa com deficiência: aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas (LC nº 142/2013, art. 2º). Sensorial: relativa aos sentidos. Aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência (LC nº 142/2013, art. 3º) Deficiência Tempo de contribuição Homem Mulher Grave Moderada Leve RMI: 100% do SB FP só entra se for para aumentar a RMI. 22

23 Direito Previdenciário Benefícios Previdenciários Prof. Hugo Goes Aposentadoria por idade da pessoa com deficiência (LC nº 142/2013, art. 3º) Tempo de contribuição 15 anos, desde que comprovada a existência de deficiência durante igual período. Idade Deficiência Homem Mulher Independe do grau RMI: 70% do SB + 1% a cada grupo 12 contribuições mensais. Limitado a 100% do SB FP só entra se for para aumentar a RMI. CÁLCULO DO SB BENEFÍCIO Aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição e aposentadoria da pessoa com deficiência Aposentadoria por invalidez, aposentadoria especial, auxílio-doença e auxílio-acidente SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO Média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondente a 80% de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. FP Na aposentadoria por idade e na da pessoa com deficiência, o FP só será aplicado se resultar em renda mensal de valor mais elevado Média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo. Lei nº 8.213/91, art. 29-C: opção pela aposentadoria por TC sem incidência do FP Data do requerimento da aposentadoria por TC Idade + TC Até 30/12/ De 31/12/2018 a 30/12/ De 31/12/2020 a 30/12/ De 31/12/2020 a 30/12/ De 31/12/2024 a 30/12/ A partir de 31/12/ TC mínimo Homem Mulher Homem Mulher

24 Opção pela aposentadoria por TC sem incidência do FP Art. 29-C... 1º Para os fins do disposto no caput, serão somadas as frações em meses completos de tempo de contribuição e idade. Exemplo: João, comerciário, tem hoje: TC: 35 anos e 8 meses Id: 59 anos e 4 meses TC + Id = 95 3º Para efeito de aplicação do disposto no caput e no 2º, o tempo mínimo de contribuição do professor e da professora que comprovarem exclusivamente tempo de efetivo exercício de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio será de, respectivamente, 30 e 25 anos, e serão acrescidos cinco pontos à soma da idade com o tempo de contribuição. Exemplo: Helena, professora do ensino médio: TC: 25 anos Id: 55 TC + Id + 5 = 85 FATOR PREVIDENCIÁRIO Será calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar, mediante a fórmula: f = fator previdenciário; Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria; Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria; Id = idade no momento da aposentadoria; e a = alíquota de contribuição correspondente a 0,

25 Direito Previdenciário Benefícios Previdenciários Prof. Hugo Goes Tábua de expectativa de vida IBGE 2014 (ambos os sexos) Idade exata (em anos) Expectativa de vida (em anos) Idade exata (em anos) Expectativa de vida (em anos) 45 34, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,6 Exemplo de cálculo do Fator Previdenciário Joaquim José, 65 anos de idade, após completar 34 anos de contribuição, requereu aposentadoria por idade. Sua expectativa de sobrevida, de acordo com a tabela do IBGE, é de 18,3 anos. Qual é o valor do fator previdenciário? Maria Marta, 47 anos de idade, contribui para a previdência desde os 17 anos de idade, contando com 30 anos de contribuição. Sua expectativa de sobrevida, de acordo com a tabela do IBGE, é de 32,5 anos. Qual é o valor do fator previdenciário? 25

26 Salário-maternidade para homem Art. 71-A. Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 dias. 1º O salário-maternidade de que trata este artigo será pago diretamente pela Previdência Social. 2º Ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe biológica e o disposto no art. 71-B, não poderá ser concedido o benefício a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Próprio de Previdência Social. Art. 71-B. No caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao recebimento do saláriomaternidade, o benefício será pago, por todo o período ou pelo tempo restante a que teria direito, ao cônjuge ou companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de segurado, exceto no caso do falecimento do filho ou de seu abandono, observadas as normas aplicáveis ao salário-maternidade.. 1º O pagamento do benefício de que trata o caput deverá ser requerido até o último dia do prazo previsto para o término do salário-maternidade originário. 2º O benefício de que trata o caput será pago diretamente pela Previdência Social durante o período entre a data do óbito e o último dia do término do salário-maternidade originário e será calculado sobre: [...] SALÁRIO-FAMÍLIA Fato gerador Beneficiários Carência Renda mensal inicial Ser segurado de baixa renda (SC de até R$1.212,64); e ter filho (ou equiparado) até 14 anos ou inválido a) Empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso; b) Aposentado por invalidez ou por idade; e c) Demais aposentados a partir dos 65 anos de idade, se homem, ou 60 anos de idade, se mulher. Não é exigida. Uma cota em relação a cada filho (ou equiparado) até 14 anos de idade ou inválido. O valor da cota é de: I R$41,37 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$806,80; e II R$29,16 para o segurado com remuneração mensal superior a R$806,80 e igual ou inferior a R$1.212,

27 Direito Previdenciário Benefícios Previdenciários Prof. Hugo Goes DIB BENEFÍCIO Aposentadoria por invalidez (art. 43) Aposentadoria por idade e Aposentadoria por tempo de contribuição (arts. 49 e 54) Aposentadoria especial (art. 59, 2º) Auxílio doença (art. 60) Data do início do benefício I Precedida de auxílio-doença dia imediato ao da cessação do auxíliodoença. II Não precedida de auxílio-doença: Para o segurado empregado: a contar do 16º dia do afastamento da atividade ou a partir da data da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de 30 dias; e Para os demais segurados: a contar da data do início da incapacidade ou da data da entrada do requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de 30 dias. I Para os segurados empregado e empregado doméstico: A partir da data do desligamento do emprego, quando requerido no prazo de 90 dias, contados da data do desligamento; ou A partir da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida depois de 90 dias, contados da data do desligamento; II para os demais segurados, da data da entrada do requerimento. I Para o segurado empregado: a) A partir da data do desligamento do emprego, quando requerido no prazo de 90 dias, contados da data do desligamento; ou b) A partir da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida depois de 90 dias, contados da data do desligamento; II para o trabalhador avulso e o cooperado filiado à cooperativa de trabalho ou de produção: a partir da data do requerimento. I Quando requerido até o 30º dia do afastamento da atividade: a) para o segurado empregado: a contar do 16º dia do afastamento da atividade; b) para os demais segurados: a contar da data do início da incapacidade. II quando requerido após o 30º dia do afastamento da atividade: a contar da data de entrada do requerimento, para todos os segurados. Auxílio-acidente A partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença (art. 86, 2º). Salário Maternidade (art. 71) Salário-família (art. 67) Coincidirá com a data do fato gerador, mas se a DAT for anterior ao nascimento da criança, a DIB será fixada conforme atestado médico original específico apresentado pela segurada. A partir da data da apresentação da certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado, estando condicionado à apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória, até 6 anos de idade, e de comprovação semestral de frequência à escola do filho ou equiparado, a partir dos 7 anos de idade. 27

28 Pensão por morte (art. 74 c/c RPS, art. 105, 1º) Auxílio reclusão (art. 80 c/c RPS, art. 116, 4º) I Requerida até 90 dias do óbito: DIB e DIP data do óbito; II Requerida após 90 dias do óbito: DIB data do óbito; DIP data do requerimento; III Nos casos de morte presumida (art. 78): Data da sentença declaratória de ausência, expedida por autoridade judiciária; ou Data da ocorrência do desaparecimento do segurado por motivo de catástrofe, acidente ou desastre, mediante prova hábil. Data do efetivo recolhimento do segurado à prisão, se requerido até 90 dias depois desta, ou na data do requerimento, se posterior. DCB BENEFÍCIO Aposentadoria por invalidez Aposentadoria por idade e Aposentadoria por tempo de contribuição Aposentadoria especial Data da cessação do benefício Retorno voluntário à atividade (art. 46); Recuperação da capacidade laborativa (art. 47); e Morte do segurado. Somente com a morte do segurado (RPS, art. 181-B). Em regra, com a morte do segurado (RPS, art. 181-B). Mas também cessará se o segurado retornar à atividade que o sujeite aos agentes nocivos, que prejudiquem sua saúde ou integridade física (Lei 8.213/91, art. 57, 8º c/c art. 46). Art. 47. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, será observado o seguinte procedimento: I quando a recuperação ocorrer dentro de 5 anos, contados da data do início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o benefício cessará: a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava na empresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez, para os demais segurados; 28

29 Direito Previdenciário Benefícios Previdenciários Prof. Hugo Goes II quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade: a) no seu valor integral, durante 6 meses contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade; b) com redução de 50%, no período seguinte de 6 meses; c) com redução de 75%, também por igual período de 6 meses, ao término do qual cessará definitivamente. DCB BENEFÍCIO Auxílio-doença Auxílio acidente (art. 86, 1º) Data da cessação do benefício Recuperação da capacidade (art. 60); Retorno à atividade (art. 60, 6º e 7º); Transformação em aposentadoria por invalidez (art. 62, parágrafo único); Transformação em auxílio-acidente; ou Morte do segurado. Aposentadoria do segurado; Morte do segurado; Emissão de certidão de tempo de contribuição (RPS, art. 129). Auxílio-doença (Lei 8.213, art. 60) 6º O segurado que durante o gozo do auxílio-doença vier a exercer atividade que lhe garanta subsistência poderá ter o benefício cancelado a partir do retorno à atividade. 7º Na hipótese do 6º, caso o segurado, durante o gozo do auxílio-doença, venha a exercer atividade diversa daquela que gerou o benefício, deverá ser verificada a incapacidade para cada uma das atividades exercidas. 8º Sempre que possível, o ato de concessão ou de reativação de auxílio-doença, judicial ou administrativo, deverá fixar o prazo estimado para a duração do benefício. 9º Na ausência de fixação do prazo de que trata o 8º, o benefício cessará após o prazo de 120 dias, contado da data de concessão ou de reativação, exceto se o segurado requerer a sua prorrogação junto ao INSS, na forma do regulamento, observado o disposto no art. 62. Caso o prazo concedido para a recuperação se revele insuficiente, o segurado poderá solicitar a sua prorrogação, na forma estabelecida pelo INSS (RPS, art. 78, 2º). 29

30 10. O segurado em gozo de auxílio-doença, concedido judicial ou administrativamente, poderá ser convocado a qualquer momento, para avaliação das condições que ensejaram a sua concessão e a sua manutenção, observado o disposto no art BENEFÍCIO Salário família (RPS, art. 88) Salário maternidade Data da cessação do benefício por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do óbito; quando o filho ou equiparado completar 14 anos de idade, salvo se inválido, a contar do mês seguinte ao da data do aniversário; pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido, a contar do mês seguinte ao da cessação da incapacidade; pelo desemprego do segurado; ou pela morte do segurado. a) Após o decurso do prazo legal (período de duração); b) Pelo óbito da segurada; c) Para a segurada empregada, pela dispensa sem justa causa durante o período de estabilidade (RPS, art. 97). A cota individual da pensão por morte cessará: Lei 8.213/91, art. 77, 2º: I pela morte do pensionista; II para filho, pessoa a ele equiparada ou irmão, de ambos os sexos, ao completar 21 anos de idade, salvo se for inválido ou com deficiência; III para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez; IV para filho ou irmão que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, pelo afastamento da deficiência, nos termos do regulamento; V para cônjuge ou companheiro: a) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos decorrentes da aplicação das alíneas b e c ; b) em 4 meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 anos antes do óbito do segurado A alínea b não será aplicada se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho. Nesse caso, aplicam-se as alíneas a ou c, conforme o caso. V para cônjuge ou companheiro: 30

31 Direito Previdenciário Benefícios Previdenciários Prof. Hugo Goes c) transcorridos os seguintes períodos, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 contribuições mensais e pelo menos 2 anos após o início do casamento ou da união estável: Idade do beneficiário na data do óbito do segurado Menos de 21 anos Entre 21 e 26 anos Entre 27 e 29 anos Entre 30 e 40 anos Entre 41 e 43 anos Duração da cota individual do cônjuge ou companheiro 3 anos 6 anos 10 anos 15 anos 20 anos 44 anos ou mais Vitalícia DCB Pensão por morte Cessação do benefício Data da cessação do benefício a) Com a extinção da cota individual do último pensionista (art. 77, 3º); b) No caso de morte presumida, se verificado o reaparecimento do segurado (art. 78, 2º). Auxílio-reclusão Cessação do pagamento da cota individual Cessação do benefício Data da cessação do benefício Aplicam-se as mesmas regras da pensão por morte (Lei nº 8.213/91, art. 80). I com a extinção da última cota individual; II se o segurado passar a receber aposentadoria; III pelo óbito do segurado; IV na data da soltura; V quando o segurado deixar a prisão por livramento condicional ou por cumprimento da pena em regime aberto. Abono anual RPS, Art Será devido abono anual ao segurado e ao dependente que, durante o ano, recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, salário-maternidade, pensão por morte ou auxílioreclusão. 31

32 1º O abono anual será calculado, no que couber, da mesma forma que a gratificação natalina dos trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal do benefício do mês de dezembro de cada ano. 2º O valor do abono anual correspondente ao período de duração do salário-maternidade será pago, em cada exercício, juntamente com a última parcela do benefício nele devida. Acumulação de benefícios Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios do RGPS: I aposentadoria e auxílio-doença; II mais de uma aposentadoria; III aposentadoria e abono de permanência em serviço; IV salário-maternidade e auxílio-doença; V mais de um auxílio-acidente; VI mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa. VII auxílio-acidente com qualquer aposentadoria. É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício do RGPS, exceto pensão por morte, auxílio-reclusão, auxílio-acidente, auxílio-suplementar ou abono de permanência em serviço (RPS, art. 167, 2º). 32

33 Direito Previdenciário FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL EMPRESA (Lei nº 8.212/91, art. 15) É a firma individual ou a sociedade que assume o risco de atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e as entidades da administração pública direta, indireta e fundacional. EQUIPARAM-SE À EMPRESA (RPS, art. 12, único): I o contribuinte individual, em relação a segurado que lhe presta serviço; II a cooperativa, a associação ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade, inclusive a missão diplomática e a repartição consular de carreiras estrangeiras; III o operador portuário e o OGMO; e IV o proprietário ou dono de obra de construção civil, quando pessoa física, em relação a segurado que lhe presta serviço. EMPREGADOR DOMÉSTICO Aquele que admite a seu serviço, mediante remuneração, sem finalidade lucrativa, empregado doméstico. 33

34 Financiamento da Seguridade Social Da União Dos segurados Receitas da Seguridade Social (no âmbito federal) Das Contribuições Sociais Contribuições Sociais Previdenciárias Contribuições Sociais não previdenciárias Das empresas Empregadores domésticos Das empresas, sobre faturamento e lucro Sobre receita de concursos de prognósticos Do importador De outras fontes CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art São vedados: (...) XI a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art CONTRIBUIÇÃO DA UNIÃO Lei nº 8.212/91 Art. 16. A contribuição da União é constituída de recursos adicionais do Orçamento Fiscal, fixados obrigatoriamente na Lei Orçamentária anual. Parágrafo único. A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras da seguridade social, quando decorrentes do pagamento de benefícios de prestação continuada da previdência social, na forma da Lei Orçamentária anual. 34

35 Direito Previdenciário Financiamento da Seguridade Social Prof. Hugo Goes BASE DE CÁLCULO CONTRIBUINTE Segurados Segurado Especial Empresas Empregador doméstico BASE DE CÁLCULO Salário-de-contribuição Receita bruta da comercialização da produção rural. Remuneração paga ou creditada aos segurados empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual. Salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço. EMPREGADO, TRABALHADOR AVULSO E EMPREGADO DOMÉSTICO (Lei nº 8.212/91, art. 20) SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTA até 1.556,94 8% de 1.556,95 até 2.594,92 9% de 2.594,93 até 5.189,82 11% Contribuinte individual e segurado facultativo Art. 21. A alíquota de contribuição dos segurados CI e facultativo será de 20% sobre o respectivo SC. [...] 2º No caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição... I 11% p/ CI sem relação de trabalho com empresas e p/ segurado facultativo; II 5% p/ MEI e para segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda 4º Família inscrita no CadÚnico, renda mensal de até 2 SM. Art. 30, 4º Na hipótese de o CI prestar serviço a uma ou mais empresas, poderá deduzir, da sua contribuição mensal, 45% da contribuição da empresa, efetivamente recolhida ou declarada, incidente sobre a remuneração que esta lhe tenha pago ou creditado, limitada a dedução a 9%do respectivo SC. 35

36 1. Facultativo A) 20% X SC B) 11% X SM C) 5% x SM (C) sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda. 2. CI que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa A) 20% X SC B) 11% X SM C) 5% X SM (C) Se for MEI 3. CI com relação de trabalho com empresa (20% X SC) dedução A dedução é igual a 45% da contribuição da empresa, limitada a 9% do SC. SEGURADO ESPECIAL (Lei nº 8.212/91, art. 25) CONTRIBUIÇÃO BASE DE CÁLCULO ALÍQUOTAS Para a Seguridade Social Para financiamento das prestações por acidente do trabalho. Receita bruta da comercialização da produção rural. Receita bruta da comercialização da produção rural. Observação: Além das contribuições acima, o segurado especial poderá contribuir, facultativamente, com 20% sobre o SC, para fazer jus a benefícios com valores superiores a um salário mínimo, bem como à aposentadoria por tempo de contribuição. 2% 0,1% 36

37 Direito Previdenciário Financiamento da Seguridade Social Prof. Hugo Goes Contribuição da empresa (Lei nº 8.212/91, art. 22) I 20% (ou 22,5%) sobre remuneração de empregado e trabalhador avulso. II 1%, 2% ou 3% sobre remuneração de empregado e trabalhador avulso. III 20% (ou 22,5%) sobre remuneração de CI. IV (Execução suspensa pela Resolução do Senado nº 10, de 2016) Aposentadoria Especial II: RAT + 12%, 9% ou 6%. III: + 12%, 9% ou 6% (cooperativa de produção). IV: + 9%, 7% ou 5%. I Empresas em geral Base de cálculo Alíquota Seguridade social RAT Total das remunerações pagas, devidas ou creditadas aos segurados empregados e trabalhadores avulsos. 20% (1%, 2% ou 3%) X FAP Total das remunerações pagas ou creditadas aos segurados contribuintes individuais. 20% Contribuição da empresa (Lei nº 8.212/91, art. 22, 1º) II Instituições Financeiras Base de cálculo Alíquota Seguridade social RAT Total das remunerações pagas, devidas ou creditadas aos segurados empregados e trabalhadores avulsos. 22,5% (1%, 2% ou 3%) X FAP Total das remunerações pagas ou creditadas aos segurados contribuintes individuais. 22,5% 37

38 Contribuição da empresa (Lei nº 8.212/91, art. 22) Base de cálculo Receita bruta proveniente da comercialização da sua produção. III Empregador Rural Pessoa Física Total das remunerações pagas ou creditadas aos segurados contribuintes individuais. Seguridade social Alíquota RAT 2% 0,1% 20% Contribuição da empresa (Lei nº 8.212/91, art. 22-A) IV Produtor rural pessoa jurídica e Agroindústria Base de cálculo Receita bruta proveniente da comercialização da sua produção. Total das remunerações pagas ou creditadas aos segurados contribuintes individuais. Seguridade social Alíquota RAT 2,5% 0,1% 20% Contribuição da empresa (Lei nº 8.212/91, art. 22, 6º) V Associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional Base de cálculo Receita bruta, decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo território nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e de transmissão de espetáculos desportivos. Total das remunerações pagas ou creditadas aos segurados contribuintes individuais. Seguridade social Alíquota 5% RAT 20% 38

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