Legislação de Trânsito

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1 Legislação de Trânsito Professor Leandro Macedo

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3 Legislação de Matéria Trânsito Aula XX A LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO NA CRFB CTB: expressão de vontade da RFB Conforme mencionado anteriormente, o objeto de nosso estudo é a Lei de Trânsito, Lei 9.503/1997 e de suas regulamentações, as chamadas resoluções do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito). Esta Lei de Trânsito, também chamada de Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é uma norma que, apesar de trazer quase toda disciplina legal do trânsito reunida em um único livro (por isso a expressão código), carece de regulamentação por ser lacunosa, como toda lei administrativa. As leis que regulam as atividades das entidades, órgãos e agentes públicos sempre necessitam de complementação, a fim de que possibilite a sua aplicação. Para que não fiquemos apenas na abstração desta informação, vamos para um exemplo clássico: o CTB em seu art. 105 nos informa que veículos devem possuir equipamentos obrigatórios, sem, contudo, enumerá-los de forma exaustiva, cabendo ao CONTRAN, fazê-lo. As normas estabelecidas por este colegiado, o CONTRAN, que não é representante do povo, não criam obrigações para os particulares. As resoluções do CONTRAN não regulam nossas condutas, apenas detalham a parte técnica das condutas reguladas pela Lei. É imperioso que o estudante da Lei 9.503/1997 perceba que esta norma está dividida em uma parte administrativa do art. 1º até o 290, e do art. 313 até o 341 e também em uma parte penal do art. 291 ao 312. Diante do exposto, que fique claro que as leis penais não são como as administrativas, pois aquelas são autoaplicáveis, não carecendo de regulamentação para sua observância, a não ser que haja essa expressa menção, como nas chamadas normas penais em branco. Cabe salientar que o CTB, apesar de ser uma lei votada no Congresso Nacional, não representa apenas uma expressão de vontade da União, mas também de seus Estados-membros, do Distrito Federal e dos Municípios. As leis votadas naquela casa legislativa ora são leis federais (respeitadas apenas pela União e seus servidores federais), ora são leis nacionais, verdadeira manifestação de vontade da República Federativa do Brasil (RFB), que deve ser cumprida por todos os entes da federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). A RFB se expressa internamente com soberania, ou seja, possui supremacia na ordem interna. É por essa razão que o CTB é respeitado por todos os entes da federação. 3

4 Diante da explanação feita, fica claro por que os Guardas Municipais, os Policiais Militares (servidores estaduais) e os Policiais Rodoviários Federais autuam os infratores de trânsito com fulcro nos mesmos dispositivos legais a nossa Lei de Trânsito é nacional. 4

5 Legislação de Matéria Trânsito Aula XX DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código. 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga. 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito. 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro. 4º (VETADO) 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do meio-ambiente. Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais. Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as praias abertas à circulação pública e as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas. Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as praias abertas à circulação pública, as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo. (Redação dada pela Lei nº , de 2015) (Vigência) Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo, bem como aos proprietários, condutores dos veículos nacionais ou estrangeiros e às pessoas nele expressamente mencionadas. Art. 4º Os conceitos e definições estabelecidos para os efeitos deste Código são os constantes do Anexo I. 5

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7 Legislação de Matéria Trânsito Aula XX APLICAÇÃO NO CTB: VIAS, VEÍCULOS E PESSOAS Aplicação do CTB Parte administrativa Vamos destacar os locais onde efetivamente o usuário da via pode sofrer autuações pelo cometimento de infrações administrativas de trânsito. Em outras palavras, vamos analisar quando e onde a Administração Pública, na figura de seus órgãos e entidades de trânsito, pode cobrar o cumprimento das normas de trânsito. Já no seu art. 1º, percebemos que o CTB não se aplica a todas as vias terrestres, mas somente àquelas abertas à circulação. Veja a redação: Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código. Ao estudarmos o CTB, estamos, na verdade, estudando uma atividade específica da Administração Pública, na área de trânsito, e, sendo assim, é necessário lembrar que aqui se aplica o regime jurídico-administrativo (as normas e princípios do Direito Administrativo). Este ramo do Direito tem seu alicerce montado em dois postulados fundamentais. O primeiro postulado é o responsável pelo surgimento das prerrogativas no desempenho das funções administrativas (os poderes administrativos). Este primeiro postulado denomina-se supremacia do interesse público sobre o particular. O segundo, que é responsável por aquilo a que se submete a Administração (deveres administrativos), chamamos de indisponibilidade do interesse público. Portanto, sob o prisma das prerrogativas na atuação administrativa, mencionar que o CTB se aplica às vias terrestres abertas à circulação seria o mesmo que dizer que este Código se aplica às vias terrestres onde a ingerência do particular está sempre em um nível inferior ao do Estado, em virtude do que exposto acima. Podemos ver que onde o interesse público está presente de forma suprema, existe sempre a possibilidade de autuação pelo cometimento de infração de trânsito. Não poderíamos deixar de mencionar a possibilidade de uma pessoa ser autuada por cometer uma infração de trânsito ainda que transitando em uma via particular. Antes de enfrentarmos o tema, é importante chamar a atenção para a seguinte reflexão: como pode o Estado exigir que se use o cinto de segurança, que se porte ou não o extintor de incêndio no veículo se este é de propriedade particular isso não seria uma espécie de intervenção do Estado na propriedade privada? Sim, seria. A pergunta que se faz é a seguinte: quem ganha e 7

8 quem perde com a exigência do uso cinto de segurança em veículos? Todos! E isso justifica essa intervenção na propriedade privada (limitação administrativa). E é esse o conteúdo jurídico de que será necessário para entender por que o CTB faz essa previsão, em seu art. 2º, parágrafo único (autuações em vias particulares), que foi alterado pela Lei nº /15. Está previsto, neste dispositivo, que nos condomínios constituídos por unidades autônomas aplica-se o CTB. O que o legislador fez foi tornar expressa a publicização dessas áreas, esses condomínios ganharam caráter de via pública para resguardo dos interesses coletivos que ali se fazem presentes. Em resumo podemos visualizar que o CTB aplica-se as vias públicas (mantidas pelo poder público), desde que abertas a circulação, e também as vias privadas publicizadas, ou seja, aquelas de uso coletivo. Antes de entramos em um novo tópico da matéria, é oportuno mostrar alguns conceitos e definições, que estão previstos no ANEXO I do CTB, necessários para o completo entendimento do tema. Sendo assim, vamos trabalhar a definição de via e de seus desmembramentos previstos no art. 2º do CTB uma vez que teremos presente nesta definição todas às áreas que serão trabalhadas ao longo do curso. Veja abaixo os dispositivos legais que se referem ao tema: Art. 2º do CTB são vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais. De outra forma: VIA superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central, conforme o ANEXO I do CTB. De uma maneira mais técnica, considerando a classificação de bens públicos, previsto no art. 98 do Código Civil, poderíamos classificar via como um bem público de uso comum de todos, uma vez que são destinadas ao uso irrestrito o povo. Veja as definições dadas pelo legislador, no ANEXO I, sobre as partes integrantes da via: 1. Pista parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos, identificada por elementos separadores ou por diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais. 2. Calçada parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins. 3. Acostamento parte da via diferenciada da pista de rolamento destinada à parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim. 4. Ilha obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, destinado à ordenação dos fluxos de trânsito em uma interseção. 5. Canteiro central obstáculo físico construído como separador de duas pistas de rolamento, eventualmente substituído por marcas viárias (canteiro fictício). 8

9 Legislação de Trânsito Aplicação no CTB: Vias, Veículos e Pessoas Prof. Leandro Macedo Aplicação do CTB Parte penal Para trabalharmos o tema faz-se necessário uma visualização do artigo 291 do CTB: Art Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, no que couber. Como o CTB não faz menção de onde haveria sua aplicação nas infrações penais devemos pesquisar na parte geral do Código Penal (CP), conforme o artigo 291 acima. O CP tratou do tema, em seu artigo 5º. Veja abaixo: Art. 5º Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. (Redação dada pela Lei 7.209, de 1984). 1º Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. (Redação dada pela Lei 7.209, de 1984) 2º É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.(Redação dada pela Lei 7.209, de 1984). Com isso, fica fácil perceber que aqui a regra é outra, ou seja, nos crimes de trânsito será apurado em todo território nacional. Sendo assim o envolvido em delito de trânsito responde pelo CTB tanto em via pública quanto na via particular, se nada for mencionado no tipo penal. Caso expressão via pública venha expressa no tipo penal do CTB, aí não devemos considerar as vias particulares. Classificação da vias terrestres Para uma melhor compreensão, podemos neste primeiro momento dividir as vias terrestres abertas à circulação em vias públicas e vias particulares publicizadas. No primeiro caso, temos as vias urbanas, as vias rurais e as praias abertas à circulação; e, no segundo caso, temos os condomínios constituídos por unidades autônomas. 9

10 Vias públicas Neste item devemos destacar as classificações e subclassificações que têm sido objeto de concurso público. Sendo assim, enfatizaremos as vias rurais e as vias urbanas, e seus desmembramentos a seguir: Rurais (Anexo I CTB) Devemos entender como via rural aquelas que, em regra, não possuem imóveis edificados ao longo de sua extensão. Uma forma simples de identificarmos se uma via é urbana ou rural consiste na verificação de qual órgão tem circunscrição sobre ela; caso seja um órgão executivo rodoviário e/ou a polícia rodoviária federal, necessariamente estamos falando de via rural. Esta se divide em: a) rodovias: são vias rurais pavimentadas (asfaltadas). b) estradas: são vias rurais não pavimentas (não asfaltadas). Perceba que o elemento caracterizador dessas vias é o pavimento, que deve ser entendido como qualquer beneficiamento feito a via, como asfalto, concreto etc. Urbanas (Anexo I CTB) Devemos entender como via urbana ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação pública, situados na área urbana, caracterizados principalmente por possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão. Uma forma simples de identificar se uma via é urbana ou rural consiste na verificação de qual órgão tem circunscrição sobre ela. Em se tratando de órgão executivos de trânsito do estado, do DF ou do município, necessariamente estamos falando de via urbana. Esta se divide em: a) via de trânsito rápido aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. De outra forma, são vias onde o trânsito se faz de forma rápida, sem interrupções desnecessárias, ou seja, sem cruzamentos (interseções em nível) e sem semáforo. b) via arterial aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. Em síntese, são vias com cruzamentos e com semáforo, que possibilitam o trânsito pelos bairros da cidade. c) via coletora aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de tráfego rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade. De outra forma, são vias com cruzamentos e com semáforo, que possibilitam o tráfego dentro de uma mesma região da cidade (dentro do mesmo bairro). d) via local aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas. Em síntese, são vias com cruzamentos e sem semáforo, destinadas apenas ao acesso local e áreas restritas; geralmente são as ruas residenciais, de pouco movimento. 10

11 Legislação de Trânsito Aplicação no CTB: Vias, Veículos e Pessoas Prof. Leandro Macedo Enfim, quanto à classificação da vias urbanas, perceba que seus elementos caracterizadores são o semáforo e o cruzamento (interseção em nível), que têm o condão de retardar o trânsito, em determinado sentido. Sendo assim, perceba que em uma via de trânsito rápido não há de se falar na existência desses elementos caracterizadores, uma vez que o trânsito se faz de maneira rápida, ou seja, sem interrupções. É com essa lógica que o leitor deve memorizar as definições. Veja quadro-resumo abaixo: Tipo de vias urbanas Tem semáforo? Tem cruzamento? Característica adicional Via de trânsito rápido Não Não Arterial Sim Sim Liga bairros (região) Coletora Sim Sim Local Não Sim Está dentro de um bairro (região) Vias particulares publicizadas Devemos entender essas áreas como vias particulares de uso público, de uso de todos de forma indiscriminada, que não sofrem ingerência de seus proprietários quanto à possibilidade de restringirem o trânsito pessoas e veículos são vias terrestres abertas à circulação. Na mesma esteira, enquadrando-se os condomínios dentro da definição de via, temos aqui uma área que, embora de propriedade particular, não teriam os condôminos (particulares proprietários) ingerência sobre ela. Não poderiam esses proprietários fechar as vias dessas áreas, uma vez que o interesse público segurança viária se sobrepõe aos interesses dos particulares proprietários. Em virtude da mudança no CTB por meio da Lei /15 os estacionamentos de shopping centers, de supermercados, de pátios de postos de gasolina se enquadrem na definição acima. Não se pode estudar, sem reflexão, é claro que a sinalização nos estacionamentos mencionados (particulares) seguirá o padrão do CTB. Os acidentes que lá ocorram e que sejam objeto de apreciação judicial deverão ser dirimidos pelo magistrado levando em conta nossa Lei de Trânsito, pois é a única referência que se tem. Considerando as vias particulares publicizadas, o tema merece uma atenção especial. Estamos falando de área particular onde a Administração Pública possa se fazer presente a ponto de autuar um suposto infrator das normas de trânsito. Fica evidente que estudaremos uma exceção à atuação administrativa, que, em regra, ocorre em vias públicas. Por fim, sob a ótica da interpretação das normas jurídicas, como os dispositivos que tratam de condomínios são normas de exceção, devemos interpretá-los de maneira restritiva, pois, caso contrário, daremos uma abrangência à norma de forma distinta daquela desejada pelos representantes do povo. Com isso, não se pode estender a aplicação da Lei 9.503/1997 a nenhuma outra área particular, diferente daquelas mencionadas em lei. 11

12 Infrações de Velocidade No CTB encontramos três artigos, no capítulo das infrações, que se referem a infrações relativas à velocidade de veículos: arts. 218, 219 e 220. Sendo assim, neste tópico vamos estudar cada um dos dispositivos, assim como as velocidades máximas estabelecidas na norma. Velocidade em vias não sinalizadas Para melhor compreensão deste item, algumas considerações se fazem necessárias: em primeiro lugar cabe ao leitor observar que no CTB existem normas direcionadas aos particulares, normas direcionadas aos órgãos de trânsito e normas direcionadas aos fabricantes de veículos. Diante do exposto, fica fácil perceber que o art. 61 do CTB (que trata de velocidade máxima em vias não sinalizadas) é direcionado àqueles órgãos que têm a competência de sinalizar e estabelecer o controle viário, no que se refere aos limites de velocidades. Em segundo lugar, deve o leitor notar que, por força do art. 89 do CTB (que trata da prevalência de sinais), a velocidade máxima estabelecida na norma apenas será referência nas vias não sinalizadas, uma vez que se houver sinalização, está terá prevalência sobre as velocidades da norma. Sendo assim, dois comentários são relevantes diante do exposto: primeiro, quando as autoridades competentes forem sinalizar uma via, com os limites regulamentares de velocidade, devem ter como referência as normas relativas ao tema previstas no CTB. É claro que pode a Autoridade de trânsito variar em torno destes valores previstos, para mais ou para menos, de acordo com as condições operacionais da via. Como segundo comentário tem-se o fato de que em provas as bancas examinadoras exploram o conhecimento deste tópico para saber se o candidato saberia tipificar na infração de excesso de velocidade prevista no art. 218 do CTB. Por fim, quanto à sinalização em vias, convém explicitar que a regra, segundo o art. 88 do CTB, é termos vias sinalizadas, tanto vertical quanto horizontalmente, e quanto à necessidade da correta sinalização para que possa haver autuação, temos expresso no art. 90 do CTB, que não se aplicará à sanção se a sinalização for insuficiente ou irregular. Vias rurais não sinalizadas A velocidade máxima em vias rurais não sinalizadas são as seguintes, de acordo com o art. 61 do CTB: a) rodovia: motocicleta, automóvel e camioneta: 110 km/h ônibus, micro-ônibus: 90 km/h demais veículos: 80 km/h 12

13 Legislação de Trânsito Aplicação no CTB: Vias, Veículos e Pessoas Prof. Leandro Macedo b) estrada: para todos os veículos: 60 km/h Importante lembrar que, a partir de novembro de 2016, essas velocidades serão alteradas em razão da Lei nº /16. Vias urbanas não sinalizadas As velocidades máximas em vias urbanas não sinalizadas são as seguintes, de acordo com o art. 61 do CTB: via de trânsito rápido: 80 km/h via arterial: 60 km/h via coletora: 40 km/h via local: 30 km/h Autuações por excesso de velocidade, por transitar abaixo da velocidade mínima e por transitar com velocidade incompatível. Este item trata de um tema que é dúvida comum de todos os que estudam a legislação de trânsito, por esta razão daremos a devida atenção. Autuações por excesso de velocidade A autuação decorrente de infrações por excesso de velocidade é a única das infrações de velocidade mencionada que pode ocorrer sem a presença do agente de trânsito ou da autoridade. O dispositivo que substitui a presença do agente é um registrador de imagem (foto), em que vem assinalada a velocidade, a placa dos veículos, data, hora e local do cometimento da infração. Cabe observar que existe a necessidade de que esta foto seja referendada por uma agente de trânsito, a fim de dar consistência (reprodução da verdade) à autuação. O dispositivo do CTB, que trata de excesso de velocidade é o seu artigo 218. Veja sua redação: Art. 218 Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais vias: I quando a velocidade for superior à máxima em até 20% (vinte por cento): Infração média; Penalidade multa; II quando a velocidade for superior à máxima em mais de 20% (vinte por cento) até 50% (cinquenta por cento): 13

14 Infração grave; Penalidade multa; III quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50% (cinquenta por cento): Infração gravíssima; Penalidade multa [3 (três) vezes], suspensão imediata do direito de dirigir e apreensão do documento de habilitação. Autuações por transitar abaixo da velocidade mínima A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via. Aquele que descumpre o disposto está infringindo a norma do art. 62 do CTB, porém, para ser penalizado, deve retardar ou obstruir o trânsito e não estar amparado pelas seguintes excludentes: Condições de tráfego Condições meteorológicas Transitar na faixa da direita Perceba que, para a constatação da infração da velocidade mínima com base no art. 219 do CTB, necessariamente devem o agente de trânsito ou a autoridade de trânsito estar presentes no local do cometimento da infração para declarar que o veículo interrompe o trânsito, além de haver a necessidade de um equipamento hábil, regulamentado pelo CONTRAN, para medir a velocidade do veículo. Veja a redação do art. 219 do CTB: "Art Transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade máxima estabelecida para a via, retardando ou obstruindo o trânsito, a menos que as condições de tráfego e meteorológicas não o permitam, salvo se estiver na faixa da direita: Infração média; Penalidade multa." Autuações por transitar com velocidade incompatível A infração do art. 220 do CTB, que se refere à velocidade incompatível, pode ocorrer ainda que o condutor esteja conduzindo seu veículo dentro da velocidade regulamentar. Se a velocidade do veículo for incompatível com a segurança do trânsito, temos uma infração em que está sendo apurado o senso do homem médio de conduzir seu veículo de forma segura, assim como qualquer outra pessoa seria capaz de fazê-lo. É necessário ponderar que para haver autuação é dispensado o radar de velocidade, uma vez que é possível estar incompatível com a segurança do trânsito dentro da velocidade regulamentar da via está apuração fica na subjetividade (experiência) de nossos agentes de trânsito. É simples de visualizar o exposto, imagine que esteja ocorrendo uma passeata em uma rodovia federal, onde a velocidade máxima permitida seja 110 km/h. A pergunta é: seria prudente passar por uma grande aglomeração de pessoas a 109 km/h? Certamente que não, devendo o agente de trânsito que presencia tal situação autuar o infrator com base no art. 220, XIV, do CTB, ainda que não tenha medido a velocidade. Veja a redação do dispositivo: 14

15 Legislação de Trânsito Aplicação no CTB: Vias, Veículos e Pessoas Prof. Leandro Macedo Art Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito: I quando se aproximar de passeatas, aglomerações, cortejos, préstitos e desfiles: Infração gravíssima; Penalidade multa; II nos locais onde o trânsito esteja sendo controlado pelo agente da autoridade de trânsito, mediante sinais sonoros ou gestos; III ao aproximar-se da guia da calçada (meio-fio) ou acostamento; IV ao aproximar-se de ou passar por interseção não sinalizada; V nas vias rurais cuja faixa de domínio não esteja cercada; VI nos trechos em curva de pequeno raio; VII ao aproximar-se de locais sinalizados com advertência de obras ou trabalhadores na pista; VIII sob chuva, neblina, cerração ou ventos fortes; IX quando houver má visibilidade; X quando o pavimento se apresentar escorregadio, defeituoso ou avariado; XI à aproximação de animais na pista; XII em declive; XIII ao ultrapassar ciclista: Infração grave; Penalidade multa; XIV nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros ou onde haja intensa movimentação de pedestres: Infração gravíssima; Penalidade multa. 15

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17 Legislação de Matéria Trânsito Aula XX SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO Conheceremos a seguir os órgãos e entidades responsáveis por planejar, projetar e implementar o exercício do trânsito seguro em nosso país, ou seja, aqueles que compõem o Sistema Nacional de Trânsito. Além disso, estudaremos aspectos da identificação veicular. SNT: Conceito O CTB nos oferta de forma gratuita a elucidação deste tema, pois em seu artigo 5º podemos extrair esta informação. Sendo assim, podemos visualizar o SNT como um conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades. Cabe observar que este complexo de atividades desempenhadas, em conjunto ou separadamente, pelos órgãos e entidades de trânsito do nosso país terão como prioridade a defesa da vida, nela incluída a saúde e o meio ambiente. Esta superestrutura denominada SNT é uma superposição de órgãos e entidades a uma Administração já existente. Aproveitou-se uma série de órgãos e entidades, subordinados e vinculados a secretarias e ministérios, e atribuiu-se a eles por meio do CTB outras missões, a fim de acabar com a excessiva mortandade nas vias do território nacional. A fim de explicar o que foi exposto acima, vejamos a PRF, órgão permanente na estrutura do Ministério da Justiça, que recebeu do CTB atribuições na área de trânsito. Além disso, cabe observar que o CTB nos informa que a PRF deverá observar as diretrizes elaboradas para o SNT, uma vez que integra este. É certo que dentro desta estrutura existem órgãos e entidades que foram criados exclusivamente para fazer o SNT funcionar, como o CONTRAN e o DENATRAN, por exemplo. Por fim, a distribuição de competências dos órgãos e entidades que compõem o Sistema Nacional de Trânsito observa a seguinte lógica: os assuntos de interesse nacional ficaram a cargo dos órgãos e entidades da União; os assuntos de interesse regional ficaram com os órgãos e entidades estaduais e distritais, e os assuntos de interesse local, como ciclistas, carroça e charrete, ficaram nas atribuições dos órgãos municipais. 17

18 Objetivos básicos do SNT Vamos imaginar uma estrutura qualquer: uma entidade qualquer ou uma empresa qualquer. Com isso, saiba que toda estrutura a ser montada, por menos complexa que seja, deve ter delineado o caminho a ser seguido para que consiga operar na plenitude de suas funções. Diante do exposto, o legislador previu uma série de metas a serem alcançadas pelo SNT, a fim de fazê-lo funcionar com uma maior capacidade de atender ao interesse público. Note que as metas ou objetivos básicos, como chamou o legislador, são as diretrizes, os parâmetros que o administrador público seguirá no desempenho da função pública a fim de garantir o exercício do trânsito seguro. Vejamos, então, cada uma dessas metas: Padronização Num país extenso como o nosso, existe a necessidade de uniformização dos procedimentos para que tenhamos órgãos de todas as regiões trabalhando da mesma forma, respeitadas evidentemente as peculiaridades regionais. Dessa forma, o CTB prevê a padronização tanto dos critérios técnicos e financeiros, quanto dos administrativos. Devendo, é claro, o melhor modelo ser copiado pelos demais. Olhando para o CTB, podemos visualizar dois mecanismos utilizados para que se alcance uma efetiva padronização, a saber: a) O primeiro mecanismo trazido pelo CTB são suas regulamentações, que possuem uma abrangência nacional, como as resoluções do CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito. Essas normas do CONTRAN devem ser cumpridas por todos os órgãos e entidades do SNT, entendemos que é a forma mais rápida e fácil (atos infralegais) de se atingir a padronização no SNT. b) O segundo mecanismo de padronização seria um fluxo permanente de informações entre os órgãos. Fluxo permanente de informações Como visto acima, para que a padronização dos critérios técnicos, financeiros e administrativos efetivamente ocorra, ainda que existam diversos entraves geográficos em nosso país, é necessário que haja um fluxo permanente de informações entre esses órgãos e entidades que compõem o Sistema Nacional de Trânsito, assim como o compartilhamento de seus bancos de dados. Para que o SNT funcione faz-se necessário um fluxo permanente de informações entre seus órgãos, pois as atribuições desses órgãos se complementam. Uma comparação adequada seria o SNT está para um relógio assim como seus órgãos estão para suas engrenagens. 18

19 Legislação de Trânsito Sistema Nacional de Trânsito Prof. Leandro Macedo Atualmente temos uma série de bancos de dados que são compartilhados entre os órgãos do SNT, como RENAINF, RENAEST, RENACH e RENAVAM. Tudo isso, a fim de padronizar o SNT e estabelecer um fluxo permanente de informações entre eles. Política Nacional de Trânsito PNT Além da necessidade de padronizar o funcionamento do SNT e de se estabelecer um fluxo permanente de informações, existe a necessidade de se atacar diretamente o caos maior em que vive o trânsito do país, por meio de uma PNT. Sob uma ótica histórica, a elaboração do CTB surgiu da necessidade de diminuir o número de vidas que se perdiam a cada dia no trânsito. Diante do exposto fica fácil perceber que o objetivo maior almejado pelo legislador é a diminuição dos gastos sociais com trânsito em decorrência do elevado índice de acidentes. O elevado índice de acidente faz com que tenhamos uma enxurrada de pensões por morte, por invalidez, e despesas médico- hospitalares. Imagine o quanto isso pode ser dispendioso quando consideramos a participação, significante, da população economicamente ativa em acidentes de trânsito. Agora você deve estar se perguntado: Mas o que seria essa tal de PNT? A implementação de uma PNT segue a seguinte sistemática: em primeiro lugar, o presidente eleito expõe a sua política de governo e constitui seus ministérios, para auxiliá-lo em sua missão. Em um segundo momento, esse mesmo presidente escolhe um ministério para ser o coordenador máximo do SNT, que hoje é o Ministério das Cidades. Em um terceiro momento, o ministro das cidades vai designar os membros do CONTRAN, que serão responsáveis por elaborar as normas a serem aplicadas por todos os outros órgãos na área de trânsito. Note que o CONTRAN apenas tem a missão de adequar as diretrizes na área de trânsito aquilo que é desejável pelo Presidente da República. E o conceito de PNT? A PNT é uma vertente da política de governo a ser implementada na área de trânsito. Aquilo que o Presidente da República entende ser conveniente nesse aspecto para que sejam alcançados seus objetivos, legalmente instituídos: a segurança viária, a fluidez, o conforto, a educação para o trânsito e a proteção ao meio ambiente, que passaremos a estudar separadamente. O que representa o estudo da segurança viária, a fluidez, o conforto, a educação para o trânsito e a proteção ao meio ambiente? A importância do estudo de cada um desses tópicos, se dá, na verdade, pelo fato de serem os valores maiores encontrados pelo legislador na elaboração dos dispositivos do CTB. Com eles torna-se possível falar de um Direito de Trânsito, pois se trata dos princípios expressos da legislação de trânsito. Vamos então analisá-los: 19

20 Princípio da segurança viária A segurança viária está presente em quase todos os dispositivos do CTB, ora de forma direta, ora de forma indireta. É o princípio fundamental do direito de trânsito, pois é ele que está mais diretamente ligado ao principal objetivo dessa nova legislação, que seria diminuir o índice de acidentes, tornar o trânsito seguro e dar outro destino ao dinheiro público que não sejam gastos com acidentados e indenizações. Sendo assim, podemos ilustrar algumas de suas aplicações dentro do Código de Trânsito Brasileiro. Art. 1º, 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito. [...] Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem: I abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causa danos a propriedades públicas ou privadas; II abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo. Princípio da fluidez do trânsito A fluidez do trânsito é o segundo princípio mais encontrado nos dispositivos do CTB. Não basta que tenhamos um trânsito seguro, este também deve ter fluidez, a fim de que possamos cumprir nossos compromissos e que a vida econômica do país transcorra entre pessoas não estressadas. Cabe ressaltar que embora a fluidez seja um direito a ser garantido pelo Estado, não poderia um cidadão reclamar indenização a ser paga pelo Estado em virtude de chegar atrasado no trabalho e ser demitido. Os danos causados pelo Estado passíveis de indenização devem ser anormal e específico, ou seja, devem este dano ser causado a um membro da coletividade em especial. Não haveria o menor sentido o Estado indenizar toda a sociedade. Lembre-se que a vida em sociedade nos impõe a divisão igualitária do ônus e do bônus. A aplicação máxima deste princípio está no capítulo das normas de circulação e conduta. Este capítulo nos informa que: Devemos nos abster de obstruir o trânsito atirando objetos os substâncias nas vias. Em outro momento dispõe que devemos nos abster de todo ato que possa constituir obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou animais, dentre muitos outros dispositivos. Veja alguns dispositivos a seguir: Art. 30. Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de ultrapassálo, deverá: 20

21 Legislação de Trânsito Sistema Nacional de Trânsito Prof. Leandro Macedo I se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da direita, sem acelerar a marcha; II se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se naquela na qual está circulando, sem acelerar a marcha; Parágrafo único. Os veículos mais lentos, quando em fila, deverão manter distância suficiente entre si para permitir que veículos que os ultrapassem possam se intercalar na fila com segurança. Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor deverá observar constantemente as condições físicas da via, do veículo e da carga, as condições meteorológicas e a intensidade do trânsito, obedecendo aos limites máximos de velocidade estabelecidos para via, além de: I não obstruir a marcha normal dos demais veículos em circulação sem causa justificada, transitando a uma velocidade anormalmente reduzida. [...] Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via. Princípio do conforto no trânsito O significado da palavra conforto, segundo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, é ato ou efeito de conforta-se, estado de quem é confortado, consolo, alívio. Para nós, conforto no trânsito não está relacionado com os atributos do veículo, e sim com as exigências que todos os veículos devem preencher para que o trânsito seja agradável e seguro para o usuário dos veículos e para os demais usuários da via, ou seja, está relacionado com uma condução sem transtornos indesejáveis. De outra forma, a ideia de conforto está intimamente ligada a ideia de segurança, pois dirigir de forma confortável é dirigir sem medo, com segurança. Como normas relacionadas ao Princípio do conforto no trânsito, podemos citar algumas dentre as inúmeras existentes no CTB. Vejamos então: Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino. [...] Art. 41. O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em toque breve, nas seguintes situações: I para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes; 21

22 II fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo. Princípio da defesa ambiental A defesa ambiental surge como princípio em muitas outras legislações, a fim de que tenhamos um desenvolvimento do setor automobilístico não agressivo à saúde, à vida, à natureza e, por fim, ao meio ambiente. O Princípio da defesa ambiental está entre as prioridades do Sistema Nacional de Trânsito, juntamente com a defesa da vida e da saúde. Ao estudarmos as competências do órgão e entidades que compõem o Sistema Nacional de Trânsito, vamos verificar que está expresso que os órgãos executivos e executivos rodoviários, assim como a PRF (Polícia Rodoviária Federal), devem fiscalizar os índices de poluentes e ruídos do veículo em trânsito no território nacional. Não poluir mais do que o aceitável apresenta-se também como requisito para que o veículo possa ser licenciado, ou seja, para que transite na via pública durante um ano. Vejamos agora um dos dispositivos que descreve o que mencionamos anteriormente: Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código. [...] 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do meio ambiente. Princípio da educação para o trânsito A educação para o trânsito ganhou tanta importância no CTB que, além de ser reproduzida em muitos dispositivos, ganhou capítulo próprio. O Princípio da educação para o trânsito é de implementação mais dificultosa, se comparado com os demais. Uma educação efetiva deve ser continuada, passando pela pré-escola até o ensino superior, e, além disso, massificada por meio de campanhas. Com isso, para que ela atingisse seu nível máximo, deveria ser implementada por vários governos de forma continuada, porém, como a Política Nacional de Trânsito é variável, ou seja, está intimamente relacionada ao princípio da temporariedade do mandato, dificilmente ocorrerá a aplicação plena de um projeto iniciado em governo anterior. Outra vertente da educação para o trânsito trata da participação do cidadão na resolução de problemas relacionados com o trânsito. Diante do exposto fica fácil perceber que a educação para o trânsito tem como fundamento a informação e a participação da população na resolução de problemas, a qual deve estar consciente do seu papel como protagonista no trânsito. 22

23 Legislação de Trânsito Sistema Nacional de Trânsito Prof. Leandro Macedo Vejamos alguns dispositivos referentes ao tema: Art. 74. A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito. 1º É obrigatória a existência de coordenação educacional em cada órgão ou entidade componente do Sistema Nacional de Trânsito. 2º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito deverão promover, dentro de sua estrutura organizacional ou mediante convênio, o funcionamento de Escolas Públicas de Trânsito, nos moldes e padrões estabelecidos pelo CONTRAN. Art. 75. O CONTRAN estabelecerá, anualmente, os temas e os cronogramas das campanhas de âmbito nacional que deverão ser promovidas por todos os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito, em especial nos períodos referentes às férias escolares, feriados prolongados e à Semana Nacional de Trânsito. 1º Os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito deverão promover outras campanhas no âmbito de sua circunscrição e de acordo com as peculiaridades locais. 2º As campanhas de que trata este artigo são de caráter permanente, e os serviços de rádio e difusão sonora de sons e imagens explorados pelo poder público são obrigados a difundi-las gratuitamente, com a frequência recomendada pelos órgãos competentes do Sistema Nacional de Trânsito. Art. 76. A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação. Parágrafo único. Para a finalidade prevista neste artigo, o Ministério da Educação e do Desporto, mediante proposta do CONTRAN e do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, diretamente ou mediante convênio, promoverá: I a adoção, em todos os níveis de ensino, de um currículo interdisciplinar com conteúdo programático sobre segurança de trânsito; II a adoção de conteúdos relativos à educação para o trânsito nas escolas de formação para o magistério e o treinamento de professores e multiplicadores; III a criação de corpos técnicos interprofissionais para levantamento e análise de dados estatísticos relativos ao trânsito; IV a elaboração de planos de redução de acidentes de trânsito junto aos núcleos interdisciplinares universitários de trânsito, com vistas à integração universidadessociedade na área de trânsito. 23

24 Composição do SNT O Sistema Nacional de Trânsito é composto por um conjunto de órgãos e entidades que tem como atribuição operacionalizar o trânsito do país em todas as suas vertentes. Veja um organograma com a fragmentação do SNT: ÓRGÃOS/ ENTIDADES Órgãos Executivos de Trânsito Órgãos Normativos Coordenadores e Consultivos Órgãos Executivos Rodoviários Polícia Rodoviária Federal Policia Militar Sistema Nacional de Trânsito UNIÃO ESTADOS/DF MUNICÍPIOS DENATRAN (órgão máximo) Art. 19 CTB CONTRAN Art.12 CTB DNIT Art. 21 CTB DPRF Art. 20 CTB DETRAN Art. 22 CTB CETRAN CONTRANDIFE Art.14 CTB DER/DAER Art. 21 CTB Superintendência PRF Art. 20 CTB Comando Geral Art. 23 CTB Órgão Executivo de Trânsito Municipal Art. 24 CTB Órgão Rodoviário Municipal Art. 21 CTB Delegacia PRF Art. 20 CTB Batalhões Art. 23 CTB JARI JARI JARI JARI Atribuições do CONTRAN Dentre os órgãos que compõem o SNT, este é o que tem maior importância, pois expede atos administrativos normativos que vinculam todos os demais órgãos de trânsito em sua atuação. Com isso vamos conceituá-lo: ele é o coordenador do SNT, além de ser o órgão máximo normativo e consultivo. Em sua composição, que detalharemos adiante, encontramos nove representantes de Ministérios, representante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o diretor do DENATRAN, que o preside. O CONTRAN, embora integrante da estrutura do Poder Executivo, tem como funções principais a normativa e a jurisdicional. É ele quem normatiza as disposições do CTB, por meio de suas resoluções. Este colegiado também julga o segundo recurso de infrações de trânsito quando ocorre a imposição da penalidade de multa, de natureza gravíssima, aplicada pela PRF ou pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). 24

25 Legislação de Trânsito Sistema Nacional de Trânsito Prof. Leandro Macedo Diferentemente do DENATRAN, que tem seu Regimento interno elaborado pelo Ministério das Cidades em decorrência da relação de subordinação entre esses órgãos, é o CONTRAN que elabora seu próprio Regimento interno, em decorrência de sua independência funcional. Dentre as principais atribuições do CONTRAN, podemos destacar a de dirimir conflitos de competência ou circunscrição no âmbito da União, dos Estados e do Distrito Federal. A fim de exemplificar o exposto, vamos imaginar um conflito negativo de competência no qual o Estado A alegue que certo trecho de uma via é de responsabilidade do Estado B, e o Estado B não concorde. Será que a via ficará abandonada, sem sinalização, fiscalização e manutenção? Claro que não! Aí surge a figura do CONTRAN para resolver esse conflito. Imagine agora que ambos os Estados estivessem interessados em um mesmo trecho (conflito positivo) por uma razão qualquer, situação em que o CONTRAN também apareceria para dizer qual Estado tem circunscrição sobre a via. Por fim, devemos ressaltar que além das atribuições do CONTRAN, expressas no art. 12 do CTB, existem muitas outras espalhadas pelo CTB, como em seus arts. 75, 76, 77, 78, 80, 2º, 97, 99, 100, parágrafo único, 103, 104, 105, 1º e outros. Veja abaixo a redação do art. 12 do CTB: Art. 12. Compete ao CONTRAN: I estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as diretrizes da Política Nacional de Trânsito; II coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a integração de suas atividades; III (VETADO) IV criar Câmaras Temáticas; V estabelecer seu regimento interno e as diretrizes para o funcionamento dos CETRAN e CONTRANDIFE; VII zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas neste Código e nas resoluções complementares; VIII estabelecer e normatizar os procedimentos para a imposição, a arrecadação e a compensação das multas por infrações cometidas em unidade da Federação diferente da do licenciamento do veículo; IX responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à aplicação da legislação de trânsito; X normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem, habilitação, expedição de documentos de condutores, e registro e licenciamento de veículos; XI aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os dispositivos e equipamentos de trânsito; 25

26 XII apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instâncias inferiores, na forma deste Código; XIII avocar, para análise e soluções, processos sobre conflitos de competência ou circunscrição, ou, quando necessário, unificar as decisões administrativas; e XIV dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito da União, dos Estados e do Distrito Federal. Diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN Antes de iniciarmos o estudo deste item, vamos para aquela pergunta que você deve estar se fazendo: O que significa diretriz? São atos administrativos normativos que traçam o caminho a ser seguidos pelos demais órgãos de trânsito. Trata-se de um mínimo comum que cada órgão deve observar, a fim de que haja uma padronização das atividades de trânsito. Então, ficamos assim: as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN são atos administrativos normativos de observância obrigatória por seus destinatários, objeto de fiscalização do DENATRAN, quanto ao seu fiel cumprimento. Veja abaixo o art. 12, incs. I, V, VI, do CTB, que faz menção a esses destinatários, e o art. 19, inc. I, do CTB, que nos diz que são de observância obrigatória. Observe também as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN: Art 12, I estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as diretrizes da Política Nacional de Trânsito; [...] Art 12, V estabelecer seu regimento interno e as diretrizes para o funcionamento dos CETRAN e CONTRANDIFE; Art 12, VI estabelecer as diretrizes do regimento das JARI; [...] Art. 19, I (Competência do DENATRAN) no CTB: cumprir e fazer cumprir a legislação de trânsito e a execução das normas e diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN, no âmbito de suas atribuições. Composição do CONTRAN Como ocorre a nomeação dos integrantes desse colegiado? O CONTRAN é um órgão de composição eminentemente política. Os seus membros são designados pelo Ministério das Cidades, após indicação do respectivo ministério. Estas nomeações, que tem como critério a confiança, têm como finalidade a regulamentação das 26

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