Estratégia Regional de Investigação e Inovação para a Especialização Inteligente do Algarve (RIS3 Regional)

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1 Estratégia Regional de Investigação e Inovação para a Especialização Inteligente do Algarve (RIS3 Regional) Região Competitiva, Resiliente, Empreendedora e Sustentável com base na valorização do Conhecimento Sumário Executivo Nov. 2013

2 A imagem de capa corresponde ao tratamento do texto da Regional de Investigação e Inovação para a Especialização Inteligente do Algarve através da análise discriminatória elaborada a partir do programa TAGXEDO (com restrição aos elementos de articulação e validação de correlações, sem agregação de termos equivalentes). Na nuvem aparecem em maior proeminência as palavras que ocorrem com maior frequência no texto

3 ÍNDICE NOTA DE ABERTURA A ESTRATÉGIA REGIONAL DE INVESTIGAÇÃO E INOVAÇÃO PARA A ESPECIALIZAÇÃO INTELIGENTE (RIS3)...7 O QUE É A RIS3?...7 COMO SE FAZ?...7 PARA QUE SERVE? A RIS 3 NO ALGARVE ETAPA A ETAPA DIAGNÓSTICO: COMO ESTAMOS?...9 A ANÁLISE DO CONTEXTO REGIONAL E DO POTENCIAL DE INOVAÇÃO GOVERNAÇA: A PARTICIPAÇÃO E A APROPRIAÇÃO...11 O PROCESSO DE PREPARAÇÃO DO PERÍODO DE PROGRAMAÇÃO A IMPLEMENTAÇÃO - COMO MELHORAR O SISTEMA DE GOVERNO COM BASE NO MODELO DA HÉLICE QUÁDRUPLA A CONSTRUÇÃO DA NOVA VISÃO A ESCOLHA INTELIGENTE DAS PRIORIDADES INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MECANISMOS DE MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO PROCESSO DE VALIDAÇÃO DA RIS3 REGIONAL ALGARVE NOTAS FINAIS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA...23 ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES FIG. 1 MATRIZ SWOT SIMPLIFICADA DO ALGARVE...11 FIG. 2 SÍNTESE DO PROCESSO PARTICIPATIVO NO ALGARVE...12 FIG. 3 A PERSPETIVA DA GOVERNANÇA MULTINÍVEL...13 FIG. 4 O SRIIDT/ALGARVE SISTEMA REGIONAL DE INVESTIGAÇÃO, INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO...15 FIG. 5 ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO INTELIGENTE NO ALGARVE...17 FIG. 6 A ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL...18 FIG. 7 A ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL DOMÍNIO DO TURISMO...19 FIG. 8 A ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL DOMÍNIO DO MAR...19 FIG. 10 O FINANCIAMENTO...21

4 Página 4 o Algarve fraco em Ciência e Tecnologia (C&T) e Inovação, tem sido relativamente robusto no modelo DUI (Fazendo, Usando, Interagindo) através de inovação in-house, tendo as PME através da inovação interna passado de 0,38% em 2007 para 0,89% do PIB regional em 2011, mas sem que isso signifique despesa em I&D Assim, enquanto está corretamente à procura de algum reequilíbrio dos défices de C&T, o Algarve precisa, no futuro, para manter vivo o seu caráter de inovação produtiva, da base DUI, melhorando o desempenho e o caráter da inovação., um modelo de inovação baseado apenas em Science Technology and Innovation (STI) implementado de forma generalizada ( One Size Fits All ) vai levar demasiado tempo para construir, dados os constrangimentos do modelo regional. Prof. Phillip Cooke, 5 de Julho 2013 Seminário Temático RIS3- DG REGIO, Faro

5 Nota de Abertura A preparação do próximo período de programação encontra a Região do Algarve, com um significativo número de indicadores anormalmente desfavoráveis para o seu desempenho socioecónomico e de coesão. Esta nova dimensão de fatores críticos, em conjugação com as orientações impostas pelo novo paradigma estratégico proposto pela Comissão Europeia (Crescimento Inteligente, Sustentável e Inclusivo), obriga a que se estabeleça uma plataforma alargada e parcerias comprometidas, para assegurar a definição das melhores soluções para o futuro Região. Estes novos desafios colocados no horizonte 2020, sobretudo em termos do crescimento Inteligente, obrigam, em Regiões como a nossa (fortemente especializada no setor turístico), a reequacionar os caminhos e as prioridades para atingir os melhores resultados. Página 5 É nosso entendimento, que a Especialização Inteligente que somos desafiados a alcançar, parte do princípio de que a inovação e a competitividade das regiões se deve fundar nas respetivas características e ativos existentes no seu território, concentrando os recursos nos domínios e atividades económicas em que exista ou se possa reunir massa crítica relevante, tendo como objetivo a criação de valor e emprego. Esta abordagem das Estratégias de Especialização reforça a necessidade das regiões reavaliarem o seu posicionamento competitivo em função do mercado global e da sua capacidade de afirmação internacional, num contexto de desenvolvimento baseado na sua capacidade de se afirmarem, diferenciando-se. A Região do Algarve, enquanto Região de Transição, deverá afetar 60% do seu envelope financeiro, aos objetivos temáticos 1 (Reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação), 2 (Melhorar o acesso às tecnologias da informação, bem como a sua utilização e qualidade) e 3 (Reforçar a competitividade das pequenas e médias empresas), dando prioridade à transferência do conhecimento para o mercado/empresas, visando a obtenção de resultados, previamente definidos. Para isso, temos que encontrar no tecido empresarial da região, capacitação adequada para o investimento nestes domínios. Enquanto principal Região Turística do país, somos talvez a região Portuguesa mais especializada, representando o complexo das atividades associadas ao setor do TURISMO, cerca de 70% do VAB regional, 80% do volume de negócios e 65% do emprego. Mas trata-se no entanto de um conjunto de atividades, que por questões estruturais ou conjunturais têm demonstrado fraca adesão ou propensão para os processos de inovação, prova disso, é que no atual quadro comunitário, no Programa Operacional ALGARVE21 (2007/2013), não existe nenhuma candidatura do turismo ao sistema de incentivos de ID&T e a adesão das empresas Turísticas ao Sistema de Incentivos à Inovação (sem intervenção em obra física) foi relativamente modesta.

6 Neste contexto, a Estratégia Regional de Investigação e Inovação para a Especialização Inteligente do Algarve (RIS3 Regional), deve ser a nossa capacidade de sermos inteligentes, na definição das prioridades para o futuro. Neste sentido devemos considerar que: - A parceria real entre empresas, universidades, instituições e utilizadores 1 (a hélice quadrupla como preconiza a Especialização Inteligente), na busca de consensos e na definição de novas prioridades, já não é um desejo, tem que ser o caminho; - A ambição de diversificação da base económica, não é mais um horizonte distante, é a solução; - A afirmação da cadeia de valor dos recursos endógenos, não pode ser mais um objetivo estratégico, tem que ser o foco dos resultados; Assim, apostar no que a região faz bem e fazer Novo com o Velho, passa por apostar nos principais setores e nos recursos da Região (naturais e construídos) de forma a assegurar uma Região mais competitiva e que funciona todo o Ano, sem que se perca a sua capacidade de continuar territorialmente e paisagisticamente atrativa. Página 6 O presente documento, é um sumário executivo, que sintetiza a Estratégia de Especialização Regional (que se encontra em fase de consolidação), e resulta de todos os contributos recolhidos e recebidos no âmbito da participação ativa de mais de 120 entidades (públicas e privadas), que numa abordagem multinível e multiescala se envolveram num debate dinâmico em torno desta temática. Procuramos nesta síntese, levar ao conjunto dos atores regionais (especialistas e não especialistas na meteria), o conjunto de ideias que enquadram a realização de um exercício desta natureza, e as principais linhas de orientações estratégicas a que chegámos, procurando alargar, tanto quanto possível, o debate em torno desta temática. Acreditamos convictamente, que superar os atuais constrangimentos do Algarve, implica capacitar a Região, as suas empresas, os seus centros de conhecimento e os seus recursos humanos para os desafios que temos que enfrentar. Este processo obriga a um esforço concertado de todos e à definição de novos paradigmas de envolvimento, centrados na captura de valor gerado a partir dos recursos endógenos e na capacidade de criar empregos mais qualificados. O futuro implica CRESCER de forma sustentada, com base no valor acrescentado das nossas atividades e centrado nos setores estratégicos da RIS3 Regional. Este é um desafio de todos e para todos. Contamos consigo! David Jorge Mascarenhas dos Santos (Presidente da CCDR Algarve) 1 Destaca-se neste âmbito os protocolos assinados com as principais Associações Empresarias da Região (ACRAL, AECOPS, AHETA, AIHSA, ANJE, CEAL e NERA), com a Associação de Municípios e com a Universidade do Algarve.

7 1. A Estratégia Regional de Investigação e Inovação para a Especialização Inteligente (RIS3) No seio da União Europeia (UE), embora não sendo um tema novo, é hoje consensual, a necessidade de uma estratégia de inovação europeia abrangente. Em junho de 2010, o Conselho Europeu aprovou a Estratégia Europa 2020 que visa estimular um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo, sendo estes os três pilares que sustentam a política de coesão para o período : Um crescimento inteligente - baseado no conhecimento, na inovação e na internacionalização; Um crescimento sustentável - promovendo uma utilização mais eficiente, ecológica e duradoura dos recursos e contribuindo para uma economia mais competitiva; Página 7 Um crescimento inclusivo - promovendo uma economia de elevada empregabilidade que assegure a coesão económica, social, ambiental e territorial. O QUE É A RIS3? A RIS3 é um instrumento que surge no âmbito dos trabalhos de preparação da política de coesão para o período , sendo a sua existência e aprovação, uma condição prévia para que as regiões tenham acesso ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) entre 2014 e 2020 e a sua aplicação é um referencial para uma programação focada e orientada para os resultados, no contexto das estratégias de nível regional. 2 No processo de preparação da sua RIS3, cada região tem de perceber, genericamente, a realidade regional em que se insere, identificar o seu posicionamento (pontos fortes, fragilidades e o seu potencial nos diversos domínios). O diagnóstico regional deve ainda indicar os pontos críticos onde a aplicação de investimento público em investigação, inovação e empreendedorismo poderá realçar as suas vantagens competitivas, mobilizar as parcerias interessadas, valorizando os recursos endógenos em torno de uma visão de futuro orientada para a excelência, em consonância com a estratégia da UE e do seu Estado-Membro, de forma a tirar o máximo partido do potencial da Europa. COMO SE FAZ? Cada Estado-Membro e cada região devem desenvolver a sua estratégia de investigação e inovação para a especialização inteligente, visando uma utilização mais eficiente e mais eficaz dos Fundos Estruturais da UE bem como a intensificação das sinergias entre as políticas europeias, nacionais e regionais e dos investimentos públicos e privados, com foco especial junto das PME s e dos centros de produção e transferência de conhecimento. 2 Relativamente a esta temática, é oportuno referir que em 2007 a região concebeu uma estratégia regional de inovação, designada Plano Regional de Inovação do Algarve - PRIAlg, contudo, circunstâncias várias acabaram por condicionar a sua verdadeira implementação.

8 Será portanto dada especial atenção à investigação aplicada com forte potencial de inovação e com o objectivo de estimular o investimento do setor privado (especialmente nas PME s), aumentando e melhorando a qualidade do emprego, as condições de vida, a competitividade e a eficiência na utilização dos recursos. Este foco nos resultados obriga a definir (de forma integrada no contexto da estratégia), instrumentos de monitorização do impacto e de avaliação de desempenho. PARA QUE SERVE? As RIS3 devem ser agendas económicas integradas de transformação das regiões, centradas nos ativos, potencialidades e desafios regionais, pelo que este documento é apenas uma síntese de um longo trabalho efetuado a nível regional que adoptou a metodologia recomendada para o efeito, nomeadamente pela Comissão Europeia, designadamente a que foi definida pela Plataforma de apoio à Especialização Inteligente (S3), no seu guia intitulado Guide to Research and Innovation Strategies for Smart Specialisations (RIS 3) 3, que estabelece 6 etapas para a sua concretização: Etapa 1 - Diagnóstico do contexto regional incluindo a avaliação comparativa internacional sobre possíveis vantagens competitivas e potencial de inovação; Página 8 Etapa 2 - Assegurar a participação e apropriação regional ampla dentro de um modelo de governança adequada; Etapa 3 - Elaboração de uma "nova visão" global para o futuro da região que seja partilhada e apropriada por ela; Etapa 4 - Seleção inteligente de prioridades; Etapa 5 - Definição de um conjunto de instrumentos de política e planos de ação coerentes, com a seleção de prioridades; Etapa 6 - Integração de mecanismos de monitorização e avaliação. Desta forma, a definição de prioridades no Algarve, resultou do debate com um alargado leque de atores regionais, correspondendo a uma combinação adequada de iniciativas bottom-up com coordenação top-down, liderado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve. Assim, de seguida apresenta-se um sumário executivo do resultado do trabalho desenvolvido para cada uma das seis etapas: 3 Para mais informações ver:

9 2. A RIS 3 NO ALGARVE ETAPA A ETAPA 2.1 DIAGNÓSTICO: COMO ESTAMOS? A ANÁLISE DO CONTEXTO REGIONAL E DO POTENCIAL DE INOVAÇÃO Este trabalho de diagnóstico contou com ampla participação dos diversos parceiros, das redes empresariais e da sociedade civil em geral, traduzindo-se num trabalho profundo de recolha e tratamento de informação de natureza diversa, o qual permitiu identificar de forma exaustiva os ativos, as vantagens competitivas e os pontos críticos. Esta etapa, elaborada com forte envolvimento da Universidade do Algarve, permitiu identificar as áreas onde o investimento em investigação, inovação e empreendedorismo tem o potencial de destacar as vantagens competitivas, mobilizar as partes interessadas e os recursos endógenos, minimizando as debilidades e as ameaças a nível regional em torno de uma visão de futuro orientada para a excelência. Página 9 Deste trabalho de diagnóstico destacamos os seguintes factos: Evolução positiva nos últimos anos dos indicadores relativos ao conhecimento e educação (região moderadamente inovadora de acordo com o Regional Innovation Scoreboard ), mas ainda com níveis de desempenho inferiores à média nacional e com défice de investimento em I&DT e de condições de apoio/fomento da inovação e do empreendedorismo); Especialização científica da região nas áreas associadas ao mar/pescas, às biotecnologias e biociências (algum desajuste face à especialização económica, mas muito centrada no potencial dos recursos locais); Défice de capacitação, organização, liderança, capacidade de gestão e de massa crítica; Extrema especialização e dependência da economia regional face às cadeias de atividade em torno do setor do turístico (em declínio nos últimos anos na dinâmica socioeconómica), pouco proactivo ao nível da incorporação de inovação e demasiado dependente da dimensão imobiliária e do binómio sol & praia (acentuando as características de sazonalidade da economia regional); Dinâmica regional extremamente negativa, particularmente nos últimos anos e nos setores mais representativos da economia, com reflexo direto nos níveis de desemprego (registando as taxas mais elevadas do país); Relativa incapacidade de adaptabilidade regional, no que se refere à capacidade de absorção dos excedentes de ativos do turismo por outras atividades; Registo de alguma dinâmica económica em setores associados a vantagens competitivas e/ou com elevado potencial (Ex: mar (sobretudo na produção de bivalves offshore, conservas e sal) / pescas / aquacultura, agricultura, energias renováveis, etc.); Reduzida expressão de: grandes empresas, de empresas em setores de média e alta tecnologia e de empresas com capacidade de absorção de pessoal ao serviço nas TIC; Fraca cultura de cooperação entre os diversos stakeholders regionais (particularmente na atuação em redes internacionais, quer em termos empresariais, quer em termos do conhecimento); Insuficiência de capacidade regional para acrescentar valor aos seus recursos endógenos;

10 Dinâmica negativa ao nível do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR), exceto na componente Qualidade ambiental ; Dinâmica positiva na capacidade de atracão de população (cresceu cerca de 28% nos últimos 20 anos); População essencialmente concentrada junto ao litoral (49%) na faixa de 2Km a partir da costa. Forte concentração urbana (cerca de 50% da população em 2011 residia nas 11 cidades da região) mas com fortes constrangimentos de densidade critica (nenhuma das cidades tem mais de habitantes); A região representa pouco mais de 4% da população e das famílias do país, mas os alojamentos existentes na região têm um peso no país superior a 6% (em 2011 tínhamos quase alojamentos que não estavam afetos a residência habitual); As vantagens competitivas atuais da região residem nos seus recursos naturais (destacando-se o mar, o território e particularmente pelas condições proporcionadas pelo clima e nº de horas de sol) que representam um potencial para diversas atividades económicas; A Região tem um bom nível de infraestruturas e equipamentos sociais associados ao sistema urbano; O setor turístico é o principal beneficiário e dinamizador da riqueza da região mas com capacidade instalada subaproveitada; Assim, os ativos e as vantagens competitivas diagnosticados estão suportados essencialmente nos recursos naturais e humanos presentes no território. Página 10 Por outro lado, os principais pontos críticos estão associados a diversos fatores, destacando-se: A elevada especialização e dependência da economia regional face ao setor turístico; A incapacidade de mobilizar e gerar atividades com capacidade de absorção de conhecimento e tecnologia em ligação ao mercado; Défice de investimento em I&D na região, que não sendo um fator determinante para a Região, apresenta valores consideravelmente insuficiente; Alguma incapacidade para gerar massa crítica capaz de alavancar mais projetos / negócios competitivos à escala global.

11 A Figura 1 apresenta de forma muito sintética, a Matriz SWOT deste diagnóstico: Fig. 1 MATRIZ SWOT SIMPLIFICADA DO ALGARVE FORÇAS Qualidade e diversidade dos recursos naturais; Qualidade, competitividade, notoriedade e consolidação do setor turístico; Outros setores com potencial baseado nos recursos, no Know-How existente, nas infraestruturas e na dinâmica económica à volta do turismo (Ex: mar, agro-indústrias, TIC, Saúde e bem estar ou energias renováveis). OPORTUNIDADES Promover a diversificação e valorização da economia regional (incluindo o Turismo), alavancando outras atividades económicas focadas em nichos de mercado de elevado valor / potencial, aproveitando a dinâmica do turismo, os recursos locais, o conhecimento e a capacidade instalada; Promover a reindustrialização associada aos setores tradicionais da economia regional, a dinamização de emprego, o acréscimo de valor e a dinamização de redes de cooperação / transferência de conhecimento entre a investigação e o meio empresarial. Fonte: CCDR Algarve RIS3 Regional DEBILIDADES Atomização empresarial e sobreespecialização no turismo, em declínio e com elevados índices de sazonalidade; Níveis de desemprego superiores à média nacional, acentuados pelo desempenho negativo das principais atividades económicas regionais; Défices de capacitação e liderança (individual e coletiva) e de articulação / cooperação de diversa natureza, para potenciar massa crítica, competitividade e capacitar a abordagem a mercados de outra dimensão. AMEAÇAS Incapacidade para dinamizar a diversificação e valorização do potencial local; Perda de competitividade e atratividade internacional do Algarve, quer enquanto destino turístico, quer para outro tipo de investimentos; Incapacidade para dinamizar redes de cooperação especialmente focadas no aproveitamento do potencial socioeconómico da região (Ex: redes de cooperação empresas / sistema regional de inovação). Página GOVERNANÇA: A PARTICIPAÇÃO E A APROPRIAÇÃO O PROCESSO DE PREPARAÇÃO DO PERÍODO DE PROGRAMAÇÃO A CCDR Algarve, considerando a sua esfera de responsabilidades e de intervenção, é a entidade que no Algarve tem a responsabilidade de coordenar o processo, de preparação das Linhas Estratégicas e do Programa Operacional para o período Este exercício, resultante de forte interação, teve a particularidade de ser suportado numa metodologia de participação mais consistente, e no caso da atual estratégia, contou com o envolvimento ativo de dois conjuntos de atores normalmente alheios a estes processos, por um lado as empresas (em associação ou a título individual) e os centos de conhecimento, gerando um conjunto de parcerias comprometidas e ativas 4, numa geometria variável em função dos objetivos pretendidos e das temáticas em análise. Este envolvimento (como se pode ver na Figura 2), tem sido determinante para o sucesso deste trabalho. 4 Destaca-se neste âmbito os protocolos assinados com as principais Associações Empresarias da Região (ACRAL, AECOPS, AHETA, AIHSA, ANJE, CEAL e NERA), com a Associação de Municípios e com a Universidade do Algarve, os quais possibilitaram o desenvolvimento mais profícuo dos trabalhos.

12 Fig. 2 SÍNTESE DO PROCESSO PARTICIPATIVO NO ALGARVE Página 12 Fonte: CCDR Algarve RIS3 Regional A IMPLEMENTAÇÃO - COMO MELHORAR O SISTEMA DE GOVERNO COM BASE NO MODELO DA HÉLICE QUÁDRUPLA No passado, a articulação entre os setores público, privado e o sistema de ensino superior / I&DT, nem sempre têm surtido os efeitos desejáveis. A participação no processo de um leque alargado de atores e de entidades de referência (da longa cadeia de articulação entre a ciência e o mercado), procura ajustar o modelo anterior e responder melhor ao mercado, ouvindo os seus representantes ou interlocutores. O diagnóstico efetuado expõe algumas debilidades regionais, destacando-se a este respeito alguma descoordenação no que respeita aos diversos instrumentos de política pública, algum défice de organização, capacitação e massa crítica, falhas no sistema regional de inovação, nomeadamente um défice ao nível da capacidade (ausência de estruturas) de apoio à transferência de conhecimento das universidades e centros de ciência e tecnologia para as empresas. Estes factos devem ser melhorados por forma a tornar mais eficaz e eficiente a execução do próximo período de programação (Figura 3), nomeadamente, melhorar os resultados da investigação aplicada, fomentando a competitividade, o investimento em I&D e o emprego.

13 Fig. 3 A PERSPETIVA DA GOVERNANÇA MULTINÍVEL SETOR Situação atual Proposta de alteração Alguma falta de coerência entre as políticas nacionais e regionais; Maior integração entre a estratégia e as políticas regionais e nacionais; PÚBLICO Alguma rigidez nos instrumentos de ação face às alterações profundas e rápidas no contexto socioeconómico atual; Carência de envolvimento transversal da sociedade numa visão global de longo prazo. Maior flexibilidade nos instrumentos de ação e / ou possibilidade de revisão e adaptação às alterações no contexto socioeconómico; Conceção de estruturas de governança e instrumentos de política que promovam maior capacitação dos diversos atores e o envolvimento transversal da sociedade numa visão global de longo prazo. PRIVADO Demasiada concentração no Grande cluster do turismo, tradicionalmente com pouca iniciativa inovadora e baixo nível de entrosamento com os demais clusters; Baixo peso do setor empresarial regional no contexto nacional e com estruturas mais frágeis; Défice de capacitação / liderança / organização e massa crítica; Conceção de estruturas de governança e instrumentos de política que promovam maior capacitação dos diversos atores, o envolvimento transversal da sociedade numa visão global de longo prazo e o entrosamento intersectorial. Incentivo ao envolvimento e compromisso na perspetiva do benefício coletivo. Página 13 Baixo nível de investimento em I&D; Foco nos resultados a curto prazo. ENSINO SUPERIOR / INVESTIGAÇÃO, I&DT Pouco entrosamento com o setor empresarial regional; Baixo nível de investigação aplicada; Fraco foco nos resultados; Investimento deficitário em I&DT (tanto por parte do setor público como do privado). Conceção de estruturas de governança e instrumentos de política que promovam maior capacitação dos diversos atores, o envolvimento transversal da sociedade numa visão global de longo prazo e o entrosamento intersectorial baseada na investigação aplicada com foco nos resultados. UTILIZADORES Défice de capacitação / liderança / organização e capacidade crítica; Défice de formação em algumas faixas etárias; Distribuição heterogénea no território regional; Agravamento das condições sociais. Adoção de instrumentos de política que promovam maior capacitação dos diversos atores / estruturas de governança e o envolvimento transversal da sociedade numa visão global de longo prazo e o entrosamento intersectorial. Incentivo ao envolvimento e compromisso na perspetiva do benefício coletivo. Fonte: CCDR Algarve RIS3 Regional Assim, o modelo de governação proposto tem em conta quer o diagnóstico realizado, quer a estratégia regional de inovação proposta, baseada no processo acima descrito, amplamente participado e discutido e considera ainda o alinhamento em torno da visão para a região e dos instrumentos de gestão previstos para a sua implementação. Nesse sentido será privilegiada a coordenação das políticas públicas multinível e o reforço da capacitação regional, dando continuidade ao trabalho de envolvimento e compromisso acima referido e tendo por base o modelo da hélice quádrupla. O atual quadro de governança da Inovação e o Desenvolvimento Tecnológico (I&DT) do Algarve deve portanto ser revisto na medida em que se revelou disfuncional e incompleto (carecem

14 estruturas de interface), devendo ser implementado um modelo / sistema baseado no compromisso, na partilha entre as partes 5 e focado no mercado, seguindo o modelo da hélice quádrupla acima referido, o qual deve ser um sistema independente, aberto e evolutivo, que inclua fóruns de discussão e de concertação de estratégias e políticas multisetoriais e multinível, que assuma a forma de parceria entre a iniciativa pública e privada, em que a afirmação do desenvolvimento regional, promovido pela investigação e inovação científica e tecnológica seja assumida como fator de potenciação do valor dos ativos de excelência e das mais-valias locais e como referências do sistema. A adoção da investigação e inovação deverá assim assumir uma perspetiva colaborativa envolvendo empresas, universidades, instituições e utilizadores, fomentando um processo aberto e equilibrado de inovação entre as perspetivas science-led e user-driven (orientando a ciência para o utilizador), combinando Ciência, Tecnologia, Inovação com os diversos modos de ação (fazer, usar e Interagir). Este sistema deverá ser concebido numa perspetiva de auto financiamento a médio prazo, numa lógica de representação global e parceiro principal entre a iniciativa pública, o setor empresarial e a sociedade. Nesse sentido as perspetivas de capacidade de representação, captação de financiamento, apoio à dinamização da economia local / emprego e à internacionalização das empresas / trabalho em rede, deverão ser aspetos centrais de caráter operacional do novo modelo de governança. Página 14 Em síntese, propõe-se um modelo de governação (Figura 4), no qual se prevê a existência de uma estrutura tipo agência regional de inovação e de desenvolvimento, onde participem os diversos stakeholders e que funcione como plataforma de difusão do conhecimento e inovação / encontro e / ou mercado de inovação na região. O objetivo é responder às falhas detetadas e criar as condições propícias ao fomento da participação ativa e permanente dos atores da região nas decisões de política regional, envolvendo-os e coresponsabilizando-os no processo de definição de prioridades, na definição de agendas coletivas e na aplicação dos fundos comunitários. Esta proposta de modelo prevê também a existência do Conselho Regional de Inovação, cuja composição deverá ser multisetorial e multinível (incluindo peritos setoriais e representantes institucionais Ex: peritos que acompanharam a preparação da estratégia, representantes de entidades e agências públicas de referência como: Universidades, FCT, AICEP, IAPMEI/ADI, IEFP, das diversas Direções Regionais, entidades de capital de risco, outras entidades financeiras, etc.), a quem compete discutir e propor as grandes linhas de implementação da RIS3, bem como acompanhar a respetiva execução. O Conselho Regional de Inovação proposto deverá ser também uma peça fundamental no apoio à operacionalização do Programa Operacional Regional, essencialmente no que respeita à consensualização de conteúdos e calendarização mais adequada para os Avisos de Concurso. 5 Este deve considerar um Programa de Desenvolvimento de Lideranças e reforço / reorganização das instituições da região de forma a conseguir lideranças fortes e capazes de trabalhar em prol dos resultados desejados (suportado por ações previstas na capacitação do Objetivo Temático 11 (Reforçar a capacidade institucional e uma administração pública eficiente).

15 Fig. 4 O SRIIDT/ALGARVE PROPOSTA DE SISTEMA REGIONAL DE INVESTIGAÇÃO, INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO SRIIDT - Algarve Conselho Regional de Inovação Fórum Regional de Inovação Produção de conhecimento Universidades e outros estabelecimentos do Ensino Superior e de I&D Escolas Tecnológicas e Centros de Ciência e tecnologia Outras unidades Científicas e Tecnológicas de I&D Difusão do Conhecimento e Inovação Agência Inovação Parques empresariais e Tecnológicos Centros de demonstração e experimentação Científica e Tecnológica Outras unidades de apoio à transferência de C&T e incubação empresarial Associações empresariais Absorção pelo mercado e feedback Mercado (consumidores / clientes / utilizadores e meio ambiente) Empresas / parceiros no negócio ou correlacionados na cadeia de valor Associações empresariais IPSS e outras entidades Entidades públicas Página 15 Inovação permanente Fonte: CCDR Algarve RIS3 Regional 2.3 A CONSTRUÇÃO DA NOVA VISÃO A proposta de visão é baseada no trabalho realizado nos exercícios estratégicos de suporte ao programa , bem como nos estudos mais recentes sobre a evolução socioeconómica regional, no seu potencial, no conhecimento global e nas tendências regionais e visa também cumprir os objetivos da Estratégia Europeia para Na elaboração desta proposta de visão considerou-se também o objetivo de proporcionar um contributo regional para responder aos desafios societais do programa Horizonte 2020, a saber: Saúde, alterações demográficas e bem-estar; Segurança alimentar, agricultura sustentável, bioeconomia e investigação marinha e marítima; Energia segura, não poluente e eficiente; Transportes inteligentes, ecológicos e integrados; Sociedades inclusivas, inovadoras e seguras; Ação climática, eficiência dos recursos e matérias-primas; Sociedades seguras, proteção da segurança da Europa e dos seus cidadãos.

16 Na criação de uma visão partilhada do Algarve para a sua RIS3, consideram-se, além do passado da região e dos desenvolvimentos recentes do seu contexto socioeconómico, os impactos da investigação existente e o potencial de inovação que a região ambiciona atingir. Com estas considerações preliminares, a visão partilhada sobre o futuro da região, pode ser definida como: "Transformar o Algarve em 2020, numa região dinâmica, inclusiva e sustentável, capaz de gerar mais e melhores empregos, produzir bens e serviços com alto valor acrescentado, através da inovação e do conhecimento científico, do potencial socioeconómico regional e de instrumentos de governança partilhada para fortalecer as empresas regionais, ancorada no domínio do Mar e alavancado pelo setor do turismo para estimular a competitividade da economia e a coesão social e territorial." Página A ESCOLHA INTELIGENTE DAS PRIORIDADES Do diagnóstico acima referido salienta-se: A elevada especialização económica e dependência da região no setor do Turismo; A especialização científica e tecnológica da região essencialmente nas áreas relacionadas com o Mar; O elevado potencial regional para diversificar a atividade económica e acrescentar valor, essencialmente baseado nos ativos locais, de onde se destacam os recursos naturais, património / infra-estruturas sub-aproveitadas e o conhecimento especializado nas áreas chave. Assim, após a validação do diagnóstico, foram apresentadas publicamente diversas prioridades, as quais geraram consenso em torno dos seis domínios temáticos 6 (Figura 5). Estes domínios representam as atividades que sobressaem no contexto regional e que combinam, a capacidade atual instalada, o potencial de crescimento próprio e a dimensão do conhecimento mobilizável, fatores que permitem contrariar os constrangimentos regionais identificados e garantir o desenvolvimento (incluindo o crescimento correlacionado de outros setores), contribuindo para atenuar o desemprego (enquanto desafio principal, transversal e emergente). 6 A escolha de domínios resulta do cruzamento dos setores de maior: relevância económica, de emprego e de dimensão de afirmação internacional, cruzada com as dimensões do conhecimento e a capacidade potencial de crescimento e de evolução no horizonte do Programa.

17 Fig. 5 ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO INTELIGENTE NO ALGARVE Fonte: CCDR Algarve RIS3 Regional Especialização Inteligente do Algarve Página 17 O Turismo e o Mar (os designados setores consolidados) devem ser as áreas âncora para a especialização inteligente do Algarve. O Turismo, naturalmente porque é a área dominante da economia regional, ainda que careça de reformas que lhe permitam acrescentar valor e tornar-se mais sustentável (no seu ciclo de produção, e na manutenção dos postos de trabalho), apoiando simultaneamente outras atividades no seu processo de crescimento ou de revitalização. Este setor, pelo peso que tem na economia regional e dado o conjunto imenso de atividades que gravitam em seu redor, tem um papel estruturante e uma responsabilidade acrescida nesta estratégia, quer pela sua dinâmica própria, quer pela sua capacidade e responsabilidade social para com a região para fomentar a dinamização de outros setores, estabelecendo relações multivariadas e incorporando bens e serviços de origem local na sua cadeia de valor. O Mar, para além de ser a área dominante da especialização científica regional, com um peso crescente de conhecimento aplicado, tem um potencial imenso ainda por aplicar (sobretudo no que respeita à transferência de conhecimento para o mercado). É uma área com vasto potencial e ativos empresariais na região, incluindo em atividades relacionadas com o turismo e para a qual persistem constrangimentos na valorização dos recursos, identificados no trabalho prévio já estruturado, designadamente na Agenda Regional do Mar. As restantes cadeias de valor (os designados setores emergentes), como já tinha sido identificado, apesar de terem atualmente um peso bastante inferior na economia e nas empresas regionais, foram consideradas prioritárias, dada a sua dinâmica nos últimos anos e o potencial para responder aos desafios supra enunciados. Tendo em conta as características socioeconómicas e territoriais do Algarve, nomeadamente os aspetos relacionados com a capacidade de gestão e massa crítica relevante, a aposta na

18 diversificação e internacionalização da economia regional deverá sempre considerar crucial o papel da investigação e da inovação, bem como a aposta em nichos de mercado como fatores essenciais no processo de diferenciação e valorização à escala global. As atividades que se posicionam em torno destes seis domínios temáticos representam atualmente cerca de 75% da atividade económica regional e as perspetivas para o horizonte 2020 apontam para o crescimento em todos estes domínios, destacando-se as áreas que atualmente têm um peso inferior (setores emergentes) e o facto de esta evolução ser baseada numa lógica de variedade relacionada7 (Figura 6), entre os diversos setores, onde, como referimos, o Turismo será âncora para os demais. Página Fig. 6 A ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL da alimentação Produção Agroalimentar e Florestal Valorização do mercado turístico de proximidade Serviços e produtos complementares à cadeia de valor Serviços de gestão, segurança e distribuição digital Agroalimentar e Floresta Desenvolvimento de novos produtos e equipamentos de apoio Desenvolvimento de TIC s setoriais e transversais TIC e Indústrias Criativas Desenvolvimento de soluções à medida Smart Cities e gestão eficiente dos recursos dos produtos Locais de alojamento Turismo / Lazer do património imobiliário culturais e de animação Transformação dos produtos Agroalimentares e Florestais 18 de saúde e bemestar Transformação dos produtos do mar Investigação e exploração de outros recursos marinhos Pescas e aquicultura Mar, pescas e aquicultura Investigação para valorização da cadeia Agroalimentar e Florestal Outras atividades de investigação e valorização do mar Turismo náutico Outras atividades de animação VARIEDADE RELACIONADA de energia solar Industriais e serviços complementares criativas de aplicação transversal (Ex: metalúrgica, TIC, etc.) Apoio ao desenvolvimento e fixação de negócios Investigação aplicada e baseada nos recursos locais de saúde humana de lazer e bemestar Investigação aplicada e baseada nos recursos locais de desporto de alto rendimento Ciências da vida / Saúde / Recuperação Investigação focada nos nichos de mercado alvo de energia eólica Energias Renováveis de biomassa Investigação focada e demonstração ao mercado Desenvolvimento de produtos farmacêuticos e afins Fonte: CCDR Algarve RIS3 Regional Como se pode verificar nos exemplos do Turismo e do Mar (Figuras 7 e 8), a estruturação de cada domínio, cruza as dimensões das políticas, com os recursos, as empresas e os utilizadores avançados, de forma a sustentar as intervenções de forma integrada, incidindo o foco nos subsetores onde se espera garantir os resultados mais eficientes. 7 Variedade Relacionada Relação que explora sinergias intersectoriais, combinado bases cognitivas e produtivas e visões verticais com horizontais, contribuído para reforçar a adaptabilidade da região aos choques externos e a sua capacidade de gerar e manter emprego.

19 Fig. 7 A ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL DOMÍNIO DO TURISMO Inovação de Base Empresarial TICE e Indústrias Criativas para dinamização do consumo Promoção e local Valorização da animação cadeia agroturística, cultural alimentar e imobiliária Integração de políticas de governação multinível Promover a competitividade e internacionalização das empresas Gestão integrada do destino da alimentação Promover o desenvolvimento económico e social de base local Alojamento, atividades imobiliárias e afins Intermediários na operação turística / operadores de alojamento dos produtos Locais Turismo / Lazer Entidades gestoras do destino culturais e de animação Cultura, tradições, gastronomia, dieta mediterrânica Comércio, restauração e similares Turistas do património imobiliário Recursos Humanos e conhecimento Empresas prestadores de serviços ao consumidor final Património natural, cultural e edificado 19 Recursos naturais presentes no território Infraestruturas públicas e privadas Dinâmica empresarial do setor Recursos e Ativos Locais Fonte: CCDR Algarve RIS3 Regional Fig. 8 A ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL DOMÍNIO DO MAR Inovação de Base Empresarial TICE e Indústrias Criativas para dinamização do consumo local Integração de políticas de governação multinível Gestão integrada do setor Estratégia de base local, ajustada aos objetivos nacionais e da UE (pescas, aquicultura, serviços diversos ) Comércio de bens e serviços relacionados com o setor Promover a competitividade e internacionalização das empresas Promover a valorização e sustentabilidade dos recursos Promoção e animação turística Indústria na área do mar (transformação dos produtos da pesca, aquicultura e indústria naval) Transformação dos produtos do mar Promover o desenvolvimento económico e social de base local Investigação e exploração de outros recursos marinhos Operadores de animação turística / náutica de recreio Pescas e aquicultura Mar, pescas e aquicultura Outras atividades de investigação e valorização do mar Conhecimento especializado na área do mar Turismo náutico Cultura, tradições, gastronomia, dieta mediterrânica Mercado turístico de proximidade Recursos naturais favoráveis à aquicultura, turismo, etc. Produtores da pesca e aquicultura Turistas / consumidores Outras atividades de animação Empresas de construção, reparação e serviços a embarcações Comércio, restauração e similares Indústria transformadora da pesca e aquicultura Utilizadores Avançados Políticas Públicas Reforço da penetração e valorização da cadeia do mar no Produtores de turismo e na bens e serviços restauração na área do mar Página Estratégia de base local, ajustada aos objetivos nacionais e da UE Promover a valorização e sustentabilidade dos recursos Alojamento, restauração e similares de saúde e bemestar Utilizadores Avançados Políticas Públicas Alojamento e restauração Desenvolmento de produtos em nichos de elevado valor Produtos diferenciadores com notoriedade internacional Dinâmica empresarial Recursos e Ativos Locais Fonte: CCDR Algarve RIS3 Regional

20 2.5 INSTRUMENTOS DE POLÍTICA A estratégia de especialização inteligente do Algarve, sendo um documento de referência no quadro de programação para o período , não tem na sua natureza uma dotação própria de fundos para as propostas de ação que preconiza, devendo por isso estar estreitamente articulada com o Programa Operacional CRESC Algarve 2020, nos diferentes domínios de intervenção, com particular relevância para os Objetivos Temáticos 1, 3 e 4. Além de mais, apesar de este ser um instrumento focado no contributo que a área do conhecimento pode devolver à sociedade, o seu alcance vai muito para além do impacto na economia ou nas empresas, pelo que importa conciliar neste contexto um mix de instrumentos de política setoriais e transversais, que traduzam uma orientação global e partilhada, que se identifique com os princípios desta estratégia e que seja capaz de mobilizar os diversos agentes em torno da prossecução dos seus objetivos. Nesse sentido, o instrumento base de suporte da RIS3 do Algarve é o Programa Operacional Regional, o qual foi concebido e embebe as prioridades aqui expressas, prevendo a clara articulação com os seus eixos estratégicos. Por sua vez, esta articulação com objetivos estruturantes e fontes de financiamento, impõe um forte foco na articulação (quer com a iniciativa privada quer com outras fontes públicas nacionais e comunitárias), de forma a garantir a coerência no mix da política pública multinível com os grandes desafios societais que se colocam à Europa (Figuras 9 e 10). Página 20 Fig. 9 INSTRUMENTOS, PRIORIDADES E DESAFIOS Fonte: CCDR Algarve RIS3 Regional

21 Fig. 10 O FINANCIAMENTO Fundos da UE e outros fundos geridos a nível nacional Atração de Investimento (Ex: IDE, Capital de Risco) RIS3 Algarve FINANCIAMENTO Programa Operacional Regional Outros fundos para I&DT (Ex: Horizon, Cooperação) Fundos das empresas e outros utilizadores Página 21 Fonte: CCDR Algarve RIS3 Regional 2.6 MECANISMOS DE MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO A monitorização e avaliação da RIS3 do Algarve serão asseguradas em contínuo através do modelo de governação acima proposto, nomeadamente através do Conselho Regional de Inovação, e de um conjunto de diversos instrumentos de natureza operacional (indicadores e relatórios de execução) produzidos regularmente pelo Observatório Regional e previstos no Programa Operacional do Algarve, de acordo com as recomendações da Comissão Europeia e com as necessidades de produção de informação de suporte à tomada de decisão, no âmbito da especialização inteligente e da gestão de instrumentos desta natureza.

22 3. Processo de Validação da RIS3 Regional Algarve 2020 A metodologia proposta pela Estratégia Europeia 2020, com base na Plataforma (S3) 8 pressupõe três mecanismos de validação e garantia de coerência à escala do conjunto das Regiões dos 28 Estados Membros: Um primeiro momento, o Registo na Plataforma S3; Um segundo momento, a avaliação independente de um perito nomeado pela DG REGIO; Um terceiro momento a submissão da estratégia a um Peer Review de acordo com a metodologia da Plataforma, confrontando a estratégia da Região com outras 3 Regiões; Página 22 A Região do Algarve, mandatada pelo Secretário de Estado da Economia e Desenvolvimento Regional (Almeida Henriques), foi aceite como membro desta plataforma a 7/11/ (conforme se pode verificar na lista de Regiões aderentes). Na sequência deste registo, a Região iniciou a metodologia já referida, e solicitou à DG REGIO via IFDR, a nomeção de um perito independente nomeado pela DG REGIO. A nomeação do Prof. Phillip Cooke, da Universidade de Cardiff, foi comunicada em Janeiro de 2013, tendo o perito deslocado-se à Região 2 vezes entre Abril e Maio, produzido o relatório de Assessment da nossa estratégia em Junho de Finalmente, num estado já suficientemente sólido da reflexão do nosso processo, a CCDR Algarve, submeteu a Estratégia ao Peer Review da Plataforma S3 (a 4 e 5 de Julho de ), tendo na ocasião, promovido (em organização conjunta com a DG REGIO), um seminário temático, centrado no conceito de Variabilidade Relacionada e a sua aplicação a Regiões Europeias com especialização no Turismo. Neste sentido, a estratégia do Algarve, cumpriu todas as etapas de validação da sua legitimidade e coerência com a metodologia da Comissão Europeia e as determinações metodológivca da DG REGIO. 4. Notas Finais Este documento é apenas uma síntese do documento original (versão completa em fase final de consolidação) e a sua produção visou facilitar a perceção global desta temática para todos aqueles que não estando familiarizados com ela, queiram acompanhar o processo de programação estratégica. Assim, a leitura deste documento não dispensa a leitura (logo que disponível), da versão completa para uma informação mais pormenorizada

23 5. Documentos de Referência Plano Regional de Inovação do Algarve (PRIA Algarve): Agenda Regional do Mar: Diagnóstico Regional: Documentos RIS3 (Europa): RIS3 DGREGIO Guia Metodológico RIS3 Ligar Inteligência e Sustentabilidade Página 23 Ligar Universidades Guia para a Inteligência Inovação com Base na Incubação Guia para Serviços de Inovação Inteligência e Industrias Criativas e Inovadoras Investimento de Banda Larga Cobertura Banda Larga %20Format%20No%20Image% pdf Ranking de Inovação Regional Guia para a Inovação Social

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