QUESTÃO 1 Considere as seguintes afirmativas:
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- Gonçalo Amorim de Caminha
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1 Nome: N.º: Endereço: Data: Telefone: Colégio PARA QUEM CURSARÁ O 9.O ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 2018 Disciplina: Prova: PORTUGUÊS DESAFIO NOTA: Texto para as questões 1 e 2. OBA, OBA! PRANTANDO UMA ARVRE NOVA, CHICO?! ESSA AÍ É DI QUÊ? DI GOIABA? DI JACA? DI MANGA? NÃO! DI ISPERANÇA... (Disponível em: < Acesso em: 10 ago ) QUESTÃO 1 Considere as seguintes afirmativas: I. Ao dizer que está plantando isperança, Chico Bento ironiza a pergunta feita pelo amigo, pois está muito ocupado com seu trabalho para responder às perguntas do outro. II. O amigo do Chico Bento se assustou com a resposta inesperada que recebeu. III. Chico Bento planta uma árvore representando a esperança, como forma de contrapor-se à situação de desmatamento que encontrou. É correto o que se afirma em: a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II, apenas. d) I e III, apenas. e) II e III, apenas. Com a resposta que dá ao amigo, Chico Bento demonstra ter conhecimento de sustentabilidade ambiental, já que, diante do desmatamento representado pelo conjunto de troncos cortados quase rente ao chão, ele plantou isperança (esperança). Resposta E 1 PORTUGUÊS DESAFIO 9.o ANO
2 QUESTÃO 2 Reescrevendo as falas do primeiro quadrinho de modo com que as palavras fiquem registradas como prescreve a norma culta, teremos: a) Oba, oba! Plantando uma árvre nova, Chico?! Essa aí é de que? De goiaba? De jaca? Di manga? De isperaça. b) Oba, oba! Plantando uma árvore nova, Chico?! Essa aí é de quê? De goiaba? De jaca? De manga? Não! De esperança... c) Oba, oba! Prantando uma árvore nova, Chico?! Essa aí é de quê? De goiaba? De jaca? De manga? Não! De esperança... d) Oba, oba! Plantando uma árvore nova, Chico?! Essa aí é de quê? Di Goiaba? Di Jaca? Di Manga? Não! Di Esperanssa... e) Oba, oba! Plantando uma árvore nova, Chico?! Essa aí é de que? De goiaba? Di jaca? Di manga? Não! Di isperança... Se as falas do primeiro quadrinho fossem escritas de acordo com a norma culta, teríamos: Oba, oba! Plantando uma árvore nova, Chico?! Essa aí é de quê? De goiaba? De jaca? De manga? Não! De esperança.... Resposta B Texto para as questões de 3 a 12. I A formiga boa. A CIGARRA E AS FORMIGAS Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé de um formigueiro. Só parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas. Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas. A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém. Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu tique, tique, tique Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina. Que quer? perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir. Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu A formiga olhou-a de alto a baixo. E que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa? A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois de um acesso de tosse: Eu cantava, bem sabe 2
3 Ah! exclamou a formiga recordando-se. Era você então que cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas? Isso mesmo, era eu Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo. A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol. II A formiga má. Já houve, entretanto, uma formiga má que não soube compreender a cigarra e com dureza a repeliu de sua porta. Foi isso na Europa, em pleno inverno, quando a neve recobria o mundo com o seu cruel manto de gelo. A cigarra, como de costume, havia cantado sem parar o estio inteiro, e o inverno veio encontrá-la desprovida de tudo, sem casa onde se abrigar, nem folhinhas que comesse. Desesperada, bateu à porta da formiga e implorou emprestado, notem! uns miseráveis restos de comida. Pagaria com juros altos aquela comida de empréstimo, logo que o tempo o permitisse. Mas a formiga era uma usurária sem entranhas. Além disso, invejosa. Como não soubesse cantar, tinha ódio à cigarra por vê-la querida de todos os seres. Que fazia você durante o bom tempo? Eu eu cantava! Cantava? Pois dance agora, vagabunda! e fechou-lhe a porta no nariz. Resultado: a cigarra ali morreu entanguidinha; e quando voltou a primavera o mundo apresentava um aspecto mais triste. É que faltava na música do mundo o som estridente daquela cigarra morta por causa da avareza da formiga. Mas se a usurária morresse, quem daria pela falta dela? [...] (Monteiro Lobato. Fábulas. Ilustração de Alcy Linares. São Paulo: Globo, 2008.) Vocabulário: Faina: trabalho árduo. Tulha: celeiro, lugar onde se guardam alimentos. Paina: fibra vegetal, geralmente usada para encher travesseiros. Labutar: trabalhar com esforço. Estio: verão. Usurário: indivíduo que não gosta de gastar, avarento. Entranhas: órgãos internos (no contexto da fábula, o coração). Estanguido: retirado de suas forças, prostrado. 3
4 QUESTÃO 3 Na versão integral (completa) de A cigarra e as formigas, encontramos uma moral, uma conclusão de caráter geral criada por Monteiro Lobato para sua fábula. Dentre as seguintes, qual moral sintetiza o pensamento desenvolvido no texto? a) A ociosidade (inatividade, situação de quem não está se ocupando com algo) é a mãe de todos os vícios. b) O trabalho dignifica o homem. c) Os artistas poetas, pintores, músicos são as cigarras da humanidade. d) Mais vale quem Deus ajuda que quem cedo madruga. e) Quem não trabalha não come. De acordo com a moral que Monteiro Lobato apresentou para sua versão da fábula A cigarra e a formiga, a cigarra, com seu canto, estaria fazendo aquilo que fazem os artistas ao cumprirem seu precioso papel, que acaba por alcançar todos os homens: criar beleza sem finalidades práticas. A alternativa correta c reproduz a moral exatamente como ela aparece no texto de Lobato. As alternativas a e b exprimem não a moral da fábula tal como ela foi contada por Monteiro Lobato, mas sim a moral daquelas pessoas que, como a formiga má, acham que o trabalho deve ser colocado acima de todas as coisas. A alternativa d representa uma frase que não concorda com o texto nem o contraria, pois ela afirma que mais importante que o esforço é a ajuda de Deus. Finalmente, a alternativa e representa não a síntese de A cigarra e as formigas, mas sim do pensamento da formiga má. Resposta C 4
5 QUESTÃO 4 Analise as afirmações a seguir: I. A formiga boa corresponde a uma completa inversão da versão original da fábula A cigarra e a formiga, atribuída a Esopo. II. A versão original da fábula A cigarra e a formiga, de Esopo, corresponde ao segundo texto de Monteiro Lobato, A formiga má. III. A formiga é apresentada, na primeira história A formiga boa, como uma irresponsável, pois apoia a atitude vagabunda da cigarra. É correto o que se afirma em: a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) II e III, apenas. d) I, apenas. e) II, apenas. A formiga da primeira história não pode ser tida como irresponsável, como se afirma em III; ao contrário, em seu gesto de apoiar a cigarra, ela assume a responsabilidade pela sobrevivência de um ser cuja atividade artística é de muito valor, inclusive para a vida do formigueiro. Resposta A QUESTÃO 5 A palavra que pertence à mesma classe gramatical em todas as orações, exceto em: a) Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. b) Já houve, entretanto, uma formiga má que não soube compreender a cigarra (...). c) Era você então que cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos (...). d) Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! e)... sem casa onde se abrigar, nem folhinhas que comesse. Em todas as orações, a palavra que exerce a função sintática de pronome relativo, iniciando uma oração subordinada adjetiva, exceto na oração apresentada na alternativa d : nela, que exerce a função sintática de conjunção integrante, iniciando uma oração subordinada substantiva. Resposta D 5
6 QUESTÃO 6 Todas as palavras em destaque referem-se corretamente ao termo que está indicado entre parênteses, exceto em: a) Só parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas (...) (cigarra). b) A formiga olhou-a de alto a baixo (cigarra). c) Era você então que cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas? (formigas). d) Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho (formigas). e)... quando a neve recobria o mundo com o seu cruel manto de gelo (cigarra). Está incorreto o que se informa em e. Seu, no caso, refere-se a neve, e não a cigarra, conforme aponta a alternativa. Resposta E QUESTÃO 7 No trecho O mau tempo não cessa e eu, as reticências foram empregadas para a) interromper e indicar a continuação da fala de uma mesma personagem. b) indicar intervalo de silêncio de quem fala, por hesitação ou para reflexão. c) substituir palavras ou expressões. d) apontar que um trecho da história foi suprimido. e) indicar pergunta e resposta de personagem. As reticências utilizadas no trecho apontado pelo enunciado indicam um intervalo de silêncio da personagem que fala, a cigarra, por hesitar ou não estar segura de que será ajudada pela formiga. Resposta B 6
7 QUESTÃO 8 Em Pois entre, amiguinha!, a vírgula foi usada com a mesma finalidade com que foi utilizada em: a) Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas. b) A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco (...) c) Já houve, entretanto, uma formiga má que não soube compreender a cigarra (...) d) Pois dance agora, vagabunda! e) Mas se a usurária morresse, quem daria pela falta dela? Tanto no trecho reproduzido no enunciado quanto no indicado na alternativa d, a vírgula foi utilizada para isolar um vocativo, termo usado no chamamento de pessoa ou coisa personificada. Nos fragmentos em questão, são vocativos amiguinha e vagabunda. Resposta D QUESTÃO 9 Em Mas a formiga era uma usurária sem entranhas. Além disso, invejosa., o conectivo em destaque serve para a) introduzir ideia de oposição ao que foi dito anteriormente. b) explicar a ideia anteriormente citada. c) oferecer uma alternativa ao fato citado. d) acrescentar uma informação à ideia anterior. e) concluir o fato anteriormente apresentado. O conectivo em destaque é uma conjunção coordenativa aditiva, que, ao ser usada, acrescenta uma informação à ideia anterior, mantendo com esta relação de soma, adição. Resposta D 7
8 QUESTÃO 10 No fragmento Além disso, invejosa. Como não soubesse cantar, tinha ódio à cigarra por vêla querida de todos os seres, a palavra em destaque expressa, em relação à oração anterior, uma ideia de a) causa. b) consequência. c) comparação. d) finalidade. e) intensidade. O conectivo como introduz à oração que inicia uma ideia de causa, o motivo do fato informado na oração anterior. Resposta A QUESTÃO 11 O trecho Cantava? Pois dance agora, vagabunda! e fechou-lhe a porta no nariz. revela, por parte da formiga má, uma ação a) negligente, pois deixou a cigarra morrer no frio. b) inconsequente, porque queria se divertir com o sofrimento da cigarra. c) despreocupada, pois acreditou que a cigarra conseguiria ajuda. d) angustiada, porque não conseguiu ajudar a amiga. e) preocupada, porque tentou salvar a cigarra e não pôde. O fragmento do texto indicado no enunciado revela que a formiga foi negligente, indiferente na medida em que não se compadeceu do sofrimento da cigarra nem fez algo de concreto para ajudá-la a não morrer de frio. Resposta A 8
9 QUESTÃO 12 No trecho Mas se a usurária morresse, quem daria pela falta dela?, a conjunção mas poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por a) pois. b) porque. c) conforme. d) portanto. e) entretanto. No fragmento apresentado, a conjunção mas exprime, em relação ao fato expresso na oração anterior, oposição, adversidade. A única conjunção coordenativa adversativa apresentada nas alternativas que pode substituí-la sem que isso implique alteração de sentido é entretanto. Resposta E Nas questões de 13 a 15, assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas. QUESTÃO 13 O corte de verbas levou à de gastos, e isso fez com que os trabalhos de em muitas universidades do país. a) contensão paralisassem pesquiza. b) contenção paralisassem pesquisa. c) contensão paralizassem pesquisa. d) contenção paralizassem pesquiza. e) contensão paralizassem pesquiza. De acordo com as formas que prescrevem os manuais sobre o ensino de gramática e redação, as palavras que preenchem as lacunas devem ser escritas da seguinte forma: contenção, paralisassem e pesquisa. Resposta B 9
10 QUESTÃO 14 I. O pai interpretou a resposta do filho. II. Ele é um exemplo para vocês. III. chegamos ao parque, começou a chover. IV. Não pratique o, pratique o bem! a) I. mau; II. mal; III. Mal; e IV. mal. b) I. mal; II. mau; III. Mau; e IV. mal. c) I. mau; II. mau; III. Mal; e IV. mau. d) I. mal; II. mau; III. Mal; e IV. mal. e) I. mal; II. mal; III. Mal; e IV. mau. Em I, deve-se completar a frase com mal, advérbio de modo; em II, com mau, adjetivo; em III, com mal, conjunção indicativa de tempo; em IV, com mal, substantivo. Resposta D QUESTÃO 15 I. você não foi ao teatro conosco? II. Ainda não entendi você não a aceita. III. Dormiu cedo precisava descansar. IV. Não entendo o de tanta discórdia. a) I. Por que; II. por que; III. porque; e IV. porquê. b) I. Por que; II. porque; III. porque; e IV. por quê. c) I. Porque; II. por que; III. por que; e IV. porquê. d) I. Porque; II. porque; III. porque; e IV. porque. e) I. Por que; II. por que; III. porquê; e IV. porque. Em I e II, por que introduz orações interrogativas (a primeira é interrogativa direta; a segunda, indireta) e, por isso, pode ser substituído pela expressão por que razão. Em III, porque, representado em uma única palavra, é uma conjunção causal. Em IV, porquê é substantivo, equivalendo a motivo. Resposta A 10
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