Conforto e Desconforto: são construtos opostos? Comfort and Discomfort: are they opposite constructs?

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1 Conforto e Desconforto: são construtos opostos? Comfort and Discomfort: are they opposite constructs? VAN DER LINDEN, Júlio Carlos de Souza Dr.Eng., Grupo de Pesquisa em Design, Centro Universitário Feevale GUIMARÃES, Lia Buarque de Macedo PhD, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFRGS TABASNIK, Rafael Bolsista de Iniciação Científica, DEPROT/UFRGS Palavras-chave: Ergonomia, Conforto, desconforto. Conforto e desconforto são importantes temas para as sociedades contemporâneas, relacionando-se com questões de mercado e de saúde. Pesquisadores sugerem diferentes significados para conforto e desconforto. Este artigo apresenta umestudo realizado para compreender os significados desses construtos, com base no senso comum. Os resultados indicam que se tratam de extremos em um eixo bipolar e multidimensional. Key-words: Ergonomics, comfort, discomfort. Comfort and discomfort are important issues for contemporary societies, related with market and health. Some researchers suggest different meanings to comfort and discomfort. This article presents an empirical study carried out to understand its meanings, based on common sense. Results indicate that comfort and discomfort are extreme points in a bipolar and multidimensional axe. Introdução Conforto é um dos temas mais importantes para as sociedades contemporâneas, relacionando-se com questões de mercado e de saúde. Pode-se reconhecer que esse é um atributo de qualidade valorizado pelo consumidor/usuário, ou uma qualidade ergonômica do produto (IIDA, 1998). A despeito disso, não é uma tarefa simples definir o que é conforto. O seu conceito é subjetivo, depende em grande parte da percepção da pessoa que está experienciando a situação, não existindo uma definição universalmente aceita. Uma revisão da evolução do conceito de conforto e teorias que buscam a explicação desse construto permite encontrar apenas um consenso: não se dispõe de uma definição geral para o conforto (PINEAU, 1982; LUEDER, 1983; SLATER, 1985; ZHANG, 1992; SANDERS e MCCORMICK, 1993; QUEHL, 2001). As definições de conforto, de modo geral, tendem a ressaltar aspectos relacionados à formação profissional e ao interesse daqueles que as formularam: um médico tende a enfatizar os aspectos fisiológicos; um psicólogo, os comportamentais; um engenheiro, o desempenho (IIDA, 1998). Recentemente, alguns pesquisadores sugeriram que o conforto está relacionado com o prazer e que apresenta fronteiras mal definidas com a usabilidade e a funcionalidade (SLATER, 1995; JORDAN, 2000; COELHO e DAHLMAN, 2002). Simultaneamente, outra corrente assume que o conforto e o desconforto estão em duas dimensões: o conforto associado a sentimentos de relaxamento e bem-estar; e o desconforto ligado a fatores biomecânicos e a fadiga (ZHANG, 1992; ZHANG, et al. 1996;KROMER et al., 2001). A relevância desta questão para o Design está na necessidade de formulação de instrumentos adequados para a avaliação de conforto em produtos e ambientes, que considerem de forma sistêmica os fatores que afetam esse tipo de avaliação. Uma revisão de literatura sobre avaliação de conforto ou desconforto, que pode ser encontrada em Cameron (1996) ou em Stracker (2000), mostra que a compreensão de que fatores devem ser considerados afeta significativamente a elaboração do instrumento. Freqüentemente os instrumentos consideram apenas aspectos físicos, deixando de considerar a importância de outros aspectos, pertinentes às dimensões cognitivas e emocionais.

2 Nesse contexto, este artigo apresenta um estudo realizado com o objetivo de entender a percepção da população em geral, por meio dos diversos segmentos sociais e culturais, quanto aos significados de conforto e desconforto, considerando a intenção de testar o modelo de Zhang (1992) em relação à hipótese de Hertzberg de que o conforto é ausência de desconforto (LUEDER, 1983). Evolução do conceito de conforto A origem da palavra conforto está ligada ao conceito de consolo ou apoio, a partir da palavra latina cumfortare, derivada de cum-fortis significando aliviar dor ou fadiga. Originalmente esse foi o significado para o francês confort, que por volta do século XIII deu origem ao inglês comfort (MALDONADO, 1991; QUEHL, 2001). Na língua portuguesa a palavra conforto surgiu com o mesmo significado, também no século XIII. O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa oferece as diversas acepções que a palavra adquiriu ao longo da história, desde o consolar (do latim consolare) ao bem-estar material (emprestado do inglês comfort pelo francês confort, no início do século XIX) (INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS, 2001). A evolução dos significados da palavra conforto corresponde à evolução da cultura ocidental, espelhando a mudança dos valores espirituais do início do cristianismo para a busca de um bem-estar material propiciado pela Revolução Industrial. Na obra de Thomas Morus o termo conforto já está ligado a bem-estar, em um contexto ligado à idéia de um ócio não-virtuoso (MORUS, 1992). A Revolução Industrial levou ao desenvolvimento de um novo significado para o conforto, a partir da preocupação com o bem-estar, entendido como uma necessidade lícita e comprometido com a modernização. Os processos de mecanização e padronização permitiram a oferta de bens que alteraram o modo de vida das sociedades ocidentais, em maior ou menor medida. Dessa forma, a construção da moderna idéia de conforto está ligada à legitimação do desejo de bem-estar material, além do bem-estar espiritual oferecido pelas religiões. Na nova visão da Era Vitoriana, o conforto, juntamente com a higiene, passou a ser um indicador de ordem, estando associado tanto a estratégias para lidar com os graves problemas da época como para viabilizar o capitalismo (MALDONADO, 1991). Desde a década de 1950, têm sido apresentadas definições de conforto em estudos ergonômicos, particularmente naqueles relacionados a assentos. A primeira definição operacional foi proposta por Hertzberg, que definiu conforto como a ausência de desconforto (LUEDER, 1983). Fisiologicamente, esse modelo pode ser explicado pelo fato de o sistema nervoso periférico não transmitir sentimentos positivos de conforto, apenas sinais de inquietação que são traduzidos como desconfortáveis (NOYES, 2001). Nessa visão, conforto é um estado mental que ocorre na ausência de sentimentos de desconforto. Esse modelo foi aceito por outros pesquisadores, assumindo-se a existência de um contínuo variando desde o mais extremo conforto, com vários níveis de conforto, passando por um estado de indiferença (ponto neutro) até o mais extremo desconforto, com vários níveis de desconforto. O eixo unidimensional conforto-desconforto foi questionado por outros autores, com a argumentação de que a ausência de desconforto não implica necessariamente em afeto positivo, que estaria presente na percepção de conforto. Além disso, a avaliação de conforto deveria considerar fatores como motivação e contexto de uso (BRANTON, 1969). A partir dessa visão, outros instrumentos de avaliação foram desenvolvidos contemplando apenas a dimensão do conforto (LE CARPENTIER, 1969) ou a dimensão do desconforto (SHEN e PARSONS, 1997; GUIMARÃES et al., 2001). Com o foco dirigido para a indústria de vestuário, Slater (1985) definiu conforto como um estado prazeroso de harmonia fisiológica, física e psicológica entre o ser humano e o ambiente. Reconhecendo a natureza multi-dimensional do conforto, esta proposta apresenta-o como uma resultante de três dimensões: fisiológica, psicológica e física. A idéia de harmonia indica a necessidade de que todas as dimensões estejam adequadamente atendidas. Os aspectos fisiológicos do conforto estão ligados ao funcionamento do corpo humano, envolvendo ações de regulação involuntárias. Os aspectos psicológicos referem-se ao conforto mental e estão associados a questões como auto-imagem, relacionamento com outras pessoas e privacidade. Os aspectos físicos do conforto correspondem à interação com o ambiente e seus efeitos nas dimensões fisiológica e psicológica.

3 O outro importante modelo de conforto foi proposto por Zhang (1992), com o foco na avaliação de conforto em assentos de escritório. Segundo esse modelo o conforto e o desconforto estão em dimensões diferentes, o conforto está associado a um sentimento de relaxamento e bem estar, influenciado por aspectos como a estética, enquanto que o desconforto está relacionado com o atendimento inadequado a questões biomecânicas e fisiológicas (dor, fadiga, etc.). Nesse enfoque, a ausência de desconforto físico por si não é uma garantia do sentimento de conforto, enquanto que a ausência de sensações agradáveis devidas a aspectos estéticos não produz desconforto. Recentemente, o conceito de conforto passou a ser relacionado com o prazer, retomando a relação já apontada por Slater (1985). A partir do modelo de conforto como ausência de desconforto, Jordan (2000) sugere que produtos que proporcionam ao seu usuário sensações prazerosas deverão ser percebidos como confortáveis. Seguindo esse caminho, Coelho e Dahlman (2002) exploraram as relações entre prazer e conforto, confrontando as dimensões do prazer, conforme Tiger (1992) e Jordan (1997), e as dimensões do conforto, conforme Slater (1985) e Zhang (1992). Nessa análise, encontraram fortes relações: os descritores de conforto encontrados por Zhang (1992) podem ser associados às dimensões do prazer conforme Tiger (1992). Além disso, entendem que o conforto apresenta uma interseção com as três dimensões propostas por Jordan (1999), ou seja, a funcionalidade, a usabilidade e o prazer. Tomando como referência a hierarquia das necessidades de consumidor, proposta por Jordan (1999, 2000), Coelho e Dahlman (2002) apresentam o conforto como uma dimensão que afeta a percepção das demais necessidades. Procedimento metodológico Este estudo teve natureza quantitativa e adotou como instrumento de coleta de dados um questionário elaborado com base em um estudo anterior que coletou descritores para conforto e desconforto, em uma amostra de estudantes universitários, obedecendo aos critérios apresentados neste artigo. Os descritores foram coletados por meio de um instrumento com duas versões, uma direcionada ao conforto e outra ao desconforto. Nesse estudo foram selecionados 23 descritores para Conforto e 22 descritores para Desconforto: Descritores de conforto: aconchego, agradabilidade, alegria, alívio, beleza, bem-estar, calma, comodidade, descanso, despreocupação, estabilidade, flexibilidade, fofo, leveza, liberdade, maciez, praticidade, prazer, relaxamento, satisfação, segurança, solto e tranqüilidade; Descritores de desconforto: agonia, angústia, ansiedade, aperto, calor, cansaço, chateação, constrangimento, dor, dureza, frustração, incômodo, insatisfação, insegurança, irritação, mal-estar, mau-humor, medo, raiva, sufoco, tristeza e vergonha. -Elaboração do questionário A proposta deste estudo implicou em testar os efeitos dos descritores de conforto e de desconforto no conforto e no desconforto. Para tanto, cada descritor deveria ser avaliado quanto ao seu efeito nos dois construtos. Devido ao número de descritores selecionados e às condições disponíveis para aplicação dos questionários a alunos em sala de aula, optou-se por utilizar menor o número de questões por questionário. Também foi decidido não mesclar descritores de conforto e de desconforto em um mesmo questionário. Assim, foram elaboradas quatro versões de questionários de modo a permitir validar e cruzar as duas listas de descritores: Questionário A: apresenta a lista de descritores de Conforto, avaliados quanto ao conforto; Questionário B: apresenta a lista de descritores de Desconforto; avaliados quanto ao desconforto; Questionário C: apresenta a lista de descritores de Conforto; avaliados quanto ao desconforto; Questionário D: apresenta a lista de descritores de Desconforto avaliados quanto ao conforto. Os questionários adotaram uma escala visual análoga (STRACKER, 2000), exemplificada na Figura 1. Para os questionários A e D foram usadas as âncoras diminui o conforto e aumenta o conforto. A escala adotada tem 15 centímetros e o respondente marca em qualquer ponto que lhe pareça representar melhor a sua opinião. Os dados são coletados por meio de uma mesa digitalizadora e exportados para planilhas eletrônicas MS Excel.

4 Figura 1 Versão de escala visual análoga usada no questionário B -Definição da amostra Diante da limitação de realizar uma pesquisa de opinião com a população em geral, contemplando critérios de estratificação sócio-econômica ou outros, optou-se por realizá-la em ambiente universitário. As restrições a estudos realizados com estudantes são conhecidas (SJÖBERG, 2000), contudo é uma população cujo acesso é possível em condições adequadas e a custo financeiro compatível. Para reduzir os efeitos de trabalhar com amostras de uma população diferenciada como a de estudantes universitários no Brasil 1, procurou-se obter uma maior variabilidade de respostas por meio da aplicação dos questionários a estudantes de duas instituições de ensino superior da região metropolitana de Porto Alegre. Além disso, considerando a possibilidade de efeitos decorrentes de diferentes formações acadêmicas, a seleção dos grupos de estudantes foi feita de modo a contemplar cursos com perfis nitidamente distintos: Arquitetura, Ciências Sociais, Comunicação, Direito, Educação Física, Engenharia de Produção, Estatística e Fisioterapia. A Tabela 1 apresenta a distribuição dos questionários por curso. Tipo de questionário A B C D Total por curso Arquitetura Ciências Sociais Comunicação Direito Educação Física Engenharia de Produção Estatística Total por tipo de questionário Total de respondentes 353 Tabela 1 Distribuição de questionários por tipo, gênero do respondente e curso Análise dos resultados Conforme os objetivos desta pesquisa, cabe avaliar se os descritores apresentam a mesma intensidade ou se seus efeitos são diferenciados, tanto para Conforto como para Desconforto. Dessa forma, a análise foi procedida nos seguintes passos: Cada tipo de questionário foi analisado separadamente, com vistas a avaliar o efeito dos descritores no construto em questão; Os questionários com os mesmos descritores (A e D; B e C) foram analisados em conjunto: i) com o fim de verificar se os efeitos são opostos para Conforto e Desconforto (considerando os valores absolutos); e ii) com o fim de verificar se os efeitos são na mesma intensidade para Conforto e Desconforto (considerando para um dos questionários os valores complementares); e Os questionários que avaliaram o mesmo efeito (A e C; B e D) foram analisados em conjunto com o fim de verificar a diferença entre os efeitos dos descritores para Conforto e Desconforto. Para cada tipo de questionário foi avaliada a consistência interna, por meio do cálculo do Alfa de Crombach, que apresentou valores superiores ao mínimo aceito para o teste (> 0,55). Considerando que os resultados não apresentaram distribuição normal, foi determinada a utilização de testes não-paramétricos. A análise estatística foi realizada com o uso do programa estatístico SPSS 8. - Análise dos questionários A, B, C e D O questionário A avaliou os efeitos dos descritores de conforto em relação ao conforto. Para este questionário foi encontrado o valor de 0,876 para o Alfa de Cronbach, demonstrando boa consistência interna. A primeira análise das respostas consistiu no uso do Teste de Kruskal-Wallis para verificar

5 diferenças significativas entre os descritores. Para tanto, considerou-se a variável de resposta efeito no conforto e os dados referentes a cada descritor foram transpostos. Os resultados do indicaram a existência de diferenças significativas entre os efeitos dos descritores na percepção de conforto. A comparação de médias por meio do Teste Não-Paramétrico de Comparação de Médias (DANIEL, 1978) demonstrou que o descritor beleza tem o menor efeito, significativamente diferente dos demais. O descritor aconchego tem o maior efeito no Conforto, embora não apresente diferença significativa em relação aos descritores satisfação, relaxamento e bem-estar. O questionário B avaliou os efeitos dos descritores de desconforto em relação ao desconforto. Para este questionário foi encontrado o valor de 0,8870 para o Alfa de Cronbach, demonstrando boa consistência interna. Seguindo o mesmo procedimento adotado para o questionário A, foi utilizado o Teste de Kruskal- Wallis para investigar a ocorrência de diferenças significativas entre os descritores para desconforto. Os resultados do indicaram a existência de diferenças significativas entre os efeitos dos descritores na percepção de conforto. A comparação de médias por meio do Teste Não-Paramétrico de Comparação de Médias demonstrou que o descritor feio tem o menor efeito, significativamente diferente dos demais. O descritor angústia tem o maior efeito no Desconforto, embora não apresente diferença significativa em relação aos descritores aperto, constrangimento, sufoco, mal-estar, ansiedade, dor e agonia. O questionário C avaliou os efeitos dos descritores de desconforto em relação ao conforto. Para este questionário foi encontrado o valor de 0,9021 para o Alfa de Cronbach, demonstrando boa consistência interna. Por meio do Teste de Kruskal-Wallis, foram encontradas diferenças significativas entre os descritores para desconforto (p=0,000). Esse resultado levou à necessidade de análise das médias, por meio do Teste Não-Paramétrico de Comparação de Médias. O descritor dor apresenta a média mais baixa para o efeito sobre o conforto, sem diferir significativamente dos descritores mal-estar, sufoco, incômodo, angústia, agonia e insegurança. O descritor feio difere significativamente de todos, sendo o que apresenta média mais alta, ou seja, tem o menor efeito negativo sobre o conforto. O questionário D avaliou os efeitos dos descritores de conforto em relação ao desconforto. O valor de 0,8490 calculado para o Alfa de Cronbach indica, da mesma forma que para os outros tipos de questionário, que este apresenta boa consistência interna. Os resultados do Teste de Kruskal-Wallis indicaram a existência de diferenças significativas entre os efeitos dos descritores de conforto na percepção de desconforto. Foi utilizado o Teste Não-Paramétrico de Comparação de Médias para identificar os descritores que diferem significativamente dos demais. Encontrou-se que o descritor beleza tem o menor efeito negativo sobre o desconforto, não diferindo, contudo, significativamente dos descritores despreocupação, estabilidade, praticidade, leveza e flexibilidade. - Análise dos efeitos dos descritores sobre o conforto e o desconforto Os dados relativos aos questionários que avaliaram os descritores de conforto (A e C) e os que avaliaram os descritores de desconforto (B e D) foram analisados em conjunto com o intuito de confirmar o sentido de seus efeitos e verificar diferenças na sua intensidade. Para tanto, foram realizadas duas análises para cada conjunto, a primeira considerou os valores absolutos do efeito de cada descritor nos dois construtos (conforto e desconforto) e a seguir foi utilizado o complementar para o construto relativo aos descritores avaliados. Assim, para A e C, foi utilizado o complementar do efeito sobre o desconforto como medida do efeito sobre o conforto; para B e D, foi utilizado o complementar do efeito sobre o conforto como medida do efeito sobre o desconforto. O complementar foi calculado subtraindo-se para cada resposta o valor obtido do valor máximo da escala (15). Na análise dos questionários A e C foram comparados em conjunto os efeitos dos descritores de conforto no conforto e no desconforto. Com o objetivo de verificar se os efeitos dos descritores são diferentes para os dois construtos, foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Os resultados demonstram que os descritores de conforto apresentam efeitos significativamente diferentes para conforto e desconforto.em seguida foi procedida a análise dos resultados do questionário A com os valores complementares dos resultados do questionário C. De acordo com os resultados do Teste de Mann-Whitney, os descritores agradabilidade (p=0,006), alegria (p=0,000), alívio (p=0,001), bem-estar (p=0,000), calma (p=0,001), comodidade (p=0,000), descanso (p=0,004), despreocupação (p=0,046), estabilidade (p=0,031), liberdade (p=0,002), prazer (p=0,000), relaxamento (p=0,000), satisfação (p=0,001), segurança

6 (p=0,000), tranqüilidade (p=0,003) apresentam efeitos significativamente diferentes. Para todos esses descritores o efeito foi relativamente mais alto no questionário C, indicando que os seus efeitos na redução do desconforto são mais intensos que no aumento do conforto. Na análise dos questionários B e D os efeitos dos descritores de conforto no conforto e no desconforto foram comparados em conjunto. Inicialmente, foi utilizado o teste de Mann-Whitney com o objetivo de verificar se os efeitos dos descritores são diferentes para os dois construtos. Os resultados demonstram que os descritores de desconforto apresentam efeitos significativamente diferentes para desconforto e conforto. Em seguida foi procedida a análise dos resultados do questionário B com os valores complementares dos resultados do questionário D. De acordo com os resultados do Teste de Mann-Whitney, os descritores cansaço (p=0,016), dor (p=0,000), duro (p=0,000), feio (p=0,001), frustração (p=0,004), incômodo (p=0,000), insegurança (p=0,005), irritação (p=0,027), mal-estar (p=0,000), medo (p=0,010), sufoco (p=0,001), tristeza (p=0,019) e vergonha (p=0,019) apresentam efeitos significativamente diferentes. Todos esses descritores apresentaram efeito mais alto no questionário D, indicando que os seus efeitos na redução do conforto são maiores que no aumento do desconforto. - Análise dos efeitos do conjunto de descritores sobre o conforto e o desconforto Os dados relativos aos questionários que avaliaram os efeitos do conjunto de descritores sobre o de conforto (A e D) e o desconforto (B e C) foram analisados em conjunto com o intuito de confirmar as diferenças dos efeitos dos descritores de conforto e de desconforto. Para a análise dos questionários A e D foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis com o objetivo de verificar se os efeitos dos descritores de conforto e de desconforto são diferentes para o construto conforto. O procedimento adotado nessa análise foi o mesmo já apresentado para a análise inicial dos efeitos dos descritores, com a transposição dos dados. Os resultados demonstram diferenças significativas entre os descritores (p=0,000). Diante disso, foi realizado o Teste Não-Paramétrico de Comparação de Médias, cujos resultados indicaram que os efeitos dos descritores de conforto e desconforto são significativamente diferentes com relação ao conforto. Os descritores de desconforto têm o efeito de diminuir o conforto e os descritores de conforto têm o efeito de aumentar o conforto. Da forma similar, para os questionários B e C, o teste de Kruskal-Wallis foi utilizado com o objetivo de verificar se os efeitos dos descritores de conforto e de desconforto são diferentes para o construto desconforto. Os resultados demonstram diferenças significativas entre os descritores (p=0,000). Igualmente, os resultados do Teste Não-Paramétrico de Comparação de Médias levaram à constatação de que os efeitos dos descritores de conforto e desconforto são significativamente diferentes para o desconforto. Os descritores de desconforto têm o efeito de aumentar o desconforto e os descritores de conforto têm o efeito de diminuir o desconforto. - Análise dos efeitos dos descritores de conforto e de desconforto A última análise realizada foi baseada apenas em estatística descritiva, e visou explorar de modo simultâneo os dados coletados por meio dos quatro tipos de questionário. Para tanto, foram utilizadas as médias de cada descritor para cada tipo de questionário. Com base nas médias das respostas para os 44 descritores, organizadas de acordo com o efeito avaliado, a Figura 2 traz um gráfico de dispersão para os efeitos dos descritores de conforto e desconforto. Nesse gráfico, pode-se observar que os descritores de conforto estão agrupados no quadrante inferior direito, o qual corresponde à zona de aumento do conforto e diminuição do desconforto. Por seu lado, os descritores de desconforto agrupam-se no quadrante superior esquerdo, correspondente à zona de aumento do desconforto e diminuição do conforto.

7 Figura 2 Gráfico de dispersão para os efeitos dos descritores de conforto e desconforto no conforto e no desconforto. Embora essa análise não seja apoiada diretamente por testes estatísticos, os resultados obtidos com relação aos efeitos do conforto e do desconforto a partir de cada tipo questionário dão sustentação às conclusões de que ambos são afetados de forma inversa pelos descritores de seu opositor, mas que esses efeitos não são simétricos. Ou seja, o efeito de um descritor sobre o Conforto não é inversamente proporcional ao seu efeito sobre o Desconforto. A Figura 3 apresentas as duas listas de descritores que apresentaram efeitos significativamente diferentes para os complementares de desconforto e conforto. Descritores de conforto com efeito significativamente superior sobre o desconforto Descritores de desconforto com efeito significativamente superior sobre o conforto agradabilidade comodidade prazer cansaço incômodo sufoco alegria descanso relaxamento dor insegurança tristeza alívio despreocupação satisfação duro irritação vergonha bem-estar estabilidade segurança feio mal-estar calma liberdade tranqüilidade frustração medo Figura 3 Descritores que apresentaram efeitos significativamente superiores para desconforto e conforto Considerações finais Este estudo teve o objetivo de verificar a hipótese da unidimensionalidade do eixo conforto/desconfort. Para tanto, foi realizada uma avaliação quantitativa da percepção de descritores de Conforto e Desconforto. Nesse momento, interessou avaliar a robustez dos descritores, ou seja, o quanto cada um representa o fenômeno estudado e, ainda, a relação entre os dois grupos de descritores, de modo a verificar a hipótese de Hertzberg, que define conforto como a ausência de desconforto (LUEDER, 1983). As análises efetuadas para avaliar a robustez dos descritores demonstraram que tanto a lista de descritores de conforto como a de desconforto afetam positivamente o construto a que se referem. Da mesma forma, apresentam efeito inverso para o outro construto. Dessa forma encontrou-se que os descritores de conforto têm o efeito de aumentar o conforto e de diminuir o desconforto, enquanto que os descritores de desconforto têm o efeito de aumentar o desconforto e de diminuir o conforto. Contudo, esses efeitos não são simétricos. Foi observada a existência de diferenças nos efeitos entre descritores de um mesmo construto. Nas análises realizadas quanto aos efeitos das duas listas de descritores tanto sobre o conforto como sobre o desconforto, observou-se que para alguns descritores os efeitos são mais intensos no sentido inverso. Ou seja, um estímulo material ou abstrato teria maior efeito para alterar um estado de conforto ou de desconforto no sentido inverso da valência de sua condição original que no mesmo sentido.

8 Os resultados deste estudo indicam que Conforto e Desconforto são construtos opostos, localizados ao longo de um eixo bipolar. De certo modo, os resultados apóiam a definição de conforto como ausência de desconforto, mas também apresentam o desconforto como ausência de conforto. Os resultados sugerem que um modelo para o fenômeno do conforto passa mais próximo da definição de Slater (1985) que do modelo proposto por Zhang (1992). O fenômeno conforto/desconforto seria, portanto, uma sensação dinâmica, afetada diferentemente por fatores materiais e simbólicos, físicos e psicológicos. Esse estudo não avaliou o conforto relacionado diretamente a algum tipo de produto ou a alguma atividade. Pode-se esperar que em função do tipo de produto ou atividade alguns descritores terão maior efeito e outros serão menos relevantes. Além disso, outros estudos poderão listar outros descritores, tanto para conforto como para desconforto, devido a diferenças culturais ou de procedimento metodológico. 1 De acordo com dados do INEP, em 2002 o total de alunos matriculados no ensino superior era de ( Bibliografia BRANTON, P. Behaviour, Body Mechanics and Discomfort. Ergonomics, v. 12, n. 2, p , CAMERON, Joyce A. Assessing work-related body-part discomfort: Current strategies and a behaviorally oriented assessment tool. International Journal of Industrial Ergonomics, v. 18, p , COELHO, Denis A.; DAHLMAN, Sven. Comfort and Pleasure. In: GREEN, William; JORDAN, Patrick. Pleasure with products: beyond usability. London: Taylor and Francis (2002), p IIDA, I. Ergonomia: Produto e Produção. São Paulo: Blücher, INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, JORDAN, Patrick W. Designing Pleasurable Products: an introduction to the new human factors. London: Taylor and Francis, JORDAN, Patrick W. Pleasure with Products: Human Factors for Body, Mind and Soul. In: GREEN, William S.; JORDAN, Patrick W. Human Factors in Product Design. London: Taylor & Francis, LE CARPENTIER, E.F. Easy Chair Dimensions of Comfort. Ergonomics, v. 12, n. 2, p , LUEDER, Rani Karen. Seat comfort: A Review of the Construct in the Office Environment. Human Factors, v. 25, n. 6, p , MALDONADO, Tomas. The Idea of Comfort. Design Issues, v. VIII, n.1, Fall MORUS, Tomas. A utopia. Brasília: Edunb, PINEAU, Claude. The psychological meaning of comfort. International Review of Applied Psychology, v. 31, p , QUEHL, Julia. Comfort studies on aircraft interior sound and vibration. Dissertation submitted to the Universität Oldenburg. Oldenburg, SANDERS, M.S., McCORMICK, E.J. Human Factors in Engineering and Design. New York: McGraw Hill, SHEN, W., PARSONS, K. C. Validity and reliability of rating scales for seated pressure discomfort. International Journal of Industrial Ergonomics, v. 20, p , SLATER, Keith. Human Comfort. Springfield (Illinois): Charles C. Thomas, SJÖBERG, Lennart. The Methodology of Risk Perception Research. Quality & Quantity, n. 34, p , STRACKER, L. M. Body Discomfort Assessment Tools. In: KARWOWSKI, W., MARRAS, W.S. (ed) The Occupational Ergonomics Handbook. London: CRC, 2000, p TIGER, Lionel. The pursuit of pleasure. Boston: Little, Brown and Company, ZHANG, Lijian. Multi-dimensional approach for sitting comfort assessment. Dissertation submitted to the Department of Industrial Engineering Program and the Faculty of the Graduate School of the State University of New York at Buffalo. Buffalo, New York, ZHANG, Lijian; HELANDER, Martin G.; DRURY, Colin G. Identifying Factors of Comfort and Discomfort in Sitting. Human Factors, v. 38, n. 3, p , Júlio Carlos de Souza van der Linden jlinden@feevale.br Lia Buarque de Macedo Guimarães lia@producao.ufrgs.br Rafael Tabasnik tabasnik@terra.com.br

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