Organização da justiça eleitoral e do ministério público eleitoral

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1 Organização da justiça eleitoral e do ministério público eleitoral Capítulo II Organização da justiça eleitoral e do ministério público eleitoral SUMÁRIO. 1. Notas introdutórias. 2. A Justiça Eleitoral: principais funções Função Jurisdicional da Justiça Eleitoral Função executiva da Justiça Eleitoral Função legislativa (normativa) da Justiça Eleitoral Função consultiva da Justiça Eleitoral. 3. Organização e competência da Justiça Eleitoral O Tribunal Superior Eleitoral Os tribunais regionais eleitorais Os juízes eleitorais e a divisão geográfica da Justiça Eleitoral de primeira instância As juntas eleitorais. 4. O Ministério Público Eleitoral: princípios institucionais Princípio da federalização Princípio da delegação Princípio da excepcionalidade. 5. Organização e atribuições do Ministério Público Eleitoral. 6. O exercício de atividade político-partidária por membros do Ministério Público. 1. NOTAS INTRODUTÓRIAS. Criada em 1932, por meio do decreto nº , de 21 de fevereiro daquele ano (Código Eleitoral de 1932), a Justiça Eleitoral integra o Poder Judiciário Federal, tendo previsão constitucional no artigo 92, V e 118 a 121 da Constituição Federal de À Justiça Eleitoral compete, dentre outras atribuições, administrar todo o processo de organização das eleições e das consultas populares (plebiscitos e referendos), bem como exercer função jurisdicional no decorrer do mesmo processo, tecnicamente iniciado com o alistamento eleitoral e encerrado com a diplomação dos eleitos (embora também seja da competência da Justiça Eleitoral, como será estudado oportunamente, o julgamento de ações, a exemplo da Ação de Impugnação de Mandato Eletivo, que podem ser propostas após a diplomação). Neste capítulo, serão destacadas as funções exercidas pela Justiça Eleitoral, com destaque para a função consultiva, peculiar deste ramo especializado do Poder Judiciário Federal; a organização e a competência dos seus órgãos. O Ministério Público, por sua vez, de acordo com o artigo 127 da Constituição Federal, é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e 33

2 Jaime Barreiros Neto e Rafael Barretto dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Exerce, assim, o Ministério Público, funções essenciais à justiça na defesa dos interesses da sociedade, da consolidação do Estado democrático de direito e da realização da justiça social, devendo, para isso, zelar pela efetivação dos preceitos básicos da Constituição Federal, promovendo ações penais públicas, inquéritos civis e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. Na defesa da democracia e da legitimidade do exercício do poder de sufrágio popular, atua o Ministério Público, em todas as fases e instâncias do processo eleitoral, com legitimação para propor, perante o juízo competente, as ações para declarar ou decretar a nulidade de negócios jurídicos ou atos da administração pública, infringentes de vedações legais destinadas a proteger a normalidade e a legitimidade das eleições, contra a influência do poder econômico ou o abuso do poder político ou administrativo, conforme literal previsão do artigo 72 da lei complementar nº 75, de 20 de maio de 1993 (Lei Orgânica do Ministério Público da União). Curiosamente, entretanto, embora dotado de grande relevância para a garantia da normalidade do processo eleitoral, o Ministério Público Eleitoral não tem previsão expressa de existência na Constituição de Afinal, conforme disposto no artigo 128 da Carta Magna, o Ministério Público abrange o Ministério Público dos estados e o Ministério Público da União, que compreende, por sua vez, o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Militar e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Tal fato, entretanto, ao contrário do que possa inicialmente transparecer, não exclui a existência e a importância do Ministério Público Eleitoral, cuja previsão de funcionamento encontra-se, como já destacado, na Lei Complementar nº 75/93 e, residualmente, no próprio Código Eleitoral (artigos 18, 24 e 27). Ocorre que, assim como a Justiça Eleitoral, o Ministério Público é dotado de peculiaridades, não contando com um quadro próprio de agentes políticos e servidores de carreira. Como será observado, cabe ao Ministério Público Federal, e, residualmente, aos Ministérios Públicos dos estados, o exercício das atribuições de Ministério Público Eleitoral. Doravante, estudaremos os princípios básicos de organização da Justiça Eleitoral e do Ministério Público Eleitoral, bem como desvendaremos as principais polêmicas e peculiaridades que envolvem as suas respectivas atuações. 2. A JUSTIÇA ELEITORAL: PRINCIPAIS FUNÇÕES. Como é sabido, a Idade Moderna, iniciada no século XV e encerrada com a Revolução Francesa, em 1789, marcou a ascensão política da burguesia e o con- 34

3 Organização da justiça eleitoral e do ministério público eleitoral seqüente declínio do absolutismo monárquico. Assim, consagrou-se a concepção de separação do poder político, inicialmente com a doutrina da bipartição de John Locke, observada na Inglaterra após a Revolução Gloriosa de 1688, e, posteriormente, através da consolidação da doutrina da tripartição do poder, proposta por Montesquieu e vislumbrada, na atualidade, com as suas devidas adaptações. Neste diapasão, comumente se afirma, nos dias atuais, que não existiria, efetivamente, uma divisão de poderes, mas sim uma divisão de funções do Estado (funções executiva, legislativa e judiciária), a partir da qual se conclui que os tradicionais três poderes vislumbrados por Montesquieu exercem, na prática, todas as funções políticas, sendo apenas que uma delas será considerada típica e as demais atípicas, de forma a que se efetive o sistema de pesos e contrapesos. Ao Poder Judiciário, assim, segundo a mais contemporânea doutrina, cabe, de forma típica, a função jurisdicional, e de forma atípica, as funções executiva, legislativa e fiscalizatória. A Justiça Eleitoral, no entanto, nesta lógica afirmada do sistema de pesos e contrapesos no exercício de funções típicas e atípicas, destaca-se em relação aos demais ramos do Poder Judiciário brasileiro, uma vez que exerce, de forma muito mais efetiva, as funções administrativa e legislativa, além de dispor de uma função peculiar: a função consultiva. São quatro, portanto, as funções exercidas pela Justiça Eleitoral: a função jurisdicional, a função executiva (também chamada de administrativa), a função legislativa e a função consultiva Função jurisdicional da Justiça Eleitoral. A substituição aos litigantes na resolução de conflitos é, como se sabe, a principal função exercida pelo Poder Judiciário. Como não poderia deixar de ser, é a função jurisdicional função típica da Justiça Eleitoral, ramo especializado do Poder Judiciário Federal brasileiro, verificada desde o momento do alistamento eleitoral até a diplomação dos eleitos, respectivamente a primeira e a última etapas do chamado processo eleitoral. Neste sentido, válido é destacar o seguinte quadro esquemático relativo às etapas do processo eleitoral, diante das quais se verifica o exercício da função jurisdicional pela Justiça Eleitoral: FASES DO PROCESSO ELEITORAL 1. Alistamento eleitoral; 2. Convenções para a escolha de candidatos; 3. Registro de candidaturas; 4. Propaganda política; 5. Votação e apuração de votos; 6. Proclamação dos eleitos e diplomação dos eleitos. 35

4 Jaime Barreiros Neto e Rafael Barretto Em famoso julgado de 1984 (Ac Relator José Guilherme Villela, DJ ), o TSE firmou entendimento segundo o qual a competência da Justiça Eleitoral, para todos os efeitos do processo eleitoral, exaure-se com o trânsito em julgado da diplomação. Ocorre que, com a promulgação da nova Constituição, em 1988, foi firmada a previsão do artigo 14, 10, segundo a qual o mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação. Assim, conclui-se que, excepcionalmente, em casos de abuso de poder cometidos por candidatos, a competência da Justiça Eleitoral será prorrogada para período posterior à diplomação, casos em que poderão ser propostas, nas formas adequadas a serem estudadas oportunamente, a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo, o Recurso Contra a Diplomação e a Ação Rescisória Eleitoral, por exemplo. Ainda em relação ao exercício da função jurisdicional pela Justiça Eleitoral, vale destacar que é pacífico o entendimento acerca da competência da referida justiça especializada para a execução fiscal de multa eleitoral (Conflito de Competência 1998/ Relatora Min. Eliana Calmon. Órgão Julgador Primeira Seção do STJ. Data de julgamento: DJ , p. 69, RSTJ, vol. 126, p. 17), em conformidade com o disposto no artigo 367, IV do Código Eleitoral, que dispõe que a cobrança judicial da dívida será feita por ação executiva, na forma prevista para a cobrança da dívida ativa da Fazenda Pública, correndo a ação perante os juízos eleitorais. Quanto ao conflito de competência entre a Justiça Eleitoral e a Justiça Comum para o processamento e julgamento de atos infracionais equiparados a delitos eleitorais praticados por menores de 18 anos (vale destacar, neste sentido, que um menor de 17 anos pode ser candidato a vereador, desde que tenha 18 anos na data da posse), por sua vez, já decidiu o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do conflito de competência nº 2003/ (Rel. Min. Felix Fischer, DJ , p. 150), que deve ser dada prevalência ao juízo especializado da infância e juventude, em detrimento do juízo eleitoral. Sendo o menor autor ou réu de qualquer outra ação eleitoral, que não tenha natureza de ato infracional equiparado a delito eleitoral, será a Justiça Eleitoral, e não o juízo da infância e juventude, por sua vez, a instância competente para o processamento e julgamento da questão. Já no que se refere a matéria interna corporis dos partidos políticos, a jurisprudência pacificada dos tribunais superiores é no sentido da carência de competência da Justiça Eleitoral. A competência para tais matérias, assim, será da justiça comum. Neste sentido, o STJ firmou posicionamento segundo o qual nas causas envolvendo discussão acerca da validade da convenção partidária, a competência da Justiça Eleitoral só se caracteriza quando já iniciado o proces- 36

5 Organização da justiça eleitoral e do ministério público eleitoral so eleitoral (CC / CE. Rel. Min. Peçanha Martins, DJ , p. 391, RSTJ vol. 188 p. 139). Por fim, vale destacar, conforme estudado no capítulo desta obra referente aos partidos políticos, que com o advento da Resolução TSE nº /07, que disciplinou o processo de perda de mandato por infidelidade partidária, determinou-se a competência da Justiça Eleitoral para o julgamento de tais questões, mesmo quando o ato de infidelidade vier a ser praticado após a diplomação Função executiva da Justiça Eleitoral. O exercício de função executiva, ou administrativa, pelo Estado é atribuição típica do Poder Executivo, segundo a moderna concepção do sistema de pesos e contrapesos vigente. O Poder Judiciário, neste sentido, tradicionalmente exerce a função executiva de forma atípica, residual, sendo este mais um ponto de destaque a ser dado à Justiça Eleitoral, uma vez que, neste ramo especializado do nosso Poder Judiciário, a função executiva é exercida de forma muito mais incisiva, muito além da forma atípica verificada na justiça comum ou mesmo nas justiças militar e do trabalho. Tal fato decorre da previsão constitucional inerente à Justiça Eleitoral de instituição organizadora e administradora das eleições, dos plebiscitos e dos referendos, condição que faz da função executiva quase que uma função típica deste ramo especializado do Poder Judiciário Federal. Desde o alistamento dos eleitores, passando pela organização dos locais de votação e pela nomeação de mesários e escrutinadores, cabe à Justiça Eleitoral preparar e administrar todo o chamado processo eleitoral, desempenhando, assim, função executiva. Dentre as atividades de natureza administrativa exercidas pela Justiça Eleitoral, destaque há de ser dado ao chamado poder de polícia, deferido pela Lei nº 9.504/97, no seu artigo 41, aos juízes eleitorais, ou outros juízes de direito designados pelos tribunais regionais eleitorais, para o combate à propaganda irregular, restrito às providências necessárias para inibir práticas ilegais, vedada a censura prévia sobre o teor dos programas a serem exibidos na televisão, no rádio ou na internet (art. 41, 2º da Lei nº 9.504/97). Como bem afirma Rafael Pordeus Bezzera Furtado, em importante artigo publicado sobre o tema na Revista Suffragium, editada pelo TRE-CE (2009, p. 65), o poder de polícia previsto no artigo 41 da lei das Eleições dirige-se à delimitação da liberdade assegurada aos partidos políticos, coligações e candidatos, em realizar a divulgação de suas campanhas eletivas, visando à captação legítima do sufrágio do eleitor. Visa-se, assim, não só a manutenção da ordem 37

6 Jaime Barreiros Neto e Rafael Barretto pública, mas a própria preservação da democracia, consubstanciada no livre exercício do poder de sufrágio e na garantia da normalidade e da legitimidade das eleições. Por isso mesmo, o poder de polícia a ser exercido no âmbito da Justiça Eleitoral deve ser sempre proporcional e residual, aplicado de forma excepcional e interpretado restritivamente, sob pena de ameaça à liberdade de expressão. Neste sentido, vale destacar que dispunha o caput do artigo 41 da Lei nº 9.504/97, antes da recente reforma eleitoral promovida pela lei nº /09, que a propaganda exercida nos termos da legislação eleitoral não poderá ser objeto de multa nem cerceada sob alegação do poder de polícia. Evidentemente, o objetivo da referida norma era evitar a censura prévia, coadunando-se com o direito fundamental à liberdade de manifestação e de pensamento, consagrada na Constituição Federal. O novo caput do artigo 41, com redação promovida pela recente reforma, intensificou a restrição ao policiamento sobre a liberdade de manifestação e pensamento na propaganda eleitoral ao dispor que a propaganda exercida nos termos da legislação eleitoral não poderá ser objeto de multa nem cerceada sob alegação do exercício do poder de polícia ou de violação de postura municipal, casos em que se deve proceder na forma prevista no art. 40. Assim, incluiu-se a expressão ou de violação de postura municipal, bem como foi estabelecida a criminalização de ato cerceador do referido direito exercido nos termos da lei. Atenção!!! No exercício do poder de polícia, o juiz deverá se restringir às providências necessárias para inibir práticas ilegais, não tendo poder, portanto, para impor, imediatamente, multas aos infratores da lei, as quais só poderão ser aplicadas mediante a observância do devido processo legal, a partir de representação proposta por partido político, coligação ou candidato, na forma do artigo 96 da Lei nº 9.504/ Função legislativa (normativa) da Justiça Eleitoral. Dentre as muitas peculiaridades inerentes à Justiça Eleitoral, a exemplo da própria configuração dos seus órgãos jurisdicionais, de natureza híbrida e sem quadro próprio de carreira, uma sempre se destacou, por ser alvo de muita polêmica quanto ao seu conteúdo: falamos do poder regulamentar, instituído pelo Código Eleitoral e reafirmado na Lei nº 9.504/97, a partir do qual o legislador concedeu ao próprio Poder Judiciário, e não ao Executivo, como tradicionalmente ocorre, a prerrogativa de densificar o conteúdo das normas gerais e abstratas produzidas pelo Poder Legislativo. 38

7 Organização da justiça eleitoral e do ministério público eleitoral Muito embora as limitações ao poder regulamentar exercido pelo Executivo, em matérias gerais, sejam razoavelmente evidenciadas pela doutrina e pela jurisprudência, no âmbito da matéria eleitoral tais limites sempre foram polemizados, a partir do questionamento, sempre presente, acerca da possibilidade ou não, de criação, pelo Tribunal Superior Eleitoral, de resoluções desvinculadas da lei, geradoras de sanções e restrições de direitos distintas daquelas previstas nas normas jurídicas produzidas pelo Poder Legislativo. Neste diapasão, assim dispunha o artigo 105 da Lei nº 9.504/97, até o mês de setembro de 2009, quando foi publicada a recente reforma eleitoral: Art Até o dia 05 de março do ano da eleição, o Tribunal Superior Eleitoral expedirá todas as instruções necessárias à execução desta lei, ouvidos previamente, em audiência pública, os delegados dos partidos participantes do pleito. Com a nova redação do citado artigo 105, estabelecida pela Lei nº /09, buscou o legislador esclarecer quais seriam, então, os limites do referido poder normativo da Justiça Eleitoral, encerrando a antiga polêmica. Dessa forma, dispõe o novo dispositivo legal: Art Até o dia 05 de março do ano da eleição, o Tribunal Superior Eleitoral, atendendo ao caráter regulamentar e sem restringir direitos ou estabelecer sanções distintas das previstas nesta Lei, poderá expedir todas as instruções necessárias para sua fiel execução, ouvidos, previamente, em audiência pública, os delegados ou representantes dos partidos políticos. Como se observa, deixou claro, o legislador, que o poder regulamentar da Justiça Eleitoral é limitado, não podendo estabelecer restrições a direitos sem embasamento legal. Conforme previsto no novo artigo 105 da Lei nº 9.504/97, com redação dada pela lei nº /09, as resoluções do TSE devem se restringir ao caráter regulamentar da lei, não podendo diminuir direitos ou estabelecer sanções distintas das previstas na legislação Função consultiva da Justiça Eleitoral. Em regra, vige no exercício das atribuições dos órgãos constituintes do Poder Judiciário o princípio da inércia, segundo o qual tal poder só deve atuar quando provocado, exercendo, assim, a jurisdição. Assim, não cabe ao Poder Judiciário, de forma geral, responder a questões abstratas, dissociadas de uma lide, papel este a ser exercido pelos doutrinadores. No âmbito da Justiça Eleitoral, no entanto, é possível nos depararmos com mais uma peculiaridade, prevista no artigos 23, XII e 30, VIII do Código Eleitoral: a competência do Tribunal Superior Eleitoral e dos TREs para responder a consultas em tese formuladas por autoridades públicas ou partidos políticos (as 39

8 Jaime Barreiros Neto e Rafael Barretto consultas dirigidas ao TSE somente poderão ser feitas por autoridade pública federal e órgão nacional de partido político). Como requisitos legais para a formulação da consulta, vale destacar a observância da legitimidade do consulente, bem como a desvinculação da consulta a situações concretas. A consulta deverá sempre ser formulada em tese, em abstrato, acerca de tema eleitoral previsto no Código Eleitoral, na legislação esparsa ou mesmo na Constituição Federal (cf. Res. TSE nº /05 e Ac. TSE nº , de , DJ de ). As consultas respondidas pela Justiça eleitoral não têm efeito vinculante. 3. ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ELEITORAL. De acordo com previsão constitucional (artigo 118 da CF/88), são órgãos da Justiça Eleitoral o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os tribunais regionais eleitorais (TREs), os juízes eleitorais e as juntas eleitorais. Como já observado, a Justiça Eleitoral é dotada de muitas peculiaridades, quando comparada aos demais ramos do Poder Judiciário brasileiro. Talvez a maior destas peculiaridades esteja, justamente, na composição dos seus órgãos jurisdicionais, uma vez que, como será destacado, compõem tais órgãos magistrados oriundos do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais de Justiça dos estados, juízes federais de primeiro grau, juízes estaduais, advogados e, até mesmo, cidadãos comuns, sem formação jurídica (neste caso, compondo as juntas eleitorais). Os referidos magistrados eleitorais, por sua vez, por não integrarem uma carreira própria, como será observado, não gozam da garantia da vitaliciedade. As garantias, contudo, da irredutibilidade de subsídios e da inamovibilidade são preservadas. Os juízes dos tribunais eleitorais (inclusive os ministros do TSE), salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos (se não forem consecutivos, podem ser mais de dois), sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria. Vejamos, então, como se organizam e quais as competências dos órgãos da Justiça Eleitoral, começando pelo Tribunal Superior Eleitoral O Tribunal Superior Eleitoral. Previsto como órgão de cúpula da Justiça Eleitoral pela Constituição Federal de 1988, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sediado na capital federal, compor- -se-á, no mínimo, por sete membros, de acordo com o caput do artigo 119 da 40

9 Organização da justiça eleitoral e do ministério público eleitoral Carta Magna. Lei complementar de iniciativa do TSE, contudo, poderá, aumentar o número de membros do TSE, conforme previsão do artigo 121 da Constituição (atualmente, o Código Eleitoral, recepcionado com status de Lei Complementar pela Constituição de 1988, dispõe sobre a organização e a competência do TSE e demais órgãos da Justiça Eleitoral, naquilo que é compatível com o texto constitucional). De acordo com o referido artigo 119 da CF/88, os sete membros do TSE serão escolhidos mediante eleição, pelo voto secreto: três deles dentre ministros do Supremo Tribunal Federal, dois dentre ministros do Superior Tribunal de Justiça, além de dois advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados a partir de uma lista sêxtupla elaborada pelo STF e nomeados pelo presidente da república. Na prática, entretanto, são elaboradas pelo STF, para cada vaga de advogados, listas tríplices de causídicos, das quais é nomeado um advogado, pelo presidente da república. É importante destacar que os integrantes do TSE continuam a exercer suas atividades no STF, STJ e advocacia de forma concomitante ao exercício das suas funções naquela corte. Aos advogados impede-se, tão somente, o exercício da advocacia na Justiça Eleitoral, durante o período dos seus mandatos como magistrados eleitorais. Vale destacar que de acordo com a com jurisprudência consolidada do TSE (Ac , de , DJ de ), os advogados que compõem os tribunais eleitorais deverão ter dez anos de efetiva atividade profissional. Além disso, de acordo com o 2º do artigo 16 do Código Eleitoral, não poderão ser nomeados advogados que ocupem cargos públicos dos quais sejam demissíveis ad nutum, que sejam diretores, proprietários ou sócios de empresas beneficiadas com subvenções, privilégios, isenções ou favores em virtude de contrato com a administração pública, ou que exerçam mandato de caráter político, federal, estadual ou municipal. QUADRO SINÓTICO COMPOSIÇÃO DO TSE (ART. 119 DA CF/88) Três ministros oriundos do Supremo Tribunal Federal; Dois ministros oriundos do Superior Tribunal de Justiça; Dois advogados, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo presidente da república, a partir de lista de seis nomes elaborada pelo STF. Atenção!!! De acordo com a súmula nº 72 do Supremo Tribunal Federal, no julgamento de questão constitucional, vinculada a decisão do Tribunal Superior Eleitoral, não estão impedidos os ministros do STF que ali tenham funcionado no mesmo processo ou no processo originário. 41

10 Jaime Barreiros Neto e Rafael Barretto Dispõe, ainda, a Constituição Federal, no parágrafo único do seu artigo 119, que o TSE elegerá seu presidente e seu vice-presidente dentre os ministros do STF, e o corregedor-geral eleitoral dentre os ministros do STJ. Não podem fazer parte do TSE cidadãos que tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, até o quarto grau, excluindo-se, neste caso, o que tiver sido escolhido por último. Perante o TSE, qualquer interessado poderá argüir a suspeição ou o impedimento dos seus membros, do procurador-geral ou de funcionários de sua secretaria, nos casos previstos na legislação processual civil ou penal e também por motivo de parcialidade política, sendo ilegítima a suspeição quando o excipiente a provocar ou, depois de manifestada a causa, praticar ato que importe aceitação do argüido. A competência do TSE, por sua vez, está prevista nos artigos 22 e 23 do Código Eleitoral. Dentre as principais competências do citado órgão da Justiça Eleitoral podemos destacar o processamento e julgamento originário dos registros e cassação de registros de partidos políticos; os conflitos de jurisdição entre TREs e juízes eleitorais de diferentes estados, os crimes eleitorais e os comuns conexos cometidos por seus próprios juízes e membros dos tribunais regionais eleitorais, a ação rescisória em casos de inelegibilidade, além do habeas corpus e do mandado de segurança, em matéria eleitoral, relativos a atos do presidente da república, dos ministros de estado e dos tribunais regionais eleitorais, além do habeas corpus quando houver perigo de se consumar a violência antes que o juiz competente possa prover sobre a impetração. O TSE não tem competência penal originária, diferentemente dos TREs, que processam e julgam crimes eleitorais cometidos pelos juízes eleitorais. É pacífico o entendimento, a partir da interpretação dos artigos 102, I, c e 105, I, a da Constituição Federal de 1988, segundo o qual os ministros do TSE são julgados pelo STF, pela prática de crimes eleitorais, e os membros dos TREs e os governadores de estado, pela prática dos mesmos crimes, são julgados pelo STJ (neste sentido, cf. Ac , de , do TSE, DJ de ) Além disso, cabe ao Tribunal Superior Eleitoral organizar, em todas as suas etapas, as eleições para presidente e vice-presidente da república; aprovar a divisão dos estados em zonas eleitorais ou a criação de novas zonas; expedir instruções e resolução para a execução da legislação eleitoral; fixar o valor das diárias dos servidores e magistrados da Justiça Eleitoral; organizar e divulgar súmulas de sua jurisprudência e responder a consultas que lhe forem feitas em tese por autoridade com jurisdição federal ou órgão nacional de partido político. 42

11 Capítulos I e II Questões Capítulos I e II SUMÁRIO. 1. Questões com gabarito comentado. 2. Questões de concurso. 3. Questões elaboradas pelo autor Simulado Exercícios de memorização. 4. Gabaritos Questões de concurso Questões elaboradas pelo autor Simulado Exercícios de memorização. 1. QUESTÕES COM GABARITO COMENTADO. 01. (FCC Analista Judiciário/ TRE-RN/ 2011) Embora integrante do Poder Judiciário, a Justiça Eleitoral possui algumas peculiaridades quando comparada com os demais ramos do Judiciário. Em tal sentido, são peculiaridades da Justiça Eleitoral: A) Existência de procedimentos específicos; quadro próprio e permanente de juízes; exercício de função consultiva. B) Princípio da temporalidade em relação ao quadro de juízes; exercício de função essencialmente administrativa e eventualmente jurisdicional; exigência de contraditório. C) Existência de procedimentos específicos; capacidade interpretativa mediante Resoluções; função jurisdicional. D) Exercício de função consultiva; princípio da temporalidade em relação ao quadro de juízes; capacidade interpretativa mediante Resoluções. E) Exercício de função essencialmente administrativa e eventualmente jurisdicional; exigência de contraditório; quadro próprio e permanente de juízes. COMENTÁRIOS A resposta é letra d. (A) ERRADO. A justiça eleitoral realmente possui procedimentos específicos e exerce função consultiva (O TSE possui competência para responder a Consultas formuladas em tese por autoridade federal ou órgão nacional de partido político, conforme art. 23, XII do código eleitoral), mas não possui quadro próprio e permanente de juízes. (B) ERRADO. O quadro de juízes da justiça eleitoral realmente é temporário, mas ele exerce essencialmente atividade jurisdicional e eventualmente administrativa. Demais, a exigência de contraditório não é 55

12 Jaime Barreiros Neto e Rafael Barretto peculiaridade da justiça eleitoral, incidindo em todos os âmbitos do Judiciário, por imperativo constitucional (art. 5º, LV/CF). (C) ERRADO. O único erro da proposição está em citar o exercício de função jurisdicional como uma peculiaridade da justiça eleitoral eis que, por evidente, se trata de função exercida pelas demais Justiças (estadual, trabalhista...). (D) CORRETO. Todas essas situações configuram peculiaridades da justiça eleitoral. (E) ERRADO. Vide comentários às proposições anteriores. 02. (FGV Analista Judiciário/ TRE PA/ 2011) Quanto aos órgãos da Justiça Eleitoral, é correto afirmar que: A) cabe a jurisdição de cada uma das Zonas Eleitorais a um Juiz de Direito em efetivo exercício e, na falta deste, ao seu substituto legal, que, igualmente, deve ter adquirido a vitaliciedade para exercer as funções de juiz eleitoral. B) sã o irrecorríveis as decisões do TSE salvo as que declararem a invalidade de lei ou ato contrário à Constituição Federal e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança, das quais caberá recurso ordinário para o STF, interposto no prazo de 3 (três) dias. C) candidato a cargo eletivo, seu cônjuge e parente consanguíneo até segundo grau ou afim até o terceiro grau não podem servir como Escrivão Eleitoral. D) compete, privativamente, aos Tribunais Regionais Eleitorais, na falta de determinação legal ou constitucional, determinar a data das eleições a Governador e Vice-Governador, Deputados Federais e Estaduais, Prefeitos, Vice-Prefeitos e Vereadores. E) no exercício de suas atribuições, o Corregedor Regional da Justiça Eleitoral somente se locomoverá para as Zonas Eleitorais por determinação do TSE ou do TRE, ou a pedido dos Juízes Eleitorais. COMENTÁRIOS A resposta é letra B. (A) ERRADO. O erro está tão somente no fato de mencionar que o substituto legal deve ter adquirido vitaliciedade para exercer as funções de juiz eleitoral. O restante reproduz o art. 32 do código eleitoral. (B) CORRETO. Texto expresso do art. 281 do código eleitoral. (C) ERRADO. O erro está tão somente no grau de parentesco mencionado na proposição, eis que a vedação, prevista no art. 33, 1º do código eleitoral, abrange apenas parentes até o segundo grau. (D) ERRADO. A questão aborda o art. 30, IV do código eleitoral, sendo que seu único erro foi ter inserido as eleições para Deputado Federal. Quanto ao restante, a questão está correta. É oportuno lembrar que esse preceito do código eleitoral não tem mais utilidade prática, eis que a Constituição impõe que as eleições sejam realizadas no primeiro domingo de outubro. (E) ERRADO. Conforme o art. 26, 2º do código eleitoral, o Corregedor Regional da Justiça Eleitoral se locomoverá para as Zonas Eleitorais por determinação do 56

13 Capítulos I e II Tribunal Superior Eleitoral ou do Tribunal Regional Eleitoral, a pedido dos juízes eleitorais, a requerimento de Partido, deferido pelo Tribunal Regional e, ainda, sempre que entender necessário. 03. (FCC Analista Judiciário/ TRE-AC/ 2010) A respeito da composição dos órgãos da Justiça Eleitoral, é correto afirmar que A) um terço dos cargos do Tribunal Superior Eleitoral será reservado para advogados e membros do Ministério Público Federal. B) os Desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados poderão integrar o Tribunal Superior Eleitoral no cargo de livre nomeação do Presidente da República. C) integram o Tribunal Superior Eleitoral três juízes nomeados pelo Presidente da República dentre Ministros do Superior Tribunal de Justiça. D) integram o Tribunal Superior Eleitoral três juízes dentre Ministros do Supremo Tribunal Federal, escolhidos mediante eleição e pelo voto secreto. E) o Corregedor Eleitoral será nomeado pelo Presidente da República dentre os membros do Tribunal Superior Eleitoral. COMENTÁRIOS A resposta é letra D. Conforme art. 119 da Constituição, o TSE é integrado por 3 Ministros do STF, 2 Ministros do STJ e 2 advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, sendo que seu Presidente e Vice recairão dentre os Ministros do STF e o Corregedor será um dos Ministros do STJ. Já o TRE, pelo art. 120 da constituição, se compõe de 2 Desembargadores estaduais, 2 juízes estaduais, 1 juiz federal e 2 advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, recaindo a Presidência e a Vice dentre os Desembargadores estaduais. 04. (FCC Analista Judiciário/ TRE-RS/ 2010) O juiz oriundo da classe dos advogados com notável saber jurídico e idoneidade moral integrante de Tribunal Regional Eleitoral A) não poderá ser eleito para os cargos de Presidente ou Vice-Presidente desse Tribunal. B) servirá, salvo motivo justificado, no mínimo por dois anos, não podendo ser reconduzido ao cargo no biênio seguinte. C) não poderá ser eleito para o cargo de Presidente desse Tribunal, apenas para o de Vice-Presidente. D) não gozará, no exercício de suas funções, de plenas garantias, nem será inamovível. E) poderá ser eleito para o cargo de Vice-Presidente desse Tribunal, mas não para o cargo de Presidente. 57

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