ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ELEITORAL

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1 ÓRGÃOS (art.118, CF e art. 12, CE) 1. Tribunal Superior Eleitoral: órgão máximo da Justiça Eleitoral, com sede na capital federal e jurisdição em todo o território nacional. 2. Tribunais Regionais Eleitorais: distribuídos pelas capitais dos Estados e no distrito Federal. 3. Juízes Eleitorais: atuam perante as Zonas Eleitorais. 4. Juntas Eleitorais: órgão efêmero.

2 Tribunal Superior Eleitoral (art.119, CF e art. 16, CE) Composição: 7 (sete) membros, sendo: escolhidos pelo voto secreto, mediante eleição: 3 (três) Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e 2 (dois) Ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ); nomeados pelo Presidente da República após serem indicados pelo STF : 2 (dois) juízes da classe de advogados, escolhidos dentre 6 (seis) advogados. - Presidente e Vice-Presidente do TSE: escolhidos dentre os Ministros do STF. - Corregedor Geral Eleitoral: eleito pelo TSE dentre os Ministros do STJ e suas atribuições serão fixadas pelo próprio TSE.

3 Tribunais Regionais Eleitorais (art.120, CF e art. 25, CE) Composição: 7 (sete) membros, sendo: - escolhidos mediante eleição e voto secreto: 2 (dois) desembargadores do TJ do Estado e dois Juízes de Direito escolhidos pelo TJ respectivo. - 1 (um) Juiz do TRF ou Juiz Federal (onde não houver TRF) escolhido pelo TRF respectivo. - 2 (dois) Juízes escolhidos dentre seis advogados, indicados pelo TJ e nomeados pelo Presidente da República. - Presidente e Vice-Presidente: eleitos pelo TRE dentre os Desembargadores do TJ. - Corregedor Regional Eleitoral: previsão nos Regimentos Internos dos TREs.

4 Juízes Eleitorais e Zonas Eleitorais (arts. 32 a 34, CE) - Órgão de 1ª instância. - Na organização eleitoral o Estado é dividido em Zonas Eleitorais. - As Zonas Eleitorais agrupam todos os municípios do Estado. - A cada Zona Eleitoral temos um Juiz de Direito que exerce, cumulativamente, a função de Juiz Eleitoral. - Um juiz exerce a titularidade de apenas uma Zona podendo responder por mais de uma durante o afastamento ou impedimento do titular. - Uma Comarca pode ser dividida em mais de uma Zona Eleitoral

5 Juízes Eleitorais e Zonas Eleitorais (arts. 32 a 34, CE) - Uma Zona Eleitoral pode abranger mais de um município. - Cabe ao Tribunal Regional indicar aquela ou aquelas Varas a que incumbe o serviço eleitoral - Os Juízes despacharão todos os dias na sede de sua Zona. Dentre as competências dos Juízes Eleitorais, destacamos: - determinar a inscrição e exclusão de eleitores; registrar candidatos a Prefeito e Vereadores; dividir a Zona em seções eleitorais; expedir títulos eleitorais e conceder transferências; designar os locais de votação até 60 dias antes da eleição.

6 Atenção: Com a edição da Lei nº , de , deixou de existir a figura do Escrivão Eleitoral. Junta Eleitoral (arts. 36 a 41, CE) - Órgão colegiado de primeira instância destinado a apurar o resultado das eleições. - É um órgão transitório: constituída somente em ano eleitoral. - Para cada Zona Eleitoral corresponderá, pelo menos, uma Junta Eleitoral. - Poderão ser organizadas tantas Juntas quantas permitir o número de Juízes de Direito, mesmo que não sejam Juízes Eleitorais.

7 Composição da Junta (art. 36): um Juiz de Direito, que será o Presidente da Junta e, dois ou quatro membros (cidadãos de notória idoneidade). - O Juiz Eleitoral indica os membros; o TRE aprova as indicações e o Presidente do TRE nomeia até 60 dias antes da eleição, designando-lhe a respectiva sede. - Publicação dos nomes: até 10 dias antes da nomeação - Prazo para partido impugnar: três dias..

8 Junta Eleitoral (arts. 36 a 41, CE) Não podem ser nomeados membros das Juntas, escrutinadores ou auxiliares: - os candidatos e seus parentes, ainda que por afinidade, até o 2º grau, inclusive, e bem assim o cônjuge; - os membros de Diretórios de Partidos; - as autoridades, agentes policiais, funcionários de cargos de confiança do Executivo ; - os que pertencerem ao serviço eleitoral.

9 Junta Eleitoral (arts. 36 a 41, CE) - Faculdade do Presidente da Junta: nomear escrutinadores e auxiliares (obrigatório se houver mais de 10 urnas a apurar). - Até 30 dias antes da eleição: comunicação ao Presidente do TRE das nomeações de escrutinadores e auxiliares. - Divulgação da composição da Junta: edital para fins de impugnação por parte de Partido, no prazo de 3 dias. - Desdobramento da Junta em Turmas: nomeação de um escrutinador para funcionar como Secretário em cada Turma.

10 Junta Eleitoral (arts. 36 a 41, CE) - Secretário Geral: lavrar as atas; tomar por termo ou protocolar os recursos, neles funcionando como escrivão e totalizar os votos apurados. Compete à Junta Eleitoral: - apurar, no prazo de 10 dias; - resolver as impugnações e demais incidentes; - expedir os boletins de apuração e diploma aos eleitos para cargos municipais (municípios com mais de uma Junta: diplomas serão expedidos pela Zona de Juiz Eleitoral mais antigo).

11 Competências do TSE (arts. 22 e 23, CE) I - processar e julgar origináriamente (em 1º grau) Destacamos: registro ou cassação do registro dos Partidos Políticos e de seus Diretórios Nacionais; registro de candidatos à Presidência da República e Vice; impugnações relativas à apuração do resultado geral; proclamação dos eleitos e expedição de diploma de Presidente e Vice-Presidente da República; crimes eleitorais cometidos por seus próprios Juízes e pelos Juízes dos Tribunais Regionais; ação rescisória nos casos de inelegibilidade...

12 Competências do TSE (arts. 22 e 23, CE) II - julgar em grau de recurso os recursos interpostos das decisões dos TREs (decisões em 2ºgrau) e, ainda, III - privativamente (matérias administrativas). Destacamos: elaboração do Regimento Interno; organização de sua Secretaria e da Corregedoria Geral; fixação das datas das eleições de Presidente da República, Senadores e Deputados Federais, quando a lei não as fixar; aprovação da divisão dos Estados em zonas ou a criação de novas zonas...

13 Competências dos TREs (arts. 29 a 30, CE) I - julgar e processar originariamente: - registro e cancelamento do registro dos Diretórios Estaduais e Municipais dos Partidos Políticos; - registro de candidatos a Governador e Vice-Governador, Senadores, Deputados Federais e Estadu-ais; - julgamento de crimes eleitorais cometidos pelos Juízes Eleitorais etc. II - em grau de recurso - julgamento de recursos interpostos das decisões dos Juízes e Juntas Eleitorais.

14 Competências dos TREs (arts. 29 a 30, CE) III privativamente (matérias administrativas): - elaboração do Regimento Interno; - organização de sua Secretaria e da Corregedoria Regional; - fixação das datas das eleições de Governador, Deputados Estaduais, Prefeitos, Vereadores e Juízes de Paz, quando a lei não as fixar; - dividir a respectiva Circunscrição em Zonas Eleitorais e criar novas Zonas, levando à aprovação do TSE; - constituir as Juntas Eleitorais etc.

15 Disposições Gerais - Os Tribunais e Juízes Eleitorais integram o Poder Judiciário. - A Justiça Eleitoral não tem quadro próprio, sendo seus membros oriundos de outros órgãos. - Lei complementar dispõe sobre a organização e competência da Justiça Eleitoral (Código Eleitoral Lei nº 4.737/1965). - Os membros da Justiça Eleitoral gozam, no que couber, das garantias do art. 95 da Constituição Federal. - Não podem compor o TSE e os TREs juízes que tenham, entre si, parentesco até o 4º grau, excluindo-se o que tiver sido escolhido por último.

16 Disposições Gerais - Os juízes do TSE/TREs servirão, obrigatoriamente, por dois anos e nunca por mais de dois biênios consecutivos. - Os biênios são contados ininterruptamente. Exceção: quando o Juiz tiver que se afastar por ser parente consangüíneo ou afim, até o 2º grau, de candidato a cargo eletivo na circunscrição do pleito. Afastamento a partir da homologação da convenção até apuração final da eleição. - Recondução: serão observadas as mesmas formalidades da primeira investidura.

17 Disposições Gerais - Afastando das funções na Justiça Comum ficarão, os juízes, au-tomaticamente, afastados da Justiça Eleitoral. Exceção: quando coincidir a realização de eleição, apuração ou encerramento de alistamento, com férias coletivas. - Os juízes substitutos dos Tribunais Eleitorais serão escolhidos, na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.

18 Disposições Gerais ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA - Perante o TSE, qualquer interessado poderá argüir a suspeição ou impedimento dos seus membros, do Procurador Geral ou de funcionários de sua Secretaria. - As decisões do TSE são irrecorríveis. Exceções: as que contrariarem a Constituição e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança. - O TSE decide por maioria de votos, em sessão pública, com a presença da maioria de seus membros. Exceção: presença de todos os membros quando for decidir matéria de interpretação do Código Eleitoral em face da Constituição; cassação de registro de Partidos Políticos; recursos versando anulação geral de eleições ou perdas de diplomas.

19 Disposições Gerais - O número de Juízes dos Tribunais Regionais não será reduzido podendo ser elevado até nove, mediante proposta do TSE, e na forma por ele sugerida. - Os TREs deliberam por maioria de votos, em sessão pública, com a presença da maioria de seus membros. - Perante o TRE e com recurso voluntário ao TSE, qualquer interessado pode arguir a suspeição de seus membros, do Procurador Regional, de funcionários da sua Secretaria, assim como dos Juízes Eleitorais..

20 Disposições Gerais As decisões dos Tribunais Regionais são irrecorríveis; exceto quando: - proferidas contra disposição expressa da Constituição ou lei; - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais; - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais; - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais; - denegarem habeas corpus, mandado de segurança, habeas data ou mandado de injunção.

21 Disposições Gerais Lista tríplice: - não pode conter nome de Magistrado aposentado ou de membro do Ministério Público; - será divulgada através de edital, no TSE, para fins de impugnação por parte dos partidos políticos; - prazo para impugnar: cinco dias - fundamento: incompatibilidade - julgada procedente: a lista será devolvida ao Tribunal - desprezada ou não havendo impugnação, o TSE encaminha a lista ao Poder Executivo, para nomeação.

22 MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL Disposições Gerais O Ministério Público não integra a estrutura da Justiça Eleitoral. - Atua em todas as fases e instâncias do processo eleitoral. - Emite parecer. - Não tem direito a voto nas sessões da Corte. - Serve por dois anos e nunca por mais de dois biênios. - Terá sempre um substituto legal. No Tribunal Superior Eleitoral: - Será Procurador Geral Eleitoral o Procurador Geral da Republica - Em suas faltas e impedimentos, exercerá a função seu substituto legal.

23 MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL - O Procurador Geral poderá designar outros membros do Ministério Público da União, com exercício no Distrito Federal, e sem prejuízo das respectivas funções, para auxiliá-lo junto ao Tribunal Superior Eleitoral, onde não poderão ter assento Nos Tribunais Regionais Eleitorais: - Será Procurador Regional Eleitoral um Procurador da República no Estado. - No Distrito Federal será Procurador Regional Eleitoral o Procurador Geral da Justiça do Distrito Federal

24 MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL - Compete aos Procuradores Regionais exercer, perante os Tribunais junto aos quais servirem, as atribuições do Procu-rador Geral. - Os Procuradores Regionais podem requisitar, mediante prévia autorização do Procurador Geral, para auxi-liá-los nas suas funções, membros do Ministério Público local, não tendo estes, porém, assento nas sessões. Perante Juízes e Juntas Eleitorais - Será Promotor Eleitoral, um Promotor de Justiça

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