PROGRAMA DE DISCIPLINA

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1 1/6 PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: SAÚDE DA MULHER CÓDIGO: EMI026 CARGA HORÁRIA TEÓRICA 30H CARGA HORÁRIA PRÁTICA 90H CRÉDITOS 8 VERSÃO CURRICULAR: 2010/2 PERÍODO: 7º DEPTO: EMI PRÉ-REQUISITOS Fundamentos do Cuidado de Enfermagem - ENB040 Enfermagem Clínica e Cirúrgica - ENB041 Embriologia Geral - MOF008 Citologia e Histologia aplicada à Enfermagem - MOF018 CLASSIFICAÇÃO DA DISCIPLINA OBRIGATÓRIA EMENTA Aborda indicadores de morbi-mortalidade da mulher; as alterações do organismo materno na gestação, parto, puerpério; a assistência de enfermagem na saúde sexual e reprodutiva, climatério e prevenção de doenças ginecológicas, cuidados ao recém-nascido normal. OBJETIVO GERAL Desenvolver competências e habilidades para prestar assistência integral à mulher considerando o contexto sociocultural, as questões de gênero, os direitos sexuais e reprodutivos e suas necessidades em saúde, com enfoque na promoção da saúde.

2 2/6 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Identificar as políticas e programas de saúde específicos relativos à saúde da mulher e do recém- Discutir os vários papéis da mulher na sociedade, as questões de gênero e suas repercussões sobre a vida Discutir os determinantes de morbimortalidade materna e perinatal; Prestar assistência de enfermagem à gestante, parturiente e puerpéra de risco habitual; Prestar assistência de enfermagem ao recém-nascido normal, considerando o contexto sociofamiliar; Desenvolver ações educativas à mulher e à comunidade, visando à promoção da saúde e o Sistematizar a assistência de enfermagem a mulher e ao recém nascido no contexto da atenção básica e Identificar os distúrbios e complicações mais freqüentes na clínica ginecológica; Assistir à mulher na prevenção e tratamento das afecções ginecológicas mais freqüentes; Identificar modificações fisiológicas, culturais e sociais vivenciadas pela mulher no climatério e as METODOLOGIA O Conteúdo Teórico será desenvolvido com toda a turma através de leitura prévia de textos, aulas expositivas, oficinas, seminários, vídeos, demonstração em manequim e dinâmica de grupo. Para viabilizar o ensino clínico, a turma será dividida em grupos menores. Haverá rodízio nos campos hospitalares e unidades básicas de saúde. AVALIAÇÃO O Ensino Clínico será avaliado considerando os itens: pontualidade, assiduidade, postura profissional, interesse, iniciativa, desempenho, conhecimento, associação teoria-prática, pensamento crítico, estudos de casos clínicos. O Conteúdo Teórico será avaliado através de Grupos de Discussão; Seminários, nos quais serão considerados a participação, apresentação oral e escrita; Prova Parcial e Prova Final. Desempenho no Alojamento conjunto Desempenho na Sala de parto Desempenho no Centro de Saúde Estudo de caso (conjunto com a pediatria) Grupo de discussão (selecionar tema) Seminário saúde reprodutiva Prova Parcial Prova Final TOTAL 12,0 pontos 20,0 pontos 2 100,0 PONTOS

3 3/6 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: Gênero, Mulher, Saúde e Sociedade: Políticas e programas de saúde; Papéis da mulher na sociedade e suas repercussões sobre a vida e no processo reprodutivo; Determinantes de mobi-mortalidade materna e perinatal. UNIDADE II: Abordagem à mulher na gestão e no parto: Consulta de Enfermagem à gestante de risco habitual; Evolução da gestação e necessidades da gestante; Intercorrências mais freqüentes na gestação; Assistência de Enfermagem à Parturiente; Assistência de enfermagem centrado na família e comunidade; UNIDADE III: Abordagem à mulher no puerpério, ao recém nascido normal e à família: Cuidados para adaptação normal no puerpério; Intercorrências mais comuns no puerpério; Adaptação do recém-nascido à vida extra-uterina e cuidados necessários; Assistência de Enfermagem ao Recém-nascido normal; Assistência de Enfermagem no Alojamento conjunto; Promoção, proteção e apoio ao Aleitamento materno; UNIDADE IV: Abordagem à mulher em ginecologia e no climatério: Assistência à mulher na Prevenção de câncer de mama e de colo uterino; Prevenção de DST/AIDS; Planejamento Familiar - métodos contraceptivos, critérios de elegibilidade para métodos definitivos, aspectos éticos e legais; Modificações fisiológicas e aspectos psicossociais no climatério e a atuação do enfermeiro.

4 4/6 REFERÊNCIAS ALMEIDA, J. A. G. Amamentação. Um híbrido natureza-cultura. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, BRANDEN, P. S. Enfermagem materno-infantil. 2ª ed. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, p. (Tradução de Maternity Care por Carlos Henrique Cosendey). BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência Integral à Saúde da Mulher: bases de ação programática. Brasília; Centro de documentos, p. (Série B: textos básicos, 6). BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência Institucional ao Parto, Puerpério e ao Recém-nascido, Brasília: Departamento de Programa de Saúde, p. (Série A: Normas e Manuais Técnicos). BRASIL. Ministério da Saúde. A Adolescente Grávida e os Serviços de Saúde no Município. Brasília: Área Técnica de Saúde do Adolescente e do Jovem, p. BRASIL. Ministério da Saúde. Pré-natal e Puerpério: Atenção Qualificada e Humanizada. Brasília: Departamento de Ações Programáticas, p. (Série A: Normas e Manuais Técnicos). BRASIL. Ministério da Saúde. Falando sobre câncer do colo do útero. Rio de Janeiro: MS/Instituto Nacional de Câncer, 2002, 59p. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual dos Comitês de Mortalidade Materna. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica de Saúde da mulher. 2ª ed. 2002, 75p. BRASIL. Ministério da Saúde. Programa de Humanização do Parto: Humanização no Pré-natal e Nascimento. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica de Saúde da mulher p. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Assistência ao Recém-Nascido. Brasília: Secretaria de Assistência à Saúde - Coordenação Materno-Infantil, p. BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência ao Planejamento Familiar. Brasília: Ministério da Saúde, p. CAMARGOS, A.F. MELO, V.H. Ginecologia Ambulatorial. COOPMED, 2001, 646P. CARPENITO-MOYET, L.J. Manual de diagnósticos de enfermagem; Tradução Regina Machado Garcez. 11ª ed. Porto Alegre: Artmed, CARVALHO, M. R.; TAMES, R. N. Amamentação: bases científicas para a prática profissional. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, CARVALHO, M. Tratamento da ictérica neonatal. Jornal de Pediatria - vol. 7, supl. 1, 2001, p CHARPAK, N; CALUME, Z. F; HAMEL, A. O método canguru. Pais e familiares dos bebês prematuros podem substituir as incubadoras. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1997.

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