Geologia. Correlação entre o espectro óptico e a concentração de impurezas no quartzo colorido

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Geologia. Correlação entre o espectro óptico e a concentração de impurezas no quartzo colorido"

Transcrição

1 1 de 5 22/06/ :10 Rem: Revista Escola de Minas Print version ISSN Rem, Rev. Esc. Minas vol.54 no.4 Ouro Preto Oct./Dec doi: /S Geologia services custom services Article in xml format Article references Curriculum ScienTI How to cite this article Correlação entre o espectro óptico e a concentração de impurezas no quartzo colorido Access statistics Cited by SciELO Similars in SciELO Automatic translation Send this article by Fernando Gabriel S. Araújo Dr. em Ciência dos Materiais - Departamento de Física - UFOP - Ouro Preto - MG fgabriel@iceb.ufop.br Cristiano R. Cerceau Mestrando da REDEMAT (UFOP-UMG-CETEC) André B. Cota Dr. em Metalurgia Física - Departamento de Física - UFOP - Ouro Preto - MG Breno A. Pereira Bolsista PIBIC - Curso de Engenharia Geológica - UFOP - Ouro Preto - MG Resumo Gemas de quartzos naturais branco-leitoso, fumês, ametista, citrino verde e rosa foram caracterizados por espectrometria UV-VIS, microssonda eletrônica, difratometria de raios X e por espectrometria de absorção atômica, com o objetivo de avaliar as fases presentes e as concentrações de impurezas. Para toda a região do visível, o quartzo incolor leitoso apresentou a maior absorção, enquanto os quartzos citrino e enfumaçado apresentaram os menores níveis de absorção. Observou-se a presença de Al em todas as amostras, em quantidades próximas ou superiores à encontrada no quartzo fumê. A concentração de ferro na ametista, no quartzo-citrino e no quartzo verde revelou-se crescente de um tipo para outro. No quartzo rosa translúcido, o titânio foi detectado em quantidades apreciáveis, não tendo sido quantificados o fósforo ou o ferro, de maneira que se pode necessitar de maior investigação para se definir o mecanismo causador de cor, embora ele deva estar seguramente ligado à presença dos íons Ti. Palavras-chave: impurezas, espectro óptico, gemas de quartzo. Abstract Natural quartz stones, presenting the colors white, smoky, violet (ametist), citrine, green and pink, where characterized by UV-VIS spectrometry, electron microprobe, X ray diffraction and atomic absorption spectrometry, to determine the fases and impurities in the gems. In the visible portion of the spectrum, the white quartz presented the highest levels of absorption, whilst the citrine and smoky samples showed the highest levels of transmission. Aluminum impurities where found in all samples, in higher quantities than that detected in the smoky quartz. The ametist, the citrine and the green quartz showed increasing levels of iron impurities. In the translucent pink quartz, titanium was associated to the color, however, neither iron nor phosphorus were detected, indicating the need of further investigation to determine the exact color mechanism. Keywords: impurity, visible spectrum, quartz gemstones.

2 2 de 5 22/06/ :10 1. Introdução Embora vários autores (Frazier, 1998; Nassau, 1983; Rossman, 1994; Balitsky, 1998) tenham investigado os mecanismos causadores de cor nos quartzos coloridos, a literatura raramente apresenta as concentrações de determinadas impurezas que levam à ocorrência de uma ou outra cor. Nessa pesquisa, procurou-se determinar se variações de concentração de um determinado elemento estão associadas a diferentes colorações, uma vez que a literatura aponta, em vários casos, um mesmo elemento como causador de mais de uma cor, porém através de diferentes mecanismos. O quartzo colorido de maior ocorrência natural é o quartzo enfumaçado. Quartzo enfumaçado é a denominação que se dá aos monocristais de quartzo que apresentam quaisquer tonalidades de marrom. Embora o quartzo enfumaçado seja uma gema amplamente empregada pela indústria joalheira, sua relativa abundância como ocorrência natural implica relativamente baixos valores de mercado. Em Teófilo Otôni, Minas Gerais, foi encontrado o maior monocristal de quartzo enfumaçado de que se tem notícia, pesando mais de cinco toneladas (Frazier, 1998). Porém é importante notar que o mercado valoriza especialmente o quartzo enfumaçado que apresente um mínimo de padrões e "defeitos" (Frazier, 1998), o que nem sempre se pode obter com gemas naturais. A cor do quartzo enfumaçado é estável a temperaturas abaixo de 180 C (Frazier, 1998), porém tratamentos térmicos a mais altas temperaturas, usualmente próximas a 400 C, podem descolorir completamente o quartzo, ou clarear sua tonalidade de marrom, ou produzir o quartzo-citrino, de tonalidade amarela, dependendo das condições do tratamento (Frazier, 1998; Nassau, 1983). Os tratamentos de clareamento do quartzo enfumaçado e de produção do quartzo-citrino a partir do quartzo-enfumaçado, ou da ametista, são empregados no mercado internacional, com a ressalva de que nem todos os quartzos enfumaçados são adequados para se produzir o citrino (Frazier, 1998; Rossman, 1994). Tipos mais comuns de quartzo transparente colorido encontrados na natureza são o quartzo-citrino, de tonalidade amarelada, a ametista, de tonalidade violeta, a prasiolita, de tonalidade esverdeada (Frazier, 1998; Nassau, 1983; Rossman, 1994), e o quartzo rosa, o mais raro deles (Rossman, 1994) e apenas recentemente produzido artificialmente (Balitsky, 1998). O quartzo enfumaçado deve sua coloração à presença de alumínio em solução sólida substitucional na estrutura da sílica cristalina. As concentrações de alumínio no quartzo enfumaçado alcançam até alguns milhares de átomos de Al para cada milhão de átomos de silício, onde, considerando-se uma estrutura iônica, íons Al 3+ substituirão íons Si 4+ (Rossman, 1994, Nassau, 1983). A ametista é o quartzo alfa transparente, com a presença de Fe como impureza, na proporção de algumas dezenas de ppm até 350 ppm em peso (Cohen, 1994), e que apresenta a cor violeta (Nassau, 1983; Rossman, 1994). Embora a cor violeta esteja indubitavelmente associada à presença de íons Fe 3+ substituindo Si 4+, tal substituição não assegura as tonalidades de violeta, uma vez que tratamentos térmicos acima de 400 C (Rossman, 1994) descolorem a ametista, resultando no quartzo incolor, ou no quartzo-citrino, discutido abaixo (Nassau, 1983; Rossman, 1994). Em alguns experimentos (Currier, 1985; Vasconcelos, 1994), foi observado o fotodecaimento da ametista, fator que contribui para incentivar o seu tratamento para a produção de citrino, uma gema de ocorrência menos comum na natureza. O quartzo-citrino é uma variedade de quartzo de cor variando entre o amarelo e o amarelo-alaranjado, passando por amarelo-esverdeado e laranja, dependendo de sua composição, da proporção relativa dos centros de cor e das fases presentes, e do processo que o originou. O citrino natural teve sua cor inicialmente associada à presença de íons Fe 3+ substituindo o silício na estrutura do quartzo, com efeito semelhante ao do Al 3+ no quartzo enfumaçado. Porém estudos posteriores indicaram que o centro de cor do Fe 3+ não seria suficiente para causar as tonalidades observadas nas gemas e foi proposto que a cor do citrino natural se deva à presença de partículas submicroscópicas de um óxido de ferro, possivelmente Fe 2 O 3, com tamanhos próximos de 100nm. Embora a presença de partículas de hematita não tenha ainda sido totalmente comprovada, acredita-se que também a cor dos citrinos produzidos por tratamentos térmicos da ametista tenha essa origem (Hosaka, 1990; Rossman, 1994). A cor do quartzo verde tem origem na presença de íons Fe 2+ em sítios octaédricos intersticiais do quartzo, responsável por duas bandas de absorção, centradas em 741nm e 950nm, as quais, juntamente com a absorção em pequenos comprimentos de onda do quartzo contendo ferro, definem uma janela de transmissão na região verde do espectro (Rossman, 1994). O quartzo rosa translúcido consiste de um material agregado, o que, juntamente com a presença de inclusões, responde por seu aspecto enevoado (Balitsky, 1998). A banda de absorção óptica a 490nm, responsável por sua cor rosa, está associada à presença de titânio substitucional, sendo o Ti 3+ oxidado para Ti 4+ por efeito de radiação ionizante, originando a banda de absorção por um mecanismo de transferência de carga entre o Ti 4+ substitucional e íons Fe 2+ em sítios intersticiais (Rossman, 1994). A cor do quartzo rosa-translúcido é estável até a temperaturas próximas de 575 C (Rossman, 1994; Balitsky, 1998). A análise química do quartzo rosa-transparente natural encontrou uma concentração de 118 átomos de fósforo para cada milhão de átomos de silício e essencialmente nenhum titânio.

3 3 de 5 22/06/ :10 No presente trabalho, quartzos com as colorações anteriormente mencionadas, juntamente com uma amostra de quartzo branco-leitoso, todos naturais e encontrados no território brasileiro, foram caracterizados quanto aos seus espectros ópticos, fases presentes e concentrações de impurezas, para se iniciar um estudo que possibilite um posterior controle de parâmetros de tratamentos termoquímicos de gemas de quartzo coloridas. 2. Métodos e materiais Gemas dos quartzos naturais branco-leitoso, fumê, ametista, citrino verde e rosa foram coletadas junto ao acervo de professores do Departamento de Geologia da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Foram, então, preparadas lâminas petrográficas de todas as amostras, as quais foram inicialmente caracterizadas quanto aos seus espectros ópticos em um espectrofotômetro UV-VIS modelo HP 8453, do Departamento de Química da UFOP. Em seguida, as amostras foram analisadas por microssonda eletrônica, para uma possível identificação inicial de altas concentrações de impurezas, em aparelho da marca Jeol do Departamento de Metalurgia da Universidade Federal de Minas Gerais. As amostras foram pulverizadas e quarteadas para as análises por difratometria de raios X, para identificação das fases presentes, no difratômetro de raios X do Departamento de Geologia da UFOP. A análise foi feita de 2 a 70, com velocidade de varredura do goniômetro de 1,2 /minuto. Parte das amostras foi enviada ao CETEC-MG para identificação e quantificação de impurezas, por espectrometria de absorção atômica. 3. Resultados e discussão A Figura 1 apresenta os espectros de absorção de vários tipos de quartzo colorido, com suas cores visíveis descritas pelos próprios nomes. Observa-se na Figura 1, inicialmente, uma considerável diferença de absorção entre os diversos tipos de quartzo, para toda a região do visível, sendo o quartzo incolor leitoso o que apresenta a maior absorção, enquanto os quartzos citrino e enfumaçado apresentam os menores níveis de absorção. Isto deve estar relacionado principalmente à transparência das amostras, que é função de microtrincas e inclusões (espalhamento Rayleigh), não estando diretamente relacionado à cor observada. Figura 1 - Absorbância UV-VIS de amostras de quartzo colorido. Observa-se também que os máximos de absorção de todas as amostras encontram-se na região do ultravioleta, de maneira que as cores visíveis serão principalmente determinadas por seus prolongamentos dentro do espectro visível. Embora as análises não apresentem resolução para determinação direta da cor da gema dentro do espectro visível, seus espectros completos definem as propriedades óticas de cada uma das amostras analisadas. As análises por difratometria de raios X não apresentaram outras fases além do quartzo, revelando que, caso estejam presentes, suas proporções, com relação à fase majoritária, estão abaixo da capacidade de resolução do equipamento. Os difratogramas de raios X dos quartzos coloridos são mostrados na Figura 2, com o ângulo 2Q apenas de 20 a 50, dada a ausência de picos importantes em outras regiões.

4 4 de 5 22/06/ :10 Figura 2 - Difratogramas de raios X das amostras de quartzo. Por microssonda eletrônica, nenhum dos elementos citados na literatura como causadores de cor em quartzo, quais sejam, Al, Fe, Ti e P, além de Mn e Co, pode ser detectado em concentrações maiores que a incerteza do instrumento, de maneira que essa análise foi inconclusa. A Tabela 1 mostra os elementos quantificados por espectrometria de absorção atômica (EAA) nas amostras de quartzo colorido. Tabela 1 - Concentrações de impurezas causadoras de cor em quartzo colorido, detectadas por espectroscopia de absorção atômica (EAA). Observa-se a presença de Al em todas as amostras, em quantidades próximas, ou superiores, à encontrada no quartzo fumê. Isto demonstra que a presença de Al não é suficiente para causar a cor marrom-escura típica dos quartzos enfumaçados. Isto confirma a necessidade de irradiação de alta energia, para a ionização do [AlO 4 ] 5-, criando um elétron desemparelhado no oxigênio, o qual responde pelo aparecimento da cor (Rossman, 1994). As altas concentrações de Al em todos os tipos de quartzo analisados sugerem a possibilidade de todos se tornarem fumê sob irradiação. Por outro lado, sugere também a possibilidade de quartzos de coloração fumê perderem essa cor, resultando em qualquer das cores analisadas. A concentração de ferro na ametista, no quartzo-citrino e no quartzo verde, revelou-se crescente de um tipo para outro, na ordem acima. Isto sugere que a formação de íons Fe 4+, responsáveis pela cor da ametista, ocorre em menores concentrações que a formação de precipitados finos de Fe 2 O 3, aos quais se atribui a cor do quartzo-citrino. Por sua vez, a presença de íons Fe 2+ em sítios intersticiais da estrutura, resultando na cor verde do quartzo, ocorreu para uma concentração de ferro em torno de dez vezes maior que a presente na ametista. Maschmeyer (Maschmeyer, 1983) identificou a presença de fósforo no quartzo rosa-transparente, com o centro de cor mais provável, identificado por EPR, consistindo de uma unidade Al-O-P, da qual um elétron é excitado por radiação ionizante. No quartzo rosa- translúcido, objeto do presente trabalho, Rossman (Rossman, 1994) e Balitsky (Balitsky, 1998), atribuem a cor do material à presença de titânio substitucional, sendo o Ti 3+ oxidado

5 5 de 5 22/06/ :10 para Ti 4+ por efeito de radiação ionizante, originando a banda de absorção por um mecanismo de transferência de carga entre o Ti 4+ substitucional e íons Fe 2+ em sítios intersticiais. Porém, na amostra analisada, apenas foi detectado em quantidades apreciáveis o titânio, não tendo sido quantificados o fósforo ou o ferro, de maneira que se pode necessitar de maior investigação para se definir o mecanismo causador de cor, embora ele deva estar seguramente ligado à presença dos íons Ti. 4. Conclusões Resultados da espectroscopia UV-VIS mostraram que o quartzo incolor leitoso apresenta a maior absorção, enquanto o quartzo-citrino e o quartzo enfumaçado apresentam os menores níveis de absorção. Observa-se, também, que os máximos de absorção de todas as amostras encontram-se na região do ultravioleta. As análises por difratometria de raios X não apresentaram outras fases além do quartzo. As análises por microssonda eletrônica não detectaram nenhum dos elementos citados na literatura como causadores de cor em quartzo, de maneira que essa análise foi inconclusa. Amostras de quartzo com presenças significantes de Al e Fe apresentaram as cores da ametista, do citrino e do verde, nessa ordem, com o aumento das concentrações das impurezas. O quartzo fumê apresentou menor quantidade de Al que o branco-leitoso. O quartzo rosa teve confirmado a presença de Ti como possível causador de cor. A presença do P foi detectada em quantidades semelhantes à do quartzo branco-leitoso. Agradecimentos Os autores agradecem ao Prof. Jorge C. Lena (DEQUI/UFOP), ao Prof. Dagoberto Brandão (DEMET/UFMG), à Dra. Olguita Rocha (CETEC-MG), ao Wanderley Souza (DEGEO/UFOP), ao CNPq e ao PROPP/UFOP. Referências bibliográficas BALITSKY, V.S. et al. Gems and Gemology. Spring, p , [ Links ] COHEN, A.J. J. Luminescence, v. 31 e 32, p , [ Links ] CURRIER, R.H. Gems and gemology, 21, p , [ Links ] FREZIER, S., FREZIER A. Lapidary Journal, v. 52, n.9, p , Dec [ Links ] HOSAKA, M. Prog. Crystal Growth and Charac., 21, p.71-96, [ Links ] MASCHMEYER, D., LEHMANN, G. Zeit Kristallogr., 163, p , [ Links ] NASSAU, K. The physics and chemistry of color, New York: John Wiley & Sons, [ Links ] ROSSMAN, G.R. Reviews in Mineralogy, 29, p , [ Links ] VASCONCELOS, P.M., WENK, H.R., ROSSMAN, G.R. Gems and Gemology, 30, p. 4-23, [ Links ] Artigo recebido em 28/09/2001 e aprovado em 11/10/2201. All the content of the journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons License Escola de Minas Praça Tiradentes, Ouro Preto MG - Brazil Tel: (55 31) editor@rem.com.br

SOBRE A COR, CENTROS DE COR E TRATAMENTOS DE COR NA BRASILIANITA. Prof. Klaus Krambrock

SOBRE A COR, CENTROS DE COR E TRATAMENTOS DE COR NA BRASILIANITA. Prof. Klaus Krambrock SOBRE A COR, CENTROS DE COR E TRATAMENTOS DE COR NA BRASILIANITA Prof. Klaus Krambrock Objetivos A brasilianita com composição química NaAl 3 (PO 4 ) 2 (OH) 4 é considerada um dos poucos minerais de fósforo

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DOS EFEITOS DAS IMPUREZAS ALCALINAS E HIDROGÊNIO NO QUARTZO SUBMETIDO À ELETRODIFUSÃO E RADIAÇÃO IONIZANTE

INVESTIGAÇÃO DOS EFEITOS DAS IMPUREZAS ALCALINAS E HIDROGÊNIO NO QUARTZO SUBMETIDO À ELETRODIFUSÃO E RADIAÇÃO IONIZANTE INVESTIGAÇÃO DOS EFEITOS DAS IMPUREZAS ALCALINAS E HIDROGÊNIO NO QUARTZO SUBMETIDO À ELETRODIFUSÃO E RADIAÇÃO IONIZANTE R. A. A Rosa( 1) ;K. Yukimitu (2) ; J.C.S Moraes (2) e-mail:rafael_dos_anjos2@yahoo.com.br

Leia mais

ENSAIOS DE IRRADIAÇÃO GAMA E TRATAMENTO TÉRMICO EM AMOSTRAS DE QUARTZO ROSA PARA OBTENÇÃO DE VARIEDADES GEMOLÓGICAS: RESULTADOS PRELIMINARES

ENSAIOS DE IRRADIAÇÃO GAMA E TRATAMENTO TÉRMICO EM AMOSTRAS DE QUARTZO ROSA PARA OBTENÇÃO DE VARIEDADES GEMOLÓGICAS: RESULTADOS PRELIMINARES XXVI Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa Poços de Caldas-MG, 18 a 22 de Outubro 2015 ENSAIOS DE IRRADIAÇÃO GAMA E TRATAMENTO TÉRMICO EM AMOSTRAS DE QUARTZO ROSA PARA OBTENÇÃO

Leia mais

Resumo

Resumo Revista Engenharia de Interesse Social VOL. 1, NUM. 2, 2017 reis-019, p. 1-9 http://revista.uemg.br/index.php/reis A irradiação com cobalto-60 e o tratamento térmico no processo de beneficiamento do quartzo

Leia mais

ABSORÇÃO ÓPTICA DE AMETISTAS TRATADAS TERMICAMENTE

ABSORÇÃO ÓPTICA DE AMETISTAS TRATADAS TERMICAMENTE Revista Brasileira de Aplicações de Vácuo, v., n., 9-6, 006. 006 ABSORÇÃO ÓPTICA DE AMETISTAS TRATADAS TERMICAMENTE N.M.Trindade 1 ; R.A. Rubo ; M.J. Saeki ; R.M.F. Scalvi 1* 1 UNESP, Faculdade de Ciências,

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 6 1 (UNIDADE III INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS)

LISTA DE EXERCÍCIOS 6 1 (UNIDADE III INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS) UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CENTRO DE ENGENHARIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA DISCIPLINA: QUÍMICA APLICADA À ENGENHARIA PROFESSOR: FREDERICO RIBEIRO DO CARMO Estrutura cristalina

Leia mais

O PAPEL DO LÍTIO NA ABSORÇÃO ÓPTICA DO QUARTZO NATURAL IRRADIADO E AQUECIDO. (Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais)

O PAPEL DO LÍTIO NA ABSORÇÃO ÓPTICA DO QUARTZO NATURAL IRRADIADO E AQUECIDO. (Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais) 1 O PAPEL DO LÍTIO NA ABSORÇÃO ÓPTICA DO QUARTZO NATURAL IRRADIADO E AQUECIDO Otávio Rocha Liz 1, Eduardo Henrique Martins Nunes 2, Fernando Soares Lameiras 1 2 UFMG Universidade Federal de Minas Gerais

Leia mais

Laboratório Didático II

Laboratório Didático II 1 Laboratório Didático II Experimentos da aula prática de Geologia Setembro 2012 GEOLOGIA Prof. Vanderlei S. Bagnato 1. Introdução Geral Na Geologia, lidamos com materiais naturais, em sua maioria minerais.

Leia mais

PÓ DE ACIARIA MODIFICADO UTILIZADO EM PROCESSO DE DESCONTAMINAÇÃO AMBIENTAL

PÓ DE ACIARIA MODIFICADO UTILIZADO EM PROCESSO DE DESCONTAMINAÇÃO AMBIENTAL PÓ DE ACIARIA MODIFICADO UTILIZADO EM PROCESSO DE DESCONTAMINAÇÃO AMBIENTAL Thaís Gomes da Silva 1 Raquel Vieira Mambrini 2 PALAVRAS-CHAVE: pó de aciaria; corantes; adsorção; remediação ambiental. 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Julio C. J. Silva Juiz de For a, 2013

Leia mais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Julio C. J. Silva Juiz de For a, 2015

Leia mais

CORES E DEFEITOS INDUZIDOS POR IRRADIAÇÃO NA MONTEBRASITA/AMBLIGONITA. Prof. Klaus Krambrock

CORES E DEFEITOS INDUZIDOS POR IRRADIAÇÃO NA MONTEBRASITA/AMBLIGONITA. Prof. Klaus Krambrock CORES E DEFEITOS INDUZIDOS POR IRRADIAÇÃO NA MONTEBRASITA/AMBLIGONITA Prof. Klaus Krambrock Objetivos Uma nova ocorrência de montebrasita com qualidade gemológica foi recentemente descoberta perto de Galiléia,

Leia mais

REDEMAT UFOP CETEC UEMG REDE TEMÁTICA EM ENGENHARIA DE MATERIAIS. Tese de Doutorado

REDEMAT UFOP CETEC UEMG REDE TEMÁTICA EM ENGENHARIA DE MATERIAIS. Tese de Doutorado REDEMAT REDE TEMÁTICA EM ENGENHARIA DE MATERIAIS UFOP CETEC UEMG UFOP - CETEC - UEMG Tese de Doutorado "Crescimento hidrotérmico e caracterização de quartzos dopados com cobalto" Autor: Luiz Carlos Barbosa

Leia mais

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra Armando Cristóvão Adaptado de "The Tools of Biochemistry" de Terrance G. Cooper Espectrofotometria de Absorção Uma das primeiras características químicas

Leia mais

Noções básicas de quântica. Prof. Ms. Vanderlei Inácio de Paula

Noções básicas de quântica. Prof. Ms. Vanderlei Inácio de Paula Noções básicas de quântica Prof. Ms. Vanderlei Inácio de Paula Noções de quântica O professor recomenda: Estude pelos seguintes livros/páginas sobre a Ligações químicas e faça os exercícios! Shriver Ed

Leia mais

Espectroscopia Óptica Instrumentação e aplicações UV/VIS. CQ122 Química Analítica Instrumental II 1º sem Prof. Claudio Antonio Tonegutti

Espectroscopia Óptica Instrumentação e aplicações UV/VIS. CQ122 Química Analítica Instrumental II 1º sem Prof. Claudio Antonio Tonegutti Espectroscopia Óptica Instrumentação e aplicações UV/VIS CQ122 Química Analítica Instrumental II 1º sem. 2017 Prof. Claudio Antonio Tonegutti Lei de Beer A = b c A = absorbância = absortividade molar (L

Leia mais

Espectrofotometria UV-Vis. Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva

Espectrofotometria UV-Vis. Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva Espectrofotometria UV-Vis Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva Juiz de Fora, 1/2018 1 Terminologia Espectroscopia: Parte da ciência que estuda o fenômeno

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO DE COR EM QUARTZO NATURAL INCOLOR POR MEIO DA ESPECTROMETRIA RAMAN. Danielle Gomides Alkmim

IDENTIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO DE COR EM QUARTZO NATURAL INCOLOR POR MEIO DA ESPECTROMETRIA RAMAN. Danielle Gomides Alkmim IDENTIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO DE COR EM QUARTZO NATURAL INCOLOR POR MEIO DA ESPECTROMETRIA RAMAN Danielle Gomides Alkmim Dissertação apresentada como parte dos requisitos para obtenção

Leia mais

Tecnicas analiticas para Joias

Tecnicas analiticas para Joias Tecnicas analiticas para Joias Técnicas avançadas de analise A caracterização de gemas e metais da área de gemologia exige a utilização de técnicas analíticas sofisticadas. Estas técnicas devem ser capazes

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DA FORMAÇÃO DA COR NO QUARTZO DE SÃO JOSÉ DA SAFIRA (MG) Eduardo Henrique Martins Nunes

INVESTIGAÇÃO DA FORMAÇÃO DA COR NO QUARTZO DE SÃO JOSÉ DA SAFIRA (MG) Eduardo Henrique Martins Nunes INVESTIGAÇÃO DA FORMAÇÃO DA COR NO QUARTZO DE SÃO JOSÉ DA SAFIRA (MG) Eduardo Henrique Martins Nunes Dissertação apresentada como parte dos requisitos para obtenção do Grau de Mestre em Ciência e Tecnologia

Leia mais

Experimento 3A: A QUÍMICA DOS COMPOSTOS DE COORDENAÇÃO E A ESPECTROSCOPIA

Experimento 3A: A QUÍMICA DOS COMPOSTOS DE COORDENAÇÃO E A ESPECTROSCOPIA Universidade Federal do Paraná Departamento de Química Disciplina: Química Inorgânica e Experimental CQ071 Curso: Licenciatura e Bacharelado em Química Professor: Shirley Nakagaki Experimento 3A: A QUÍMICA

Leia mais

CMS Física do Estado sólido

CMS Física do Estado sólido CMS-301-4 Física do Estado sólido Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Ciência e Tecnologia de Materiais e Sensores 21.10.2008 L.F.Perondi Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Ciência e Tecnologia de

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DE ESCAPOLITAS NATURAIS E TRATADAS DE COR ROXA E AMARELA. Prof. Klaus Krambrock

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DE ESCAPOLITAS NATURAIS E TRATADAS DE COR ROXA E AMARELA. Prof. Klaus Krambrock CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DE ESCAPOLITAS NATURAIS E TRATADAS DE COR ROXA E AMARELA Prof. Klaus Krambrock Objetivos Escapolita é considerada um mineralgema rara. Escapolita é solução sólida entre

Leia mais

Atenuações em Fibras Ópticas

Atenuações em Fibras Ópticas Atenuações em Fibras Ópticas A atenuação da luz (Perca de potência ótica) ao passar pela fibra óptica é devida a várias razões, tais como: absorção do material no núcleo ou na casca, espalhamento devido

Leia mais

Cor e Transições Eletrônicas

Cor e Transições Eletrônicas Cor em Vidros Cor e Transições Eletrônicas As cores no espectro eletromagnético http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/ems3.html#c2 Cores e Faixas de Comprimento de Onda A cada cor esta associada uma

Leia mais

6 RESULTADOS E DISCUSSÃO

6 RESULTADOS E DISCUSSÃO 6 RESULTADOS E DISCUSSÃO Nesta seção serão apresentados e discutidos os resultados em relação à influência da temperatura e do tempo espacial sobre as características dos pósproduzidos. Os pós de nitreto

Leia mais

SÍNTESE DE PIGMENTOS DE ALUMINA/FERRO RESUMO

SÍNTESE DE PIGMENTOS DE ALUMINA/FERRO RESUMO SÍNTESE DE PIGMENTOS DE ALUMINA/FERRO R.C. L. Zampieri, E. Longo, E. R. Leite Via Washington Luiz, Km. 235 - Caixa Postal 676; CEP 13.565-905 - São Carlos - SP Brasil renatacl@dq.ufscar.br CMDMC - LIEC/DQ/UFSCar

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE NOVOS MATERIAIS CERÂMICOS A PARTIR DE RESÍDUOS DE LAPIDÁRIOS

DESENVOLVIMENTO DE NOVOS MATERIAIS CERÂMICOS A PARTIR DE RESÍDUOS DE LAPIDÁRIOS DESENVOLVIMENTO DE NOVOS MATERIAIS CERÂMICOS A PARTIR DE RESÍDUOS DE LAPIDÁRIOS GUERRA, R.F. 1 REIS, A.B.dos 2, VIEIRA. F. T. 3 1 Universidade Federal dos Vales Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de

Leia mais

Síntese e Caracterização dos Compósitos de Fosfato Dicálcio Anidro/Óxido de Silício e avaliação da estabilidade química

Síntese e Caracterização dos Compósitos de Fosfato Dicálcio Anidro/Óxido de Silício e avaliação da estabilidade química Síntese e Caracterização dos Compósitos de Fosfato Dicálcio Anidro/Óxido de Silício e avaliação da estabilidade química Ane Josana Dantas Fernandes, José Hundemberg Pereira Barbosa *Maria Gardênnia da

Leia mais

Nanopartículas de Prata e. Curva de Calibração da Curcumina

Nanopartículas de Prata e. Curva de Calibração da Curcumina RELATÓRIODEAULAPRÁTICA Disciplina:NanotecnologiaFarmacêutica NanopartículasdePratae CurvadeCalibraçãodaCurcumina Grupo 4 Erick Nunes Garcia Fernanda Buzatto Gabriela do Amaral Gleicy Romão Manuela Pereira

Leia mais

interação feixe de elétrons-amostra [3] Propriedades do elétron:

interação feixe de elétrons-amostra [3] Propriedades do elétron: [3] Propriedades do elétron: 1> Comprimento de onda do feixe de elétrons (λ): V [kv] λ [pm] 1 38,7 5 17,3 10 12,2 15 9,9 20 8,6 25 30 120 200 7,6 6,9 3,3 2,5 λ = λ = 2 e V m 1,5 h e 2 + ( ) 6 2 V + 10

Leia mais

ANÁLISES QUÍMICAS EMPREGANDO AS TÉCNICAS DE ABSORÇÃO ATÔMICA, ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓTICA E DE MASSAS: POTENCIALIDADES E APLICAÇÕES

ANÁLISES QUÍMICAS EMPREGANDO AS TÉCNICAS DE ABSORÇÃO ATÔMICA, ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓTICA E DE MASSAS: POTENCIALIDADES E APLICAÇÕES ANÁLISES QUÍMICAS EMPREGANDO AS TÉCNICAS DE ABSORÇÃO ATÔMICA, ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓTICA E DE MASSAS: POTENCIALIDADES E APLICAÇÕES Fernando V. Silva fernando.vitorino vitorino@varianinc.com Espectroscopia

Leia mais

SFI 5800 Espectroscopia Física. Espectroscopia eletrônica: semicondutores, cristais iônicos e bronzes

SFI 5800 Espectroscopia Física. Espectroscopia eletrônica: semicondutores, cristais iônicos e bronzes Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos - IFSC SFI 5800 Espectroscopia Física Espectroscopia eletrônica: semicondutores, cristais iônicos e bronzes Prof. Dr. José Pedro Donoso Espectroscopia

Leia mais

O espectro eletromagnético

O espectro eletromagnético Difração de Raios X O espectro eletromagnético luz visível raios-x microondas raios gama UV infravermelho ondas de rádio Comprimento de onda (nm) Raios Absorção, um fóton de energia é absorvido promovendo

Leia mais

Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica. Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista

Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica. Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista 2016 Interações Energia-Matéria na Atmosfera Energia Radiante Ao contrário

Leia mais

Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia

Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia Por propriedade ótica subentende-se a reposta do material à exposição à radiação eletromagnética e, em particular, à luz visível.

Leia mais

PMI 3331 GEOMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE PETRÓLEO

PMI 3331 GEOMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE PETRÓLEO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola Politécnica Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo PMI Graduação em Engenharia de Petróleo PMI 3331 GEOMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE PETRÓLEO COMPORTAMENTO

Leia mais

Espectrofotometria UV-Vis. Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva

Espectrofotometria UV-Vis. Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva Espectrofotometria UV-Vis Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva Relembrando... Conceitos Comprimento de onda (λ): distância entre dois pontos na mesma

Leia mais

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares Site:

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares   Site: GEOLOGIA Professor: Adilson Soares E-mail: adilson.soares@unifesp.br Site: www.geologia.wiki.br Minerais e Rochas 1. Minerais e Rochas - conceito - propriedades dos minerais - tipos de rochas - ciclo das

Leia mais

ESTUDO POR ESPECTROSCOPIA NA REGIÃO DO INFRAVERMELHO DE ÁGUAS-MARINHAS SUBMETIDAS A TRATAMENTOS TÉRMICOS E ELETRODIFUSÃO

ESTUDO POR ESPECTROSCOPIA NA REGIÃO DO INFRAVERMELHO DE ÁGUAS-MARINHAS SUBMETIDAS A TRATAMENTOS TÉRMICOS E ELETRODIFUSÃO XXVI Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa Poços de Caldas-MG, 18 a 22 de Outubro 2015 ESTUDO POR ESPECTROSCOPIA NA REGIÃO DO INFRAVERMELHO DE ÁGUAS-MARINHAS SUBMETIDAS A TRATAMENTOS

Leia mais

Lista de Exercício 2ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016). Obs.: Entregar antes da 2ª TVC.

Lista de Exercício 2ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016). Obs.: Entregar antes da 2ª TVC. Lista de Exercício 2ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016). Obs.: Entregar antes da 2ª TVC. Capítulo 24 (Skoog) Introdução aos Métodos Espectroquímicos 24-1. Por que uma solução de Cu(NH3)4 2+

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS T. C. S. PEREIRA 1, G. A. FERNANDES 1 1 Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Engenharia Mecânica E-mail para

Leia mais

Síntese e Caracterização de Óxidos Nanoestruturados: Óxidos de Vanádio

Síntese e Caracterização de Óxidos Nanoestruturados: Óxidos de Vanádio Síntese e Caracterização de Óxidos Nanoestruturados: Óxidos de Vanádio Aluna: Laís Groetares de Lima Orientador: Roberto de Avillez Introdução Nos últimos anos, a atenção tem sido cada vez maior em nanomateriais,

Leia mais

Energia certa significa: quando a energia do fóton corresponde à diferença nos níveis de energia entre as duas órbitas permitidas do átomo de H.

Energia certa significa: quando a energia do fóton corresponde à diferença nos níveis de energia entre as duas órbitas permitidas do átomo de H. ESPECTROSCOPIA II A relação da luz com as linhas espectrais O que acontece se átomos de H forem bombardeados por fótons? R. Existem três possibilidades: 1) a maioria dos fótons passa sem nenhuma interação

Leia mais

Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Física e Química A, 10º ano. Ano lectivo 2008/2009

Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Física e Química A, 10º ano. Ano lectivo 2008/2009 Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Física e Química A, 10º ano Ano lectivo 2008/2009 Correcção do Teste de Avaliação Sumativa Nome: Nº de Aluno: Turma: Classificação: Professor: 1ªParte (Versão

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química. CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química. CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012 A Química Analítica A divisão tradicional em química analítica

Leia mais

Sensoriamento Remoto: características espectrais de alvos. Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho.

Sensoriamento Remoto: características espectrais de alvos. Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho. Sensoriamento Remoto: características espectrais de alvos Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho. Vegetação Novo, 2010. No visível a reflectância é baixa em função da absorção

Leia mais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Julio C. J. Silva Juiz de For a, 2013

Leia mais

INVESTIGAÇAO DO FENÔMENO DE RELAXAÇÃO DIPOLAR ELÉTRICA EM AMETISTAS BRASILEIRAS

INVESTIGAÇAO DO FENÔMENO DE RELAXAÇÃO DIPOLAR ELÉTRICA EM AMETISTAS BRASILEIRAS Revista Brasileira de Aplicações de Vácuo, v. 27, n. 1, 3-9, 2008. 2008 INVESTIGAÇAO DO FENÔMENO DE RELAXAÇÃO DIPOLAR ELÉTRICA EM AMETISTAS BRASILEIRAS M.V.G. Vismara 1 ; N.M.Trindade 2 ; L.O. Ruggiero

Leia mais

ESTUDO DO EFEITO DA IRRADIAÇÃO GAMA NAS PROPRIEDADES ÓPTICAS DE VIDROS SODA-CAL

ESTUDO DO EFEITO DA IRRADIAÇÃO GAMA NAS PROPRIEDADES ÓPTICAS DE VIDROS SODA-CAL 1 ESTUDO DO EFEITO DA IRRADIAÇÃO GAMA NAS PROPRIEDADES ÓPTICAS DE VIDROS SODA-CAL J. A. Yanaguizawa 1, A. H. Shinohara 1, M. O. Schwartz 2, H. J. Khoury 3 R. Acadêmico Hélio Ramos s/n, Recife-PE, 50740-530,

Leia mais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1)

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1) Julio C. J. Silva Juiz de Fora,

Leia mais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1)

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1) Julio C. J. Silva Juiz de Fora,

Leia mais

Difração de raios X. Ciência dos Materiais

Difração de raios X. Ciência dos Materiais Difração de raios X Ciência dos Materiais A descoberta dos raios X Roentgen 1895 Mão da Sra. Roentgen Mão do Von Kolliker 1ª radiografia da história Tubo de Crookes 3-99 DIFRAÇÃO DE RAIOS X Difração de

Leia mais

Discussão das Propostas para Física Experimental VI DIURNO

Discussão das Propostas para Física Experimental VI DIURNO Discussão das Propostas para Física Experimental VI DIURNO Propostas Verificação de presença de elementos pesados e outros metais em cosméticos através de análise de espectro de fluorescência de Raio-X

Leia mais

Teoria da ligação química

Teoria da ligação química FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E FARMÁCIA Caderno de problemas para as aulas teórico-práticas e tutoriais Teoria da ligação química 2009/2010 Radiação Electromagnética. Teoria

Leia mais

Fundamentos de Sensoriamento Remoto

Fundamentos de Sensoriamento Remoto UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: Geoprocessamento para aplicações ambientais e cadastrais Fundamentos de Sensoriamento Remoto Profª. Adriana

Leia mais

PROPRIEDADES ESPECTRAIS DE MINERAIS E ROCHAS

PROPRIEDADES ESPECTRAIS DE MINERAIS E ROCHAS PROPRIEDADES ESPECTRAIS DE MINERAIS E ROCHAS Interação da Radiação Eletromagnética com os Minerais e Rochas; Origem das Bandas de Absorção; Processos Eletrônicos; Processos Vibracionais; Fatores que Afetam

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1Comprimento de onda do corante Telon Violet

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1Comprimento de onda do corante Telon Violet ADSORÇÃO DE CORANTE ÁCIDO UTILIZANDO RESÍDUO DE FIBRA DE VIDRO ACID DYE ADSORPTION USING FIBERGLASS WASTE Ferreira, Raquel Pisani Baldinotti Campus de Sorocaba Engenharia Ambiental raquelpisani@hotmail.com

Leia mais

ANDRÉ LUIZ PINTO CBPF

ANDRÉ LUIZ PINTO CBPF 1 MICROSCOPIA ELETRÔNICA ANDRÉ LUIZ PINTO CBPF Roteiro Introdução Fundamentos Fontes de elétrons Lentes de elétrons Interação elétron-matéria Microscópio Eletrônico de Varredura Microscópio Eletrônico

Leia mais

QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 3 introdução a UV-VIS

QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 3 introdução a UV-VIS Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 3 introdução a UV-VIS Julio C. J. Silva Juiz de For a, 2013

Leia mais

Converta os seguintes dados de transmitâncias para as respectivas absorbâncias: (a) 22,7% (b) 0,567 (c) 31,5% (d) 7,93% (e) 0,103 (f ) 58,2%

Converta os seguintes dados de transmitâncias para as respectivas absorbâncias: (a) 22,7% (b) 0,567 (c) 31,5% (d) 7,93% (e) 0,103 (f ) 58,2% Lista de Exercício 2ª TVC Química Analítica V Teoria (2º Sem 2017). Obs.: 1) A lista deve ser entregue antes da 2ª TVC (24/10). 2) O exercícios devem ser feitos a mão Capítulo 24 (Skoog) Introdução aos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Curso de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica e de Minas

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Curso de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica e de Minas UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Curso de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica e de Minas TESE DE DOUTORADO Caracterização de Ametistas Naturais Autor: Eduardo Henrique Martins Nunes Orientador:

Leia mais

Análise de Alimentos II Espectroscopia de Absorção Molecular

Análise de Alimentos II Espectroscopia de Absorção Molecular Análise de Alimentos II Espectroscopia de Absorção Molecular Profª Drª Rosemary Aparecida de Carvalho Pirassununga/SP 2018 2 Introdução A absorção de radiação no UV/Vis por uma espécie química (M) pode

Leia mais

Mestrando: Jefferson Willian Martins Prof. Dr. Júlio César José da Silva Juiz de Fora, 2/2017

Mestrando: Jefferson Willian Martins Prof. Dr. Júlio César José da Silva Juiz de Fora, 2/2017 1 ESPECTROFOTOMETRIA DE UV-VIS Mestrando: Jefferson Willian Martins Prof. Dr. Júlio César José da Silva Juiz de Fora, 2/2017 2 CONCEITOS PRINCIPAIS O que é Espectroscopia e Espectrometria? IUPAC, Compendium

Leia mais

1º Trimestre Sala de Estudos-Química Data: 13/03/17 Ensino Médio 1º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº

1º Trimestre Sala de Estudos-Química Data: 13/03/17 Ensino Médio 1º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº º Trimestre Sala de Estudos-Química Data: 3/03/7 Ensino Médio º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº Conteúdo: Estrutura atômica e Configuração Eletrônica Questão 0 - (PUC- RS) Ao se deixar cair sal

Leia mais

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 2 Espectrometria Molecular UV-VIS (parte 2)

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 2 Espectrometria Molecular UV-VIS (parte 2) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 2 Espectrometria Molecular UV-VIS (parte 2) Julio C. J.

Leia mais

PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS

PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS Introdução Propriedades

Leia mais

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de 2014 Informações e instruções para a resolução da prova 1. A prova deve ser realizada sem consulta; 2. A duração da prova é

Leia mais

Espectrometria de emissão atômica

Espectrometria de emissão atômica Espectrometria de emissão atômica Técnica analítica que se baseia na emissão de radiação eletromagnética das regiões visível e ultravioleta do espectro eletromagnético por átomos neutros ou átomos ionizados

Leia mais

7. Resultados e discussão

7. Resultados e discussão 7 Resultados e discussão 32 7. Resultados e discussão 7.1 orção ótica Inicialmente foi realizada a análise dos espectros dos BCD em solução de tampão fosfato (PBS) e em etanol, com as soluções estoques

Leia mais

A Atmosfera Terrestre: Parte 1

A Atmosfera Terrestre: Parte 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia FIP10104 - Técnicas Observacionais e Instrumentais A Atmosfera Terrestre: Parte 1 Rogério Riffel Porto Alegre, 24

Leia mais

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 2 Espectrometria Molecular UV-VIS (parte 2)

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 2 Espectrometria Molecular UV-VIS (parte 2) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 2 Espectrometria Molecular UV-VIS (parte 2) Julio C. J.

Leia mais

Síntese e caracterização de pontos quânticos para aplicação em dispositivos híbridos

Síntese e caracterização de pontos quânticos para aplicação em dispositivos híbridos https://eventos.utfpr.edu.br//sicite/sicite2017/index Síntese e caracterização de pontos quânticos para aplicação em dispositivos híbridos RESUMO João Paulo Almirão de Jesus joaoj.2015@alunos.utfpr.edu.br

Leia mais

Centro Universitário Padre Anchieta

Centro Universitário Padre Anchieta 1) Quais são os cinco componentes principais utilizados nos equipamentos de espectroscopia óptica (molecular e atômica). Resposta: Os cinco componentes são: 1- Fonte de radiação (energia): Responsável

Leia mais

INFLUÊNC!A DA CONCENTRAÇAO DE MANGANES NO ESPECTRO DE RME DO Mn 2 + EM Ca(OH)2*

INFLUÊNC!A DA CONCENTRAÇAO DE MANGANES NO ESPECTRO DE RME DO Mn 2 + EM Ca(OH)2* Pesquisa INFLUÊNC!A DA CONCENTRAÇAO DE MANGANES NO ESPECTRO DE RME DO Mn 2 + EM Ca(OH)2* R. S. de Biasi** M. L. N. Grillo*** RESUMO o espectro de ressonância do spin eletrônico em amostras de hidróxido

Leia mais

QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA

QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA EMISSÃO ABSORÇÃO ENERGIA RADIANTE Quantidades discretas de energia radiante (quantum, E = h.n) absorvida pelos átomos promovem elétrons de um nível de energia fundamental

Leia mais

A TEMPERATURA DE CURIE E O PARÂMETRO DE REDE DAS FERRITES DE Mn-Zn COM DIFERENTES TEORES DE ÓXIDO DE FERRO.

A TEMPERATURA DE CURIE E O PARÂMETRO DE REDE DAS FERRITES DE Mn-Zn COM DIFERENTES TEORES DE ÓXIDO DE FERRO. 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 1 A TEMPERATURA DE CURIE E O PARÂMETRO DE REDE DAS FERRITES DE Mn-Zn COM DIFERENTES TEORES DE ÓXIDO DE FERRO. A. M. Gama 1, F. J. G. Landgraf 2 Praça. Marechal-do-Ar

Leia mais

Espectrometria de Absorção Atômica. Prof. Luiz Carlos Farmácia UNIP

Espectrometria de Absorção Atômica. Prof. Luiz Carlos Farmácia UNIP Espectrometria de Absorção Atômica Prof. Luiz Carlos Farmácia UNIP Conceito Técnica baseada na atomização de amostras para detecção de elementos químicos individuais. Envolve a medida da absorção de uma

Leia mais

Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos

Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos Profª Drª Rosemary Aparecida de Carvalho Pirassununga/SP 2018 Introdução Métodos espectrométricos Abrangem um grupo de métodos analíticos

Leia mais

Elementos do bloco "d" Atkins, Princípios de química, Cap 16, p ; ou Shriver & Atkins, p ) Mn, Fe, Cu, Zn e Co

Elementos do bloco d Atkins, Princípios de química, Cap 16, p ; ou Shriver & Atkins, p ) Mn, Fe, Cu, Zn e Co Elementos do bloco "d" Atkins, Princípios de química, Cap 16, p.691-704; ou Shriver & Atkins, p. 481-512) Íons metálicos mais relevantes em sistemas biológicos: Mn, Fe, Cu, Zn e Co Na, K e Ca serão estudados

Leia mais

QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA

QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA EMISSÃO ABSORÇÃO ENERGIA RADIANTE Quantidades discretas de energia radiante (quantum, E = h.n) absorvida pelos átomos neutros no estado gasoso promovem elétrons de um nível

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Instituto de Física Física Experimental IV. Relatório de atividade experimental EXPERIMENTO SOBRE QUÂNTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Instituto de Física Física Experimental IV. Relatório de atividade experimental EXPERIMENTO SOBRE QUÂNTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Instituto de Física Física Experimental IV Relatório de atividade experimental EXPERIMENTO SOBRE QUÂNTICA Vítor Sudbrack 00244462 Porto Alegre, 26 de Junho de

Leia mais

ESTUDO DA TERMOLUMINESCÊNCIA DO FELDSPATO NOS INTERVALOS DE COMPRIMENTO DE ONDA DAS RADIAÇÕES: ULTRA-VIOLETA, VISÍVEL E INFRA- VERMELHO.

ESTUDO DA TERMOLUMINESCÊNCIA DO FELDSPATO NOS INTERVALOS DE COMPRIMENTO DE ONDA DAS RADIAÇÕES: ULTRA-VIOLETA, VISÍVEL E INFRA- VERMELHO. ESTUDO DA TERMOLUMINESCÊNCIA DO FELDSPATO NOS INTERVALOS DE COMPRIMENTO DE ONDA DAS RADIAÇÕES: ULTRA-VIOLETA, VISÍVEL E INFRA- VERMELHO. Marcos Eiji Fukumoto* e Sonia Hatsue Tatumi** Resumo Este trabalho

Leia mais

DETERMINAÇÃO MULTIELEMENTAR EM RAÇÃO DE GATOS POR ICP OES

DETERMINAÇÃO MULTIELEMENTAR EM RAÇÃO DE GATOS POR ICP OES Departamento de Química DETERMINAÇÃO MULTIELEMENTAR EM RAÇÃO DE GATOS POR ICP OES Alunos: Ingrid Teixeira Moutinho Roberto Vinicius Granha Fiúza Ana Carolina Monteiro Ferreira Orientadora: Tatiana Dillenburg

Leia mais

CARACTERÍSTICAS MINERALÓGICAS DO DIAMANTE DA REGIÃO DE TIBAGI, PARANÁ

CARACTERÍSTICAS MINERALÓGICAS DO DIAMANTE DA REGIÃO DE TIBAGI, PARANÁ CARACTERÍSTICAS MINERALÓGICAS DO DIAMANTE DA REGIÃO DE TIBAGI, PARANÁ Antonio Liccardo Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG Darcy Pedro Svisero Universidade de São Paulo - USP Jean-Marie Dereppe

Leia mais

Materiais de Engenharia Michel Ashby e David Jones Copyright Elsevier, 2018

Materiais de Engenharia Michel Ashby e David Jones Copyright Elsevier, 2018 Lista de Exercícios Por Prof. Pedro Nascente (Revisor Técnico) 1. Considere um fio de uma liga de níquel com 5 m de comprimento e diâmetro de 0,75 mm. Os valores do módulo de Young e do coeficiente de

Leia mais

P1 MET Turma 3UA Prof. Sidnei Paciornik

P1 MET Turma 3UA Prof. Sidnei Paciornik Nome: Assinatura: Matrícula: P1 MET 1831 2008.1 Turma 3UA Prof. Sidnei Paciornik Justifique sempre as respostas dadas. Respostas sem justificativas não serão consideradas. 1. (2,0) a) (1,0) Liste as ligações

Leia mais

Ciências Exatas UFPR Palotina

Ciências Exatas UFPR Palotina Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina Aula 3 Teoria Atômica, Massas Atômicas e Moleculares e Íons Prof. Isac G. Rosset Ciências Exatas UFPR Palotina Prof. Isac G. Rosset

Leia mais

Síntese de Pigmento Cerâmico de Óxido de Ferro Encapsulado em Sílica Amorfa para Aplicações Cerâmicas a Altas Temperaturas ( C)

Síntese de Pigmento Cerâmico de Óxido de Ferro Encapsulado em Sílica Amorfa para Aplicações Cerâmicas a Altas Temperaturas ( C) Síntese de Pigmento Cerâmico de Óxido de Ferro Encapsulado em Sílica Amorfa para Aplicações Cerâmicas a Altas Temperaturas (1100-1200 C) A. Spinelli 1 *, A. Pedro Novaes de Oliveira 2 e C. Alberto Paskocimas

Leia mais

Espectrofotometria UV-VIS PROF. DR. JÚLIO CÉSAR JOSÉ DA SILVA

Espectrofotometria UV-VIS PROF. DR. JÚLIO CÉSAR JOSÉ DA SILVA Espectrofotometria UV-VIS QUÍMICA ANALÍTICA V ESTAGIÁRIA A DOCÊNCIA: FERNANDA CERQUEIRA M. FERREIRA PROF. DR. JÚLIO CÉSAR JOSÉ DA SILVA 1 Conceitos Básicos Espectroscopia: É o estudo de sistemas físicos

Leia mais

PROCESSO DE SELEÇÃO 2017 TURMA 2018 ANTES DE RESPONDER ÀS QUESTÕES DESTA PROVA, LEIA ATENTAMENTE ESTAS INSTRUÇÕES:

PROCESSO DE SELEÇÃO 2017 TURMA 2018 ANTES DE RESPONDER ÀS QUESTÕES DESTA PROVA, LEIA ATENTAMENTE ESTAS INSTRUÇÕES: Código do candidato PROCESSO DE SELEÇÃO 2017 TURMA 2018 ANTES DE RESPONDER ÀS QUESTÕES DESTA PROVA, LEIA ATENTAMENTE ESTAS INSTRUÇÕES: Escreva o seu código de identificação em todas as folhas de resposta

Leia mais

Lista de Exercícios Química Geral I Licenciatura em Química Prof. Udo Sinks

Lista de Exercícios Química Geral I Licenciatura em Química Prof. Udo Sinks Estrutura Atomica Equação de Planck 1. A luz verde tem um comprimento de onda de 5,0 x 10 2 nm. Qual é a energia em joules de um fóton de luz verde? Qual é a energia em joules de 1,0 mol de fótons de luz

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS ESPECTROSCOPIA DENISE HENTGES PELOTAS, 2008.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS ESPECTROSCOPIA DENISE HENTGES PELOTAS, 2008. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS ESPECTROSCOPIA DENISE HENTGES PELOTAS, 2008. Espectroscopia de Infravermelho (IR) Issac Newton Feixe de luz; A luz violeta é a que mais é deslocada

Leia mais

ESTUDO DA APLICAÇÃO DE RESÍDUOS DE ARDÓSIA COMO FONTE DE MAGNÉSIO PARA SÍNTESE DE FERTILIZANTES MINERAIS

ESTUDO DA APLICAÇÃO DE RESÍDUOS DE ARDÓSIA COMO FONTE DE MAGNÉSIO PARA SÍNTESE DE FERTILIZANTES MINERAIS ESTUDO DA APLICAÇÃO DE RESÍDUOS DE ARDÓSIA COMO FONTE DE MAGNÉSIO PARA SÍNTESE DE FERTILIZANTES MINERAIS K. C. F. ABREU 1, F. A. MOREIRA 2, A. P. L. PAIVA 3 e K. S. SANTANA 4 1 UNIFEMM Centro Universitário

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS A ORIGEM DO QUARTZO GREEN GOLD: TRATAMENTO E AMBIENTE GEOLÓGICO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS A ORIGEM DO QUARTZO GREEN GOLD: TRATAMENTO E AMBIENTE GEOLÓGICO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS A ORIGEM DO QUARTZO GREEN GOLD: TRATAMENTO E AMBIENTE GEOLÓGICO Cassandra Terra Barbosa Orientador: Prof. Dr. Rainer Aloys Schultz-Güttler DISSERTAÇÃO

Leia mais

Ciência de Materiais. LEGI. Ano lectivo ESTRUTURA CRISTALINA

Ciência de Materiais. LEGI. Ano lectivo ESTRUTURA CRISTALINA 1. I) Desenhe em cubos unitários os planos com os seguintes índices de Miller: a) ( 1 0 1) b) ( 0 3 1) c) ( 1 2 3) II) Desenhe em cubos unitários as direcções com os seguintes índices: a) [ 1 0 1] b) [

Leia mais

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA ABSORÇÃO FOTOQUÍMICA 3ª Parte (cont.) A QUANTIFICAÇÃO 07/10/2013 Mauricio X. Coutrim QUANTIFICAÇÃO: BRANCO O BRANCO NA DETERMINAÇÃO A radiação absorvida não é a simples diferença

Leia mais

Propriedades Óticas. Profa. Cristina Bormio Nunes

Propriedades Óticas. Profa. Cristina Bormio Nunes Profa. Cristina Bormio Nunes Propriedades Óticas Figuras utilizadas de : CALLISTER, W. D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma introdução. 5 Edição. Tópicos Conceitos básicos de Eletromagnetismo para

Leia mais