O IMPACTO DA ATIVIDADE SEGURADORA NA ECONOMIA PORTUGUESA

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1 O IMPACTO DA ATIVIDADE SEGURADORA NA ECONOMIA PORTUGUESA Francesco Franco

2 AGENDA Capítulo 1 Enquadramento macroeconómico do setor segurador em Portugal Capítulo 2 A medida macroeconómica do setor segurador Capítulo 3 Impacto da atividade seguradora no crescimento económico 2/

3 AGENDA Capítulo 1 Enquadramento macroeconómico do setor segurador em Portugal Capítulo 2 A medida macroeconómica do setor segurador Capítulo 3 Impacto da atividade seguradora no crescimento económico 3/

4 Capítulo 1 Enquadramento macroeconómico do setor segurador em Portugal 1.1 Introdução à atividade seguradora Função da atividade seguradora Funcionamento dos sistemas de seguros 1.2 Importância macroeconómica dos seguros Estrutura do setor segurador Investimento e financiamento da economia 1.3. Importância microeconómica dos seguros Produção por ramo de negócio 1.4 Desafios e oportunidades no futuro para o setor segurador Contexto económico, demografia, regulação, inovação tecnológica 4/

5 Capítulo 1 Enquadramento macroeconómico do setor segurador em Portugal 1.1 Introdução à atividade seguradora A principal função da atividade seguradoras é a mitigação, alocação e redistribuição eficiente dos riscos A aplicação de impostos e taxas parafiscais permite o financiamento de organismos públicos (INEM, ANPC) O pagamento de prémios de seguros permite às seguradoras fazer investimentos que geram rendimentos Oferta de serviços suplementares aos oferecidos pelo Estado social (seguros de saúde e planos de poupança reforma) 5/

6 Capítulo 1 Enquadramento macroeconómico do setor segurador em Portugal 1.2 Importância Macroeconómica dos Seguros As três maiores empresas de seguros detém mais de 50% da quota de mercado; Apesar de tudo, existe um número considerável de seguradoras a oferecer contratos de seguros com características semelhantes e a preços competitivos. Evolução do número de seguradoras Fonte: APS 6/

7 Capítulo 1 Enquadramento macroeconómico do setor segurador em Portugal 1.2 Importância Macroeconómica dos Seguros De acordo com o cálculo do índice Herfindahl- Hirschman, o setor segurador apresenta um nível de concentração moderado. Índice Herfindahl- Hirschman Fonte: APS; Cálculos efetuados pela Nova SBE 7/

8 Capítulo 1 Enquadramento macroeconómico do setor segurador em Portugal 1.2 Importância Macroeconómica dos Seguros O número de trabalhadores diretamente empregues na atividade seguradora mantevese praticamente inalterado nos últimos anos. Evolução do número de trabalhadores diretamente afetos ao setor segurador Fonte: APS 8/

9 Capítulo 1 Enquadramento macroeconómico do setor segurador em Portugal 1.2 Importância Macroeconómica dos Seguros Em 2016, o rácio de prémios emitidos sobre o PIB fixou-se em cerca de 6%; Até 2010, o rácio de penetração apresentou uma tendência de crescimento, tendo atingido 9,1% do PIB nesse ano. Rácio de penetração do setor segurador na economia portuguesa Fonte: APS 9/

10 Capítulo 1 Enquadramento macroeconómico do setor segurador em Portugal 1.2 Importância Macroeconómica dos Seguros O rácio de Solvência II, no final de 2016, foi de 154%, acima dos 100% legalmente exigidos e superior em 26 p.p. face a 2015; O valor médio do rácio de Solvência I, no período pós-crise ( ), foi de 200%. Evolução do rácio de Solvência I ( ) e Solvência II ( ) Fonte: APS 250% 200% 150% 160% 200% 175% 176% 233% 213% 206% 235% 128% 154% 100% 50% 0% Solvência I Solvência II 10/

11 Capítulo 1 Enquadramento macroeconómico do setor segurador em Portugal 1.2 Importância Macroeconómica dos Seguros Composição da carteira de investimentos (2016) Fonte: APS O investimento do setor segurador em obrigações públicas e privadas representa 70% da carteira de investimentos, contribuindo assim para a estabilidade financeira destes agentes. Ações; 7% Produtos estruturados; 1% Depósitos; 8% Derivados; 0% Imóveis; 2% UP; 10% Outros ativos; 1% Obrigações; 70% 11/

12 Capítulo 1 Enquadramento macroeconómico do setor segurador em Portugal 1.3 Importância Microeconómica dos Seguros A produção do setor segurador é fortemente influenciada pelo contexto económico, sobretudo por via do ramo Vida, que pesa mais de 60% na produção total. Evolução da produção por ramo de negócio (em M ) Fonte: APS 12/

13 Capítulo 1 Enquadramento macroeconómico do setor segurador em Portugal 1.3 Importância Microeconómica dos Seguros Em 2016, os segmentos Automóvel, Acidentes e Doença e Incêndios e Outros Danos representavam, respetivamente, 36%, 35% e 19% do total da produção do Segmento Não- Vida, equivalente a milhões de euros. Evolução da produção do segmento Não-Vida (em M ) Fonte: APS 13/

14 Capítulo 1 Enquadramento macroeconómico do setor segurador em Portugal 1.4 Desafios e Oportunidades no futuro para o setor Contexto económico Demografia Regulação Inovação tecnológica Baixas taxas de juro afetam negativamente o ramo Vida e Não- Vida; O andamento da atividade económica e evolução do mercado de trabalho afetam sobretudo o ramo Não- Vida. Aumentar a oferta de produtos de poupança para a reforma e planos de cobertura na saúde; Incentivo fiscais adequados contribuirão para a sustentabilidade do regime de segurança social. Adotar estratégias que permitam responder às exigências da nova regulação e aos custos de adaptação e de renovação do modelo de negócio. Diversificar os canais de contacto com o público; Utilização de apps para gestão de produtos; Big Data - explorar para segmentar produtos e serviços; Internet of Things - permite uma melhor monitorização dos riscos e dos comportamentos dos tomadores de seguros. 14/

15 Conclusões 1. Apesar das três maiores empresas de seguros deterem mais de 50% da quota de mercado, existe um número considerável de seguradoras a oferecer contratos de seguros com características semelhantes e a preços competitivos; 2. O setor segurador apresenta um nível de concentração moderado, inferior ao do setor bancário em Portugal; 3. O investimento do setor segurador em obrigações públicas e privadas representa 70% da carteira de investimentos, contribuindo assim para a estabilidade financeira destes agentes; 4. A produção do setor segurador é fortemente influenciada pelo contexto económico, sobretudo por via do ramo Vida, que pesa mais de 60% na produção total; 5. A adoção de novas tecnologias impulsionará a entrada de novos concorrentes no mercado, o que permitirá reduzir os níveis de concentração do setor. 15/

16 AGENDA Capítulo 1 Enquadramento macroeconómico do setor segurador em Portugal Capítulo 2 A medida macroeconómica do setor segurador Capítulo 3 Impacto da atividade seguradora no crescimento económico 16/

17 Capítulo 2 A medida macroeconómica do setor segurador 2.1 Valor acrescentado (VA) do setor segurador Contributo para o PIB Posicionamento do VA face a outros setores da economia portuguesa 2.2 Quantificação da produção do setor segurador segundo o Sistema Europeu de Contas (SEC) Valor do serviço prestado pelas empresas de seguros Prémios brutos adquiridos + prestações suplementares-indemnizações/benefícios pagos variação de reservas técnicas 2.3 Decomposição da produção do setor segurador Fluxos intermédios entre o setor segurador e os outros setores da economia Geração de emprego indireto 2.4 Rede de ligações do setor segurador Medidas de grau de entrada, grau de saída, centralidade de proximidade, centralidade de intermediação, PageRank 17/

18 Capítulo 2 A medida macroeconómica do setor segurador 2.1 Valor Acrescentado do setor segurador Contributo do setor segurador para o PIB (em M ) Fonte: INE Em 2013, o valor acrescentado do setor segurador totalizou mil milhões de euros, um contributo de cerca de 1% para o PIB. Remunerações do trabalho 473 M Excedente bruto de exploração 1,2 mm Valor acrescentado 1,7 mm Impostos líquidos de subsídios 22 M 18/

19 Capítulo 2 A medida macroeconómica do setor segurador 2.1 Valor Acrescentado do setor segurador O valor acrescentado gerado pelo setor segurador representa 162% do valor da mediana (1.033,5 milhões de euros), situandose na 23ª posição, num conjunto de 82 setores. Valor acrescentado dos setores da economia portuguesa (em M ) Fonte: INE; cálculos efetuados pela Nova SBE 19/

20 Capítulo 2 A medida macroeconómica do setor segurador 2.2 Quantificação da produção do setor segurador segundo SEC Segundo o SEC, a produção do setor segurador define-se como o serviço prestado pelas seguradoras aos tomadores de seguros, e é dada pela fórmula: Evolução da produção do setor segurador português (em M ) Fonte: Eurostat Prémios brutos adquiridos + Prestações suplementares Indemnizações/benefícios pagos variação de reservas técnicas 20/

21 Capítulo 2 A medida macroeconómica do setor segurador 2.3 Decomposição da produção do setor segurador A produção do setor segurador totalizou, em 2013, milhões de euros; Para esta produção foi necessário um consumo intermédio (de bens e serviços) no valor de milhões de euros; Decomposição da produção do setor segurador (em M ) Fonte: INE Valor acrescentado 1,7 mm Foram pagos 22 milhões de euros em impostos (líquidos de subsídios à produção). Consumo intermédio 1,7 mm Produção 3,5 mm Impostos líquidos de subsídios 22 M 21/

22 Capítulo 2 A medida macroeconómica do setor segurador 2.3 Decomposição da produção do setor segurador Os serviços auxiliares de serviços financeiros e de seguros são o principal fornecedor de bens e serviços intermédios do setor segurador; Em 2013 o setor segurador teve um consumo intermédio de 805,6 milhões de euros de serviços auxiliares de serviços financeiros e de seguros. TOP 10 setores fornecedores de consumo intermédio para o setor segurador (em M ) Fonte: Matriz de produção nacional do INE (2013) Classificação Montante Setor de atividade 1º 805,6 Serviços auxiliares de serviços financeiros e de seguros 2º 101,8 Serviços financeiros, exceto seguros e fundos de pensões 3º 91,5 Serviços imobiliários 4º 50,3 Serviços de telecomunicações 5º 35,4 Serviços de publicidade e estudos de mercado 6º 20,4 Outros serviços administrativos e de apoio 7º 18,5 Serviços jurídicos e contabilísticos; de sedes sociais; consultoria e de gestão 8º 15,3 Serviços de alojamento e restauração (restaurantes e similares) 9º 13,4 Construções e trabalhos de construção 10º 11,7 Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio Total consumo intermédio 22/

23 Capítulo 2 A medida macroeconómica do setor segurador 2.3 Decomposição da produção do setor segurador Os serviços auxiliares de serviços financeiros e de seguros são também o principal cliente do setor segurador; Em 2013 este setor adquiriu serviços de seguros no valor de 98,1 milhões de euros para consumo intermédio do seu processo produtivo. TOP 10 setores clientes de consumo intermédio do setor segurador (em M ) Fonte: Matriz de produção nacional do INE (2013) Classificação Montante Setor de atividade 1º 98,1 Serviços auxiliares de serviços financeiros e de seguros 2º 29,8 Construções e trabalhos de construção 3º 23,3 Produtos alimentares, bebidas e da indústria do tabaco 4º 23,0 Serviços de transporte terrestre e por condutas (pipelines) 5º 21,6 Vendas por grosso, exceto de veículos automóveis e motociclos 6º 18,9 Produtos têxteis, vestuário e de couro 7º 18,3 Serviços de aluguer 8º 17,1 Serviços imobiliários 9º 14,5 Serviços da administração pública, defesa e segurança social obrigatória 10º 12,7 Serviços financeiros, exceto seguros e fundos de pensões 870,1 Total setores (excl. seguros) 24/

24 Capítulo 2 A medida macroeconómica do setor segurador 2.3 Decomposição da produção do setor segurador A matriz de produção nacional do INE apenas identifica a despesa direta dos diferentes setores em serviços de seguros; A matriz de produção nacional do INE não identifica a despesa indireta do setor segurador noutros setores, através do pagamento de indemnizações; Conclusão: a análise da produção do Ramo Não-Vida através da matriz de produção do INE subestima o seu verdadeiro valor. Produção do setor segurador, segundo o volume de prémios (em M ) Fonte: APS Ramo Não-Vida Prémios Proporção de prémios no total Automóvel 1.298,2 38,4% Outros Danos em Coisas 675,5 20,0% Acidentes 559,6 16,5% Doença 537,3 15,9% Diversos 156,9 4,6% RC Geral 85,0 2,5% Marítimo e transportes 26,1 0,8% Mercadorias transportadas 24,5 0,7% Incêndio e Elem. Natureza 14,6 0,4% Aéreo 7,1 0,2% TOTAL 3.384,8 100% 26/

25 Capítulo 2 A medida macroeconómica do setor segurador 2.3 Decomposição da produção do setor segurador Impacto indireto da atividade seguradora na criação de emprego depende do consumo intermédio de bens e serviços do setor segurador em cada setor e da intensidade de mão de obra nesses mesmos setores; A matriz de produção nacional do INE não permite captar as ligações indiretas entre o setor segurador e os outros setores; Conclusão: a estimativa de emprego indireto através dos dados da matriz de produção nacional do INE está subestimada. Criação indireta de emprego (número de postos de trabalho) Fonte: Matriz de produção nacional do INE (2013); cálculos efetuados pela Nova SBE Setor de atividade Postos de trabalho indireto Atividades auxiliares de serviços financeiros e dos seguros Seguros, resseguros e fundos de pensões, exceto segurança social obrigatória Atividades de serviços administrativos e de apoio prestados às empresas 703 Atividades de serviços financeiros, exceto seguros e fundos de pensões 671 Restauração e similares 262 Atividades das sedes sociais e de consultoria para a gestão 253 Promoção imobiliária (desenvolvimento de projetos de edifícios); construção de edifícios 209 Atividades imobiliárias 188 Publicidade, estudos de mercado e sondagens de opinião 157 Telecomunicações 130 Total (82 setores) /

26 Capítulo 2 A medida macroeconómica do setor segurador 2.4 Rede de ligações do setor segurador Fonte: Matriz de produção nacional do INE (2013); cálculos efetuados pela Nova SBE 28/

27 Capítulo 2 A medida macroeconómica do setor segurador 2.4 Rede de ligações do setor segurador Existe um número reduzido de fluxos de bens e serviços intermédios direcionados ao setor segurador (grau de entrada abaixo da média); Distribuição da estatística de grau de entrada Fonte: Matriz de produção nacional do INE (2013); cálculos efetuados pela Nova SBE O setor segurador é pouco popular dentro da rede de ligações da produção nacional. 29/

28 Capítulo 2 A medida macroeconómica do setor segurador 2.4 Rede de ligações do setor segurador Existe um número considerável de fluxos de bens e serviços intermédios encaminhados do setor segurador para outros setores (grau de saída acima da média); Distribuição da estatística de grau de saída Fonte: Matriz de produção nacional do INE (2013); cálculos efetuados pela Nova SBE O setor segurador é um setor sociável dentro da rede de ligações da produção nacional. 30/

29 Capítulo 2 A medida macroeconómica do setor segurador 2.4 Rede de ligações do setor segurador Fonte: Matriz de produção nacional do INE (2013); cálculos efetuados pela Nova SBE Distribuição da medida de centralidade de proximidade Distribuição da medida de centralidade de intermediação 31/

30 Capítulo 2 A medida macroeconómica do setor segurador 2.4 Rede de ligações do setor segurador Fonte: Matriz de produção nacional do INE (2013); cálculos efetuados pela Nova SBE Distribuição da medida de PageRank 32/

31 Conclusões Em 2013, a contribuição do setor segurador para o PIB português foi de 1,7 mil milhões de euros (aproximadamente 1%); A produção do setor segurador, segundo o sistema de contas nacionais, foi de 3,5 mil milhões de euros nesse ano; A matriz de produção nacional subestima a produção dos diferentes ramos de seguros e não capta o impacto indireto, na produção e no emprego, do setor segurador nos restantes setores da economia. 33/

32 AGENDA Capítulo 1 Enquadramento macroeconómico do setor segurador em Portugal Capítulo 2 A medida macroeconómica do setor segurador Capítulo 3 Impacto da atividade seguradora no crescimento económico 34/

33 Capítulo 3 Impacto da atividade seguradora no crescimento económico 3.1 Revisão de literatura 3.2 Estratégia de análise Análises de correlação Modelos de regressão 3.3 Incentivos ao investimento em infraestruturas pelo setor segurador através do Plano Juncker e do Mercado Único de Capitais 35/

34 Capítulo 3 Impacto da atividade seguradora no crescimento económico 3.1 Literatura sobre impacto da actividade seguradora no crescimento económico 36/

35 Capítulo 3 Impacto da atividade seguradora no crescimento económico 3.2 Estratégia de análise Estratégia empírica Análise de correlação Modelos de regressão Controlo do fator de convergência económica Variáveis dependentes Variáveis independentes Crescimento do PIB per capita Crescimento do PIB por trabalhador (ou da produtividade) Volatilidade do PIB per capita Volatilidade do PIB por trabalhadore Rácio de penetração do setor segurador Produção do setor segurador (segundo o SEC) VAB do setor segurador Rácio do emprego do setor segurador no total da economia Grupo de países OCDE UE15/UE13 Período /

36 Capítulo 3 Impacto da atividade seguradora no crescimento económico 3.2 Estratégia de análise O crescimento económico e o rácio de penetração do Ramo Não-Vida apresentam uma relação positiva; Correlação entre o crescimento do PIB per capita e a atividade seguradora O grupo de países da UE apresenta sempre, qualquer que seja a medida da dimensão do setor segurador considerada, uma relação positiva com o crescimento económico; A relação ambígua encontrada no caso do grupo de países da OCDE poderá estar relacionada com o facto de incluir países com níveis de desenvolvimento do setor segurador muito díspares. 38/

37 Capítulo 3 Impacto da atividade seguradora no crescimento económico 3.2 Estratégia de análise Existe uma dependência positiva entre o crescimento económico e o rácio de penetração dos seguros do ramo Não-Vida; Regressão do crescimento económico e da produtividade na atividade seguradora Quando se cinge a amostra apenas aos 13 países da UE, observa-se uma dependência positiva entre o crescimento PIB per capita e o valor acrescentado do setor, e também entre o crescimento do PIB per capita e o emprego no setor. 39/

38 Capítulo 3 Impacto da atividade seguradora no crescimento económico 3.2 Estratégia de análise Resultados pouco clarividentes; Correlação entre o crescimento da produtividade e a atividade seguradora O rácio de penetração dos seguros do ramo Vida e o crescimento da produtividade apresentam uma relação positiva para qualquer um dos grupos de países representados; Para as restantes dimensões do setor segurador, o sinal da relação com o crescimento da produtividade diverge entre os dois grupos de países; Relação quase inexistente para o grupo de países da UE. 40/

39 Capítulo 3 Impacto da atividade seguradora no crescimento económico 3.2 Estratégia de análise Não existe uma relação clara entre a atividade seguradora e o crescimento da produtividade; Regressão do crescimento económico e da produtividade na atividade seguradora Existe uma dependência positiva entre o rácio de penetração dos seguros do ramo Não-Vida e o crescimento da produtividade; Porém, esta relação não sobrevive quando se reduz o tamanho da amostra para os 13 países da UE; Com a redução do tamanho da amostra, obtém-se uma relação positiva entre o emprego no setor segurador e o crescimento da produtividade. 41/

40 Capítulo 3 Impacto da atividade seguradora no crescimento económico 3.2 Estratégia de análise Resultados conclusivos e robustos; Correlação entre a volatilidade do crescimento económico e a atividade seguradora Relação negativa e estatisticamente significante entre todas as medidas da dimensão do setor segurador e a volatilidade do crescimento do PIB, qualquer que seja a amostra de países considerada; Esta relação é particularmente acentuada no caso dos países da UE. 42/

41 Capítulo 3 Impacto da atividade seguradora no crescimento económico 3.2 Estratégia de análise Relação negativa e estatisticamente significante também entre todas as medidas da dimensão do setor segurador e a volatilidade do crescimento da produtividade, qualquer que seja a amostra de países considerada. Correlação entre a volatilidade da produtividade e a atividade seguradora 43/

42 Capítulo 3 Impacto da atividade seguradora no crescimento económico 3.2 Estratégia de análise A dependência entre a volatilidade do crescimento da produtividade e as várias medidas da atividade seguradora é negativa e estatisticamente significante, independentemente da dimensão da amostra utilizada; Regressão da volatilidade do crescimento económico e da produtividade na atividade seguradora Apenas o rácio de penetração dos seguros do ramo Não-Vida está negativamente relacionado com a volatilidade do crescimento do PIB, independentemente da amostra utilizada. 44/

43 Capítulo 3 Impacto da atividade seguradora no crescimento económico 3.2 Estratégia de análise Relação negativa e estatisticamente significante entre o investimento em imobiliário e o crescimento económico; Correlação entre o crescimento económico e o investimento Relação positiva entre o investimento em infraestruturas e as variáveis de crescimento económico. 45/

44 Capítulo 3 Impacto da atividade seguradora no crescimento económico 3.2 Estratégia de análise Relação negativa e estatisticamente significante entre o investimento em imobiliário e o crescimento da produtividade; Correlação entre a produtividade e o investimento Relação positiva entre o investimento em infraestruturas e as variáveis de crescimento da produtividade. 46/

45 Capítulo 3 Impacto da atividade seguradora no crescimento económico 3.2 Estratégia de análise Relação consistentemente negativa, quando considerada a amostra UE13, entre o investimento imobiliário e o crescimento económico e da produtividade; Regressão do crescimento económico e da produtividade no investimento Uma vez alargando a amostra para os países da OCDE, a relação negativa entre o crescimento económico e o investimento em imobiliário persiste; Efeito positivo entre o investimento em infraestruturas e o crescimento económico para a amostra de países da OCDE e para os países da UE excluindo a Bélgica e a Suécia. 47/

46 Capítulo 3 Impacto da atividade seguradora no crescimento económico 3.3 Incentivos ao investimento em infraestruturas pelo setor segurador através do Plano Juncker e do Mercado Único de Capitais Os elevados requisitos de capital exigidos pelos regimes de supervisão afastam muitas vezes estes investidores institucionais do investimento em infraestruturas; No âmbito do regime de Solvência II, o Regulamento Delegado (UE) 2016/467 da Comissão, de 30 de setembro, introduz uma redução em certos requisitos para investir nos chamados projetos de infraestruturas elegíveis; O Regulamento de alteração abrange ainda os investimentos das seguradoras em fundos europeus de investimento de longo prazo (ELTIF), prevendo-se que passem a beneficiar dos mesmos encargos de capital que as ações negociadas em mercados regulamentados, inferiores às de outras ações; A 14 de setembro de 2017, foi publicada uma nova alteração (UE 2017/154) ao Regulamento Delegado do regime de Solvência II, tendo em vista a inclusão de uma nova categoria de investimento empresas de infraestrutura nos ativos que podem beneficiar de uma calibragem de risco menor, e introduziu novas mudanças nas disposições existentes para projetos de infraestruturas; Estas medidas não obviam a necessidade de continuar a considerar o risco económico subjacente a cada classe de ativos uso de mecanismo de partilha e mitigação de risco; balanço entre ativos e passivos. 48/

47 Conclusões Na sequência do estudo conduzido neste capítulo conclui-se que existe uma: 1. Relação positiva entre os seguros do ramo Não-Vida e o crescimento económico; 2. Relação positiva entre os seguros do ramo Não-Vida e a estabilização do crescimento económico e da produtividade; 3. Relação positiva entre os seguros do ramo Vida e a estabilização do crescimento da produtividade; 4. Relação negativa entre o investimento imobiliário e o crescimento da economia e da produtividade e, em contraste 5. Relação positiva entre o investimento em infraestruturas e o crescimento económico. 49/

48 Obrigado pela vossa atenção. 50/

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Produto Interno Bruto aumentou 4,7%, no ano 2016 0,6 1,0 4,7 Contas Nacionais Anuais Definitivas 2016 Próxima edição: 30 de Junho de 2019 17 de julho de 2018 Contacto (s): João Cardoso Joao.cardoso@ine.gov.cv José Fernandes Joses.Fernandes@ine.gov.cv

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