ATUALIDADES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO CADASTRO NO BRASIL

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1 ATUALIDADES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO CADASTRO NO BRASIL Artur Caldas Brandão Universidade Federal da Bahia (UFBA). acaldas@ufba.br Andrea Flavia Tenório Carneiro Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). andreaftenorio@yahoo.com.br Jürgen W. Philips Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). jphilips@gmx.de Resumo: Este artigo apresenta e discute aspectos atuais relacionados ao Cadastro Territorial no Brasil, apontando os desafios e as perspectivas decorrentes da aprovação de dois instrumentos legais a Lei nº /2001 que criou o Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR), e a Portaria nº 511/2009 do Ministério das Cidades que estabeleceu diretrizes para a criação, instituição e atualização do Cadastro Territorial Multifinalitário (CTM) nos municípios brasileiros, com foco nas áreas urbanas. 1. INTRODUÇÃO No Brasil, a maioria dos municípios apresenta cadastros desatualizados, inconsistentes, fragmentados, incompletos e incompatíveis entre si. Normalmente, o cadastro físico/geométrico não é confiável, e as informações se restringem à parte formal das cidades para fins exclusivamente tributários sobre o uso e ocupação do solo. Mudar essa realidade torna-se um desafio devido aos entraves culturais, técnicos e de gestão. Este trabalho aponta caminhos para o aperfeiçoamento do sistema de Cadastro Territorial no Brasil. As atividades que utilizam informações sobre a ocupação do território necessitam que tais informações correspondam fielmente ao modelo da realidade. Isso é fundamental para atender às necessidades da sociedade de naturezas legais, fiscais e administrativas que envolvem a ocupação e a forma de domínio do território. A necessidade legal ou jurídica consiste na garantia da propriedade. A necessidade fiscal consiste na cobrança de impostos sobre o uso do solo. A necessidade administrativa refere-se às demais atividades relacionadas ao planejamento e gerenciamento territorial - empreendimentos e projetos de obras, avaliação de imóveis, contratos de compra e venda e de indenização, determinação de indicadores sócio-econômicos, ações e políticas territoriais em geral. O gerenciamento de um território mostra-se eficaz quando os aspectos jurídicos, econômicos e físicos / geométricos relacionados à ocupação territorial são adequadamente conhecidos e integrados. A natureza física da ocupação territorial consiste na delimitação geométrica do espaço correspondente aos direitos sobre a ocupação, refere-se, portanto à sua caracterização espacial e corresponde à sua localização e suas dimensões, ou seja, onde está localizado a ocupação e quanto de território foi ocupado. A natureza jurídica da ocupação refere-se a quem ocupa e aos direitos e obrigações decorrentes de como essa ocupação ocorre. Os aspectos jurídicos da ocupação de um território são tratados pelo sistema de registro territorial. Os aspectos econômicos da ocupação de um território são tratados pelo sistema tributário sobre o uso do solo. Os aspectos físicos da ocupação de um território são tratados pelo sistema de cadastro territorial. As informações procedentes dos três sistemas são UNIVERSIDAD DE JAÉN 1

2 1 er Congreso Internacional de Catastro Unificado y Multipropósito 1 st International Congress on Unified and Multipurpose Cadastre imprescindíveis para as atividades relacionadas ao planejamento e gerenciamento territorial de uma maneira geral. A Figura 1 mostra de forma esquemática essa necessidade. OCUPAÇÃO TERRITORIAL ASPECTOS JURÍDICOS ASPECTOS ECONÔMICOS ASPECTOS FÍSICOS SISTEMA REGISTRAL QUEM e COMO SISTEMA TRIBUTÁRIO Sobre o uso do solo SISTEMA CADASTRAL ONDE e QUANTO LEGISLAÇÃO EFICIÊNCIA NO GERENCIAMENTO TERRITORIAL Figura 1. Aspectos jurídicos, econômicos e físicos da ocupação territorial (Brandão, 2003). É desejável e necessário, portanto que ocorra uma interligação entre os sistemas cadastral, registral e tributário sobre o uso do solo. Essa interligação é apontada como uma das principais necessidades para uma gestão territorial eficiente, sendo objeto de intensas pesquisas (CARNEIRO, 2000), uma vez que não existe um modelo único que possa ser aplicado a todas as realidades. No Brasil, de uma maneira geral não há uma interligação entre os sistemas de cadastro físico, de registro jurídico e de tributação sobre o uso do solo. Normalmente o Cadastro físico não existe, ou é confundido com o cadastro para fins fiscais. O Registro legal e a tributação sobre o uso do solo, normalmente é feito sem que se tenham informações confiáveis do Cadastro físico / geométrico. 2. O CADASTRO E REGISTRO DE TERRAS NO BRASIL No Brasil apesar da existência de iniciativas isoladas de interligação entre cadastro e registro, essa situação tende a melhorar consideravelmente, nas áreas rurais do país, a partir da aplicação da Lei /01, e nas áreas urbanas a partir da aplicação da Portaria 511/2009 do Ministrério das Cidades. Portanto, após mais de 500 anos de ocupação do território pela civilização européia, é que a legislação brasileira reconheceu a necessidade de um sistema de cadastro com base em medições geodésicas e de sua interligação com o registro, instituição responsável pelas informações legais. No Brasil, a implantação e a administração do cadastro encontra-se fragmentada entre as prefeituras municipais, em áreas urbanas, e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INCRA, em áreas rurais. O direito de propriedade é estabelecido através de inscrições nos Registros de Imóveis. O estudo da estrutura atual do cadastro e do registro imobiliário no Brasil requer o conhecimento das razões pelas quais se desenvolveu a estrutura agrária atual, onde o latifúndio representa o predomínio absoluto das formas de domínio 2 ISBN

3 territorial do solo. As distorções verificadas representam o resultado lógico da política governamental adotada no momento da colonização e povoamento do território, fortalecida pelas legislações que se seguiram (Silvia, 1996). A superfície do território brasileiro é de ,5km², sendo que a área ocupada pelas zonas industriais e pelas zonas urbanas representa cerca de 5%. Como consequência da sua forma de ocupação, o Brasil apresenta uma estrutura fundiária que se caracteriza pela concentração de terras em poder de poucos. A análise regional, no entanto, aponta para diferenças gritantes na situação fundiária do país. Estas diferenças regionais foram sendo escritas durante toda a história da ocupação do território nacional. Segundo Cardim et al.(1998), a região Nordeste e a parte mais litorânea da região Sudeste começaram a ser colonizadas desde o descobrimento do Brasil. Já a região Sul e Minas Gerais tiveram a sua ocupação iniciada no século XVIII. Os estados do Paraná e Santa Catarina, por sua vez, foram ocupados de forma diferenciada entre o fim do século XIX e a primeira metade do século XX. Do mesmo modo, e como extensão desta ocupação, Mato Grosso do Sul e o oeste de São Paulo tiveram sua ocupação estabelecida nos anos 30 e 40. No Centro Oeste, o Mato Grosso teve sua área titulada nos anos 70, porém ainda apresenta uma baixa concentração populacional. No Norte, verifica-se uma ocupação do início do século XX, com o ciclo da borracha, nos estados do Pará e Amazonas. Rondônia e Acre sofreram uma experiência colonizadora, por parte do INCRA, nos anos 70. Roraima e Amapá continuam com baixa taxa de povoação. A porção abandonada de Goiás deu origem ao estado do Tocantins, recentemente incorporado à região Norte. Em toda sua história passada, o Cadastro no Brasil não foi reconhecido pela sociedade como uma atividade necessária para o desenvolvimento do país. Portanto, pode-se considerar a inexistência no Brasil, de um sistema de cadastro completo, organizado e confiável, com padronização de procedimentos. As principais conseqüências disso são: a) a dificuldade de o Registro cumprir sua função de garantia da propriedade com fé pública; b) a existência de conflitos e ocorrência de ações judiciais de disputa de domínio; c) a falta de equidade tributária; d) a imprecisão de informações úteis ao planejamento e controle das intervenções territorial, tais como empreendimentos e projetos de obras, avaliação de imóveis, contratos de compra e venda e de indenização, regularização fundiária, uso e ocupação do solo, entre outros. Somente nos últimos anos, no Brasil, podem-se destacar duas iniciativas no sentido de aperfeiçoar seu sistema cadastral: a Lei /2001 e a Portaria 511/2009 do Ministério das Cidades. Tais iniciativas são compatíveis, em parte, às recomendações da FIG - International Federation of Surveyors para implantação e aperfeiçoamento de sistemas cadastrais, conforme os documentos Declaração da FIG sobre o Cadastro (FIG, 1995) e Cadastro 2014 (KAUFMANN & STEUDLER, 1998). A Lei /2001 começou a ser efetivamente aplicada a partir de 2004, após regulamentações, e seus resultados ainda são incipientes. A Portaria 511/2009, não tem força legal, são diretrizes, e os resultados decorrentes de sua aplicação somente serão conhecidos nos próximos anos. 3. A LEI Nº / CADASTRO NACIONAL DE IMÓVEIS RURAIS (CNIR) O cadastro dos imóveis rurais no Brasil é realizado pelo INCRA através do seu Sistema Nacional de Cadastro Rural - SNCR, de caráter declaratório. O INCRA realiza também o Cadastro Técnico de Imóveis Rurais prioritariamente em áreas de interesse para a reforma agrária. Órgãos estaduais de terra também realizam este tipo de cadastro, principalmente para fins de regularização fundiária e planejamento regional. UNIVERSIDAD DE JAÉN 3

4 1 er Congreso Internacional de Catastro Unificado y Multipropósito 1 st International Congress on Unified and Multipurpose Cadastre Em 2001, foi instituída a Lei , conhecida como Sistema Público de Registro de Terras, considerada um marco para a organização territorial do país. A Lei /2001 criou o Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR), gerenciado pelo INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e RFB (Receita Federal do Brasil). A Lei /2001 e regulamentos posteriores, estabeleceu um intercâmbio de informações entre esse o CNIR e os cartórios de Registro de Imóveis, bem como a exigência da certificação dos imóveis rurais para fins de Registro, com identificação através da determinação das coordenadas dos pontos que definem seus limites, relacionadas ao Sistema Geodésico Brasileiro e com uma precisão posicional melhor que +/-50 cm.. A Lei /2001 é aplicável apenas para os imóveis rurais. Esta legislação tem o propósito de oferecer as condições mínimas necessárias ao controle do parcelamento do solo, bem como garantir uma forma de gestão do território que impeça a ocorrência de fraudes quanto ao uso e registro das propriedades rurais. A exigência de georreferenciamento dos imóveis rurais teve como justificativa o combate à ocupação irregular de terras públicas e privadas em nosso país, dando mais transparência e credibilidade aos registros imobiliários. Através do georreferenciamento, como uma possibilidade de garantia para a determinação inequívoca da unidade cadastrada, torna-se possível o controle da ocupação e parcelamento do solo, desde que atendidas as exigências de precisão posicional das coordenadas que definem os vértices do polígono delimitador da propriedade. Para este fim, impõe-se a necessidade de implantação de uma única base de dados dos imóveis rurais, vinculada ao Sistema Geodésico Brasileiro, conforme prevê o parágrafo 3 do artigo 3 desta Lei. A Lei exige, ainda, a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional que executar o levantamento, ou seja, os levantamentos serão realizados por profissionais devidamente habilitados para esse fim e, portanto, passíveis de responderem judicialmente por eventuais falhas nos procedimentos técnicos. Até fevereiro de 2010, no Brasil, foram credenciados cerca de profissionais, e certificados aproximadamente imóveis rurais, de um universo estimado entre 4 e 5 milhões de imóveis 4. A PORTARIA Nº 511/2009 DO MINISTÉRIO DAS CIDADES - CADASTRO TERRITORIAL MULTIFINALITÁRIO (CTM) Para atender as demandas cadastrais, notadamente no meio urbano, oriundas de necessidades identificadas na gestão do território, incluindo exigências legais, como por exemplo, o Estatuto das Cidades (Lei nº /01), o Ministério das Cidades do Brasil criou um Grupo de Trabalho em Cadastro com a finalidade de propor diretrizes para o Cadastro Territorial a ser implementado nos municípios brasileiros, incluindo as áreas urbanas. Como resultado desse GT, foi publicada a Portaria nº 511 de 7 de dezembro de 2009 do Ministério das Cidades com diretrizes para a criação, instituição e atualização do Cadastro Territorial Multifinalitário CTM nos municípios brasileiros. Essa Portaria estabelece importante avanço para o cadastro no Brasil, notadamente no aspecto conceitual: Art. 1º O Cadastro Territorial Multifinalitário (CTM), quando adotado pelos Municípios brasileiros, será o inventário territorial oficial e sistemático do município e será embasado no levantamento dos limites de cada parcela, que recebe uma identificação numérica inequívoca. Art. 2º A parcela cadastral é a menor unidade do cadastro, definida como uma parte contígua da superfície terrestre com regime jurídico único. 4 ISBN

5 A Portaria 511/2009 estabelece diretrizes para a implantação do CTM nos municípios brasileiros, enfocando questão relacionadas à cartografia cadastral, à multifinalidade do cadastro, à gestão e financiamento do cadastro, avaliação de imóveis. A origem dessa iniciativa, deve-se ao Ministério das Cidades, quando, em 2007, no âmbito do Programa Nacional de Capacitação das Cidades (PNCC), criou um Grupo de Estudos composto por servidores e especialistas renomados de diversas instituições com o objetivo de formular uma proposta para a criação, instituição e atualização do Cadastro Territorial Multifinalitário (CTM) no Brasil, definido como o inventário territorial oficial e sistemático de um Município, baseado no levantamento dos limites de cada parcela. A Portaria 511/2009 não detalha os procedimentos técnicos a serem adotados na implementação do cadastro, em respeito à diversidade dos municípios brasileiros. Alguns municípios que dispõem de recursos técnicos e econômicos privilegiados já adotam alguns dos princípios apresentados, mas mesmo aqueles que não estão nesta situação poderão construir as bases para um cadastro multifinalitário se observarem os princípios básicos desses cadastros e planejarem a sua implementação de acordo com as suas possibilidades. Optou-se por indicar as características técnicas básicas para se obter um cadastro com caráter multifinalitário. Uma dessas características técnicas básica, por exemplo, é o estabelecimento de um identificador único, que permita que todos os usuários reconheçam o mesmo objeto em seus sistemas através desse identificador, de forma inequívoca. Como o CPF de um indivíduo. Outra característica importante é a localização inequívoca de cada parcela, obtida através do seu georreferenciamento a um sistema de referência único. A adoção de padrões é necessária, portanto a elaboração da carta cadastral deve observar os padrões estabelecidos pela Concar desde a publicação do Decreto 6.666, que trata da INDE. Além das características técnicas primordiais para a implantação de um sistema multifinalitário, as diretrizes contemplam também orientações práticas para a determinação do valor do imóvel, atributo importante de um cadastro, procurando demonstrar que este valor tem uma importância que vai além da sua aplicação fiscal. O sucesso de um sistema cadastral, mesmo primorosamente planejado, depende também do seu modelo de gestão e do financiamento para a sua atualização. O capítulo 4 da portaria aborda esse tema, indicando ações para o sucesso da gestão, como a constituição de uma equipe técnica local especializada para a manutenção e continuidade do cadastro. Uma orientação importante, principalmente para os pequenos municípios é a possibilidade de constituição de consórcios, visando especialmente a redução dos custos com a implementação. Também recomenda-se que parte da receita gerada pela atualização cadastral seja revertida em prol da manutenção desse cadastro. 5. O CONCEITO DE PARCELA NO SISTEMA CADASTRAL BRASILEIRO No mundo, os sistemas cadastrais mais eficientes adotam o conceito de Parcela, no entanto há diversidades quanto a sua definição (MARTIN-VARES, 2009). Adotar um conceito de parcela para o cadastro no Brasil constitui uma necessidade, devendo ser amplamente discutido de forma a atender as especificidades da ocupação territorial no Brasil. As principais características de uma proposta de parcela territorial devem considerar a continuidade espacial, a unicidade dominial, a situação jurídica e administrativa, a tipificação quanto ao uso. As principais vantagens de se adotar o conceito de parcela territorial num sistema cadastral são as seguintes: a) propicia a cobertura completa do território sem que haja lacunas ou superposições entre porções do território; b) possibilita o compartilhamento, ou seja, o uso multifinalitário da informação cadastral; c) não interfere nos diferentes conceitos de unidade territorial que são adotados, ou seja, as várias instituições não precisam mudar as rotinas de UNIVERSIDAD DE JAÉN 5

6 1 er Congreso Internacional de Catastro Unificado y Multipropósito 1 st International Congress on Unified and Multipurpose Cadastre trabalho uma vez que cada unidade territorial específica pode ser constituída de uma ou mais parcelas; d) possibilita a consistência do levantamento cadastral, com determinação das linhas de limites (estremas) com base no Princípio da Vizinhança das medições geodésicas. Observa-se importantes acontecimentos recentes no Brasil no que diz respeito a adoção de um conceito de parcela no Cadastro. A Lei nº /2001 adotou como unidade o Imóvel para o Cadastro em áreas rurais, porém, em discussões atuais relacionadas ao aperfeiçoamento de procedimentos para implantação do CNIR, identificou-se a necessidade da adoção da parcela. Por outro lado, significativo avanço se verificou com a caracterização da parcela cadastral na Portaria 511/2009 do Ministério das Cidades. No âmbito do Cadastro, o conceito de parcela territorial não é novo, sendo adotado desde o final do século XVIII, pelo Cadastro Napoleônico. Já naquela época, a parcela foi definida como sendo uma porção da superfície da terra delimitada fisicamente, sujeita ao mesmo uso e encargos e possuída pela mesma pessoa. Essa definição continua atual e é adotada pela maioria dos sistemas cadastrais existentes no mundo. Nesse mesmo sentido, a FIG - International Federation of Surveyors (FIG, 1995), considera a parcela como sendo a unidade territorial básica do Cadastro, correspondente a uma determinada extensão territorial com uma determinada característica, ou seja, uma porção do território com condições homogêneas de domínio. Cada parcela é definida por limites formais ou informais e possui um único código identificador. Os limites de parcelas territoriais consistem na delimitação geométrica dos direitos relacionados ao domínio territorial. Portanto, além do aspecto métrico/geodésico que é definido através do levantamento cadastral, os limites de parcelas envolvem o aspecto legal que, através do serviço de registro, fornece a garantia jurídica sobre o domínio. Nos diferentes sistemas cadastrais existentes no mundo, observam-se três diferentes formas para determinar os limites das parcelas territoriais: a) de forma textual através da descrição dos limites e confrontantes da parcela; b) de forma gráfica através de cartas cadastrais; c) em forma numérica ou matemática que pode ser obtida através de uma descrição geométrica das linhas de limites em termos de direções e distâncias, ou então através de coordenadas dos pontos que definem os limites da parcela. A forma textual ou descritiva não tem bases matemáticas, portanto não é adequada para caracterizar os limites de parcelas que são objetos com geometria definida. A forma gráfica não deve ser usada como informação cadastral básica uma vez que a carta cadastral é confeccionada a partir dos dados do levantamento cadastral e, portanto não representa todas as características métricas do levantamento cadastral original. Essas características são conservadas com a forma numérica ou matemática de determinação de limites de parcelas. No entanto a carta cadastral constitui-se num importante meio de visualização do levantamento cadastral, complementando assim a forma numérica. Convém salientar que a forma numérica de determinação de limites de parcelas através de direções e distâncias das linhas de limites caracteriza a parcela apenas individualmente, não incorpora o aspecto de referência geodésica e restringe o uso do levantamento cadastral. Ou seja, nessas condições as informações métricas do levantamento cadastral não podem ser usadas num sistema de informações territoriais (LIS) permitindo o uso multifinalitário do cadastro. Essas deficiências, no entanto podem ser sanadas se os pontos que definem os limites de parcelas forem determinados através de coordenadas amarradas a um sistema de referência 6 ISBN

7 geodésica. Se essas coordenadas tiverem um caráter oficial e legal, fica então caracterizado um cadastro de coordenadas, caracterizado com detalhes por Brandão (2003). Quando as medições cadastrais fornecem coordenadas dos limites das parcelas, georreferenciadas a um sistema geodésico, o Cadastro assume o caráter multifinalitário, sendo um importante instrumento de apoio às ações municipais, por possibilitar a integração de informações territoriais, sociais, econômicas, jurídicas, ambientais, dentre outras. Verifica-se que os sistemas cadastrais são mais eficientes quando os limites da parcela são determinados através das coordenadas. Nesse sentido, conforme orientações da FIG (1995), os limites de parcelas devem ser definidos através de demarcação física no solo ou por uma descrição matemática normalmente baseado em um sistema de coordenadas. A precisão e custo dos levantamentos cadastrais dependem da precisão posicional desejada para a descrição do limite. A precisão posicional deve refletir fatores tais como o valor da terra, o risco e custo das disputas pela terra e das informações que os usuários do cadastro precisam. A definição da FIG de limite de parcela evidencia a precisão posicional na descrição do limite. A qualidade da medição cadastral e a questão da tolerância posicional para o sistema cadastral brasileiro foram analisadas por Brandão (2003). As principais características da parcela territorial referem-se às condições homogêneas do domínio, e podem ser analisadas sob os seguintes aspectos: a) Continuidade espacial, ou seja, todo o território é considerado, dividido em parcelas, sendo que cada uma delas faz limite sempre com uma outra; b) Unicidade dominial, ou seja, cada parcela só pode ser apropriada ou possuída por uma pessoa, física ou jurídica; c) Mesma situação jurídica, ou seja, cada parcela apresenta uma única condição legal, por exemplo, propriedade particular, propriedade pública, posse; d) Mesma situação administrativa, ou seja, a parcela deve respeitar as divisões administrativas do território, devendo fazer parte, por exemplo, de um único estado, município, distrito, bairro, zona urbana, zona rural, etc; e) Mesmo uso, ou seja, cada parcela deve ter um uso exclusivo, por exemplo, cultivo, construção, circulação, reserva ambiental, etc. As principais vantagens de se adotar o conceito de parcela territorial num sistema cadastral são as seguintes: a) Propicia a cobertura completa do território sem que haja lacunas ou superposições entre as parcelas; b) Não interfere nos diferentes conceitos de unidade territorial que são adotados, ou seja, as várias instituições não precisam mudar as rotinas de trabalho uma vez que cada unidade territorial específica pode ser constituída de uma ou mais parcelas; c) Favorece a determinação dos limites das parcelas com base no Princípio da Vizinhança das medições geodésicas. Nesse contexto, uma importante necessidade para o Cadastro no Brasil trata-se de definir a unidade territorial, sendo adequada a parcela como a menor unidade do cadastro, com regime jurídico único. As informações mínimas sobre a parcela deve contemplar: Identificação, Localização, Dimensão, Titularidade e Situação jurídica. UNIVERSIDAD DE JAÉN 7

8 1 er Congreso Internacional de Catastro Unificado y Multipropósito 1 st International Congress on Unified and Multipurpose Cadastre 6. DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO CADASTRO NO BRASIL O Cadastro constitui-se num importante instrumento para a aplicação de políticas e ações administrativas relativas ao território. O Cadastro no Brasil é reconhecidamente ineficiente, sendo observados diversos fatores de ordem política, cultural, econômica, institucional e técnica que limitam sua implementação. Mudar essa realidade é ao mesmo tempo desafiador e instigante, e isso passa pelo conhecimento desses problemas, e pela implementação de ações. E isso está acontecendo, de forma ainda não satisfatória, mas consistente. Aliado aos importantes avanços na legislação, a exemplo da Lei /2001 e da Portaria 511/2009 do Ministério das Cidades, observa-se também um significativo desenvolvimento de estudos e pesquisas acadêmicas nessa temática. Outro aspecto a ser considerado refere-se ao Decreto 6.666/2008, que estabelece a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais - INDE, sob a responsabilidade da Comissão Nacional de Cartografia - CONCAR, coordenada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O cadastro ainda não foi contemplado nesse Decreto, porém na Portaria 511/2009 foi inserido dispositivo orientador para que a cartografia cadastral siga os padrões estabelecidos para a INDE. No entanto, a legislação reformulada aliada aos estudos e pesquisas, somente propiciarão os resultados esperados se estiverem em sintonia com ações de natureza prática. Três grandes obstáculos são reconhecidos como inibidores na implantação de sistemas cadastrais eficientes: a capacitação profissional, o desconhecimento tecnológico e de procedimentos, e a falta de cooperação entre esferas de governo e administrações prejudicando o intercâmbio de dados e informações. Superar tais obstáculos constitui-se num grande desafio. Ao mesmo tempo excelentes perspectivas são percebidas no sentido do aperfeiçoamento do Sistema Cadastral Brasileiro. Com respeito à capacitação profissional, o Ministério das Cidades tem desempenhado um papel importante na difusão das geotecnologias através do seu Programa Nacional de Capacitação das Cidades, distribuindo softwares livres e disseminando conceitos de cartografia e suas aplicações entre gestores e técnicos municipais. Em convênio com as universidades, inicia em 2010 a capacitação nos aspectos envolvidos nas Diretrizes Nacionais para o Cadastro Territorial Multifinalitário. Vale a pena destacar, com relação à Lei , a importante participação dos registros imobiliários brasileiros na proposta de intercâmbio com o cadastro, visando o aperfeiçoamento da identificação do imóvel no registro. Embora ainda não tenha se concretizado o intercâmbio sistemático entre o INCRA e os cartórios, já se identificam experiências positivas de convênios entre registros e cadastros urbanos municipais. Neste trabalho, e sem esgotar o assunto, discutem-se e apontam-se caminhos em algumas dessas questões, dentre elas: a) capacitação de recursos humanos para o Cadastro em vários níveis gerencial, executivo, usuários; b) difusão e fomento do uso do Cadastro nas rotinas das administrações municipais possibilitando a incorporação de novas demandas; c) difusão do Cadastro e seus benefícios para a sociedade; d) ampliação e consolidação de centros de referência em estudos sobre Cadastro; e) discussão e estabelecimento de normas técnicas para o Cadastro, com padronização de conceitos e procedimentos; f) ajuste na legislação pertinente. 8 ISBN

9 7. REFERÊNCIAS Brandão, A. C. (2003). O princípio da vizinhança geodésica no levantamento cadastral de parcelas territoriais. Tese (Doutorado) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina. 128p. Brasil (2001). Lei nº , de 28 de agosto de Altera dispositivos das Leis nos 4.947, de 6 de abril de 1966, 5.868, de 12 de dezembro de 1972, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 6.739, de 5 de dezembro de 1979, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e dá outras providências. Brasil (2009). Portaria Ministério das Cidades 511 de 08 de dezembro de Diretrizes para implantação do Cadastro Territorial Multifinalitário. Carneiro, A.F.T. (2000). Uma proposta de reforma cadastral visando a vinculação entre cadastro e registro de imóveis. Tese (Doutorado), 180p. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da UFSC. Florianópolis. FIG. Cadastre 2014: A Vision for a Future Cadastre System. Comissão 7. Federação Internacional dos Geômetras. Suíça. Disponível em: Martin-Varés, A. V. (2009). La importancia de llamarse Parcela Catastral. Periódico Catastro, pag Disponível em: Philips, J. (2004). Conceitos de imóvel e parcela na aplicação do sistema de georreferenciamento. Boletim do IRIB em revista, edição 319. São Paulo, p Silva, L. O. (1996). Terras Devolutas e Latifúndio efeitos da Lei de Campinas: Editora da UNICAMP, p. Acesso: em 02/11/2000 UNIVERSIDAD DE JAÉN 9

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