Implantação do Turno Único nas escolas municipais do Rio de Janeiro. Leandro Gomes Souza Instituto Pereira Passos
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- Elias Barroso Molinari
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1 Leandro Gomes Souza Instituto Pereira Passos
2 Introdução O Planejamento Estratégico da Prefeitura prevê que, em 2016, 35% das matrículas estejam em Turno Único. Isto significa criar 99 mil vagas de Turno Único em Unidades Escolares, com início de funcionamento previsto para 01/1/2015 e 01/1/2016, seja pela construção de novas unidades (Projeto Fábrica de Escolas ), seja pela reforma/ ampliação das existentes.
3 Introdução NOVA SEGMENTAÇÃO DAS UNIDADES: 1º Segmento: Educação Infantil (EI) inclui Berçário, Maternal e Pré-Escola; 0 a 5 anos, 25 alunos/turma; 14 turmas/unidade 2º Segmento: Casa de Alfabetização (CA) inclui os 1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental (EF); 6 a 8 anos, 30 alunos/turma; 12 turmas/unidade 3º Segmento: Primário (PRI) inclui os 4º, 5º e 6º anos do Ensino Fundamental (EF); 9 a 11 anos, 30 alunos/turma; 12 turmas/unidade 4º Segmento: Ginásio (GI) inclui os 7º, 8º e 9º anos do Ensino Fundamental (EF); 12 a 14 anos, 35 alunos/turma; 24 turmas/unidade
4 Desafios Onde e Quantas escolas precisam ser construídas para a implementação do Turno Único, nas escolas da rede municipal de ensino da Cidade do, prevista no Planejamento Estratégico da Cidade, que estipula que 35% das matrículas existentes em 2020 o sejam em Turno Único, além da reorganização do modelo pedagógico e estrutural da rede existente.
5 Solução Organização de bases geográficas e alfanuméricas necessárias para a implantação do Turno Único; Desenvolvimento de metodologia para cálculo da demanda por escola e déficit de salas; Desenvolvimento de aplicações web baseadas em ArcGIS Server para manutenção das bases de dados necessárias; Análises espaciais para geração de soluções por micro-áreas da cidade a partir da plataforma ArcGIS Desktop e Server.
6 Desenvolvimento Delimitação das microáreas de planejamento da SME; Cálculo da demanda de vagas em cada micro-área; Levantamento da infra-estrutura das unidades escolares existentes (número de salas); Determinação do déficit de salas (turmas - salas); Cálculo da necessidade de reformas e novas construções; Identificação de terrenos/imóveis para a construção de novas unidades; Priorização das microáreas.
7 Desenvolvimento Delimitação das microáreas de planejamento da SME Critérios utilizados: Barreiras físicas (linha férrea, eixos viários, rios, morros); Áreas que não sejam muito extensas e com facilidade no deslocamento interno; Territórios homogêneos, buscando-se equilíbrio em relação à quantidade de crianças em cada território e os seus vizinhos; Quando possível, adequação a outros limites administrativos: limite de bairros, territórios de atendimento da saúde Clínica da Família.
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9 Desenvolvimento Cálculo da demanda de vagas em cada micro-área Metodologia para determinação da demanda: Criação de ferramenta de estimativa de população por faixa etária, a partir das informações do Censo 2010 e utilizando a ferramenta Zonal Statistic (extensão ArcGIS Spatial Analyst); Cálculo do acréscimo de população devido aos novos empreendimentos do MCMV; Cálculo da quantidade de crianças que demandam escola pública utilizando o Zonal Statistic.
10 Educação Infantil 14x25= 350 CA Primário 12x2x30= 720 Educação Infantil 14x25= 350 Educação Infantil 14x25= crianças 6 a 11 anos de idade Ginásio 24 x35= 840 Educação Infantil 14x25= 350 CA Primário 12x2x30= 720
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14 Desenvolvimento Levantamento da infra-estrutura das unidades escolares existentes (número de salas) Determinação do déficit de salas (turmas - salas) Cálculo da necessidade de reformas e novas construções Acesso ao cadastro da rede física da SME para verificação do número de salas existentes, área livre e infraestrutura das escolas Estudos sobre a melhor solução para cada área, considerando a necessidade de novas construções, reformas para adaptação para outro segmento ou para aumento do número de salas de aula
15 Desenvolvimento Identificação de terrenos/imóveis para a construção de novas unidades Classificação de ortofotos para identificação de áreas não ocupadas / Mapa do Uso do Solo 2011: áreas não edificadas; Acesso ao cadastro de próprios municipais e identificação de áreas com tamanho adequado aos projetos de novas unidades; Criação de camada de áreas impróprias à ocupação, a partir de informações de uso do solo inadequado (áreas sujeitas à inundação, afloramentos rochosos, florestas, corpos hídricos) alta declividade, áreas de preservação ambiental, faixas de domínio de linhas de transmissão.
16 Desenvolvimento Identificação de terrenos/imóveis para a construção de novas unidades (continuação) Identificação de próprios e áreas não ocupadas situadas fora da mancha de áreas impróprias à ocupação ; Cálculo da área total de terrenos necessários para cada Micro-área; Seleção manual das áreas candidatas, com a identificação de situação fundiária cadastral, priorizando os próprios municipais e procurando uma distribuição equilibrada no território.
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18 Desenvolvimento Priorização das microáreas Exclusão das microáreas situadas em regiões com tendências de decréscimo populacional; Classificação pelo déficit de salas; Classificação pela infraestrutura social (existência de Clínica da Família, CRAS, transporte público de massa; Seleção de microáreas onde, pelo menos 80% da solução para a implantação do TU, poderia ocorrer em próprios municipais; Seleção das microáreas onde a renda domiciliar média fosse inferior a R$ 900,00.
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20 Desenvolvimento Criação de aplicativo web para cadastramento de informações de vistorias, com a participação de diversos órgãos na análise (SME, GBP, Riourbe, Patrimônio, SMH, SMU).
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25 Resultados A cidade do foi dividida em micro-áreas, utilizando-se como critérios a demanda existente por escola pública e o deslocamento da população a ser atendida, segundo o modelo de reorganização da oferta de vagas por segmento educacional. A definição desses critérios baseou-se em consultas e análises espaciais, a partir de dados existentes nas bases do município. Foram reunidas diversas informações para cada micro-área, permitindo definir a melhor solução de reorganização dos segmentos entre as escolas existentes e indicando-se os terrenos mais apropriados para a construção de novos equipamentos, conforme a necessidade para o atendimento da demanda. Desenvolveram-se aplicações web para manutenção das informações necessárias por cada órgão e secretaria responsável, de forma a garantir o compartilhamento de bases de dados atualizadas para definição de soluções conjuntas por micro-área visando à implantação do Turno Único.
26 Conclusão A implantação do turno único possui uma dimensão territorial intrínseca, baseada na localização das escolas e na demanda. O uso de aplicação web, permitiu o georreferenciamento de grande quantidade de informações e o desenvolvimento das soluções. A integração e compartilhamento da informação geográfica entre órgãos são essenciais para a execução eficiente de políticas municipais.
Implantação do Turno Único nas escolas municipais do Rio de Janeiro Autores:
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