EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA CONHECER E CONSERVAR AS TARTARUGAS MARINHAS

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES ANA ELISA MARTINS DOS SANTOS EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA CONHECER E CONSERVAR AS TARTARUGAS MARINHAS São José dos Campos, SP 2012

2 UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES ANA ELISA MARTINS DOS SANTOS EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA CONSERVAÇÃO DE TARTARUGAS MARINHAS Projeto apresentado como parte das exigências da disciplina Trabalho de Conclusão do Curso apresentado á banca examinadora do Curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Educação e Artes da Universidade do Vale do Paraíba. Orientador: Prof Dr. Alberto Resende Monteiro São José dos Campos, SP 2012

3 UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES Curso de Ciências Biológicas Da Faculdade de Educação e Artes Trabalho de Conclusão de Curso 2012 Ana Elisa Martins dos Santos EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA CONSERVAÇÃO DE TARTARUGAS MARINHAS Orientador: Prof º. Dr. Alberto Resende Monteiro Banca Examinadora: Profª. Me. Karla Andressa Ruiz Lopes Profº. Me. Antonio Carlos Guimaraes Prianti Junior Profª. Dra. Nadia Maria Rodrigues Campos Velho São José dos Campos, SP 2012

4 Agradecimentos Agradeço primeiramente a Deus que me deu o dom da vida para que pudesse realizar mais essa etapa da minha vida. Aos meus pais que me apoiaram desde o momento da escolha do meu curso da graduação até esta etapa final da minha vida, muito obrigado por acreditarem em mim e de estarem ao meu lado o tempo todo que precisei durante esses anos. Ao meu namorado Marcelo que esteve ao meu lado nos últimos meses da finalização deste projeto que me ajudou e me apoiou nos momentos de desespero que tanto precisei. A Thereza e Eduardo que me deram a oportunidade de realizar estágio na base do Projeto Tamar em Almofala-Ce, onde pude aprender muito com eles sobre a vida das Tartarugas Marinhas, as comunidades pesqueiras entre tantos outros aprendizados que obtive por eles. A todos os pescadores, diretores e professores, as crianças e a todos moradores da comunidade de Almofala e Volta do Rio que tive o privilégio de conhecer, meus agradecimentos por tudo, pelo carinho, pela compreensão e pela oportunidade que me deram de transmitir meus conhecimentos, e foi através do convívio destas comunidades que me inspirei para escrever este projeto. A toda equipe do Projeto Tamar º semestre, Carol, Carol Kubota, Fernando, Paula, Lu, Lila, Mundinha e todos os trabalhadores e colaboradores que tive contato durante o estágio, que me deram todo apoio que precisei durante os 6 meses que lá passei. A Breno meu parceiro de estágio, que trabalhando juntos conseguimos atingir todos os objetivo e metas apresentadas pelo estágio, obrigado por sua companhia, pela convivência profissional e pessoal.

5 A todos meus amigos e familiares que de alguma maneira colaboraram com realização deste sonho, através de gestos e palavras simples que fizeram a diferença nesta minha caminhada. As minhas amigas Elise, Renata, Priscila, Marcela que tive o privilégio de conhecer durante minha graduação e que mesmo depois de formadas se preocuparam em me ajudar na realização deste trabalho. A todos os professores que passaram por mim durante meu período de graduação, que pude através deles adquirir todo meu conhecimento e que são exemplos para eu continuar nesta caminhada. Ao professor Alberto, meu orientador, que com muita paciência e sabedoria me orientou muito bem ao longo deste projeto, obrigado pelas lidas ao meu trabalho, pelas correções, pelos conselhos, por sempre se dispor quando precisei, valeu professor.

6 RESUMO O homem vem a cada dia transformando o meio em que vive, causando assim um desequilíbrio no ambiente. A Educação Ambiental surgiu como uma ferramenta para auxiliar as atitudes e condutas do ser humano, e o educador como mediador do conhecimento e da cidadania se tornou fundamental nesse processo de mudanças e de conscientização das gerações atuais e futuras. As tartarugas marinhas pertencem a mais antiga linhagem de répteis vivos. Há relatos comprovando a sua presença na Terra cerca de 180 milhões de anos, e com as modificações atuais ocorrendo no meio ambiente como degradação ambiental, pesca predatória, lixo marinho, entre outros, tem exposto estas espécies ao risco da extinção, o que será um episódio irreversível. O presente trabalho teve com o objetivo a conscientização dos alunos do 6º e 7º ano do ensino fundamental no sentido de colaborar com a preservação e conservação das espécies de tartarugas marinhas que habitam o litoral brasileiro. Através de um Manual do educador, onde contem propostas de atividades a serem desenvolvidas em sala de aula, e através destes, o professor e/ou educador ira abordar sobre temas de tartarugas marinhas e o meio ambiente onde vivem através de atividades práticas, didáticas e lúdicas, visando assim conscientizar as gerações atuais e futuras da importância de preservar as espécies de tartarugas marinhas e o meio ambiente onde estão inseridas. Palavras-chave: Educação-Ambiental; Ambiente-marinho; Tartaruga-marinha; Conscientização; Preservação.

7 ABSTRACT he man comes every day transforming the environment they live in, thus causing an imbalance in the environment. Environmental education has emerged as a tool to assist the attitudes and behaviors of human beings, and educator as mediator of knowledge and citizenship became instrumental in this process of change and awareness of current and future generations. Sea turtles belong to the most ancient lineage of living reptiles. There are reports confirming their presence on Earth about 180 million years, and with the current changes occurring in the environment as environmental degradation, overfishing, marine debris, among others, has exposed these species at risk of extinction, which will be a episode irreversible. The present study was aimed to raise awareness of students in 6th and 7th grade of elementary school to collaborate with the preservation and conservation of the species of sea turtles that inhabit the Brazilian coast. Through an "Educator's Manual", which contains proposals for activities to be developed in the classroom, and through them, the teacher and / or educator will address themes of sea turtles and the environment where they live through practical activities, teaching and playful, thus aiming to educate current and future generations the importance of preserving the marine turtle species and the environment where they operate. Keywords: Environmental Education; Marine; Marine Turtle; Conservation; Preservation.

8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Objetivo Geral Objetivo Específico REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Educação Ambiental (E.A) Educação Ambiental no Brasil Educação Ambiental no ambiente escolar EA para conservação das tartarugas marinhas Projeto Tamar- ICMbio Biologia das tartarugas marinhas Classificação das tartarugas marinhas Espécies encontradas no Brasil Ameaças as tartarugas marinhas METODOLOGIA RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...55

9 9 1. Introdução A Educação Ambiental (E.A.) tem sido proposta como uma maneira de se alterar as atitudes e a conduta da sociedade; objetivando minimizar ou até mesmo solucionar as situações geradoras de crise ambiental, desempenhando a árdua tarefa de construir as bases cognitivas e afetivas de uma sociedade ambientalmente saudável (SILVA, 2001). O educador como mediador do conhecimento e da cidadania precisa ser um elemento de mudança e conscientização, ao trabalhar a E.A., porque, como uma educação política a E.A. [...] reivindica e prepara os cidadãos para exigir justiça social, cidadania nacional e planetária, autogestão e ética nas relações sociais e com a natureza (REIGOTA, 2001). Assim, educar para a cidadania é construir a possibilidade da ação política, no sentido de contribuir para formar uma coletividade que é responsável pelo mundo que habita. (GUIMARÃES, 2000) A palavra educação tem conceitos diversos, desde a etimologia, pode-se dizer que a palavra educação vem da origem de termos latinos: educare que significa amamentar, criar, alimentar, e educere, que vindo de ex-ducere, significa, literalmente, conduzir (à força) para fora, chegando ás duas expressões práticas da ação de educar : de um lado, a ideia de conduzir, impondo uma direção; de outro lado, a ideia de oferta, dádiva que alimenta, possibilitando o crescimento. (FULLAT, 1994; SAMPAIO, C.M.; et. al., 2002) De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) a educação é um dos temas transversais, e deve ser trabalhada enfatizando-se os aspectos sociais, econômicos, políticos e ecológicos. As vantagens de uma abordagem assim é a possibilidade de uma visão mais integradora, e melhora na compreensão das questões socioambientais como um todo. Logo, como tema transversal, a E.A. deve estar presente em todas as disciplinas, perpassando seus conteúdos, como é desejado pelos educadores ambientais transversalmente nas diversas áreas do conhecimento. A E.A. se expande no Brasil em diversos espaços educativos formais e nãoformais, provocando mudanças políticas, incentivadoras de uma racionalidade ética e ecológica e promotora de atitudes e valores pessoais e de práticas sociais compatíveis com a sustentabilidade da vida na Terra.

10 10 A E.A. objetiva disseminar o conhecimento sobre o ambiente para ajudar a preservar e a utilizar seus recursos naturais sustentavelmente. Para conscientizar e preservar as espécies de tartarugas marinhas que vivem no litoral brasileiro, ao final dos anos 70 surgiu a ideia de criar o Projeto Tamar, por intermédio de um grupo de estudantes de oceanografia que organizavam expedições para praias desertas e distantes. Em umas dessas viagens ficaram em Atol das Rocas (RN), quando os pesquisadores documentaram pescadores matando tartarugas marinhas, episódio documentado por fotos e relatórios encaminhados as autoridades dos programas de conservação da vida marinha. (MARCOVALDI ; MARCOVALDI, 1999) O Projeto Tamar, significa a união das palavras Tartaruga Marinha, foi criado em 1980, na época do antigo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), e atualmente Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) que mantém um convênio com a Fundação Brasileira para Conservação da Natureza (FBCN). Através de programas em E.A. nas escolas e em comunidades podemos conscientizar a sociedade sobre a importância de salvar e proteger as tartarugas marinhas encontradas no Brasil e o ambiente onde elas estão inseridas. 1.1 Objetivo Geral Conscientizar as gerações atuais e futuras sobre a importância de preservar as cinco (05) espécies de tartarugas marinhas encontradas no litoral brasileiro e os ambientes em que eles vivem. 1.2 Objetivos específicos Capacitar alunos para que possam diferenciar as espécies de quelônios existentes no Brasil, abordando suas principais características. Ensinar sobre os ecossistemas marinhos mostrando a importância destes para os seres humanos e principalmente para as próprias espécies que neles coexistem.

11 11 2. Revisão Bibliográfica 2.1 A Educação Ambiental O homem através de seu poder vem transformando o meio ambiente em que vive, e essas modificações vêm ocorrendo de uma maneira muito acelerada, permitindo que ocorra um desequilíbrio em nossa natureza, e a consequência destas modificações são que muitas espécies vivas fiquem expostas a perigos que muitas vezes não podem ser irreversíveis. De acordo com Jacobi (2003), a degradação permanente do meio ambiente e do seu ecossistema, envolve uma necessária articulação com a produção de sentidos sobre a educação ambiental. Essa questão ambiental envolve um conjunto de atores do universo educativo, potencializando o engajamento dos diversos sistemas de conhecimento, a capacitação de profissionais numa perspectiva interdisciplinar, podendo assim mudar a forma de pensar e agir das pessoas em torno da questão ambiental. Foi a partir da década de 50, que surgiram os primeiros movimentos relacionados à preocupação com o meio ambiente, e na área do conhecimento científico algumas descobertas ajudaram a perceber a emergente globalidade dos problemas ambientais, e uma construção de uma ciência internacional foi também consolidada nas décadas de 60 e 70, onde a grande parte dos conhecimentos atuais dos sistemas ambientais do mundo foi gerada neste período. (DOMINGUES; SOUZA, 2011) Através do notável avanço da ecologia e de outras áreas de ciências relacionadas, grande parte do conhecimento existente sobre o meio ambiente, que para eles era suficiente para as necessidades do passado, passou a ser insuficiente para que pudesse tomar decisões na organização ambiental da época, e com a ampliação do movimento ambientalista, na metade do século XX, se passou a elaborar quase todos os aspectos do meio natural associado ao interesse pela situação do ser humano, tanto no plano da comunidade como no das necessidades individuais de vida e subsistência, destacando-se a relação entre os ambientes artificiais e os naturais. (MININI, 2004)

12 12 Em 1972 na cidade de Estocolmo na Suécia, foi realizada a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, onde tinha por objetivo chamar a atenção das nações de que a ação humana vem causando uma série de degradação na natureza, e criando severos riscos para a sobrevivência da humanidade. E para que pudesse atingir este objetivo era necessário adotar com urgência novas estratégias, e através da educação ambiental pudesse atingir pessoas de todas as idades, todos os níveis e âmbitos, tanto em uma educação formal, quanto não formal. E aos poucos a E.A. começou a se fortalecer, através de uma Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, realizada em Tbilisi nos EUA, que iniciou um amplo processo em nível global, que dirigiu aos estados membros que incluíssem em suas políticas de educação medidas orientado no sentido de incorporar atividades ambientais em seu sistema. (SOUZA, 2003) A Educação Ambiental ficou definida em Tbilisi como, uma dimensão dada ao conteúdo e prática da educação, orientada para a resolução de problemas concretos do meio ambiente, através de enfoques interdisciplinares e de uma participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade: Formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas que lhe dizem respeito, uma população que tenha conhecimentos, as competências, o estado de espírito, as motivações e o sentido de participação e engajamento que lhe permitam trabalhar individualmente para resolver problemas atuais e impedir que se repitam (UNESCO, 1971). Esse campo educativo tem sido fertilizado transversalmente, e isso tem possibilitado a realização de experiências concretas de educação ambiental de forma criativa e inovadora por diversos segmentos da população e em diversos níveis de formação. (JACOBI, 2004) 2.2 Educação Ambiental no Brasil A Educação Ambiental surge no Brasil muito antes da sua institucionalização no Governo Federal, consta que foi inicio dos anos 70, com a existência de um persistente movimento de conservacionistas, ocorreu uma emergência de

13 13 ambientalistas que se uniram pelas lutas de liberdades democráticas, que se manifestaram através de ações isoladas de professores, estudantes e escolas, por meio de pequenas ações da sociedade civil, prefeituras municipais e governos estaduais com atividade educacionais relacionadas á ações voltadas à recuperação, conservação e melhoria do meio ambiente. (BRASIL MMA, 2005) No ano de 1973 ocorreu a criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), vinculada ao Ministério do Interior, estabelecendo como parte de suas atribuições, o esclarecimento e a educação do povo brasileiro para o uso adequado dos recursos naturais, tendo em vista a conservação do meio ambiente, e foi responsável pela capacitação de recursos humanos e sensibilização inicial da sociedade para as questões ambientais. Outro passo na institucionalização da E.A. ocorreu com a Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), que se estabeleceu em 1981, no âmbito legislativo, com a necessidade de inclusão da educação ambiental em todos os níveis de ensino, incluindo a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para a participação ativa na defesa do meio ambiente evidenciando a capilaridade que se desejava imprimir a essa prática pedagógica, e reforçando esta tendência, a Constituição Federal, em 1988, estabeleceu no inciso VI do artigo 225, a necessidade de Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização publica para a preservação do meio ambiente. (BRASIL MMA, 2005). No Rio de Janeiro em 1992, ocorreu uma Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, mais conhecida como Eco-92, e a partir desse encontro, nasceu a Agenda 21, que é um programa de ação para a implementação dos princípios proclamados pela Carta Brasileira para E.A. (ADAMS, 2005), que entre outras coisas, reconhece ser a educação ambiental como um dos instrumentos mais importantes para viabilizar a sustentabilidade como estratégia de sobrevivência do planeta, e consequentemente, de melhoria da qualidade de vida humana (BRASIL MMA, 2005), que foi formulada no Fórum Global (evento paralelo à Eco-92, também conhecida como Rio 92) que reuniu milhares de ONGs. (ADAMS, 2005) Em abril de 1999 foi criada a Lei em abril de 1999, onde cita que a E.A. é um processo individual e coletivo que constrói valores sociais, através de conhecimentos, habilidades, atitudes e competência que são voltados para a conservação do meio ambiente, sendo essencial para a qualidade de vida e da

14 14 sustentabilidade da população. È um processo que deve ser promovido em todos os espaços de ação humana como escolas, igrejas, empresas e em demais instituições onde se desenvolve trabalhos em grupos. E a E.A. deve estar presente em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal. Implantar a educação ambiental nas escolas tende a colaborar com o desenvolvimento de posturas proativas, para estabelecer uma sociedade mais sustentável podendo assim colaborar e mudar o ambiente em que vivemos. 2.3 A educação ambiental no ambiente escolar A Educação Ambiental (E.A.), esta sendo considerada hoje, como umas das temáticas mais desafiadoras e abrangentes dos atuais sistemas educacionais, não só nacionais como mundiais, tendo em vista a sua importância frente a grande problemática ambiental global e local, que exige da humanidade uma nova postura em relação ao seu modo de ser, ver, viver e relacionar-se entre si e com o meio ambiente do qual faz parte, para que melhorem as condições de vida das presentes e futuras gerações. (ADAMS, 2005) È necessária uma nova forma de ação educacional, onde busque integrar a questão ambiental com o sistema educacional, procurando transformar práticas tradicionais de ensino, em práticas que consigam contemplar a busca de soluções de problemas ambientais. (FRACALANZA et. al., 2005) De acordo com Jacobi (2003), a educação ambiental deve ser vista como um processo de permanente aprendizagem que valoriza as diversas formas de conhecimento e formar cidadãos com consciência local e planetária. Neste sentido, a E.A. pretende sensibilizar alunos e professores para uma participação mais consciente no contexto da sociedade, questionando comportamentos, atitudes e valores, além de propor novas práticas, onde os educadores e professores tenham um papel essencial para impulsionar as transformações de uma educação que assume um compromisso com a formação de uma visão crítica, de valores e de uma ética para a construção de uma sociedade ambientalmente sustentável. (JACOBI, 2005) De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais PCN torna-se tarefa da escola disponibilizar aos alunos um ambiente escolar saudável e totalmente

15 15 condizente a formação de cidadãos conscientes de suas responsabilidades com o meio ambiente e, capazes de tomar atitudes voltadas à proteção e melhoria da qualidade ambiental. Para isto os educadores devem estar cada vez mais preparados para reelaborar as informações que recebem, e dentre elas as ambientais, para poder transmitir e decodificar para os alunos a expressão dos significados em torno do meio ambiente e da ecologia nas suas múltiplas determinações e intersecções. A ênfase deve ser a capacitação para perceber as relações entre as áreas e como um todo enfatizando uma formação local/global, buscando marcar a necessidade de enfrentar a lógica da exclusão e das desigualdades. (JACOBI, 2006) A educação ambiental assume, assim, de maneira crescente, a forma de um processo intelectual ativo, enquanto aprendizado social, baseado no diálogo e interação em constante processo de recriação e reinterpretação, conceitos e significados que se originam do aprendizado em sala de aula ou na experiência pessoal do aluno, permitindo a ele que construa uma visão critica, reforçando práticas que explicitam a necessidade de problematizar e agir em relação aos problemas socioambientais. (JACOBI, 2005) 2.4 E.A. para conservação das tartarugas marinhas A degradação ambiental, a pesca predatória, o roubo de ovos e a caça das tartarugas marinhas eram as principais ameaças de sua sobrevivência, e as ações de repressões não são adequadas para resolver esse problema das comunidades pesqueiras que caçavam para se alimentar ou para vender a carne e o casco para obter uma fonte de renda. A solução encontra foi através de um processo de conscientização ambiental para auxiliar as comunidades locais e mostrar a eles uma nova fonte de renda. E através programas de conservação ambiental, que auxiliam na intervenção socioambiental, ao longo do litoral brasileiro promovendo a modificação no modo de vida das populações envolvidas, alterando assim não só as suas relações sociais, mais também a maneira de como se relacionam com o meio ambiente. E o Projeto Tamar tem como objetivo de preservar as tartarugas marinhas e para tanto, esforços foram empreendidos no sentido de alcançá-lo, todavia sem

16 16 ter a clareza da dimensão das rupturas ocasionadas às comunidades envolvidas no processo de implantação e implementação da política de preservação, e neste sentido o Projeto Tamar se caracteriza como parte de uma política pública ambiental brasileira, configurada em uma intervenção estatal. (Suassuna, 2004) De acordo com a portaria nº 186/90, no artigo 4º cita que Caberá ao Centro Tamar promover programas de conscientização ambiental, adequados às realidades regionais e manejos de tartarugas marinhas, mas também fomentar a educação ambiental, assim o Projeto Tamar deve apresentar propostas de educação ambiental contextualizadas com as realidades de cada local (SUASSUNA, 2004), de acordo com o planejamento das escolas, com as especificidades culturais das populações nativas envolvidas neste processo de intervenção. O projeto Tamar tem que desenvolver programas de educação ambiental, que em vez de repressão, coação ou discursos teóricos, envolva as comunidades das áreas de preservação. De acordo com Suassuna (2004), para o Tamar o pressuposto da educação ambiental é a conscientização ambiental, onde deve consistir um conjunto de programas que visem à formação de uma consciência ambiental nos indivíduos que sofrem o processo de intervenção do Projeto Tamar, e a educação ambiental realizada nas escolas das comunidades parece ser um elemento que vem assegurar a legitimidade do Projeto Tamar, podendo assim transformá-los em parceiros das atividades e os tornar cúmplices do mesmo ideal de salvar e proteger as tartarugas marinhas e o ambiente marinho como um todo. Tornar crianças e adolescentes educados e bem informados para o uso de recursos naturais, preservação do meio ambiente e marinho, os tornam importantes agentes de preservação ambiental, e a escola adquire um papel importante nesse contexto, por ser um espaço para a produção e multiplicação do conhecimento necessário a constituição de uma cidadania ambiental. E as escolas podem também se sensibilizar e mobilizar as comunidades onde estão inseridas.

17 Projeto Tamar- ICMbio A ideia do Projeto Tamar surgiu no fim dos anos 70, quando um grupo de estudantes de oceanografia que organizavam expedições para praias desertas e distantes, e em uma dessas viagens ficaram em Atol das Rocas (RN), onde pesquisadores documentaram pescadores matando tartarugas marinhas, então fotos e relatórios foram enviados as autoridades que estavam querendo iniciar um programa de conservação marinha. (MARCOVALDI ; MARCOVALDI, 1999) Então o Projeto Tamar, que significa a união das palavras Tartaruga Marinha, foi criado em 1980, pelo antigo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), que atualmente se tornou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) que tem convenio com a Fundação Brasileira para Conservação da Natureza (FBCN). Suas atividades tiveram inicio com um levantamento por toda a costa litoral brasileira, foi percorrido em torno de quatro mil quilômetros de costa, desde o estado do Rio de Janeiro até o Amapá, na divisa com Guiana Francesa. Além disso, foram enviados formulários para prefeituras, universidades e outras instituições, solicitando informações sobre a possível presença de áreas de desova ao sul do Rio de Janeiro. (MARCOVALDI & MARCOVALDI, 1999) Cerca de dois anos depois, esse trabalho de levantamento resultou na identificação das espécies existentes no Brasil, sua distribuição e sua abundancia, área de desova, período de reprodução, locais de alimentação e os principais problemas enfrentados para a sobrevivência das tartarugas marinhas. No inicio o Projeto Tamar trabalhava com uma equipe reduzida, com recursos escassos e sem um modelo metodológico pré-existente para seguir. Após os primeiros anos de trabalho, as atividades de proteção e pesquisas foram estendidas para áreas contiguas as primeiras estações, sendo que um total de 11 bases já estava implantado no final da década de 80. (PATIRI, 2002) Em alguns locais, a presença das tartarugas marinhas reforçou a necessidade de criação de unidades de Conservação administradas pelo IBAMA, como as Reservas Biológicas do Atol das Rocas (RN), de Santa Isabel (SE) e de Comboios (ES), além dos Parques Nacionais Marinhos de Fernando de Noronha

18 18 (PE) e de Abrolhos (BA), e das Áreas de Proteção Ambiental de Fernando de Noronha (PE) e do Litoral Norte da Bahia. Em 1988 foi criada a Fundação Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisas das tartarugas marinhas o Pró-TAMAR, entidades sem fins lucrativos e declarados de Utilidade Pública Federal (em 1996). A fundação foi instituída com o objetivo de apoiar, agilizar e possibilitar o desenvolvimento do trabalho de conservação das tartarugas marinhas, viabilizando inclusive a contratação de pessoal para atender as novas demandas de trabalho. Conveniada com o IBAMA, que é responsável pelas atividades nas áreas administrativas, técnica, cientifica e na captação de recursos junto a iniciativas privada. Atualmente a Fundação Pró-TAMAR tem como patrocinador oficial a PETROBRAS, recebendo ainda apoio de outras empresas e dos órgãos governamentais das regiões envolvidas, além de convênios de cooperação técnica e parceiras com instituições de pesquisa nacionais e internacionais. (PATIRI, 2002) Com a consolidação das atividades nas áreas de desova, foi dada continuidade as atividades de proteção expandindo suas atividades, em 1991, para outras áreas de concentração das tartarugas marinhas (aparentemente zonas de alimentação ou desenvolvimento), que coincidam com um alto índice de captura incidental na pesca costeira. Duas novas Bases foram instaladas a de Ubatuba/SP e Almofala/CE. Nestes locais, a aproximação e obtenção do apoio das comunidades costeiras foram à estratégia adotada, a exemplo do trabalho desenvolvido nas outras áreas onde o Projeto Tamar já atuava. (MARCOVALDI, 1991; MARCOLVALDI et. al,1998) O Projeto Tamar esta presente atualmente em nove estados brasileiros (figura 1): Bahia, Sergipe, Pernambuco (Fernando de Noronha), Rio Grande do Norte (Praia de Pipa e Atol das Rocas), Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina, protegendo cerca de quilômetros de praias, através de 23 bases de pesquisas mantidas em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso desses animais, no litoral e nas ilhas oceânicas.

19 19 FIGURA 1- Distribuição das bases do Projeto Tamar ao longo da costa do Brasil (Fonte: Biologia das Tartarugas Marinhas As tartarugas marinhas pertencem a mais antiga linhagem de répteis vivos, existindo relatos que comprovam sua presença na Terra cerca de 180 milhões de anos, época correspondente ao período Trifásico. (LUTZ e MUSICK, 1997) As tartarugas marinhas gigantes mais primitivas foram evoluindo e se espalhando ao longo dos tempos. Enquanto algumas permaneceram vivendo em terra, outras buscaram água doce ou foram viver no mar. Esses animais chamados de quelônios habitam hoje os ambientes terrestres (jabutis e tartarugas gigantes), dulcícolas (cágados, tigres d água e tracajás) e marinhos (tartarugas marinhas).

20 20 Várias foram às modificações que permitiram aos quelônios sobreviverem durante tanto tempo e de adaptar a novos ambientes: diminuíram o numero de vértebras, fusionaram-se as costelas e formou-se uma carapaça óssea com revestimento córneo. No caso das tartarugas marinhas, em particular, o casco se tornou mais achatado, ficando mais leve e ganhando hidrodinâmica e as patas se transformaram em eficientes nadadeiras para natação. (LUTZ e MUSICK, 1997). As tartarugas marinhas são répteis e como tal possuem uma pele seca e coberta por placas de queratina. Sua temperatura corpórea acompanha a temperatura do ambiente, com exceção da espécie Dermochelys coriacea, que apresenta um controle parcial da temperatura. Sua respiração é pulmonar, podendo permanecer a um longo período (algumas horas) debaixo d água, apresentam uma rica vascularização nas regiões faringianas e cloacal, sugerindo-se que por isso a possibilidade de realização de trocas gasosas nestes órgãos. Devido ao seu tipo de alimentação, as tartarugas perderam os dentes e adquiriram um bico, diferenciando-se das primitivas, e sua alimentação é muito diversificada, cada espécie apresenta sua característica própria de alimento. (LUTZ E MUSICK, 1997) Atualmente são encontradas sete espécies de tartarugas marinhas que sobrevivem no mundo sendo elas Dermochelys coriacea, Chelonia mydas, Caretta caretta, Eretmochelys imbricata, Lepidochelys olivacea, que se distribuem pelos oceanos tropicais, e sendo que duas Lepidochelys kempi é encontrada no norte da Austrália e a Natator depressus, que é encontrada no golfo do México e Atlântico Norte. E ainda hoje permanece a discussão entre taxonomistas sobre uma oitava espécie, a Chelonia agassizii, endêmica do Pacífico Leste, considerada pela maioria dos pesquisadores como uma subespécie de Chelonia mydas. (MARCOVALDI; LAURENT, 1996) Todas compartilham um ciclo de vida muito comum, elas atingem a idade reprodutiva entre 20 e 30 anos, são migratórias, de pequenas a grandes distâncias, entre áreas de forrageamento (alimentação) e reprodução (acasalamento e desova). Vive praticamente sua vida toda no mar, os machos migram entre áreas de alimentação e acasalamento, e as fêmeas se deslocam ainda para áreas de desovas, que geralmente são localizadas próximas a áreas de alimentação, e ela sobe as praias para desovar. (MARCOVALDI; MARCOVALDI, 1999)

21 Classificação das Tartarugas Marinhas Reino Animalia Filo Chordata Subfilo Vertebrata Classe Reptilia Subclasse Eucryptodira Ordem Testudines Subordem Polycryptodira Família Cheloniidae Espécie Chelonia mydas Caretta caretta Natator depressus Eretmochelys imbricata Lepidochelys olivacea Lepidochelys kempii Família Dermochelyidae Espécie Dermochelys coriaceae 2.8 Espécies encontradas no Brasil Todas as espécies que ocorrem no Brasil estão classificadas como ameaçadas ou vulneráveis na Lista Vermelha da IUCN (União Mundial para a Conservação da Natureza). (BARATA, 2002) Encontramos na costa do litoral brasileiro 5 espécies, sendo 4 pertencendo a família Cheloniidae e 1 da família Dermochelyidae. Sendo elas: Chelonia mydas É conhecida popularmente como tartaruga verde (figura 2), ou também como Aruanã, um nome indígena que significa peixe com casco. Ela apresenta sua carapaça com 4 pares de placas laterais justapostas com uma coloração verde acinzentado, seu plastrão é branco nas populações do

22 22 Atlântico, e apresentam a cabeça mais arredondada. Os filhotes possuem o dorso negro e o ventre branco. Sua cabeça possui um par de placas (escudos) pré-frontais e 4 pares de escudos pós-orbitais. (FAO, 1990) A carapaça dos animais adultos do Brasil poder obter a medida curvilínea média de 115,6 cm de comprimento de casco. Os exemplares encontrados no Atlântico e no pacifico oriental podem atingir em torno de 230 kg, sendo mais leves aqueles do Oceano Indico e do Caribe. (PRITCHRD & MORTIMER, 1999) FIGURA 2- Tartaruga Verde (Chelonia mydas,linnaeus 1758). Fonte: Essa espécie ocorre nos mares tropicais e subtropicais, em águas costeiras e ao redor das ilhas, sendo rara a ocorrência em águas temperadas. As maiores colônias se nidificam em praias da Costa Rica, do Suriname, da Austrália e da Nova Caledônia, e em áreas oceânicas são as principais áreas de desova desta espécie: Ilha da Trindade/ES (FILLIPPINI ; BULHÕES, 1998; MOREIRA et. al., 1995), Atol das Rocas/RN (BELLINI et. al. 1996) e Fernando de Noronha/PE. (BELLINI & SANCHES, 1996) As áreas de alimentação de juvenis desta espécie estão espalhadas ao longo de toda a costa brasileira e nas ilhas oceânicas. Caretta caretta Mais conhecida popularmente como tartaruga cabeçuda (figura 3), por apresentar uma cabeça grande e relativamente desproporcional ao corpo, nela possui 2 pares de placas (ou escudos) pré-frontais e 3 pares pós-orbitais, apresenta uma carapaça com 5 placas laterais, sendo que as placas são

23 23 justapostas, sua coloração é marrom-amarelada, seu ventre é um amarelo claro. (FAO, 1990) A carapaça das fêmeas adultas do Brasil tem medida curvilínea em média de 102,8 cm de comprimento (BAPTISTOTTE et. al., 2003; MARCOLVALDI & LAURENT, 1996) e o peso de exemplares adultos pode variar de 100 a 180 kg. (PRITCHAR & MORTIMER, 1999) FIGURA 3. Tartaruga Cabeçuda (Caretta caretta, Linnaeus 1758). Fonte: Banco de imagens Projeto Tamar/Almofala-Ce. Essa espécie vive nos mares tropicais e subtropicais e também em águas temperadas. Os principais sítios reprodutivos estão localizados na costa sudoeste dos Estados Unidos, principalmente na Flórida e na Carolina do Sul. (FAO, 1990) No Brasil a área de desova se estende do litoral norte do Rio de Janeiro até o litoral de Sergipe, sendo que a maior concentração de ninhos esta localizada no litoral norte da Bahia. (BAPTISTOTTE et. al., 2003) Há ocorrência de indivíduos juvenis ao longo da costa Sul e Sudeste do País. Embora não seja claro se estas regiões representam áreas de alimentação ou locais de passagem de rotas migratórias. Sua alimentação nos primeiros anos de vida ocorre em áreas pelágicas e frequentemente em associação com bancos de Sargassum. (BOLTEN & BALAZS, 1997) No Atlântico, migram para áreas mais rasas a partir dos cm de casco, passando a se alimentar de organismos bentônicos. Exemplares juvenis e adultos se alimentam de crustáceos, principalmente camarões, siris e caranguejos, além de moluscos, águas vivas, hidrozoários e ovos de peixes, sendo bastante oportunistas durante os deslocamentos migratórios. (BJORNDAL, 1997)

24 24 Lepidochelys olivacea Conhecida popularmente como tartaruga oliva (figura 4), devido a sua coloração que varia de cinza claro a verde escuro, apresenta seu ventre amarelo claro, sua carapaça possui de 6 a 12 pares de placas laterais justapostas, sua cabeça possui 2 pares de placas (ou escudos) pré-frontais e 3 pares pré-orbitais (FAO,1990). Sua carapaça tem medida curvilínea média de 68 cm de comprimento (SILVA et. al., 2003) e podem chegar a pesar em torno de 50 kg. (PRITCHARD & MORTIMER, 1999) Esta é a menor dentre as espécies de tartarugas marinhas encontradas no litoral brasileiro. FIGURA 4- Tartaruga oliva (Lepidochelys olivacea. Linnaeus 1758). Fonte: Esta espécie tem uma ampla distribuição pelas bacias oceânicas tropicais e subtropicais, sendo provavelmente a espécie mais abundante. (MARCOVALDI, 2001) As maiores colônias reprodutivas estão localizadas em áreas costeiras da América Central, México, Índia, Suriname, Guiana Francesa e Brasil. (FAO, 1990) No Brasil, o principal sítio de desova é o litoral de Sergipe. Algumas praias do litoral baiano também são utilizadas para desova. Em número reduzido, são ainda encontradas desovas no litoral norte do Espírito Santo. (MARCOVALDI, 2001) Um comportamento reprodutivo característico dessa espécie é chamado de arribada, um fenômeno durante o qual dezenas a centenas de milhares de fêmeas sobem ao mesmo tempo para desovar, durante alguns dias.

25 25 (PRITCHARD & PLOTKIN, 1995) A arribada é observada em praias da Costa Rica, México, Índia, Suriname e Guiana Francesa. Apesar da preferencial por águas tropicais, há registro de ocorrência de tartarugas oliva no Sul do Brasil e Uruguai. A respeito de sua alimentação, pouco se sabe sobre os hábitos dos juvenis dessa espécie, os adultos aparentemente utilizam uma ampla variedade de áreas para alimentação. È uma espécie carnívora e alimenta-se de salpas, peixes, moluscos, crustáceos, briozoários, tunicados, águas vivas, ovos de peixe e eventualmente algas. As capturas em redes de fundo indicam que podem se alimentar em locais profundos (80 a 110m), sendo também encontradas em locais rasos, geralmente próximo a estuários. (BJORNDAL, 1197) Eretmochelys imbricata Conhecida popularmente como tartaruga de pente (figura 5), esta espécie apresenta sua carapaça 4 pares de placas laterais sobrepostas, por isso o nome de pente, pois antigamente seu casco era utilizado para fazer pente e outros utensílios. Sua carapaça apresenta uma coloração marrom com manchas amareladas, sua cabeça possui 2 pares de placas (ou escudos) pré-frontais e 3 pares de pós-orbitais, seu ventre é amarelo claro (FAO,1990) e a carapaça mede em média 100 cm de comprimento e o peso gira em torno de 80 kg. (MARCOLVALDI et. al., 1999) FIGURA 5- Tartaruga de pente (Eretmochelys imbricata, Linnaeus 1758). Fonte: Banco de imagens Projeto Tamar/Almofala-Ce

26 26 Esta espécie é considerada a mais tropical de todas as tartarugas marinhas e está distribuída entre a região do Atlântico central e do Indo-Pacífico. As áreas de desova são geralmente próximas a recifes de corais e dispersas em praias da Península de Yucatan (México), em ilhas do Caribe (como Cuba, Jamaica, Republica Dominicana), Indonésia e outras ilhas dos Oceanos Pacifico e Indico. (FAO, 1990) No Brasil, a principal área de reprodução de E. imbricata é no litoral norte da Bahia (MARCOVALDI & LAURENT, 1996; MARCOVALDI et al., 1999), havendo também registros no litoral do Rio Grande do Norte (Praia de Pipa). (BELLINI et. al., 1997) Algumas desovas esporádicas são encontradas em outras praias do litoral dos estados do Espírito Santo, Sergipe e Ceará. As tartarugas de pente, enquanto filhotes vivem associados aos bancos de algas do gênero Sargassum, alimentando-se principalmente de pequenos crustáceos. È onívora durante parte da fase juvenil alimentando-se de ovos de peixes, crustáceos, moluscos, briozoários, cnidários, ouriços e corais. Juvenis maiores e adultos passam a uma dieta mais especializada, principalmente esponjas, o que faz desta espécie um dos raros animais que podem digeri-las. Por causa de seus hábitos alimentares, os hábitats de alimentação estão relacionados à presença de recifes de corais e formações rochosas. (BJORNDAL, 1997) As principais áreas de alimentação já identificadas no Brasil são as ilhas oceânicas de Fernando de Noronha/PE e Atol das Rocas/RN (BELLINI & SANCHES, 1996; MARCOVALDI et. al., 1998; SANCHES & BELLINI, 1998) e também o litoral norte da Bahia. Dermochelys coriacea Única espécie pertencente à família Dermochelyidae, esta espécie é conhecida popularmente como tartaruga de couro (Figura 6), ou tartaruga gigante, por apresentar um comprimento curvilíneo médio de 159 cm podendo atingir a 182 cm, e pesar em média cerca de 500 kg, e já há registros de animais com mais de 700 kg.

27 27 FIGURA 6- Tartaruga de couro (Dermochelys coriacea Linnaeus 1758). Fonte: A tartaruga de couro apresenta uma carapaça constituída de 7 quilhas longitudinais, não apresentam placas, e sua coloração é preta com manchas brancas, azuladas ou rosadas. Sua cabeça e suas nadadeiras são recobertas de pele sem placas ou escudos, a coloração de seu ventre é similar à carapaça, porém apresentam manchas mais claras. (FAO, 1990) Ela tem uma ampla distribuição pelos oceanos, sendo que os adultos são melhores adaptados a águas mais frias do que as demais espécies, devido a seu tamanho e por apresentar uma espessa camada de gordura. As colônias reprodutivas estão limitadas a regiões tropicais (raramente subtropicais) (PRITCHARD & TREBBAU, 1984) e concentram-se principalmente no México, costa Rica, Guiana Francesa, Suriname e Trinidad. (FAO, 1990) No Brasil as desovas regulares estão restritas ao litoral norte do Espirito Santo (THOMÉ et. al., 2001), com algumas ocorrências esporádicas no litoral norte do rio de Janeiro e no extremo sul da Bahia. (BARATA & FABIANO, 2002) Sua alimentação se concentra em hábitos pelágicos, por passar maior parte do tempo em áreas oceânicas, no entanto, pode se aproximar na costa em busca de alimento, sua dieta se baseia principalmente em águas vivas, salpas, medusas e outros organismos gelatinosos, em geral obtidos entre coluna d água e em grandes profundidades.

28 Ameaça as tartarugas marinhas As tartarugas marinhas são animais ameaçados de extinção no Brasil e em todo o mundo, elas são vulneráveis porque o seu ciclo de vida acontece nas praias e nos mares brasileiros e de outros países. No Brasil as tartarugas marinhas estão incluídas na Lista Oficial de Animais Ameaçados de Extinção, que foi elaborado pelo IBAMA, o principal motivo para que esses animais entrassem em processo de extinção foi devido ao abate de fêmeas e de coleta de ovos das tartarugas, pois tanto a carne como os ovos geravam não só um recurso alimentar, mas também uma renda familiar para muitos pescadores quando se era comercializado. E atualmente aqui no Brasil as principais ameaças para as populações de tartarugas marinhas estão relacionadas a vários fatores como á ocupação desordenada do litoral, devido à implantação de grandes empreendimentos turísticos e crescimento de áreas urbanas próximas às praias, provocando alterações nas condições naturais das áreas de desovas. E os principais problemas gerados por esse tipo de ocupação ocorrem por iluminação artificial, ameaçando os filhotes recém-saídos de seu ninho, pois eles se guiam por essas luzes, que são mais fortes que a luz natural refletida no mar e os desorientam, com isso os filhotes não conseguem chegar ao mar, ofuscados, e assim podem se perder e serem pedrado por outros animais ou morrerem por desidratação. Sombreamento provocado por construções altas e plantações de grande porte no litoral pode interferir na diminuição da temperatura média da areia da praia, com isso interferindo nos ovos postos pela fêmea, e alterando a proporção natural de filhotes machos e de fêmeas dos ninhos. Estudos indicam que a temperatura mais baixa pode provocar o aumento do numero de filhotes machos. (MARCOVALDI et. al., 1997) Trânsito de veículos em áreas de desova pode provocar a compactação da areia, dificultando assim a saída dos recém-nascidos do ninho, pode aprisionar os filhotes nas marcas dos pneus na areia, impedindo sua chegada ao mar, além de causar atropelamento de fêmeas e filhotes. Intensificação das atividades pesqueiras, que foram modernizadas para aumentar o esforço de captura, com isso ocorre de aprisionar os ecossistemas marinhos que tem acentuado os índices de captura incidental e mortalidade das

29 29 tartarugas marinhas. (MARCOVALDI et. al., 2003) As capturas incidentais nas artes de pesca podem provocar a morte por afogamento ou mutilações causadas por redes ou pela ingestão de anzóis. A poluição marinha por elementos orgânicos e inorgânicos, como petróleo, lixo e esgoto, acaba interferindo na alimentação, locomoção e no ciclo de vida das tartarugas marinhas. Vários são os registros pelo Projeto Tamar de morte devido à sufocamento por ingestão de material plástico, são sacos de lixo, cordas de nylon, barbantes, tampas de garrafa e outros tipos de resíduos que podem ser confundidos com alimentos e ingeridos pelas tartarugas, principalmente em áreas onde se apresenta as águas do mar mais turvas. Atualmente a fibropapilomatose é uma das maiores ameaças a conservação das tartarugas marinhas da espécie Chelonia mydas, apesar de já ter registrado em todas as espécies de tartarugas marinhas. Trata-se de uma doença de origem infecciosa, debilitante, que pode levar a morte, e se caracteriza por múltiplas massas de tumores cutâneos variando de 0,1 a mais de 30 cm de diâmetro, esses tumores geralmente ocorre em partes moles das tartarugas, e a maior incidência ocorre nas nadadeiras anteriores, pescoço e olhos. Mesmo existindo uma evidencia convincente de uma etiologia viral, outros fatores que incluem parasitos, suscetibilidade genética, carcinogênico químico, contaminantes ambientais, biotoxinas, imunossupressão e luz ultravioleta podem ter um papel adicional na etiologia da Fibropapilomatose. (AGUIRRE, 1998) Com isso uma série de estudos esta ocorrendo sobre a ocorrência desses tumores, que vem sendo desenvolvida em parceria com pesquisadores de instituições nacionais e internacionais. (MTUSHIMA et. al., 2000; BAPTTSTOTTE et. al., 2001; LIMA et. al., 2002) Além disso, em algumas bases de pesquisa, como a base do Tamar de Ubatuba, as tartarugas são encaminhadas para a retirada cirúrgica dos papilomas, nos casos em que esse procedimento é viável.

30 30 3. Metodologia Este trabalho de Educação Ambiental (E.A.) tem como público-alvo os alunos do 6ª e 7ª ano do Ensino Fundamental, de faixa etária entre 11 a 13 anos, podendo ser aplicado para escolas públicas e particulares. As atividades foram propostas em 4 (quatro) módulos, sendo divididas em 2 (duas) partes. A primeira de aplicação teórica, onde o professor e/ou educador terá como objetivo passar as informações sobre cada um dos módulos de uma maneira simples e objetiva, despertando assim o interesse e a concentração da criança. A segunda parte será de aplicação prática onde objetivará que a criança possa de uma maneira dinâmica e divertida fixar as informações adquiridas. Cada módulo poderá ser aplicado em 1, 2 ou 3 aulas de 50 minutos cada, variando com a disponibilidade de aula que o professor obtiver. Para auxiliar os educadores na aplicação destes módulos, eles irão obter um auxilio de um Manual do Educador, onde serão apresentados os módulos e propostas de atividades a serem realizadas com as crianças. Segue abaixo os módulos: Módulo 1- O ambiente marinho Apresentar aos alunos como o ambiente marinho é formado, o que você encontra nele e qual a importância deste ecossistema para o ser humano. Atividade Teórica - Primeiramente o educador propõe que se organize uma mesa redonda com os alunos para discutir a importância da água para o ser humano, e mostrar a eles como as águas estão divididas em nosso planeta: águas doces, dos mares e dos oceanos, das geleiras e das calotas polares, através de imagens. Depois serão tratados temas ligados à grande biodiversidade marinha através de perguntas direcionadas aos alunos com o intuito de gerar um debate. Perguntas como: Você sabe o que existe no fundo do mar? Quais animais marinhos você conhece?

31 31 Quem já foi na praia, poder descrever o ambiente? Qual a importância dos mares e oceanos para a vida do ser humano? O educador, também poderá mostrar fotografias, imagens, matérias de jornais, revistas e vídeos sobre a grande biodiversidade marinha. Atividades práticas Brincadeiras como jogos da mímica, onde será sorteado um aluno do grupo da sala de aula, e este irá realizar movimentos de algum animal marinho escolhido por ele, e o restante dos alunos irá responder qual animal corresponde a sua mímica; Jogo da memória com animais marinhos, através de cartinhas contendo desenhos dos animais criados pelo educador, com o objetivo de encontrar os pares. Criação de painéis com desenhos, recortes e colagem de revistas e jornais sobre ambientes marinhos. Módulo 2- As tartarugas marinhas Apresentar as espécies de tartarugas que são encontradas no mundo e as adaptações que esses animais vêm sofrendo ao longo de sua evolução, e apresentar as cinco (05) espécies de tartarugas marinhas encontradas no litoral brasileiro e mostrar as principais características de cada uma como coloração, tamanho do comprimento do casco, alimentação entre outras, e comentar sobre suas fisiologias e ciclos de vida bem sobre as principais ameaças que estes animais vêm sofrendo. Atividade teórica Por meio de imagens, vídeos, entre outros materiais, mostrar aos alunos as diferenças entre as tartarugas marinhas, tartarugas terrestres e as de água doce, em seguida abordar sobre as adaptações que as tartarugas marinhas sofreram ao longo de sua evolução. Em seguida apresentar as 7 (sete) espécies de tartarugas marinhas encontradas no mundo, as cinco (05) espécies que habitam o litoral brasileiro,

32 32 suas principais características e em que diferem uma das outras: tamanho, coloração, alimentação dentre outras. Comentar sobre o ciclo de vida das tartarugas, quanto tempo vivem, sua fisiologia dentre outras curiosidades. Por meio de imagens e vídeos mostrar aos alunos as principais ameaças que as tartarugas marinhas vêm sofrendo ao longo de sua vida e a luta diária desde a desova até chegarem à fase adulta. Atividades práticas Roda de conversa, perguntando ao aluno o que ele sabe sobre as tartarugas marinhas, quais suas curiosidades, é o momento em que o aluno tem para interagir com o educador e tirar suas duvidas com relação ao tema. Jogo da associação, constituído por cartões onde se obtém fotos das cinco (05) espécies de tartarugas marinhas e outras informações sobre as características de cada espécie como coloração, alimentação, comprimento de cós entre outros. O aluno tem como objetivo associar a imagem com as informações fixando assim as informações adquiridas. Quebra cabeça sobre as tartarugas marinhas, onde o educador e/ou professor poderá pegar imagens de alguma espécie de tartaruga marinha e montar um quebra cabeça. Propor ao aluno que escolha uma espécie de tartaruga que ele mais goste e faça um desenho utilizando tintas, lápis de cor. Módulo 3- Projeto TAMAR Apresentar o Projeto TAMAR aos alunos, a fim de que conheçam seus objetivos e entendam a importância deste projeto para as tartarugas marinhas e para o ser humano. Atividade teórica Por meio de uma apresentação de slides ou cartazes, realizar uma breve apresentação sobre o Projeto Tamar aos alunos sobre sua história e missão. Com o auxilio de um mapa mostrar aos alunos onde estão localizadas as bases do Projeto Tamar e explicar o porquê da escolha dessas áreas. Mostrar aos alunos os tipos de monitoramento que o Tamar realiza, por meio das marcações

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