UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOMOTRICIDADE PROJETO A VEZ DO MESTRE A INFLUÊNCIA DOS DESVIOS POSTURAIS NA PSICOMOTRICIDADE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOMOTRICIDADE PROJETO A VEZ DO MESTRE A INFLUÊNCIA DOS DESVIOS POSTURAIS NA PSICOMOTRICIDADE"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOMOTRICIDADE PROJETO A VEZ DO MESTRE A INFLUÊNCIA DOS DESVIOS POSTURAIS NA PSICOMOTRICIDADE FLÁVIA DE OLIVEIRA VICENTE FABIANE MUNIZ NITERÓI 29 DE JANEIRO DE 2005

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOMOTRICIDADE PROJETO A VEZ DO MESTRE A INFLUÊNCIA DOS DESVIOS POSTURAIS NA PSICOMOTRICIDADE OBJETIVOS: Conhecer a estrutura anátomo fisiológica da coluna vertebral humana e caracterizar os desvios posturais mais freqüentes propondo exercícios de reeducação corporal, capazes de facilitar o desenvolvimento psicomotor dos indivíduos portadores de desvios.

3 3 AGRADECIMENTOS Ao professor Marcelo Antunes pelo auxílio bibliográfico, à minha orientadora e professora Fabiane Muniz pela valiosa ajuda e aos meus amigos que, de certa forma, contribuíram para a realização desse trabalho acadêmico.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico esse trabalho aos meus pais, Neli e Edison pelo eterno amor e carinho. À toda minha família pela confiança e incentivo. Ao meu namorado Fábio pelo amor e companheirismo. Aos meus amigos de turma, principalmente, minhas amigas Amanda e Barbra, companheiras nessa longa etapa.

5 5 RESUMO A atividade física proporciona efeitos benéficos fundamentais na vida de um indivíduo, e possui inúmeras vertentes auxiliando a população sobre questões da saúde, questões sociais, políticas e até econômicas. A vertente da saúde abordada nesta pesquisa, tratará de assuntos ligados a postura corporal do indivíduo. Esta pesquisa faz uma correlação de como a atividade física poderá auxiliar de forma preventiva e reeducativa neste processo corporal, levando-se em conta o desenvolvimento psicomotor do ser humano, que poderá comprometer-se com o aparecimento de deformidades posturais acarretando problemas na aprendizagem. Na coluna vertebral, os desvios posturais mais freqüentes, que serão discutidos nos capítulos a seguir, são as escolioses, as cifoses e as lordoses, sendo estas, lesões que podem ser desencadeadas por esforços repetitivos ou pelo aumento da intensidade dos movimentos que tentam ultrapassar os limites biomecânicos e fisiológicos do indivíduo durante uma prática esportiva, ou até mesmo em seu cotidiano. É importante que os profissionais de educação física, fisioterapeutas e psicomotricistas, analisem esses tipos de deformidades, obtendo conhecimentos científicos afim de prescrever exercícios individualizados e específicos para a reeducação postural de determinados indivíduos, respeitando seus limites e aproveitando suas capacidades, trabalhando eventualmente, com outros profissionais da saúde. Então, será investigada a influência dos desvios posturais na psicomotricidade, que pode auxiliar de várias maneiras o indivíduo portador de um desvio postural provocando o seu bem-estar e fazendo com que ele desenvolva-se normalmente.

6 6 METODOLOGIA Quanto aos objetivos, esta pesquisa é de caráter descritivo abordando bibliograficamente os desvios posturais e estabelece relações entre a postura corporal, a atividade física e a psicomotricidade. Quanto aos procedimentos, o caráter bibliográfico desta pesquisa consiste em livros e artigos sobre o tema, já desenvolvido segundo vários autores.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I...09 COLUNA VERTEBRAL...09 CAPÍTULO II...16 DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL...16 CAPÍTULO III...19 REEDUCAÇÃO CORPORAL...19 CONCLUSÃO...29 BIBLIOGRAFIA...30 ÍNDICE...32

8 8 INTRODUÇÃO Atualmente há uma maior concentração de pessoas apresentando algum tipo de anomalia postural, em toda a extensão da coluna vertebral. As mudanças de nossos hábitos e de nossas práticas sociais envolvendo o lugar que trabalhamos, que moramos e que nos divertimos sobrecarregaram e sobrecarregam a nossa mente e nosso corpo físico junto com todas essas estruturas e que também podem influenciar a aprendizagem dificultando o desenvolvimento psicomotor do ser humano. Porém, algo pode ser feito para amenizar esses problemas e é o que pretendemos mostrar neste trabalho, que tem como objetivos: conhecer a estrutura anátomo fisiológica da coluna vertebral humana; caracterizar os desvios posturais e outras anormalidades; propor exercícios de reeducação postural, de respiração juntamente com exercícios psicomotores e atividade física em geral. Levando em consideração que todos os desvios posturais se manifestam na coluna vertebral, o primeiro capítulo abordará as estruturas e as funções da coluna. O segundo capítulo identificará os desvios posturais e os distúrbios respiratórios mais freqüentes. O terceiro capítulo estabelecerá relações entre postura, a psicomotricidade e a reeducação corporal do indivíduo a partir de vários exercícios. Esta pesquisa é de caráter bibliográfico, descritivo a partir de pesquisa feita em livros, periódicos e artigos pesquisados na internet sobre o tema.

9 9 CAPÍTULO I COLUNA VERTEBRAL 1.1- Estrutura e Função A coluna vertebral consiste em uma pilha de 33 vértebras divididas em cinco regiões, sendo: 7 vértebras cervicais, 12 vértebras torácicas, 5 vértebras lombares, 5 vértebras sacras e 4 vértebras coccígeas. E seu comprimento é cerca de dois quintos da altura total do corpo ( HALL, 2002,p. 202 ). A região cervical constitui o esqueleto axial do pescoço e suporte da cabeça. A região torácica suporta a cavidade toráxica. Na região lombar, esta suporta a cavidade abdominal e permite mobilidade entre a parte torácica do tronco e da pelve. A sacral une a coluna vertebral à cintura pélvica. E a coccígea, é uma estrutura rudimentar em humanos, mas possui função no suporte do assoalho pélvico. A coluna vertebral é flexível porque as vértebras são móveis, mas essa flexibilidade não depende só delas, músculos e ligamentos tem papel importante nessa estabilidade da coluna. Sua função primária é dotar o corpo de rigidez longitudinal, ou melhor, sua função primária é músculoesquelética e mecânica. Em segundo plano, a coluna constitui uma base firme para sustentação de estruturas anatômicas, como costelas e músculos abdominais. Resumidamente, a coluna protege, apoia e movimenta, caracterizando assim suas três funções distintas Vértebras Uma vértebra típica é constituída por um corpo, um arco e processos. Os corpos vertebrais são responsáveis pela sustentação do peso. Ele é formado basicamente de osso esponjoso, mas as bordas das superfícies superior e inferior são de osso compacto, e estão separados uns dos outros pelo disco

10 10 intervertebral que forma um tipo de sínfise de anfiartrose. O arco, juntamente com a face posterior do corpo vertebral constitui as paredes do forame vertebral que envolve e protege a medula, como também protege os nervos e vasos sangüíneos. Esses forames, em toda a extensão da coluna, forma o canal vertebral ( Id ). Os processos são pontas ósseas que consistem em três: processos espinhosos, processos transversos e processos articulares. Os processos espinhosos e tranversos funcionam como forquilhas destinadas a aprimorar a vantagem mecânica dos músculos inseridos. Já os processos articulares possuem facetas articulares superior e inferior para articulação com as vértebras acima e abaixo. Entre esses processos articulares, as articulações facetárias direita e esquerda diartroses do tipo deslizante, podem desempenhar papel auxiliar quando a coluna está em hiperextensão e quando ocorre degeneração discal, além de apoiar, na sustentação das cargas compressivas, rotacionais e de cisalhamento. Apesar de todas as vértebras terem o mesmo formato básico, existe um aumento progressivo superior-inferior no tamanho dos corpos vertebrais e uma progressão no tamanho e na orientação dos processos articulares ( Ibid, p. 204 ). Da região cervical até a região lombar há esse aumento. Em particular, as vértebras lombares são maiores e mais espessas, devido à uma finalidade funcional porque, quando corpo fica ereto, cada vértebra terá que sustentar o peso dos braços, cabeça e também de todo o tronco posicionado acima dela. Sendo assim, a maior área superficial das vértebras lombares reduz esse estresse ao qual as vértebras poderiam ser submetidas Discos Intervertebrais Os discos intervertebrais saudáveis em um adulto são responsáveis por cerca de uma quarta parte da altura da coluna ( Ibid,p. 205 ). O disco é constituído por um anel externo espesso denominado anel fibroso ou ânulo que circunda o núcleo pulposo, que é formado por

11 11 proteoglicanos bem hidratados e que absorvem as forças. As fibras colágenas do ânulo se entrecruzam formando um ângulo de 30º, fazendo com que essa estrutura seja mais sensível à pressão rotacional que à tensão, à compressão e ao cisalhamento. Mecanicamente, o ânulo atua como uma mola espiralada cuja tensão mantém juntos os corpos contra a resistência do núcleo pulposo. Durante a flexão e a extensão os corpos rodam sobre o núcleo. Durante a atividade diária, a compressão é a forma mais comum de sobrecarga imposta à coluna vertebral (Ibid, p. 206 ). O núcleo pulposo de um disco jovem possui cerca de 90% de água e o restante de materiais que atraem a água. Quando ele é sobrecarregado em compressão, ele tende a perder água, sendo assim, quanto maior for seu conteúdo hídrico, mais resistente ele será à compressão. Então, uma sobrecarga contínua durante horas resulta em ligeira redução na hidratação do disco e a coluna sofre uma diminuição na altura de até 2 cm. As lesões e o envelhecimento reduzem irreversivelmente a capacidade dos discos absorverem água, havendo uma diminuição na absorção dos choques. É importante não manter por muito tempo uma única posição corporal, pois os discos dependem de movimento para bombear nutrientes e eliminar os produtos de desgaste Ligamentos Os ligamentos sustentam a coluna proporcionando estabilidade dos segmentos móveis. O ligamento longitudinal anterior ( forte )e superior ( fraco ), conectam os corpos vertebrais na cervical, torácica e lombar, e se insere no tubérculo anterior do atlas ( primeira vértebra cervical ) e abaixo, se espalha sobre a superfície do sacro. O ligamento supra-espinhoso se insere nas extremidades dos processos espinhosos em toda extensão da coluna sendo pouco desenvolvido na região lombar inferior e bem desenvolvido na região cervical, onde recebe a designação do ligamento da

12 12 nuca que insere-se no osso occiptal até a sétima vértebra cervical. Os ligamentos amarelos, interespinhosos e intertranversais conectam as lâminas das vértebras adjacentes. Os interespinhosos conectam os processos espinhosos adjacentes em sua extensão e são bem desenvolvidos na região lombar. Os intertranversais conectam os processos transversos adjacentes e são irrelevantes, exceto na região lombar. O ligamento amarelo contém uma alta proporção de fibras elásticas além das colágenas, que se alongam durante a flexão vertebral e se encurtam durante a extensão. Esse ligamento fica sob tensão mesmo na posição anatômica criando então o pré-estresse ( tensão dos ligamentos em repouso ) ( Ibid, 209) Movimentos A coluna vertebral permite movimentos no plano sagital, plano frontal e plano transverso. Sua amplitude de movimento depende do número de segmentos móveis de determinada região da coluna. No plano sagital, há movimentos de flexão e extensão ou hiperextensão ( além da posição anatômica ) ( Ibid, p.210), com melhor liberdade de movimento nas regiões cervical e lombar, sendo bem reduzido na região torácica. A coluna faz flexão lateral no plano frontal com maior amplitude de movimento na região cervical, e reduz sua capacidade de amplitude nas regiões torácica e lombar. O movimento de rotação ou circundução é mais livre na região cervical. Na região torácica, o movimento é pouco reduzido e da oitava vértebra lombar para baixo a capacidade de amplitude rotacional é bem restrita, inclusive na coluna lombar (Ibid, p.211) Músculos

13 13 Os músculos do pescoço e do tronco, são pares, comuns no lado direito e no lado esquerdo do corpo. Quando eles atuam unilateralmente causam flexão lateral e/ou rotação do tronco. Quando atuam bilateralmente eles fazem flexão ou extensão do tronco (Ibid, p.212). Alguns dos principais músculos estão no quadro a seguir com suas inserções proximal e distal e suas ações primárias sobre a coluna vertebral. MÚSCULOS DA COLUNA VERTEBRAL Músculos Inserção Inserção Ações Proximal Distal Primárias Músculos Parte anterior do Superfícies Flexão, flexão Paravertebrais osso occipital e anteriores das lateral, rotação (Reto anterior, reto vértebras cervicais vértebras cervicais para o lado oposto lateral, longo da e das três cabeça e longo do primeiras vértebras pescoço) torácicas Reto abdominal Cartilagem costal Crista do púbis Flexão, flexão das costelas 5-7 lateral Oblíquo externo Superfície externa Linha branca e a Flexão, flexão das oito costelas crista ilíaca anterior lateral, rotação inferiores para o lado oposto Oblíquo interno Linha branca e as Ligamento inguinal, Flexão, flexão quatro costelas crista ilíaca e fáscia lateral, rotação inferiores lombossacra para o mesmo lado Esplênios da Processo mastóide Metade inferior do Extensão, flexão cabeça e pescoço do osso temporal, ligamento nucal, lateral, rotação processos processos para o mesmo lado tranversos das três espinhosos da 7º

14 14 primeiras vértebras vértebra cervical e cervicais das seis vértebras torácicas superiores Suboccipitais ( Osso occipital, Superfícies Extensão, flexão oblíquos superior e processo posteriores das lateral, rotação inferior da cabeça, transverso da duas primeiras para o mesmo lado retos posterior primeira vértebra vértebras cervicais maior e menor da cervical cabeça) Eretor da espinha Parte inferior do Processo mastóide Extensão, flexão ligamento nucal, do osso temporal, lateral, rotação espinha cervical espinha cervical para o lado oposto posterior, torácica posterior, torácica e lombar, nove e lombar, doze costelas inferiores, costelas crista ilíaca, sacro posterior Esternocleidomas- Processo mastóide Esterno superior, Flexão do pescoço, tóideo do osso temporal terço interno da extensão da clavícula cabeça, flexão lateral, rotação para o lado oposto Elevador da Processo Borda vertebral da Flexão lateral escápula transverso das escápula quatro primeiras vértebras cervicais

15 15 Escalenos ( Processos Duas costelas Flexão, flexão anterior, médio e transversos das superiores lateral posterior ) vértebras cervicais Quadrado lombar Última costela, Ligamento Flexão lateral processos iliolombar, crista transversos das ilíaca adjacente quatro primeiras vértebras lombares Psoas maior Lados da décima Pequeno trocanter Flexão segunda vértebra do fêmur torácica e de todas as vértebras lombares Fonte: HALL, 2002, p CAPÍTULO II DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL 2.1- Desvios Posturais São quatro as curvaturas da coluna vertebral: cervical, torácica, lombar e sacra. Podemos dizer que essas curvaturas são a postura normal do indivíduo e que permitem melhor absorção de forças na coluna do que se ela fosse completamente ereta.

16 16 As curvaturas podem sofrer acentuações exageradas nas suas curvas caracterizando assim os desvios posturais ou deformidades posturais, que aparecem em consequência de mudanças de posicionamento corporal, vícios posturais, má postura, entre outras causas. Os sintomas principais para quem possa ter escoliose, cifose ou lordose são: sentir dores em qualquer parte da coluna, em sua extensão, ou sentir algum tipo de formigamento em algum membro. O ideal é sempre procurar ajuda especializada. Os desvios posturais diminuem o papel tão importante das curvaturas na absorção de impactos sem que a coluna sofra algum tipo de lesão. Sendo assim, a coluna fica mais frágil à impactos necessitando de algum método ou tratamento especializado que possa amenizar esse problema postural Escoliose Existem dois tipos de escoliose: a estrutural e a não estrutural. A escoliose estrutural é uma curvatura que não pode ser retificada, é inflexível e possui várias classificações segundo seu tipo e grau. Uma delas, como exemplo, é a congênita, que consiste na falha de formação em toda a extensão da coluna atingindo seus vários segmentos. Mas daremos ênfase ao tipo de escoliose não estrutural, que é reversível e flexível, podendo ser alterada e até reestruturada com atividade física. A escoliose não estrutural pode ser também chamada de escoliose postural que consiste no desvio lateral das vértebras, quando vista do plano frontal. Essa deformidade está relacionada ao aspecto da curva vertebral que se apresenta em um S ou C, envolvendo a curvatura torácica e curvatura lombar. Isso acontece quando um músculo fica mais tensionado que o seu par, então, ele acaba puxando a coluna para o seu lado e, assim, provoca a escoliose ( FERRARETO, sd). É surpreendente que várias pessoas cresçam e se desenvolvam sem apresentar esse tipo de anormalidade, porque os hábitos da vida cotidiana podem ser inimigos do padrão normal da coluna provocando nela vários distúrbios.

17 17 Além disso, felizmente, existem diversos auxílios para a correção da escoliose incluindo exercícios terapêuticos, musculação e vários desportos que contribuem para a diminuição da curva Cifose A cifose, também do tipo postural, é caracterizada pela acentuação da curvatura torácica e por ombros curvos ( ombros para frente ), além de uma protação da cabeça ( cabeça a frente ), conhecida pelo famoso corcunda, com isso, há um aparecimento de uma lordose cervical, porque toda cifose, geralmente, tem sua lordose compensadora cervical e lombar para que ela possa manter a sustentação do corpo mesmo que descompensada. Poderá também ocorrer um déficit respiratório, por reduzir a capacidade de sustentação da coluna vertebral e também a diminuição da expansibilidade torácica ( ibid). A cifose é consequência de uma ou mais vértebras terem o formato de cunha que surge a partir de um posicionamento anormal da placa epifisária devido a hábitos posturais, ou gestos, incorretamente inseridos dentro de uma atividade. Ela é bastante comum entre adolescentes: praticantes dos maus hábitos posturais e alguns hábitos relacionados a maturação. Se a acentuação cifótica for flexível, há possibilidade de correção através de contrações musculares específicas na região. Se ela for rígida, a correção não poderá ser obtida com uma simples contração, por causa da musculatura anterior do tórax estar muito hipertrofiada e a posterior estar muito alongada ( Ibid ) Lordose A lordose é um aumento da curvatura cervical ou lombar. A lordose cervical é caracterizada pela protação da cabeça associada a cifose apresentando o pescoço mais alongado a frente.

18 18 A lordose lombar é caracterizada pelo aumento da inclinação pélvica anterior e flexão do quadril que está associada a um desequilíbrio dos músculos abdominais, glúteos e a musculatura lombar encurtada (projeção da bacia e do abdômen a frente). Apresenta-se, na maioria das mulheres, no período de gravidez, pelo uso de saltos altos, em pessoas obesas, má postura mantida e aos músculos abdominais fracos e abdômen protuberante. A dor nas costas característica em pessoas com lordose lombar ocorre durante as atividades que envolvem a extensão da coluna lombar, sendo assim, a flexão do tronco pode aliviar a dor ( Ibid ). CAPÍTULO III REEDUCAÇÃO CORPORAL 3.1- Postura Segundo KYSNER ( 1998, p. 521 ), Postura é uma posição ou atitude do corpo, um arranjo relativo das partes do corpo para que todos os seus segmentos estejam em harmonia numa determinada atividade específica, ou apenas uma maneira de sustentar o corpo. Os músculos e suas inserções tendíneas são as estruturas dinâmicas que mantêm o corpo em uma postura ou o movem de uma postura para outra, mas a gravidade sobrecarrega essas estruturas responsáveis por manter o corpo numa postura ereta. Essa linha da

19 19 gravidade passa através das curvaturas fisiológicas da coluna vertebral e são equilibradas. Se o peso em uma região desloca-se para longe da linha da gravidade, o restante da coluna compensa para recuperar o equilíbrio. Ocorre diversos mecanismos em várias partes do corpo para que o devido equilíbrio seja estabilizado: No tornozelo, a linha da gravidade fica anterior à articulação de modo que esta tende a rodar a tíbia para a frente sobre o tornozelo. Os músculos flexores plantares proporcionam esse equilíbrio. No joelho, a linha normal da gravidade está anterior à articulação, que tende a manter o joelho em extensão. O equilíbrio é dado pelo ligamento cruzado anterior e tensão nos músculos posteriores ao joelho (gastrocnêmio e os isquiostíbiais). Mas se os joelhos se fletem levemente, a linha da gravidade se transfere posteriormente à articulação e o músculo quadríceps femural precisa contrair para que o joelho não flexione totalmente. No quadril, a linha da gravidade varia com o balanço do corpo, se ela desloca posteriormente à articulação há uma rotação posterior da pelve estabilizada pela tensão nos músculos flexores do quadril. Quando a linha desloca anteriormente, a estabilidade é feita pelos extensores do quadril. No tronco, a linha da gravidade passa através dos corpos das vértebras cervicais e lombares. Os músculos do tronco e pelve auxiliam no equilíbrio. Na cabeça, o centro da gravidade cai anteriormente às articulações atlantooccipitais, contraindo os músculos cervicais posteriores para manter o equilíbrio, e em extrema flexão, os ligamentos da nuca estabilizam a movimentação Boa Postura A boa postura é o estado de equilíbrio muscular e esquelético que protege as estruturas de suporte do corpo contra lesão ou deformidade seja na posição ereta, deitada, agachada ou curvada, nas quais as estruturas envolvidas estão trabalhando ou repousando ( Ibid ).

20 20 A postura padrão apresenta as curvaturas normais e os ossos dos membros inferiores ficam em alinhamento ideal para sustentação do peso. A postura sentada adotada pela maioria das pessoas dentro da prática do trabalho e do lazer deve ser cuidadosamente realizada, porque pessoas que passam longos períodos sentadas sofrem mais dores nas costas do que as pessoas que se movimentam mais, devido a necessidade de movimentação que a coluna precisa para o bombeamento de nutrientes atingindo todos seus segmentos. O tipo de cadeira é fundamental para o bem-estar da posição sentada. A escolha da cadeira adequada que atenda as dimensões do nosso corpo, a firmeza e a altura do assento, um encosto que estabilize a pessoa que se senta, sendo importante a posição do encosto, porque se ele está num ângulo reto tenderemos a escorregar o quadril para frente, e o uso de um apoio lombar porque, mesmo estando bem sentado, ele suporta a coluna recuperando um indivíduo que tenha lordose lombar reaproximando a coluna de sua conformação anatômica facilitando a manutenção de uma boa postura sentada. Quando estamos dormindo ou repousando devemos levar em conta as características do leito e as posições mais apropriadas para prevenir lesões na coluna. É preciso mudar sempre de posição para evitar dores e tentar relaxar, soltar todas as tensões dos músculos para uma boa noite de sono. A posição deitado de lado é a melhor para quem sofre de dores no pescoço e costas. A posição de bruços é a menos adequada, pois aumenta a curvatura lombar e o pescoço fica torcido. A dureza do colchão não pode comprimir as saliências ósseas e deve sustentar o peso do corpo. Indivíduos mais pesados necessitam de colchões de alta densidade de espuma e indivíduos mais leves necessitam de espumas menos densas. Outra etapa importante para uma boa noite de sono é a escolha do travesseiro. Ele precisa estar em uma altura que proporcione o alinhamento da coluna cervical com todo o tronco. Com certeza o bem estar de nosso corpo possui íntima relação com a nossa vida cotidiana e precisamos saber como usá-la a nosso favor.

21 Má Postura Segundo KYSNER ( 1998, p. 522 ) Uma má postura é uma posição fora do padrão, ou um alinhamento anormal das curvas da coluna vertebral sem limitações estruturais, mas se ela continua por um período prolongado há desequilíbrios de força e flexibilidade moldando errôneamente toda estrutura óssea. Já o problema postural é causado pela posição adotada no trabalho, na escola, ou em uma atividade de lazer e outros. Para Weineck ( 1991, p. 289 ), A carência de movimentos, principalmente quando combinada com longos períodos que a criança fica sentada na escola, influencia negativamente não apenas a musculatura da coluna vertebral estimulando a formação de deficiências e danos posturais, mas também as estruturas passivas da coluna vertebral, principalmente os discos intervertebrais. São necessários bons hábitos posturais para evitar as síndromes dolorosas posturais, que referem-se a dor devido a sobrecarga mecânica, e as disfunções posturais, que diferem-se da síndrome dolorosa postural por ser um encurtamento adaptativo dos tecidos moles havendo fraqueza muscular envolvida (Op.cit., p. 523). Os hábitos sedentários, falta de atividade física, sempre ficar sentado, grandes esforços físicos pesados ou repetitivos, posturas inadequadas, levam à fraqueza muscular, ligamentos frouxos provocando sobrecargas à coluna desencadeando um desarranjo biomecânico resultando em dor e incapacidade Desenvolvimento do Controle Postural

22 22 O desenvolvimento do controle postural se caracteriza nas crianças, principalmente pelo desenvolvimento dos controles da cabeça, da posição sentada, da locomoção antes de andar e do manter-se em pé e caminhar. Maria Elisa (snt), em sua dissertação de mestrado, nos mostra que o controle da cabeça consiste em conseguir girá-la de um lado para o outro, quando estão em decúbito dorsal, e levantá-la levemente quando estão de bruços. Sua sustentação, seguindo com o tronco, ocorre dos três aos quatro meses. Já na posição sentada, os bebês de quatro à cinco meses mantêmse sentados com apoio e até os seis, sete meses, sentam sem ajuda. A locomoção antes de andar é mover-se de um lugar para outro antes de serem capazes de andar sozinhos. O engatinhar é uma forma de locomoção dos bebês aos oito meses. Em torno dos nove, dez meses, a criança é capaz de manter-se em pé apoiando-se em algo, e ao redor dos doze meses ela se mantém sozinha em pé. Ela só é capaz de caminhar em algum momento em torno dos doze, quatorze meses, e depois começa a correr e dar pequenos saltos. A maturação biológica é um processo fundamental para que todos esses estágios ocorram, além de experiências que estimulam a aprendizagem e o desenvolvimento. Entretanto, a maturação possui uma forte relação com a coluna vertebral no início do estirão do crescimento ( 1º fase puberal ), no qual ocorre uma diminuição da capacidade de resistência mecânica da placa cartilaginosa que constitui o disco epifisário ( de crescimento ) do corpo vertebral. Além disso, a influência dos hormônios do crescimento e sexual alteram a cartilagem do crescimento ( WEINECK, 1991, p.295 ). Existem inúmeros registros de cifose na fase da adolescência, onde meninos altos, como forma de inibição, escondem a estatura para não se destacarem perante os colegas de mesma idade, além de meninas com mamas muito grandes que adotam uma postura cifótica com o objetivo de escondê-las. Sendo assim, esses adolescentes necessitam de orientação adequada para que essa cifose postural não se torne estrutural.

23 Desenvolvimento Psicomotor Segundo ALVES ( 2003, p. 31 ), ao enfocarmos o desenvolvimento psicomotor, levamos em conta as reações do ser ao ambiente que o cerca e as relações com os demais. ALVES, em seu trabalho, nos mostra que a organização da motricidade passa pelas seguintes fases: 1º fase: O ser nasce com as condições anátomo-fisiológicas dos reflexos, mas para que estes se manifestem é indispensável que o meio atue, sob a forma de estímulos, que irão quebrar o equilíbrio da organização, provocando a reação reflexa. Esta fase caracteriza-se pelas seguintes conquistas: organização da estrutura motora, organização do tônus de fundo, organização da propriocepção e desaparecimento das reações primitivas. 2º fase: Organização do plano motor, que consiste no aperfeiçoamento espaço-temporal das reações. 3º fase: Automatização do adquirido, que através da ação do sujeito as aquisições motoras vão sendo automatizadas. 4º fase: Aperfeiçoamento e desenvolvimento de novas habilidades motoras. A idade de cinco a sete anos apresenta uma etapa de transição no desenvolvimento. A criança passa do estágio global e sincrético para o de diferenciação e análise Atividade Física Sabemos que a atividade física é imprescindível para alcançar uma boa forma física e uma boa qualidade de vida, e sua prática deve ser desenvolvida de forma prazerosa e contínua ao longo da vida. Em seu trabalho, POWERS nos mostra as inúmeras vantagens de se praticar um exercício físico: alterações na composição corporal, reduzindo a gordura corporal e aumentando a massa muscular, aumentando a

24 24 flexibilidade, melhora da capacidade pulmonar e o consumo de oxigênio, bom funcionamento do coração, pois o trabalho cardíaco passa a ser menor para um mesmo esforço aumentando assim a resistência à grandes esforços físicos e ao stress reduzindo a chance de obstrução nos vasos com placas de gordura, reduz o risco de doenças cardíacas, pois melhora a vascularização fazendo com que todos os órgãos funcionem bem, diminui as varizes, pois aumenta a pressão dos músculos sobre as veias das pernas como uma bomba, reduz a ocorrência de gripes e resfriados, pois estimula a produção de aminoácidos que ajudam na ação protetora do sistema imunológico, diminui a resistência à ação da insulina ( hormônio que facilita a entrada de glicose nas células ) controlando os níveis de açúcar no sangue. E um dos mais importantes, os benefícios psicológicos, como melhora do humor e da auto-estima. Além disso, os benefícios em portadores de desvios posturais também são muitos. O alongamento, a musculação, a natação, entre outros, são essenciais na vida de um indivíduo que apresenta desvios. A utilização de várias combinações de exercícios de flexibilidade e de força geralmente obtém sucesso em aliviar a dor e os sintomas relacionados aos problemas da coluna lombar em muitos daqueles indivíduos cujos problemas estão associados à fraqueza muscular e a ausência de flexibilidade ( POLLOCK, 1993, p. 430 ). Indivíduos que apresentam predominantemente fibras de contração rápida, podem ser fortes, mas são vulneráveis a lesões, desenvolvem fadiga mais rapidamente quando se submetem à esforços repetitivos como o levantamento de peso. Existe uma forte relação entre a força da musculatura dorsal e a capacidade de levantamento de peso ( Ibid ). Este autor relata em seu livro um estudo em que observou a melhora da dor lombar com condicionamento aeróbio, mostrando que apesar de o condicionamento físico geral poder representar um fator no combate às lombalgias, as atividades de alto impacto, como as corridas, a dança aeróbia e o basquetebol, que se associam às grandes forças de compressão aplicadas sobre a coluna, podem preciptar ou agravar os problemas lombares devendo ser evitadas.

25 25 Porém não devemos nos privar de atividades que proporcionam muitos outros benefícios, sendo que devemos nos precaver para que nossa coluna não sofra com essas atividades de impacto. Alguns cuidados devem ser tomados: evitar impacto em pisos excessivamente duros, usar calçado adequado e realizar o alongamento antes e depois de qualquer prática desportiva, pois, músculos enrijecidos esmagam articulações. Um músculo alongado funciona melhor. Os alongamentos promovem o relaxamento de todos os músculos em tensão, melhorando a flexibilidade, prevenindo lesões, além de auxiliar na manutenção da postura. Nos exercícios de musculação deve-se executar exercícios de sobrecarga com orientações seguras e confiáveis, evitando sobrecargas na vertical observando mais atentamente a postura quanto à acentuação das curvaturas da coluna, desnivelamento dos ombros e quadris, e assimetrias laterais. O fortalecimento dos músculos paravertebrais oferecem uma maior proteção para os ligamentos vertebrais durante as atividades que requeiram flexões sem cargas. Essas posturas em flexão prolongada freqüentemente se associam ao desencadeamento da dor lombar. Os músculos extensores lombares se destinam a manter a postura e o controle excêntrico da flexão do tronco ( Ibid ). Para KYSNER (Op.cit, p.522), é necessária a resistência a fadiga muscular para manter o controle postural. Posturas mantidas requerem continuamente pequenas adaptações, e grandes movimentos repetitivos também requerem músculos que respondam controlando a atividade. No caso dos desvios posturais, é importante que cada tipo de desvio seja tratado especificamente com profissionais capacitados. Se o problema requer sessões de fisioterapia recomendadas pelo médico por que não fazer, paralelamente, um trabalho de musculação com um profissional de educação física que tenha suporte teórico e prático para tratar o assunto?

26 26 Para a cifose, flexível ( Quando a reestruturação pode ser obtida através de contração muscular voluntária causada por maus hábitos posturais ), trabalhar a musculatura posterior do tórax ( trapézio, rombóides, grande dorsal e redondo maior ) além de exercícios corretivos como remada curvada, crucifixo inverso e sempre conscientizando o aluno para que ele sempre corrija sua postura cifótica. Os atletas de natação do nado borboleta podem apresentar cifose devido a musculatura anterior do tórax está muito hipertrofiada e a posterior muito alongada ( Op.cit., p. 209 ). Os exercícios no meio líquido são benéficos para os grupos musculares responsáveis pela manutenção da postura. Para a escoliose, é interessante exercícios corretivos como: exercícios unilaterais ( flexão lateral do tronco para o lado da curvatura ), elevação de ombro ( ombro que estiver mais baixo ) e alongamentos sem suspensão. Sendo que todos dependem do tipo e de qual lado está a concavidade. Além de diversos outros alongamentos. Na lordose cervical é necessário um trabalho de força na musculatura anterior do pescoço ( esternocleidooccipitomastóideo, escalenos e pré-vertebrais ) e alongamentos na musculatura posterior. Exercícios corretivos como a flexão do pescoço, em decúbito dorsal, com a cabeça pendente auxiliam na retificação. Para a lordose lombar, trabalha-se a musculatura reto abdominal, oblíquo interno e oblíquo externo. Alguns dos exercícios corretivos são: abdominal remandor, flexão do tronco com os joelhos fletidos e pés fixos, e elevação da cintura escapular do solo em decúbito dorsal. Uma criança hoje, ao invés de estar brincando, correndo e se movimentando para fazer a musculatura se desenvolver e se firmar, estão crescendo em frente ao vídeo game ou jogando no computador com movimentos restritos que tendem a provocar vícios posturais, dores nas costas, entre outros já mencionados, além de comprometer seu desenvolvimento psicomotor. É preciso que as aulas de educação física supram essa necessidade motora com muito espaço e muita possibilidade

27 27 de movimentação durante as aulas, e até na hora do recreio compensando o tempo que elas ficam sentadas dentro de sala. Com certeza precisamos realizar um trabalho preventivo para que essas anormalidades posturais não apareçam. O profissional de educação física deve atuar efetivamente levando as pessoas com desvios posturais a executarem atividades e/ou exercícios físicos auxiliando esses indivíduos, reabilitados, buscando sua recuperação. Seja nas academias, nas aulas de educação física, ou mesmo com um psicomotricista orientando para que se execute movimentos corretos que mantenham a estabilidade da coluna. É importante que não se estabeleçam campos de trabalho entre as áreas de educação física e fisioterapia, mas buscar uma interação, um trabalho interdisciplinar que reabilite e recupere esses indivíduos.

28 28 CONCLUSÃO A revisão bibliográfica realizada neste trabalho, nos leva a concluir que a atividade física e exercícios psicomotores beneficia a reeducação postural de indivíduos portadores de desvios posturais, através dos movimentos corretamente realizados dentro de uma prática esportiva, e até mesmo, em uma clínica especializada em psicomotricidade. Pudemos constatar que simples exercícios realizados em casa, na escola, ou apenas num gesto, ajudam bastante na prevenção dessas anormalidades e amenizam. É fundamental que desde a educação infantil, as aulas de educação física sejam realizadas por profissionais habilitados e com uma visão do desenvolvimento psicomotor. Também é recomendável que nos diversos espaços onde se busca a prática da atividade física, a orientação dessas pessoas também deve ser feita por profissionais de educação física e psicomotricistas devidamente capacitados.

29 29 Enfim, é preciso uma conscientização das pessoas para evitar maus hábitos e/ou vícios posturais que possam acarretar anormalidades na coluna vertebral e dificuldades de aprendizagem.

30 30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, Fátima. Psicomotricidade: corpo, ação e emoção. Rio de Janeiro: Wak, ELISA, Maria. In Mímeo. FERRARETTO, Dr. Ivan. Acessado em 27 de Agosto de FRACCAROLI, José Luis. Biomecânica, Análise dos Movimentos, 2º edição. Rio de Janeiro: Cultura Médica, HALL, Suzan Ph.D Biomecânica Básica; Tradução Giuseppe Taranto, 3º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, HOMERO, Vilma. de Acessado em 20 de outubro KELEMAN, Stanley. Corporificando a Experiência; Construindo uma vida pessoal. Summus Editorial, KNOPLICH, José. A coluna Vertebral: Da Criança ao Adolescente. São Paulo: Panamed Editorial, KYSNER, Carolyn e COLBY, Lynn Allen Exercícios Terapêuticos;Fundamentos e técnicas, 3º ed. São Paulo: Manole, POLLOCK, Michael L. Exercício na Saúde e na Doença; Avaliação e Prescrição para Prevenção e Reabilitação, 2º ed. Rio de Janeiro: Medsi, POWERS, Scott. Fisiologia do exercício. Tradução Dr. Marcos Ikeda. 1ºed. São Paulo: Manole, 2000.

31 31 SALTER, Roberto B. Distúrbios e Lesões do Sistema Músculo Esquético. Rio de Janeiro: Editora Médica e Científica, TEIXEIRA, Luzimar R.. Educação Física Escolar Adaptada. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, WEINECK, J. Biologia do Esporte, São Paulo: Editora Manole, ÍNDICE

32 32 INTRODUÇÃO...08 CAPÍTULO I...09 COLUNA VERTEBRAL Estrutura e função Vértebras Discos Intervertebrais Ligamentos Movimentos Músculos...13 CAPÍTULO II...16 DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL Desvios Posturais Escoliose Cifose Lordose...18 CAPÍTULO III...19 REEDUCAÇÃO CORPORAL Postura Boa Postura Má Postura Desenvolvimento do controle postural Desenvolvimento Psicomotor Atividade Física...24 CONCLUSÃO...29 BIBLIOGRAFIA...30 ÍNDICE...32 FOLHA DE AVALIAÇÃO

33 33 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PROJETO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM PSICOMOTRICIDADE Título do trabalho: A influência dos Desvios Posturais na Psicomotricidade Autor: Flávia de Oliveira Vicente Orientador: Fabiane Muniz Avaliação: Avaliado por: Grau Avaliado por: Grau Avaliado por: Grau Conceito Final:, de de.

34 34

35 35

DESVIOS POSTURAIS. Núcleo de Atividade Física Adaptada e Saúde-NAFAS Escola de Postura - CEPEUSP Luzimar Teixeira e Milena Dutra DESVIOS POSTURAIS

DESVIOS POSTURAIS. Núcleo de Atividade Física Adaptada e Saúde-NAFAS Escola de Postura - CEPEUSP Luzimar Teixeira e Milena Dutra DESVIOS POSTURAIS DESVIOS POSTURAIS Núcleo de Atividade Física Adaptada e Saúde-NAFAS Escola de Postura - CEPEUSP Luzimar Teixeira e Milena Dutra DESVIOS POSTURAIS 1. LORDOSE CERVICAL = Acentuação da concavidade da coluna

Leia mais

DESVIOS POSTURAIS. 1. LORDOSE CERVICAL = Acentuação da concavidade da coluna cervical. - Hipertrofia da musculatura posterior do pescoço

DESVIOS POSTURAIS. 1. LORDOSE CERVICAL = Acentuação da concavidade da coluna cervical. - Hipertrofia da musculatura posterior do pescoço DESVIOS POSTURAIS 1. LORDOSE CERVICAL = Acentuação da concavidade da coluna cervical. CAUSA: - Hipertrofia da musculatura posterior do pescoço CORREÇÃO: - Fortalecimento da musculatura anterior do pescoço

Leia mais

Coluna Vertebral. Coluna Vertebral Cinesiologia. Renato Almeida

Coluna Vertebral. Coluna Vertebral Cinesiologia. Renato Almeida Coluna Vertebral Questão de Concurso Treinando... (EBSERH) A escoliose é uma deformidade em curva da coluna vertebral, podendo ou não ser acompanhada de rotação das vértebras, a chamada giba. Em uma escoliose

Leia mais

ANATOMIA. SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Aula 3. Profª. Tatianeda Silva Campos

ANATOMIA. SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Aula 3. Profª. Tatianeda Silva Campos ANATOMIA SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Aula 3 Profª. Tatianeda Silva Campos Ossos da coluna vertebral coluna vertebral = eixo do esqueleto e sustentação do corpo. É formada pela superposição de 33 vértebras:

Leia mais

Fisioterapeuta Priscila Souza

Fisioterapeuta Priscila Souza Fisioterapeuta Priscila Souza * Passou de 7 bilhões o número de celulares no mundo. (União Internacional de Telecomunicações UIT, 2015) *Segundo a ONU em 2000 o número de aparelhos celulares era de 738

Leia mais

ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL

ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL PROBLEMAS POSTURAIS * Profª Érica Verderi ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL Hipercifose É aumento da curvatura da região dorsal, ou seja, é o aumento da convexidade posterior no plano sagital,

Leia mais

Tronco. Funções. You created this PDF from an application that is not licensed to print to novapdf printer (http://www.novapdf.com) Coluna vertebral

Tronco. Funções. You created this PDF from an application that is not licensed to print to novapdf printer (http://www.novapdf.com) Coluna vertebral Tronco Coluna vertebral Caixa torácica Cintura escapular Cintura pélvica Funções Proteção da medula espinhal. Base de suporte e mobilidade para a cabeça. Base estável para fixação de ossos, mm., lig.e

Leia mais

NOÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO OU

NOÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO OU NOÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO OU SISTEMA LOCOMOTOR OBJETIVOS Identificar as estruturas e funções dos ossos do sistema locomotor; Analisar a importância deste sistema para processo de movimentação e locomoção;

Leia mais

Estrutura da Coluna Vertebral

Estrutura da Coluna Vertebral Fundamentos da Biomecânica CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DA COLUNA VERTEBRAL Estrutura da Coluna Vertebral 33 Vértebras 7 cervicais 12 torácicas 5 lombares 5 sacrais (fundidas) 4-5 coccígeas (fundidas) 1

Leia mais

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014 AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? A AVALIAÇÃO POSTURAL CONSISTE EM DETERMINAR E REGISTRAR SE POSSÍVEL ATRAVÉS DE FOTOS, OS DESVIOS OU ATITUDES POSTURAIS DOS INDIVÍDUOS, ONDE O MESMO É

Leia mais

Prof.ª Leticia Pedroso SISTEMA ESQUELÉTICO

Prof.ª Leticia Pedroso SISTEMA ESQUELÉTICO Prof.ª Leticia Pedroso SISTEMA ESQUELÉTICO SISTEMA ESQUELÉTICO Composto de ossos e cartilagens. É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja a principal característica é a mineralização (cálcio)

Leia mais

ERGONOMIA AULA 2 RICARDO LUIZ PACE JUNIOR

ERGONOMIA AULA 2 RICARDO LUIZ PACE JUNIOR ERGONOMIA AULA 2 RICARDO LUIZ PACE JUNIOR Noções Básicas de Anatomia e Fisiologia Identificação das Limitações do Organismo Humano Sabendo-se que a Ergonomia tem por objetivo adequar o trabalho às características

Leia mais

COLUNA: SEGMENTO TORÁCICO

COLUNA: SEGMENTO TORÁCICO COLUNA: SEGMENTO TORÁCICO Ft. Ms. Adriana de Sousa do Espírito Santo ANATOMIA 12 vértebras. 1a. e 2a. São de transição. O corpo possui o d ântero-posterior e transversal iguais e apresenta semifacetas

Leia mais

Corpos vertebrais. Disco intervertebral

Corpos vertebrais. Disco intervertebral AULA 6 COLUNA VERTEBRAL 33 VÉRTEBRAS 7 Vértebras cervicais (C1-C7) C7) 12 vértebras torácicas (T1-T12) T12) 5 vértebras lombares (L1-L5) L5) 5 vértebras sacrais (S1-S5) S5) 4-5 vértebras coccígeas COLUNA

Leia mais

COLUNA LOMBAR 24/03/15 ANATOMIA VERTEBRAL

COLUNA LOMBAR 24/03/15 ANATOMIA VERTEBRAL ANATOMIA VERTEBRAL - Corpo: maior e mais largo (distribuição de cargas) - Apófise Espinhosa: mais espessa, retangular e horizontal - Facetas articulares: mais perpendiculares e posteriores FNC 1 ORIENTAÇÃO

Leia mais

Coluna lombar. Características gerais: 5 vértebras 1 curvatura lordose fisiológica

Coluna lombar. Características gerais: 5 vértebras 1 curvatura lordose fisiológica COLUNA LOMBAR Coluna lombar Características gerais: 5 vértebras 1 curvatura lordose fisiológica 2 tipos de Articulações: Intervertebral cartilaginosa Proc. Articulares - sinovial Coluna lombar Coluna lombar

Leia mais

ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA. Professor Marcio Gomes

ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA. Professor Marcio Gomes ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA ANATOMIA HUMANA O conhecimento da Anatomia é de fundamental importância na hora de prescrever o exercício... Ossos e músculos; Tipos de articulações;

Leia mais

ANATOMIA E FISIOLOGIA. Sistema Esquelético

ANATOMIA E FISIOLOGIA. Sistema Esquelético ANATOMIA E FISIOLOGIA Sistema Esquelético SISTEMA ESQUELÉTICO 09/02/2018 2 SISTEMA ESQUELÉTICO O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens. 09/02/2018 3 SISTEMA ESQUELÉTICO Ossos são órgãos

Leia mais

ANATOMIA E FISIOLOGIA. Sistema Esquelético

ANATOMIA E FISIOLOGIA. Sistema Esquelético ANATOMIA E FISIOLOGIA Sistema Esquelético 2 SISTEMA ESQUELÉTICO 3 SISTEMA ESQUELÉTICO O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens. 4 SISTEMA ESQUELÉTICO Ossos são órgãos esbranquiçados, muito

Leia mais

ANATOMIA DO DORSO. Prof. Ms. Marcelo Lima. Site:

ANATOMIA DO DORSO. Prof. Ms. Marcelo Lima.   Site: ANATOMIA DO DORSO Prof. Ms. Marcelo Lima E-mail: profmarcelolima@yahoo.com.br Site: www.profmarcelolima.webnode.com.br Partes de uma Vértebra Vértebras Articulações Intervertebrais Entre os corpos. C.

Leia mais

APARELHO LOCOMOTOR. sistema esquelético, sistema muscular, sistema articular

APARELHO LOCOMOTOR. sistema esquelético, sistema muscular, sistema articular Aparelho locomotor APARELHO LOCOMOTOR APARELHO LOCOMOTOR sistema esquelético, sistema muscular, sistema articular APARELHO LOCOMOTOR SISTEMA ESQUELÉTICO Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que

Leia mais

A importância da postura

A importância da postura Postura A importância da postura Uma das recomendações mais ouvidas na infância é olha a postura!. A advertência serve para homens e mulheres e é muito mais séria do que apenas um cuidado com a boa aparência.

Leia mais

MOVIMENTOS DA CINTURA ESCAPULAR. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

MOVIMENTOS DA CINTURA ESCAPULAR. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior MOVIMENTOS DA CINTURA ESCAPULAR Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior O que é Cintura Escapular? Duas clavículas e duas escápulas. Trata-se de uma estrutura que sofreu adaptações à bipedia, onde as

Leia mais

Habilidades manuais e a importância do reforço muscular

Habilidades manuais e a importância do reforço muscular Habilidades manuais e a importância do reforço muscular Sumário: Introdução... 02 Habilidades manuais e reforço muscular... 03 Região cervical... 04 Ombros... 05 Punhos... 06 Bíceps e Tríceps... 07 Eretores

Leia mais

SISTEMA ESQUELÉTICO. Curso Técnico em Estética Bruna Cristina Jaboinski Silva

SISTEMA ESQUELÉTICO. Curso Técnico em Estética Bruna Cristina Jaboinski Silva SISTEMA ESQUELÉTICO Curso Técnico em Estética Bruna Cristina Jaboinski Silva O ESQUELETO HUMANO Além de dar sustentação ao corpo, o esqueleto protege os órgãos internos e fornece pontos de apoio para a

Leia mais

Crânio e ossos associados. Caixa torácica. Coluna vertebral

Crânio e ossos associados. Caixa torácica. Coluna vertebral Sistema Esquelético 213 Esqueleto Apendicular 126 Esqueleto Axial 87 Crânio e ossos associados 29 Caixa torácica 25 Coluna vertebral 33 Crânio Abrigar e proteger o encéfalo Apresenta aberturas para passagem

Leia mais

INTRODUÇÃO Á ANATOMIA HUMANA. Instituto Long Tao. Prof. Regiane Monteiro

INTRODUÇÃO Á ANATOMIA HUMANA. Instituto Long Tao. Prof. Regiane Monteiro INTRODUÇÃO Á ANATOMIA HUMANA Instituto Long Tao Prof. Regiane Monteiro INTRODUÇÃO Á ANATOMIA HUMANA História da Anatomia Terminologia Anatômica Osteologia HISTÓRIA DA ANATOMIA HUMANA HISTÓRIA DA ANATOMIA

Leia mais

CINESIOLOGIA. Músculos vs Movimentos. Prof. Msd. Ricardo L. Pace Jr.

CINESIOLOGIA. Músculos vs Movimentos. Prof. Msd. Ricardo L. Pace Jr. CINESIOLOGIA Músculos vs Movimentos Prof. Msd. Ricardo L. Pace Jr. CINESIOLOGIA FASAR 2015 Prof. Msd. Ricardo L. Pace Jr. 1 COMPLEXO SUPERIOR TRAPÉZIO: PORÇÃO SUPERIOR (PARTE DESCENDENTE) Na Cervical:

Leia mais

SISTEMA ESQUELÉTICO. O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens.

SISTEMA ESQUELÉTICO. O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens. SISTEMA ESQUELÉTICO Conceito de Sistema Esquelético O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens. Conceito de Ossos: Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindos-se aos outros,

Leia mais

CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL

CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL Françoise Mézières - supremacia do tônus muscular da cadeia posterior em função da necessidade de sustentação Herman Kabat Movimentos em espirais para levar ao completo

Leia mais

ERROS. + comuns. durante a execução de exercícios de Pilates

ERROS. + comuns. durante a execução de exercícios de Pilates 10 ERROS + comuns durante a execução de exercícios de Pilates Este e-book é uma produção do Grupo VOLL Pilates. O QUE É VOLL PILATES? A VOLL Pilates é um grupo de empresas focado na formação, na capacitação

Leia mais

Termo ergonomia. Ergonomia 25/04/2012. Palavra de origem grega. Ergo Trabalho. Nomos - Regra INTERFACE HOMEM AMBIENTE ERGONOMIA

Termo ergonomia. Ergonomia 25/04/2012. Palavra de origem grega. Ergo Trabalho. Nomos - Regra INTERFACE HOMEM AMBIENTE ERGONOMIA Termo ergonomia Ergonomia Palavra de origem grega Ergo Trabalho LILIANE GRAÇA SANTANA CEREST-ES Nomos - Regra INTERFACE HOMEM AMBIENTE ERGONOMIA É o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas

Leia mais

Anatomia Humana Módulo 02 Conceitos Gerais do Sistema Osteomioarticular

Anatomia Humana Módulo 02 Conceitos Gerais do Sistema Osteomioarticular Anatomia Humana 1 Profª Fabíola Claudia Henrique da Costa Parte 01 Osteologia Partedaanatomiaque estuda o esqueleto, o qual é constituído por ossos e cartilagens. 1 Axial Ossos da cabeça, pescoço e tronco

Leia mais

Marcha Normal. José Eduardo Pompeu

Marcha Normal. José Eduardo Pompeu Marcha Normal José Eduardo Pompeu Marcha Humana Deslocamento de um local para outro Percorrer curtas distâncias. Versatilidade funcional dos MMII para se acomodar a: degraus, mudanças de superfícies e

Leia mais

Biomecânica da Coluna Cervical

Biomecânica da Coluna Cervical Biomecânica da Coluna Cervical MFT 0833 Isabel de Camargo Neves Sacco Sacco ICN 2007 PROPEDÊUTICA E ANATOMIA DE SUPERFÍCIE Base da cabeça: C1 + occipital C3 - osso hióide C4 e C5 - cartilagem tireoidiana

Leia mais

Educação Física 1ºs anos CAPACIDADES FÍSICAS

Educação Física 1ºs anos CAPACIDADES FÍSICAS Educação Física 1ºs anos CAPACIDADES FÍSICAS Capacidades Físicas são definidas como todo atributo físico treinável num organismo humano. Em outras palavras, são todas as qualidades físicas motoras passíveis

Leia mais

QUE PODEM MELHORAR A DOR NA COLUNA LOMBAR COM ÉRIKA BATISTA

QUE PODEM MELHORAR A DOR NA COLUNA LOMBAR COM ÉRIKA BATISTA 10 EXERCÍCIOS DE PILATES QUE PODEM MELHORAR A DOR NA COLUNA LOMBAR COM ÉRIKA BATISTA introdução A Fisioterapeuta, mestre em reabilitação, selecionou 10 exercícios do Método Pilates que podem melhorar -

Leia mais

Cabeça. Ossos e Músculos 24/02/2016. Ossos da Cabeça Palpação. Músculos da Cabeça Palpação. Músculos da Cabeça Palpação ANATOMIA PALPATÓRIA

Cabeça. Ossos e Músculos 24/02/2016. Ossos da Cabeça Palpação. Músculos da Cabeça Palpação. Músculos da Cabeça Palpação ANATOMIA PALPATÓRIA Ossos da Cabeça ANATOMIA PALPATÓRIA Marcelo Marques Soares Prof. Didi Jonas Wecker Douglas Lenz Cabeça MÚSCULOS DA CABEÇA Músculos da Cabeça Ossos e Músculos MÚSCULOS DA CABEÇA Músculos da Cabeça 1 ATM

Leia mais

Quadril. Quadril Cinesiologia. Renato Almeida

Quadril. Quadril Cinesiologia. Renato Almeida Quadril Questão de Concurso Treinando... (QUEIMADAS - PB) A capacidade do corpo de transformar movimentos angulares estereotipados das articulações em movimentos curvilineares mais eficientes das partes

Leia mais

Dicas de prevenção para Hérnia de Disco

Dicas de prevenção para Hérnia de Disco Dicas de prevenção para Hérnia de Disco Apresentação Olá, esse conteúdo é a realização de uma parceria entre a Cefig e a Fisioterapia Integrativa. Nesse E-book vamos abordar algumas dicas para prevenção

Leia mais

área acadêmica. estudo por imagem da coluna vertebral

área acadêmica. estudo por imagem da coluna vertebral WWW.cedav.com.br área acadêmica Anatomia radiológica da coluna estudo por imagem da coluna vertebral Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Assist. Radiologia FEPAR Prof. Assist. Anatomia

Leia mais

AVALIAÇÃO FÍSICA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Aulas 12 e 13 AVALIAÇÃO POSTURAL. Prof.ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro

AVALIAÇÃO FÍSICA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Aulas 12 e 13 AVALIAÇÃO POSTURAL. Prof.ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro AVALIAÇÃO FÍSICA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Aulas 12 e 13 AVALIAÇÃO POSTURAL Prof.ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro AULAS 12 e 13 SUMÁRIO Introdução Avaliação Postural e Puberdade Metodologia Desvios posturais

Leia mais

ALTERAÇÕES DO SISTEMA MÚSCULO- ESQUELÉTICO E SUAS IMPLICAÇÕES APOSTILA 04

ALTERAÇÕES DO SISTEMA MÚSCULO- ESQUELÉTICO E SUAS IMPLICAÇÕES APOSTILA 04 ALTERAÇÕES DO SISTEMA MÚSCULO- ESQUELÉTICO E SUAS IMPLICAÇÕES APOSTILA 04 As novas adaptações expõem exigências suplementares aos complexos musculares dorsal e pélvico para refazer os equilíbrios compensatórios.

Leia mais

INTRODUÇÃO Á ANATOMIA HUMANA. Instituto Long Tao. Prof. Regiane Monteiro

INTRODUÇÃO Á ANATOMIA HUMANA. Instituto Long Tao. Prof. Regiane Monteiro INTRODUÇÃO Á ANATOMIA HUMANA Instituto Long Tao Prof. Regiane Monteiro INTRODUÇÃO Á ANATOMIA HUMANA História da Anatomia Terminologia Anatômica Osteologia HISTÓRIA DA ANATOMIA HUMANA HISTÓRIA DA ANATOMIA

Leia mais

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Docência Docência Personal Trainer Prof. Me Alexandre Rocha 1 Conceitos A boa postura é um bom hábito

Leia mais

AVALIAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL

AVALIAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL AVALIAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL COLUNA CERVICAL FUNÇÕES: Suporte e estabilidade à cabeça Dar mobilidade à cabeça Abrigar, conduzir e proteger a medula espinhal e a artéria vertebral INSPEÇÃO Postura Global

Leia mais

Dr. Ricardo

Dr. Ricardo WWW.cedav.com.br Dr. Ricardo Anatomia radiológica da coluna Mestre em radiologia UFTP Prof. Assist. Radiologia FEPAR Prof. Assist. Anatomia FEPAR Diretor Centro do Diagnostico Água Verde Md radiologista

Leia mais

Osteologia. Movimentos realizados Plano Sagital (Eixo Frontal) Plano Frontal (Eixo Sagital) Plano Transverso (Eixo Longitudinal)

Osteologia. Movimentos realizados Plano Sagital (Eixo Frontal) Plano Frontal (Eixo Sagital) Plano Transverso (Eixo Longitudinal) Posiçao anatómica: Osteologia Indivíduo de pé; Face virada para o observador; Palmas das mãos viradas para cima (supinação). Planos do movimento: Plano Sagital - Divide o corpo verticalmente (Esquerda/Direira);

Leia mais

Os benefícios do método Pilates em indivíduos saudáveis: uma revisão de literatura.

Os benefícios do método Pilates em indivíduos saudáveis: uma revisão de literatura. Os benefícios do método Pilates em indivíduos saudáveis: uma revisão de literatura. Kelly Karyne Chaves Silva; Francisca Jerbiane Silva Costa; Thais Muratori Holanda (Orientadora). Faculdade do Vale do

Leia mais

PRANCHAS ESQUELETO AXIAL II. Aula prática de Anatomia Humana Curso: Enfermagem CEUNES Profa. Roberta Paresque

PRANCHAS ESQUELETO AXIAL II. Aula prática de Anatomia Humana Curso: Enfermagem CEUNES Profa. Roberta Paresque PRANCHAS ESQUELETO AXIAL II Aula prática de Anatomia Humana Curso: Enfermagem CEUNES Profa. Roberta Paresque Tórax: anatomia de superfície Estruturas palpáveis do tórax Esqueleto torácico O esqueleto torácico

Leia mais

Cap.10 SISTEMA. CIÊNCIAS Profa. Jéssica 2019

Cap.10 SISTEMA. CIÊNCIAS Profa. Jéssica 2019 Cap.10 SISTEMA ESQUELÉTICO CIÊNCIAS Profa. Jéssica 2019 A SUSTENTAÇÃO E A MOVIMENTAÇÃO DO CORPO - A forma do corpo humano é determinada, em grande parte, por seus ossos e músculos; - Sistema esquelético

Leia mais

Coluna Vertebral e Crâneo

Coluna Vertebral e Crâneo Coluna Vertebral e Crâneo Nome: Turma: PL1/PL2 Aspectos gerais A. Legende a figura e refira o número de vértebras existentes em cada uma das regiões assinaladas: 1- Cervical 2- Toráxica 3- Lombar N.º de

Leia mais

Pelve: Ossos, Articulações e Ligamentos. Dante Pascali

Pelve: Ossos, Articulações e Ligamentos. Dante Pascali CAPÍTULO 1 Pelve: Ossos, Articulações e Ligamentos Dante Pascali Capítulo 1 Pelve: Ossos, Articulações e Ligamentos 3 OSSOS PÉLVICOS A pelve é a base óssea na qual o tronco se apóia e através da qual o

Leia mais

~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA

~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA ~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA Isadora Carneiro Kovalhuk 1 Daniela dos Santos 2 Recebido em: 20.10.2013 Aceito em: 20.11.2013 Resumo: Lombalgia é o

Leia mais

Programa Ciclo IV Estratégias de Tratamento

Programa Ciclo IV Estratégias de Tratamento Módulo I 1ª parte: pelve, quadril e sacro-ilíaca. A pelve: O lugar da pelve na arquitetura global do corpo; Terrenos predisponentes à desestruturação da massa pélvica; Esquemas de desestruturação frequentes

Leia mais

ENFERMAGEM ANATOMIA. SISTEMA MUSCULO ESQUELÉTICO Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ANATOMIA. SISTEMA MUSCULO ESQUELÉTICO Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ANATOMIA SISTEMA MUSCULO ESQUELÉTICO Aula 5 Profª. Tatiane da Silva Campos Músculos da cabeça e do pescoço responsáveis pelos traços do rosto e pela mímica, atuam na movimentação da cabeça e

Leia mais

Conceitos Gerais de Osteologia, Artrologia e Miologia.

Conceitos Gerais de Osteologia, Artrologia e Miologia. Conceitos Gerais de Osteologia, Artrologia e Miologia 1 Conceitos Gerais de Osteologia, Artrologia e Miologia. 1 - Formação do Aparelho Locomotor: a) Sistema Esquelético parte passiva Ossos, cartilagens,

Leia mais

Distúrbios da postura e da marcha no idoso

Distúrbios da postura e da marcha no idoso Distúrbios da postura e da marcha no idoso DISTÚRBIOS DA POSTURA E DA MARCHA NO ENVELHECIMENTO DISTÚRBIOS DA POSTURA E DA MARCHA NO ENVELHECIMENTO CONTROLE DO EQUILÍBRIO CORPORAL DEPENDE DA INTEGRIDADE

Leia mais

FISIOTERAPIA NA ESCOLA: ALTERAÇÃO POSTURAL DA COLUNA VERTEBRAL EM ESCOLARES

FISIOTERAPIA NA ESCOLA: ALTERAÇÃO POSTURAL DA COLUNA VERTEBRAL EM ESCOLARES 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

RPG. Reeducação Postural Global

RPG. Reeducação Postural Global RPG Reeducação Postural Global Criador do Método Philippe Emanuel Souchard Físico/Fisioterapeuta Criado em 1980 O que é a RPG? Micro e macro-ajustamento do sistema músculo-esquelético em decoaptação,detorção,

Leia mais

Ergonomia. Prof. Izonel Fajardo

Ergonomia. Prof. Izonel Fajardo Ergonomia Prof. Izonel Fajardo Biomecânica I Para se realizar um movimento são acionados diversos músculos, ligamentos e articulações do corpo. Os músculos fornecem força, os ligamentos desempenham funções

Leia mais

Osteologia e Artrologia. Tema F Descrição e caraterização funcional do sistema ósseo e articular do membro inferior.

Osteologia e Artrologia. Tema F Descrição e caraterização funcional do sistema ósseo e articular do membro inferior. Tema F Descrição e caraterização funcional do 1 Cintura pélvica; 2 Bacia 3 Articulação coxo-femural e seu funcionamento nos movimentos da coxa. 4 Complexo articular do joelho e seu funcionamento nos movimentos

Leia mais

OSTEOLOGIA. Osteon osso Logus estudo

OSTEOLOGIA. Osteon osso Logus estudo OSTEOLOGIA Osteon osso Logus estudo Osso Estruturas rígidas e esbranquiçadas que participam da formação do esqueleto Esqueleto Conjunto de ossos e tecido cartilaginoso unidos entre si que dão conformação

Leia mais

Programa Ciclo III Biomecânica Postura e Movimento

Programa Ciclo III Biomecânica Postura e Movimento Avaliação dos aspectos posturas, aplicação de exercícios, prevenção de lesões ligadas ao movimento e reeducação do gesto. Módulo I: Bacia e Membros Inferiores - fisiologia dentro das cadeias musculares

Leia mais

Apostila de Cinesiologia

Apostila de Cinesiologia 1 FACIS - Faculdade de Ciências da Saúde Fisioterapia Apostila de Cinesiologia Aula Prática Coxo Femoral Este material é fruto do trabalho iniciado na monitoria de 2009. Ainda esta em fase de construção.

Leia mais

PILATES NO TRATAMENTO DE COLUNA: SAIBA COMO AJUDAR UM ALUNO

PILATES NO TRATAMENTO DE COLUNA: SAIBA COMO AJUDAR UM ALUNO PILATES NO TRATAMENTO DE COLUNA: SAIBA COMO AJUDAR UM ALUNO SUMÁRIO Introdução... 3 Problemas na Coluna: público potencial para um Studio de Pilates... 5 A importância da prática correta com apoio profissional...

Leia mais

ENFERMAGEM ANATOMIA. SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ANATOMIA. SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ANATOMIA SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Aula 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Ossos do pé mantêm-se unidos por meio de fortes ligamentos que lhe permitem sustentar o peso corporal e funcionar como

Leia mais

ERGONOMIA ERGON= TRABALHO NOMOS= LEGISLACAO

ERGONOMIA ERGON= TRABALHO NOMOS= LEGISLACAO ERGONOMIA ERGON= TRABALHO NOMOS= LEGISLACAO Conjunto dos conhecimentos científicos relativos ao homem e necessário a concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo

Leia mais

área acadêmica. Anatomia radiológica da coluna. estudo por imagem da coluna vertebral

área acadêmica. Anatomia radiológica da coluna. estudo por imagem da coluna vertebral WWW.cedav.com.br área acadêmica Anatomia radiológica da coluna estudo por imagem da coluna vertebral Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Assist. Radiologia FEPAR Prof. Assist. Anatomia

Leia mais

Formação treinadores AFA

Formação treinadores AFA Preparação específica para a atividade (física e mental) Equilíbrio entre treino e repouso Uso de equipamento adequado à modalidade (ex: equipamento, calçado, proteções) E LONGEVIDADE DO ATLETA Respeito

Leia mais

CIOS REALMENTE MODIFICAM A POSTURA? OS EXERCÍCIOS POSTURA? Alterações da Estrutura Corporal. Os Exercícios Realmente Mudam a Postura?

CIOS REALMENTE MODIFICAM A POSTURA? OS EXERCÍCIOS POSTURA? Alterações da Estrutura Corporal. Os Exercícios Realmente Mudam a Postura? Alterações da Estrutura Corporal Exercícios e Postura OS EXERCÍCIOS CIOS REALMENTE MODIFICAM A POSTURA? Ft. Msd. Milena Dutra - milenadutra@bol.com.br Os Exercícios Realmente Mudam a Postura? OS EXERCÍCIOS

Leia mais

Curso de Formação Profissional em Primeiros Socorros. Curso de Formação Profissional em Primeiros Socorros

Curso de Formação Profissional em Primeiros Socorros. Curso de Formação Profissional em Primeiros Socorros Curso de Formação Profissional em Primeiros Socorros Formador Credenciado Eng. Paulo Resende Dezembro de 2013 Anatomia e fisiologia do corpo humano OBJETIVOS Caracterizar os diversos sistemas que constituem

Leia mais

MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO INERVAÇÃO 1 SUPRA-ESPINHAL FOSSA SUPRA-ESPINHAL TUBÉRCULO > DO ÚMERO 2 INFRA-ESPINHAL SUPERFÍCIE INFERIOR DA ESPINHA

MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO INERVAÇÃO 1 SUPRA-ESPINHAL FOSSA SUPRA-ESPINHAL TUBÉRCULO > DO ÚMERO 2 INFRA-ESPINHAL SUPERFÍCIE INFERIOR DA ESPINHA 6MOD205 LOCOMOÇÃO E PREENSÃO MÚSCULOS DO MEMBRO SUPERIOR OMBRO MANGUITO ROTADOR 1 SUPRA-ESPINHAL FOSSA SUPRA-ESPINHAL TUBÉRCULO > DO 2 INFRA-ESPINHAL SUPERFÍCIE INFERIOR DA ESPINHA TUBÉRCULO > DO 3 SUBESCAPULAR

Leia mais

ALUNAS: MARIA VITÓRIA SILVA GOMES JULIANA FERREIRA WHIRILENE CASSIANO GINOELY SHIRLEY G. GÁRCIA

ALUNAS: MARIA VITÓRIA SILVA GOMES JULIANA FERREIRA WHIRILENE CASSIANO GINOELY SHIRLEY G. GÁRCIA ALUNAS: MARIA VITÓRIA SILVA GOMES JULIANA FERREIRA WHIRILENE CASSIANO GINOELY SHIRLEY G. GÁRCIA O sistema musculoesquelético é composto pelos ossos, músculos e articulações. Tecido ósseo Os ossos compõem

Leia mais

O que é Hérnia de Disco. Vértebras e Discos Intervertebrais

O que é Hérnia de Disco. Vértebras e Discos Intervertebrais Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira O que é Hérnia de Disco Vértebras e Discos Intervertebrais 1 - VÉRTEBRAS As vértebras são constituídas

Leia mais

DISTÚRBIOS DA COLUNA VERTEBRAL *

DISTÚRBIOS DA COLUNA VERTEBRAL * A. POSTURA DISTÚRBIOS DA COLUNA VERTEBRAL * 1 POSTURA LORDÓTICA Trabalho realizado por: Karina Mothé Bianor Orientador: Prof. Blair José Rosa Filho Caracterizada por um aumento no ângulo lombossacro (o

Leia mais

escápula e clavícula. Peitoral maior Clavícula, úmero, Adução do úmero

escápula e clavícula. Peitoral maior Clavícula, úmero, Adução do úmero Músculo Ligações Movimentos Esternocleidomastóideo Esterno, clavícula, Flexão, flexão lateral e rotação da processo mastóide cabeça Trapézio Osso occipital, apófises Extensão e flexão lateral da espinhosas

Leia mais

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Docência Docência Personal Trainer Prof. Me Alexandre Rocha 1 Conceitos A boa postura é um bom hábito

Leia mais

Sistema muscular Resistência Muscular Localizada Flexibilidade Osteoporose Esteróides Anabolizantes

Sistema muscular Resistência Muscular Localizada Flexibilidade Osteoporose Esteróides Anabolizantes MÚSCULOS, ARTICULAÇÕES, FORÇA, FLEXIBILIDADE E ATIVIDADE FÍSICAF Sistema muscular Resistência Muscular Localizada Flexibilidade Osteoporose Esteróides Anabolizantes APARELHO LOCOMOTOR HUMANO Constituição

Leia mais

Anatomia Geral. http://d-nb.info/1058614592. 1 Filogênese e Ontogênese Humanas. 5 Músculos. 6 Vasos. 2 Visão Geral do Corpo Humano

Anatomia Geral. http://d-nb.info/1058614592. 1 Filogênese e Ontogênese Humanas. 5 Músculos. 6 Vasos. 2 Visão Geral do Corpo Humano Anatomia Geral 1 Filogênese e Ontogênese Humanas 1.1 Filogênese Humana 2 1.2 Ontogênese Humana: Visão Geral, Fecundação e Estágios Iniciais do Desenvolvimento 4 1.3 Gastrulação, Neurulação e Formação dos

Leia mais

Ano Letivo: 2015/2016

Ano Letivo: 2015/2016 Ano Letivo: 2015/2016 Ano de escolaridade: 3º TAGD Disciplina: Estudo do Movimento Período 1º Conteúdos Programados Módulo 1 Osteologia e Artrologia. Posição descritiva anatómica;. Planos descritivos:

Leia mais

Roteiro de Aula Prática Femoropatelar

Roteiro de Aula Prática Femoropatelar Roteiro de Aula Prática Femoropatelar Disciplina de Fisioterapia Aplicada à Ortopedia e Traumatologia Docente: Profa. Dra. Débora Bevilaqua-Grossi 1) Palpação de estruturas Responsáveis: Marcelo Camargo

Leia mais

Bem estar e produtividade no trabalho

Bem estar e produtividade no trabalho Bem estar e produtividade no trabalho Camila Greco Müller dos Santos Fisioterapeuta Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro Especialista em osteopatia, terapia manual e biomecânica clínica O bem-estar

Leia mais

s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 1 O Ombro é uma articulação de bastante importância para todos nós, visto que para fazermos até as atividades mais simples, como escovar os dentes e dirigir, precisamos dele. Devido a esta característica,

Leia mais

INTRODUÇÃO AO SISTEMA ESQUELÉTICO

INTRODUÇÃO AO SISTEMA ESQUELÉTICO INTRODUÇÃO AO SISTEMA ESQUELÉTICO O QUE É O OSSO? É um órgão composto por diversos tecidos diferentes funcionando em conjunto: tecido ósseo, cartilagem, tecido conjuntivo denso, epitélio, tecido adiposo

Leia mais

ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA. Professor Marcio Gomes

ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA. Professor Marcio Gomes ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA O homem que se esvazia do orgulho, dá espaço ao conhecimento. ANATOMIA HUMANA O conhecimento da Anatomia é de fundamental importância na hora de

Leia mais

ANÁLISE DOS MOVIMENTOS DO MÉTODO PILATES LUCIANA DAVID PASSOS

ANÁLISE DOS MOVIMENTOS DO MÉTODO PILATES LUCIANA DAVID PASSOS ANÁLISE DOS MOVIMENTOS DO MÉTODO PILATES LUCIANA DAVID PASSOS O CORPO É FEITO PARA OBSERVAR, PERCEBER, REAGIR, MOVIMENTAR. O HOMEM EM ORTOSTATISMO DEVERÁ SE ADAPTAR À GRAVIDADE, ASSEGURAR SEU EQUILÍBRIO

Leia mais

Hermann Blumenau Complexo Educacional Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral. Anatomia Humana

Hermann Blumenau Complexo Educacional Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral. Anatomia Humana Hermann Blumenau Complexo Educacional Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral Anatomia Humana BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA Sobotta - Atlas de Anatomia Humana - 2 Vols. - 22ª Ed. 2006 ANATOMIA Deriva

Leia mais

Computadores e Sociedade Aula IX: Doenças

Computadores e Sociedade Aula IX: Doenças Computadores e Sociedade Aula IX: Doenças Elverton Fazzion 2017/01 Doença profissional x Doença do trabalho Doença profissional assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar

Leia mais

BE066 Fisiologia do Exercício. Prof. Sergio Gregorio da Silva. É a habilidade de uma articulação se mover através de sua amplitude articular

BE066 Fisiologia do Exercício. Prof. Sergio Gregorio da Silva. É a habilidade de uma articulação se mover através de sua amplitude articular BE066 Fisiologia do Exercício Flexibilidade Prof. Sergio Gregorio da Silva Flexibilidade É a habilidade de uma articulação se mover através de sua amplitude articular É altamente adaptável e é! aumentada

Leia mais

Educação para a Saúde

Educação para a Saúde Educação para a Saúde Exercícios Laborais Setembro de 2006 Raquel Faria Araújo de Oliveira Ergonomista e Educadora física Saúde Segundo a Organização Mundial de Saúde: Saúde é um estado de completo bem-estar

Leia mais

Funções do Esqueleto. Arcabouço rígido do corpo humano. Apoio e forma. Fornece estrutura rígida para inserção dos músculos. Auxilia no movimento

Funções do Esqueleto. Arcabouço rígido do corpo humano. Apoio e forma. Fornece estrutura rígida para inserção dos músculos. Auxilia no movimento Sistema Esquelético Funções do Esqueleto Arcabouço rígido do corpo humano Inúmeros ossos Apoio e forma Fornece estrutura rígida para inserção dos músculos Auxilia no movimento Protege órgãos vitais Composição

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT Alongamento é o exercício para preparar e melhorar a flexibilidade muscular, ou seja,

Leia mais

Pilates Funcional. Thiago Rizaffi

Pilates Funcional. Thiago Rizaffi Pilates Funcional Um corpo livre de tensão nervosa e fadiga é o abrigo ideal fornecido pela natureza para abrigar uma mente bem equilibrada, totalmente capaz de atender com sucesso todos os complexos problemas

Leia mais

LIBERAÇÃO MIOFASCIAL. Ebook Gratuito

LIBERAÇÃO MIOFASCIAL. Ebook Gratuito LIBERAÇÃO MIOFASCIAL Ebook Gratuito LIBERAÇÃO MIOFASCIAL Segundo Myers (2010), a Liberação Miofascial tem sido muito utilizada na última década com objetivo de contribuir para a flexibilidade muscular.

Leia mais

ANÁLISE FUNCIONAL DO PILATES. Turma 13 Módulo III 17/06/2016

ANÁLISE FUNCIONAL DO PILATES. Turma 13 Módulo III 17/06/2016 ANÁLISE FUNCIONAL DO PILATES Turma 13 Módulo III 17/06/2016 ANÁLISE FUNCIONAL DO PILATES Paulo Leal Fisioterapeuta e Prof. de Educação Física Mestre em Educação Física Especialista em Educação física e

Leia mais

30 motivos para fazer musculação

30 motivos para fazer musculação Segundo pesquisas, a musculação traz grandes benefícios tanto para a estética quanto para a qualidade de vida, mas não se esqueça de consultar seu médico antes de começar a se exercitar, são eles: 1 -

Leia mais

BIOMECÂNICA DA AÇÃO MUSCULAR EXCÊNTRICA NO ESPORTE. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

BIOMECÂNICA DA AÇÃO MUSCULAR EXCÊNTRICA NO ESPORTE. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior BIOMECÂNICA DA AÇÃO MUSCULAR EXCÊNTRICA NO ESPORTE Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Considerações iniciais EXCÊNTRICA CONCÊNTRICA ISOMÉTRICA F m F m F m P V P V P V = 0 Potência < 0 Potência >

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDOS SISTEMA ÓSSEO. Prof a. Ana Carolina Athayde R. Braz

ROTEIRO DE ESTUDOS SISTEMA ÓSSEO. Prof a. Ana Carolina Athayde R. Braz ROTEIRO DE ESTUDOS SISTEMA ÓSSEO Prof a. Ana Carolina Athayde R. Braz ESQUELETO AXIAL 1) CABEÇA: a) Identificar e localizar os ossos da cabeça: - Crânio (8): Ossos pares ou bilaterais: Parietais e Temporais

Leia mais

Dr. Ricardo

Dr. Ricardo WWW.cedav.com.br Dr. Ricardo Anatomia radiológica da coluna Mestre em radiologia UFTP Prof. Assist. Radiologia FEPAR Prof. Assist. Anatomia FEPAR Diretor Centro do Diagnostico Água Verde Md radiologista

Leia mais