Palavras Chave: Cidades médias, Urbanização brasileira, Desigualdades socioespaciais, Rendimentos de domicílios urbanos.

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1 CIDADES MÉDIAS E REPRODUÇÃO AMPLIADA DAS DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS 1 Everaldo Santos Melazzo. Faculdade de Ciências e Tecnologia/Universidade Estadual Paulista Rua Roberto Simonsen, Presidente Prudente/SP esmelazzo@uol.com.br Palavras Chave: Cidades médias, Urbanização brasileira, Desigualdades socioespaciais, Rendimentos de domicílios urbanos. 1. INTRODUÇÃO Neste texto são apresentados e trabalhados os dados censitários de rendimentos dos responsáveis por domicílios dos anos de 2000 e 2010 de diferentes cidades médias brasileiras, tendo em vista a elaboração da hipótese aqui analisada, que se refere à ampliação as desigualdades sociespaciais nestas cidades. Tais dados são organizados e representados a partir do menor nível de desagregação possível, os setores censitários urbanos, seja no formato de tabelas seja a partir de sua representação através de cartogramas temáticos. A elaboração do argumento central aqui discutido se apoia, ainda, no conjunto das investigações em andamento no âmbito da ReCiMe Rede de Pesquisadores sobre Cidades Medias 2 que, dentre vários objetivos e eixos analíticos, focaliza as transformações nos processos de produção do espaço em cidades médias a partir da análise de seus mercados imobiliários em suas trajetórias temporais e espaciais, o que tem conduzido ao acúmulo de conhecimento sobre tais realidades ao mesmo tempo que extrapolam suas particularidades e permitem compreender e aquilatar o sentido e a profundidade das mudanças nos processos e agentes econômicos produtores da cidades em múltiplas escalas geográficas. Produzir conhecimentos sobre a relação entre dinâmicas imobiliárias e produção do espaço urbano nas cidades médias da diferenciada rede urbana brasileira exige, entretanto e concomitantemente, um esforço de interpretação das particularidades da urbanização no Brasil, que são cada vez mais extensas, complexas e diversas. Exige, ainda, clareza não apenas para compreender realidades não metropolitanas, ainda pouco estudadas, mas também articular/avaliar e compreender corretamente os rumos que vêm tomando as transformações na produção imobiliária no período mais recente e que sinalizam, por sua vez, para mudanças estruturais na forma de se produzir, consumir e se apropriar da cidade. 1 Os dados e as reflexões aqui sintetizadas resultam em grande parte de projeto desenvolvido com o financiamento do CNPq Mapeando e interpretando desigualdades territoriais urbanas: Conhecimentos e tecnologias para políticas públicas, Processo / Ver 1

2 A citada diversidade urbana e de novos processos, apenas esboçada, exige assim um olhar que procure apreender as singularidades da formação e estruturação de cada cidade, sem perder de vista os processos mais amplos produzidos por e em outras escalas geográficas que ali encontram suas particularidades. Exige, ainda, avançar na compreensão sobre tais processos em realidades não metropolitanas. Uma decisão primeira para tal empreitada é considerar como ponto de partida da análise as desigualdades socioespaciais, às quais se circunscreve o presente texto. E estas podem ser apreendidas pelos seletivos vetores de expansão territorial, mudanças nas localizações residenciais de diferentes grupos sociais, produtos imobiliários que segmentam seletivamente o mercado de terras e, mais recentemente, a constituição paulatina de novas centralidades intraurbanas. São orientações de cunho metodológico que visam atualizar do ponto de vista empírico, mas também em suas interfaces teóricas, as permanências das desigualdades socioespaciais no Brasil, assumindo ser esta uma chave analítica crucial para a compreensão das cidades e do processo urbano brasileiro. Porém, avançando à aludida hipótese central mais acima, faz-se necessário também aquilatar o quanto as citadas transformações (em suas diferentes temporalidades específicas para cada uma das cidades) passam a resultar e condicionar a ampliação destas desigualdades, não apenas do ponto de vista de sua composição ou quantidade/intensidade, mas pela alteração mesma de sua natureza, do ponto de vista espacial. O texto, dividido em três partes além esta Introdução e das Considerações Finais, apresenta a seguir no item 2 uma síntese possível neste momento, não apenas sobre o debate a respeito das cidades médias e suas particulares condições na rede urbana brasileira, mas também alguns elementos relevantes sobre cada uma das nove cidades aqui consideradas inicialmente. No item 3 são expostas algumas considerações relativas à alguns procedimentos metodológicos aqui adotados. No 4, são apresentados e problematizados os dados de rendimentos dos responsáveis pelos domicílios urbanos, seja enfatizando as mudanças entre os censos de 2000 e 2010 seja, ainda, enfatizando as mudanças intraurbanas através do recursos à concentração dispersão no nível dos setores censitários. Por fim, no item 5 são consideradas apenas duas das cidades, como exemplos, dos possíveis caminhos para o desenvolvimento da análise em uma perspectiva intra-urbana, que procura realçar um olhar mais aprofundado direcionado à reprodução ampliada das desigualdades nos termos aqui delimitados. 2. DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS E CIDADES MÉDIAS Ao eleger como objetos de análise os agentes econômicos e a reestruturação urbana e regional como fios condutores da interpretação de diferentes cidades médias brasileiras e de outros países da América Latina, a ReCiMe ao mesmo que tempo que reconhece e valoriza a diversidades dos processos, formas e conteúdos da urbanização contemporânea, procura também avançar em um campo polissêmico e não isento de divergências e ambiguidades conceituais, tal como expresso por Sposito, Elias e Soares (2010) a respeito das cidades médias. A citada diversidade, facilmente reconhecível a partir da consideração de temporalidades e espacialidades singulares ganha, entretanto, um feixe comum de interpretações que partem dos papéis e das funções que tais cidades passam a desempenhar ou cumprir na divisão territorial do trabalho que, em suma, é comandada pelas lógicas espaciais da valorização do capital, processo esse não isento de contradições, porém e também, marcado por ser progressivo e antagônico, nos termos propostos por Brandão (2007 e 2008). 2

3 As cidades médias, assim, podem e devem ser observadas a partir de suas funções e papéis ao coletar, concentrar, distribuir e redistribuir excedentes territorialmente produzidos em suas escalas geográficas imediatas de abrangência, ou seja, na escala da região e da rede urbana a ela submetida ou controlada. Adicionalmente, e na mesma medida, tais observações não podem descuidar do registro sobre como articulam, colocam em relação, promovem, tornam disponíveis e fazem combinar de maneiras diferenciadas as necessárias tramas de relações com outras cidades, situadas em outras escalas geográficas como as metrópoles regionais, nacionais e também internacionais, nos termos propostos por Sobarzo (2010) ao se referir às encruzilhadas de verticalidades e horizontalidades ou ainda dada a produção de heterarquias urbanas, como proposto por Catelan (2012). Reconhecer e valorizar teoricamente as cidades médias é, assim, exercício de analisar o contínuo e cambiante (por que necessariamente histórico) movimento espacial que subjaz e fundamenta as próprias dinâmicas da acumulação em suas múltiplas escalas e que, em seus movimentos ampliados tem, não apenas como resultado, mas também como condição a criação e recriação do urbano na produção e reprodução do espaço. Tendo em vista estes marcos analíticos, em Sobarzo (2010), Elias e Pequeno (2010), Lan et al (2010), Soares et al (2010), Henríquez, Arenas e Henríquez (2012), Melazzo (2012), Maia et al (2013) e Ribeiro (2013) é possível encontrar uma rica e aprofundada análise de cidades diferentes que se constituem a partir de também diferentes trajetórias, conformadas por histórias assentadas em distintas formações socioespaciais e bases e padrões econômicos locais/regionais que se adensam continuamente e/ou adquirem novas configurações ao longo do tempo mas que, hoje, apresentam também múltiplos aspectos comuns em seus processos de estruturação, várias confluências nas dinâmicas da produção das cidades e similaridades nas resultantes espaciais das ações e estratégias da organização do ambiente construído, também não redutíveis a um único ou a poucos elementos. Dentre tais aspectos comuns, confluências e similaridades encontra-se a desigualdade socioespacial não apenas como fundamento persistente que aproxima realidades aparentemente tão diversas, mas também que confere unidade e sentido ao próprio conceito de produção do espaço urbano. A análise das desigualdades socioespaciais, pode e deve servir como guia de leitura e interpretação das cidades médias por permitirem não apenas caracterizar criticamente os mecanismos da produção destes espaços concretos, mas também para diferenciá-las de outras realidades urbanas como, por exemplo, das metrópoles. Tal esforço ganha maior importância ainda se formulado na dimensão intraurbana (mesmo considerando a advertência de Villaça, 1998) na medida em que diferente de outros espaços produzidos pelo processo de urbanização, nas cidades médias o chamado ambiente construído e seus arranjos espaciais não são apenas tão complexos como na realidade metropolitana. Eles possuem a particularidade de uma condição própria de cidades em que, dadas suas dimensões territoriais menores que na metrópole, as influências, interferências, impactos e sinergias desencadeados por alterações em cada um dos elementos que compõem a cidade, suas partes e seus objetos em seus diversos arranjos espaciais, são mais intensos e diretos. Ou seja, os efeitos e o alcance espacial da instalação de um novo objeto imobiliário, ou da extensão de sua área urbanizada ou ainda da alteração/ intensificação de usos do solo em um setor geográfico (SOUZA, 2013) mostram-se mais diretos e visíveis sobre todo o espaço urbano. Isto significa afirmar, portanto, que os processos urbanos em curso atingem mais intensamente o conjunto do ecúmeno urbano e não apenas algumas de suas partes. Não seria e não é diferente quando se trata de compreender a trajetória e o sentido das desigualdades socioespaciais, lidas aqui como processo que comanda a reorganização da relação de disputa assimétrica entre diferentes classes sociais pelo espaço urbano mas que 3

4 também podem ser apreendidas como resultado do mesmo processo (MELAZZO, 2010; CORREA, 2011 e 2013; SPOSITO, 2011 e SOUZA, 2013). Empreender tal caminho analítico para a apreensão das desigualdades socioespaciais das cidades médias (e, por que não, delas em si mesmas) como momento particular do processo de urbanização contemporâneo não é tarefa fácil e nem pode ser assumida individualmente, como dá mostras o próprio trabalho em andamento no âmbito da ReCiMe. Justamente por isto, este artigo, além de formular este conjunto de questões procura apresentar e problematizar um conjunto de evidências empíricas que indicam não apenas o crucial papel desempenhado pelas desigualdades socioespaciais para a compreensão destes espaços urbanos, mas também constatar que se encontram em curso processos de ampliação destas desigualdades socioespaciais, ou sua reprodução ampliada, em cidades médias brasileiras. Retomando os trabalhos de Sobarzo (2010), Elias e Pequeno (2010), Lan et al (2010), Soares et al (2010), Henríquez, Arenas e Henríquez (2012), Melazzo (2012), Maia et al (2013) e Ribeiro (2013) é possível afirmar que são encontrados dois pontos em comum em todos eles quando se referem aos processos de produção do espaço urbano e, em particular, sobre as desigualdades socioespaciais. O primeiro de que, mesmo a partir de distintas perspectivas analíticas, são unânimes em apontar com clareza a ampliação das desigualdades socioespaciais como um traço presente e marcante nas cidades médias. Segundo, de que tais desigualdades se ampliam no tempo a depender de injunções locais, mas diretamente relacionadas seja à implantação de novos produtos imobiliários como os shopping centers (como em Uberlândia em 1989, Londrina em 1990, Passo Fundo em 1998, Campina Grande em 1999 ou Mossoró em 2007) ou loteamentos/condomínios fechados (como em Marília a partir de 1977, Londrina em 1992, Campina Grande em 1998 ou Passo Fundo em 2006) 3. A relativamente já extensa literatura seja sobre loteamentos fechados (CALDEIRA, 2000; SOBARZO, 1999 e SPOSITO e GOES, 2013 para ficarmos em apenas três exemplos) ou sobre shopping centers (como bem sistematizado em FRUGOLI Jr, 1992) dão conta de demonstrar cabalmente a força que tais objetos imobiliários isoladamente, mas em geral associados um ao outro representam em suas resultantes espaciais seja na expulsão, seja na atração de segmentos de renda mais baixa ou alta, respectivamente de/para suas proximidades. Em muitos casos, ambos os produtos citados são implantados a partir de agentes de fora destas cidades (como em Campina Grande, no caso do Alphaville) ou da associação entre agentes locais e não locais (como no caso do shopping center Catuai em Londrina) ou mesmo a partir de agentes locais (como em Presidente Prudente ou São José do Rio Preto, no caso dos condomínios fechados Damha). Mas não apenas as tipologias residenciais fechadas e os novos centros de lazer e consumo como os shopping centers tem alterado o padrão de desigualdades socioespaciais nestas cidades. A localização, também em diferentes momentos do tempo, de equipamentos de educação (principalmente de nível superior), saúde (notadamente em serviços especializados de alta intensidade tecnológica), hipermercados, agências bancárias, atividades comerciais e de serviços organizadas em rede (sejam elas regionais, nacionais ou internacionais) tem apresentado alta capacidade de interferir de maneira aguda e direta sobre o conjunto da cidade, alterando antigos padrões da divisão social do espaço. 3 Este, e os demais exemplos citados neste item do texto, foram extraídos dos citados trabalhos. 4

5 Se em Campina Grande ou Passo Fundo ainda seria possível observar uma divisão centroperiferia com conteúdos socioeconômicos definidos e opostos, em Uberlândia ou Londrina tal leitura não seria mais possível, seja pela seletividade dos capitais em seu poder de escolha sobre as áreas específicas de sua atuação preferencial, seja pelas imbricações destas localizações seletivas e a ação de outros agentes que, sinergicamente se aproveitam dos efeitos espaciais diferenciados criados. Ou seja, mais que cada um dos objetos e suas lógicas de localização que se integram e interagem, é na combinação específica entre eles em seus efeitos espaciais que é possível encontrar os movimentos concretos que resultam na citada ampliação das desigualdades socioespaciais. Em cada uma das cidades, a temporalidade própria observada de cada processo não diminui a força a força dos elementos comuns: como resultado e como pressuposto, as desigualdades ampliam-se configurando fortemente os espaços urbanos de tais cidades e, por conseguinte, os elementos que passam a ser centrais na definição da própria divisão social do espaço. 3. BREVE NOTA SOBRE OS DADOS EMPÍRICOS E OS PROCEDIMENTOS O conjunto dos dados empíricos obtidos a partir dos levantamentos do Censo Demográfico dos anos de 2000 e , seu mapeamento e análise com o recorte dos setores censitários, ou seja, nas mais focalizadas unidades territoriais de análise possível, tem permitido observar mudanças significativas na composição de seus indicadores denotando processos mais amplos de reordenamentos intra-urbanos relacionados à divisão social do espaço e que sinalizam para a ampliação das desigualdades socioespaciais. No caso do presente texto, a análise ficará restrita aos dados relativos a três indicadores que se referem especificamente aos rendimentos dos responsáveis por domicílios: Responsáveis por domicílios sem rendimento, responsáveis por domicílios com renda até 2 salários mínimos e responsáveis por domicílios com rendimento superior a 20 salários mínimos. Para cada um foi considerado o percentual dos responsáveis em um determinado setor em relação ao total dos responsáveis na cidade, naquela faixa de rendimentos específica. Impõem-se aqui dois rápidos comentários a respeito de tais indicadores e sobre como serão aqui considerados. O primeiro diz respeito à formatação em que são encontrados os dados básicos em cada ano censitário. Ou seja, organizados por setores censitários (aqui considerados apenas aqueles classificados pelo IBGE como Área urbanizada de cidade ou vila da sede de cada município) na medida em que entre os anos de 2000 e 2010 ocorreu, para todas as cidades, o aumento de número de setores. Tal fato deve ser tomado em conta na problematização das mudanças espaciais e temporais a serem analisadas. Se a própria ampliação do número de setores, sua posição relativa em relação aos demais e mesmo sua área (considerada, por exemplo, em km 2 ) constituem-se em si mesmo como indicadores relevantes sobre alterações na organização da cidade, de um lado, de outro, as leituras e interpretações devem ser cuidadosas quando as comparações são exigidas e ficarão aqui restritas às principais tendências de mudanças. O segundo comentário diz respeito à unidade em que tais dados de rendimentos são expressos aqui: em salários mínimos. Ou seja, é imperioso que seja considerado que o salário mínimo vigente no ano de 2000 era de R$ 151,00 e em 2010 era de R$ 510,00, o que em termos nominais significa um crescimento de mais de 300%. Em termos reais, 4 São diversas as variáveis e inúmeras as combinações possíveis para a análise de desigualdades socioespaciais na escala intra-urbana. Um exemplo possível pode ser encontrado em Melazzo (2010). 5

6 bastaria aqui sinalizar as políticas de revalorização do salário mínimo nos últimos anos e sua consequente recuperação do poder de compra através do mecanismo de (dentre outros) vinculação ao crescimento do Produto Interno Bruto do país. Por fim, os dados trabalhados, referentes às Características da População e dos Domicílios, foram extraídos das publicações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica) referentes ao censo 2000 e 2010, bem como a malha digital de setores censitários para cada ano. Se do ponto de vista da ReCiMe são várias as cidades que vem sendo sistematicamente analisadas, inclusive com o início das já citadas publicações, neste texto são consideradas apenas as cidades de Campina Grande/PB, Mossoró/RN, Passo Fundo/RS, Dourados/MS, Londrina/PR, Marília/SP, Marabá/PA, Uberlândia/MG e São José do Rio Preto/SP em um primeiro momento de apresentação dos dados gerais e delimitação do debate proposto para, em um segundo momento, selecionando apenas Campina Grande e Londrina exemplificar a análise do ponto de vista intra-urbano. 4. A REPRODUÇÃO AMPLIADA DAS DESIGUALDADES: PRIMEIRAS EVIDÊNCIAS Evidências empíricas começam a ser cada vez mais sistematizadas para diferentes cidades e permitem o início de uma avaliação também cada vez mais aprofundada destes processos. Como um exemplo, bastante significativo, os dados da Tabela 1, extraídos dos Censos de 2000 e 2010 do IBGE, apresentam alguns resultados desafiadores para a análise em relação ao rendimento nos domicílios urbanos, sendo aqui tomados apenas aqueles referentes à renda dos responsáveis pelos domicílios e, em particular, os que se declaram sem rendimentos, os com rendimentos de até 2 salários mínimos e aqueles com mais de 20 salários mínimos. Tabela 1 Rendimentos de responsáveis por domicílios Cidades selecionadas 2000 e 2010 (em % do total de chefes) sem rendimento até 2 SM acima de 20 SM Campina Grande 9,53 9,67 52,17 66,00 2,57 0,76 Mossoró 12,16 10,52 53,12 63,17 1,76 0,60 Passo Fundo 5,59 8,52 13,46 49,42 4,26 1,17 Dourados 7,82 8,64 41,47 54,00 3,20 1,08 Londrina 5,81 9,55 27,06 44,98 5,77 1,40 Marília 5,34 9,73 25,31 49,52 4,92 0,90 Marabá 10,72 18,05 46,73 56,05 1,96 0,46 Uberlândia 6,46 7,52 31,43 50,69 4,33 1,14 São José do Rio Preto 5,24 10,06 19,79 40,00 6,17 1,36 Fonte: Censos IBGE, 2000 e Org. do autor É possível depreender, basicamente dois grandes movimentos do conjunto dos dados: por um lado ocorre um aumento sistemático (exceto em parte na cidade de Mossoró, mas que também pode ser observado nos dados agregados do Brasil como um todo) dos percentuais de responsáveis por domicílios sem rendimentos (em alguns casos notáveis como em Marabá e em São José do Rio Preto), bem como cresceram, de maneira bastante significativa, os percentuais de chefes com renda de até dois salários mínimos. Por outro lado, são notáveis também as quedas observadas entre os chefes que declaram rendimentos acima de 20 salários mínimos. 6

7 Ao lado da consideração a respeito do aumento do salário mínimo, seja nominalmente, seja em termos reais, que permite depreender a ampliação do poder de compra mesmo com a diminuição relativa dos mais altos rendimentos é notável a ampliação dos responsáveis com rendimentos de até 2 salários mínimos em suas associações com a ampliação e difusão do consumo, tal como explorado em Catelan e Melazzo (2013). Se para tais dados agregados ainda restam explicações mais aprofundadas, quando para cada cidade apresentada eles são desagregados para os diferentes setores censitários que as compõem, ou seja, se é buscada a localização no interior de cada cidade dos responsáveis por domicílio em seus diferentes extratos de renda, os resultados que se nos apresentam sugerem a emergência de processos mais complexos ainda. Tabela 2 Percentual mínimo e máximo de responsáveis por domicílios por setor censitário - Cidades selecionadas 2000 e 2010 (em % do total de chefes) sem rendimentos até 2 SM mais de 20 SM Min Máx Min Máx Min Máx Min Máx Min Máx Min Máx Campina Grande 0,00 1,70 0,00 1,08 0,01 0,99 0,00 0,71 0,00 5,33 0,00 5,63 Mossoró 0,02 2,34 0,03 1,96 0,04 1,39 0,07 0,93 0,00 9,56 0,00 11,33 Passo Fundo 0,00 2,79 0,00 2,46 0,02 2,13 0,00 1,39 0,00 4,20 0,00 7,10 Dourados 0,00 3,02 0,00 2,66 0,04 2,32 0,01 0,94 0,00 7,76 0,00 4,92 Londrina 0,00 1,95 0,00 1,08 0,00 1,14 0,00 0,59 0,00 3,38 0,00 3,79 Marília 0,00 2,33 0,00 1,80 0,00 1,66 0,00 0,98 0,00 4,10 0,00 9,31 Marabá 0,00 2,49 0,00 1,45 0,01 1,67 0,01 1,20 0,00 10,30 0,00 6,61 Uberlândia 0,00 0,82 0,00 1,03 0,01 0,45 0,00 0,66 0,00 2,14 0,00 6,73 São José do Rio Preto 0,00 1,78 0,00 1,05 0,00 0,74 0,00 0,56 0,00 2,89 0,00 5,13 Fonte: Censos IBGE, 2000 e Org. do autor A Tabela 2 procura fornecer pistas para tal problematização, tendo sido elaborada de maneira a mostrar, para cada cidade, qual o percentual mínimo e máximo de chefes de domicílios que podem ser encontrados nos setores censitários, nos anos de 2000 e Assim, a título de exemplo e tomando-se apenas a cidade de Marília, observa-se que seja em 2000, seja em 2010 é de 0% a presença de chefes sem rendimentos em alguns setores. Porém, nesta classe de rendimentos, o percentual cai de 2,33% para 1,80% no caso dos setores (ou setor) que apresentam o percentual máximo de sua presença. Ou seja, o que antes encontrava-se concentrado em um setor passou por uma dispersão ao longo da década. No lado oposto da Tabela, para aqueles responsáveis com rendimentos acima de 20 salários mínimos, entretanto, o movimento é contrário. Enquanto os percentuais mínimos permanecem os mesmos no período, no que se refere ao máximo observa-se uma sensível ampliação. Enquanto em uma década permanece a ausência de chefes de família em vários setores censitários, naqueles onde se localizava(m) os maiores percentuais de chefes com renda superior a 20 salários mínimos o percentual salta de 4,10% dos chefes para 9,31%. Mesmo considerando a necessária incorporação do número de setores censitários em cada classe de rendimento e, informação fundamental, a localização relativa ao conjunto da cidade de cada um destes setores, os dados são eloqüentes em sinalizar (com exceções devidas) que no período inter-censitário parece ocorrer uma dispersão espacial dos chefes sem rendimento e com rendimento de até 2 salários mínimos e fortes processos de concentração espacial dos chefes com rendimentos superiores a 20 salários mínimos. 7

8 O necessário desdobramento e aprofundamento destas conclusões, que podem ser aqui tomadas como hipóteses fortes sobre a ampliação das desigualdades socioespaciais nas cidades estudadas, encontra respaldo em parte do intenso debate apresentado pela literatura recente sobre a consolidação de um mercado consumidor interno, guiado por um novo desenvolvimentismo que, para alguns é representado pela emergência de uma nova classe média e para outros, com os quais há mais forte concordância neste texto, seria a expansão de um consumo da classe trabalhadora, em termos gerais. Mais importante, ainda, é o avanço requerido para a interpretação de tais processos do ponto de vista da necessária análise espacial deste conjunto de dados, o que pode ser iniciado com a cartografação, comparação e análise da posição relativa de cada setor censitário em relação ao conjunto de cada cidade analisada, de maneira a buscar padrões espaciais e suas alterações ao longo do período analisado. Dadas as limitações deste texto, a seção seguinte apresenta os cartogramas das ters faixas de rendimentos referentes a apenas duas das cidades sob análise: Campina Grande PB e Londrina - PR. 5. A REPRODUÇÃO AMPLIADA DAS DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS: MOVIMENTOS DIFERENCIADOS NO ESPAÇO URBANO. Os doze cartogramas a seguir representam os setores censitários para cada uma das três classes de rendimento, em cada um dos setores censitários, de apenas duas entre as cidades anteriormente apresentadas: Campina Grande/PB e Londrina/PR. Duas leituras são possíveis aqui como sugestões de interpretação dos dados, seja tomando sua espacialização como resultado de processos que vêm se desenvolvendo, articulando-se ou acumulando-se, seja tomando-os como condição que ensejam novas condicionantes e possibilidades. A primeira, procura na alteração das classes de rendimentos entre 2000 e 2010 alguns indícios sobre a concentração ou a dispersão espacial dos responsáveis pelos domicílios. A segunda, ao observar algumas relações espaciais bastante simples procura responder sobre a permanência ou mudança nas localizações dos processos de concentração ou dispersão dos responsáveis em suas diferentes classes de rendimento. De maneira a permitir a comparação, são apresentadas as figuras agrupando as classes de rendimentos em ambas as cidades e breves comentários sobre cada uma. 8

9 Figura 1 Campina Grande 2000 Responsáveis sem rendimento (%) Figura 2 Campina Grande 2010 Responsáveis sem rendimento (%) Figura 3 Londrina 2000 Responsáveis sem rendimento (%) Figura 4 Londrina 2010 Responsáveis sem rendimento (%) 9

10 Seja em Campina Grande, seja em Londrina é possível observar que os responsáveis sem rendimento apresentaram um comportamento de diminuição de sua concentração seja nos setores em que pouco ou nada se fazem presentes, mas também nos setores em que seu peso é maior em relação aos demais. Aumenta, também, o número de setores da classe de menor percentual, bem como da classe de maior percentual, não apenas como cresce o total de setores entre 2000 e 2010, mas também por aquilo que pode ser aqui denominado como uma dispersão espacial o que permitiria inferir um movimento em que este segmento socioeconômico localiza-se de maneira menos concentrada e também em um número maior se setores. Chama a atenção o fato de que em ambas as cidades, mesmo nas áreas centrais que no ano de 2000 registrava pouca ou nenhuma presença desta classe de rendimento (ou de sua ausência, para ser mais preciso) passam, no ano de 2010, a registrar. No caso dos responsáveis com rendimento de até dois salários mínimos, não apenas se observa uma ampliação de seu peso na composição geral das classes de rendimentos nas cidades (ver Tabela 1), mas também o mesmo comportamento do ponto de vista espacial. Em Campina Grande menos e mais em Londrina as amplitudes entre as classes diminuem no período (de 0,01% a 0,99% para 0% a 0,71% e de 0% a 1,14% para 0% a 0,59%) respectivamente. No mesmo sentido, cresce o número de setores, sendo a combinação destes dois movimentos tendencialmente no sentido de dispersão destes responsáveis pelo espaço urbano. Figura 5 Campina Grande 2000 Responsáveis com rendimento até dois SM (%) Figura 6 Campina Grande 2010 Responsáveis com rendimento até dois SM (%) 10

11 Figura 7 Londrina 2000 Responsáveis com rendimento até dois SM (%) Figura 8 Londrina 2010 Responsáveis com rendimento até dois SM (%) Figura 9 Campina Grande 2000 Responsáveis com rendimento superior a 20 SM (%) Figura 10 Campina Grande 2010 Responsáveis com rendimento superior a 20 SM (%) 11

12 Figura 11 Londrina 2000 Responsáveis com rendimento superior a 20 SM (%) Figura 12 Londrina 2010 Responsáveis com rendimento superior a 20 SM (%) Por fim, no caso dos responsáveis com rendimentos acima de 20 salários mínimos observase a tendência de movimento contrário, seja por que diminui o número de setores censitários que concentram os maiores percentuais, seja por que aqueles setores com mais presença destes estratos superiores de renda vêm reforçada a tendência à concentração. Do ponto de vista espacial, é notável a permanência e concentração de suas presenças em alguns setores que evidenciam a seletividade espacial de suas localizações, social e economicamente conduzidas pelas transformações intraurbanas já explicitadas anteriormente. CONSIDERAÇÕES FINAIS A proposição de que nas cidades médias vem ocorrendo uma ampliação das desigualdades socioespaciais, com alterações significativas nas localizações de diferentes classes de renda que sinalizam não apenas seletividades espacial daqueles de maiores rendimentos mas também sua concentração espacial permitem a problematização de diversos processos que atingem com intensidades variáveis a produção estes espaços, bem como suas particularidades frente a outras realidades urbanas. Assim, a perspectiva da heterogeneidade do fenômeno urbano no território brasileiro e as dinâmicas de sua (re)produção constituiram o ponto de partida prévio e norteador das reflexões presentes neste texto que registra parte dos resultados obtidos pelas investigações em curso em diferentes cidades. A citada diversidade urbana exige, assim, um olhar que procure apreender as singularidades da formação e estruturação da cidade, sem perder de vista os processos mais amplos produzidos em outras escalas geográficas que ali encontram suas particularidades. 12

13 A primeira dimensão diz respeito ao surgimento da cidade em face de movimentos mais gerais do próprio desenvolvimento das forças e relações produtivas comandadas a partir de outros territórios, notadamente os que levaram à constituição plena da industrialização brasileira que é, ao mesmo tempo, a formação de um espaço nacional de valorização do capital. Trata-se, portanto, do desafio de localizar historicamente as condições que possibilitam e impõem certa divisão do trabalho entre territórios consolidados e aqueles emergentes, em claros processos particulares e diferenciados de inserção nas condições gerais do desenvolvimento capitalista brasileiro. Ou seja, uma rede urbana diferenciada e complexa foi criada e se consolidaria a partir do momento em que foi possível reconhecer um espaço nacional, produzido pela dinâmica da integração econômica dos diferentes espaços regionais que se articulam (e se subordinam) a um centro dinâmico, através das lógicas da valorização do capital mercantil, industrial e financeiro, não de maneira sequencial, mas sobrepostas e articuladas. Se a constituição e a consolidação da metrópole paulista fazem parte intrinsecamente desse processo, também o faz a composição de uma densa rede urbana que a apoia, complementa e dinamiza. Duplo dinamismo, também, observa-se a partir daí: de um lado, a homogeneização dos territórios, no sentido de providenciar as condições gerais para a reprodução ampliada do padrão nacional de produção/reprodução econômica; de outro, dado o tamanho do mercado, a extensão territorial e as heterogeneidades previamente existentes, aparecem também as possibilidades de diferenciação desses espaços, que se articulam complementarmente ao centro dinâmico em rotas diferenciadas de inserção no desenvolvimento capitalista, tal como sugerido em Brandão (2007). Pode ser afirmado, portanto, que ao mesmo tempo em que se integram a fluxos e lógicas mais gerais, as cidades médias seriam também espaços de produção de tais fluxos e lógicas. A segunda dimensão refere-se aos desdobramentos, evoluções, continuidades e rupturas daqueles processos presentes na origem de cada cidade. Desdobram-se, assim, as análises citadas sobre as cidades que apresentam subsídios para pensar a trajetória das redefinições da divisão do trabalho que são, ao mesmo tempo, definições sobre a emergência e consolidação da cidade como cidade média, capaz de absorver e processar mudanças. Mas também de provocar transformações a partir de bases e condições produzidas no passado, que abrem rotas possíveis de adaptação e oferecem respostas particulares àquelas transformações mais gerais. Captar tais processos e momentos configura-se como exercício necessário para a correta apreensão da cidade como um ponto diferenciado, privilegiado e articulado em uma complexa rede de espaços urbanos. 13

14 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRANDÃO, C. (2007). Território e desenvolvimento. As múltiplas escalas entre o local e o global. CampinaS: Ed. Unicamp. BRANDÃO, C. (2008). Desenvolvimento, Territórios e Escalas Espaciais: levar na devida conta as contribuições da economia política e da geografia crítica para construir a abordagem interdisciplinar. In: RIBEIRO, Maria Teresa Franco e MILANI, Carlos R. S. (orgs.) Compreendendo a complexidade sócio-espacial contemporânea: o território como categoria de diálogo interdisciplinar. Salvador, Editora da UFBA. CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. (2000). Cidade de Muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo. São Paulo: Edusp. CATELAN, M.J. (2012). Heterarquia Urbana: Interações espaciais interescalares e cidades médias. Tese de doutorado. PPGG FCT/Unesp: Presidente Prudente. CATELAN, Márcio José, MELAZZO, E. S. (2013). Cities and consumption in Brasil. Napoles/Itália: 4 th International Seminar 'City, Urban Retail and Consumption'. CORREA, R.L. (2013). Segregação residencial: Classes sociais e espaço urbano. In: VASCONCELOS, P.A., CORREA, R.L. e PINTAUD, S.M. (orgs.). A cidade contemporânea: Segregação espacial. São Paulo: Contexto. CORREA, R.L. (2011). Sobre agentes sociais, escala e produção do espaço: Um texto para discussão. In: CARLOS, A.F.A., SOUZA, M.L. de e SPOSITO, M.E.B. A produção do espaço urbano. Agentes e processos, escalas e desafios. São Paulo: Contexto. ELIAS, D e PEQUENO, R. (2010). Mossoró: O novo espaço da produção globalizada e aprofundamento das desigualdades socioespaciais. In: SPOSITO, M.E.B., ELIAS, D. e SOARES, B.R. (orgs.) Agentes econômicos e reestruturação urbana e regional. Passo Fundo e Mossoró. São Paulo: Expressão Popular. FRUGOLI JR. H. (org.). (1992). Shopping center : Espaço, cultura e modernidade nas cidades brasileiras. São Paulo: Ed. Unesp. HENRIQUEZ, C., ARENAS, F. e HENRIQUEZ, M. (2012). Transformaciones urbanas em la ciudad de Chillán, Chile. Lo local y lo tradicional frente a la influencia global. In: SPOSITO, M.E.B., ELIAS, D e SOARES, B.R. (orgs.) Agentes econômicos e reestruturação urbana e regional. Chillán e Marília. São Paulo: Outras Expressões. LAN D. et al. (2010). La lógica de la organización espacial em la ciudad de Tandil. In: SPOSITO, M.E.B., ELIAS, D. e SOARES, B.R. (orgs.) Agentes econômicos e reestruturação urbana e regional. Passo Fundo e Mossoró. São Paulo: Expressão Popular. MAIA, D. et al. (2013). Campina Grande: Dinâmica econômica e reestruturação urbana. Permanências e transformações. In: ELIAS, D., SPOSITO, M.E.B. e SOARES, B.R. (orgs.) Agentes econômicos e reestruturação urbana e regional. Campina Grande e Londrina. São Paulo: Outras Expressões. MELAZZO, E.S. (2007). Indicadores empíricos para a leitura de cidades de porte médio. In: SPOSITO, M. E. B. (org.) Cidades médias: espaços em transição. São Paulo: Expressão Popular. 14

15 MELAZZO, E.S. (2012). Marília: Especialização industrial e diversificação do consmo. Trajetórias de uma cidade média. In: SPOSITO, M.E.B., ELIAS, D e SOARES, B.R. (orgs.) Agentes econômicos e reestruturação urbana e regional. Chillán e Marília. São Paulo: Outras Expressões. MELAZZO, E.S. e GUIMARÃES, R.B. (2010). Exclusão social em cidades brasileiras. Um desafio para as políticas públicas. São Paulo: Ed. Unesp. SILVA, W.R. da. (2013). Londrina e a reestruturação urbana. Atividades econômicas, papeis, agentes e escalas. In: ELIAS, D., SPOSITO, M.E.B. e SOARES, B.R. (orgs.) Agentes econômicos e reestruturação urbana e regional. Campina Grande e Londrina. São Paulo: Outras Expressões. SOBARZO, Oscar. (1999). A segregação socioespacial em Presidente Prudente: análise dos condomínios horizontais. Dissertação de Mestrado. PPGG FCT/Unesp. SOBARZO, O. (2010). Passo Fundo: Cidade média com funções comerciais, de serviços e de apoio ao agronegócio. In: In: SPOSITO, M.E.B., ELIAS, D. e SOARES, B.R. (orgs.) Agentes econômicos e reestruturação urbana e regional. Passo Fundo e Mossoró. São Paulo: Expressão Popular. SOARES, B.R et al. (2010). Uberlândia (MG): Leituras geográficas de uma cidade média em transição. In: SPOSITO, M.E.B., ELIAS, D. e SOARES, B.R. (orgs.) Agentes econômicos e reestruturação urbana e regional. Passo Fundo e Mossoró. São Paulo: Expressão Popular. SOUZA, M.L. de. (2013). Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. SPOSITO, M.E.B., ELIAS, D. E SOARES, B.R. (orgs.) (2010). Uma rede de pesquisadores, sua pesquisa e e caminho desenvolvido. In: SPOSITO, M.E.B., ELIAS, D. e SOARES, B.R. (orgs.) Agentes econômicos e reestruturação urbana e regional. Passo Fundo e Mossoró. São Paulo: Expressão Popular. SPOSITO, M.E.B e GOES, E.M. (2013). Espaços fechados e cidades. Insegurança urbana e fragmentação socioespacial. São Paulo: Ed. Unesp. VILLAÇA, F. (1998). Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, Fapesp, Lincoln Institute. 15

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