O REGIME DO PAGAMENTO ÚNICO Enquadramento e Prospectiva

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1 O REGIME DO PAGAMENTO ÚNICO Enquadramento e Prospectiva Seminário DEASR-ISA 25 Fevereiro 2005 Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar MAPF Eduardo Diniz

2 O REGIME DO PAGAMENTO ÚNICO Enquadramento e prospectiva 1. Reforma da PAC 2003 Antecedentes Objectivos Novas Medidas Enquadramento financeiro 2. O Regime de Pagamento Único Descrição do Regime Opções Nacionais e UE Destaque de algumas questões operacionais 3. Impacto do RPU Análise Sumária Cenários quantitativos Perspectivas

3 1. REFORMA DA PAC DE 2003

4 1. REFORMA DA PAC DE 2003 Antecedentes 1957/8 Tratado de Roma (art. 35º) Conferência de Stresa 1962 nascimento da PAC (p. garantidos, FEOGA, OCM s) 1971/72 Plano Manshlot (tentativa de redução excedentes) 1975 Introdução das IC s 1984 quotas leiteiras (princípio condicionamento da produção) 1992 reforma Mac Sharry (apoio rendimento vs. Apoio ao mercado) Uruguay Round (inclusão da agricultura nas negociações multilaterais) 1999 Agenda 2000 (reduções de preços, compensações financeiras, envelopes nacionais, congelamento da despesa, MTR) 2003 Reforma Intercalar

5 1. REFORMA DA PAC DE 2003 Antecedentes Calendário negocial: Julho 2002 Documento de reflexão da COM no âmbito da Mid-term-Review prevista na Agenda-2000: Melhoria da competitividade da agricultura Europeia (ajustamentos das OCM) Promoção de uma agricultura sustentável e dirigida para o mercado (desligamento, condicionalidade) Reforço do Desenvolvimento Rural (modulação) Janeiro 2003: propostas regulamentares Junho 2003: Acordo político Reforma da PAC; Abril de 2004: Reforma dos produtos Mediterrâneos; Abril a Outubro de 2004: regulamentos de Execução

6 1. REFORMA DA PAC 2003 Objectivos COMPETITIVIDADE: maior orientação para o mercado, com menor protecção face ao exterior e maior liberdade de produção para os agricultores; APOIO AO RENDIMENTO: salvaguarda e estabilização dos rendimentos dos agricultores; SUSTENTABILIDADE/LEGITIMIDADE: integração das preocupações do consumidor (qualidade e segurança dos alimentos) e da protecção dos recursos naturais (serviços agrícolas e preservação do ambiente); REFORÇO DESENVOLVIMENTO RURAL maior financeira e alargamento do âmbito das medidas; dotação SIMPLIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA: gestão simplificada e descentralizada das políticas. mais

7 1. REFORMA DA PAC 2003 Novas Medidas 1. Pagamento Único por exploração Uma mudança radical na PAC: desligamento dos pagamentos directos. 2. Condicionalidade/ Aconselhamento Agrícola Integração preocupações ambientais e de segurança alimentar. 3. Modulação dos pagamentos directos. Introdução de um instrumento redistributivo entre pilares e entre EM. 4. Ajudas Específicas Uma extensa e progressiva modificação das Organizações Comuns de Mercado 5. Reforço do desenvolvimento rural Novas medidas melhoria qualidade, ambiente, segurança alimentar e bem-estar animal 6. Disciplina financeira Congelamento dos envelopes nacionais e redução progressiva do orçamento da PAC.

8 Legislação do Conselho Reg. (CE) nº1782/2003 do Conselho, de 29 de Setembro, que estabelece regras comuns para os regimes de apoio directo no âmbito da Política Agrícola Comum e institui determinados regimes de apoio específicos, com as alterações que lhe foram dadas pelos: Reg. (CE) nº21/2004 do Conselho, de 17 de Dezembro de 2003, que estabelece um sistema de identificação e registo de ovinos e caprinos e que altera o Reg. (CE) nº1782/2003 e as Directivas 92/102/CE e 64/432/CEE. Reg. (CE) nº583/2004 do Conselho, de 22 de Março, que altera o Reg. (CE) nº1782/2003, o Reg. (CE) nº1786/2003 e o Reg. (CE) nº1257/99, em virtude da adesão dos dez novos EMs. Decisão (CE) nº281/2004 do Conselho, de 22 de Março, que adapta os Actos de Adesão dos dez novos Estados membros em função da reforma da Política Agrícola Comum. Reg. (CE) nº864/2004 do Conselho, de 29 de Abril, que altera o Reg. (CE) nº1782/2003, nomeadamente ao incluir o sector do azeite, e o adapta em função da adesão dos dez novos EMs. Reg. (CE) nº1783/2003 do Conselho, de 29 de Setembro, que altera o Reg. (CE) nº1257/99, relativo ao apoio do FEOGA ao Desenvolvimento Rural. Reg. (CE) nº1784/2003 do Conselho, de 29 de Setembro, que estabelece a OCM no sector dos Cereais. Reg. (CE) nº1785/2003 do Conselho, de 29 de Setembro, que estabelece a OCM no sector do Arroz. Reg. (CE) nº1786/2003 do Conselho, de 29 de Setembro, que estabelece a OCM no sector das Forragens Secas. Reg. (CE) nº1787/2003 do Conselho, de 29 de Setembro, que altera o Reg. (CE) nº1255/1999, que estabelece a OCM no sector do Leite e dos Produtos Lácteos. Reg. (CE) nº1788/2003 do Conselho, de 29 de Setembro, que estabelece o regime das Quotas Leiteiras. Legislação da Comissão Reg. (CE) nº2237/2003 da Comissão, de 23 de Dezembro, que estabelece normas de execução de determinados regimes de apoio previstos no Reg. (CE) nº1782/2003, do Conselho. Reg. (CE) nº795/2004 da Comissão, de 21 de Abril, que estabelece normas de execução do o regime de pagamento único previsto no Reg. (CE) nº1782/2003, do Conselho. Reg. (CE) nº796/2004 da Comissão, de 21 de Abril, que estabelece regras de execução relativas à condicionalidade, à modulação e ao SIGC previstos no Reg. (CE) nº1782/2003, do Conselho. Reg. (CE) nº1973/2004 da Comissão, de 29 de Outubro, que estabelece normas de execução do Reg. (CE) nº1782/2003 do Conselho relativamente aos regimes de apoio previstos nos seus títulos IV e IVA e à utilização de terras retiradas para a produção de matérias-primas. Reg. (CE) nº1974/2004 da Comissão, de 29 de Outubro, que altera o Reg. (CE) nº795/2004. Legislação Nacional Complementar Despacho-Normativo nº32/2004, de 20 de Julho, que estabelece o calendário e as modalidades de implementação do regime de pagamento único em Portugal. Despacho-Normativo nº33/2004, de 20 de Julho, que altera o Despacho Normativo nº 37/2002 de 1 de Julho relativo aos pagamentos complementares aos produtores de ovinos e caprinos, devido à introdução do regime de pagamento único em Portugal. Despacho-Normativo nº35/2004, de 27 de Julho,que estabelece as regras complementares nacionais para a atribuição do prémio aos produtos lácteos e pagamentos complementares. Despacho-Normativo nº42/2004, que estabelece o método de cálculo do montante de referência e do número de direitos ao pagamento único a atribuir aos agricultores candidatos à reserva nacional e fixa critérios de rectificação dos montantes e direitos a atribuir aos agricultores que tenham assumido compromissos agro-ambientais. Despacho-Normativo nº15/2004, de 20 de Março, que estabelece regras relativas ao sector dos frutos de casca rija. Despacho-Normativo nº16/2004, de 20 de Março, que define os requisitos para a concessão do prémio específico à qualidade para o trigo duro, do prémio específico para o arroz e do prémio às proteaginosas. Despacho-Normativo nº18/2004, de 5 de Abril, que estabelece as regras complementares nacionais relativas à ajuda a atribuir às culturas energéticas. Portaria nº 1202/2004 de 17 de Setembro que estabelece as regras nacionais complementares relativas ao primeiro ano de aplicação do regime de pagamento único, previsto no tíitulo III do Regulamento (CE) n.º 1782/2003, do Conselho de 29 de Setembro, bem como nos Regulamentos (CE) n.º 795/2004 e 796/2004, ambos da Comissão de 21 de Abril.

9 1. REFORMA DA PAC DE 2003 Enquadramento financeiro ORÇAMENTO DA UE 2004 (UE 15) EXERCÍCIO ORÇAMENTAL 2003 FEOGA-G 2003 Agricultura ,0% Produtos Vegetais ,9% 1º pilar ,1% Culturas arvenses ,8% 2º pilar ,8% Azeite ,3% acções estruturais ,5% Outros ,8% fundos estruturais ,7% Produtos Animais ,6% fundo coesão ,8% leite ,3% políticas internas ,1% Carne Bovino ,2% acções exteriores ,2% Carne Ovinos e caprinos ,7% administração ,1% Outros 184 0,4% reservas 442 0,4% Despesas anexas e outras 881 2,0% ajudas à pré-adesão ,7% TOTAL MERCADO 1a ,5% Desenvolvimento Rural 1b ,5% Total Geral ,0% F: 33º Relatório Financeiro FEOGA secção Garantia COM(2004) 715 final

10 1. REFORMA DA PAC DE 2003 Enquadramento financeiro QUADRO FINANCEIRO Milhões de euros a preços de 2004 Dotações de autorização Crescimento Sustentável ,0% ,9% 1a. Competitividade a favor do crescimento e do emprego ,1% ,3% 1b Coesão a favor do crescimento e do emprego ,9% ,5% 0,0% 0,0% 2. Gestão e protecção sustentáveis dos recursos naturais ,8% ,3% Agricultura: despesas ligadas ao mercado e pagamentos directos ,6% ,7% Desenvolvimento Rural + Pescas + Ambiente ,2% ,6% 3 Cidadania, liberdade, segurança e justiça ,9% ,3% 4. A UE enquanto parceiro mundial ,4% ,8% 5. Administração ,8% ,4% Compensações 120 0,1% 0,0% Total ,0% ,6% total de dotações de pagamento Dotações de pagamento em percentagem do RNB Margem disponível Limite máximo de recursos próprios em percentagem do RNB Fonte: construido a partir de doc. trabalho COM (2004) 498 Final ,15% 0,09% 1,24% ,15% 0,09% 1,24%

11 2. O REGIME DE PAGAMENTO ÚNICO

12 2. O Regime de Pagamento Único As ajudas pagas aos agricultores são transformadas numa ajuda à superfície cujo valor/ha é igual à média anual das ajudas recebidas no período de referência, a dividir pela superfície declarada. Período de referência: anos civis de 2000, 2001 e 2002 Estas superfícies podem ser usadas para fins não produtivos (manutenção em BCAA). hectares podem ser utilizados para qualquer actividade agrícola excepto para culturas permanentes e para a produção de frutas, hortícolas e batata.

13 2. O Regime de Pagamento Único Opções Nacionais e UE Disposições c/ possibilidade de opção nacional Modelo histórico (regra) vs. Regionalizado (excepção) Desligamentos integrais (regra) vs. Re-ligamentos parciais (excepção) Início do RPU em 2005 (regra) ou 2006 ou 2007 Possibilidade de exclusão de sector das RUP e sector das sementes... Opção nacional Desp. Norm. n.º 32/2004 e Port. 1202/2004 Modelo histórico Aproveitamento de todos os religamentos à excepção das culturas arvenses Início em 2005 Excluídos do RPU RAA e RAM e sector das sementes liberdade de uso e transferência de direitos Fundamentação reorientação produtiva e não redistribuição financeira (modelo histórico) evitar o abandono da produção que poderia resultar dum desligamento integral das ajudas da produção (desligamento parcial) - promover a reconversão arvenses. Opção de primeiro ano (2005) de aplicação como forma de mais rápida adaptação... contornar a rigidez do regime em termos de opções culturais promovendo a reconversão.

14 2. O Regime de Pagamento Único Opções Nacionais e UE Início RPU Referência para os Pagamentos Re-ligamentos Histórico Regionalizado Hibrido estático Regionalizado Híbrido dinâmico Arvenses (0 a 25%) Bovinos (0-100% vaca aleitante e abate vitelos) (0-40% abate bovinos adultos) Ovinos (0-50%) Artigo 69º (0-10%) Austria, Belgica, Dinamarca, Alemanha; Irlanda; Itàlia, Luxemburgo, Portugal, Suécia, Reino Unido Finlândia, França Grécia?, Holanda, Espanha Austria, Belgica, França, Irlanda; Itàlia, Holanda, Portugal, Espanha Reino Unido (Gales e Escócia) Dinamarca, Luxemburgo, Reino unido (Irlanda do norte) Percentagens fixas determinadas sobre a superfície total sub-dividindo parte sobre o modelo histórico e outra sobre o regionalizado. Finlândia, Alemanha, Reino Unido (Inglaterra) Igual ao modelo anterior no ponto de partida mas com percentagens crecentes a favor da superfície regionalizada e em desfavor da superfície sob histórico. 25%: França e Espanha. 0%: restantes EM) 100% Vaca aleitante e abate de vitelos e 40% abate de bovinos adultos: Austria, Belgica, França, Portugal, Finlândia e Espanha. 0% abate bovinos adultos: Holanda 75% prémio especial bovinos machos*: Dinamarca e Suécia. disposição específica para estes EM. Restantes EM: desligamento total 50%: França, Portugal, Espanha, Finlândia e Dinamarca. 65%: Luxemburgo Restantes EM: desligamento total Itália (7% vegetais, 8% bovinos, 5% ovino), Potugal (1% todos os sectores), Suécia (0,45% todos os sectores) Escócia (10% bovinos)

15 2. O Regime de Pagamento Único Descrição do Regime Pagamento Único (regimes abrangidos e entrada em vigor): Culturas Arvenses Arroz Leguminosas p/ grão Forragens Secas 2005 Carne bovino Ovinos e caprinos Lúpulo Azeite Algodão 2006 Tabaco Leite 2007

16 2. O Regime de Pagamento Único Descrição do Regime Implementação parcial Bovinos : 100% vacas aleitantes (ajuda ligada de 224,15 /cab) 100% abate vitelos (ajuda ligada de 50 /cab) 40% abate bovinos adultos(ajuda ligada de 32 /cab) Ovinos e caprinos: 50% do prémio por ovelha e cabra(ajuda ligada de 10,5 ou 8,4 /cab) 50% do prémio complementar ZD (ajuda ligada de 3,5 /cab) Apoio a tipos específicos de agricultura e produção de qualidade: retenção de 1% Exclusões: RAA e RAM, e sector das sementes.

17 2. O Regime de Pagamento Único Descrição do Regime Elegibilidade: agricultores que mantenham actividade agrícola Tenham beneficiado no período de referência (2000 a 2002) de um pagamento directo a título de pelo menos um dos regimes de apoio atrás referidos Tenham recebido a exploração ou parte desta, por herança ou herança antecipada, de um agricultor elegível Tenham recebido um direito a pagamento a título da reserva nacional ou por transferência

18 2. O Regime de Pagamento Único Descrição do Regime Direitos baseados na superfície o valor é calculado dividindo o montante médio anual concedido ao agricultor, no período de referência actualizado em função dos valores das ajudas em vigor, pelo número de hectares que tiveram na origem desses montantes (incluindo a totalidade da superfície forrageira e as áreas em pousio voluntário) e sem aplicação de sanções. cada direito corresponde a um valor de ajuda direitos individuais, transmissíveis por herança e transaccionáveis, com ou sem terra podem ser arrendados com a exploração podem ser utilizados em superfícies diferentes daquelas que os geraram direitos não utilizados durante três anos revertem para reserva nacional

19 2. O Regime de Pagamento Único Descrição do Regime Condições especificas das parcelas agrícolas elegível toda área se povoamento < 60 árvores/ha independentemente da espécie elegível toda a área de pastagens permanentes com quercíneas e castanheiros independentemente do número de árvores excepto se densidade de outras espécies > 60 árvores/ha elegível toda a área reconvertida ao abrigo Reserva especifica durante o período do compromisso

20 2. O Regime de Pagamento Único Descrição do Regime Exemplo: Cálculo dos Direitos Média das Ajudas recebidas em 2000, 2001 e 2002 Animais (excepto leite) = Vegetais = Média anual = Média (3 anos) das Superfícies Declaradas = 10 ha Direitos = 10 direitos de valor igual a /ha

21 2. O Regime de Pagamento Único Destaque de algumas questões operacionais Direitos especiais (um agricultor que beneficiou de pagamentos nos sectores animais mas que não declarou hectares Direitos por retirada de terras (set-aside) Estes direitos devem ser reclamados antes de qualquer outros nas superfícies onde estes direitos forem activados mantém-se a obrigação de não serem utilizadas para fins agrícolas Taxa nas transferencias de direitos s/ terra (10%)

22 2. O Regime de Pagamento Único Destaque de algumas questões operacionais Reserva nacional Constituição: (montante global atribuído a Portugal - somatório dos montantes individuais) +, redução linear 2%(?) de todos os montantes individuais +;direitos não utilizados + taxas sobre transferências Produtores elegíveis: A jovens agricultores em primeira instalação que iniciem actividade depois de 2002 (única situação não obrigatória) Investimentos iniciados até 15 de Maio de 2004 Reconversão de produção reserva específica Transferência não onerosa de terras arrendadas Arrendamento e compra de terras arrendadas explorações expropriadas ou nacionalizadas no âmbito reforma agrária Actos administrativos e decisões judiciais

23 2. O Regime de Pagamento Único Destaque de algumas questões operacionais Reserva nacional (cont.) Condições de atribuição (excepto investimentos, reconversão e decisões judiciais): 120 /ha elegível majoração 15% jovens agricultores majoração 15% zonas montanha Limite máximo 4000 por agricultor Pedidos de direitos fora da Reserva Nacional Pedidos de rectificação direitos Situações de ajustamento do número de direitos mantendo montantes

24 2. O Regime de Pagamento Único Destaque de algumas questões operacionais Situações de ajustamento do número de direitos mantendo montantes globais número de hectares elegíveis inferior ao número de direitos devido a mudança de critérios de elegibilidade de parcelas (superfícies forrageiras) reconversão para culturas permanentes, com excepção do olival, em perímetros de rega operacionais reconversão para floresta ou culturas permanentes, com excepção do olival, através de projectos de investimento emparcelamentos

25 3. Impacto do RPU Análise Sumária

26 3. Impacto do RPU Análise Sumária Possíveis Situações de Abandono e Reconversão Fonte: Rendimento Agrícola e Competitividade agrícolas em Portugal Actividades Actividades agrícolas actualmente Praticadas agrícolas alternativas Custos Unitários superiores aos Preços no Produtor Custos Unitários Inferiores aos Preços no Produtor Custos Unitários superiores aos Preços no Produtor Riscos de abandono co oportunidade de reconversão para actividades socialmente sustentáveis Manutenção do tipo de ocupação actual com actividades economicamente eficientes Custos Unitários Inferiores aos Preços no Produtor Oportunidades de reconversão para actividades economicamente eficientes -Se as actividades actuais forem mais rentáveis que as alternativas temos uma manutenção do tipo de ocupação actual -Se as actividades actuais forem menos rentáveis que as alternativas teremos uma oportunidade de reconversão para actividades economicamente eficientes.

27 Gráfico 1 - Necessidade de reconversão por risco de não produção (%) Cenário Base RICA 2002 versus Cenário RICA 2002 com Opções Nacionais Explorações Cenário Base RICA 2002 Cenário Base RICA 2002 c/ Opções Nacionais SAU Variável Efectivos Pecuários Leite de Vaca Não Produção: PB < CVi X 1.1 PB = Produto Bruto; CVi Custos Variáveis Intrínsecos: consumos intermédios, seguros, juros, e encargos de curto prazo, salários e encargos sociais da mão de 0 obra 5assalariada

28 Gráfico 2 - % Nº Explorações a necessitar de reconversão por risco de não produção - Cenário Base RICA 2002 versus Cenário RICA 2002 com opções nacionais - TOTAL Estudo Arvenses sequeiro Arvenses regadio (inc. Arroz) Olival Cenário Base RICA 2002 Cenário Base RICA 2002 c/ Opções Nacionais Orientação Económica Cult. Perm. Combinadas Bovinos machos Vacas aleitantes Pequenos ruminantes Bovinos leite Herbívoros polipecuária Herbívoros e cult perm Herbívoros e arvenses 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 % do nº explorações

29 eur Análise Comparativa da Rendibilidade e do Efeito Ajuda Única em Culturas/Tecnologias em Regadio Milho Grão_Pivot_12000_KG_MobMín Milho Silagem_Aspersão_50000_KG Tomate Industria_Pivot_63000_KG Pêssego_Gota-a-Gota_15000_KG Excedente Líquido de Exploração: Valor Bruto da Produção- Encargos com Bens e Serviços Adquiridos ao Exterior- Encargos com Mão-de-Obra-Amortizações do Capital Fixo Excedente Líquido Exploração ( ) Custos Variáveis + M.Obra

30 Análise Comparativa da Rendibilidade e do Efeito Ajuda Única em Culturas/Tecnologias em Sequeiro euro/ha 500 Trigo Mole_Sequeiro_2500_KG Trigo Duro_Sequeiro_2800_KG Vacas Aleitantes_Venda Novilhos 8_12meses Excedente Líquido Exploração ( ) Custos Variáveis + M.Obra

31 Limiares de Área Cultivada necessários para o Excedente Líquido de Exploração igualar 3 x Salário Mínimo Nacional Culturas/Tecnologias Limiar de Área(ha) para Remuneração do Empresário por três Salários Mínimos Nacionais Trigo Mole_Sequeiro_2500_KG - Trigo Duro_Sequeiro_2800_KG - Vacas Aleitantes_Venda Novilhos 8_12meses (3,24ha /vaca) 254,65 Milho Grão_Pivot_12000_KG_MobMín 33,27 Milho Silagem_Aspersão_50000_KG 20,51 Tomate Industria_Pivot_63000_KG 5,68 Pêssego_Gota-a-Gota_15000_KG 2,30 Ajuda Média Milho Regadio Continente (400 /h 39,34 Salário Mínimo Nacional Anual 5246 euro

32 2. IMPACTOS E PERSPECTIVAS Perspectivas DUALIDADE OPORTUNIDADE/ AMEAÇA: Manutenção de alguns sistemas/territórios agrícolas só será possível (se desejável) a partir de outra fonte de legitimação do apoio público (social/ ambiental/ qualidade) noutras situações (caso particular do regadio) existirá maior liberdade para reconversão para sistemas mais eficientes. Essencial nível de percepção geral de estabilidade (mesmo que temporária) do RPU. PROGRESSIVA DES-INTENSIFICAÇÃO dos processos produtivos. Favorecimento da produção extensiva, particularmente no sector animal, mas acompanhado de risco de abandono. MANUTENÇÃO DOS NÍVEIS DE RENDIMENTO atribuída por via da PAC acompanhada de re-equilibrio do mercado interno (difer. entre EM). Reduções de produção compensadas por aumentos de preços. (Baixa ligeira dos preços internos dos cereais e carne seguidos de aumentos, particularmente carne de bovino). Crescente integração das questões de gestão do espaço/ recursos naturais TERRITORIALIZAÇÃO DA PAC (Condicionalidade - Nova arquitectura dos recursos financeiros ). SUSTENTABILIDADE/LEGITIMIDADE: objectivação de serviços prestados pelos agricultores à sociedade (protecção do consumidor/recursos naturais) (factor indutor/referencial de apoios contratualizados e de protecção na fronteira)

33 2. IMPACTOS E PERSPECTIVAS Perspectivas SIMPLIFICAÇÃO dos regimes de ajudas da PAC mas c/congelamento das disponibilidades financeiras (posições defensivas dos principais EM beneficiários) REFORÇO DA CONTENÇÃO ORÇAMENTAL E DOS MECANISMOS REDISTRIBUTIVOS: Progressiva reforço do 2º Pilar da PAC através da modulação(?) com riscos de crescente renacionalização da PA. REDUÇÃO DOS MECANISMOS DE INTERVENÇÃO das OCM a níveis de Rede de Segurança com possíveis criação de acréscimos/excedentes pontuais de oferta. REDUÇÃO DAS MEDIDAS DISTORCEM MERCADO MUNDIAL (aprofundamento da Cx. Verde. Posição ofensiva na OMC - agenda de Doha);

34 2. REFORMA DA PAC 2003 CONDICIONALIDADE Domínios de Aplicação da Condicionalidade AMBIENTE, SAÚDE PÚBLICA, SAÚDE ANIMAL e FITOSSANIDADE BEM ESTAR ANIMAL, 15 Directivas e 3 Regulamentos que decorrem de legislação comunitária existente BOAS CONDIÇÕES AGRÍCOLAS E AMBIENTAIS

35 Boas Condições Agrícolas e Ambientais Aplicação do Anexo IV do Reg. 1782/2003 EROSÃO, ESTRUTURA E MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO A B C Ocupação Cultural: A parcela deverá apresentar vegetação instalada Ocupação Cultural: Nas parcelas com IQFP >= 4, tecnicamente adequadas. Ocupação Cultural: Nas parcelas com IQFP >= 5, NÍVEL MÍNIMO DE MANUTENÇÃO D E F G H I Controlo da Vegetação Espontânea Faixa de Limpeza das Parcelas Queimadas Resíduos de Origem Agrícola Armazenamento dos Fertilizantes e Produtos Fitofarmacêuticos Protecção das Pastagens Permanentes

36 2. REFORMA DA PAC 2003 MODULAÇÃO Parte da componente da ajuda directa é retida para reforço do orçamento do Desenvolvimento Rural 3% em 2005; 4% em 2006; 5% 2007 em diante CONTUDO: agricultores que recebam menos de /ano, e RAA na sua totalidade, estão isentos

37 2. REFORMA DA PAC 2003 Ajudas específicas Prémio aos produtos lácteos: atinge o máximo em 2006: 35 /ton (prémio base + pagamentos complementares) Em 2007 integrado no pagamento único; Prémio à qualidade trigo duro: 40 /ha Prémio às proteaginosas: 55,57 /ha Ajuda específica para o arroz: 453,75 /ha de 2005/06 em diante (o remanescente é integrado no pagamento único = 617,10 /ha) Ajuda às culturas energéticas: 45 /ha concedidos para produção de culturas com vista à produção de biocombustíveis e biomassa para produção de energia eléctrica e térmica; Pagamento aos frutos de casca rija: Abrange amêndoas, avelãs, nozes, pistácios e alfarroba valor unitário 120,75 /ha; Portugal ha

38 Ajuda Única nos termos do Regº (CE) nº 1782/2003 com desligamento parcial dos Prémios às Vacas Aleitantes, Ovinos e Caprinos, e Azeite Valor médio do Pagamento Único por hectare no concelho (euro/ha) Legenda: Unidade: Euro/ha Classe de Pagamento Único (Euro/ha) Nº Concelhos SAU elegível (ha) Nº beneficiários <= >100 e <= >250 e <= >500 e <= > Total

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