PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA MÓDULO 30 AÇÃO RESCISÓRIA. Artigos 966 a 975 do Código de Processo Civil

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1 MÓDULO 30 AÇÃO RESCISÓRIA Artigos 966 a 975 do Código de Processo Civil 1

2 Conceito INTRODUÇÃO Trata-se de uma ação autônoma para desconstituir a decisão de mérito transitada em julgado. 2

3 REQUISITO ESSENCIAL PARA A AÇÃO RESCISÓRIA Decisão de mérito transitada em julgado 3

4 OUTRAS FORMAS DE IMPUGNAR SENTENÇAS TRANSITADAS EM JULGADO Artigo 966, 4º, do Código Sentenças homologatórias de Processo Civil Os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por outros participantes do processo e homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios praticados no curso da execução, estão sujeitos à anulação, nos termos da lei. Ação anulatória Ação declaratória de nulidade Exemplos: a) Acordo de separação consensual. b) Partilha de bens. c) Transação 4

5 SENTENÇAS QUE RECONHECEM A PRESCRIÇÃO E A DECADÊNCIA São sentenças de mérito São chamadas de falsas sentenças Cabe ação rescisória 5

6 QUERELA NULLITATIS INSANABILIS O prazo para propor a ação rescisória é decadencial: 2 (dois) anos A querela nullitatis insanabilis deverá ser proposta no primeiro grau de jurisdição. Não tem prazo para propor a querela 6

7 AÇÃO RESCISÓRIA CONTRA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA DE MÉRITO Artigo 356 do Código de Processo Civil Decisões interlocutórias que julgam parcialmente o mérito (Agravo de Instrumento) Cabe ação rescisória se houver perda do prazo do Agravo de instrumento 7

8 Ação rescisória contra decisões que não são de mérito Exceção à regra: cabe ação rescisória Impedem a propositura da demanda Impedem a admissibilidade do recurso competente Exemplo: perempção 8

9 O caso (admissibilidade do recurso correspondente) pode ser exemplificado da seguinte forma: o Tribunal não admitiu a apelação por intempestividade ou falta de preparo. Com isso, a sentença transitou em julgado. Nesse caso, é possível propor ação rescisória. 9

10 REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE Legitimidade: Quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular O terceiro juridicamente interessado (litisconsórcio) 10

11 Ministério Público nos seguintes casos: se não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção, quando a decisão rescindenda é o efeito de simulação ou de colusão das partes, a fim de fraudar a lei e em outros casos em que se imponha a sua atuação; 11

12 Aquele que não foi ouvido no processo em que a intervenção lhe era obrigatória Exemplo: curador especial em favor do réu, revel citado fictamente ou do réu revel preso. Se eles não foram ouvidos e o juiz proferir decisão de mérito desfavorável ou curatelado, eles estão legitimados a propor ação rescisória. 12

13 Hipóteses de cabimento da rescisória - Art. 966 do CPC 1. Prevaricação, concussão ou corrupção do juiz prolator da decisão Prevaricação: retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal (art. 319 do CP). 13

14 Concussão: exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida (art. 316 do CP) 14

15 Corrupção passiva: solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumila, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar a promessa de tal vantagem (art. 317 do CP) 15

16 OBSERVAÇÃO Não se faz necessária a condenação do juiz em processo crime. A existência do ilícito pode ser demonstrada na própria rescisória. Não haverá incompatibilidade entre sentença penal absolutória e a procedência da ação rescisória por esse fundamento. Mas, se o juiz tiver sido condenado na esfera criminal, o ilícito não mais poderá ser rediscutido na rescisória. 16

17 2. Impedimento do juiz ou incompetência absoluta do juízo Haverá nulidade em caso de incompetência absoluta ou impedimento, pois se a incompetência for relativa ou o juiz suspeito, o vício terá de ser sanado no curso do processo. A rescisória será admitida ainda que a nulidade não tenha sido suscitada no seu curso. 17

18 3. Resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei 18

19 O dolo da parte vencedora reside no fato de ela enganar o juiz de direito ou a parte contrária para influenciar o resultado do julgamento. 19

20 A coação incute no adversário fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família ou a seus bens. 20

21 Se o dolo ou a coação foi usado para impedir que o réu tomasse conhecimento real da ação, será necessário que o processo retome da fase da citação, prosseguindo a partir daí. Se o dolo ou coação foi usado para obstar a produção de provas, o processo reiniciará a partir dessa fase. 21

22 A colusão é o conluio entre as partes, que utilizam o processo para fins ilícitos. O artigo 142 do CPC traz o conceito: Convencendose, pelas circunstâncias, de que autor e réu se serviram do processo para praticar ato simulado ou conseguir fim vedado por lei, o juiz proferirá decisão que impeça os objetivos das partes, aplicando, de ofício, as penalidades da litigância de má-fé. 22

23 Exemplo: uma pessoa queira fugir da obrigação de pagar seus credores e se conluiasse com um amigo para que ajuizasse uma ação como credor preferencial, para ter prioridade no recebimento e o juiz descobrisse, extinguiria o processo sem resolução de mérito. 23

24 O terceiro interessado que ficou prejudicado ou o próprio Ministério Público podem ajuizar a ação rescisória, mas as partes não podem fazê-lo por faltar-lhes interesse, já que estão envolvidas na fraude. 24

25 4. Decisão que ofender a coisa julgada Não pode haver novo julgamento sobre pedido examinado por sentença transitada em julgado e acobertada pela autoridade de coisa julgada material. Se houver uma nova sentença que reforme a anterior, aquela deverá ser rescindida. 25

26 5. Violar manifestamente norma jurídica A violação manifesta da norma jurídica significa desrespeitar a lei e não se refere à sentença injusta ou inadequação ao exame das provas. 26

27 Faz-se necessário que haja ofensa à norma jurídica tanto de natureza constitucional quanto infraconstitucional. A violação pode ser contra à norma material ( error in judicando ) ou à norma processual ( error in procedendo 27

28 Se o erro for de julgamento, será possível que o órgão julgador profira nova decisão, substituindo à anterior; se o erro for processual, haverá necessidade de que o processo originário seja retomado do ponto em que foi praticado o erro capaz de incluir no julgamento. 28

29 É importante salientar que não se considera violação manifesta da norma jurídica, se a decisão deu à norma interpretação fundamentada em corrente jurisprudencial minoritária. 29

30 Nesse sentido, dispõe a Súmula 343 do STF: Não cabe ação rescisória por ofensa a literal disposição de lei, quando a decisão rescindenda se tiver baseado em texto legal de interpretação controvertida nos tribunais. 30

31 É preciso que a decisão seja incompatível com a norma jurídica, não podendo haver coexistência lógica das duas. 31

32 Caberá ação rescisória, se a decisão não der ao texto de lei interpretação razoável, isto é, der uma interpretação que absolutamente não se conforma com o texto literal da lei ou com o seu espírito. 32

33 6. Se fundar em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou seja demonstrada na própria ação rescisória É indispensável que a prova falsa tenha sido determinante para o resultado sem a qual este não poderia subsistir sem a prova. 33

34 A lei processual não distingue entre falsidade material e ideológica. A falsidade pode dizer respeito a todos os tipos de prova documental, pericial ou testemunhal e sua apuração será feita em processo criminal, ou ma própria ação rescisória. 34

35 7. Depois do trânsito em julgado, o autor obtiver prova nova, cuja existência ignorava, ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável O autor a que se refere esse dispositivo diz respeito ao autor da ação rescisória e não da originária, porque na rescisória o autor pode ser autor ou réu da ação originária. 35

36 A prova nova não é aquela cuja constituição operou-se após a decisão transitada em julgado, mas cuja existência, embora anterior, era ignorada pelo autor da ação rescisória, ou de que ele não pôde fazer uso, por circunstâncias alheias à sua vontade 36

37 Se deixou de apresentá-la por desídia ou negligência, porque ela era acessível, não cabe a rescisória. É preciso ainda que o documento seja tal que possa assegurar, por si só, pronunciamento favorável. 37

38 É preciso ainda que o documento seja tal que possa assegurar, por si só, pronunciamento favorável. 38

39 8. Fundada em erro de fato, verificável do exame dos autos O artigo 966, 1º, do Código de Processo Civil explicita que: Há erro de fato quando a decisão rescindenda admitir fato inexistente ou quando considerar inexistente fato efetivamente ocorrido, sendo indispensável, em ambos os casos, que o fato não represente ponto controvertido sobre o qual o juiz deveria ter se pronunciado. 39

40 É indispensável que o fato possa ser verificável do exame dos autos. Não se admite, nesse caso, ação rescisória que sejam produzidas novas provas do erro. Este já deve ser provado nos autos do processo. 40

41 A rescisória fundada em erro de fato não autoriza ao órgão julgador que reexamine as provas dos autos para verificar se a decisão foi ou não a mais adequada. Em síntese, o julgador não se omitiu ou não observou a existência daquela prova no processo. Por isso, cabe a rescisória somente se a existência ou inexistência do fato não tiver sido expressamente apreciada pela decisão. 41

42 PROCEDIMENTO DA AÇÃO RESCISÓRIA Competência A ação rescisória de sentença é proposta perante o Tribunal de Justiça que teria competência para julgar recursos contra ela. Se fosse acórdão, o Tribunal competente é o próprio Tribunal de Justiça, entretanto, a turma será composta por cinco desembargadores. 42

43 PETIÇÃO INICIAL A petição inicial deve apresentar os requisitos do artigo 319 do Código de Processo Civil e indicar os três elementos da ação: as partes, o pedido e a causa de pedir. Além disso, o autor pode cumular ao pedido de desconstituição o de novo julgamento da causa. É possível ainda requerer audiência de conciliação ou mediação, conforme dispõe o artigo 319, inciso VII, do Código de Processo Civil. 43

44 CAUÇÃO O autor deverá depositar a importância de 5% sobre o valor da causa, que se converterá em multa, caso a ação seja, por unanimidade de votos, declarada inadmissível ou julgada improcedente. Deverá também recolher as custas sobre o valor da causa, exceto se for beneficiário da justiça gratuita. 44

45 Caso a rescisória venha a ser julgada procedente, a quantia depositada será restituída ao autor. Se o resultado lhe for desfavorável, mas não por unanimidade de votos, também terá direito à restituição do depósito de 5% sobre o valor da causa. Por fim, se a rescisória for julgada improcedente, não terá direito à restituição. 45

46 Quando o autor for o Ministério Público, pessoa jurídica de direito público, Defensoria Pública ou beneficiária de justiça gratuita, não haverá necessidade de caução. 46

47 A Súmula 175 do STJ estabelece o seguinte: Descabe o depósito prévio nas ações rescisórias propostas pelo INSS. Essa solução estende-se às demais autarquias e pessoas jurídicas de direito público. O depósito de 5% não pode ultrapassar salários-mínimos. 47

48 INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL Artigo 330 do Código de Processo Civil Artigo 332 do Código de Processo Civil Não recolhimento da caução 48

49 TUTELA PROVISÓRIA A propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da decisão rescindenda, exceto se o autor obter a concessão da tutela provisória. Essa tutela é excepcional. Trata-se, na verdade, da tutela de urgência. Deve-se demonstrar a probabilidade do direito, o risco de prejuízo ou de difícil reparação ao processo. 49

50 CITAÇÃO E DEFESA Estando em termos a inicial, o relator determinará a citação do réu, assinalando-lhes o prazo nunca inferior a quinze dias nem superior a trinta dias para, querendo, apresentar resposta. 50

51 JULGAMENTO Depois de colhidas as manifestações das partes, a ação rescisória será julgada, na forma do artigo 974 do Código de Processo Civil. Julgada a rescisão procedente, o Tribunal rescindi-la-á (juízo rescindente) e, se for o caso, promover novo julgamento (juízo rescisório). A caução será restituída ao autor. 51

52 RECURSOS Os recursos são embargos declaratórios ou recursos extraordinário ou ordinário. 52

53 PRAZO O prazo é de 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo. A Súmula 401 do Superior Tribunal de Justiça acrescenta que:...o prazo decadencial da ação rescisória só se inicia quando não for cabível qualquer recurso do último pronunciamento judicial. 53

54 EXCEÇÃO SOBRE O PRAZO Há duas exceções nesse prazo: no caso de descoberta de prova nova, o prazo da rescisória é de 5 (cinco) anos contado do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo 54

55 Hipótese de simulação ou colusão, o prazo da rescisória para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no processo, correrá a partir do momento que ambos têm ciência da simulação ou colusão. 55

56 CONTAGEM DO PRAZO DECADENCIAL Esse prazo prorroga para o primeiro dia subsequente, quando expirar durante o período de férias, recesso, cair em feriado ou em dia que não haja expediente (artigo 975, 1º, do Código de Processo Civil). 56

57 INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS Artigos 976 a 887 do Código de Processo Civil Temos dois tipos de instrumentos de julgamento de demandas repetitivas no Tribunal de Justiça por meio do Novo CPC: 1º) Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas 2º) Recursos Repetitivos 57

58 As demandas judiciais podem versar sobre questão comum de direito, gerando repetição de processos. Nesse caso, poder-se-á suscitar o incidente que será apreciado pelo tribunal de segundo grau com a suspensão de todos os processos no tribunal que versam sobre a mesma matéria (demandas repetitivas) e dependam da resolução da questão de direito. 58

59 Art. 927 do CPC Os juízes e os tribunais observarão: III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas repetitivas e em julgamento de recursos extraordinário e especial repetitivos 59

60 REQUISITOS a) Repetição de processos que apresentam a mesma matéria de direito: material ou processual. b) Risco à isonomia e à segurança jurídica. 60

61 ATENÇÃO A desistência ou abandono do IRDR pelo requerente não impede o exame de mérito da demanda (Art. 976, 1º, do CPC). Nesse caso, o Ministério Público assumirá a titularidade da demanda. 61

62 NOTA Se o Superior Tribunal de Justiça ou o Supremo Tribunal Federal já tiver afetado recurso para definição de tese sobre questão de direito material ou processual repetitiva, o Tribunal de Justiça não poderá instaurar o incidente. 62

63 Não há custas no incidente de resolução de demandas repetitivas (artigo 976, 5º, do CPC) 63

64 Artigo 977 do Código de Processo Civil O pedido de instauração do incidente será dirigido ao presidente de tribunal: I - pelo juiz ou relator, por ofício; II - pelas partes, por petição; III - pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública, por petição. 64

65 Artigo 976, parágrafo único, do CPC O ofício ou a petição será instruído com os documentos necessários à demonstração do preenchimento dos pressupostos para a instauração do incidente. 65

66 Ao receber a petição do incidente de resoluções de demanda repetitivas, o Presidente de Tribunal nomeará o órgão indicado pelo regimento interno dentre aqueles responsáveis pela uniformização de jurisprudência do tribunal (Artigo 978 do CPC) 66

67 Artigo 978, parágrafo único, do CPC O órgão colegiado incumbido de julgar o incidente e de fixar a tese jurídica julgará igualmente o recurso, a remessa necessária ou o processo de competência originária de onde se originou o incidente 67

68 Art. 979 do CPC A instauração e o julgamento do incidente serão sucedidos da mais ampla e específica divulgação e publicidade, por meio de registro eletrônico no Conselho Nacional de Justiça. 68

69 Os tribunais manterão banco eletrônico de dados atualizados com informações específicas sobre questões de direito submetidas ao incidente, comunicando-o imediatamente ao Conselho Nacional de Justiça para inclusão no cadastro. (Art. 979, 1º, do CPC) 69

70 ATENÇÃO O incidente será julgado no prazo de 1 (um) ano e terá preferência sobre os demais processos, excetos os que envolvam réu preso e os pedidos de habeas corpus. 70

71 Depois que o incidente de resolução de demandas repetitivas for distribuído, o órgão colegiado competente para julgá-lo procederá ao seu juízo de admissibilidade, considerando a efetiva repetição das demandas e o risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica. 71

72 Admitido o incidente, o relator: a) Suspenderá os processos pendentes, individuais ou coletivos, que tramitam no Estado ou na região, conforme o caso. 72

73 Poderá requisitar informações a órgãos em cujo juízo tramita processo no qual se discute o objeto do incidente, que as prestarão no prazo de 15 (quinze) dias. 73

74 Intimará o Ministério Público para, querendo, manifestar-se no prazo de 15 (quinze dias). 74

75 ATENÇÃO Durante a suspensão, o pedido de tutela de urgência deverá ser dirigido ao juízo onde tramita o processo suspenso. 75

76 A parte no processo poderá requerer a suspensão de todos os processos individuais ou coletivos em curso no território nacional que versem a questão objeto do incidente já instaurado ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal. 76

77 O relator do incidente de resoluções de demandas repetitivas ouvirá as partes e os interessados, inclusive pessoas, órgãos e entidades com interesse na controvérsia, que, no prazo comum de 15 (quinze) dias, poderão requerer a juntada de documentos, bem como as diligências necessárias para a elucidação da questão de direito controvertida, e, em seguida, manifestar-se-á o Ministério Público, no mesmo prazo. 77

78 Para instruir o incidente, o relator poderá designar data para, em audiência pública, ouvir depoimentos de pessoas com experiência e conhecimento na matéria. 78

79 Encerrada as diligências, o relator solicitará dia para o julgamento do incidente, observando-se o seguinte: 1- O relator fará a exposição do objeto do incidente. 79

80 2- Poderão sustentar suas razões o autor, o réu e o Ministério Público, pelo prazo de 30 (trinta) minutos. 80

81 3- Os demais interessados, no prazo de 30 (trinta) minutos, divididos entre todos, sendo exigida inscrição com 2 (dois) dias de antecedência. 81

82 OBSERVAÇÃO O conteúdo do acórdão abrangerá a análise de todos os fundamentos suscitados concernentes à tese jurídica discutida, sejam favoráveis ou contrários. 82

83 Artigo 985 do CPC Julgado o incidente, a tese jurídica será aplicada: I - a todos os processos individuais ou coletivos que versem sobre idêntica questão de direito e que tramitem na área de jurisdição do respectivo tribunal, inclusive àqueles que tramitem nos juizados especiais do respectivo Estado ou região. 83

84 II - aos casos futuros que versem sobre idêntica questão de direito e que venham a tramitar no território de competência do tribunal. 84

85 OBSERVAÇÃO Se a tese firmada no incidente não for adotada pelos juízes, caberá reclamação. 85

86 Do julgamento do mérito do incidente caberá recurso extraordinário ou especial, conforme o caso (art. 987 do CPC) 86

87 O recurso tem efeito suspensivo, presumindo-se a repercussão geral de questão constitucional eventualmente discutida. 87

88 ATENÇÃO A apreciação do mérito do recurso, a tese jurídica adotada pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça será aplicada no território nacional a todos os processos individuais ou coletivos que versem sobre idêntica questão de direito. 88

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