ANOMALIAS EM PAREDES DE ALVENARIA DE EDIFÍCIOS RECENTES

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1 Congresso Construção º Congresso Nacional 17 a 19 de Dezembro, Coimbra, Portugal Universidade de Coimbra ANOMALIAS EM PAREDES DE ALVENARIA DE EDIFÍCIOS RECENTES Adelaide Gonçalves, Jorge de Brito e Fernando Branco Mestranda IST, Professor Associado com Agregação, Professor Catedrático Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura, Secção de Estruturas e Construção, Av. Rovisco Pais, Lisboa lai2goncalves@gmail.com, jb@civil.ist.utl.pt, fbranco@civil.ist.utl.pt Resumo As paredes de alvenaria desempenham um importante papel económico-social, mas são, por vezes, alvo de esquecimento na actividade de projecto e negligência ou desconhecimento na fase de execução. Esta situação tem contribuído para o aparecimento de diversos processos patológicos, quer no tosco das paredes quer nos revestimentos, que são muitas vezes agravados pela acção dos agentes exteriores ou pela falta de manutenção e reparação ligeira. O correcto diagnóstico destas situações anómalas pode ser facilitado por uma análise prévia da patologia em paredes de alvenaria e das respectivas causas mais habituais. A sua tipificação e correlação auxiliam, de uma forma simplificada e rápida, na identificação das anomalias e causas prováveis associadas, contribuindo ainda para a selecção da técnica de reabilitação mais adequada. Palavras-chave: paredes, revestimentos, patologia, anomalias, causas. 1 Introdução As paredes de alvenaria têm sido e são a solução construtiva utilizada por excelência para a realização do elemento construtivo parede, cuja principal função é separar o espaço exterior do interior ou compartimentar e definir os espaços interiores [1]. É possível distinguir nas paredes de alvenaria o tosco do revestimento. Na constituição do tosco, os elementos com aplicação mais destacada são os tijolos cerâmicos de furação horizontal, que surgiram no início da revolução industrial (século XIX), representando, pelo menos, 90% dos elementos empregues na realização de paredes de alvenaria em Portugal [2]. Seguem-se os tijolos cerâmicos de pequeno formato, maciços ou perfurados, usados sobretudo em alvenaria à vista, e os blocos de betão de agregados leves e correntes (que surgiram em Portugal durante a década de 60). Quanto aos revestimentos, segundo dados estatísticos [3] portugueses, cerca de 62% dos revestimentos exteriores são em

2 Adelaide Gonçalves, Jorge de Brito, Fernando Branco reboco tradicional, 14,6% em pedra natural e 4,5% em ladrilhos ou pastilhas cerâmicas. As paredes de alvenaria foram alvo de alterações significativas nas últimas décadas, em consequência da evolução dos materiais e dos condicionalismos funcionais, regulamentares e económicos, perdendo assim o testemunho histórico validado por anos de experiência [4]. Actualmente, as paredes de edifícios, em particular as que não apresentam função estrutural, têm sido frequentemente esquecidas na fase de projecto, contribuindo para o esbatimento das competências inerentes a cada uma das fases de concepção [1[2]. Os revestimentos que desempenham, cada vez mais, um papel complementar de relevo no desempenho global das paredes são, frequentemente, tratados superficialmente. Há algumas décadas, as definições e especificações dos materiais e metodologias construtivas eram cumpridas na fase de execução por uma mão-de-obra qualificada, sujeita a grandes períodos de aprendizagem e que praticava as regras da boa arte de construir. Hoje em dia, o sector da construção é caracterizado por uma mão-de-obra mal preparada e descaracterizada. A própria evolução trouxe consigo paredes mais leves e mais susceptíveis aos efeitos dos movimentos naturais e aos esforços transmitidos pelas estruturas. Por outro lado, algumas soluções arquitectónicas e os ritmos de construção excessivamente elevados tornam a construção e as paredes demasiado sensíveis à qualidade de execução. Dados estatísticos franceses [5] permitem concluir que ocorrem nas paredes de alvenaria cerca de 25% das anomalias detectadas em edifícios, sendo que 21% das manifestações são detectadas no exterior e apenas 4% no interior. Este fenómeno pode ser explicado pelo contacto e exposição directa aos agentes exteriores (mecânicos, higrotérmicos, químicos e biológicos) a que as paredes exteriores estão sujeitas. Alguns destes agentes actuam mais sobre os revestimentos, outros agem sobre o tosco da parede, enquanto que noutros casos é o conjunto que deve responder às solicitações resultantes dessas acções. Por isso, torna-se fundamental estudar a parede como um todo. Face a estes dados, e tendo em conta a crescente aposta na área da reabilitação é de extrema importância a prévia identificação dos diversos processos patológicos e das suas respectivas causas. O âmbito desta comunicação abrange as paredes de alvenaria de tijolo cerâmico de furação horizontal e de blocos de betão correntes revestidas (reboco com revestimento por pintura e revestimentos aderentes de elementos descontínuos pétreos e cerâmicos). 2 Anomalias 2.1 Classificação das anomalias As manifestações patológicas em paredes de alvenaria revestidas são muito diversificadas, sendo que algumas afectam somente os revestimentos enquanto que outras actuam sobre a totalidade da parede. No entanto, existe um consenso no que diz respeito às manifestações com maior expressão [2[5[6]: a grande maioria tem origem na presença de água e na consequente humidificação e alteração dos materiais, seguindo-se a fissuração como segunda fonte de problemas. Das diversas anomalias que ocorrem em paredes, algumas afectam a generalidade dos revestimentos e acabamentos enquanto que outras são específicas de determinado tipo de solução. Atendendo ao vasto âmbito das soluções de revestimentos estudadas, consideram-se as anomalias mais abrangentes dado que a sua especificação resultaria numa extensa lista. Face a esta conjuntura, a classificação das anomalias é a apresentada na Tabela 1 e assentou em diversos pressupostos, tais como: a distribuição das anomalias foi feita por três grupos que caracterizam as diversas camadas constituintes das paredes; estes grupos foram ordenados em função da contribuição para o correcto cumprimento das exigências impostas às paredes de alvenaria. Dentro dos grupos, foram apresentadas todas as anomalias distintas e passíveis de serem identificadas e diferenciadas quer por observação, tacto ou sensação de desconforto. 2

3 Congresso Construção 2007, 17 a 19 de Dezembro, Coimbra, Portugal Tabela 1 - Classificação proposta de anomalias em paredes de alvenaria de edifícios [7] A-A. COMPORTAMENTO GLOBAL DA PAREDE A-A.1 fissuração A-A.5 desajustes face a exigências de conforto A-A.2 esmagamento térmico A-A.3 abaulamento A-A.6 desajustes face a exigências de conforto A-A.4 degradação das características mecânicas acústico A-B. SISTEMA DE REVESTIMENTO A-B.1 fissuração A-B.4 criptoflorescências A-B.2 perda de coesão / desagregação A-B.5 presença de microrganismos / organismos A-B.3 perda de aderência vivos A-C. REVESTIMENTO FINAL CERÂMICO / PÉTREO / POR PINTURA A-C.1 fissuração A-C.6 descasque / descamação **/*** A-C.2 perda de aderência / desprendimento A-C.7 manchas A-C.3 empolamento A-C.8 deficiências de planeza **/*** A-C.4 eflorescências / criptoflorescências A-C.9 presença de microrganismos / organismos A-C.5 pulverulência vivos Legenda: * revestimento por pintura ** revestimento cerâmico aderente *** revestimento com placas de pedra natural As anomalias que integram o primeiro grupo (A-A Comportamento global da parede) afectam a parede na sua totalidade (suporte e revestimento). O segundo grupo de anomalias diz respeito às que se manifestação somente no sistema de revestimento (todas as camadas que cobrem o suporte), enquanto que o grupo A-C. Revestimento final cerâmico / pétreo / por pintura integra as manifestações patológicas que ocorrem nos revestimentos por pintura, ladrilhos cerâmicos e placas de pedra aderentes (incluindo as juntas e a camada de assentamento). Nem todas as anomalias deste grupo ocorrem nos diversos tipos de revestimentos considerados, já que existem algumas que são mais específicas de determinado tipo de solução, estando devidamente identificadas de acordo com a legenda. 2.2 Caracterização das anomalias Na Tabela 2, encontram-se representados os diversos tipos de manifestações patológicas pertencentes aos grupos A-A Comportamento global da parede e A-B. Sistema de revestimento. A anomalia A-A.1 (fissuração) é considerada como uma das principais vertentes da patologia em edifícios e resulta da incapacidade das paredes resistirem a esforços de flexão, corte ou tracção. Uma fissura consiste numa descontinuidade física, provocada localmente num elemento construtivo por um processo de rotura, resultante do estado de tensão nele instalado. A classificação das fissuras pode ser obtida com base no seu aspecto e abertura, obtendo-se assim três tipos distintos [8]: microfissuras: aberturas lineares com largura < 0,2 mm, que nos rebocos não assumem normalmente uma direcção predominante; quando são superficiais (não penetram mais de 1 mm no revestimento) e formam uma malha irregular que se inscreve em quadrados com menos de 20 mm de lado - fissuras mapeadas; fissuras médias: aberturas lineares com largura compreendida entre 0,2 e 2 mm; estas fissuras afectam, normalmente, toda a camada ou mesmo até todo o revestimento; fracturas ou grandes fissuras: descontinuidades com largura > 2 mm; afectam, normalmente, toda a espessura da parede ou do pano de parede; este tipo de fissuras não é, geralmente, da responsabilidade do revestimento (estão integradas na anomalia A-A.1). Devido à gravidade que a fissuração apresenta, as três primeiras anomalias pertencentes a este grupo 3

4 Adelaide Gonçalves, Jorge de Brito, Fernando Branco encontram-se interligadas com esta vertente patológica. Uma delas consiste no esmagamento (A-A.2) que se encontra associado a situações de compressão excessiva e a outra no abaulamento (anomalia A- A.3), que se manifesta pela falta de verticalidade, desnivelamento ou distorção angular dos paramentos. A anomalia A-A.4 (degradação das características mecânicas) encontra-se principalmente relacionada com a presença de água, a utilização de argamassas com reduzida resistência mecânica e durabilidade e a acção de agentes ambientais (gelo) e agressivos (ambientes marítimos e industriais) [6]. A evolução das condições de uso e dos padrões de qualidade inerentes às necessidades de conforto acrescidas na habitação conduziu a desajustes ao nível das exigências de habitabilidade, conforto e economia. Estes encontram-se relacionados com [6]: insuficiente isolamento térmico das paredes exteriores e insuficiente isolamento sonoro a sons aéreos das paredes de separação de habitações ou das paredes exteriores de reduzida massa. A anomalia A-B.2 (perda de coesão / desagregação) consiste na desunião dos componentes do reboco, seguida por um fácil destaque de partículas de pequena dimensão, mesmo sob a acção de esforços mecânicos de fraca intensidade [9]. Tal como referido, uma das grandes fontes de anomalias é a presença da água que, quando contém sais ou estes já existem nos materiais, pode provocar fenómenos de eflorescências (se a cristalização dos sais ocorrer à superfície) ou criptoflorescências (quando a cristalização dos sais ocorre nalguma cavidade ou interface de materiais). Este fenómeno tem um poder destruidor e pode afectar a vida útil do material, já que a cristalização dos sais é acompanhada de um aumento de volume que, na sequência de diversos ciclos de humedecimento - secagem provoca a desagregação dos materiais [9, [10]. Tabela 2 - Anomalias que afectam o comportamento global da parede (A-A) e o sistema de revestimento (A-B) A-A.1. fissuração vertical no cunhal [5] A-A.2 esmagamento A-A.3 abaulamento A-A.4 degradação das características dos materiais A-B.1 fissuração A-B.2 perda de coesão / desagregação A-B.3 perda de aderência A-B.4 criptoflorescências A-B.5 presença de microrganismos / organismos vivos 4

5 Congresso Construção 2007, 17 a 19 de Dezembro, Coimbra, Portugal As eflorescências podem apresentar uma gama muito diversificada de tipologias, das quais as mais comuns são: a presença de sais brancos (nitratos, sulfatos, cloretos e carbonatos) de fraca coesão, granulares, filamentosos, pulverulentos e muito solúveis em água, manifestando-se preferencialmente na Primavera (Tipo I); e a carbonatação (carbonato de cálcio) que consiste em depósitos brancos muito aderentes, pouco solúveis em água e difíceis de eliminar, sendo efervescentes na presença de ácido clorídrico. Tabela 3 - Tipologias de manchas em paredes [11[12] Manchas Descrição Cor Sujidade uniforme / diferencial Acumulação na superfície de material, com espessura variável, pouco aderente e de fraca coesão, de aspecto uniforme (zonas protegidas da chuva) ou diferenciado (escorrências) Fantasmas ou espectros de juntas Deposição diferencial de poeiras sobre o paramento, permitindo a reprodução do desenho dos blocos / tijolos e das respectivas juntas através de diferenças de cor Escura (castanha, cinzenta ou preta) Escura Alterações de cor devido a zonas mais humedecidas do que Humidade Escura outras, com diferentes origens Alterações cromáticas resultantes da deposição de produtos Amarela ou laranja Corrosão de corrosão e que são transportados pela água Alteração de cor Variação da uniformidade da cor ou brilho sob a forma de Diversa ou brilho manchas Graffiti Pinturas ou marcas de tintas e marcadores nas paredes Diversa Tabela 4 - Anomalias que afectam o revestimento final (A-C) A-C.1 fissuração A-C.2 perda de aderência / desprendimento A-C.3 empolamento A-C.4 eflorescências / criptoflorescências A-C.5 pulverulência [12] A-C.6 descasque / escamação A-C.7 manchas A-C.8 deficiências de planeza [13] A-C.9 presença de microrganismos / organismos vivos 5

6 Adelaide Gonçalves, Jorge de Brito, Fernando Branco A humidificação das paredes de alvenaria pode também estimular o aparecimento de microrganismos (fungos / bolores de cor escura que surgem principalmente para uma HR > 70% e em fachadas com menor exposição solar, dependendo da presença de nutrientes) ou organismos vivos (vegetação parasitária, tal como: algas, líquenes, musgos e outras plantas - trepadeiras [11]), cuja presença pode provocar a dois tipos de degradação: a mecânica, em que a acção dos agentes biológicos provoca a degradação do material, e a química em que o principal factor de degradação são os compostos químicos produzidos [9]. A acção da água pode fomentar o aparecimento de anomalias estéticas mais superficiais como é o caso das manchas, que podem surgir em todos os tipos de revestimentos em análise. Consistem em alterações de cor e de brilho que aparecem em zona definida e contrastante com as zonas vizinhas, surgem com muita frequência em paredes exteriores de edifícios recentes e afectam os níveis visuais de qualidade [11]. A caracterização dos diversos tipos de manchas é apresentada na Tabela 3. Algumas das anomalias características do revestimento final encontram-se na Tabela 4, das quais se distinguem, perante as dos grupos anteriores, o empolamento (A-C.3) que consiste numa deformação convexa na película, que surge a partir de um deslocamento localizado de uma ou mais camadas, e a falta de planeza (A-C.8). Nos revestimentos de elementos descontínuos aderentes, podem surgir ainda outras manifestações patológicas como, por exemplo, a lascagem dos bordos dos ladrilhos, o descasque das placas de pedra ou a descamação do vidrado das peças cerâmicas (anomalia A-C.6). A alteração do material de preenchimento das juntas pode afectar a sua coesão, originando o aparecimento de uma consistência pulverulenta (anomalia A-C.5). Nos revestimentos por pintura, esta anomalia é identificada mediante o aparecimento de uma poeira fina pouco aderente à superfície da película e proveniente da degradação de um ou de vários dos seus constituintes. 3 Causas O processo de degradação é originado por diversos erros que podem ocorrer desde a fase de concepção até à de exploração e que são agravados pela acção dos agentes exteriores e pela negligência nas acções de manutenção e de reparação ligeira. Dados europeus [14] permitem constatar que, em média, as principais causas de anomalias são devidas a erros de projecto (43%) e de construção (39%). Através de diversas inspecções realizadas a edifícios, verificou-se que as anomalias devidas a manutenção insuficiente ou inadequada ocorrem, com maior incidência, em edifícios antigos, enquanto que as anomalias devidas a erros ou omissões no projecto e a erros de construção manifestam-se, sobretudo, em obras recentes [15]. 3.1 Classificação das causas prováveis O sistema classificativo das causas prováveis para a ocorrência de anomalias em paredes de alvenaria de edifícios recentes é apresentado na Tabela 5. A organização das causas segue um critério cronológico. Assim, e de acordo com o referido anteriormente, são primeiramente apresentados os erros de projecto, seguindo-se os de execução, as acções exteriores (ambientais e de origem humana), a falta de manutenção durante a fase de exploração e a alteração das condições previstas. Dentro de cada grupo, as causas são também ordenadas por ordem de ocorrência e, nos casos dos grupos C-C a C-F, por ordem de gravidade. 6

7 Congresso Construção 2007, 17 a 19 de Dezembro, Coimbra, Portugal Tabela 5 - Classificação proposta das causas de anomalias [7] C-A Erros de projecto C-A.1 deformabilidade excessiva da estrutura / má concepção do projecto de estabilidade C-A.8 incumprimento das regras de concepção dos revestimentos C-A.2 falta de coordenação de projecto C-A.9 insuficiente isolamento térmico C-A.3 inadequação / má qualidade dos materiais C-A.10 inexistente / insuficiente ventilação C-A.4 insuficiente estabilidade / resistência da C-A.11 deficiente isolamento acústico parede C-A.5 humidade do terreno C-A.12 má concepção das redes de distribuição e drenagem de águas C-A.6 humidade de precipitação C-A.13 cadernos de encargos deficiente C-A.7 má concepção de ligações da parede C-A.14 falta de pormenor de pontos singulares C-B Erros de execução C-B.1 incumprimento dos projectos C-B.10 incorrecta ligação entre paredes e a outros C-B.2 pessoal inexperiente elementos C-B.3 estabilização deficiente do solo C-B.11 má execução da verga C-B.4 descofragem precoce / inadequada C-B.12 incorrecta execução dos revestimentos C-B.5 armazenamento deficiente dos materiais C-B.13 insuficiente regularização das superfícies C-B.6 indevidas condições de aplicação C-B.14 má execução da cobertura e platibandas C-B.7 má instalação de barreiras de impermeabilização e drenagem de paredes enterradas C-B.15 inexistência de pingadeiras nas zonas inferiores de elementos horizontais C-B.8 má execução dos panos de alvenaria C-B.16 má execução dos sistemas de distribuição C-B.9 má execução da caixa-de-ar de paredes de água e drenagem de águas residuais / pluviais C-C Acções ambientais C-C.1 variações térmicas C-C.5 exposição solar C-C.2 chuva C-C.6 poluição atmosférica C-C.3 variações de humidade C-C.7 acção biológica C-C.4 vento C-C.8 gelo (ciclos gelo / degelo) C-D Acções acidentais de origem humana C-D.1 vandalismo / graffiti C-D.2 impactos fortuitos / acidentes de tráfego C-E Falhas na manutenção C-E.1 corrosão em elementos metálicos C-E.6 inexistência de limpeza / manutenção de C-E.2 anomalias em canalizações revestimentos C-E.3 material das juntas de dilatação degradado C-E.7 não manutenção de elementos secundários C-E.4 ventilação interior insuficiente C-E.8 envelhecimento natural C-E.5 temperatura interior baixa C-E.9 presença de vegetação / ninhos de animais C-F Alteração das condições inicialmente previstas C-F.1 escavações na vizinhança do edifício C-F.4 alteração das condições de utilização C-F.2 concentração de cargas e de esforços C-F.5 alteração dos parâmetros de conforto C-F.3 aumento do nível do solo adjacente à parede C-F.6 economia de energia 3.2 Caracterização das causas prováveis Erros de projecto Os erros de projecto (C-A) devem-se a falhas de concepção e de dimensionamento por sua vez devidas à falta de conhecimento dos projectistas, à repetição dos mesmos erros, à falta de informação disponí- 7

8 Adelaide Gonçalves, Jorge de Brito, Fernando Branco vel e de comunicação, contribuindo para uma acelerada degradação com altos custos de manutenção [16]. A economia e rapidez pretendidas na elaboração dos projectos de estabilidade, o aparecimento de novos materiais, as soluções arquitectónicas arrojadas, a errada avaliação da resistência do solo de fundação, a incorrecta utilização de programas de cálculo automático e o desrespeito pelas possíveis deformações da solução construtiva adoptada conduzem a deformações induzidas pelo edifício e a maiores tensões na alvenaria. De acordo com estudos realizados no Norte de Portugal, sobre a qualidade dos projectos de estruturas de betão armado de edifícios, 64% dos projectos obtiveram a classificação de insuficiente, enquanto que apenas 2% obtiveram a classificação de bom [15]. A evolução da regulamentação e o consequente aumento das exigências, nomeadamente ao nível do conforto térmico, foram acompanhados de alguns novos defeitos, associados sobretudo a uma inadequada correcção exterior das pontes térmicas [17]. Alguns modelos integram cantoneiras de aço (em forma de L ) para reforço do apoio das paredes insuficientemente apoiadas na laje de pavimento, cujo dimensionamento da secção para obtenção de uma resistência adequada deve ser realizado em projecto [13]. Outros exigem um apoio mínimo de ⅔ da base da parede de tijolo (DTU 20.1), sob pena de perigo de rotação da parede [17]. A elaboração de cadernos de encargos simplificados, com desenhos tipo muito generalistas, contribui para a incorrecta execução em obra das paredes de alvenaria. A apresentação de peças desenhadas de pormenores e disposições construtivas, especialmente no que diz respeito às vergas, peitoris, ligações às estruturas de betão, entre panos, platibandas e remates de zonas singulares, contribuiria para a diminuição de diversas manifestações patológicas. Como a grande maioria das anomalias que se detectam nas paredes é função da presença de água, um dos principais objectivos deve passar pelo controlo da entrada de água mediante uma correcta impermeabilização, drenagem e adequação dos materiais. As paredes, em particular as de pisos térreos e de caves, podem apresentar problemas específicos relacionados com a humidade ascensional, especialmente nos casos em que tenham sido utilizados materiais de construção de elevada capilaridade ou não tenham sido posicionadas convenientemente barreiras estanques ou sistemas de drenagem. Figura 1 - Anomalia A-C.1 e A-C.6 Figura 2 - Anomalia A-C.4 e A-C.6 Outra forma de aparecimento de anomalias prende-se com a incorrecta escolha dos materiais, quer pela sua má qualidade, inadequação às acções a que estão sujeitos ou incompatibilidade com outros materiais. Nas Figuras 1 e 2, é possível visualizar dois casos de incompatibilidades: na primeira, a degradação do revestimento advém da acção dos produtos utilizados na lavagem de viaturas e, na segunda, as anomalias A-C.4 e A-C.6 são decorrentes da aplicação de amarelo de negrais no exterior (não recomendado) sem qualquer protecção. O aumento da importância das diversas instalações tem vindo a obrigar à embebição nos elementos construtivos de um sem número de infraestruturas [13]. Os roços em paredes constituem um duplo problema: a sua abertura enfraquece a rigidez da parede (em especial, os horizontais); por outro lado, ao criar grandes espaços necessitando de ser preenchidos com argamassa, geram-se zonas com transições bruscas de secção (situação que provoca fissuração os revestimentos). A fim de minimizar este problema, é necessário prever em projecto o melhor traçado para as tubagens e canalizações das diversas especialidades, incluindo os atravessamentos e cruzamentos e, em função dos seus diâmetros, definir com a arquitectura a espessura mínima das paredes. 8

9 Congresso Construção 2007, 17 a 19 de Dezembro, Coimbra, Portugal Erros de execução Os erros de execução são vastos e podem ir desde uma deficiente compreensão do projecto, no que respeita aos pormenores construtivos e às características a exigir aos materiais, até às deficiências no planeamento, utilização de tecnologia desadequada e mão-de-obra não qualificada [18]. A prevenção da patologia com origem em erros de construção reside, fundamentalmente, na arte de bem construir, conceito que se foi esbatendo devido a uma descaracterização da mão-de-obra e à crescente diversidade de materiais e soluções construtivas. A descofragem precoce, não respeitando os valores regulamentados, pode provocar deformações da estrutura que induzem cargas importantes nas paredes, mobilizando a sua resistência à flexão. As vergas, conjuntamente com os peitoris e as ombreiras, constituem um local privilegiado para a ocorrência de tensões. As vergas devem ser pouco deformáveis e o seu comprimento de entrega adequado, caso contrário, a sua deformação / abaulamento pode provocar concentração de tensões e fissuração nas zonas de apoio das vigas. O incorrecto armazenamento dos materiais pode levar à absorção de água pelos blocos de betão que provoca a sua dilatação que, ao se anular durante a secagem, amplia o efeito da retracção [8]. A aplicação dos materiais com tempo muito quente e seco, com vento muito forte e seco, risco de congelamento ou com tempo chuvoso implica a adopção de alguns cuidados. A utilização de dois panos de alvenaria na execução de paredes exteriores de edifícios corresponde a uma tecnologia com algumas décadas de aplicação, onde são frequentes os casos de insucesso, traduzidos na ocorrência de infiltrações de água da chuva, devidas em parte à inexistência ou espessura insuficiente da caixa-de-ar, ausência de caleira de recolha de águas, ausência ou incorrecta colocação dos tubos de ventilação, colocação do isolamento térmico sem qualquer fixação, deficiente preenchimento das juntas, colocação de elementos metálicos sem protecção contra a corrosão e execução de pontos singulares de paredes com excessiva improvisação. As alvenarias e os revestimentos são consideradas, em geral, uma não especialidade em obra, não inspirando cuidados de maior, pelo que se recorre usualmente a mão-de-obra fácil de obter e a custos muito reduzidos [19] Acções exteriores As acções exteriores aqui consideradas são as ambientais e as acidentais de origem humana (vandalismo ou acções fortuitas). As acções ambientais mais importantes são as de carácter higrotérmico. As variações de temperatura provocam a dilatação e contracção das paredes, dos elementos confinantes e dos diversos materiais que as compõem, gerando tensões significativas não só no seu seio como nas ligações a outros elementos, que podem resultar em fissurações ou empolamentos. As mudanças higroscópicas provocam também variações dimensionais, especialmente nos materiais mais porosos, que podem ser ou não reversíveis, dependendo do tipo de material e da sua produção. A parcela irreversível tenderá a assumir valores sem significado atendendo à evolução da normalização (a pren impõe o limite máximo de 0,6 mm/m de expansão dos tijolos por humidade). As fissuras devidas a variações dimensionais tomam sobretudo a direcção vertical ou pouco inclinada [18]. As paredes de alvenaria estão sujeitas a diversos agentes externos entre os quais a acção da chuva incidente batida pelo vento. A acção local destes dois agentes sobre a fachada de um edifício é mais intensa nas zonas dos seus bordos laterais e superiores e pode provocar infiltrações Com origem variada (solo, ar, acção do vento, insectos e aves), os agentes biológicos depositam-se nas superfícies dos revestimentos ou nas suas juntas e multiplicam-se consoante as condições climáticas. Numa primeira fase, podem comprometer a qualidade estética, podendo posteriormente alterar as propriedades dos materiais. Com os mesmos dois níveis de gravidade, a poluição atmosférica pode, conjuntamente com a acção da água, provocar a degradação dos revestimentos [9]. 9

10 Adelaide Gonçalves, Jorge de Brito, Fernando Branco Outros erros As acções de manutenção correspondem a uma série de medidas ligeiras aplicadas à construção de forma a permitir que esta desempenhe as suas funções de forma satisfatória durante o seu período de vida útil. A não implementação de uma estratégia de manutenção permite a evolução das anomalias e contribui para o aparecimento de outras, aumentando o custo de reparação. Um outro erro capaz de provocar o aparecimento de manifestações patológicas consiste na alteração das condições de uso ou da envolvente, perante o previsto em projecto e na fase de execução. Estas alterações podem ser desde grandes movimentações de terras e eventuais construções de muros, à colocação de cargas ou esforços não previstos (exemplo: fixação de armários), ao aumento do nível do solo adjacente a uma parede ou à evolução das condições de uso ou dos padrões de qualidade e conforto. 3.3 Matriz de correlação Após identificação das anomalias e a classificação das suas causas mais prováveis, é possível relacioná-las de modo a estabelecer uma matriz de consulta rápida e simplificada. Foi estabelecida uma relação entre cada anomalia (representada nas colunas) e as causas prováveis (representada nas linhas) que lhe estão subjacentes, de acordo com o grau de correlação correspondente (Tabela 6): 0 - sem relação: não existe qualquer relação (directa ou indirecta) entre a causa e a anomalia; 1 - pequena relação: causa indirecta (primeira) da anomalia, relacionada com o despoletar do processo de degradação; causa não necessária para o desenvolvimento do processo, embora o catalize; 2 - grande relação: causa directa (próxima) da anomalia associada à fase final do processo de degradação; quando a causa ocorre, constitui uma das razões principais do processo de degradação e é indispensável ao seu desenvolvimento. Tabela 6 - Excerto da matriz de correlação anomalias - causas prováveis C/A A-A.1 A-A.2 A-A.3 A-A.4 A-A.5 A-A.6 C-A C-A C-A C-A C-A C-A C-A C-A C-A C-A C-A C-A C-A C-A Devido à elevada extensão da matriz de correlação anomalias - causas prováveis é aqui apresentado apenas um excerto. A elaboração desta matriz permite concluir que pode existir mais do que uma causa provável para cada anomalia. Por isso, é de extrema importância analisar caso a caso, de modo a identificar qual a causa directa inerente, para que seja possível seleccionar correctamente a técnica de reabilitação a aplicar. É exemplo uma parede onde se constate a degradação das suas características mecânicas (A-A.4) ou se verifiquem fenómenos de presença de água (tais como existência de micror- 10

11 Congresso Construção 2007, 17 a 19 de Dezembro, Coimbra, Portugal ganismos ou fenómenos de criptoflorescências / eflorescências). Como causa, poderiam ser apontadas as deficiências de estanqueidade da parede à acção da chuva (C-A.6) ou a acção da água do solo que ascende por capilaridade (C-A.5). Um incorrecto diagnóstico que assumisse como causa a infiltração da água da chuva levaria à adopção de medidas que visassem a impermeabilização do paramento exterior, o que poderia aumentar a altura da água decorrente da ascensão por capilaridade, agravando assim a anomalia. 4 Técnicas de reabilitação As técnicas de reabilitação para resolução das anomalias apresentadas podem ser aplicadas em quatro elementos distintos (parede na sua totalidade, sistema de revestimento, revestimento final ou envolvente) consoante a abrangência e causa da anomalia a reparar. A sua natureza pode ser preventiva (se envolver a eliminação da causa, embora possa não reparar directamente a anomalia), curativa (não implica a eliminação da causa, mas repara a anomalia, eliminando-a, ocultando-a ou protegendo-a da causa), de manutenção (se a intervenção a aplicar for de pequeno grau de intervenção) ou de reforço (caso sejam corrigidos os desajustes face a exigências de conforto e economia). Após a classificação das técnicas de reabilitação, deve ser executada uma matriz de correlação que permita identificar para uma dada anomalia quais as técnicas de reabilitação mais adequadas. O seu preenchimento deve seguir um critério semelhante ao que foi adoptado para a matriz de correlação anomalias - causas prováveis. 5 Conclusões Esta comunicação permitiu relembrar a importância socio-económica das paredes de alvenaria bem como alertar para a necessidade de se considerar este elemento construtivo em projecto. O facto de este elemento construtivo (suporte e revestimento) ter sido muitas vezes relegado para segundo plano levou ao aparecimento de diversas manifestações patológicas a ele associadas. Face a esta realidade, é de todo o interesse proceder à tipificação das anomalias mais correntes e à definição de quais poderão ser causas que estão na sua origem. Este género de investigação facilita o correcto diagnóstico em obra e permite uma visão mais clara acerca da técnica de intervenção mais adequada a à resolução de determinada anomalia, evitando a adopção de soluções, muitas vezes, empíricas. No entanto, importa ressalvar que a correlação entre anomalias e causas prováveis aqui apresentada permite retirar uma ideia de quais poderão ser as causas mais prováveis, devendo sempre ser realizado um estudo aprofundado à situação em análise. Uma metodologia de intervenção assente nestes pressupostos evita o agravamento (repatologia) das anomalias existentes bem como o aparecimento de outras. Agradecimentos Esta comunicação insere-se num trabalho de investigação aplicada, financiado pela maxit S.A, e realizado no ICIST / IST. Referências [1] Sousa, Hipólito de. Alvenarias em Portugal. Situação Actual e Perspectivas Futuras. Seminário sobre Paredes de Alvenaria, Porto, 2002, pp [2] Manual de Alvenaria de Tijolo. APICER e Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro, Coimbra, 11

12 Adelaide Gonçalves, Jorge de Brito, Fernando Branco [3] Afonso, F. Potencialidade do mercado de reparação e manutenção face às características do parque edificado. Seminário Censos [Consultado 11 Dez. 2006]. Disponível em: [4] Silva, J. Mendes da; Carvalhal, Mário. Reabilitação Geral de Fachada de Alvenaria de Construção Recente, Gravemente Fissurada. Caso de Estudo. 3º Encontro sobre Conservação e Reabilitação de Edifícios (Tema III), Lisboa, LNEC, 2003, pp [5] Lourenço, Paulo. Defeitos e Soluções para Paredes de Alvenaria Não-Estrutural. 2º Simpósio Internacional sobre Patologia, Durabilidade e Reabilitação de Edifícios, Lisboa, 2003, pp [6] Aguiar, José; Cabrita, A.; Appleton, João. Guião de Apoio à Reabilitação de Edifícios Habitacionais (VOL. 2), LNEC, Lisboa, [7] Gonçalves, A. Reabilitação de Paredes de Alvenaria, IST, Lisboa, Dissertação de Mestrado em Construção. [8] Veiga, M. Rosário. Comportamento de Argamassas de Revestimento de Paredes: Contribuição para o Estudo da sua Resistência à Fendilhação, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Tese de Doutoramento em Engenharia Civil. [9] Magalhães, Ana. Patologia de Rebocos Antigos. Revestimentos de Paredes em Edifícios Antigos, LNEC, Lisboa, 2005, pp [10] Henriques, Fernando M. A. Humidade em Paredes, LNEC, Lisboa, [11] Flores-Colen, Inês; Brito, Jorge de; Freitas, Vasco Técnicas de Diagnóstico e de Manutenção para Remoção de Manchas em Paredes Rebocadas, 1º Congresso Nacional de Argamassas de Construção, Lisboa, p. [12] Rodrigues, Paula; Eusébio, Isabel; Ribeiro, Alejandro. Revestimentos por Pintura: Defeitos, Causas e Reparação, LNEC, Lisboa, [13] Manual de Aplicação de Revestimentos Cerâmicos, APICER e Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro, Coimbra, [14] CIB Working Commission W86. Building Pathology. A State of the Art Report, CIB, Rotterdam (Belgium), [15] Ribeiro, Tiago; Silva, V. Cóias e. ConstruDoctor : Um serviço de Pré-diagnóstico via Internet de Anomalias em Edifícios. 3º Encontro sobre Conservação e Reabilitação de Edifícios (Tema III), LNEC, Lisboa, 2003, pp [16] Pinto, Alberto. O Desenho das Envolventes Exteriores Verticais dos Edifícios e a Existência de Falhas, num Processo de Degradação, 3º Encontro sobre Conservação e Reabilitação de Edifícios (Tema III), LNEC, Lisboa, 2003, pp [17] Vicente, Romeu; Silva, J. Mendes da. Estudo do Comportamento Mecânico das Paredes de Fachada com Correcção Exterior das Pontes Térmicas, 3º Encontro sobre Conservação e Reabilitação de Edifícios (Tema III), LNEC, Lisboa, 2003, pp [18] Silva, J. Mendes da. Fissuração nas Alvenarias: Estudo do Comportamento das Alvenarias sob Acções Térmicas, FCTUC, Coimbra, Tese de Doutoramento em Engenharia Civil. [19] Camarneiro, Luís, A Importância da Pormenorização no Comportamento das Alvenarias, Seminário sobre paredes de alvenaria, Porto, 2002, pp

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