3 o ErgoFlor Simpósio Brasileiro sobre Ergonomia e Segurança no Trabalho Florestal e Agrícola

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1 AVALIAÇÃO ERGONÔMICA DE UMA MÁQUINA UTILIZADA NA COLHEITA DE MILHO 1 Erik Frizzera 2 ; Luciano José Minette 2, Amaury Paulo de Souza 3, Emília Pio da Silva 3, Haroldo Carlos Fernandes 4 RESUMO O objetivo deste estudo foi realizar análise ergonômica de uma máquina utilizada na colheita de milho; visando enfocar condições mais seguras, saudáveis e confortáveis para o trabalhador da mesma. Foi avaliada uma colheitadeira da marca Lavrale modelo 300, ano de fabricação de Para coleta de dados foi utilizada uma metodologia de avaliação ergonômica desenvolvida para máquinas florestais, pelo o Instituto de Pesquisa Florestal da Suécia (SkogForsk). Os dados foram coletados através de medições das variáveis de acesso, cabine, assento, controles e posturas adotadas no posto de trabalho com a colheitadeira em rotação normal de trabalho. Os resultados indicaram que o acesso ao posto de trabalho apresentou certo grau de dificuldade. Na cabine o operador pode adotar posturas variadas devido às dimensões da cabine. O assento do operador possui apenas regulagem de amortecimento. Os controles, em relação ao PRA, se encontram dentro de um alcance ótimo, porém as forças de acionamento dos controles não possuem uma força de aplicação ótima. Operadores de diferentes medidas antropométricas não podem adotar posturas confortáveis, pois a colheitadeira não existe nenhum tipo de ajuste. Palavras-chave: Ergonomia, avaliação ergonômica, máquina agrícola. ERGONOMIC EVALUATION DE UMA MACHINE USED IN THE MAIZE HARVEST ABSTRACT: The objective of this study was to accomplish ergonomic analysis of a machine harvest used in the corn crop; seeking to focus conditions safer, healthy and comfortable for the worker of the same. An machine harvest of the mark was evaluated Lavrale model 300, year of production of For collection of data a methodology of ergonomic evaluation was used developed for forest machines, for the Institute of Forest Research of Sweden (SkogForsk).The data were collected through mensurations of the access variables, booth, seat, controls and posture adopted in the work position with the machine harvest in normal rotation of work. The results indicated that the access to the position of work of the machine presented certain degree of difficulty. In the booth the operator can adopt owed varied postures the dimensions of the booth. The seat of the operator just possesses adjustment of reduction. The controls, in relation to the FOR, they meet inside of a great reach, even so the forces of actuate of the controls don't possess a force of great application. Operators of different measured anthropometrics cannot adopt comfortable postures, because the machine harvest non exist any adjustment type. Keywords: Ergonomics, ergonomic evaluation, agricultural machine. 1 Trabalho realizado com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG 2 Departamento de Engenharia Elétrica e de Produção UFV minetti@ufv.br (31) Departamento de Engenharia Florestal UFV amaurysouza@ufv.br

2 1. INTRODUÇÃO No Brasil é indiscutível a importância do setor agropecuário no contexto da economia nacional. O número de pessoas envolvidas nesta atividade evidencia a necessidade de se proporcionar melhores condições de trabalho. O crescimento populacional tem exigido que haja maior produção agrícola. Para atender à demanda cada vez maior neste setor, a moderna tecnologia contribui com diferentes insumos agrícolas, como máquinas e implementos (ROBIN, 1987). A mecanização do setor agrícola e florestal tem se intensificado a cada ano, no entanto problemas como a não conformidade ergonômica das máquinas ainda persistem. Segundo Fiedler (1995) as máquinas são na maioria das vezes importadas ou adaptadas, o que exige o máximo de aproveitamento de todas as funções a ela atribuída, além de maior demanda de pesquisas para melhor adequação as condições de trabalho. A aplicação dos critérios ergonômicos na atividade dos operadores de colhedoras agrícolas é de suma importância para correta adaptação do sistema homem-máquina, podendo assim alcançar maior eficiência produtiva, maior grau de conforto e segurança na tarefa, obtendo melhores condições de trabalho (FONTANA, et al 2004). A análise ergonômica visa avaliar as condições de trabalho por meio da inspeção de ambientes de trabalho podendo contribuir ainda para os projetos industriais. Visa também adaptar ergonomicamente a máquina ao trabalhador, conseguindo assim localizar pontos de não conformidade com a legislação que regulamenta a análise. Durante a realização da atividade dos operadores de colhedoras surgem condições adversas ao conforto, à segurança e à saúde do trabalhador. Ao operador devem ser fornecidos meios convenientes e seguros, sem riscos de injúrias ao posto de trabalho. Segundo Arbetsmiljoinstituted et al (1990), se os meios de acesso são difíceis, os operadores são tentados a usar partes inapropriadas das máquinas como o apoio para os pés e mãos, ficando expostos a doenças ocupacionais e acidentes. No correto dimensionamento do posto de trabalho devem ser considerados a postura de trabalho, com seus movimentos, ângulos e forças envolvidas, o alcance dos comandos e controles, as características antropométricas dos operadores, as necessidades de iluminação e ventilação e as dimensões dos equipamentos e das máquinas (SIQUEIRA, 1976; IIDA, 1990). As posturas e os movimentos adotados pelo operador têm grande importância na avaliação ergonômica, eles são determinados pela tarefa e pelo posto de trabalho. Posturas ou movimentos inadequados produzem tensões mecânicas nos músculos, ligamentos e articulações, resultando em dores no pescoço, coluna, ombros, punhos e outras partes do sistema músculo-esquelético (DUL E WEERDMEESTER, 1995). Em uma análise ergonômica devem-se considerar ainda os controles da máquina, estes devem ter funções lógicas, quer sejam eles de grande precisão e rapidez ou de grande esforço e ativação contínua. O posicionamento dos controles e comandos com relação à localização deve ser limitado dentro do seu raio normal de alcance pelo operador, evitando desta forma

3 postura incorreta de trabalho, o que pode gerar dores musculares e aumento do tempo de execução da tarefa. Esta pesquisa teve como objetivo realizar análise ergonômica de uma máquina agrícola utilizada na colheita de milho, visando enfocar condições mais seguras, saudáveis e confortáveis aos operadores da mesma. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1. Escopo do trabalho A análise ergonômica foi realizada em uma colhedora marca LAVRALE modelo 300 utilizada na colheita de milho, que se encontra em uma Instituição Pública Federal no estado de Minas Gerais no município localizado nas coordenadas, latitude 20º45 sul, longitude 42º55 oeste e altitude de 651 metros. A temperatura média anual era de 19ºC a 20ºC, e a precipitação média anual era igual a mm. O clima, segundo classificação de Koppen, é do tipo Cwb, tropical de altitude com verões quentes e chuvosos, e invernos frios e secos (FLORES, 1993) Critérios de avaliação ergonômica para máquina agrícola Os diversos parâmetros do posto de trabalho da máquina agrícola foram avaliados de forma quantitativa, com base na Legislação Brasileira (Segurança e Medicina do Trabalho, 2004), nas normas da International Standards Organization (ISO), nas metodologias propostas por Arbetsmiljoinstituted et al, (1990), Instituto Nacional De Tecnologia (1988), Iida (1990), Fiedler (1995) e Minette (1996). Para avaliação da colhedora foi utilizada metodologia de avaliação ergonômica desenvolvida para máquinas florestais, pelo o Instituto de Pesquisa Florestal da Suécia (SkogForsk). As Diretrizes Ergonômicas cobrem todas as máquinas fora de estradas que são equipadas com cabines que pesam mais de duas toneladas e são utilizada em atividades florestais, o que significa que tais máquinas bem como cavadeiras e tratores agrícolas estão incluídas. As diretrizes especificam amplamente os critérios funcionais que devem ser preenchidos pelo design da estação de trabalho de operadores, o controle e a operação da máquina e seu equipamento e procedimento de manutenção. De acordo com estas características citadas, as diretrizes podem ser ampliadas em seu uso para máquinas, tanto no uso florestal, já que foram especificadas para este fim, como em máquinas agrícolas, por exemplo, colhedoras. As escalas de avaliação das diretrizes são divididas em classes, sendo que cada item das diferentes seções são organizadas em cinco classes. O princípio da classificação é o de que o impacto de uma máquina na saúde e no bem estar do operador deveria ser o mesmo, não

4 importando a classe (A, B, C, D e 0) onde o item avaliado foi colocado. Isso pressupõe que a máquina esteja sendo usada para o propósito para que foi projetada, sendo levados em consideração a duração, o movimento (tempo) e a dificuldade do trabalho. Para que avaliação se torne consistente, é necessário estar familiarizado com as operações da máquina, como também possui certo conhecimento em ergonomia. Tantos critérios técnicos quanto subjetivos são fornecidos para cada classe. Para cada item a ser avaliado, as classes são definidas pela adequabilidade da máquina para a operação nas condições especificadas. Classe A - Trabalho altamente produtivo em todos os tipos de terrenos e culturas. Alto nível tanto de segurança ativa quanto passiva. Trabalho de manutenção fácil, direto e seguro. Muitos dos critérios dessa classe não serão preenchidos ainda por alguns anos. Classe B - Trabalho altamente produtivo, mas sob condições mais fáceis do que as da Classe A (por exemplo, menor ritmo, trabalho menos exigente e terreno mais fácil e povoamento e condições climáticas mais fáceis também). Alto nível de segurança ativa e passiva, mas, por outro lado, não do mesmo padrão do que na classe A. Classe C - Condições mais fáceis e, ou, durações mais curtas do que na Classe B. Nível alto de segurança ativa e passiva, mas por outro lado, não do mesmo alto padrão do que na Classe B. Classe D - Condições mais fáceis e, ou, durações mais curtas do que na Classe C. Nível alto de segurança ativa e passiva, mas por outro lado, não do mesmo alto padrão do que na Classe C. Classe 0 (zero) A máquina não satisfaz os requerimentos de segurança regulamentos e, ou, tem defeitos tão sérios que o operador corre um alto risco de se ferir. A máquina não deve ser utilizada até que os defeitos tenham sido corrigidos e preencha os critérios especificados em uma das outras classes (A-D). Cada diretriz é composta de manual, informações técnicas, como técnicas de medidas, além dos formulários que devem ser preenchidos em uma avaliação completa de uma máquina. Foram realizadas as adaptações necessárias para a realidade brasileira e da máquina agrícola sujeita a avaliação ergonômica (SKOGFORSK, 1999) Acesso ao posto de trabalho Para avaliação do acesso ao posto de trabalho foram mensuradas as seguintes variáveis: posição, dimensão dos degraus, altura do primeiro degrau ao solo, distância entre degraus, profundidade de degraus, altura e largura da porta de acesso à cabine. Para determinação das medidas foi utilizada uma fita métrica e a máquina estacionada ao nível do solo.

5 Cabine Através de uma fita métrica foi possível obter as seguintes variáveis: comprimento, largura e altura da cabine. Na análise qualitativa foi observada e avaliada presença de saliência, estado de conservação e tipo de material Assento do operador As variáveis comprimento do assento, largura do assento, altura do encosto (inferior e superior) comprimento e altura do descanso para os braços, ângulo do assento-encosto, ângulo de giro e variação de distância horizontal foram obtidas através de fita métrica e transferidor Controles Os controles foram avaliados com relação à configuração, cor, empunhamento, magnitude da força de acordo com a freqüência de uso. Para coletar as medidas de força foi utilizada uma célula de carga Kratos, modelo IDDK, com capacidade para até 1000 N. As distâncias dos controles no posto de trabalho da máquina foram obtidas a partir do ponto de referência do assento (PRA), com auxilio de uma fita métrica Postura de trabalho Nesta seção foram avaliados a postura e os movimentos do operador no espaço de trabalho que são influenciados pelo design da cabine, do assento e dos controles, e pela manipulação dos controles. Foram realizadas medidas das posturas e movimentos realizados pelo operador, com auxilio de uma fita métrica e um transferidor e através de entrevista com o operador. 3. RESULTADO E DISCUSSÃO 3.1. Acesso ao posto de trabalho Nesta análise foram observadas variáveis de acesso à colhedora e realizadas medições tais como do solo para primeiro degrau, ângulo do lance de escada, distância entre os degraus,

6 profundidade do degrau. As posições das medidas e as medições estão apresentadas na Figura 1 e Quadro 1, respectivamente. Figura 1. Posição das medidas das variáveis de acesso

7 Quadro 1. Medidas das variáveis de acesso A B C D Variáveis Medições Classe A Classe B Solo para corrimão Degrau para corrimão Solo para primeiro degrau Ângulo máximo Classe B 1,20 Não-especificado Classe B 0,85 Não-especificado 0,41 0,35 0,40 90º 45º 70º E Elevação 0,29-0,35 0,20-0,25 0,20-0,30 F G Profundidade mínima (degrau) Largura mínima (degrau) Profundidade após o degrau Abertura da porta, mínima altura Abertura da porta, largura mínima à altura dos ombros Abertura da porta, largura na parte inferior 0,025 0,025 0,009 Livre Livre 0,46 0,20 0,30 > 0,015 1,60 0,60 0,35 0,10 0,30 > 0,015 1,60 0,60 0,35 A colhedora é composta de duas escadas, uma dando acesso à cabine e outra ao graneleiro. Nas duas escadas os degraus são de ferro, fixos, vazados e não apresentam quinas vivas. O apoio para os pés é cilíndrico o que não confere segurança ao acesso, já que traz risco de escorregão. A profundidade dos degraus é de 0,009 m de diâmetro. O acesso à cabine é realizado pelo lado esquerdo da máquina. Devido ao fato da cabine ser aberta e não possuir porta existe barras de ferro que delimitam a área de trabalho do operador da colhedora. A inclinação da escada é de 90º, não possuindo corrimão. Este fato dificulta a subida e descida da cabine. O operador usa muitas das vezes a roda da colhedora para auxiliar o acesso, isto adiciona risco de escorregar. Algumas vezes o operador pula da máquina, gerando grande impacto nas articulações do quadril, joelho e tornozelo provocando acidentes e sobrecargas.

8 De acordo com a metodologia, o acesso ao posto de trabalho encontra se fora dos padrões ergonomicamente aceitos. Neste caso, a máquina deveria possuir uma escada que oferecesse maior apoio para os pés, corrimão e tivesse um ângulo de acesso à cabine entre 45º e 70º. O acesso ao posto de trabalho foi enquadrado na classe D Cabine A cabine da colhedora é aberta contendo proteções laterais e frontais das barras de ferro e o teto é delimitado por uma capota de proteção solar que pode ser retirada, pois é fixada com parafusos. As dimensões da cabine são de 1,72 m de altura livre (com capota de proteção solar), 1,27 m de largura e 1,18 m de comprimento. Estas medidas e algumas outras estão apresentadas no Quadro 2 e a posição das medidas estão apresentadas na Figura 2. Quadro 2. Medidas das dimensões da colheitadeira Variáveis Medições (m) Diretrizes Ergonômicas (m) Dimensões Encontradas (m) A Altura livre 1,72 1,80 B Assento na posição de retaguarda 0,14 0,55 C Assento na retaguarda, medida nos artelhos 1,04 1,15 D Assento na frente e à altura média 0,64 0,70 E Assento na frente e na posição mais alta livre 0,50 F Largura da cabine à altura do descanso de braço 1,27 1,00 Figura 2. Dimensões do posto de trabalho

9 De acordo com as medidas o operador pode adotar posturas variadas tornando o trabalho mais confortável. Nesta seção a norma recomenda que tenha um local para kit de primeiros socorros e ferramentas, o que não foi encontrado na máquina em estudo. Esta seção foi enquadrada na classe C Assento do Operador O assento do operador deve prover apoio adequado para as pernas, nádegas, costas e um apoio geral para o corpo. Nesta avaliação foram observados os ajustes presentes no assento e realizadas medidas conforme a Quadro 3, todas as medidas foram realizadas tomando como referência o PRA. O ponto de referência no assento (PRA), que é utilizado como um ponto de referência na cabine, esta localizado no meio do assento, na interseção entre o assento e o encosto, quando uma carga de 550 N é aplicada ao assento. Quadro 3. Dimensões do assento da colhedora Variáveis do assento Medidas (m) Comprimento do assento 0,34 Altura do assento 0,49 Largura do assento 0,47 Altura do encosto 0,34 Largura do encosto (inferior) 0,45 Largura do encosto (superior) 0,27 Ângulo assento / encosto (º) 120º O assento da colhedora possui ajuste de amortecimento, no entanto não possui ajustes de altura, ângulo de encosto, ajuste para frente e para trás e o assento é fixo.o assento da máquina avaliada não possui descanso de braço, o que pode gerar tensões nos membros superiores do operador. O assento não é provido de cinto de segurança, no entanto segundo Robin (1987), não é recomendado o uso se a máquina expõe o trabalhador ao risco de capotamento e não possui estruturas de proteção, pois desta forma em caso de acidente o operador pode sair rapidamente do veículo. O risco de tombamento é conferido a colhedora quando em operação em terrenos inclinados e com risco de derrapagem. Segundo as diretrizes ergonômicas esta seção foi enquadrada na classe D.

10 3.4. Controles Os controles da colhedora estão localizados a direita e a esquerda do operador. No lado direito estão localizadas as alavancas de marchas, plataforma, molinete, acelerador, e dois botões que acionam os faróis. Do lado esquerdo no nível do piso da cabine se encontram três alavancas: descarregador do graneleiro, acionamento da trilha e freio de estacionamento. Quando a máquina esta em operação o operador, pode por alguns instantes, tirar os olhos do campo de visão de deslocamento da máquina, pelo fato dos controles estarem localizados lateralmente em relação ao operador. A máquina possui dois pedais, sendo eles o de freio e de embreagem. Os controles não possuem uma empunhadura que proporcione uma boa pegada. Nesta análise foram medidas distâncias de algumas variáveis como volante e pedais s em relação ao PRA e as forças de ação dos controles (Quadro 4). As distâncias foram comparadas com as estabelecidas com a ISO 4253 (1977). Quadro 4. Distância dos controles em relação ao PRA Variáveis Medidas (m) ISO 4253 (m) Volante Distância ao centro 0,50 0,625 +/- 0,005 Pedais Freio 0,85 0,725 a 0,985 +/- 0,002 Embreagem 0,82 0,725 a 0,985 +/- 0,002 Conforme as medidas obtidas das distâncias dos controles ao PRA pode-se verificar que a maioria das variáveis se encontra dentro de um alcance ótimo, com exceção do volante que está mais próximo do que o recomendado pela norma ISO E as alavancas do descarregador do graneleiro, acionamento da trilha e freio de estacionamento se encontram mais distantes, sendo necessário o operador se curvar para baixo para alcançar o controle, no entanto estas alavancas não são usadas freqüentemente. Não existe nenhum ajuste, sejam dos comandos ou do assento, que possam melhorar a posição dos controles.

11 Os parâmetros das forças são fornecidos pelas diretrizes ergonômicas (SKOGFORSK, 1999), assim sendo verificamos que nenhum dos comandos possui uma força de aplicação ótima. As forças nos pedais, as alavancas de acionamento da trilha, freio de estacionamento e os botões estão acima do permitido exigindo desta forma grande esforço do operador para acionamento destes comandos. Os pedais são casos críticos, pois estes são freqüentemente usados pelo operador (Quadro 5). Segundo as diretrizes ergonômicas o item controles foi enquadrado na classe C. Quadro 5. Medidas das forças de atuação nas alavancas de controles Pedais Alavancas Botões Força Atuante Variáveis Força medida (N) Ótima Máxima (N) Freio Embreagem Marcha Plataforma Molinete Acelerador Marcha Descarregador do graneleiro Acionamento da trilha Freio de Estacionamento Farol (frente) Farol (direcionador)

12 3.5. Postura de trabalho As diretrizes para postura do corpo e movimentos do operador na cabine são influenciados pelo design na cabine, do assento e dos controles e manipulação dos controles (SKOGFORSK, 1999). Durante a jornada de trabalho foi observada as posturas que o operador, mantinha na maior parte do tempo. As medidas estão apresentadas no Quadro 6, juntamente com as posturas recomendadas pelas normas suecas (SKOGFORSK, 1999). Quadro 6. Medida das posturas básicas do operador Membros Medições Recomendado Trono - Braço Braço direito 30º 0-15º Braço esquerdo 7º 0-15º Articulação do Cotovelo Cotovelo direito 180º º Cotovelo esquerdo 80º º Tronco - Coxa 86º º Articulação do Joelho 100º º Articulação de Tornozelo 90º º Conforme as medidas obtidas, verifica-se que para a maioria das posições que as articulações corporais não estão em um ângulo confortável. No entanto o operador pode variar algumas de suas posturas, flexionar os joelhos e colocar os pés embaixo do assento, o que pode gerar um aumento de ângulo entre o tronco e as pernas e também reduzir a carga estática da região lombar. A máquina não possui ajuste, de forma, a permitir que operadores com medidas antropométricas diferentes ajustem o assento para obter uma postura básica relaxada, os controles dentro de alcance ótimo e ter uma boa visibilidade. O assento da colhedora como visto na seção assento do operador, não possui descanso de braços e nem ajustes no assento, a não ser o de amortecimento. Desta forma não existe ajuste do assento em mínimo e máximo. A máquina não tem nenhuma função de nivelamento, o que pode acarretar problemas quando a colheita se der em terrenos inclinados. Apesar da máquina não oferecer os ajustes necessários a colheita pode ser realizada sem que haja muitos movimentos do operador. Sendo assim, de acordo com as diretrizes ergonômicas a postura no trabalho se enquadrada na classe D. Para simplificar a comparação das variáveis estudadas, os resultados da classificação ergonômica da colhedora foram agrupados no Quadro 7.

13 Quadro 7. Resumo da classificação ergonômica da colhedora Seção Acesso ao posto de trabalho Cabine Assento operador Controles Postura trabalho do de Classe A B C D O X X X X X 4. CONCLUSÕES O acesso ao posto de trabalho da colhedora apresentou um grau de dificuldade, devido aos degraus serem cilíndricos e a entrada perpendicular a cabine, sendo enquadrada na classe D. Na cabine, o operador pode adotar posturas variadas devido às dimensões da cabine, no entanto ela não possui local adequado para guardar ferramentas e Kit de primeiro socorros. Esta seção foi enquadrada na classe C. O assento do operador foi enquadrado na classe D, pois o assento possui apenas regulagem de amortecimento. Não existe regulagem de altura, ângulo de encosto, ajuste para frente e para trás, o assento é fixo e não apresenta descanso de braço. As medidas obtidas das distâncias aos controles, em relação ao PRA, se encontram dentro de um alcance ótimo. As forças de acionamento dos controles não possuem uma força de aplicação ótima. Por isto a seção controles foi classificada em C. Na seção postura foi concluído que devido ao fato de a colhedora não possuir ajustes, operadores de diferentes medidas antropométricas não podem adotar posturas confortáveis. Seção enquadrada na classe D.

14 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARBETSMILJOINSTITUTED, FORSKINGSSTIFTELSEN SKORGSARBETEN; SLU SKOGSHOGSKOLAN An ergonomic checklist for forestry machinery. Oskarshamn, p. DUL, J.; WEDMEESTER, B. Ergonomia Prática. São Paulo: Edgard Blucher, FIEDLER, N. C. Avaliação ergonômica de máquinas utilizadas na colheita de madeira.viçosa: UFV, p. (Tese de mestrado) FLORES, E. J. M. Potencial Produtivo e Alternativas de Manejo Sustentável de um Fragmento de Mata Atlântica Secundária, Município de Viçosa, Minas Gerais. Viçosa. Viçosa: UFV, p. (Tese de mestrado). FONTANA, Gustavo, SILVA, Rouverson P. da, LOPES, Afonso et al. Avaliação de características ergonômicas no posto do operador em colhedoras combinadas. Engenharia Agrícola, v. 24, no. 3, p , Disponível em: < &nrm=iso>. ISSN Acesso em: 18 jul IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blucher, INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA - INT. Pesquisa antropométrica e biomecânica dos operários da indústria de transformação, RJ, medidas para postos de trabalho. Rio de Janeiro, v p. MINETTE, L. J. Análise dos fatores operacionais e ergonômicos na operação de corte florestal com motosserra.viçosa: UFV, p. (Tese de doutorado). MORAES, A. Aplicação de dados antropométricos; dimensionamento da interface homem -máquina. Rio de Janeiro: UFRJ, p. (Tese de mestrado). ROBIN, P. Segurança e ergonomia em maquinaria agrícola. São Paulo:IPT, SIQUEIRA C. A. A. Um estudo antropométrico de trabalhadores brasileiros. Rio de Janeiro, COPPE/UFRJ, p. SKOGFORSK The forestry research institute of Sweden. Ergonomic guidelines for forest machines. Uppsala, Sweden: Swedish National Institure for Working Life, p.

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