Isolamento social e sentimento de solidão em jovens adolescentes

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1 Análise Psicológica (2013), 2 (XXXI): doi: /ap.591 Isolamento social e sentimento de solidão em jovens adolescentes Débora Ferreira * / António J. Santos * / Olívia Ribeiro * / Miguel Freitas * / João V. Correia * / Kenneth Rubin ** * U.I.P.C.D.E., ISPA Instituto Universitário; ** Department of Human Development and Quantitative Methodology, University of Maryland Os estudos mostram a importância das relações de pares para um desenvolvimento saudável e harmonioso, principalmente no período da adolescência. Como tal, a problemática do isolamento social torna-se num domínio com redobrado interesse durante esta fase da vida dos jovens. São vários os estudos que associam o retraimento social de crianças e adolescentes a consequências ligadas a perturbações internalizadas, como por exemplo, a solidão. O presente estudo teve como objetivo verificar os sentimentos de solidão expressos por adolescentes isolados-retraídos e isolados-agressivos. Conjuntamente, também se pretendeu verificar se existiam e como se manifestavam as diferenças em função do sexo relativamente a esse sentimento quer para os adolescentes isolados-retraídos, quer para os isolados-agressivos. Participaram neste estudo 900 jovens adolescentes (446 do sexo feminino), com idades compreendidas entre os 12 e 15 anos, provenientes de duas escolas da região da grande Lisboa. Os instrumentos de recolha de dados utilizados foram o ECP (Extended Class Play) e RPQ (Relational Provision Loneliness Questionnaire). A análise multivariada das dimensões do RPQ em função do Grupo (controle, isolados-retraídos e isolados-agressivos) e Sexo revelou efeitos principais multivariados para ambos os fatores. Estes resultados evidenciaram um menor nível de Integração com os Pares nos adolescentes isolados-retraídos, comparativamente com os do grupo de controlo. Relativamente á Intimidade com os Pares verificou-se que os jovens isolados-retraídos apresentam níveis significativamente inferiores de intimidade por comparação com os do grupo de controlo. Considerando as diferenças em função do <sexo, verificou-se que as raparigas se consideram significativamente mais íntimas com os seus pares do que os rapazes. Palavras-chave: Adolescência, Retraimento social, Solidão. RELAÇÕES DE PARES NA ADOLESCÊNCIA No período da pré-adolescência regista-se um aumento significativo no número de membros do grupo de pares e, também, um aumento da quantidade das interações sociais entre os mesmos (Rubin, Bukowski, & Parker, 2006). Já em 1902, Cooley referia a importância das relações entre pares, chamando a atenção para o facto de estes serem possíveis colaboradores no processo de socialização da criança. Mais tarde Piaget (1932), também defendeu que a exposição a exemplos Os autores gostariam de agradecer a todas os jovens que aceitaram participar neste estudo, financiado em parte pela F.C.T. (PTDC/PSI-PDE/098257/2008). Os autores gostariam ainda de agradecer a todos os colegas da linha 1, Psicologia do Desenvolvimento, da UIPCDE pelos seus comentários valiosos. A correspondência relativa a este artigo deverá ser enviada para: António José dos Santos., ISPA Instituto Universitário, Rua Jardim do Tabaco, 34, Lisboa. asantos@ispa.pt 117

2 de conflitos no grupo de pares e a oportunidades de negociação social ajudam as crianças na aquisição e no desenvolvimento de competências, como sejam, tomar em consideração diferentes perspetivas, elaborar raciocínios de causa-efeito e ter acesso à compreensão da moralidade (Rubin, Coplan, & Bowker, 2003). São vários os estudos que demonstraram a associação entre a qualidade das relações de pares e uma adaptação bem-sucedida em vários domínios podendo, por exemplo, a qualidade da amizade ser promotora da confiança interpessoal (Luther & McMahon, 1996; Renshaw & Brown, 1993). Como tal, as amizades têm um papel de relevo no desenvolvimento afetivo, cognitivo e social das crianças (Hartup, 1996; Veríssimo & Santos, 2008). De acordo com Rubin e Mills (1988), as dificuldades de relação entre pares na infância são muitas vezes apontadas como preditores de desajustamento psicológico no futuro. Rubin (1982) realçou o facto de crianças que brincam sozinhas e que interagem pouco frequentemente com os seus pares poderem estar em risco de, no futuro, desenvolverem problemas a nível social e sociocognitivo. Outros autores afirmam que o desenvolvimento de relações de pares saudáveis poderá ser uma forma de prevenir problemas relacionados com perturbações do comportamento (Rubin, Bukowski, & Parker, 2006). Há evidências que apontam para o facto de uma criança que é sucessivamente rejeitada ou ignorada pelos seus pares poder vir a desenvolver, por exemplo, comportamentos de inibição social (Asendorpf, 1990). Deste modo, as relações entre pares apresentam-se como um fator fundamental no desenvolvimento de crianças e jovens e a ausência ou pouca frequência das mesmas pode ser vista como um indicador de problemas com consequências a vários níveis e a curto e longo-prazo. RETRAIMENTO SOCIAL Dada a evidência da importância fundamental das interações sociais, principalmente no período da pré-adolescência e adolescência, o retraimento social torna-se num aspeto que poderá ser preocupante a nível do desenvolvimento e, como tal, com interesse e relevância para a investigação (Cooley, 1902; Hartup, 1996; Verissímo & Santos, 2008). Apesar da sua importância, este problema foi durante muito tempo negligenciado uma vez que se manifesta através de um comportamento sem nenhuma exuberância. As crianças socialmente isoladas podem ser percebidas como crianças que se entretêm sozinhas, que são aparentemente calmas, sendo que estas características não levantam qualquer preocupação, quer a pais, quer a professores, fazendo até com que passem despercebidas (Rubin & Burgess, 2002; Rubin & Coplan, 2004). Só a partir da década de 80 é que o conceito de retraimento social começou a ser estudado e tem vindo a assumir uma importância cada vez maior na investigação (Rubin & Coplan, 2004). Devido a este facto, muitos autores falam do retraimento social utilizando diferentes terminologias, sem fazer distinção entre elas, como sejam isolamento social, evitamento social, timidez e inibição para se referirem ao mesmo conceito (Rubin & Coplan, 2004; Coplan & Rubin, 2007). Sintetizando, o termo retraimento social passivo é utilizado no contexto das relações de pares para se referir a uma retirada passiva do sujeito do seu grupo de pares. Neste caso, o retraimento e o défice de interação são o resultado de opções do próprio sujeito (Rubin & Coplan, 2004). Pode estar relacionado com comportamentos de timidez, hipersensibilidade ou ansiedade, sendo um tipo de isolamento que se encontra associado a fatores internos (Coplan & Rubin, 2007; Oh, Rubin, Bowker, Booth-LaForce, Rose-Krasnor, & Laursen, 2008; Rubin & Mills, 1988; Rubin, Bukowsky, & Parker, 2006). Por outro lado, o isolamento social ativo ilustra o que sucede quando os sujeitos se isolam do seu grupo de pares como consequência de comportamentos de rejeição e de vitimização por parte dos outros. Neste caso, o sujeito não se isola ele próprio mas é isolado pelo seu grupo de pares. 118

3 Os autores que têm estudado este tipo de retraimento consideram-no associado a fatores externos tais como, a agressividade, a impulsividade ou a imaturidade a nível social. Estas características, que desagradam ao grupo de pares, fazem com que o mesmo se afaste do sujeito que exibe esses comportamentos (Rubin & Mills, 1988; Rubin, Bukowsky, & Parker, 2006). Rubin e Coplan (2004) descrevem este tipo de retraimento social como um défice de interação com os outros, causado por fatores externos ao próprio sujeito. Fox, Henderson, Marshall, Nichols e Ghera (2005) avançaram com a hipótese de que o retraimento social poderá ser uma consequência da inibição comportamental e que a retirada social poderá ser o fator promotor da rejeição de pares. Por outro lado, a rejeição por parte dos pares poderá resultar no incremento do comportamento de isolamento ou inibição, contribuindo para um movimento cíclico. Índices de retraimento social nos primeiros anos parecem predizer a continuação deste retraimento durante toda a infância (Hymel, Rubin, Rowden, & LeMare, 1990). Assim, o retraimento social pode ser o resultado de diferentes razões, pessoais e interpessoais, entre as quais o medo, a ansiedade social, a agressividade e até a preferência pela solidão (Rubin, Coplan, & Bowker, 2006). Rubin e Coplan (2004) chegam mesmo a caracterizar o retraimento social como um chapéu de chuva, isto é, um termo que poderá incluir pelo menos duas causas para as crianças se retraírem. Uma delas pode ser porque os jovens se retraiam por medo ou ansiedade social, apesar do seu desejo de interação, enquanto que outra pode ter a ver com o facto de os jovens preferirem estar sozinhos (insociabilidade ou desinteresse social). O retraimento social, juntamente com o comportamento agressivo, têm sido considerados como duas das maiores formas de distúrbios na relação de pares e aquelas que são mais estudadas (Rubin & Mills, 1988). RETRAIMENTO SOCIAL EM FUNÇÃO DO SEXO Os estudos de Rubin, Bukowski e Parker (2006) mostram que os comportamentos agressivos são mais aceitáveis nos rapazes do que nas raparigas enquanto que a timidez é vista como mais admissível nas raparigas do que nos rapazes. Neste sentido, importa realçar o facto de que os rapazes socialmente isolados experienciam, a longo prazo, uma maior exclusão, quando comparados com as raparigas, dada a menor aceitação deste comportamento nos rapazes. Há ainda estudos que evidenciam que o retraimento social é um fator de maior risco e com mais consequências negativas para os rapazes do que para as raparigas (Caspi, Elder, & Bem, 1988; Morison & Masten, 1991). Coplan, Gavinski-Molina, Lagacé-Séguin e Wichmann (2001) também verificaram que o retraimento social está associado ao desajustamento social quer nas raparigas, quer nos rapazes, embora nos rapazes o desajustamento fosse superior. EFEITOS DO RETRAIMENTO SOCIAL Alguns estudos reportaram a existência de uma associação estatisticamente significativa entre o retraimento social, a depressão e a solidão (Gullone, King, & Ollendick, 2006; Rubin & Mills, 1988). Hymel et al. (1990) encontraram associações significativas entre os níveis de solidão e os índices de retraimento social, mas não verificaram estas associações quando relacionaram os níveis de solidão com o comportamento agressivo. Parkhurst e Asher (1992) constataram, num estudo com uma população de adolescentes, que aqueles que foram classificados como rejeitadossubmissos apresentavam níveis elevados de solidão mas não mostravam níveis de elevada 119

4 agressividade ou disrupção. No entanto, os que foram considerados como rejeitados-agressivos apresentavam elevados níveis de agressividade e baixos níveis de solidão. Hymel et al. (1990) verificaram que as crianças que eram vistas pelos seus pares como socialmente impopulares e sensíveis-isoladas (Sensitive-Isolated) também apresentavam níveis de solidão mais elevados e avaliavam-se, a si próprias, como socialmente incompetentes. OBJETIVO PRINCIPAL DO ESTUDO A presente investigação tem como objetivo central compreender melhor a problemática do retraimento social em termos das suas consequências negativas ligadas a problemas internalizados, como seja a solidão, fazendo a distinção entre jovens retraídos socialmente e retraídos agressivos. A par deste objetivo, também se considerou pertinente investigar se existiam e como se manifestavam as diferenças de sexo, relativamente ao sentimento de solidão nos adolescentes retraídos socialmente e retraídos agressivos. METODOLOGIA Participantes A presente amostra é constituída por 900 jovens adolescentes (446 do sexo feminino) com uma média de idades de 13 anos (M=12,95 anos; D.P.=1,61), pertencentes ao 7º, 8º e 9º anos de escolaridade de duas escolas públicas da área da grande Lisboa. A taxa de consentimento dos encarregados de educação e dos próprios jovens foi superior a noventa por cento. Os dados relativos ao nível sócio-cultural dos participantes indicam um nível de escolaridade médio, em que a maioria dos pais possui o ensino secundário completo e poucos têm frequência de curso universitário. Os sujeitos que participaram neste estudo fazem parte de uma amostra de dimensão superior que se insere no âmbito de um projeto financiado pela FCT (PTDC/PSI- PDE/098257/2008). Instrumentos Extended Class Play (ECP). A avaliação do retraimento social foi feita através da versão portuguesa do E.C.P. (Correia, Santos, Freitas, Rosado, & Rubin, in press; Rubin, Wojslawowicz, Burgess, Rose-Krasnor, & Booth-LaForce, 2006). Este instrumento permite identificar a reputação social dos jovens em cinco dimensões: Agressividade, com 7 itens para identificação de compor - tamentos agressivos (exemplo: Perde o controlo ou exalta-se facilmente ); Retirada Social/ /Timidez com 4 itens que pretendem distinguir os sujeitos que são activamente isolados/rejeitados daqueles que são tímidos (exemplo: Fala pouco, fala baixo ); Vitimização/Exclusão com 8 itens para identificar os adolescentes que são vitimizados e/ou ativamente colocados de parte pelo grupo de pares (exemplo: É frequentemente ofendido/insultado ); Comportamentos Pró-Sociais/ /Sociabilidade, com 6 itens que abordam os comportamentos pró-sociais (exemplo: Ajuda os outros quando eles precisam ) e a Popularidade/Sociabilidade, com 5 itens que caracterizam os adolescentes sociáveis e com popularidade entre os colegas (exemplo: Prefere estar com os outros do que sozinho ). 120

5 Este instrumento foi adaptado para Portugal e sujeito a uma Análise Fatorial Confirmatória, tendo-se concluído que o modelo de seis fatores apresenta uma boa qualidade de ajustamento global e local, bem como fiabilidade compósita e validade fatorial (Correia, Santos, Freitas, Rosado, & Rubin, in press). Os valores de alpha de Cronbach para a presente amostra são todos elevados, variando entre 0.79 e 0.83, o que indica uma elevada consistência interna para todas as dimensões. Neste instrumento é pedido aos adolescentes para imaginarem que são realizadores de cinema e vão fazer um filme para o qual deverão escolher, entre os seus colegas de turma, aqueles que melhor desempenhariam diversos papéis de valência positiva e negativa. Para o efeito, é fornecida a cada sujeito uma listagem de todos os seus colegas e clarificado que, apesar de só poderem nomear um rapaz e uma rapariga para cada papel, a mesma pessoa pode ser escolhida para mais do que um papel. Apenas as nomeações entre sujeitos do mesmo sexo são consideradas, de modo a evitar possíveis enviesamentos por estereótipos de sexo (Zeller et al., 2003). Os valores obtidos para os itens são estandardizados para o sexo e turma para ajustar o número de nomeações recebidas ao número de nomeadores e depois somados para cada uma das 6 dimensões avaliadas (agressividade, retirada social, comportamento pró-social, sociabilidade, vitimização e exclusão). Relational Provision Loneliness Questionnaire (RPQ). A avaliação do sentimento de solidão foi feita através do R.P.Q. (Relational Provision Loneliness Questionnaire) (Hayden, 1989; Terrell- Deutsch, 1999). Trata-se de um questionário de auto-avaliação que mede o sentimento de solidão através da exploração das relações com a família e com os pares, levando em consideração dois aspetos da satisfação social (a integração no grupo e a intimidade pessoal), vivenciados em dois contextos distintos (o grupo de pares e a família). Foi desenvolvido com base na Teoria das Necessidades Sociais (Terrell-Deutsch, 1999) e faz a distinção entre solidão emocional e solidão social. O questionário é constituído por 34 itens, respondidos numa escala de likert de 5 pontos (1=nunca; 5=sempre), que se repartem por 4 sub-escalas: a Integração no grupo de pares (exemplo: Sinto que faço parte de um grupo de amigos que faz as coisas em conjunto ), Intimidade pessoal com pares (exemplo: Tenho alguém da minha idade que me compreende perfeitamente ), Integração na Família (exemplo: Sinto que as pessoas da minha família querem estar comigo ) e a Intimidade Pessoal na família (exemplo: Tenho alguém na minha família que se interessa verdadeiramente por me ouvir falar dos meus sentimentos e pensamentos íntimos ). O instrumento foi adaptado para Portugal e sujeito a uma Análise Fatorial Confirmatória, tendose concluído que o modelo de 4 fatores apresenta uma boa qualidade de ajustamento global e local, bem como fiabilidade compósita e validade fatorial. Para a presente amostra os alfas de Cronbach obtidos foram: Integração com os Pares=0.86, Intimidade com os Pares=0.88 Integração com a Família=0.90, Intimidade com a Família=0.91. RESULTADOS Classificação dos adolescentes retraídos e agressivos Identificaram-se os adolescentes que foram incluídos no Grupo Isolados-Retraídos, no Grupo Isolados-Agressivos e no Grupo de Controlo com base nas nomeações obtidas com o ECP, seguindo o procedimento e critérios anteriormente utilizados na literatura (Burgess, Wojslawowicz, Rubin, Rose-Krasnor, & Booth-LaForce, 2006; Ladd & Burgess, 1999). Os adolescentes Isolados- 121

6 -Retraídos foram aqueles que obtiveram valores situados nos 33% superiores da dimensão Timidez/Retirada Social e com os valores na dimensão Agressividade abaixo da mediana. O grupo de adolescentes Isolados-Agressivos foi selecionado através dos valores situados nos 33% superiores da dimensão Timidez/Retirada Social e da Agressividade, que corresponde aproximadamente a um desvio-padrão acima da média. O grupo de controlo foi composto por adolescentes cujos valores de Agressividade e Timidez/Retirada se encontram ambos abaixo das respetivas medianas. Da amostra inicial de 900 sujeitos foi possível retirar 180 adolescentes com perfil de Isolados-Retraídos, 104 com o perfil de Isolados-Agressivos e um grupo de controlo de 149 adolescentes, ficando a amostra reduzida a 433 participantes. No total, 50,6% são do sexo feminino. Integração no Grupo de Pares Para comparar mais do que uma variável dependente e controlar de forma mais eficaz os erros de tipo I e tipo II optou-se por realizar uma MANOVA. Os resultados da análise multivariada 3 (grupo) x 2 (sexo) revelaram efeitos principais multivariados para o sexo [F(4,424)=14.65, p<.001, λ de Wilk=.88, ε 2 parcial=0.12] e para o grupo [F(8,848)=2.38, p<.02, λ de Wilk=.96, ε 2 parcial=0.02], assim como um efeito de interação sexo*grupo [F(8,848)=2.52, p<.02, λ de Wilk=.95, ε 2 parcial=0.02]. Estes resultados (ver Figura 1) evidenciam a existência de diferenças significativas na integração com o grupo de pares em função do fator grupo [F(2,427)=5.56, p<.005, ε 2 parcial=0.03] e o teste post-hoc de Tukey HSD revelou que os jovens do grupo de controlo possuem níveis significa - tivamente superiores de integração (p<.005) por comparação com o grupo de isolados-retraídos. FIGURA 1 Diferenças na Integração com os Pares em função do Grupo e Sexo Intimidade Pessoal com os Pares Relativamente à dimensão intimidade pessoal com os pares, em função do fator grupo, também se verificou (ver Figura 2) um efeito significativo [F(2,427)=5.58, p<.005, ε 2 parcial=0.03] e o teste post-hoc de Tukey HSD mostrou níveis significativamente inferiores de intimidade com os pares (p<.005) nos jovens isolados-retraídos por comparação com os do grupo de controlo. Quanto aos efeitos do fator sexo, verificou-se que as raparigas se consideram significativamente mais íntimas com os seus pares do que os rapazes [F(1,427)=24.32, p<.005, ε 2 parcial=0.05]. 122

7 FIGURA 2 Diferenças na Intimidade com os Pares em função do Grupo e Sexo Integração na Família Os resultados apontam para um efeito significativo para a interação Grupo*Sexo [F(2,427)=5.76, p<.005, ε 2 parcial=0.03]. Constatou-se ainda que as raparigas se consideram significativamente menos integradas na família do que os rapazes [F(1,427)=5.85, p<.02, ε 2 parcial=0.01]. Contudo, dada a existência de um efeito de interação Sexo*Grupo para esta variável, foram realizadas análises univariadas separadamente para cada um dos níveis do Grupo. Estas análises apenas revelaram um efeito principal simples do Sexo para o grupo dos jovens isolados/agressivos, com as raparigas a apresentarem valores significativamente inferiores aos dos rapazes na dimensão integração na família [F(1,102)=11.02, p<.005, ε 2 parcial=0.10]. FIGURA 3 Diferenças na Integração com os Familiares em função do Grupo e Sexo Intimidade com a Família Finalmente, ao nível da intimidade com a família (ver Figura 4), constatou-se uma tendência de resposta que aponta para valores mais altos de intimidade com a família nos rapazes [F(1,427)=2.99, p<.06, ε 2 parcial=0.01] do que nas raparigas. 123

8 FIGURA 4 Diferenças na Intimidade com os Familiares em função do Grupo e Sexo DISCUSSÃO As relações entre pares têm-se constituído como fundamentais no desenvolvimento de crianças e jovens, assumindo um papel de relevo, não só no domínio social mas também afetivo e cognitivo (Hartup, 1996; Verissímo & Santos, 2008). Podem ser promotoras, ou não, de um desenvolvimento harmonioso e têm sido apontadas como preditoras de ajustamento social e psicológico (Rubin & Mills, 1988). As interações sociais assumem uma importância fundamental no desenvolvimento, principalmente no período da pré-adolescência e adolescência, tornando-se o isolamento social num aspeto que poderá ser passível de risco e, portanto, com interesse e relevância para a investigação (Cooley, 1902; Hartup, 1996; Verissímo & Santos, 2008). Sumarizando os resultados obtidos, é de realçar que os adolescentes isolados-retraídos foram aqueles que obtiveram valores mais baixos na integração e na intimidade com os pares, o que é indicador de um maior sentimento de solidão. Estes resultados são concordantes com os obtidos por outros investigadores (Hymel et al., 1990; Rubin & Mills, 1988; Rubin, Hymel, & Mills, 1989) que também encontraram uma associação entre o retraimento social e problemas de internalização, nomeadamente, o sentimento de solidão. Hymel et al. (1990), no entanto, não verificaram estas associações quando relacionaram os níveis de solidão com o comportamento agressivo. Por outro lado, e considerando o sentimento de integração na família, também foram as raparigas com perfil isolado-agressivo que mostraram sentir-se menos integradas na sua família, comparativamente com as que tinham um perfil isolado-retraído. Estes resultados podem ser compreendidos através dos resultados obtidos noutras investigações. Existe investigação que revela que o retraimento social é mais aceitável nas raparigas do que nos rapazes (Rubin, Coplan, & Bowker, 2009). Existem também evidências que apontam para o facto do retraimento social nos rapazes resultar em níveis de maior desajustamento do que no caso das raparigas (Coplan et al., 2001). Os estudos de Caspi, Elder e Bem (1988) e de Morison e Masten (1991) também indicam que os rapazes retraídos sofrem de maiores consequências negativas do que as raparigas, que se traduzem em dificuldades ligadas a perturbações internalizadas, concretamente no sentimento de solidão. Caspi, Elder e Bem (1988) vão mais além e avaliam as consequências a longo prazo, do comportamento tímido, continuando a verificar-se maiores consequências nos rapazes tímidos, que acabam por iniciar relações românticas, ter filhos e estabelecer carreiras mais tarde, quando comparados com os rapazes do grupo de controlo. Já entre as raparigas tímidas e não-tímidas estas diferenças não se verificaram. 124

9 Concomitantemente a estes aspetos, os trabalhos de Rubin, Bukowski e Parker (2006) também contribuem para compreender os resultados presentes, ao demonstrarem que a agressividade é um comportamento mais aceitável nos rapazes do que nas raparigas. No seu conjunto, todas estas investigações são consistentes com os nossos resultados, que apontam para o facto dos rapazes com perfil isolado-agressivo se sentirem mais integrados na sua família do que os que têm um perfil isolado-retraído. Resta ainda considerar as diferenças obtidas na dimensão da intimidade com os pares em função do sexo. As raparigas, de todos os grupos (retraídos, agressivos e controlo), obtiveram valores na intimidade com os seus pares significativamente superiores aos dos rapazes. Estas diferenças podem ser compreendidas pelo que já foi dito anteriormente, relativamente ao facto de os rapazes sofrerem mais consequências negativas, quando são socialmente retraídos. Podem também estar relacionadas com o facto das raparigas, regra geral, cultivarem mais as relações a um nível íntimo, em díades ou tríades, enquanto os rapazes se organizam em grupos maiores, interagindo entre si nesses grandes grupos, não sendo tão usual privarem em díades ou tríades (Rose & Smith, 2009). Salientamos o facto de serem os adolescentes com perfil isolado-retraído a apresentarem os valores mais baixos na dimensão intimidade com os pares. É ainda importante destacar que os jovens identificados como isolados-agressivos apresentam níveis de Intimidade com Pares e Integração de Pares mais elevados que os isolados-retraídos e que não diferem significativamente do grupo de controlo. Este resultado parece apontar para o facto dos adolescentes isolados-agressivos se sentirem mais incluídos socialmente (no grupo de pares e na família) e, portanto, menos solitários, quando comparados com os adolescentes isoladosretraídos. De um modo geral, os nossos resultados vão ao encontro do descrito na revisão de literatura, sugerindo que o retraimento passivo tem como consequência mais provável a internalização de problemas, como a depressão (Rubin & Mills, 1988). Já o isolamento ativo, associado a comportamentos de agressividade e impulsividade (Rubin & Mills, 1988; Rubin, Bukowski, & Parker, 2006), poderá ter outras consequências. Em estudos futuros, é necessário desenvolver planos longitudinais que permitam uma melhor clarificação e compreensão da dimensão dos efeitos do retraimento social, não só a curto prazo como também a médio e longo prazo. REFERÊNCIAS Burgess, K. B., Wojslawowicz, J. C., Rubin, K. H., Rose-Krasnor, L., & Booth-LaForce, C. (2006). Social information processing and coping strategies of shy/withdrawn and aggressive children: Does friendship matter? Child Development, 77(2), Caspi, A., Elder, G. H., Jr., & Bem, D. J. (1988). Moving away from the world: Lifecourse patterns of shy children. Developmental Psychology, 24, Cooley, C. H. (1902). The looking-glass self. Social theory: The multicultural readings (2010). Edited by C. Lemert. Philadelphia: Westview Press. Coplan, R. J., & Rubin, K. H. (2007). Social withdrawal in childhood: Conceptual approaches, definitions, and methodological issues. In A. S. Lo Coco, K. H. Rubin, & C. Zappulla (Eds.), L isolamento sociale durante l infanzia (Social withdrawal in childhood) (pp. 1-24). Milan, Italy: Unicopli. Coplan, R. J., Gavinski-Molina, M., Lagacé-Séguin, D. G., & Wichmann, C. (2001). When girls versus boys play alone: Nonsocial play and adjustment in kindergarten. Developmental Psychology, 37(4),

10 Correia, J. V., Santos, A. J., Freitas, M., Rosado, A., Rubin, K. (in press). Análise fatorial confirmatória do extended class play numa amostra portuguesa de jovens adolescentes. Psicologia: Reflexão e Crítica, 27(3). Fox, A., Henderson, H., Marshall, P., Nichols, K., & Ghera, M. (2005). Behavioral inhibition: Linking biology and behavior within a developmental framework. Annual Review of Psychology, 56, Gullone, E., King, N. J., & Ollendick, T. H. (2006). The role of attachment representation in the relationship between depressive symptomatology and social withdrawal in middle childhood. Journal of Child and Family Studies, 15(3), Hartup, W. (1996). The company they keep: Friendships and their developmental significance. Child Development, 67, Hayden, L.K. (1989). Children s loneliness. Unpublished doctoral dissertation. University of Waterloo, Waterloo, Ontario, Canada.. Hymel, S., Rubin, K., Rowden, L., & LeMare, L. (1990). Children s peer relationships: Longitudinal prediction of internalizing and externalizing problems from middle to late childhood. Child Development 61, Ladd, G. W., & Burgess, K. B. (1999). Charting the relationship trajectories of aggressive, withdrawn, and aggressive/withdrawn children during early grade school. Child Development, 70, Luthar, D., & McMahon, T. (1996). Peer reputation among inner-city adolescents: Structure and correlates. Journal of Research on Adolescence, 6(4), Morison, P., & Masten, A. (1991). Peer reputation in middle childhood as a predictor of adaptation in adolescence: A Seven-Year Follow-up. Child Development, 6(5), Parkhurs, J. T., & Asher, S. R. (1992). Peer rejection in middle school: Subgroup differences in behavior, loneliness and interpersonal concerns. Developmental Psychology, 28(2), Piaget, J. (1932). The moral judgment of the child. Oxford: Harcourt. Renshaw, P., & Brown, P. (1993). Loneliness in middle childhood: Concurrent and longitudinal predictors. Child Development, 64, Rose, A., & Smith, R. (2009). Sex differences in peer relationships. In K. H. Rubin, W. M. Bukowski, & B. Laursen (Eds.), Handbook of peer interactions, relationships, and groups (pp ). New York: Guilford Press. Rubin, K. (1982). Nonsocial play in preschoolers: Necessarily evil? Child Development, 53, Rubin, K., & Mills, R. (1988). The many faces of social isolation in children. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 56, Rubin, K., Bukowski W. M., & Parker, J. G. (2006). Peer interactions, relationships ad groups. In N. Eisenberg (Ed.), Handbook of child psychology (vol. 3, chap. 10, 6th ed., pp ). Hoboken: John Wiley & Sons. Rubin, K., Coplan, R., & Bowker, J. (2003). Social withdrawal in childhood. In E. J. Mash & R. A. Barkley (Eds.), Child psychopathology (chap. 8, 2nd ed., pp ). New York: Guilford Press. Rubin, K. H., & Burgess, K. B. (2002). Parents of aggressive and withdrawn children. In M. Bornstein (Ed.), Handbook of parenting (2th ed., vol. 1, pp ). Hillsdale, N.J.: Lawrence Erlbaum Associates. Rubin, K. H., Hymel, S., & Mills, R. S. L. (1989). Sociability and social withdrawal in childhood: Stability and outcomes. Journal of Personality, 57(2), Rubin, K. H., Wojslawowicz, J. C., Burgess, K. B., Rose-Krasnor, L., & Booth-LaForce, C. L. (2006). The best friendships of shy/withdrawn children: Prevalence, stability, and relationship quality. Journal of Abnormal Child Psychology, 34,

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