Recomendação de Calagem e Adubação para Plantações de Eucalipto

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1 Recomendação de Calagem e Adubação para Plantações de Eucalipto II Encontro Brasileiro de Silvicultura 11 e 12 de abril de 2011 Campinas, SP

2 Sumário 1. Distinções entre demanda nutricional de culturas agrícolas e florestais 2. Fases nutricionais do povoamento florestal 3. Monitoramento nutricional do solo e da planta 4. Por que o eucalipto cresce bem em solos com baixa fertilidade? 5. Potencial de resposta à adubação 6. Tipos de adubação 7. Calagem Adubação de plantio (ou de base) Adubação de cobertura Adubação da brotação do eucalipto

3 Por que o eucalipto cresce bem em solos com baixa fertilidade? 1.Pouco sensível à acidez e tolerante a altos teores de Al e Mn trocáveis Tem absorção eficiente de nutrientes em baixos níveis de fertilidade Fonte: Boletim técnico 100 (IAC, 1996)

4 2. Sistema radicular muito desenvolvido, capaz de explorar camadas profundas do solo Elevada capacidade de reciclar nutrientes (concentra-os no horizonte A) Eficiente associação micorrízica Absorção de água e nutrientes de horizontes subsuperficiais Raiz de E. grandis (semente) 6 anos LVA text. média

5 3. Longo período de crescimento Eficiente ciclagem de nutrientes Bioquímica Biogeoquímica Geoquímica (perdas pequenas por lixiviação, volatilização e erosão) se beneficia de nutrientes liberados pelo intemperismo (Ex.: K) A produtividade da plantação florestal é determinada em médio ou longo prazo, portanto é menos sensível do que a das culturas agrícolas anuais às deficiências sazonais (curto prazo) de fatores de crescimento (luz, água e nutrientes).

6 4. Grande resposta à doses relativamente baixas de adubos Principalmente, P, K, B e N Alta produtividade de MS com pequeno consumo de nutrientes Quantidade de macronutrientes retirada por diferentes culturas CULTURA Produtiv. média N P K Ca Mg S t/ha/ano kg/ha/ano Soja (grãos) 2, Milho (grãos) 6, Cana (colmos) 100, Tomate (frutos) 40, Eucalipto (tronco) 20, MS

7 Sem necessidade de aumentar em médio e longo prazo os teores de nutrientes no solo Os nutrientes contidos no solo são prontamente absorvidos (O adubo aduba a árvore, não o solo.)

8 MONITORAMENTO NUTRICIONAL DO SOLO E DA PLANTA

9 A AB BA Bt 1.Análise química do solo Forma mais prática de avaliar a fertilidade do solo fácil execução custo baixo poder ser efetuada antes do plantio ou durante a qualquer estágio nutricional das árvores

10 Método de amostragem camada 0-20 cm

11 ocasionalmente, amostrar camadas inferiores: 20-40cm e 40-60cm o dependendo da homogeneidade das características do perfil de solo Horiz. phcacl 2 M.O. S-SO 4-2 0,01 mol L -1 g kg -1 mg kg -1 Perfil 1 A 5, AB 5, BA 5, Bt 5, Perfil 2 A 5, AB 5, BA 5, Bw 5, Perfil 3 A 1 3, A 2 3, AB 3,9 5 9 BA 3, Bw 3,9 2 44

12 Método de amostragem camada 0-20 cm Em glebas homogêneas, de no máximo 50 ha, retirar ao menos 20 amostras simples para cada amostra composta Em áreas com relevo acidentado, é recomendável separar as glebas conforme a posição na encosta: superior, média e baixada

13 Classes de interpretação da fertilidade do solo (camada 0-20cm) para plantações de eucaliptos Característica muito baixo baixo Teor médio alto Matéria orgânica (g dm -3 ) P-resina (mg dm -3 ) K trocável (mmol c dm -3 ) 0,0 0,5 0,6 0,9 1,0 1,5 1,6 Ca trocável (mmol c dm -3 ) Mg trocável (mmol c dm -3 ) B (mg dm -3 ) 0,0 0,2 0,3 0,6 0,7 Zn (mg dm -3 ) 0 0,5 0,6 1,2 1,3 Cu (mg dm -3 ) 0 0,2 0,3 0,8 0,9 Mn (mg dm -3 ) 0 1,2 1,3 5,0 5,1 Fe (mg dm -3 ) Soma de bases (mmol c dm -3 ) CTC efetiva (mmol c dm -3 )

14 2. Análise foliar Os conteúdos dos nutrientes na planta refletem o estado nutricional da mesma, assim como, a fertilidade do solo. Geralmente, as deficiências nutricionais identificadas Geralmente, as deficiências nutricionais identificadas pela análise foliar dificilmente podem ser corrigidas a tempo, sem que o crescimento das árvores seja prejudicado.

15 Método de amostragem Época de amostragem A melhor época de amostragem é aquela em que as plantas estão em pleno crescimento, sem limitações térmicas ou hídricas.

16 Deficiência de P induzida pelo estresse hídrico folhas pequenas e arroxeadas

17 Método de amostragem Época de amostragem A melhor época de amostragem é aquela em que as plantas estão em pleno crescimento, sem limitações térmicas ou hídricas. Normalmente, depois da metade da primavera e durante o verão, em períodos que não há estiagem. Quando as temperaturas estão abaixo do ideal para a espécie e/ou há déficit hídrico, as concentrações foliares são bastante alteradas. Devido à menor taxa de absorção e translocação interna dos nutrientes, suas concentrações foliares são menores do que seria esperado sob plenas condições de crescimento.

18 Tipo de folha Recém-madurasmaduras folhas com limbo foliar típico, situadas entre a terceira e a quinta inserção a partir da ponta do galho.

19

20 Fase de desenvolvimento da floresta

21 Fase de desenvolvimento da floresta Antes do fechamento de copas, se não há intersombreamento entre copas de árvores adjacentes amostrar uma folha de cada ponto cardeal do terço médio ou superior da copa Depois do fechamento de copas, devido ao auto e interssombreamento amostrar o terço superior da copa, pois está plenamente exposto à luz solar. As plantas devem ser amostradas pelo menos um mês depois do término das fertilizações de cobertura ainda em tempo de fazer alguma suplementação se for necessário Assim, poderá ser avaliado se a fertilização foi efetiva para atingir os níveis críticos dos nutrientes. Para o eucalipto, o ideal é fazer a análise foliar entre seis e doze meses pós-plantio, estádio em que as plantas estão em plena expansão foliar.

22 Pontos de amostragem

23 Concentra açao foliar em N (g/kg) N +N Idade (meses) Monoprogênie de E. grandis LVA distrófico, textura média Itatinga, SP Os teores dos nutrientes variam com a idade

24 Conce entraçao foliar em P (g/kg) 1,8 1,6 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 -N +N Idade (meses) Monoprogênie de E. grandis LVA distrófico, textura média Itatinga, SP

25 Concentraç çao foliar em K (g/kg) N +N Idade (meses) Monoprogênie de E. grandis LVA distrófico, textura média Itatinga, SP

26 Tamanho da amostra e local de amostragem Amostrar pelo menos 20 árvores em cada gleba homogênea histórico de uso tipo de solo topografia condições climáticas Cada gleba não deve ter mais de 50 ha

27 Faixas de teores foliares para as espécies de Eucalyptus mais plantadas no Brasil Faixa de teor adequado 1 Macronutrientes (g kg -1 ) N P K Ca Mg S ,0 1,3 5,5 8,5 3,5 6,0 2,0 3,0 0,5 1,5 Micronutrientes (mg kg -1 ) B Zn Fe Mn Cu Nessa faixa de variação, normalmente, os teores de N, Mg, Zn e Cu aumentam exponencialmente e os teores de P, K, Ca, S, B, Fe e Mn diminuem exponencialmente com o aumento do teor de argila no solo

28 Plantações clonais de E. grandis x E. urophylla Idade: 6 anos município de Capão Bonito, SP Alvares & Gonçalves (2009)

29 DAP Alvares & Gonçalves (2009)

30 Ar Me Ar Alvares & Gonçalves (2009)

31 Alvares & Gonçalves (2009)

32 4. Diagnóstico nutricional de sintomas visuais de deficiência Vantagens em áreas de povoamentos jovens, auxilia na correção da fertilidade do solo e na aferição das fertilizações recomendadas Desvantagens quando os sintomas visuais aparecem o crescimento das árvores já foi comprometido não fornece indicações da magnitude da deficiência

33 Deficiência de Nitrogênio

34 Deficiência de Fósforo

35 Tipos de adubação 1. Calagem 2. Adubação de plantio (ou de base) 3. Adubação de cobertura

36 Tipos de Resposta à adubação Eucalyptus 18 * * * * * * * * * * * * * aceleração do crescimento inicial da planta aumento do crescimento em longo prazo 12 Altura Height (m) mesmo para P kg N ha kg N ha-1 0 kg K2O ha kg K2O ha Months after treatment establishment Meses após a aplicação do adubo

37 1. CALAGEM

38 CALAGEM Para espécies de Eucalyptus e Pinus Dispensável a aplicação de calcários para corrigir a acidez do solo e neutralizar os excessos de Al e Mn - Objetivo da Calagem Fonte de Ca e Mg Eucalipto exporta com madeira: 300 a 500 kg ha -1 Calcário não precisa ter PRNT alto solubilização do calcário não precisa ser rápida Sem necessidade de incorporar o calcário

39 Dose de calcário a aplicar para eucalipto [20 - (Ca + Mg)] NC = 10 NC = [20 - (Ca 10 + Mg)] NC = necessidade de calcário dolomítico (t ha -1 ) Ca + Mg = teores no solo em mmol c dm -3 - Esta fórmula recomenda no máximo 2 t ha -1 de calcário Teor médio de CaO = 30% (30 x 0,71 = 21,3% de Ca) 2 t ha -1 de calcário 450 kg de Ca ha -1 Adubação de manutenção (reposição nutrientes exportados) Calcário é geralmente aplicado por ocasião do plantio

40

41 Aplicação pré-colheita

42 Fontes alternativas de Ca e outros nutrientes

43 Aplicação de cinza da caldeira de biomassa

44 Aplicação de biossólido

45 2. Adubação de base (ou de plantio) Fontes pouco solúveis (P, Zn) Parte da adubação nitrogenada e potássica (arranque) 60 kg/ha de P 2 O kg/ha de g/muda 13 kg/ha de K 2 O 9 kg/ha de N Adubação de arranque

46 Objetivos N e K: Promover o arranque inicial de crescimento das mudas principalmente nos primeiros 2 meses pós-plantio Favorecer as mudas na competição com as plantas daninhas mudas devem ser vigorosas (+ competitivas) se plantio fosse com sementes (> grau de competição com P.I.) Tão mais importante quanto maior for a deficiência de nutrientes do solo

47 ADUBAÇÃO FOSFATADA

48 Adubos de base mais comuns (MAP, KCl, enchimento) (idem)

49 E. grandis 25 meses LVA argiloso Objetivo: Determinação da dose de P 2 O Madeira (m 3 ha -1 ) Volume de Super Triplo (40% P 2 O 5 ) Dose de P 2 O 5 (kg ha -1 ) Sulco de plantio VCP Vale do Paraíba Silva, Wichert, Gonçalves et al. (2001)

50 Recomendações de P para Plantações de Eucalipto (baseado na análise de solo, camada 0-20cm) Teor de Argila g kg -1 P-resina (mg kg -1 ) > 7 Dose of P 2 O 5 (kg ha -1 ) < >

51 ADUBAÇÃO FOSFATADA Todo P pode ser aplicado na forma solúvel no plantio. A aplicação de fontes de baixa solubilidade geralmente encarecem a adubação fosfatada

52 Covetas laterais (solos argilosos) cm de prof cm da muda

53 Finalidade principal: absorção de nutrientes

54 Dosa e injeta o adubo (maior precisão) Adubadeira manual Maior rendimento operacional

55 Por que a fixação de P é baixa em plantações florestais? Aplicação localizada próxima à muda, no horizonte A (rico em MO), sem revolvimento de solo carga positiva próximo de zero Adubos granulados Rápido crescimento das plantas (rápida absorção)

56 Ex.: 45 g P 2 O 5 por planta 20 g P por planta 10 cm CMAP = 0,6 g P kg -1 de solo CMAP = Capacidade Máxima de Adsorção de P

57 3. Adubação de cobertura Fontes solúveis e móveis (N, K e B) fácil lixiviação 2 a 3 aplicações

58 As adubações de cobertura devem ser sincronizadas com velocidade de crescimento da copa e sistema radicular Objetivos reduzir as perdas de nutrientes (volatilização, lixiviação, imobilização e erosão)

59 Época de aplicação dos fertilizantes Fundamental considerar as fases de crescimento da floresta (antes, durante e após o fechamento de copas) Estreita relação com as demandas nutricionais Após fechamento de copas ausente ou pequena a resposta a N e B competição por luz e água tornam-se fatores mais limitantes potencial de resposta ao K se mantém

60 40-50cm Tamanho ideal para 1 ª adubação de cobertura 30 a 40 kg/ha de N 30 a 40 kg/ha de K 2 O = 150 a 200 kg/ha de = 95 a 125 g/planta

61 Tamanho ideal para 2ª adubação de cobertura

62

63 Neste estádio Acirra a competição por luz e água esses fatores tornam-se esses fatores tornam-se mais limitantes ao crescimento

64 Adubação Nitrogenada

65 Resposta à fertilização nitrogenada e estoque de nitrogênio biodisponível em solos usados para plantações de Eucalyptus Ana Paula Pulito José Leonardo de Moraes Goncalves Dissertação de Mestrado maio de 2009

66 Localização dos sítios florestais 11 experimentos

67 Município Clima (1) T PP ETP (2) ETR (2) DEF (2) Solo (3) Textura Data ºC mm Agudos Aw 21, ,6 LVd média Ago-2005 Altinópolis Aw 20, ,2 RQ arenosa M ai-2002 Angatuba Cw a 20, ,8 RQ arenosa Abr-2006 Botucatu Cw a 20, ,4 RQ arenosa N ov-2005 C apão Bonito 1 Cw a 20, ,8 LAd argilosa Jun-1999 C apão Bonito 2 Cw a 20, ,8 LVd muito argilosa F ev-2007 C apão Bonito 3 Cw a 20, ,8 CXBd média D ez-2006 Itatinga Cw a 19, ,4 LVAd média Abr-2002 São M. Arcanjo Cw a 20, ,5 LVAd muito argilosa Ago-2006 Paraíbuna Cw a 20, ,3 LVAd argilosa M ar-1997 Votorantim Cwa 21, ,2 PVAd muito argilosa Out ,8 79,2 Principais solos usados para florestamento no estado de SP

68 Idade dos povoamentos: 1 a 2,2 anos Após 2 anos, sem diferenças entre tratamentos PR (%) 60 PR = 16% PR = 9% PR = 10% Testemunha Fertilização comercial Média testemunha Média fertilização comercial 0 ALT ANG BOT AGU CB3 ITA CB2 SMA VOT ARENOSA MÉDIA ARGILOSA Locais e Textura do Solo

69 Recomendação de N para Eucalyptus e Pinus (camada 0-20 cm) Gênero Matéria orgânica do solo (g dm -3 ) > 40 kg ha -1 de N Eucalyptus Pinus Fonte: Gonçalves et al (1996).

70 Adubação Potássica

71 Com adubação potássica E. grandis 20 meses Sem adubação potássica

72 Programa de Pós-graduação em Recursos Florestais Silvicultura e Manejo Florestal Nutrição, crescimento, eficiência de uso de água e de nutrientes em povoamentos de Eucalyptus grandis fertilizados com potássio e sódio Julio Cesar Raposo de Almeida (UNITAU) Orientador: Prof. Dr José Leonardo de Moraes Gonçalves (ESALQ-USP) Co-Orientador: Dr Jean Paul Laclau (CIRAD-FORET)

73 E. grandis (monoprogênie) Estação Experimental de Itatinga Testemunha T 140 K3,0kg ha -1 de K 2 O Na3,0 m -2 IAF (m 2 ) Idade (mês)

74 , 2009

75

76 Crescimento DAP DAP (cm) 12 T K1,5 K3,0 10 K4,5 KS3,0 Na3,0 8 K1,5+Na1, Meses

77

78 Sensores Datalogger

79 Incremento, eficiência de uso e exigência de água Tratamento T K 3,0 Na 3,0 DMS (5%) Exigência Biomassa Volume L kg -1 L dm a 287 a 248 b 151 b 304 b 179 b

80 Consumo de água (de 11/06 a 03/ dias)

81 Recomendações de K para Plantações de Eucalipto (baseado na análise de solo, camada 0-20cm) Teor de Argila g kg -1 K trocável (mmol c kg -1 ) 0 0,9 1,0 1,5 > 1,5 Dose of K 2 O (kg ha -1 ) < >

82 Adubação com Micronutrientes

83 Boro Resposta mais comum em solos de textura arenosa ou média da região dos cerrados Fácil lixiviação (nutriente muito móvel no solo) Deficiência hídrica sazonal Pouco comum em regiões litorâneas com bons índices pluviométricos Entrada de B na forma de aerossóis

84 Deficiência induzida por uma estação fria e seca

85

86 TEO OR DE B NA FOLHA (g kg -1 ) 75 E. camaldulensis proc. I E. urophylla E. pellita E. camaldulensis proc. II 60 E. cloeziana E. citriodora ,0 1,1 2,2 3,3 4,4 DOSE DE B (g planta -1 ) LOCAL: JOÃO PINHEIRO MG IDADE: NOVE MESES FONTE DE B: BÓRAX Morais et al. (1995) APLICAÇÃO: TRÊS MESES PÓS PLANTIO SOLO: LVA, álico, textura média

87 Recomendação de B

88 Doses a aplicar de B 1. Região com baixa à moderada deficiência hídrica 2 a 3 g/planta de B 20 g/planta de ulexita acidificada 2. Região com alta deficiência hídrica 4 a 5 g/planta de B 40 a 50 g/planta de ulexita acidificada Quando aplicar? Junto com 1 ª parcela da adubação de cobertura

89 Perda de Nutrientes Pós-Colheita e Pós-Adubação As quantidades de nutrientes perdidas por lixiviação são altas?

90 Geralmente, se o ritmo de crescimento for intenso, duas adubações de cobertura são suficientes. perda de nutrientes é pequena

91 Anions Cátions LVA (20% argila) µmol c L -1 Chuva Rainfall Litter Serapilheira layer NO 3 - Al 3+ S-SO42- Mg2+ DC Cl- H+ 15 Depth cm 15 K+ Na+ N-NO3-50 Depth cm 50 Al3+ Ca2+ N-NH4+ Depth 100 cm 100 Depth 300 cm 300 Córrego Stream Composição química solução do solo da colheita até o plantio (3 meses) Laclau et al. (2007)

92 T1: testemunha T3: 120 kg ha -1 N (Sulf. Amônio) Anions Cátions µmol c L Chuva Rainfall fall Serapilheira Litter layer NO 3 - Al 3+ yer S-SO 4 + N-NH Depth cm Al Depth cm 50 Depth 50 NO Depth cm 100 Depth cm Depth 300 Depth 300 Córrego Stream Stream Composição química da solução do solo do plantio até 3 meses depois Laclau et al. (2007)

93 Fertilização da brotação do eucalipto

94 Consistentemente, as brotações de eucalipto têm dado respostas consideráveis apenas à fertilização potássica, em grande parte devido às amplas perdas de K do sistema com a colheita de madeira. Gava (1997) Stape & Benedetti (1997) Faria et al. (2002) A não resposta ao N está associada à mineralização das reservas de N orgânico existente nos solos e nos resíduos vegetais (Gonçalves et al., 2008). Da mesma forma, a não resposta aos demais nutrientes pode estar relacionado à ciclagem dos nutrientes a ao vasto sistema radicular da brotação e à contidos nas cepas e nos resíduos vegetais.

95

96

97 Doses de nutrientes K Similar à adubação da primeira rotação Dose aplicada integralmente ou parcelada em duas aplicações Os riscos de lixiviação de K são baixos, devido ao profuso sistema radicular da brotação Quanto aos demais nutrientes, apesar de não haver expectativas consistentes de resposta, eles devem ser aplicados nas seguintes dosagens: 40 a 60 kg ha -1 de N 30 kg ha -1 de P 2 O 5 2 a 5 g por planta de B dependendo da deficiência hídrica local e do tipo de solo

98 Época da fertilização de cobertura depois da desbrota: se precoce, entre 3 e 6 meses se tardia, entre 12 e 15 meses pós-colheita

99 Adubação mecanizada Rendimento: 0,8 h ha -1 Método A aplicação pode ser a lanço sobre a superfície do solo, sem incorporação. À medida que os nutrientes são solubilizados, serão prontamente absorvidos pelo intenso raizame contido na camada superficial.

100 Calagem Rendimento: 1,2 h ha -1 Quantidade de calcário similar àquela feita para plantações recém-estabelecidas

101 Dessa forma, ainda que não haja resposta a algum desses nutrientes, pelo menos se está fazendo a reposição dos nutrientes perdidos com a colheita, a erosão, a lixiviação e a volatilização. São quantidades relativamente pequenas de fertilizantes, que não onera muito a produção, mas podem ter importantes implicações nutricionais.

102 Obrigado

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