DETERMINAÇÃO DE ISÓTOPOS EMISSORES ALFA DE AMERÍCIO EM AMOSTRAS DE URINA E FEZES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DETERMINAÇÃO DE ISÓTOPOS EMISSORES ALFA DE AMERÍCIO EM AMOSTRAS DE URINA E FEZES"

Transcrição

1 DETERMINAÇÃO DE ISÓTOPOS EMISSORES ALFA DE AMERÍCIO EM AMOSTRAS DE URINA E FEZES Maria Helena T. Taddei, Nivaldo Carlos da Silva e José Flávio Macacini Laboratório de Poços de Caldas-DILAB-CNEN Rodovia Poços de Caldas - Andradas km 13 CP Poços de Caldas - MG, Brasil RESUMO Em função da necessidade da bioanálise de 241 Am em excreta dos trabalhadores envolvidos com o desmantelamento de pára-raios e detetores de fumaça radioativos, foi desenvolvido um método para determinação deste radionuclídeo em urina e fezes por espectrometria alfa. O procedimento é realizado em cinco etapas: pré concentração, abertura química, separação do 241 Am, eletrodeposição e quantificação em espectrômetro alfa. Na urina o radionuclídeo é concentrado por coprecipitação com fosfato de cálcio e nas fezes por calcinação direta da amostra. O precipitado é dissolvido com ácidos minerais, seguido de uma primeira purificação realizada através de resina Dowex. Na fração eluída faz-se uma coprecipitação com oxalato, seguido de calcinação, dissolução e percolação através de resina Eichrom TRU. O amerício é eluído e eletrodepositado e a sua quantificação é feita através de espectrometria alfa, usando o 243 Am como traçador. Keywords: americium, alpha espectrometry, urine and faeces. I. INTRODUÇÃO A fabricação de pára-raios radioativos no Brasil iniciou-se na década de 70. Neste período os fabricantes solicitaram à Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN a abertura de processos de registro e licença de importação de fontes de 241 Am, que foram utilizadas para montagem e comercialização deste dispositivo com as fontes afixadas nos terminais das hastes. Após 19 anos de comercialização, a CNEN suspendeu a concessão de autorização para utilização de materiais radioativos em pára-raios, através da resolução 04/89. Entretanto, estimase que existem no país pára-raios contendo 241 Am, com uma atividade média unitária de 1,5 x10 7 Bq (1). O 241 Am é resultado de sucessivas capturas neutrônicas pelos isótopos de plutônio de acordo com a reação: 239 Pu(n,γ) 240 Pu (n,γ) 241 Pu(n,γ) 241 Am Ele possui meia vida de 432,6 anos e decai através de emissão de partículas alfa segundo o esquema: 241 Am 237 Np m 237 Np 233 Pa 233 U 229 Th 225 Ra 225 Ac 221 Fr 217 At 213 Bi 213 Po 209 Pb 209 Bi (estável). Pára-raios e detetores de fumaça possuem 241 Am em quantidades superiores aos limites de isenção estabelecidos na norma CNEN-NE-6.02 e portanto são considerados rejeitos radioativos. Devido ao seu decaimento alfa, a sua meia vida biológica e a de seus filhos, o 241 Am uma vez incorporado, poderá resultar em doses consideráveis nos órgãos críticos, que são os rins, pulmões e ossos. É atribuição da CNEN receber, depositar e tratar todo rejeito radioativo do país, desse modo seus institutos recebem esses pára-raios e detetores de fumaça e estão construindo unidades de desmantelamento destes. Visando atender às normas de proteção radiológica, devem ser implantados procedimentos para monitoração de de pessoas cujas atividades as expõem ao risco de contaminação interna. Dado a ausência de métodos simples e diretos para a avaliação da contaminação interna, são realizados medidas do radionuclídeo no ar e na excreta dos funcionários, de modo a se estimar a dose equivalente média e efetiva nos órgãos críticos e também monitorar os trabalhadores expostos em situação de acidente. Devido às baixas concentrações desse elemento nas amostras, técnicas radioquímicas são empregadas para préconcentrar, isolar, identificar e quantificar este radionuclídeo. Muitos métodos foram propostos usando troca iônica, extração líquido-líquido, precipitação, adsorção, extração cromatográfica e outros. Neste trabalho é proposto um procedimento para pré-concentração e determinação de 241 Am em urina e fezes, utilizando para sua purificação resinas de troca iônica Dowex e Eichrom TRU, semelhante ao proposto por Alvarez (2), seguido da eletrodeposição em plaquetas de aço inox com posterior quantificação por espectrometria alfa do radionuclídeo.

2 II. MATERIAIS E MÉTODOS Pré-concentração e abertura química. Na Figura 1 é mostrada a representação esquemática do procedimento radioquímico. Urina. Toma-se 1 litro de amostra de urina dos trabalhadores, coletada num período de 24 horas. Adicionam-se 60 ml de ácido nítrico concentrado, 1 ml de ácido fosfórico concentrado, 2 ml de nitrato de cálcio 5g/l, 5 ml de água oxigenada e aproximadamente 0,023 Bq do traçador 243 Am. Leva-se à chapa elétrica deixando ferver por ½ hora. Retira-se da chapa e aguarda-se até que a temperatura diminua para C e adiciona-se hidróxido de amônio lentamente até que ocorra a precipitação, com adição de mais 50 ml em excesso. Deixa-se a solução em repouso durante uma noite e, após este tempo, o sobrenadante é sifonado cuidadosamente. Transfere-se o precipitado para um béquer de teflon, adicionam-se 20 ml de ácido nítrico concentrado e leva-se à secura em chapa elétrica. Esta operação é repetida mais duas vezes com a adição, durante o processo, de 10 ml de ácido nítrico concentrado e 3 a 5 gotas de água oxigenada. Fezes. Coleta-se em frascos apropriados as fezes do trabalhador durante um período de 48 horas e leva-a ao congelamento. Transfere-se o congelado para uma cápsula de porcelana, leva-se ao forno mufla elevando-se a temperatura gradativamente de C até alcançar C, deixando-o nesta temperatura por 24 horas ou até que a cinza obtida se torne clara. Toma-se toda a cinza e adicionam-se 20 ml de ácido nítrico concentrado, 5 ml de ácido fluorídrico, 5 ml de ácido perclórico e aproximadamente 0,023 Bq do traçador de 243 Am. Evapora-se até secura, em chapa com temperatura branda, e solubiliza-se mais 3 vezes com 5 ml de ácido nítrico e 3 a 5 gotas de água oxigenada até que não se verifique a saída de fumos brancos intensos. Separação do 241 Am em colunas trocadoras iônicas. Dissolvem-se os resíduos obtidos nas etapas anteriores com 70 ml de ácido nítrico 8M. Percola-se a solução resultante em uma coluna com resina aniônica Dowex 1x8, #, pré condicionada com ácido nítrico 8M, se o urânio não estiver presente na amostra. Caso o urânio esteja presente, deve-se proceder a sua separação segundo procedimento proposto por Taddei et al (3). Recolhe-se em béquer a solução percolada, contendo o amerício, e lava-se a coluna com 200 ml de ácido nítrico 8M, recolhendo-se a solução de lavagem no mesmo béquer. Dilui-se a solução acima com igual volume de água e adicionam-se 100 ml de ácido oxálico 15% ou 10 g do sal. O ph é ajustado em 5,5-6,0 com hidróxido de amônio concentrado onde ocorrerá a precipitação. Filtra-se em papel de filtro faixa azul, lavando-se o precipitado com ácido oxálico 3%. O papel contendo o precipitado é calcinado em cadinho de platina, utilizando-se uma mufla com temperatura programada para aumentar em incrementos de 50 0 C a cada 3 horas, até alcançar C. Após atingir esta temperatura mantém-se a amostra na mufla durante 24 horas. Decorrido este tempo, retira-se o cadinho da mufla e dissolve-se o precipitado com 2 ml de ácido nítrico concentrado. Transfere-se a solução para um béquer com adição de 15 ml de água, 5 ml de nitrato de alumínio 2M e 2,5 ml de ácido nítrico concentrado. Leva-se à chapa elétrica até a dissolução do precipitado e adicionam-se gotas de ácido ascórbico 0,8 M, recém preparado, até que se note uma coloração azul, que desaparece com agitação. Este procedimento tem como objetivo garantir que todo ferro, se estiver presente, seja reduzido. Urina Co-precpitação com hidróxidos Coleta da Amostra Dissolução Resina Dowex Co-precipitação com oxalatos Calcinação Dissolução Resina TRU - SPEC Eletrodeposição Contagem Análise de Dados Fezes Calcinação Figura 1. Representação esquemática do procedimento radioquímico Percola-se a solução por uma coluna com resina TRU pré-condicionada com 40 ml de solução de Al(NO 3 ) 2 0,5 M em HNO 3 2 M. Lava-se a coluna com 4 porções de 5 ml de HNO 3 2M. Elui-se o amerício retido na resina com HNO 3 0,075M. A Figura 2 mostra detalhes do processo de separação na resina TRU.

3 Evapora-se a solução resultante em chapa elétrica, de modo a reduzir para um volume próximo de 20 ml. Transfere-se para um béquer de 100 ml, leva-se à secura em chapa atacando 3 vezes com 5 ml de HNO 3 concentrado e 3 a 5 gotas de H 2 O 2. Figuras 5 e 6 mostram os espectros alfa obtidos quando se analisaram as plaquetas das análises de urina e fezes, respectivamente. Figura 2. Separação de amerício em resina TRU-spec. Eletrodeposição. Retoma-se o resíduo, da etapa anterior, com 3 ml de sulfato de amônio 0,8 M e 3 gotas de ácido sulfúrico 3M. Deixa-se ferver por alguns minutos e transfere-se para célula de eletrodeposição com 5ml de sulfato de amônio 0,8M. Ajusta-se o ph com hidróxido de amônio, usando azul de timol como indicador. Os isótopos do amerício na solução de sulfato de amônio foram quantitativamente eletrodepositados em plaqueta de aço inoxidável, segundo procedimento descrito por Talvitie (4), sob uma corrente contínua de 1,2 A, durante 60 minutos. Um minuto antes do final da eletrodeposição, adiciona-se 1 ml de hidróxido de amônio. A Figura 3 mostra detalhes do procedimento de eletrodeposição. No final deste processo lava-se a plaqueta com solução de nitrato de amônio 1% contendo uma gota de hidróxido de amônio concentrado e com solução alcoólica de amônia com ph 8. Coloca-se a plaqueta sobre uma folha de papel alumínio numa chapa elétrica quente por um minuto. Espectrometria Alfa. A espectrometria alfa foi realizada em detectores semicondutores de barreira de superfície, com área de 450 mm 2, modelo CANBERRA α- Analyst, com tempo de detecção de s. III. RESULTADOS E CONCLUSÕES A Figura 4 mostra detalhes da plaqueta obtida após a análise de isótopos emissores alfa de amerício em urina. As Figura 3. Célula de eletrodeposição em funcionamento. Para o procedimento de cálculo da concentração de atividade e a sua incerteza, assim como da atividade mínima detectável - MDA, foi utilizado o software de análise espectral Genie 2000 TM (5). Para o cálculo do MDA este software utiliza o critério de Currie (6) que é baseada nos conceitos de limite crítico e limite de detecção. Figura 4. Plaqueta após o processo de eletrodeposição. Os rendimentos químicos típicos do traçador 243 Am são 40 % para a análise em urina e 85 % para a análise em fezes. A etapa determinante para o rendimento é a eliminação total da matéria orgânica e o cuidado no ajuste de ph antes da eletrodeposição. A Tabela 2 apresenta os

4 valores de MDA obtidos utilizando-se este procedimento analítico e os valores recomendados pela ICRP 54 (7). Nesta tabela verifica-se que os nossos valores estão bem abaixo dos valores recomendados e que apesar das muitas etapas no processo de separação e purificação do radionuclídeo, elas são simples e reprodutivas. TABELA 1. Atividades Mínimas Detectáveis - MDA Urina (Bq l -1 ) Fezes (Bq) MDA nosso laboratório 4 x x 10-4 MDA recomendado pela ICRP Se o urânio, tório e plutônio estiverem presentes, as separações e determinações podem ser feitas seqüencialmente utilizando-se métodos de separação com resina de troca iônica. A principal desvantagem deste método é o elevado custo da resina TRU, porém os bons resultados obtidos justificam a sua aplicação para monitoração especial ou de rotina em trabalhadores ocupacionalmente expostos. (1/30) do ALI, e a título de ilustração o valor estabelecido pela legislação espanhola, (1/100) do ALI. Comparando os valores de MDA, para urina e fezes, obtidos no nosso laboratório com os valores expressos na tabela 2 conclui-se: 1- Usando o método desenvolvido, é possível detectar em amostras de urina, valores de atividade correspondentes à incorporação de 1/30 do ALI mesmo se a medida for realizada 7 dias após o evento; 2- No caso de uma incorporação de 1/100 do ALI, somente detectaríamos o 241 Am se a análise for realizada nos três primeiros dias após a incorporação. 3- Para análise fecal, é possível detectar em ambas as condições. Counts Am Am Am 14 0 Counts Am 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 Energy [MeV] Figura 6. Espectro alfa obtido na análise de fezes ,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 Energy [Mev] Figura5. Espectro alfa obtido para análise de urina. A Tabela 2 apresenta os valores teóricos de atividade de amerício na urina e fezes em função dos dias decorridos após a incorporação. Os valores nesta tabela foram obtidos a partir da atividade diária prevista como fração de incorporação para monitoração especial, considerando o nível de registro estabelecido na ICRP 54, IV. REFERÊNCIAS [1] Heilbron, P.F.F., Xavier, A.M., Pára-Raios Radiativos : Proteção ou Perigo? Comunicação Interna, Comissão Nacional de Energia Nuclear [2] Alvarez,A.,Navarro,N., Method for Actinides and Sr- 90 Determination in Urine Samples, Appl. Radiat. Isto. Vol.47, No 9/10, p , TABELA 2. Atividade teórica em urina e fezes após incorporação de 1/30 e 1/100 do LIA por inalação e 1µ m AMAD. Incorporação 1/30 ALI Incorporação 1/100 ALI (d) Urina (Bq/d) Fezes (Bq/d) Urina (Bq/d) Fezes (Bq/d) 1 2,1x10-3 2,8x10-1 6,2x10-4 8,4x ,4x10-3 8,7x10-1 4,2x10-4 2,6x ,0x10-3 7,3x10-1 3,0x10-4 2,2x ,3x10-4 4,3x10-1 2,2x10-4 1,3x ,7x10-4 2,3x10-1 1,7x10-4 6,8x ,8x10-4 1,1x10-1 1,4x10-4 3,4x ,1x10-4 5,9x10-2 1,2x10-4 1,8x10-2

5 REFERÊNCIAS [1] Heilbron, P.F.F., Xavier, A.M., Pára-Raios Radiativos : Proteção ou Perigo? Comunicação Interna, Comissão Nacional de Energia Nuclear [2] Alvarez,A.,Navarro,N., Method for Actinides and Sr- 90 Determination in Urine Samples, Appl. Radiat. Isto. Vol.47, No 9/10, p , [3] Taddei,M.H., Silva,N.C., Fernandes,E.A. N. and Cipriani, M., Determination of alpha-emitting isotopes of uranium and thorium in vegetables and excreta, Journal of Radioanalytical and Nuclear Chemistry, vol. 248,No 2, p , [4] Talvitie, N.A., Eletrodeposition of actinides for alpha spectrometric determination., Analytical Chemistry, vol 44, No 2, p ,1972. [5] Canberra Industries, Inc., Genie 2000 Customization Tools Manual, [6] Currie, L.A., Limits for qualitative detection and quantitative determination., Analytical Chemistry, vol.40,p. 586, [7] Individual Monitoring for Intakes of Radionuclides by Workers: Design and Interpretation, International Commission on Radiological Protection, Publication No. 54, p , DETERMINATION OF AMERICIUM ALPHA EMITTING ISOTOPES IN URINE AND FAECES SAMPLES ABSTRACT A method was developed to analyze the urine and faeces of the workers involved in dismantling of radioactive lightning rods and smoke detectors. The procedure follows five steps: pre-concentration by hydroxides, chemical dissolution, americium separation by ion exchange resin, electrodeposition on stainless steel plates and quantification in alpha spectrometry. The sample is dissolved with mineral acids and them it follows the first purification by ion exchange resin at anionic form. In the eluted fraction; americium is co-precipitated by oxalic acid, followed by ashed, it is then dissolved and percolated through ion exchange resin TRU. Americium is eluted, electrodeposited and quantified by alpha spectrometry using 243 Am as a tracer.

DESEMPENHO ANALÍTICO DO MÉTODO RADIOQUÍMICO PARA DETERMINAÇÃO DE AMERÍCIO EM URINA

DESEMPENHO ANALÍTICO DO MÉTODO RADIOQUÍMICO PARA DETERMINAÇÃO DE AMERÍCIO EM URINA 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 DESEMPENHO ANALÍTICO DO

Leia mais

Determinação de Boro em U 3 O 8

Determinação de Boro em U 3 O 8 2009 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2009 Rio de Janeiro, RJ, Brazil, September27 to October 2, 2009 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 978-85-99141-03-8 Determinação

Leia mais

Lista 1 - Radioatividade

Lista 1 - Radioatividade 1. Para cada um dos radionuclídeos mostrados a seguir, escreva a equação que representa a emissão radioativa. Consulte a tabela periódica. a) b) c) d) e) 222 86 Rn, um alfa emissor presente no ar. 235

Leia mais

PURIFICAÇÃO DE ÁCIDO FOSFÓRICO DE ITATAIA, CEARÁ: REMOÇÃO DE TÓRIO E OUTRAS ESPÉCIES QUÍMICAS

PURIFICAÇÃO DE ÁCIDO FOSFÓRICO DE ITATAIA, CEARÁ: REMOÇÃO DE TÓRIO E OUTRAS ESPÉCIES QUÍMICAS 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 PURIFICAÇÃO DE ÁCIDO FOSFÓRICO

Leia mais

QUI219 QUÍMICA ANALÍTICA (Farmácia) Prof. Mauricio X. Coutrim

QUI219 QUÍMICA ANALÍTICA (Farmácia) Prof. Mauricio X. Coutrim QUI219 QUÍMICA ANALÍTICA (Farmácia) Prof. Mauricio X. Coutrim (mcoutrim@iceb.ufop.br) GRAVIMETRIA ESTÁ BASEADA NA MEDIDA DIRETA OU INDIRETA DA MASSA DE UM OU MAIS CONSTITUINTES DE UMA AMOSTRA. Geralmente

Leia mais

MATERIAIS PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO ÓXIDO DE FERRO

MATERIAIS PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO ÓXIDO DE FERRO Folha : 1 de 5 SUMÁRIO 1_ Objetivo 2_ Princípio do método 3_ Definição 4_ Aparelhagem / reagentes 5_ Execução do ensaio 6_ Padronização da solução de dicromato de potássio 0,05 N 7_ Resultados 1_ OBJETIVO

Leia mais

Determinação de Atividades Alfa e Beta Total em Água para Consumo Humano por LSC

Determinação de Atividades Alfa e Beta Total em Água para Consumo Humano por LSC Determinação de Atividades Alfa e Beta Total em Água para Consumo Humano por LSC Raquel M. Mingote ; Heliana F. Costa; Giullia Vavassori Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro-Oeste (CRCN-CO)

Leia mais

Determinação de 235 U e 238 U em rejeitos de atividades baixas e médias provenientes de Centrais Nucleares de Potência

Determinação de 235 U e 238 U em rejeitos de atividades baixas e médias provenientes de Centrais Nucleares de Potência Determinação de 235 U e em rejeitos de atividades baixas e médias provenientes de Centrais Nucleares de Potência RESUMO Este trabalho tem por objetivo apresentar uma metodologia rápida e simples para a

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Método de Ensaio Página 1 de 6 RESUMO Este documento, que é uma norma técnica, fixa o procedimento a ser usado na determinação do de material termoplástico para demarcação viária. Prescreve a aparelhagem,

Leia mais

NORM: Guia Prático 5A-4. Mineração de Fosfato e Produção de Ácido Fosfórico. Barbara Paci Mazzili

NORM: Guia Prático 5A-4. Mineração de Fosfato e Produção de Ácido Fosfórico. Barbara Paci Mazzili 5A-4 Mineração de Fosfato e Produção de Ácido Fosfórico Barbara Paci Mazzili A s reservas mundiais de rocha fosfática são de, aproximadamente, 66 bilhões de toneladas de P 2. A produção mundial de fosfato,

Leia mais

QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO: ASPETOS RADIOLÓGICOS

QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO: ASPETOS RADIOLÓGICOS QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO: ASPETOS RADIOLÓGICOS Maria José B. Madruga IST/ITN, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa Campus Tecnológico e Nuclear (CTN) E.N 10, 2685-953

Leia mais

INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS CONTAMINADOS POR PEQUENAS QUANTIDADES DE MATERIAIS RADIOATIVOS

INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS CONTAMINADOS POR PEQUENAS QUANTIDADES DE MATERIAIS RADIOATIVOS INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS CONTAMINADOS POR PEQUENAS QUANTIDADES DE MATERIAIS RADIOATIVOS Ana Maria Xavier 1 e Paulo Fernando Heilbron 2 RESUMO Materiais radioativos de meia-vida relativamente longa,

Leia mais

Produto de solubilidade de sais

Produto de solubilidade de sais Produto de solubilidade de sais Nos sais pouco solúveis (solubilidade menor que 0,01mol/L) o produto da concentração molar de íons é uma constante a uma determinada temperatura, esse produto (Kps) é chamado

Leia mais

II CONFIME 2010 GESTÃO DE REJEITOS RADIOATIVOS

II CONFIME 2010 GESTÃO DE REJEITOS RADIOATIVOS II CONFIME 2010 GESTÃO DE REJEITOS RADIOATIVOS Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN-CNEN/SP Gerência de Rejeitos Radioativos GRR José Claudio Dellamano Julho - 2010 Produção de bens resíduos

Leia mais

VALIDAÇÃO DO ENSAIO DE MEDIDAS POR ESPECTROMETRIA GAMA DE RADIONUCLÍDEOS EM MATRIZES DE ALIMENTOS

VALIDAÇÃO DO ENSAIO DE MEDIDAS POR ESPECTROMETRIA GAMA DE RADIONUCLÍDEOS EM MATRIZES DE ALIMENTOS IX Latin American IRPA Regional Congress on Radiation Protection and Safety - IRPA 2013 Rio de Janeiro, RJ, Brazil, April 15-19, 2013 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA - SBPR VALIDAÇÃO DO ENSAIO

Leia mais

PÓ DE CARVÃO MINERAL PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ENXOFRE TOTAL PELO PROCESSO DE ESCHKA (GRAVIMETRIA)

PÓ DE CARVÃO MINERAL PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ENXOFRE TOTAL PELO PROCESSO DE ESCHKA (GRAVIMETRIA) SUMÁRIO Método de Ensaio Folha : 1 de 6 1_ Objetivo 2_ Documentos a consultar 3_ Princípio do método 4_ Definição 5_ Aparelhagem/reagentes 6_ Preparação das soluções 7_ Execução do ensaio 8_ Segurança

Leia mais

Observe a equação química que corresponde ao processo de obtenção descrito no texto.

Observe a equação química que corresponde ao processo de obtenção descrito no texto. Utilize o texto abaixo para responder às questões de números 01 e 02. Uma das experiências realizadas em aulas práticas de Química é a obtenção do 2-cloro 2-metil propano, usualmente denominado cloreto

Leia mais

O Decaimento Radioativo (6 aula)

O Decaimento Radioativo (6 aula) O Decaimento Radioativo (6 aula) O decaimento Radioativo Famílias Radioativas Formação do Material Radioativo O Decaimento Radioativo Quando um átomo instável emite partículas a, b, ou radiação g, ele

Leia mais

METODOLOGIA PARA A EXTRAÇÃO DE Po-210 EM ÁGUAS SUBTERÂNEAS

METODOLOGIA PARA A EXTRAÇÃO DE Po-210 EM ÁGUAS SUBTERÂNEAS METODOLOGIA PARA A EXTRAÇÃO DE Po-210 EM ÁGUAS SUBTERÂNEAS Fabiano Tomazini da Conceição 1 e Daniel Marcos Bonotto 2 Resumo - O presente trabalho descreve os primeiros resultados obtidos na implementação

Leia mais

MF-612.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE NITRATOS EM SUSPENSÃO NO AR POR COLORIMETRIA

MF-612.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE NITRATOS EM SUSPENSÃO NO AR POR COLORIMETRIA MF-612.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE NITRATOS EM SUSPENSÃO NO AR POR COLORIMETRIA 1. OBJETIVO Definir o método de determinação de nitratos em suspensão no ar, por colorimetria, utilizando 2,4 dimetilfenol

Leia mais

Seminário de Química Orgânica Experimental I. Silene Alessandra Santos Melo Douglas Fernando Antonio Outubro 2002

Seminário de Química Orgânica Experimental I. Silene Alessandra Santos Melo Douglas Fernando Antonio Outubro 2002 Seminário de Química Orgânica Experimental I Silene Alessandra Santos Melo Douglas Fernando Antonio Outubro 2002 Recristalização da Acetanilida Introdução Cristalização Precipitação Recristalização Cristalização

Leia mais

Desenvolvimento da Técnica de Bioanálise in vitro para Determinação de 65 Zn em Amostras Biológicas

Desenvolvimento da Técnica de Bioanálise in vitro para Determinação de 65 Zn em Amostras Biológicas SCIENTIA PLENA VOL. 8, NUM. 11 2012 www.scientiaplena.org.br Desenvolvimento da Técnica de Bioanálise in vitro para Determinação de 65 Zn em Amostras Biológicas Development of an in vitro bioassay technique

Leia mais

DDQBN. Monitoração e identificação de agentes radiológicos em emergência QBNRe. Seção Defesa Nuclear DDQBN/CTEx Subseção de Proteção Radiológica

DDQBN. Monitoração e identificação de agentes radiológicos em emergência QBNRe. Seção Defesa Nuclear DDQBN/CTEx Subseção de Proteção Radiológica DDQBN Monitoração e identificação de agentes radiológicos em emergência QBNRe Seção Defesa Nuclear DDQBN/CTEx Subseção de Proteção Radiológica Luciano Santa Rita Oliveira luciano@ctex.eb.br Emergência

Leia mais

APÊNDICE A - Calibração do Forno de Redução

APÊNDICE A - Calibração do Forno de Redução APÊNDICE A - Calibração do Forno de Redução A calibração do forno de redução Combustol para o conhecimento da temperatura real em seu centro, foi realizada com base num indicador digital de temperatura,

Leia mais

Produto de solubilidade de sais. Produto de solubilidade de sais

Produto de solubilidade de sais. Produto de solubilidade de sais Produto de solubilidade de sais Nos sais pouco solúveis (solubilidade menor que 0,01mol/L) o produto da concentração molar de íons é uma constante a uma determinada temperatura, esse produto (Kps) é chamado

Leia mais

1) A principal caracterís0ca de uma solução é:

1) A principal caracterís0ca de uma solução é: 1) A principal caracterís0ca de uma solução é: a) possuir sempre um líquido com outra substância dissolvida. b) ser um sistema com mais de uma fase. c) ser homogênea ou heterogênea, dependendo das condições

Leia mais

MF-431.R-1 - MÉTODO TURBIDIMÉTRICO PARA DETERMINAÇÃO DE SULFATO

MF-431.R-1 - MÉTODO TURBIDIMÉTRICO PARA DETERMINAÇÃO DE SULFATO MF-431.R-1 - MÉTODO TURBIDIMÉTRICO PARA DETERMINAÇÃO DE SULFATO Notas: Revisão aprovada pela Deliberação CECA nº 0102, de 04 de setembro de 1980. Publicada no DOERJ de 18 de setembro de 1980. 1. OBJETIVO

Leia mais

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas Profª Simone Noremberg Kunz 2 Mol Medidas em química analítica É a quantidade de uma espécie química que contém 6,02x10 23 partículas

Leia mais

3016 Oxidação do ácido ricinoléico a ácido azeláico (a partir de óleo de rícino) com KMnO 4

3016 Oxidação do ácido ricinoléico a ácido azeláico (a partir de óleo de rícino) com KMnO 4 6 Oxidação do ácido ricinoléico a ácido azeláico (a partir de óleo de rícino) com KMnO 4 CH -(CH ) OH (CH ) -COOH KMnO 4 /KOH HOOC-(CH ) -COOH C H 4 O (.) KMnO 4 KOH (.) (6.) C H 6 O 4 (.) Classificação

Leia mais

LIMITES DE LIBERAÇÃO PARA REJEITOS RADIOATIVOS SÓLIDOS

LIMITES DE LIBERAÇÃO PARA REJEITOS RADIOATIVOS SÓLIDOS 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 LIMITES DE LIBERAÇÃO PARA

Leia mais

MF-613.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE METAIS EM PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO NO AR POR ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA COM CHAMA

MF-613.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE METAIS EM PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO NO AR POR ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA COM CHAMA MF-613.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE METAIS EM PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO NO AR POR ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA COM CHAMA 1 - OBJETIVO Definir o método de determinação de metais contidos em partículas

Leia mais

Determinação da cor, turbidez, ph, salinidade, condutividade e O 2 dissolvido

Determinação da cor, turbidez, ph, salinidade, condutividade e O 2 dissolvido Experimento 1 Águas Determinação da cor, turbidez, ph, salinidade, condutividade e O 2 dissolvido Todos os parâmetros mencionados serão determinados de uma só vez in situ com um sensor portátil Hanna.

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS # 05 QUÍMICA ANALÍTICA PROF. Wendell

LISTA DE EXERCÍCIOS # 05 QUÍMICA ANALÍTICA PROF. Wendell LISTA DE EXERCÍCIOS # 05 QUÍMICA ANALÍTICA PROF. Wendell 1. Considere uma solução aquosa de NH 3, preparada na concentração de 0,100 mol L -1. Calcule o ph desta solução. Use K b = 1,8 10-5. 2. Uma alíquota

Leia mais

B) Defina a que forma de apresentação do alumínio corresponde cada uma das curvas. Justifique sua resposta.

B) Defina a que forma de apresentação do alumínio corresponde cada uma das curvas. Justifique sua resposta. Questão 01 PROVA DISCURSIVA QUÍMICA O gráfico abaixo representa a variação, em função do tempo, da concentração, em quantidade de matéria, do hidrogênio gasoso formado em duas reações químicas de alumínio

Leia mais

Determinação de cinzas em alimentos

Determinação de cinzas em alimentos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DEPARTAMENTO DE ALIMENTOS E NUTRIÇÃO EXPERIMENTAL DISCIPLINA: BROMATOLOGIA BÁSICA (FBA-201) Determinação de cinzas em alimentos Elizabete W

Leia mais

PRÁTICA N o. 01 SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

PRÁTICA N o. 01 SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS PRÁTICA N o. 01 SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS OBJETIVOS: Esta prática tem como objetivo a determinação da solubilidade de compostos orgânicos através de um estudo sequencial com solventes situando

Leia mais

PRÁTICA 3 GRUPO 13. O objetivo desse procedimento é estudar a hidrólise do ácido bórico e do bórax.

PRÁTICA 3 GRUPO 13. O objetivo desse procedimento é estudar a hidrólise do ácido bórico e do bórax. PRÁTICA 3 GRUPO 13 Departamento de Química Inorgânica, IQ-UFF Responsável: Prof. Fabio da Silva Miranda Revisado: 04/05/2017 1. Introdução O presente procedimento experimental pretende abordar alguns aspectos

Leia mais

AULA 10 EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE

AULA 10 EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE Fundamentos de Química Analítica (009) AULA 10 EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE OBJETIVOS Definir solubilidade do soluto. Definir solução saturada, não saturada e supersaturada. Conhecer as regras de solubilidade.

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE Nb, U E Th NA EXCREÇÃO URINÁRIA DE TRABALHADORES DE UMA MINERADORA DE NIÓBIO POR ICP- MS

DETERMINAÇÃO DE Nb, U E Th NA EXCREÇÃO URINÁRIA DE TRABALHADORES DE UMA MINERADORA DE NIÓBIO POR ICP- MS 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 DETERMINAÇÃO DE Nb, U E

Leia mais

Atividade Regulatória do Radônio em Minas Subterrâneas. Vandir Gouvea, Zildete Rocha, Talita Santos e Ana Maria Xavier

Atividade Regulatória do Radônio em Minas Subterrâneas. Vandir Gouvea, Zildete Rocha, Talita Santos e Ana Maria Xavier Atividade Regulatória do Radônio em Minas Subterrâneas Vandir Gouvea, Zildete Rocha, Talita Santos e Ana Maria Xavier Sumário Introdução Projeto Radônio (objetivo, metodologia, resultados e conclusão)

Leia mais

Purificação de Proteínas

Purificação de Proteínas Purificação de Proteínas Propriedades usadas na purificação de proteínas através de cromatografia líquida Na separação a amostra contendo a mistura de proteínas é preparada em solução aquosa, a solução

Leia mais

MATERIAIS PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO FATOR DA SOLUÇÃO DE AZUL DE METILENO POR TITULAÇÃO COM SOLUÇÃO DE CLORETO TITANOSO (TiCl 3 )

MATERIAIS PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO FATOR DA SOLUÇÃO DE AZUL DE METILENO POR TITULAÇÃO COM SOLUÇÃO DE CLORETO TITANOSO (TiCl 3 ) Padronização Folha : 1 de 6 SUMÁRIO 1_ Objetivo 2_ Princípio do método 3_ Aparelhagem 4_ Procedimento 1_ OBJETIVO 1.1_ Esta recomendação prescreve o método de fatoração da solução de azul de metileno utilizada

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO E-CLPS 2100: PRÉ-TRATAMENTO NÃO CRÔMICO PARA ALUMÍNIO

BOLETIM TÉCNICO E-CLPS 2100: PRÉ-TRATAMENTO NÃO CRÔMICO PARA ALUMÍNIO BOLETIM TÉCNICO E-CLPS 2100 PRÉ-TRATAMENTO NÃO CRÔMICO PARA ALUMÍNIO Introdução O E-CLPS 2100 é um líquido isento de cromo hexavalente e fosfatos, que produzem sobre o alumínio e suas ligas uma película

Leia mais

GERENCIAMENTO DE REJEITOS RADIOATIVOS TODO TRABALHO COM FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS LEVA NECESSARIAMENTE À PRODUÇÃO DE REJEITOS RADIOATIVOS.

GERENCIAMENTO DE REJEITOS RADIOATIVOS TODO TRABALHO COM FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS LEVA NECESSARIAMENTE À PRODUÇÃO DE REJEITOS RADIOATIVOS. TODO TRABALHO COM FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS LEVA NECESSARIAMENTE À PRODUÇÃO DE REJEITOS. Acessórios utilizados durante a manipulação - Ponteiras - Luvas - Papéis de forração Material do fim do experimento

Leia mais

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE ESPECTROMETRIA ALFA E GAMA AO ESTUDO DO DESEQUILÍBRIO RADIOATIVO DAS SÉRIES DO U E Th NOS FOSFATOS DO ARQUIPÉLAGO DE ABROLHOS

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE ESPECTROMETRIA ALFA E GAMA AO ESTUDO DO DESEQUILÍBRIO RADIOATIVO DAS SÉRIES DO U E Th NOS FOSFATOS DO ARQUIPÉLAGO DE ABROLHOS APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE ESPECTROMETRIA ALFA E GAMA AO ESTUDO DO DESEQUILÍBRIO RADIOATIVO DAS SÉRIES DO U E Th NOS FOSFATOS DO ARQUIPÉLAGO DE ABROLHOS Paulo Sergio Cardoso da Silva* Leila Soares Marques**

Leia mais

AULA PRÁTICA Nº / Fevereiro / 2016 Profª Solange Brazaca DETERMINAÇÃO DE VITAMINA C

AULA PRÁTICA Nº / Fevereiro / 2016 Profª Solange Brazaca DETERMINAÇÃO DE VITAMINA C AULA PRÁTICA Nº - 01 25 / Fevereiro / 2016 Profª Solange Brazaca DETERMINAÇÃO DE VITAMINA C FUNDAMENTO: O teor de ácido Ascórbico pode ser determinado pelo método de Tillmans que é um método titulométrico.

Leia mais

5007 Reação do anidrido ftálico com resorcinol para obtenção de fluoresceína

5007 Reação do anidrido ftálico com resorcinol para obtenção de fluoresceína 57 Reação do anidrido ftálico com resorcinol para obtenção de fluoresceína CH H H + 2 + 2 H 2 H C 8 H 4 3 C 6 H 6 2 C 2 H 12 5 (148.1) (11.1) (332.3) Classificação Tipos de reações e classes das substâncias

Leia mais

1. PREPARO DE SOLUÇÕES E TITULAÇÃO

1. PREPARO DE SOLUÇÕES E TITULAÇÃO 1. PREPARO DE SOLUÇÕES E TITULAÇÃO I. INTRODUÇÃO Solução é uma mistura homogênea de uma ou mais substâncias. A substância presente em maior quantidade é denominada solvente, e as outras substâncias na

Leia mais

Purificação de Proteínas

Purificação de Proteínas Purificação de Proteínas Recuperação da atividade enzimática Etapa de purificação 100 mu 80 mu 2ml de lisado contendo 50 mu/ml 10ml de material contendo 8 mu/ml Recuperação = 80% = 80 mu/100 mu Recuperação:

Leia mais

A análise de muitos cátions metálicos, incluindo o cátion cálcio,

A análise de muitos cátions metálicos, incluindo o cátion cálcio, DETERMINAÇÃ DE CÁLCI N LEITE 1. INTRDUÇÃ A análise de muitos cátions metálicos, incluindo o cátion cálcio, Ca, pode ser feita através da formação de complexos estáveis e solúveis em água. Um agente complexante

Leia mais

Química. Xandão (Renan Micha) Soluções

Química. Xandão (Renan Micha) Soluções Soluções Soluções 1. (FUVEST) Sabe-se que os metais ferro (Fe 0 ), magnésio (Mg 0 ) e estanho (Sn 0 ) reagem com soluções de ácidos minerais, liberando gás hidrogênio e formando íons divalentes em solução.

Leia mais

CERTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS SUPERVISORES DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA NO BRASIL. Ana Maria Xavier Pesquisadora Titular

CERTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS SUPERVISORES DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA NO BRASIL. Ana Maria Xavier Pesquisadora Titular CERTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS SUPERVISORES DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA NO BRASIL Ana Maria Xavier Pesquisadora Titular CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA PROVA GERAL: Física Atômica e Nuclear Efeitos Biológicos Grandezas

Leia mais

AULA 12 PRECIPITAÇÃO FRACIONADA E TRANSFORMAÇÕES METATÉTICAS

AULA 12 PRECIPITAÇÃO FRACIONADA E TRANSFORMAÇÕES METATÉTICAS Fundamentos de Química Analítica (009) AULA 1 PRECIPITAÇÃO FRACIONADA E TRANSFORMAÇÕES METATÉTICAS OBJETIVOS Definir precipitação fracionada. Determinar as condições para ocorrer a precipitação fracionada.

Leia mais

Química. Questão 17 A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos diversos que apresenta, dentre outros, os seguintes componentes:

Química. Questão 17 A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos diversos que apresenta, dentre outros, os seguintes componentes: Questão 16 Uma molécula de água, isolada, não apresenta certas propriedades físicas - como ponto de fusão e de ebulição - que dependem de interações entre moléculas. Em 1998, um grupo de pesquisadores

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA MEIA-VIDA DO CO-57 USANDO DADOS DA VERIFICAÇÃO DIÁRIA DE DETECTORES

DETERMINAÇÃO DA MEIA-VIDA DO CO-57 USANDO DADOS DA VERIFICAÇÃO DIÁRIA DE DETECTORES 2011 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2011 Belo Horizonte,MG, Brazil, October 24-28, 2011 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 978-85-99141-04-5 DETERMINAÇÃO DA MEIA-VIDA

Leia mais

Lista de Exercícios Equilíbrio de Solubilidade ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO.

Lista de Exercícios Equilíbrio de Solubilidade ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO. ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO. 1 Calcule o produto de solubilidade das seguintes substâncias: a) Oxalato de prata, S = 3,39 g/l e MM = 303,76

Leia mais

Olimpíadas de Química+ Final, Aveiro 9 de maio de 2015

Olimpíadas de Química+ Final, Aveiro 9 de maio de 2015 Olimpíadas de Química+ Final, Aveiro 9 de maio de 2015 Nome:.... Escola:....... Classificação teórica (60%) Classificação prática (40%) Classificação final universidade de aveiro departamento de química

Leia mais

QUI 072 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 9 Introdução Métodos de Separação

QUI 072 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 9 Introdução Métodos de Separação Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 072 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 9 Introdução Métodos de Separação Julio C. J. Silva Juiz

Leia mais

Desenvolvimento de um sistema computacional para gerenciamento de dados de monitoração in vivo de radionuclídeos

Desenvolvimento de um sistema computacional para gerenciamento de dados de monitoração in vivo de radionuclídeos BJRS BRAZILIAN JOURNAL OF RADIATION SCIENCES 03-1A (2015) 01-09 Desenvolvimento de um sistema computacional para gerenciamento de dados de monitoração in vivo de radionuclídeos no corpo humano A. A. Reis

Leia mais

INSTITUTO GEREMARIO DANTAS COMPONENTE CURRICULAR: QUÍMICA EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO PARCIAL 2016

INSTITUTO GEREMARIO DANTAS COMPONENTE CURRICULAR: QUÍMICA EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO PARCIAL 2016 INSTITUTO GEREMARIO DANTAS Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Fone: (21) 21087900 Rio de Janeiro RJ www.igd.com.br Aluno(a): 9º Ano: Nº Professora: Lúcia Nascimento COMPONENTE CURRICULAR: QUÍMICA

Leia mais

GOIÂNIA, / / PROFESSORA: Núbia de Andrade. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

GOIÂNIA, / / PROFESSORA: Núbia de Andrade. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: GOIÂNIA, / / 2017 PROFESSORA: Núbia de Andrade DISCIPLINA: SÉRIE:3º ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: - É fundamental

Leia mais

APLICABILIDADE DE UM SISTEMA PORTÁTIL DE ESPECTROMETRIA DE RAIOS-X E RAIOS GAMA IN SITU

APLICABILIDADE DE UM SISTEMA PORTÁTIL DE ESPECTROMETRIA DE RAIOS-X E RAIOS GAMA IN SITU 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 APLICABILIDADE DE UM SISTEMA

Leia mais

QUÍMICA - 2 o ANO MÓDULO 21 EQUILÍBRIO IÔNICO: CONSTANTE DO PRODUTO DE SOLUBILIDADE

QUÍMICA - 2 o ANO MÓDULO 21 EQUILÍBRIO IÔNICO: CONSTANTE DO PRODUTO DE SOLUBILIDADE QUÍMICA - 2 o ANO MÓDULO 21 EQUILÍBRIO IÔNICO: CONSTANTE DO PRODUTO DE SOLUBILIDADE V d V p 80 40 Fixação 1) (UFRRJ) A solubilidade do cloreto de chumbo (PbC 2) é 1,6 x 10-2 M a 25ºC. Sabendo-se que o

Leia mais

ESTUDO DO DESEMPENHO DE GÉIS DE MOLIBDÊNIO COM TITÂNIO NO PREPARO DE GERADORES DE 99 Mo- 99m Tc

ESTUDO DO DESEMPENHO DE GÉIS DE MOLIBDÊNIO COM TITÂNIO NO PREPARO DE GERADORES DE 99 Mo- 99m Tc 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 ESTUDO DO DESEMPENHO DE

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS DAS NORMAS E REGULAMENTOS

NOÇÕES BÁSICAS DAS NORMAS E REGULAMENTOS O PAPEL DA LEGISLAÇÃO Imposição de Regras - Benefício referente à prática de determinada atividade. ORGANISMOS INTERNACIONAIS Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP) - Elaborar recomendações

Leia mais

TÍTULO: QUANTIFICAÇÃO EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE UM TRAÇADOR NA DETERMINAÇÃO DA NÃO IDEALIDADE DE UM REATOR TUBULAR

TÍTULO: QUANTIFICAÇÃO EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE UM TRAÇADOR NA DETERMINAÇÃO DA NÃO IDEALIDADE DE UM REATOR TUBULAR 16 TÍTULO: QUANTIFICAÇÃO EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE UM TRAÇADOR NA DETERMINAÇÃO DA NÃO IDEALIDADE DE UM REATOR TUBULAR CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS

Leia mais

EXPERIÊNCIA 5 SOLUBILIDADE

EXPERIÊNCIA 5 SOLUBILIDADE EXPERIÊNCIA 5 SOLUBILIDADE 1. OBJETIVOS No final desta experiência, espera-se que o aluno seja capaz de: Identificar algumas variáveis que afetam a solubilidade. Utilizar técnicas simples de extração,

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE ESPECTROMETRIA GAMA PARA ANÁLISE DE 228 Ra NAS ÁGUAS. Luís Henrique Mancini 1 e Daniel Marcos Bonotto 2

UTILIZAÇÃO DE ESPECTROMETRIA GAMA PARA ANÁLISE DE 228 Ra NAS ÁGUAS. Luís Henrique Mancini 1 e Daniel Marcos Bonotto 2 UTILIZAÇÃO DE ESPECTROMETRIA GAMA PARA ANÁLISE DE 228 Ra NAS ÁGUAS Luís Henrique Mancini 1 e Daniel Marcos Bonotto 2 Resumo - Implementou-se uma metodologia para a determinação nas águas do isótopo natural

Leia mais

Análise gravimétrica

Análise gravimétrica LCE-108 Química Inorgânica e Analítica Análise gravimétrica Wanessa Melchert Mattos wanemelc@usp.br Química Analítica Química Analítica Quantitativa Qualitativa Instrumental Gravimetria Clássica Volumetria

Leia mais

29/03/ TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS PROVA 1 GABARITO - prova tipo A

29/03/ TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS PROVA 1 GABARITO - prova tipo A 29/03/2016 - TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS PROVA 1 GABARITO - prova tipo A Texto para as questões 1 a 10: O permanganato de potássio (KMnO 4 ) é um forte agente oxidante. Em laboratório, pode ser empregado para

Leia mais

Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA

Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA 1. Objetivos Após a realização desta aula experimental, espera-se que o graduando do curso de Química

Leia mais

5ª mini avaliação para ser entregue manuscrita na aula do dia 03/02/17 até às 12:00h.

5ª mini avaliação para ser entregue manuscrita na aula do dia 03/02/17 até às 12:00h. 5ª mini avaliação para ser entregue manuscrita na aula do dia 03/02/17 até às 12:00h. 1. O conteúdo de ferro de um minério pode ser determinado por gravimetria pesando o minério, atacando a amostra com

Leia mais

8ª LISTA - EXERCÍCIOS DE PROVAS Equilíbrio de Solubilidade

8ª LISTA - EXERCÍCIOS DE PROVAS Equilíbrio de Solubilidade Pg. 1/6 1 a Questão De acordo com as equações abaixo, a 25 ºC, faça o que se pede. BaF 2 (s) Ba 2+ (aq) + 2F - (aq) K ps (BaF 2 ) = 1,7 x 10-6 BaSO 4 (s) Ba 2+ (aq) + SO 2-4 (aq) K ps (BaSO 4 ) = 1,0 x

Leia mais

SOLUÇÕES. 1. Concentração (C) 2. Concentração molar (M) C = massa de soluto / volume da solução. M = mol de soluto / volume de solução

SOLUÇÕES. 1. Concentração (C) 2. Concentração molar (M) C = massa de soluto / volume da solução. M = mol de soluto / volume de solução SOLUÇÕES Em Química, solução é o nome dado a dispersões cujo tamanho das moléculas dispersas é menor que 1 nanômetro. A solução ainda pode ser caracterizada por formar um sistema homogêneo (a olho nu e

Leia mais

P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 27/06/09

P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 27/06/09 P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 27/06/09 Nome: Nº de Matrícula: Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a 2,5 2 a 2,5 3 a 2,5 4 a 2,5 Total 10,0 Constantes e equações: 1 atm = 760 mmhg R = 0,082

Leia mais

121,8 127,6 126,9 131,3. Sb Te I Xe 27,0 28,1 31,0 32,1 35,5 39,9 69,7 72,6 74,9 79,0 79,9 83, Ga Ge As Se Br Kr. In Sn 114,8 118,7.

121,8 127,6 126,9 131,3. Sb Te I Xe 27,0 28,1 31,0 32,1 35,5 39,9 69,7 72,6 74,9 79,0 79,9 83, Ga Ge As Se Br Kr. In Sn 114,8 118,7. PRVA DE QUÍMICA º 2º 3º 4º 5º 6º 7º TABELA PERIÓDICA DS ELEMENTS (IA),0 3 Li 6,9 Na 23,0 9 K 39, 2 (IIA) 4 Be 9,0 2 Mg 24,3 3 (III B) 4 5 6 7 8 9 0 2 20 2 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Ca Sc Ti V Cr Mn Fe

Leia mais

Figura 1: Equilíbrio químico entre as espécies glicose, manose e frutose em meio alcalino

Figura 1: Equilíbrio químico entre as espécies glicose, manose e frutose em meio alcalino Introducão Um açúcar redutor (AR) pode ser identificado pelo reagente de Benedict 1 porque o grupo aldeído, presente no açúcar, reduz o íon cúprico (Cu 2+ ) formando um precipitado de óxido de cobre (I),

Leia mais

DETECÇÃO QUALITATIVA DE ARGILAS PREJUDICIAIS DO GRUPO ESMECTITA EM AGREGADOS UTILIZANDO AZUL DE METILENO

DETECÇÃO QUALITATIVA DE ARGILAS PREJUDICIAIS DO GRUPO ESMECTITA EM AGREGADOS UTILIZANDO AZUL DE METILENO DETECÇÃO QUALITATIVA DE ARGILAS PREJUDICIAIS DO GRUPO ESMECTITA EM AGREGADOS UTILIZANDO AZUL DE METILENO C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Setembro de 2015 DESIGNAÇÃO - ARTERIS T- 330-07 (2011)¹

Leia mais

Métodos de Purificação de Proteínas Nativas

Métodos de Purificação de Proteínas Nativas Métodos de Purificação de Proteínas Nativas Disciplina: Métodos de Análise e Purificação de Proteínas Prof. Dr. Marcos Túlio de Oliveira Créditos a Ms. Flávia Campos Freitas Vieira e Prof. Pisauro. Métodos

Leia mais

UDESC 2017/1 QUÍMICA. Comentário. Temperatura inicial: 25 o C ou 298 K Temperatura final: 525 o C ou 798 K Variação de 500 K

UDESC 2017/1 QUÍMICA. Comentário. Temperatura inicial: 25 o C ou 298 K Temperatura final: 525 o C ou 798 K Variação de 500 K QUÍMICA Temperatura inicial: 25 o C ou 298 K Temperatura final: 525 o C ou 798 K Variação de 500 K KC O 4 = 138,5 g/mol Capacidade calorífica: 5,85 kg. K 1. mol 1 5,85 kj 138,5 g x 25 g x = 1,0559 kj 1,0559

Leia mais

Colégio Avanço de Ensino Programado

Colégio Avanço de Ensino Programado α Colégio Avanço de Ensino Programado Trabalho Bimestral 1º Semestre - 1º Bim. /2016 Nota: Professor (a): Cintia Disciplina: Química Turma: 3ª Série Médio Nome: Nº: Atividade deverá ser entregue em pasta

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 16 PROCESSOS E REAÇÕES NUCLEARES Edição Agosto de 2007 CAPÍTULO 08 PROCESSOS E REAÇÕES NUCLEARES ÍNDICE 16.1- Introdução 16.2- Radioatividade

Leia mais

Perguntas do Jogo sobre Radioatividade

Perguntas do Jogo sobre Radioatividade Perguntas do Jogo sobre Radioatividade 1) Quem foi o descobridor da radioatividade? a) Pierre Curie; b) Marie Curie; c) Henri Becquerel. 2) O que são raios X? a) Radiação eletromagnética resultante da

Leia mais

Lista de Exercício. Professor: Cassio Pacheco Disciplina: Química 2 Ano Data de entrega: 04/03/2016. Concentração Comum

Lista de Exercício. Professor: Cassio Pacheco Disciplina: Química 2 Ano Data de entrega: 04/03/2016. Concentração Comum Professor: Cassio Pacheco Disciplina: Química 2 Ano Data de entrega: 04/03/2016 Lista de Exercício Concentração Comum 1- Num balão volumétrico de 250 ml adicionam-se 2,0g de sulfato de amônio sólido; o

Leia mais

MÉTODO DE ANÁLISE LL-WM 80 L NOVO PROCESSO PARA ANODIZAÇÃO DO ALUMÍNIO. Procedimento para a padronização da solução de Sulfato Cérico 0,1N

MÉTODO DE ANÁLISE LL-WM 80 L NOVO PROCESSO PARA ANODIZAÇÃO DO ALUMÍNIO. Procedimento para a padronização da solução de Sulfato Cérico 0,1N Reagentes Necessários Solução de Ácido Sulfúrico 50% Solução de Sulfato Cérico 0,1 N Solução de Ácido Oxálico 0,1 N Solução de Sulfato Ferroso de Amônia (F.A.S.), 0,1 N Solução Ferroin como indicador Modo

Leia mais

LL-SAL DE SELAGEM NF

LL-SAL DE SELAGEM NF Patentes: Italiana, Européia, USA, Canadá e México. DESCRIÇÃO O produto permite a selagem da camada anódica do Alumínio Anodizado e suas ligas, operando num intervalo de temperatura de 26 ºC a 30 ºC. A

Leia mais

Introdução aos métodos titulométricos volumétricos. Prof a Alessandra Smaniotto QMC Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B

Introdução aos métodos titulométricos volumétricos. Prof a Alessandra Smaniotto QMC Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B Introdução aos métodos titulométricos volumétricos Prof a Alessandra Smaniotto QMC 5325 - Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B Definições ² Métodos titulométricos: procedimentos quantitativos

Leia mais

4024 Síntese enantioseletiva do éster etílico do ácido (1R,2S)-cishidroxiciclopentano-carboxílico

4024 Síntese enantioseletiva do éster etílico do ácido (1R,2S)-cishidroxiciclopentano-carboxílico 4024 Síntese enantioseletiva do éster etílico do ácido (1R,2S)-cishidroxiciclopentano-carboxílico H levedura C 8 H 12 3 C 8 H 14 3 (156,2) (158,2) Classificação Tipos de reação e classes de substâncias

Leia mais

Reações de identificação dos cátions dos grupos 1 e 2

Reações de identificação dos cátions dos grupos 1 e 2 Reações de identificação dos cátions dos grupos 1 e 2 Na, K e NH 4 São os maiores cátions do período que pertencem, possuem carga pequena e estrutura de gás nobre. O íon amônio está incluído porque apresenta

Leia mais

QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 24 DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES

QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 24 DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 24 DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES solvente m c v m c v Como pode cair no enem (UERJ) Uma suspensão de células animais em um meio isotônico adequado apresenta volume igual a 1 L e concentração

Leia mais

RELATÓRIO DE EXPERIMENTO Equilíbrio químico

RELATÓRIO DE EXPERIMENTO Equilíbrio químico UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL PROFESSORA: FERNANDA SANTOS CARVALHO DOS ANJOS RELATÓRIO DE EXPERIMENTO Equilíbrio químico Aluno:

Leia mais

PRINCÍPIO BÁSICO: Isótopo Estável + Partícula incidente (n, p, a, g ) Isótopo Radioativo + Partículas emitidas. Medida das radiações emitidas

PRINCÍPIO BÁSICO: Isótopo Estável + Partícula incidente (n, p, a, g ) Isótopo Radioativo + Partículas emitidas. Medida das radiações emitidas Radioquímica PRINCÍPIO BÁSICO: Isótopo Estável + Partícula incidente (n, p, a, g ) Isótopo Radioativo + Partículas emitidas (n, p, a, g ) Medida das radiações emitidas O Núcleo Atómico Importância de A

Leia mais

PRÁTICA 9 Nanomateriais

PRÁTICA 9 Nanomateriais PRÁTICA 9 Nanomateriais Departamento de Química Inorgânica, IQ-UFF Responsável: Prof. Fabio da Silva Miranda Revisado: Bsc. Eloisa Borges e Borges. Última modificação: 06/11/2017 1. Introdução O presente

Leia mais

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Síntese I ( p-red) Nitrobenzeno Anilina Acetanilida p-nitro Acetanilida p-nitro Anilina p-red 1- OBTENÇÃO DA ANILINA -Estanho -Àcido clorídrico

Leia mais

MF-441.R-1 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA ALCALINIDADE (MÉTODO TITULOMÉTRICO COM INDICADOR)

MF-441.R-1 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA ALCALINIDADE (MÉTODO TITULOMÉTRICO COM INDICADOR) MF-441.R-1 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA (MÉTODO TITULOMÉTRICO COM INDICADOR) Notas: Aprovado pela Deliberação CECA n 0313, de 01 de julho de 1982 Publicado no DOERJ de 25 de agosto de 1982 1. OBJETIVO Determinação

Leia mais

TB DE RECUPERAÇÃO DE QUÍMICA 2ºTRIMESTRE DE 2016 PROF: LUCIA SÉRIE: 2º EM TURMA: A-B-C LEVE ESTA FOLHA PARA A AULA DE RECUPERAÇÃO- 29/08/2016

TB DE RECUPERAÇÃO DE QUÍMICA 2ºTRIMESTRE DE 2016 PROF: LUCIA SÉRIE: 2º EM TURMA: A-B-C LEVE ESTA FOLHA PARA A AULA DE RECUPERAÇÃO- 29/08/2016 TB DE RECUPERAÇÃO DE QUÍMICA 2ºTRIMESTRE DE 2016 PROF: LUCIA SÉRIE: 2º EM TURMA: A-B-C LEVE ESTA FOLHA PARA A AULA DE RECUPERAÇÃO- 29/08/2016 OBS: a) O trabalho deverá ser entregue no dia da prova de recuperação(8/09/2016)

Leia mais

Definições. Dissociação iônica Considerando um composto iônico sólido hipotético: A a B b Em uma solução: A a B b (s) aa b+ (aq) + bb a- (aq)

Definições. Dissociação iônica Considerando um composto iônico sólido hipotético: A a B b Em uma solução: A a B b (s) aa b+ (aq) + bb a- (aq) Definições Solubilidade de uma substancia refere-se à concentração ou à quantidade máxima de uma substância química que pode ser colocada em um solvente para formar uma solução estável. Algumas substâncias

Leia mais

Ficha de protocolo do QIAsymphony SP

Ficha de protocolo do QIAsymphony SP Fevereiro de 2017 Ficha de protocolo do QIAsymphony SP circdna_2000_dsp_v1 e circdna_4000_dsp_v1 Este documento é a ficha de protocolo do QIAsymphony circdna_2000_dsp_v1 e circdna_4000_dsp_v1, versão 1,

Leia mais

PORCENTAGEM DE CIMENTO POR TITULAÇÃO QUÍMICA

PORCENTAGEM DE CIMENTO POR TITULAÇÃO QUÍMICA PORCENTAGEM DE CIMENTO POR TITULAÇÃO QUÍMICA C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Setembro de 2014 DESIGNAÇÃO - ARTERIS T- 008 09/2014 T 008 pg 1 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico ARTERIS

Leia mais

VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO: DETERMINAÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO EM SORO FISIOLÓGICO

VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO: DETERMINAÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO EM SORO FISIOLÓGICO VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO: DETERMINAÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO EM SORO FISIOLÓGICO A volumetria de precipitação envolve a reação na qual forma-se um produto de baixa solubilidade. Sua principal aplicação

Leia mais