Descrição do desempenho em tarefa de labirinto em indivíduos com paralisia cerebral

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1 Descrição do desempenho em tarefa de labirinto em indivíduos com paralisia cerebral Description of the performance in maze task in individuals with cerebral palsy Carlos Bandeira de Mello Monteiro 1, Talita Dias da Silva 2, Cristiane Matsumoto Jakabi 2, Gisele Carla dos Santos Palma 2, Camila Torriani-Pasin 3, Jaqueline Freitas de Oliveira Neiva 4, Cassio de Miranda Meira Junior 1 R E S U M O O objetivo deste estudo foi avaliar a variabilidade dos índices de cocontração (ICC) das articulações A Paralisia Cerebral (PC) tem como principal característica alterações da postura e do movimento, e é fundamental a realização de estudos que verifiquem o desempenho de crianças com PC em tarefas de aprendizagem motora. O objetivo deste estudo foi verificar o desempenho de crianças com PC em uma tarefa de labirinto. Foi realizada a avaliação de quatro sujeitos com PC. Os resultados demonstraram melhoras no desempenho do primeiro para o último bloco em todos os participantes na fase de aquisição. Os dois sujeitos mais velhos tiveram desempenho superior aos dois outros mais jovens. Como houve ampla variação entre os sujeitos nas fases de retenção e de transferência, os dados observados são inconclusivos sobre a aprendizagem motora na tarefa de labirinto. Descritores: Paralisia cerebral Aprendizagem motora. (1) Doutores pela Universidade de São Paulo e Professores do Curso de Ciências da Atividade Física da Universidade de São Paulo (EACH-USP). (2) Fisioterapeutas pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). (3) Doutora pela Universidade de São Paulo e Professora na Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (EEFE-USP). (4) Mestre pela Universidade de São Paulo e Educadora na Universidade de São Paulo (EACH-USP). A B S T R A C T Posture and movement alterations are the main features of Cerebral Palsy (CP), and studies on the performance of children with CP in motor learning tasks are fundamental. The aim of this study was to verify the performance of children with CP in a maze task. Four individuals with CP were assessed. In the acquisition phase improvements were observed in the performance of all the four individuals. Older children performed better than the younger ones. Since wide variation was observed in the performance of the four individuals in the retention and transference phases, results were not conclusive regarding motor learning in the maze task. Keywords: Cerebral palsy Motor learning. Departamento de Fisioterapia do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas. Correspondência: Carlos B. de Mello Monteiro carlosfisi@uol.com.br Estudo aprovado pela Comissão de Ética para Análise de Projetos de Pesquisa da Universidade Cidade de São Paulo sob o protocolo CEP número Monteiro CBM, Silva TD, Jakabi CM, Palma GCS, Torriani-Pasin C, Neiva JFO, Meira Jr. CM. Descrição do desempenho em tarefa de labirinto em indivíduos com paralisia cerebral. Arquivos Brasileiros de Paralisia Cerebral 2012; 6(13):12-20.

2 Arquivos Brasileiros de Paralisia Cerebral 2012; 6(13): Apesar de existirem diferentes definições de Paralisia Cerebral (PC), optou-se em utilizar a proposta mais atual de Bax et al. 1, revista por Rosenbaum et al. 2 e traduzida por Monteiro et al. 3, segundo a qual PC é definida como um grupo de desordens permanentes do desenvolvimento da postura e do movimento, causando limitações em atividades, que são atribuídas a um distúrbio não progressivo que ocorre no desenvolvimento encefálico fetal ou na infância. A desordem motora na Paralisia Cerebral é frequentemente acompanhada por distúrbios de sensação, percepção, cognição, comunicação e comportamento, por epilepsia e por problemas musculoesqueléticos secundários". Essas alterações implicam em perda de funcionalidade, dependência na maioria das atividades do cotidiano e necessidade de inclusão do paciente em programas de reabilitação contínuos que priorizem posicionamento e movimentos adequados. Segundo a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) 4, publicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), uma condição de saúde como a PC pode resultar em alterações da funcionalidade de uma criança, que se manifestam em domínios de complexidades distintas. Devido às alterações motoras, é importante para a criança com PC realizar avaliação e tratamento fisioterapêutico. A fisioterapia envolve a aplicação de uma série de técnicas terapêuticas incorporando o tratamento ativo assim como treinamento de habilidades motoras e manuseio passivo, como os movimentos de alongamento para grupos musculares específicos 5. Acima de tudo, a Fisioterapia pediátrica visa a melhorar a função motora em crianças com PC 6. No entanto, o grande desafio para os fisioterapeutas envolvidos em habilitação e reabilitação dos indivíduos com lesão neurológica é desenvolver um conceito de tratamento no qual os métodos selecionados estejam baseados em evidências científicas. Os terapeutas desejam soluções e teorias de tratamento que sejam confiáveis, válidas e constantes 7. Apesar de estudos existentes, ainda não é viável o desenvolvimento e a comprovação de abordagens de tratamento da PC em que não existam dúvidas sobre seus benefícios aos pacientes. No entanto, salienta-se a necessidade continuada de produção científica para compreender os mecanismos e processos relacionados à PC, bem como buscar delineamentos de estudos que investiguem a validade de propostas de tratamento para essa população 8. A aplicação de conhecimentos acadêmico-científicos na intervenção é necessária para consolidar as profissões denominadas de academicamente orientadas 9 e para garantir a elas uma identidade profissional. Todavia, é importante reconhecer que, especialmente em áreas incipientes na pesquisa, não se pode esperar a existência de um corpo de conhecimentos organizado e robusto que respalde os métodos, programas e procedimentos de intervenção profissional de uma forma abrangente 10. Para compreender as razões dessas alterações apresentadas na PC, o profissional de habilitação e reabilitação tem como uma das opções buscar soluções teóricas e práticas na área de aprendizagem motora. Dentre diferentes possibilidades de avaliar funcionalidade em crianças com PC, o fisioterapeuta e outros profissionais da saúde podem aplicar os conhecimentos advindos da aprendizagem motora para organizar um programa de tratamento com base em evidencias científicas 11. Carr e Shepherd 12 e Bar-Haim et al. 13 afirmam que uma das mudanças no perfil dos tratamentos neurológicos atuais está nos avanços e na utilização dos conhecimentos da Aprendizagem Motora para estruturar os programas de intervenção. A aprendizagem motora pode ser definida como a capacidade do indivíduo de desempenhar uma habilidade motora induzindo uma melhora relativamente permanente no desempenho, devido à prática ou à experiência 14,15. Em outras palavras, é o processo ao longo do qual as habilidades se tornam facilmente desempenhadas com auxílio de prática e de informação Durante a prática de aquisição da habilidade, o aprendiz necessita executar tentativas para alcançar desempenho de critério ou para estabilizar um comportamento 14,16. Retenção e transferência são outros dois conceitos cruciais no processo de aprendizagem motora 16,19,20. São formas de observação e testagem da aprendizagem (vista como fenômeno) que medem, respectivamente, o grau de permanência do que foi adquirido após um período sem prática (retenção) e a capacidade de adequação de um comportamento motor praticado em um contexto diferente, mediante alteração na tarefa motora (transferência) 11. Dessa forma, o desenvolvimento de pesquisas com PC com o conhecimento existente em Aprendizagem Motora pode ser uma proposta de desenvolvimento científico com reflexos na intervenção profissional, oferecendo subsídios para a organização de programas de reabilitação para os deficientes físicos 10. Diante do exposto, é fundamental que o profissional que atua com o indivíduo com PC utilize instrumentos de fácil aplicação e que permitam analisar os fatores que interferem nas fases de aquisição, retenção e transferência de habilidades motoras 21. O conhecimento mais aprofundado acerca do processo de aprendizagem de uma habilidade motora em indivíduos com PC pode contribuir para a organização adequada e efetiva de programas de tratamento para essa população

3 Original Assim, o objetivo deste estudo foi descrever o desempenho em tarefa de labirinto em indivíduos com PC. MÉTODO Participaram do estudo quatro indivíduos com PC, residentes na região metropolitana de São Paulo e que frequentavam a Clínica de Fisioterapia do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Os critérios de inclusão no estudo incluíram diagnóstico médico de PC, presença de alterações motoras que caracterizam diparesia espástica (alterações motoras mais evidentes em membros inferiores), e classificação das alterações motoras grossa em nível II do Gross Motor Function Classification System (GMFCS), desenvolvido por Palisano et al. 22, traduzido e adaptado para o português por Hiratuka et al. 23 e utilizado em diferentes estudos sobre a PC 24,25. Nas lesões neurológicas, em especial na PC, as alterações musculoesqueléticas e as limitações nas atividades variam de indivíduo para indivíduo. Para classificar a independência funcional, categorizando a mobilidade na PC, a literatura tem mostrado a preferência por utilizar o GMFCS. Essa classificação é feita de acordo com a idade da criança, e os estudos sustentam a ideia de que a classificação de uma criança por esse sistema possui um bom grau de estabilidade ao longo dos anos, ou seja, uma criança, geralmente, permanece no mesmo nível de classificação 26,27. O GMFCS tem como objetivo classificar a função motora de crianças com PC em cinco níveis: no nível I a criança apresenta deambulação independente, sem restrição em ambientes externos; no nível II demonstra dificuldades mínimas para correr e pular; no nível III necessita de aparelhos auxiliares da marcha; no nível IV consegue ser independente com uso de cadeira de rodas; e no nível V apresenta mobilidade gravemente limitada, mesmo com assistência. Para a caracterização dos indivíduos e viabilização de um grupo homogêneo, utilizou-se, também, a CIF 4 que, segundo Gunnar e Stucki 28, é um instrumento que pode ser utilizado para caracterização de grupos em pesquisas científicas. Segundo a OMS, trata-se de um sistema de classificação útil para a organização de grupos homogêneos em pesquisas científicas, servindo como uma linguagem para a classificação da funcionalidade e capacidade. Diante disso, os indivíduos selecionados para este trabalho apresentavam a mesma característica funcional no domínio de funções do corpo (funções neuromusculoesqueléticas, relacionadas ao movimento e funções mentais) e no domínio de atividades e participação (mobilidade, realização de tarefas, comunicação, habilidades básicas, concentração e atenção). Dessa forma, considerando-se as funções do corpo, os indivíduos foram avaliados por três fisioterapeutas que determinaram quantitativamente as dificuldades dos participantes, os quais apresentavam funções musculoesqueléticas relacionadas ao tônus muscular e ao controle dos movimentos voluntários com deficiência leve (respectivamente, b735.1 e b760.1) e funções mentais de orientação, intelectuais e de atenção também com deficiência leve (respectivamente, b114.1, b117.1 e b140.1). Os critérios de exclusão foram presença de deformidades osteoarticulares estruturadas e realização de cirurgia ou bloqueio químico neuromuscular em membros superiores menos de seis meses antes do estudo, presença de outras doenças associadas, e alterações nas funções cognitivas que impedissem a colaboração e a compreensão de ordens simples nas atividades propostas. Utilizou-se como instrumento de avaliação a tarefa (ou paradigma) de labirinto, que foi utilizada pela sua facilidade e adaptabilidade para analisar a aprendizagem de uma habilidade motora 21. Para a realização da tarefa, optou-se pelo programa desenvolvido pelo Departamento de Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul 21. Dois desenhos de labirintos com apenas um caminho correto a ser percorrido foram escolhidos; o primeiro foi utilizado na fase de aquisição (AQ) e o segundo, nas fases de transferência, que incluíram Transferência imediata (TI), Transferência de curto prazo (TC) e Transferência de longo prazo (TL). A Figura 1 ilustra as variações da tarefa em cada fase do experimento. O experimento consistiu de quatro fases (Tabela 1). Primeiro, realizou-se o pré-teste, composto de três tentativas, voltado a possibilitar ao participante o conhecimento da tarefa. Na segunda fase (Aquisição AQ), os indivíduos praticaram 30 tentativas ao longo das quais o sujeito completou o percurso da Figura 1A. Na terceira fase, após cinco minutos de descanso, os indivíduos realizaram cinco tentativas de TI, utilizando o labirinto da Figura 1B. Na quarta fase, os sujeitos repetiram a tarefa da TI depois de outros cinco minutos de descanso, para testar TC. Ns quinta e última fase, realizada sete dias depois, os indivíduos executaram as mesmas tarefas de TI e de TC para testar TL. 14

4 Arquivos Brasileiros de Paralisia Cerebral 2012; 6(13): A B Figura 1. Representação gráfica dos labirintos utilizados nas fases de aquisição (A) e de transferência (B). Fonte: Sousa et al. 21 Tabela 1. Delineamento experimental. Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Pré-teste AQ TI TC TL Três Cinco Cinco Cinco 30 tentativas tentativas tentativas tentativas tentivas Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3 Bloco 4 Bloco 5 Bloco 6 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 1 LABIRINTO A LABIRINTO B As crianças foram avaliadas individualmente em sala apropriada, contendo computador, mesa e cadeira, e com a participação de um avaliador responsável pela instrução e pela anotação dos valores de tempo de realização das tarefas em papel, com tabela dos números das tentativas. Os valores foram marcados considerando-se o tempo total para a finalização da tarefa, valor fornecido pelo próprio programa. Optou-se em utilizar a tarefa de labirinto no computador, por ser um instrumento tecnológico e facilitador para indivíduos com PC 29. Cada criança foi posicionada adequadamente, sentada à frente da tela do computador; a tarefa foi explicada concomitantemente com a apresentação do labirinto. A criança deveria percorrer o caminho no desenho desde a entrada no labirinto (apontada na tela pelo avaliador) até a sua saída identificada por um X (apontada na tela pelo avaliador). A criança foi instruída a executar a tarefa o mais rápido possível, utilizando os botões do teclado identificados pelas setas de acima, abaixo, lateral direita e lateral esquerda. Os dados foram organizados em blocos de cinco tentativas, formando seis blocos na fase de aquisição, um bloco de transferência imediata, um bloco de transferência de curto prazo e um bloco de transferência de longo prazo, nos quais as somas dos totais foram analisadas descritivamente. RESULTADOS Na Tabela 2 são apresentadas as características dos indivíduos avaliados, incluindo idade, gênero, nível do GMFCS e categorias da CIF. O tempo (em segundos) de realização das tarefas propostas nas diferentes fases do estudo por cada um dos sujeitos do estudo se encontram na Tabela 2 e estão ilustradas na Figura 2. 15

5 Original Tabela 2. Caracterização dos indivíduos do estudo. Sujeito Idade Gênero GMFCS CIF 1 7 anos Masculino 2 8 anos Masculino 3 11 anos Masculino 4 12 anos Feminino II Funções do corpo b114.1; b117.1; b140.1; b735.1 e b760.1 Atividades e Participação d4153.0; d4400.1; d4402.1; d2101.0; d310.0; d330.0; d350.0; d1550.0; d160.1 e d GMFCS: Gross Motor Function Classification System; CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Tabela 2. Desempenho dos indivíduos em cada fase do estudo representado pela soma do tempo (segundos) de realização das tarefas propostas em cada fase do estudo. Sujeitos AQ TI TC TL Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3 Bloco 4 Bloco 5 Bloco Figura 2. Desempenho dos indivíduos em cada fase do estudo representado pela soma do tempo (segundos) de realização das tarefas propostas em cada fase do estudo. 16

6 Arquivos Brasileiros de Paralisia Cerebral 2012; 6(13): COMENTÁRIOS É importante esclarecer que este estudo apresenta resultados referentes à continuidade de pesquisa publicada por Monteiro et al. 11, com o diferencial de apresentar valores descritivos do desempenho em uma tarefa de aprendizado motor e compará-los entre os participantes. Pode-se supor que a utilização de conceitos relativos à aprendizagem motora na intervenção com pessoas com deficiência seja considerada uma proposta diferenciada para variados profissionais. É importante a existência de diferentes paradigmas para a efetiva consolidação de determinada área de conhecimento. Kuhn 30,31 (citado por Abernethy e Sparrow 32 ) considera paradigma como uma descrição de um conceito particular, problemas relevantes, com associação de termos e teorias e suas visões do mundo e realidade. Provavelmente a utilização da aprendizagem motora esteja na fase de préciência 32, ou seja, num período de desenvolvimento precoce de pesquisas em um determinado campo, no qual se está encontrando seus fundamentos e se delineando os sujeitos e planos de ação. É o período no qual nenhum paradigma individual ou proposição teórica são suficientemente fortes para ser bem aceitos e garantir processo de pesquisa 10. Para uma efetiva intervenção prática, sabe-se da importância da tomada de decisões baseadas em evidências. No entanto, as pesquisas na área aplicada têm como objetivo resolver as necessidades do dia a dia de uma determinada população-alvo. Seguindo esse raciocínio e verificando que já existe a utilização de aprendizagem motora no programa de intervenção de diferentes profissionais que trabalham com deficiências, faz-se necessária a verificação e a atualização da atuação profissional, de modo a reunir as melhores evidências científicas e associá-las às experiências práticas dos diversos profissionais, a fim de fundamentar a organização de programas de intervenção e futuras pesquisas na área. No entanto, é preciso esclarecer que esses conhecimentos não dizem respeito a como deve ser essa intervenção. Em outras palavras, o estudo dos fatores que afetam a aquisição de habilidades motoras com objetivo de compreender os processos e mecanismos de aprendizagem resulta em conhecimentos básicos que podem servir fundamentalmente como hipóteses ou insights para a intervenção, mas não como sua prescrição 10. Levac et al. 33 descrevem que os profissionais, instrutores e terapeutas que trabalham com reabilitação de deficientes têm experimentado enormes desafios ao tentar fazer uso dos conhecimentos da Aprendizagem Motora na prática profissional. Tais desafios ocorrem, pois os princípios e assunções da prática clínica foram generalizados a partir de estudos em sujeitos saudáveis e, em geral, adultos, desempenhando tarefas de laboratório. Assim, embora os estudos em sujeitos adultos saudáveis e alguns em pacientes neurológicos tenham gerado algumas evidências sobre os fatores relacionados à Aprendizagem Motora, sua generalização para diferentes deficiências deve ser cuidadosamente avaliada. Monteiro et al. 11 citam que uma tarefa que permita avaliar diversos aspectos neuropsicológicos de planejamento, execução, organização espacial e memória implícita e que envolva a operacionalização da intenção de movimentar-se para alcançar um objetivo (e o planejamento dessa ação) é a tarefa de labirinto. Ela consiste em realizar, no computador, um caminho, no menor tempo possível, em um labirinto com uma entrada e uma saída e um único caminho a ser percorrido. Assim, a estabilização do desempenho pode indicar a utilização de estratégias cognitivas e formação de um programa de ação, as quais poderão ser testadas na transferência 21. Souza et al. 21 afirmam que a tarefa de labirinto pode ser aplicada na avaliação diagnóstica de indivíduos com alterações no controle e na aprendizagem motora, a fim de identificar quais aspectos estão comprometidos durante a execução de uma tarefa motora: processamento da informação e planejamento estratégico (número de erros), função executiva (tempo de execução da tarefa), aprendizagem (estabilização do desempenho) e memória espacial (manutenção do desempenho após tarefa distratora e intervalo de retenção). Além disso, tarefas de labirinto têm a vantagem de poder ser adaptadas a um número diverso de sujeitos, na medida em que requerem habilidades motoras básicas, podendo ser aplicadas a crianças, idosos e pessoas acometidas por alterações neurológicas 21. A hipótese que norteou este estudo foi a mesma idealizada por Monteiro et al. 11, ou seja, se indivíduos com PC, que possuem alterações na postura e na capacidade de movimentação, conseguiriam aprender uma tarefa motora e realizá-la de forma funcional, com capacidade para ajustá-la às novas demandas ambientais. Monteiro et al. 11 verificaram que toda a amostra, dos grupos tanto experimental como controle, apresentou redução significativa do tempo de execução da tarefa entre o primeiro e o último bloco da aquisição. Isso significa melhora de desempenho ocorrida em função da prática, o que permite analisar os testes de transferência e, a partir deles, inferir ocorrência de aprendizagem. Neste trabalho, utilizaram-se os mesmos dados, mas optou-se por uma apresentação descritiva individual dos participantes. Dessa forma, como evidenciado na Tabela 2 e na Figura 2, a redução no tempo de realização da tarefa do início 17

7 Original para o fim da fase de aquisição foi demonstrada por todos os quatro participantes, o que permite inferir melhora do desempenho. Nas transferências (TI, TC e TL), Monteiro et al. 11 haviam utilizado três análises pareadas de Wilcoxon (BL6 versus TI, BL6 versus TC e BL6 versus TL), quando verificaram que não houve diferença significativa entre o BL6 e a TI em ambos os grupos (experimental e controle), o que permite inferir a ocorrência de adaptação à modificação da tarefa. Isso pode ser interpretado como reflexo de que os sujeitos adquiriram a capacidade de transferir o que foi praticado na aquisição para uma situação nova, imposta pela modificação da tarefa de labirinto. Neste momento, ao analisar os resultados descritivos aqui apresentados, todos os participantes tiveram aumento no tempo de execução da tarefa do último bloco de aquisição para as transferências, o que permite questionar se realmente ocorreu a retenção da tarefa. Especificamente neste trabalho, foi possível observar que os sujeitos 1 e 2 tiveram desempenho inferior quando comparados com os sujeitos 3 e 4, e esse resultado era esperado, pois a diferença de idade entre os sujeitos foi bastante ampla: os sujeitos 1 e 2 eram mais novos do que os sujeitos 3 e 4. O GMFCS adota distinção idade-dependente para a classificação da função motora. Nesse sistema, a função motora grossa classificada em nível II para crianças entre o 6º e o 12º aniversário é diferente da descrita para crianças entre o 12º e o 18º. Essas diferenças estão apresentadas na Tabela 3. Os pacientes 1e 2 apresentavam características motoras como as propostas no GMFCS para 6 a 12 anos, e os pacientes 3 e 4 tinham as características motoras definidas no GMFCS para 12 a 18 anos. Essas diferenças idade-dependentes na função motora grossa pode ter influência funcional no momento de realizar tarefa motora e cognitiva, como a execução da tarefa de labirinto. Tabela 3. Critérios para classificação da função motora grossa em nível II para diferentes faixas etárias, conforme o Gross Motor Function Classification System (GMFCS). Idade Critérios de classificação da função motora grossa em nível II 6-12 anos anos As crianças caminham na maioria dos ambientes. Podem apresentar dificuldade em caminhar longas distâncias e em equilibrar-se em superfícies irregulares ou inclinadas, em áreas com muitas pessoas, em espaços fechados ou quando carregam objetos. As crianças sobem e descem escadas segurando em corrimão ou com assistência física, se não houver esse tipo de apoio. Em espaços externos e na comunidade, as crianças podem andar com assistência física, com dispositivo manual de mobilidade, ou utilizar cadeira de rodas quando percorrem longas distâncias. As crianças têm, na melhor das hipóteses, apenas habilidade mínima para realizar habilidades motoras grossas como correr e pular. As limitações no desempenho das habilidades motoras grossas podem necessitar de adaptações para permitir a participação em atividades físicas e em esportes. Os jovens andam na maioria dos ambientes. Os fatores ambientais (tais como superfícies irregulares, inclinações, longas distâncias, exigências de tempo, clima e aceitação pelos colegas) e preferências pessoais influenciam as escolhas de mobilidade. Na escola ou no trabalho, os jovens podem andar utilizando dispositivo manual de mobilidade por segurança. Em espaços externos e na comunidade, os jovens podem utilizar cadeira de rodas quando percorrem longas distâncias. Os jovens sobem e descem escadas segurando em um corrimão ou com assistência física, se não houver corrimão. As limitações no desempenho de habilidades motoras grossas podem necessitar de adaptações para permitir a participação em atividades físicas e em esportes. Analisando características individuais, o sujeito 1 apresentou redução no tempo de execução da fase de aquisição do primeiro para o segundo bloco, manteve esse tempo por toda a fase de aquisição, aumentando-o para a realização dos testes (TI, TC, TL). O sujeito 2 apresentou redução no tempo de realização da tarefa ao longo da fase de aquisição, mas na transferência imediata precisou de tempo consideravelmente maior para a execução da tarefa. Os sujeitos 3 e 4 apresentaram desempenhos semelhantes, com redução do tempo de execução da tarefa do início para o fim da fase de aquisição, aumento do tempo na TI em relação bloco 6 da fase de aquisição, e, novamente, redução desse tempo nas TC e TL, mostrando que ocorreu adaptação à modificação da tarefa. Um fator interessante que deve ser enfatizado é que a função motora de todos os quatro participantes estava classificada no nível II do GMFCS, e todos apresentavam as mesmas dificuldades nos itens avaliados na aplicação da CIF, apesar da diferença de idade. Percebe-se, assim, 18

8 Arquivos Brasileiros de Paralisia Cerebral 2012; 6(13): que a adaptação da tarefa foi bastante particular a cada indivíduo. Citando o raciocínio apresentado de Krebs 34, é preciso que os pesquisadores de Comportamento Motor considerem a natureza humana em toda a sua riqueza e variação, em vez de reduzir pessoas a um estereótipo unidimensional. Mesmo que o pesquisador delimite o seu estudo a um conjunto reduzido de variáveis, ou até mesmo a uma única variável, as conclusões de seu estudo não podem encerrar-se na mera aceitação ou rejeição de hipóteses. Os resultados devem ser contextualizados para que possam, efetivamente, ser aplicados à solução de problemas do cotidiano de diferentes profissionais. Por outro lado, os profissionais de habilitação e reabilitação devem constantemente estar atualizados com o que é produzido na área de Comportamento Motor, para, então, adequar os conhecimentos advindos da pesquisa ao contexto de suas necessidades práticas. Para melhorar a condição de saúde humana, descobertas científicas precisam, inevitavelmente, ser traduzidas em aplicações práticas 10. Muitas tarefas motoras requerem respostas rápidas aos estímulos ambientais, assim como rápidos ajustes ou correções baseados em resultados de desempenhos anteriores. Um fator importante na velocidade de processamento central é a quantidade de informação que envolve os efeitos da complexidade da informação, do tempo utilizável para o processamento e da capacidade do sujeito 35,36. Pelo fato de haver poucos trabalhos utilizando-se dos conhecimentos advindos da Aprendizagem Motora em indivíduos com PC, é importante enfatizar a necessidade de outros estudos para maior compreensão dos fatores que afetam a aquisição de habilidades motoras nessa população particular. Sugere-se que as investigações futuras em Aprendizagem Motora possam manipular diferentes formas de prática (variabilidade, distribuição, fracionamento) e de informação (feedback extrínseco, demonstração / instrução, estabelecimento de metas, foco interno / externo) ao aprendiz com PC. A variabilidade de prática, que consiste em variações nas características do contexto ou variações da tarefa motora que está sendo praticada, parece ser prioridade, haja vista sua implicação direta nas intervenções propostas para esses sujeitos. Em indivíduos com deficiência mental, a prática variada proporcionou aumento da chances de sucesso em novas situações (teste de transferência) 37 ; em indivíduos com PC, o papel da variação tem sido apontado como fundamental na geração de estratégias motoras elaboradas 38. Este estudo demonstrou, portanto, que, na fase de aquisição, houve redução no tempo de execução de uma tarefa de labirinto para todos os quatro pacientes com PC (e com função motora classificada em nível II, conforme o GMFCS), permitindo inferir melhor desempenho decorrente da prática. No entanto, a ampla variação nos tempos de execução da tarefa nas fases de retenção e de transferência torna inconclusiva a ocorrência de aprendizagem motora. REFERÊNCIAS 1. Bax M, Goldstein M, Rosenbaum P, Leviton A, Paneth N. Proposed definition and classification of cerebral palsy. Dev Med Child Neurol 2005; 47: Rosenbaum P, Paneth N, Leviton A, Goldstein M, Bax M. A report: The definition and classification of cerebral palsy. Dev Med Child Neurol 2007; 109: Monteiro CBM. Realidade Virtual na Paralisia Cerebral. São Paulo: Plêiade, CIF Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde para Família de Classificações Internacionais. [Organização e coordenação da tradução: Cássia Maria Buchalla]. São Paulo: Edusp; Bower E, McLellan DL. Effect of increased exposure to physiotherapy on skill acquisition of children with cerebral palsy. Dev Med Child Neurol 1992; 34: Levitt S. Treatment of cerebral palsy and motor delay. 2 nd ed. Oxford: Blackwell; Stokes M. Neurologia para fisioterapeutas. São Paulo: Premier; Monteiro CBM. Paralisia Cerebral: identificação do modelo de controle motor utilizado por seis diferentes abordagens de tratamento [Dissertação]. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie; Aicardi J, Bax M. Cerebral palsy. In: Aicardi J. Diseases of the nervous system in childhood. London: MacKeith Press; p [Clinics in Developmental Medicine]. 10. Monteiro CBM, Torriani-Pasin C. Aprendizagem motora: Um elo entre deficiência e realidade virtual. In: Monteiro CBM. Realidade virtual na paralisia cerebral. São Paulo: Plêiade; p Monteiro CBM; Jakabi CM; Palma GCS; Torriani C; Meira Junior CM. Aprendizagem motora em crianças com paralisia cerebral. Rev Bras Cresc Desenv Hum 2010; 20(2): Carr JH, Shepherd RB. The changing face of neurological rehabilitation. Rev Bras Fisioter 2006; 10(2):

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