IX ENCONTRO DA ABCP. AT: Ensino e Pesquisa em Ciência Política e Relações Internacionais

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1 IX ENCONTRO DA ABCP AT: Ensino e Pesquisa em Ciência Política e Relações Internacionais Vermelhos e Azuis: um estudo sobre os determinantes do voto nas eleições presidenciais brasileiras ( ) Jairo Nicolau - UFRJ Brasília, DF 04 a 07 de agosto de

2 Resumo: O propósito do artigo é dimensionar os efeitos de um conjunto de fatores sobre o desempenho dos candidatos do PT e do PSDB, nas três eleições vencidas pelos candidatos do PT (2002, 2006 e 2010), tomando os municípios como unidade de observação. A ideia é investigar em que medida características socioeconômicas (índice de desenvolvimento humano, proporção de moradores pentecostais e tamanho da população), padrões de políticas públicas (grau de participação em programas de transferência de renda) afetam o desempenho dos candidatos. Outro fator a ser analisado será o papel das regiões: até que que ponto as eventuais diferenças nas votações do PT e PSDB nas cidades deve-se ao fato de estas pertencerem a uma determinada região do país e não à outra? A análise de dados é realizada por intermédio de regressão linear. Palavras-chave:eleições no Brasil; PSDB; PT; eleições presidenciais no Brasil 2

3 Cinco das seis eleições para a Presidência da República realizadas no Brasil após a redemocratização foram marcadas pela polarização entre os candidatos do PT e do PSDB. Os nomes das duas legendas ficaram, ora em primeiro lugar, ora em segundo, nos oito pleitos (se considerarmos os dois turnos) disputados desde A polarização entre os dois partidos chama ainda mais atenção em contraste com a alta fragmentação partidária observada nas eleições para o Congresso no mesmo período. A permanência dos dois partidos como atores fundamentais na disputa presidencial sugere algumas perguntas: Será que o PT e o PSDB conseguiram estabelecer redutos eleitorais ao longo do tempo? Será que as duas legendas criaram bases sociais permanentes no período? A literatura sobre as eleições presidenciais, baseada em dadosagregados municipais identificou algumas mudanças relevantes no padrão geográfico e social da votação, particularmente na obtida pelo PT.Soares e Terron (2008) mostraram a forte mudança nos padrões espaciais e sociais da votação de Lula, quando as disputas de 2006 e 2002 são comparadas. Marzagão(2013) apresentou evidências de forte associação entre os redutos de Lula em 2006 com os de Dilma em Outro tema que mereceu uma atenção especial dos pesquisadores é o efeito do programa Bolsa Família nos votos do candidato do PT em 2006 e 2010 (CARRARO; JÚNIOR; DAMÉ, 2007; NICOLAU; PEIXOTO, 2007; SOARES; TERRON, 2008; ZUCCO, 2008) O propósito do artigo é dimensionar os efeitos de um conjunto de fatores sobre o desempenho dos candidatos do PT e do PSDB, nas três eleições vencidas pelos candidatos do PT (2002, 2006 e 2010), tomando os municípios como unidade de observação. A ideia é investigar em que medida características socioeconômicas (índice de desenvolvimento humano, proporção de moradores pentecostais e tamanho da população), padrões de políticas públicas (grau de participação em programas de transferência de renda) afetam o desempenho dos candidatos. Outro fator a ser analisado será o papel das regiões: até que que ponto as eventuais diferenças nas votações do PT e PSDB nas cidades deve-se ao fato de estas pertencerem a uma determinada região do país e não à outra? Em relação à bibliografia anterior sobre o tema, o artigo inova em alguns aspectos. O primeiro é o de analisar comparativamente o desempenho do PT e do PSDB. Com exceção de Terron (2009), a literatura que utiliza dados agregados preocupouse em explicar exclusivamente o sucesso dos candidatos do PT. O segundo é a 3

4 comparação sistemática dos dados do primeiro turno das eleições presidenciais de 2002, 2006 e A ideia é utilizar as mesmas variáveis e o mesmo método (regressão linear), e com isso, garantir uma comparação mais criteriosa do desempenho dos candidatos de cada campo ao longo do tempo. O artigo está dividido em três seções. A primeira apresenta as variáveis independentes e o método que será utilizadona análise dos dados. A segunda mostra os resultados da análise estatística. A última seção resume os principais resultados. 1. Métodos e variáveis Os estudos sobre eleições presidenciais brasileiras que utilizam os municípios como unidade de análise podem ser divididos em dois grupos, segundo os métodos utilizados. O primeiro grupo emprega os tradicionais métodos estatísticos (correlação e regressão linear) para dimensionar o impacto de uma série de fatores sobre o voto dos candidatos nos municípios (NICOLAU; PEIXOTO, 2007; ZUCCO, 2008). Um segundo grupo enfatiza a dimensão espacial da votação. A ideia é observar padrões de voto pelo território nacional por intermédio de mapas (JACOB et al., 2010), identificar eventuais redutos e empregar econometria espacial para dimensionar o impacto do território simultaneamente a outros fatores (MARZAGÃO, 2013; TERRON, 2009). Este artigo se alinha à tradição do primeiro grupo e utiliza a regressão linear para a análise dos dados. O propósitoé explorar o efeito de conjunto de variáveis sobre o voto, levando em conta apenas a região como fator contextual. Em um segundo momento a ideia é avaliar, por intermédio de modelos de regressão espacial, em que medida a votação concentrada em municípioscontíguosacrescenta em explicação relação ao modelo linear utilizado neste artigo. As variáveis independentes selecionadas foram as seguintes: o índice de desenvolvimento humano (IDH), o logaritmo da população, opercentual de pentecostais,o percentual de famílias beneficiadas peloprograma Bolsa Família ea região. Os dados do IDH, calculados para os anos censitários de 2000 e 2010, foram obtidos junto ao site do Ipeadata. 1 No lugar de trabalhar com um conjunto de variáveis socioeconômicas, optei por trabalhar apenas com IDH, já que ele faz uma síntese excelente da situação social do município. O total da população e o 1 4

5 percentual de pentecostais de cada cidade também foram retirados dos censos de 2000 e Análises baseadas em pesquisas de opinião mostraram que pertencer a denominações evangélicas aumentou a probabilidade de o eleitor votar em Garotinho em 2002, e em Marina Silva em 2010(NICOLAU, 2007; PEIXOTO; RENNÓ, 2011). Um tema ainda pouco explorado nas pesquisas com dados agregados é se o total de evangélicos de uma cidade estaria associado de alguma maneira ao percentual de votos obtidos pelos candidatos. 2 O efeito do Bolsa Família na eleições presidenciais é provavelmente o tema mais discutido entre os estudiosos das eleições no Brasil (BOHN, 2011; CARRARO; JÚNIOR; DAMÉ, 2007; NICOLAU; PEIXOTO, 2007; ZUCCO; POWER, 2013). Para mensurar a abrangência do programa em âmbito municipal, os pesquisadores têm utilizado diferentes medidas: percentual das famílias beneficiadas; gastos do programa per capita; razão bolsa família/pib; média mensal de benefícios por família; razão gastos do programa por família pobres e por famílias indigentes. Optei por utilizar o percentual de famílias beneficiadas pelo programa em cada cidade. 3 Embora o programa Bolsa Família tenha sido criado apenas no governo Lula,durante o governo de Fernando Henrique Cardoso já existiam programas de transferência de renda (Auxílio Gás, Bolsa Escola e Bolsa Alimentação). Os números da pesquisa para 2002 representam o somatório de famílias beneficiadas pelos programas Bolsa Escola e Bolsa Alimentação. Por isso, é possível que eles sejam superestimados, já que uma família podia participar simultaneamente de ambos. 4 O Gráfico 1 mostra a mediana de famílias cobertas pelos programas de transferência de renda nos municípios brasileiros, segundo a regiões, nos três anos eleitorais. Ainda que os dados de 2002 provavelmente estejam superestimados, podemosobservar um crescimento acentuado do percentual de famílias cobertas a partir da criação do Bolsa Família no governo Lula. Entre 2006 e 2010 os números 2 O dados incluem apenas os evangélicos denominados pelo IBGE de evangélicos de origem pentecostal. 3 Os dados foram coletados e organizados por Cesar Zucco Jr. e estão disponíveis para consulta em: &tab=files }. 4 Segundo Zucco (2013), por definição, os beneficiados pelo Auxílio Gás já participavam de um dos dois programas. 5

6 praticamente se estabilizam, com exceção do Norte, onde a mediana de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família nos municípios passou de 35,4% para 45,9%. Alguns estudos incluíram o partido do prefeito eleito na eleição municipal antecedente como um fator que poderia estar associado ao votoo nas eleições presidenciais(marzagão, 2013; ZUCCO, 2008). A ideia é baseada em duas premissas. A primeira é que redutos de um partido nas eleições municipais tenderiam a se manter nas eleições nacionais. Neste caso, o argumento serviria, particularmente, para os partidos que lançaram candidatos à presidência. A segunda premissa é que o prefeito tenderia a utilizar a máquina municipal para o candidato que ele apoia para presidente. Os Gráficos 2, 3 e 4 apresentam o percentual mediano de votos obtidos pelos candidatos à Presidência nas cidades governadas por seis partidos (PP, PFL/DEM, PT, PSDB, PMDB e PT), respectivamente em 2002, 2006 e Os dados mostram claramente que o desempenho do PSDB e do PT não tem nenhuma associação com as prefeituras conquistadas dois anos antes das eleições em 5 Os partidos são os dos prefeitos no momento da eleição municipal que antecede a presidencial. Eventuais mudanças de legenda por troca ou substituição do prefeito pelo vice de outro partidos não são consideradas. 6

7 nenhum dos anos analisados. Curiosamente, nas eleições de 2006 e 2010, Lula e Dilma tiveram votações medianas maiores nas cidades governadas pelo DEM do que nas cidades governadas pelo PT. Por esta razão, decidi não incorporar o partido do prefeito na análise estatística que será apresentada na seção seguinte. 7

8 8

9 2. Os resultados O percentual de votos no primeiro turno - incluindo brancos e nulos no cômputo total - foi tomado como variável dependente. Deste modo, foram construídos seis modelos: Lula (2002), Serra (2002), Lula (2006), Alckmin (2006), Dilma (2010) e Serra (2010). Os resultados são apresentados de duas maneiras. No texto, optei por os coeficientes de cada modelo por intermédio degráficos. Desta forma, é mais fácil visualizar os efeitos e comparar os modelos de cada candidato. As tradicionais tabelas com os resultados completos para cada um dos modelos estão disponibilizadas em anexo. O Gráfico 5 mostra os resultados dos modelos para Lula e Serra nas eleições de Os círculos em cada linha representam os valores do coeficiente (b) produzidos pelos modelos. Um primeiro dado que chama a atenção é o efeito dos programas de transferência de renda. A variável bolsa tem associação positiva com a votação de Serra. Embora os efeitos sejam reduzidos, a direção da associação é que merece destaque, sobretudo se lembrarmos que Serra procurou fazer uma campanha descolada dos projetos do governo Cardoso e pouco mencionou os programas de transferência de renda em sua campanha. Por outro lado, a votação de Lula está negativamente associada (de maneira expressiva) com os programas de transferência de renda. Outra dado que chama a atenção em 2002 é o efeito do nível de desenvolvimento social dos municípios. A variável IDH 2000 é positivamente associada tanto para Lula quanto para Serra. Ou seja, ambos tendem a ser melhor votados nas cidades com maior desenvolvimento social. A diferença é que esta associação é muito mais expressiva no caso de Lula.Em relação ao percentual de pentecosatais, observamos uma associação negativa para os dois candidatos, com um coeficiente um pouco mais expressivo para Serra. O efeito das regiões foi dimensionado tomando a região Sudeste como categoria de comparação. Destaca-se o bom desempenho de Lula na região Sul, onde ele obteve, em média, 4% a mais de votos comparativamente ao Sudeste, e o mal desempenho de Serra no Nordeste, onde ele obteve, em média, 7% a menos de votos. Vale a pena lembrar que dois outros candidatos à presidência (Garotinho, PSB e Ciro Gomes) obtiveram votações concentradas, respectivamente nas regiões Nordeste e no Sudeste do país, e com isso afetaram o padrão de votos de Lula e Serra. Por fim, observa-se que a votação de Lula manteve o padrão, verificado em eleições anteriores, de associação positiva com o tamanho da população do 9

10 município (ver variável log população 2000). Em contraste, o candidato do PSDB tende a ter maior votação nas pequenas cidades. As eleições de 2006 assinalam uma expressiva mudança em relação as eleições de 2002, mudança esta já assinalada por outros trabalhos (NICOLAU; PEIXOTO, 2007; SOARES; TERRON, 2008; ZUCCO, 2008). A correlação entre votação de Lula e o índice de desenvolvimento humanopassou a ter o sinalneagtivo: o candidato do PT tende a ter um percentual de votos nas cidades de menor desenvolvimento. Para Alckmin observamos um aprofundamento da votação nas cidades de maior desenvolvimento social. O primeiro turno de 2006 foi a mais polarizado e com maior divisão social do voto entre os já disputados no país. A ausência de outros candidatos com votação expressiva colaborou por aprofundar esta tendência. O Gráfico 6 mostra os resultados dos coeficientes dos modelos de regressão para Lula e Alckmin nas eleições de os resultados completos das regressões são apresentados na Tabela 2, em anexo. A votação de Lula tende a ser muito mais alta nos municípios que obtiveram alta cobertura do programa, enquanto a de Alckmin tende a ser menor nestas cidades. Como já assinalado, este é um tema bastante estudado e com evidências consistentes a respeito dos efeitos observados no gráfico(para exceções ver: (BOHN, 2011; CARRARO; JÚNIOR; DAMÉ, 2007). 10

11 O efeito do programa Bolsa família observado no Gráfico 6 sugere duas questões. A primeira é até que ponto o programa foi responsável direto pelo voto em Lula. Sabemos que o seu primeiro governo implementou uma série de programas sociais focados na população de baixa renda: o ProUni, programa de financiamento universitário para jovens de baixa renda; o Luz para Todos, projeto de eletrificação que favoreceu, sobretudo, os moradores da zona rural. O governo ainda aumentou o valor do salário mínimo acima da inflação, o que favoreceu o consumo da população de menor renda. 6 Por que creditar ao Bolsa Família, e não aos outros programas o excelente desempenho de Lula nos municípios mais pobres do país em 2006? E mais, os resultados não seriam fruto de um conjunto de fatores e não de um programa específico? Obviamente, é impossível saber se as áreas mais pobres do país passaram a votar no PT em 2006 especificamente por terem sido beneficiadas pelos programas sociais. Mas a abrangência do Bolsa Família - que chegou ao fim do governo atendendo cerca de 11 milhões de famílias - e a amplitude da cobertura nos municípios mais pobres fizeram com que ele se tornasse o principal programa do governo. 7 Por esta razão, acredito que o Bolsa Família seja um excelente indicadorglobal das políticas sociais do governo Lula. A segunda questão sugerida pelo Gráfico 6 diz respeito a uma possível associação entre o IDH e o Bolsa Família, o que eventualmente poderia afetar os resultados da regressão. Como o programa é considerado eficaz em atingir as famílias mais pobres (SOARES; RIBAS; SOARES, 2009), poderíamos estar diante um caso em que as duas acabariam se confundindo, e ex,pressariam de maneiras diferentes o mesmo fenômeno. Pelo menos estatisticamente esta hipótese está descartada. O teste que mede a eventual colinearidade entre as variáveis mostrou que nenhuma 6 Durante o Governo Lula, o salário mínimo subiu 46,4% acima da inflação, medida pelo IPCA. Ver: 7 Outra vantagem em trabalhar com o dados do Bolsa Família é que diferentemente dos outros programas, tais como o Prouni e o Luz para Todos que atingem segmentos específicos é sua implementação em todos municípios do país, com ampla base de dados disponível para consulta. O aumento do salário mínimo também uma política que beneficiou moradores de todo o país é mais difícil de ser operacionalizada. 11

12 das utilizadas estão fortemente associadas de modo a afetar os modelos para resultados dos Em 2006, a região passou a ser um fator muito mais importante para distinguir os candidatos do PT e PSDB.Mantido constante os efeitos das outras variáveis, a votação de Lula é, em de pontos percentuais, maior nos municípios do Nordeste (5.7), do Norte (3.3)e menor nos do Centro-Oeste (-4.9) e do Sul (-3.5). Alckmin obtém, em média, menos 7.7 pontos percentuais nas cidades do Nordeste e um desempenho melhor no Centro-Oeste (5.9) e no Sul (3.9). Lembre-se que estes dados usam o Sudeste como categoria de referência. Para os valores completos dos modelos, ver a Tabela 2, em Anexo. Apesar de observarmos um novo padrão na distribuição regional do voto, a relação entre o tamanho da população e o voto não se altera em A votação do candidato do PT continua a ter uma relação positiva com o tamanho da população, enquanto o inversoocorre em relação ao candidato do PSDB. O Gráfico 7 mostra os coeficientes dos dois modelos de regressão para as eleições de 2010; os resultados completos estão apresentados na Tabela 3, em Anexo. O 8 Para avaliar o grau de colinearidade entre as variáveis utilizei o testee de VIF para os dois modelos (Alckmin e Lula). 12

13 primeiro dado que chama a atenção é a permanência do efeito do programa Bolsa Família como principal fator associado ao voto em Dilma e Serra. A direção e a força da associação são as mesmas observadas dois anos antes: quanto maior a cobertura do programa, maior tende ser a votação do candidato do PT e menor tende a ser a do PSDB. Em linhas gerais, o argumento desenvolvido anteriormente serve para O programa Bolsa Família funcionaria também como o um indicador síntese para as políticas sociais do segundo governo Lula. E os números deixam claro que o programa Bolsa Família produziu novamente um efeito decisivo nos resultados das eleições de Uma mudança expressiva ocorreu na disputa de Ao contrário do pleito de2006 -em que o IDHfoi negativamente associado à votação de Lula - em 2010 observamos que esta variável praticamente deixa de ter efeito na votação do PT, De outro lado, o sinal se inverte para o candidato do PSDB. Que fatores poderiam explicar esta mudança? Uma hipótese é que a ampliação do Programa Bolsa Família tenha reduzido o efeito do IDH como variável autônoma. De fato, a correlação entre o desenvolvimento humano e a cobertura do programa passou de 0.78 em 2006 para 0.83 em Uma segunda hipótese é que a presença, em 2010, de uma terceira candidata (Marina Silva) com votação expressiva em algumas áreas do país tenha afetado o padrão mais linear entre IDH e voto observado em O efeito da variável região foi mais intenso no modelo do PSDB. Em comparação aos votos obtidos no Sudeste, Serra recebeuas seguintes votações (média para os municípios) em pontos percentuais na regiões: Sul (+1,7), Norte (+4,4), Centro- Oeste (+5,1) e Nordeste (-3,6). Novamente, o Nordeste aparece como a região de pior desempenho do PSDB. Diferentemente de 2006, a Região Sul teve um efeito positivo para o PT; Dilma obteve 4,9 pontos percentuais a mais de votos comparativamente ao Sudeste. Mas em outras regiões, o efeito não foi expressivo.. Uma comparação com o Gráfico 6, mostra que em 2006 a dimensão regional teve um peso mais decisivo na votação dos candidatos do que em Por fim, vale observar os efeitos da relação entre o percentual de pentecostais nas cidadese a votação para presidente. As associações apontada pelos pesquisadores a partir de micro-dados nas eleições de 2002 e 2010 não se confirmam com a mesma intensidade na análise com dados agregados. Controlando pelos efeitos de 9 Apesar de uma correlação mais forte entre o IDH e cobertura do programa Bolsa Família em 2010, o teste VIF para dimensionar a colineraidade entre as variáveis revela que elas não estão associadas a ponto de afetar os modelos. 13

14 outras variáveis, o percentual de pentecostais tem um efeito muito reduzido, e com sinal oscilando no tempo, na votação do PT e PSDB. De qualquer modo, um quadro completo dos eventuais efeitos da religião necessita uma análise da votação dos candidatos evangélicos nas disputas anteriores (Garotinho, em 2002 e Marina, 2010). 3. Conclusões O propósito deste texto foi comparar de maneira sistemática o desempenho dos candidatos do PT e do PSDB nas eleições presidências recentes. A ideia é dimensionar os efeitos de um mesmo conjuntode variáveis independentes sobre a votação obtida pelos candidatos do PT e do PSDB no primeiro turno das eleições brasileiras de 2002, 2006 e Entre as variáveis selecionadas, a que mais chama a atenção é a que dimensionao efeito dos programas de transferência de renda. Em 2002 (antes da criação do Bolsa Família), os programas de transferência de renda estiveram positivamente associados à votaçãodo PSDB, ainda que o candidato do partido (Serra)não tenha explorado o tema durante a campanha. Em 2006 e 2010 o Programaa Bolsa Família foi o principal fator para explicar a variação da votação dos candidatos nos 14

15 municípios; seu efeito nas duas eleições esteve fortemente associado ao padrão de votos de PT e PSDB. Minha sugestão é que a variávelbolsa família deve ser interpretada, mais do que como um programa específico, mas como um proxy das políticas sociais do governo do PT em âmbito municipal. O grau de desenvolvimento social dos munícipios - medido pelo IDH - afetou de maneira variada a votação dos candidatos. O que chama mais a atenção é a mudança de perfil nas duas eleições vencidas por Lula. Em 2002, mantidos constantes os efeitos de outras variáveis, a votação de Lula tende a aumentar nas cidades mais prósperas. Já em 2006, a votação é negativamente associada ao IDH. Na eleição seguinte, o efeito do IDH na votação de Dilma não é estatisticamente significante. Em contraste, a votação do PSDB manteve-se positivamente associada ao IDH em 2002 e 2006, mas em 2010, os resultados se inverteram. Em relação às outras variáveis, destaca-se para o efeito da região. As eleições de 2006 foram as que a dimensão regional mais dividiu os candidatos. As regiões Nordeste e Norte fizeram diferença positiva para Lula e negativa para Alckmin. Já nas regiões Sul e Centro-Oeste o padrão se inverte. Também chama a atenção o declínio do efeito da região nas eleições de Este artigo é o primeiro esforço, que faz parte de um projeto mais amplo, de analisar comparativamente os resultados das eleições presidenciais em âmbito municipal. Os próximos passos envolverão: ampliação da comparação com as três primeiras eleições do período democrático (1989, 1994 e 1998); utilização de novos métodos de análise estatística, tais como pareamento (matching) e regressão espacial e, eventualmente, a incorporação de novas variáveis independentes. 15

16 Bibliografia BOHN, S. R. Social Policy and vote in Brazil Bolsa Família and the Shifts in Lula s Electoral Base. Latin American Research Review, v. 46, n. 1, p , CARRARO, A.; JÚNIOR, A.; DAMÉ, O. É a economia, companheiro: uma análise empírica da reeleição de Lula com base em dados municipais. Ibmec MG Working Paper, JACOB, C. R. et al. A geografia do voto nas eleições presidenciais do Brasil: Petrópolis: Vozes, MARZAGÃO, T. A dimensão geográfica das eleições brasileiras. Opinião Pública, v. 19, n. 2, p , NICOLAU, J. An Analysis of the 2002 Presidential Elections. Brazilian Political Science Review, v. 1, n. 1, p , NICOLAU, J.; PEIXOTO, V. Uma disputa em três tempos: uma análise das bases municipais da eleições presidenciais de 2006XXXI Encontro Anual da ANPOCS. Anais...Caxambu: 2007 PEIXOTO, V.; RENNÓ, L. Mobilidade social ascendente e voto: as eleições presidenciais de 2010 no Brasil. Opinião Pública, v. 17, n. 2, p , nov SOARES, G. A. D.; TERRON, S. L. Dois Lulas: a geografia eleitoral da reeleição (explorando conceitos, métodos e técnicas de análise geoespacial). Opinião Pública, v. 14, n. 2, p , nov SOARES, S.; RIBAS, R. P.; SOARES, F. V. Fpcalização e cobertura do Programa Bolsa-Família: qual é o significado dos 11 milhões de famílias? Brasília: [s.n.]. TERRON, S. A composição de territórios eleitorais no Brasil: uma análise das votações de Lula ( ). [s.l: s.n.]. ZUCCO, C. The President s New Constituency: Lula and the Pragmatic Vote in Brazil s 2006 Presidential Elections. Journal of Latin American Studies, v. 40, n. 01, p , 1 fev ZUCCO, C.; POWER, T. J. Bolsa Família and the Shift in Lula s Electoral Base, : A Reply to Bohn. Latin American Research Review, v. 48, n. 2, p. 3 24,

17 ANEXOS 17

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