Apresentação EMDOC Rio de Janeiro - RJ Julho, 2016

Transcrição

1 Apresentação EMDOC Rio de Janeiro - RJ Julho, 2016

2 EMDOC: Atuação no mercado brasileiro há de 30 anos, com mais de 110 funcionários bilíngues, sendo cerca de 10 advogados; European desk e Japanese desk ; Publicação de artigos e livros a respeito de imigração, transferência para o exterior e realocação; Participação em congressos nacionais e internacionais; Participação de associações internacionais, destacando-se Employment Relocation Council (ERC); International Bar Association (IBA); American Immigration Lawyers Association (AILA); e The European Relocation Association (EuRa); Participação majoritária em uma rede de prestadores de serviços em imigração por toda a América Latina e Caribe denominada HRS, com operação em 22 países; Credenciada na Central de Serviços do CESA; Projeto PAAR: referência mundial para ACNUR e OIT (prêmio Reinhard Mohn Prize 2016 & IBA);

3 Publicações: Imigração Relocation Transferências para o Exterior

4 Publicações: Embarcações Marítimas Brasil e Japão Brasil e China

5 Decreto n.º 8.757/2016: Criação de um novo visto temporário. Trata-se do visto temporário concedido pessoas na condição de beneficiário de bolsa vinculada a projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação concebida por órgão ou agência de fomento; Flexibilização quanto à exigência de residência há mais de 1 ano na jurisdição do Consulado do Brasil para a emissão de alguns tipos de visto, dentre eles, o visto com contrato de trabalho. Isso já vinha ocorrendo na prática por parte o Ministério das Relações Exteriores, porém, a partir do Decreto n.º 8.757/2016 esta flexibilização está expressa na legislação; Concessão de vistos para os dependentes, maiores de 16 (dezesseis) anos, dos titulares de vistos temporários de trabalho, em seu próprio nome e nos termos autorizados pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social;

6 Decreto n.º 8.757/2016: Possibilidade de o Conselho Nacional de Imigração estabelecer condições simplificadas para a concessão do visto temporário de trabalho no caso de capacidades profissionais estratégicas para o Brasil. Neste caso, passou a ser prevista a possibilidade de o visto ser concedido de forma condicionada à apresentação de contrato de trabalho no prazo de até 6 (seis) meses após o ingresso do titular do visto no Brasil; Previsão de que o processo de prorrogação do visto sob contrato ocorrerá através do Ministério do Trabalho e Previdência Social o qual, em caso de aprovação da prorrogação, encaminhará o pedido ao Ministério da Justiça (até a publicação deste Decreto, a competência para análise era do Ministério da Justiça e o Ministério do Trabalho e Previdência Social apenas opinava no processo ); Exclusão da necessidade de que no contrato de trabalho, que deverá ser apresentado para o pedido de prorrogação do visto, seja previsto o dever de o empregador ser responsável por prover o regresso do estrangeiro;

7 Decreto n.º 8.757/2016: Previsão de que o protocolo do pedido de prorrogação assegurará a regularidade migratória do estrangeiro até a final decisão. Este entendimento já ocorria na prática, todavia, passa, agora, a ser explícito na legislação; Possibilidade de o titular de certos vistos temporários, como o visto de negócios, a critério do Conselho Nacional de Imigração, solicitar ao Ministério do Trabalho e Previdência Social a autorização para transformação de sua condição migratória para temporária de trabalho; Possibilidade de o Ministério da Justiça poder transformar (converter) o visto de turista em visto de estudante; Atribuição de parte do processo de mudança de empregador ao Ministério do Trabalho e Previdência Social. Após a análise do pedido pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social, o processo será enviado ao Ministério da Justiça para decisão final.

8 Marítimos: Complexidade do tema; Princípio da liberdade dos mares versus soberania nacional de cada país; Trados internacionais; Convenção n.º 185, da OIT: incorporada ao ordenamento jurídico nacional apenas no final de 2015, através do Decreto n.º 8.605/2015; Revogação da antiga Convenção n.º 108, da OIT, que tratava do tema e o Decreto n.º /66;

9 Marítimos: Disciplina especial: Dispensa de visto para quem é portador do documento de identidade do trabalhador marítimo; Destinatários: toda e qualquer pessoa empregada, contratada ou que trabalhe em qualquer função a bordo de uma embarcação, desde que não seja de guerra e que esteja dedicada habitualmente à navegação marítima; Local de emissão do documento de identidade: o documento de identidade do marítimo (também designado pela locução gente do mar na convenção) deve ser emitido pelo país de sua nacionalidade ou no qual tenha residência permanente; Impossibilidade de o documento ser emitido no país de nacionalidade do navio, isto é, pelo país da bandeira do navio (como ocorria na antiga Convenção);

10 Penalidades, multas e riscos imigratórios: Penalidade para a empresa: multa que poderá ser multiplicada de 2 a 5 vezes no caso de reincidência; Penalidade para o estrangeiro: deportação e carência para novo ingresso no país; Risco para múltiplas entradas: impedimento de entrada no Brasil; Eventuais riscos de autuação nas áreas trabalhista e tributária;

11 Contatos: Guilherme Dias Telefone: