52, 1º). REQUISITOS (ECA, 52, 3º

Transcrição

1 5.9 - ORGANISMOS CREDENCIADOS Fazem a intermediação nos pedidos de habilitação à adoção internacional, desde que a lei do país de acolhida o autorize (ECA, 52, 1º). REQUISITOS (ECA, 52, 3º e 4º) - fins não lucrativos; - direção de pessoas qualificadas, cadastradas pela Polícia Federal e aprovada pela Autoridade Central Federal Brasileira; -supervisão dos países sede e de acolhida.

2 Somente será admissível o credenciamento de organismos: I - oriundos de países que ratificaram a Convenção de Haia e estejam credenciados pela Autoridade Central do país da sede e no país de acolhida; II apresente integridade moral, competência profissional, experiência e responsabilidade exigidas pelos países respectivos e pela Autoridade Central Federal Brasileira; III - qualificados por seus padrões éticos e sua formação e experiência para atuar na área de adoção internacional; IV que cumprirem os requisitos exigidos pelo ordenamento jurídico brasileiro e pelas normas estabelecidas pela Autoridade Central Federal Brasileira.

3 CREDENCIAMENTO (ECA, 52, 2º e 15) Autoridade Central Federal Brasileira: - credenciará organismos nacionais e estrangeiros, com posterior comunicação às Autoridades Centrais Estaduais e publicação nos órgãos oficiais de imprensa e em sítio próprio da internet; - poderá limitar ou suspender a concessão de novos credenciamentos sempre que julgar necessário. VALIDADE (ECA, 52, 6º e 7º) - 02 anos. A renovação depende de requerimento protocolado na Autoridade Central Federal Brasileira, 60 dias antes do término da validade.

4 DESCREDENCIAMENTO (ECA, 52, 11 e 52-A) - Expirado o prazo de validade; - Em virtude de cobrança de valores, que sejam considerados abusivos pela Autoridade Central Federal Brasileira e que não estejam devidamente comprovados; - Do organismo estrangeiro, face repasse de seus recursos a organismos nacionais ou a pessoas físicas. Os repasses serão efetuados via Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente e estarão sujeitos às deliberações do respectivo Conselho de Direitos.

5 OBRIGAÇÕES DOS ORGANISMOS CREDENCIADOS (ECA, 52, 4º, IV a VI) Relatório Geral Anual - apresentado à Autoridade Central Federal Brasileira, relatando as atividades desenvolvidas e de acompanhamento das adoções internacionais efetuadas no período, com cópia ao Departamento de Polícia Federal;

6 OBRIGAÇÕES DOS ORGANISMOS CREDENCIADOS (ECA, 52, 4º, IV a VI) Relatório Pós-Adotivo Semestral - enviado à Autoridade Central Estadual, com cópia à Autoridade Central Federal Brasileira, por, no mínimo, 02 anos; mantido o envio até a juntada de cópia autenticada do registro civil, estabelecendo a cidadania do país de acolhida para o adotado;

7 A não apresentação dos relatórios poderá acarretar a suspensão do credenciamento (ECA, 52, 5º).

8 Junto aos adotantes - garantir que estes encaminhem à Autoridade Central Federal Brasileira cópia da certidão de registro de nascimento estrangeira e do certificado de nacionalidade tão logo lhes sejam concedidos. Uma mesma pessoa ou seu cônjuge não podem ser representados por mais de uma entidade credenciada para atuar na cooperação em adoção internacional (ECA, 52, 12).

9 ADOÇÃO INTERNACIONAL (ECA, 52) PROCEDIMENTO PRÉVIO Pedido à Autoridade Central em matéria de adoção internacional, no país de acolhida (residência habitual). Autoridade Central analisará e emitirá um relatório de habilitação (identidade, capacidade jurídica, adequação à adoção, situação pessoal, familiar e médica, meio social, motivos e aptidão à adoção internacional).

10 Instrução do relatório com documentos, estudo psicossocial e cópia autenticada da legislação pertinente, com prova da vigência. Remessa do relatório à Autoridade Central Estadual, com cópia à Autoridade Central Federal Brasileira. Os documentos em língua estrangeira serão autenticados pela autoridade consular e acompanhados da tradução, por tradutor público juramentado.

11 A Autoridade Central Estadual, no seu estudo, poderá fazer exigências e solicitar complementação do estudo psicossocial. Verificada a compatibilidade da legislação estrangeira com a nacional, além do preenchimento dos requisitos nacionais (ECA) e internacionais à adoção, será expedido LAUDO DE HABILITAÇÃO À ADOÇÃO INTERNACIONAL, válido por, no máximo, um ano.

12 Com o laudo de habilitação, o interessado formulará pedido de adoção no Juizado da Infância e Juventude do local em que se encontra a criança ou o adolescente, conforme indicação da Autoridade Central Estadual.

13 Concedida adoção internacional... Antes do trânsito em julgado, não será permitida a saída do adotando do território nacional. Transitada em julgado a decisão, o juiz expedirá alvará para autorização de viagem e obtenção de passaporte, constando, obrigatoriamente, as características da criança ou adolescente adotado, (idade, cor, sexo, eventuais sinais ou traços peculiares), foto recente e a aposição da impressão digital do seu polegar direito, anexando cópia autenticada da decisão e certidão de trânsito em julgado.

14 A Autoridade Central Federal Brasileira poderá, a qualquer momento, solicitar informações sobre a situação das crianças e adolescentes adotados.

15 5.11 PROCEDIMENTO PARA COLOCAÇÃO EM FAMÍLIA SUBSTITUTA (ECA, 165 ss) Requisitos gerais (ECA, 165): I qualificações e anuência (cônjuge/companh.); II - indicação de parentesco e se o adotando tem parente vivo; III RCPN onde foi inscrito nascimento; V - declaração sobre bens, direitos ou rendimentos da criança ou adolescente.

16 Requisitos da adoção: I - prova da idade (ECA, 40 e 42), II - contas do tutor ou curador (ECA, 44), III - consentimento dos pais ou do representante legal do adotando (ECA, 45); IV habilitação para adoção internacional (ECA, 51 e 52).