SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 5 CONCEITOS GERAIS... 7 HEMOTERAPIA SELEÇÃO DE DOADORES DE SANGUE...

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4 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 5 CONCEITOS GERAIS... 7 HEMOTERAPIA SELEÇÃO DE DOADORES DE SANGUE PARÂMETROS PARA SELEÇÃO DOS DOADORES INAPTIDÃO TEMPORÁRIA PARA DOAÇÃO INAPTIDÃO DEFINITIVA PARA DOAÇÃO COLETA SAGUE TOTAL E HEMOCOMPONENTES POR AFÉRESE COLETA POR AFÉRESE COLETA DE SANGUE AUTÓLOGA PROCESSAMENTO DE SANGUE E HEMOCOMPONENTES EXAMES DE QUALIFICAÇÃO NO SANGUE DO DOADOR DISTRIBUIÇÃO DE HEMOCOMPONENTES EXAMES IMUNOHEMATOLÓGICOS PRÉ-TRANSFUSIONAIS PROCEDIMENTOS PARA TRANSPORTE DE SANGUE E HEMOCOMPONENTES TERAPIA TRANSFUSIONAL ASPECTOS LEGAIS DA TRANSFUSÃO PROCEDIMENTOS ESPECIAIS EM HEMOTERAPIA HEMOCOMPONENTES TRANSFUSÃO DE CONCENTRADO DE HEMÁCIAS ANEMIA AGUDA ANEMIA AGUDA HIPOVOLÊMICA ANEMIA NORMOVOLÊMICA ANEMIA CRÔNICA ANEMIA HEMOLÍTICA AUTO-IMUNE TRANSFUSÃO PERIOPERATÓRIA TRANSFUSÃO DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIA PLASMA FRESCO CONGELADO CONCENTRADO DE HEMÁCIAS LAVADAS CONCENTRADO DE HEMÁCIAS FILTRADAS (CHF)

5 CONCENTRADO DE PLAQUETAS (CP) CRIOPRECIPITADO NORMATIZAÇÃO DE SOLICITAÇÃO E ATENDIMENTO IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE SOLICITAÇÃO DE TRANSFUSÃO DE HEMODERIVADOS AMOSTRA PRÉ-TRANSFUSIONAL ADMINISTRAÇÃO DA TRANSFUSÃO REGISTROS CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM RELAÇÃO À TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES REAÇÕES TRANSFUSIONAIS DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO SINAIS E SINTOMAS CONDUTA CLÍNICA PREVENÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SIMULADO GABARITO

6 APRESENTAÇÃO A hemoterapia, também conhecida como medicina transfusional, é a ciência que estuda o tratamento de doença no sangue. Geralmente, em quase todas as circunstâncias, baseia-se na reposição de um componente que está presente em quantidade inadequada no sangue de um paciente.1 Entre os motivos para a realização de uma transfusão sanguínea, podemos citar o aumento da capacidade de transporte de oxigênio, a restauração do volume sanguíneo, a correção de distúrbios da coagulação sanguínea ou o aumento da imunidade do organismo. A medicina transfusional é um complexo processo dependente de vários profissionais. Para realizá-lo com segurança, cada profissional depende não só de seus próprios conhecimentos e habilidades, mas também dos conhecimentos e habilidades de toda equipe e da eficiência do cuidado. Dentro dessa equipe que se responsabiliza pela prática da hemoterapia encontram-se, como forte e importante participação, os enfermeiros, visto que são estes que estão frequentemente em contato direto com o paciente, por isso esses profissionais devem ter o preparo necessário para atuarem nessa área, visto que, os riscos envolvidos na transfusão de sangue e hemoderivados podem ser conseqüentes de procedimentos inadequados, erros ou omissões dos profissionais responsáveis pela transfusão. Visando à proteção do doador e receptor, o Ministério da Saúde elabora legislação específica em que elenca os regulamentos para o desenvolvimento das atividades a Resolução de Direção Colegiada RDC 57 de 17/12/2010 pela ANVISA e estabelece os requisitos mínimos para os serviços que desenvolvem atividades relacionadas ao ciclo produtivo do sangue, desde a coleta à transfusão. Ainda estabelece o regulamento técnico para procedimentos hemoterápicos pela Portaria MS nº 1.353, de , de acordo com os princípios e diretrizes da Política Nacional do Sangue. Segundo as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para garantir os procedimentos de segurança, todas as transfusões de sangue devem acontecer em ambientes providos de equipamentos necessários para atender aos pacientes na iminência de reações transfusionais. 5

7 Não há transfusão sanguínea isenta de riscos, complicações relacionadas a transfusões podem ocorrer, e algumas delas podem trazer sérios prejuízos aos pacientes, inclusive fatais, portanto o tratamento da equipe de enfermagem deve ser direcionada para prevenir complicações e iniciar prontamente medidas que possam controlar qualquer complicação que ocorra. Embora eliminar totalmente a possibilidade de erro humano seja impossível, reduzir as oportunidades para que eles ocorram pode ser um objetivo facilmente alcançável. A segurança na administração do sangue depende de indivíduos realizando um trabalho completo e competente. Ter procedimentos escritos, adequados e disponíveis para providenciar à equipe instruções adequadas e consistentes de como proceder nos cuidados do paciente receptor de transfusão certamente contribui para aumentar a segurança transfusional. Para que estes procedimentos sejam efetivos, eles devem indicar claramente o que deve ser feito e a equipe deve ser treinada adequadamente para usá-los. Os profissionais de Enfermagem exercem um papel fundamental na segurança transfusional. Eles não apenas administram transfusões, mas também devem conhecer as suas indicações, providenciar a checagem de dados importantes na prevenção de erros, orientar os pacientes sobre a transfusão, detectar, comunicar e atuar no atendimento das reações transfusionais e documentar todo o processo. A atuação destes profissionais pode minimizar significativamente os riscos do paciente que recebe transfusão e evitar danos, se o gerenciamento do processo transfusional ocorrer com a eficiência necessária. Por outro lado, profissionais sem conhecimentos em hemoterapia e sem habilidades suficientes podem causar complicações e danos importantes. No Brasil, as competências e atribuições do enfermeiro em hemoterapia são regulamentadas conforme a Resolução 0511/2016, do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Segundo esta resolução, o enfermeiro deve planejar, executar, coordenar, supervisionar e avaliar os procedimentos de hemoterapia nas unidades de saúde, visando assegurar a qualidade do sangue, hemocomponentes e hemoderivados. ATENÇÃO Resolução 0511/2016 do COFEN revogou a 0306/2006. A nova resolução que Aprova a Norma Técnica que dispõe sobre a atuação de Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem em Hemoterapia. Por ser uma alteração recebe pode cair na sua prova! 6

8 CONCEITOS GERAIS O sangue é o meio líquido que flui pelo sistema circulatório, transportando oxigênio e outros nutrientes, hormônios, eletrólitos, água e resíduos do metabolismo celular. A função primária do sistema circulatório é prover uma ligação entre os diversos órgãos e células do organismo; o sangue mantém o equilíbrio do meio ambiente celular, ao circular através dos tecidos. O sangue pode ser comparado à um sistema de transporte em que as artérias, capilares e veias seriam as rodovias percorridas. Podemos definir, em linhas gerais, a hematologia como o estudo do sangue e dos tecidos formadores das células sanguíneas; abrange o estudo dos elementos celulares sanguíneos: hemácias, leucócitos e plaquetas, suspensos no seu meio líquido, o plasma sanguíneo; estuda ainda as funções do sangue no organismo e as doenças primárias do sangue e dos tecidos hemopoiéticos. A hemoterapia estuda o emprego do sangue e dos seus principais componentes, isolados mediante diversos processos de separação, como recursos necessários à reposição de eventuais perdas e ao tratamento de diversas condições patológicas. O deslocamento do sangue através dos tecidos depende da ação da bomba cardíaca e da sua condução pelas artérias, veias e capilares. O sangue circula no organismo humano, transportando oxigênio dos pulmões para os tecidos, onde é liberado para as células através das membranas dos capilares. Ao retornar dos tecidos, o sangue conduz o dióxido de carbono e os demais resíduos do metabolismo celular, para eliminação através da respiração, do suor, da urina ou das fezes. O sangue é um tecido complexo formado por uma fase celular e uma fase líquida. A fase celular é constituída pelos eritrócitos ou hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. A fase líquida é constituida pelo plasma sanguíneo. Os elementos figurados do sangue são de 3 tipos principais, hemácias, leucócitos e plaquetas, que tem origens semelhantes e funções diferentes e específicas no sangue. As primeiras tentativas de transfundir o sangue de um ser humano para outro, apenas ocasionalmente eram bem sucedidas. Na maioria das vezes ocorriam 7

9 reações muito graves ou fatais. A transfusão de sangue somente se tornou possível após a identificação dos grupos sanguíneos. Os diferentes tipos de sangue humano foram identificados no início do século por Landsteiner. O sangue é classificado em grupos, de acordo com certas características das suas células vermelhas. A transfusão de sangue entre dois indivíduos deve respeitar a presença dos antígenos especiais dos glóbulos vermelhos e dos anticorpos do plasma sanguíneo. Testes simples de laboratório permitem determinar o grupo sanguíneo dos indivíduos e identificar a presença de antígenos no sangue do doador e de anticorpos no sangue do receptor da transfusão. A transfusão de sangue de grupos sanguíneos incompatíveis, produz reações que podem se acompanhar de hemólise, diversos gráus de insuficiência renal e outras complicações, capazes de determinar a morte. Existem substâncias na superfície das hemácias chamadas antígenos, que são produzidas de acordo com a hereditariedade recebida através os genes. Um antígeno é uma substância capaz de estimular o organismo humano a produzir anticorpos. Em condições normais, um organismo não produz anticorpos contra os seus próprios antígenos. Os antígenos da superfície das hemácias ao encontrarem os anticorpos correspondentes, produzem aglutinação celular. Por essa razão, os antígenos dos eritrócitos são também chamados de aglutinógenos. O tipo de sangue dos indivíduos resulta da combinação de características herdadas de seus progenitores, pai e mãe. Cada indivíduo recebe 1 gene paterno e 1 gene materno, cuja combinação vai determinar o seu tipo sanguíneo. Na espécie humana, existem 3 tipos de genes relacionados aos grupos sanguíneos, conhecidos como gene O, gene A e gene B. Estes genes indicam aos indivíduos os antígenos que devem produzir na superfície das hemácias. O gene O é um estimulante muito fraco da produção de antígenos; a sua presença, praticamente determina a ausência de antígenos nas hemácias. O gene A determina a presença do antígeno A; o gene B, determina a presença do antígeno B. O gene O, por ser um estimulante fraco, não influencia o outro gene recebido; ao contrário, sua presença é mascarada pelo outro gene. Portanto, se um indivíduo recebe o gene O de um genitor (pai ou mãe) e o gene A do outro genitor, o seu grupo será o grupo A. 8

10 A base da classificação do sangue em grupos, reside na presença ou não desses antígenos ou aglutinógenos. Desse modo, alguns indivíduos tem apenas o aglutinógeno A nas suas hemácias. Outros tem o aglutinógeno B, outros podem ter os dois aglutinógenos, A e B presentes e finalmente, outros indivíduos podem não ter nem o aglutinógeno A nem o aglutinógeno B, na superfíciedas suas hemácias. Além do sistema ABO, existem diversos outros sistemas de antígenos identificados nas células sanguíneas e capazes de produzir reações de incompatibilidade. O mais importante desses é o sistema ou Fator Rh. Este sistema também é rotineiramente estudado, para avaliar a compatibilidade das transfusões de sangue. Os indivíduos que tem em suas hemácias um ou mais dos antígenos C, D ou E, será considerado portador do antígeno Rh; este indivíduo é Rh positivo (+). Quando um indivíduo tem apenas um ou mais antígenos fracos, c, d ou e, em suas hemácias e, portanto não possui um antígeno capaz de estimular a produção de anticorpos, ele será um indivíduo do tipo sanguíneo Rh negativo (-). 9

11 1. (UNIUV - Prefeitura de Jaguariaíva - PR - Enfermeiro 2015): Conhecer o tipo sanguíneo dos pacientes é de suma importância para evitar reações transfusionais. Em relação ao sistema ABO e à transfusão de hemácias, está incorreta a sentença: A) Um tipo sanguíneo AB pode receber hemácias dos grupos AB, A, B, e O; B) Um tipo sanguíneo O pode receber hemácias dos grupos AB, A, B, e O; C) Um tipo sanguíneo A pode receber hemácias dos grupos O e A; D) Um tipo sanguíneo B pode receber hemácias dos grupos O e B; E) Um tipo sanguíneo O pode doar para os grupos AB, A, B e O. Resposta Correta: B) Um tipo sanguíneo O pode receber hemácias dos grupos AB, A, B, e O; Comentário: O tipo sanguíneo O é o doador universal, Entretanto, apenas podem receber transfusões do sangue de indivíduos do grupo O. O grupo AB é o receptor universal. Pode receber de qualquer grupo. Em circunstâncias muito especiais, pacientes que recebem múltiplas transfusões durante a vida, como ocorre com os hemofílicos, por exemplo, podem desenvolver anticorpos contra aqueles fatores menos importantes. Se receberem, pela segunda vez uma transfusão de sangue com o mesmo fator, poderão apresentar reações à essa segunda transfusão. Esses fatores menos importantes podem servir para subdividir os grandes grupos ABO, Rh em subgrupos, dependendo da sua presença ou não. Por essa razão, reações leves produzidas por transfusões em indivíduos previamente sensibilizados aos fatores menos comuns, podem ser atribuidas à incompatibilidade de sub-grupos. 2.(AOCP - EBSERH - Nacional - Enfermeiro - Oncologia 2015): Considerando o sistema ABO para as transfusões sanguíneas, os antígenos ABO estão presentes no seguinte componente do sangue: A) hemácias. B) plasma. C) plaquetas. D) leucócitos. E) blastos. Resposta Correta: A) hemácias. Comentário: Existem substâncias na superfície das hemácias chamadas antígenos, que são produzidas de acordo com a hereditariedade recebida através os genes. 10

12 HEMOTERAPIA A prática da hemoterapia é regulamentada por normas federais que visam assegurar a qualidade do sangue e seus sub-produtos e proteger os indivíduos envolvidos nas transfusões, doador e receptor.a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou o Manual Brasileiro de Acreditação de Organizações Prestadoras de Serviços de Hemoterapia, que preconiza as estruturas físicas, técnicas e administrativas necessárias ao adequado funcionamento dos Hemocentros e organizações assemelhadas. O Ministério da Saúde regulamenta as Normas Técnicas referentes à coleta, processamento e transfusão de sangue. A Coordenação de Sangue e Hemoderivados (COSAH) é a instância normativa responsável pela interpretação e revisão periódica das Normas Técnicas. A Constituição Federal determina que o sangue humano não pode ser objeto de comercialização. Cabe aos órgãos executores de atividades hemoterápicas a responsabilidade da aplicação das normas técnicas, a seleção dos doadores, coleta, processamento, armazenamento, distribuição e transfusão do sangue ou seus componentes e derivados. A hemoterapia constitui uma especialidade bem individualizada, dentro da área mais ampla da hematologia. A lei de 2 de Dezembro de 2004 autoriza o Poder Executivo a criar empresa pública denominada Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia HEMOBRÁS e dá outras providências. A Hemobrás deverá ser vinculada ao Ministério da Saúde. A PORTARIA Nº 2.712, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2013 redefine o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos, que foi publicada no Diário Oficial da União. De acordo com a RDC do Ministério da Saúde Nº 153 de 14 de junho, de 2004, item A 5, todo serviço de saúde que tenha hemoterapia deve constituir um Comitê Transfusional (CT) Multidisciplinar do qual faça parte um representante do serviço de hemoterapia que o assiste. Este Comitê tem como função o monitoramento da prática hemoterápica na Instituição Fazer a revisão crítica da prática hemoterápica na instituição, cujo objetivo final é o uso seguro e racional do sangue. 11

13 A política nacional de sangue, componentes e hemoderivados rege-se pelos princípios da universalização do atendimento à população, a utilização exclusiva da doação voluntária, não remunerada, do sangue, proibição de remuneração da coleta, processamento, estocagem, distribuição e transfusão do sangue, componentes e hemoderivados e a permissão de remuneração dos custos dos insumos, reagentes, materiais descartáveis e da mão-de obra especializada, inclusive honorários médicos, na forma das Normas Técnicas do Ministério da Saúde 3.(AOCP - EBSERH/ HC-UFMG - Enfermeiro - Hemoterapia 2014) : Quais são as competências do Comitê Transfusional? A) Informar ao receptor que lhe foi transfundido o hemocomponente e as formas de pagamento. B) Modificar a prescrição dos hemocomponentes, quando houver exageros dos médicos solicitantes, sem aviso prévio. C) Realizar as ligações para o Serviço Hemoterápico, avisando a necessidade dos hemocomponentes e sua tipagem. D) Participar de campanhas para divulgar a necessidade de mais sangue para o suprir a demanda hospitalar. E) Monitorar a prática hemoterápica na instituição de assistência à saúde para uso racional do sangue, a atividade educacional continuada em hemoterapia, a hemovigilância e a elaboração de protocolos de atendimento da rotina hemoterápica. Resposta Correta: E) Monitorar a prática hemoterápica na instituição de assistência à saúde para uso racional do sangue, a atividade educacional continuada em hemoterapia, a hemovigilância e a elaboração de protocolos de atendimento da rotina hemoterápica. Comentário: De acordo com a RDC do Ministério da Saúde Nº 153 de 14 de junho, de 2004, item A 5, todo serviço de saúde que tenha hemoterapia deve constituir um Comitê Transfusional (CT) Multidisciplinar do qual faça parte um representante do serviço de hemoterapia que o assiste. Este Comitê tem como função o monitoramento da prática hemoterápica na Instituição Fazer a revisão crítica da prática hemoterápica na instituição, cujo objetivo final é o uso seguro e racional do sangue. 4.(AOCP EBSERH Nacional Enfermeiro Hemoterapia 2015): Qual é a Portaria vigente em nosso país que redefine o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos? A) PORTARIA Nº 2.714, DE 12 DE NOVEMBRO DE B) PORTARIA Nº 2.712, DE 14 DE NOVEMBRO DE

14 C) PORTARIA Nº 2.712, DE 12 DE NOVEMBRO DE D) PORTARIA Nº 2.712, DE 11 DE NOVEMBRO DE E) PORTARIA Nº 2.713, DE 11 DE NOVEMBRO DE Resposta Correta: C) PORTARIA Nº 2.712, DE 12 DE NOVEMBRO DE Comentário: A PORTARIA Nº 2.712, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2013 redefine o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos, que foi publicada no Diário Oficial da União, pelo poder executivo,em Brasilia dia 13 de novembro de 2013.Seção 1, p

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16 1. SELEÇÃO DE DOADORES DE SANGUE Todo serviço de hemoterapia que realize coleta de sangue deve elaborar e implementar um programa de captação de doadores, segundo critérios de seleção documentados que assegurem a proteção do doador e potencial receptor, com a participação de profissionais capacitados para esta atividade. A doação de sangue deve ser voluntária, anônima, altruísta e não remunerada, direta ou indiretamente, preservando-se o sigilo das informações prestadas. Para doação de sangue, o candidato deve apresentar documento de identificação, com fotografia, emitido por órgão oficial PARÂMETROS PARA SELEÇÃO DOS DOADORES 1) O limite de idade para a primeira doação de sangue é de 60 (sessenta) anos. O intervalo mínimo entre duas doações de sangue total é de 2 (dois) meses para homens e de 3 (três) meses para mulheres, e a frequência máxima admitida entre as doações é de 4 (quatro) doações anuais para o homem e de 3 (três) doações anuais para a mulher, exceto em circunstâncias especiais que devem ser avaliadas e aprovadas pelo médico responsável; 2) O candidato deve ter idade entre 16 anos completos e 69 anos, 11 meses e 29 dias, sendo o limite para a primeira doação 60 anos, 11 meses e 29 dias; em casos de necessidades tecnicamente justificáveis e documentadas, o candidato cuja idade seja inferior a 16 anos ou igual ou superior a 70 anos poderá ser aceito para fins de doação. 3) O intervalo mínimo entre duas plasmaféreses ( doação por aférese) em um doador é de 48 (quarenta e oito) horas, podendo um mesmo doador realizar, no máximo, 4 (quatro) doações em um período de 2 (dois) meses. 15

17 4) A frequência cardíaca não deve ser menor que 50 (cinquenta) nem maior que 100 (cem) batimentos por minuto com pulsação normal, salvo casos devidamente justificados e registrados, após avaliação médica; 5) A pressão sistólica não deve ser maior que 180 (cento e oitenta) mmhg e a pressão diastólica não deve ser maior que 100 (cem) mmhg, salvo casos devidamente justificados e registrados, após avaliação médica; 6) O peso mínimo do candidato à doação de sangue é de 50 (cinquenta) kg. Devido a produção de volume ser abaixo de 300ml, o que deve ser desprezado, exceto quando sejam produzidos em bolsas específicas para esta finalidade ou manipulada em sistema estéril. 7) Os valores dos níveis de hemoglobina (Hb) ou hematócrito (Ht) mínimos aceitáveis para mulheres é de Hb=12,5g/dl ou Ht =38%, e para homens é de Hb=13,0g/dl ou Ht=39%, com utilização de métodos validados e equipamentos qualificados, com avaliação regular e frequente dos resultados. 5. ( AOCP - EBSERH/ HC-UFMG - Enfermeiro - Hemoterapia 2014): Conforme a Portaria No. 2712/2013, em relação ao critério relacionado à idade do candidato à doação de sangue é correto afirmar que A) o candidato deve ter entre 18 anos completos e 65 anos, 11 meses e 29 dias; sendo autorizado a doação por menores de idade em casos especiais, desde que estejam em união estável. B) a idade adequada para doação é de 16 a 24 anos incompletos, pois nesta faixa etária as células sanguíneas possuem uma melhor resposta na transfusão, diminuindo o tempo de internação do receptor. C) o candidato deve ter idade entre 16 anos completos e 69 anos, 11 meses e 29 dias, sendo o limite para a primeira doação 60 anos, 11 meses e 29 dias; em casos de necessidades tecnicamente justificáveis e documentadas, o candidato cuja idade seja inferior a 16 anos ou igual ou superior a 70 anos poderá ser aceito para fins de doação. D) o candidato deve ter 16 anos completos, sendo autorizada a doação enquanto o candidato dispor de boa saúde. E) é imprescindível que o candidato à doação de sangue esteja na faixa etária de 16 anos completos, até 67 anos, 11 meses e 29 dias; sendo a única restrição que sua primeira doação ocorra antes dos 65 anos completos. Resposta Correta: C) o candidato deve ter idade entre 16 anos completos e 69 anos, 11 meses e 29 dias, sendo o limite para a primeira doação 60 anos, 11 meses e 29 dias; em casos de necessidades tecnicamente justificáveis e documentadas, o candidato cuja idade seja inferior a 16 anos ou igual ou superior a 70 anos poderá ser aceito para fins de doação. 16

18 Comentário: O limite de idade para a primeira doação de sangue é de 60 (sessenta) anos de acordo com a resolução n 34 de 11 de junho de (AOCP - EBSERH - Nacional - Enfermeiro - Hemoterapia 2015 ): Quais valores mínimos aceitáveis de hemoglobina (Hb) ou hematócrito (Ht) estipulados, pela Portaria vigente em nosso país a qual redefine o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos, permitem a doação de sangue? A) Hb=12,0g/dl ou Ht=38% (mulheres)/ Hb=13,0g/dl ou Ht=39% (homens). B) Hb=12,5g/dl ou Ht=38% (mulheres)/ Hb=13,0g/dl ou Ht=39% (homens). C) Hb=12,5g/dl ou Ht=39% (mulheres)/ Hb=13,0g/dl ou Ht=40% (homens). D) Hb=12,0g/dl ou Ht=38% (mulheres)/ Hb=13,5g/dl ou Ht=39% (homens). E) Hb=12,4g/dl ou Ht=39% (mulheres)/ Hb=13,5g/dl ou Ht=39% (homens). Resposta B) Hb=12,5g/dl ou Ht=38% (mulheres)/ Hb=13,0g/dl ou Ht=39% (homens). Correta: Comentário: Os valores dos níveis de hemoglobina (Hb) ou hematócrito (Ht) mínimos aceitáveis para mulheres é de Hb=12,5g/dl ou Ht =38%, e para homens é de Hb=13,0g/dl ou Ht=39%, com utilização de métodos validados e equipamentos qualificados, com avaliação regular e frequente dos resultados. 7.( IBFC - Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia - Enfermeiro 2013): A Portaria MS nº 1.353, de aprovou o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos. Considerando essa legislação, analise as sentenças abaixo e assinale v(verdadeiro) ou F(falso): ( ) A frequência máxima admitida e o intervalo entre as doações são de três doações anuais para o homem e de duas doações anuais para a mulher, exceto em circunstâncias especiais que devem ser avaliadas e aprovadas pelo responsável técnico. ( ) O doador de sangue ou componentes deve ter idade máxima de 64 anos, 11 meses e 29 dias. ( ) O peso mínimo para um candidato a doador ser aceito para a doação é de 50 kg. A sequência correta, de cima para baixo, é: A) V,V,V. B) F,V,F. C) V,F,F D) F,F,V. Resposta Correta: D) F,F, V. Comentário: O intervalo mínimo entre duas doações de sangue total é de 2 (dois) meses para homens e de 3 (três) meses para mulheres, e a frequência máxima 17

19 admitida entre as doações é de 4 (quatro) doações anuais para o homem e de 3 (três) doações anuais para a mulher, exceto em circunstâncias especiais que devem ser avaliadas e aprovadas pelo médico responsável; E o candidato deve ter idade entre 16 anos completos e 69 anos, 11 meses e 29 dias, sendo o limite para a primeira doação 60 anos, 11 meses e 29 dias; em casos de necessidades tecnicamente justificáveis e documentadas, o candidato cuja idade seja inferior a 16 anos ou igual ou superior a 70 anos poderá ser aceito para fins de doação INAPTIDÃO TEMPORÁRIA PARA DOAÇÃO 1) Doadoras gestantes, no pósparto ou aborto deve-se proceder à inaptidão temporária por até 12 (doze) semanas após o parto ou abortamento. 2) Mulheres em período de lactação não devem doar sangue, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de 12 (doze) meses; 3) A ingestão de bebida alcoólica torna o indivíduo inapto à doação por 12 (doze) horas após o consumo. 4) A temperatura corporal do doador não deve ser superior a 37 C, devendo-se, ainda, avaliar antecedentes de estados febris, de acordo com definição do Ministério da Saúde; 5) Com relação às doenças, episódios alérgicos, tratamentos e procedimentos cirúrgicos, devem ser avaliados os antecedentes e a história clínica do doador para proceder à inaptidão temporária ou definitiva à doação; 6) O uso de medicamentos, soros e vacinas, a história terapêutica do doador deve ser avaliada, uma vez que o motivo da indicação pode levar a inaptidão do candidato à doação; 7) Quanto ao tratamento farmacológico, cada medicamento deve ser avaliado individualmente e em conjunto. 8) A transfusão de sangue ou componentes e o uso de hemoderivados causam inaptidão por um período de 12 (doze) meses após a realização do procedimento; 9) Quanto ao histórico de cirurgias e procedimentos invasivos, o candidato deve ser considerado inapto por tempo variável de acordo com o porte do procedimento e a evolução clínica, mediante avaliação médica; 18

20 10) O doador que teve alguma Doença Sexualmente Transmissível (DST) por 12 (doze) meses após a cura, sendo que o histórico de reinfecção por qualquer DST determina a inaptidão definitiva; 11) O uso de anabolizantes injetáveis sem prescrição médica é causa de inaptidão temporária à doação por um período de 12 (doze) meses, contados a partir da data da última utilização; 12) O uso de drogas ilícitas com compartilhamento de dispositivos que possam ocasionar lesões de mucosa é causa de inaptidão temporária à doação por um período de 12 (doze) meses, contados a partir da data da última utilização; 13) O candidato que tenha feito piercing, tatuagem ou maquiagem definitiva sem condições de avaliação quanto à segurança do procedimento realizado, deve ser considerado temporariamente inapto por um período de 12 (doze) meses após a realização do procedimento; 14) O candidato que tenha realizado os procedimentos de que trata o item 13, em estabelecimentos regularizados pela vigilância sanitária deve ser considerado inapto por período de 6 (seis) meses após realização do procedimento, excetuando-se o caso de piercing na região oral e genital, no qual o candidato será considerado inapto por 12 (doze) meses após a sua retirada; 15) Os contatos sexuais que envolvam riscos de contrair infecções transmissíveis pelo sangue devem ser avaliados e os candidatos nestas condições devem ser considerados inaptos temporariamente por um período de 12 (doze) meses após a prática sexual de risco.incluindo-se: a) indivíduos que tenham feito sexo em troca de dinheiro ou de drogas ou seus respectivos parceiros sexuais; b) indivíduos que tenham feito sexo com um ou mais parceiros ocasionais ou desconhecidos ou seus respectivos parceiros sexuais; c) indivíduos que tenham sido vítima de violência sexual ou seus respectivos parceiros sexuais; d) indivíduos do sexo masculino que tiveram relações sexuais com outros indivíduos do mesmo sexo e/ou as parceiras sexuais destes; 19

21 e) indivíduos que tenham tido relação sexual com pessoa portadora de infecção pelo HIV, hepatite B, hepatite C ou outra infecção de transmissão sexual e sanguínea ou as parceiras sexuais destes; f) indivíduos que sejam parceiros sexuais de pacientes em programa de terapia renal substitutiva e de pacientes com história de transfusão de hemocomponentes ou hemoderivados (transplantes); g) indivíduos que possuam histórico de encarceramento ou de confinamento obrigatório não domiciliar superior a 72 (setenta e duas) horas, ou seus parceiros sexuais; 16) O candidato que tenha sofrido acidente com material biológico em que tenha ocorrido contato de mucosa e/ou pele não íntegra deve ser considerado temporariamente inapto por um período de 12 (doze) meses após o acidente. 17) Caso o candidato tenha histórico de hepatite viral depois dos 11 (onze) anos de idade, somente nos casos com comprovação laboratorial de infecção aguda de hepatite A à época do diagnóstico clínico, o doador poderá ser considerado apto após avaliação médica; 18) O candidato procedente de municípios localizados em áreas endêmicas de malária, após 30 (trinta) dias até 12 (doze) meses do deslocamento, deve ser submetido a testes de detecção do plasmódio ou de antígenos plasmodiais para se determinar a aptidão, a depender do resultado negativo/não reagente; 19) O candidato que tenha manifestado a doença malárica pode doar sangue após 12 (doze) meses do tratamento e comprovação de cura; 1.3. INAPTIDÃO DEFINITIVA PARA DOAÇÃO 1) Alcoolismo crônico; 2) O candidato com antecedente clínico, laboratorial, ou história atual de infecção pelos vírus HBV, HCV, HIV ou HTLV, ou que tenha sido o único doador de sangue de um paciente que tenha soroconvertido para os referidos marcadores de 20

22 infecção na ausência de qualquer outra causa provável para a infecção, deve ser considerado definitivamente inapto para a doação de sangue; 3) Reinfecção por qualquer DST; 4) Nas áreas endêmicas de malária, considera-se inapto o candidato que atenda a pelo menos 1 (um) dos seguintes requisitos: 1. tenha tido malária nos 12 (doze) meses que antecedem a doação; 2. tenha apresentado sinais e sintomas de malária nos últimos 30 (trinta) dias; ou 3. tenha se deslocado ou seja procedente de área de alto risco (IPA maior que 49,9) há menos de 30 (trinta) dias; 5) Nas áreas não endêmicas, considera-se inapto o candidato que tenha se deslocado ou seja procedente de municípios localizados em áreas endêmicas há menos de 30 (trinta) dias; 6) A história atual ou pregressa e sinais de uso de drogas ilícitas injetáveis é causa de inaptidão definitiva à doação; O candidato à doação só será considerado apto após avaliação de todos os requisitos estabelecidos para seleção de doadores e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. No caso de inaptidão, o doador deve ser informado sobre a causa e, quando necessário, encaminhado ao serviço de referência, de acordo com listagem pré-estabelecida, mantendo-se os registros na ficha de triagem. 8. (AOCP - EBSERH/MEAC e HUWC-UFC - Enfermeiro - Hematologia e Hemoterapia 2014): Os candidatos à doação devem passar por uma "seleção" antes de doarem sangue. Essa seleção, de responsabilidade do serviço de hemoterapia que realiza a coleta do sangue, é chamada de triagem clínica e deve ser realizada por profissional de saúde habilitado, sob supervisão médica, no mesmo dia da doação/coleta. É realizada com o intuito de selecionar, dentre os candidatos apresentados, somente aqueles que preencherem os critérios desejáveis para um doador de sangue. Desse modo, como a triagem clínica visa a proteger a saúde do doador e a saúde do receptor, devem ser verificados os seguintes dados, EXCETO: A) peso. B) pressão arterial (PA). C) temperatura. D) dosagem de Hemoglobina (Hb) ou do Hematórito (Ht). E) imagem radiológica de tórax. 21

23 Resposta Correta: E) imagem radiológica de tórax. Comentário: A frequência cardíaca não deve ser menor que 50 (cinquenta) nem maior que 100 (cem) batimentos por minuto com pulsação normal, salvo casos devidamente justificados e registrados, após avaliação médica;a pressão sistólica não deve ser maior que 180 (cento e oitenta) mmhg e a pressão diastólica não deve ser maior que 100 (cem) mmhg, salvo casos devidamente justificados e registrados, após avaliação médica;o peso mínimo do candidato à doação de sangue é de 50 (cinquenta) kg. Devido a produção de volume ser abaixo de 300ml, o que deve ser desprezado, exceto quando sejam produzidos em bolsas específicas para esta finalidade ou manipulada em sistema estéril. 9.(AOCP- HU- UFMG / EBSERH/2014):Sabemos que a doação de sangue é realizada somente após uma triagem clínica, momento em que avalia as condições de saúde, história pregressa e estilo de vida do candidato. Assinale a alternativa INCORRETA em relação aos critérios de inaptidão temporária: A) A ingestão do ácido acetilsalicílico interfere na função plaquetária, assim, é vedado a doção de sangue enquanto estiver em uso desta medicação. B) O candidato a doação e sangue que não poder suspender atividades tais como: pilotagem de avião ou helicóptero, operação de máquinas de alto risco,como na indústria e construção civil, trabalho em andaimes, paraquedismo ou mergulho, que ofereçam riscos para si ou para outrem no período de 12 horas após a doação srá considerado inapto temporário. C) O uso de maconha impede a doação de sangue por 12 horas D) É considerado inapto temporário o candidato que realizar qualquer procedimento endoscópio. E) A vacinação impede a doação por tempo determinado, sendo variável confome o tpo de vacina. Resposta Correta: A) A ingestão do ácido acetilsalicílico interfere na função plaquetária, assim, é vedado a doção de sangue enquanto estiver em uso desta medicação. Comentário: O uso do ácido acetilsalicílico não contra indica a doação, porém, devido ser um anti agregante plaquetário, as plaquetas serão inutilizadas. O serviço de hemoterapia pode oferecer ao doador a oportunidade de se auto-excluir, de forma confidencial. 22

24 10. ( AOCP - EBSERH/MEAC e HUWC-UFC - Enfermeiro - Hematologia e Hemoterapia 2014): Conforme Ato Portaria nº 1.353, de 13 de junho de 2011, que aprova o Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos, é correto afirmar que: A) no cumprimento do Regulamento Técnico de que trata esta Portaria, estão dispensados de observância os requisitos sanitários para funcionamento de serviços de hemoterapia definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). B) o Regulamento Técnico deverá ser observado exclusivamente por órgãos e entidades privadas, que executam atividades hemoterápicas em todo o território nacional no âmbito do Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados (SINASAN). C) a transfusão de sangue e componentes deve ser utilizada irrestritamente na medicina, por ser um procedimento isento de risco. D) os serviços de hemoterapia deverão capacitar os técnicos da Hemorrede e de suas unidades vinculadas de saúde para melhoria de atenção e acolhimento aos candidatos à doação, evitando manifestação de preconceito e discriminação. E) a orientação sexual (heterossexualidade, bissexualidade, homossexualidade) deve ser usada como critério para seleção de doadores de sangue, por constituir risco em si própria. Resposta Correta: D) os serviços de hemoterapia deverão capacitar os técnicos da Hemorrede e de suas unidades vinculadas de saúde para melhoria de atenção e acolhimento aos candidatos à doação, evitando manifestação de preconceito e discriminação. Comentário: O art 1 da portaria no seu 4º diz que os serviços de hemoterapia deverão capacitar os técnicos da Hemorrede e de suas unidades vinculadas de saúde para melhoria de atenção e acolhimento aos candidatos à doação, evitando manifestação de preconceito e discriminação por orientação sexual, identidade de gênero, hábitos de vida, atividade profissional, condiçãoo socioeconômica, raça/cor e etnia. 23

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26 2. COLETA DE SANGUE TOTAL E HEMOCOMPONENTES POR AFÉRESE A coleta de sangue deve ser realizada em condições assépticas, mediante uma só punção venosa, em bolsas plásticas, mantendo o sistema fechado, realizada por profissionais de saúde capacitados, sob supervisão de médico ou enfermeiro. O volume total de sangue a ser coletado deve ser determinado e registrado pelo triador baseado no peso do doador e na relação entre o volume de sangue total e de anticoagulante da bolsa plástica. O volume de sangue total a ser coletado é de 8 (oito) ml/kg de peso para as mulheres e de 9 (nove) ml/kg de peso para os homens. O volume admitido por doação é de 450 (quatrocentos e cinquenta) ml ± 10% ml, não devendo exceder mais de 525 (quinhentos e vinte e cinco) ml de sangue total coletado, considerando-se o volume da amostra extraído para a realização dos exames laboratoriais. Se for necessária a realização de mais de uma punção, deve ser utilizada nova bolsa de coleta. As amostras para os testes laboratoriais devem ser coletadas a cada doação, no momento da coleta. O tempo de coleta deve ser registrado, não devendo ser superior a 15 (quinze) minutos com processos de homogeneização do sangue coletado e anticoagulante da bolsa plástica. Após a coleta, o sangue total deve ser estocado em temperatura entre 2o e 6 o C, exceto quando destinado à preparação de concentrado de plaquetas, devendo, neste caso, ser mantido entre 20o e 24 o C até o momento da separação das plaquetas, observado preferencialmente o tempo máximo de 8 (oito) horas, não excedendo 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do fim da coleta. Após a coleta de sangue, o serviço de hemoterapia deve orientar o doador quanto aos cuidados pós-doação e deve ser disponibilizada forma de hidratação oral ao doador, devendo o mesmo permanecer por um período de observação no serviço de hemoterapia antes de ser liberado. Este deve ser informado sobre 25

27 atividades laborais e práticas esportivas que causem riscos para si e para outros, devendo-se somente aceitar para a coleta de sangue indivíduos que disponham de período de interrupção da atividade por 12 (doze) horas após a doação COLETA POR AFÉRESE A procedimento de coleta por aférese deve ser realizado em área física específica, sob a responsabilidade de um médico hemoterapeuta. O volume máximo de sangue extracorpóreo no procedimento de aférese deve ser especificado, não devendo exceder a 15% da volemia do doador, excluindo o volume do anticoagulante. Os doadores de aférese devem ser submetidos aos mesmos testes de qualificação do doador de sangue total, além dos testes específicos para cada tipo de hemocomponente coletado. O termo de consentimento para a doação por aférese deve esclarecer sobre o procedimento de coleta, a finalidade do material coletado, as possíveis complicações e riscos para o doador, inclusive os casos de uso de medicações mobilizadoras e agentes hemossedimentantes COLETA DE SANGUE AUTÓLOGA A doação autóloga deve ser realizada somente mediante solicitação do médico assistente do paciente doador e aprovação do médico hemoterapeuta. O serviço de hemoterapia que realizar coleta de sangue autólogo deve ter procedimentos escritos com definição de critérios para aceitação e rejeição de 26

28 doadores com registros para os testes imuno-hematológicos e os marcadores de infecções transmissíveis pelo sangue definidos pelo Ministério da Saúde. As bolsas de hemocomponentes autólogos com resultados reagentes para os marcadores testados devem ser identificadas com etiqueta indicando o marcador reagente/positivo, e, nestes casos, a aceitação da transfusão autóloga deve estar explícita e com as assinaturas do médico assistente e do médico do serviço de hemoterapia. As bolsas de hemocomponentes autólogos devem ser armazenadas de forma segregada e ser utilizadas exclusivamente para transfusão autóloga. 27

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30 3. PROCESSAMENTO DE SANGUE E HEMOCOMPONENTES Toda bolsa de sangue total coletada, desde que tecnicamente satisfatória, pode ser processada para a obtenção de hemocomponentes eritrocitários, plasmáticos e/ou plaquetários. Os hemocomponentes devem ser obtidos por centrifugação refrigerada do sangue total ou por coleta seletiva de hemocomponentes em máquina de aférese, com processos validados e equipamentos qualificados, de acordo com os critérios técnicos definidos pelo Ministério da Saúde e pelas boas práticas aplicadas ao ciclo produtivo do sangue. São os seguintes: São componentes eritrocitários: I - concentrado de hemácias; II - concentrado de hemácias lavadas; III - concentrado de hemácias com camada leucoplaquetária removida; IV - concentrado de hemácias desleucocitado; V - concentrado de hemácias congeladas; VI - hemácias rejuvenescidas. São componentes plasmáticos: I - plasma fresco congelado; II - plasma comum (plasma não-fresco, plasma normal ou plasma simples); III - plasma isento do crioprecipitado; IV - crioprecipitado; São componentes plaquetários: I - concentrado de plaquetas obtido de sangue total; II - concentrado de plaquetas obtido por aférese; III - concentrado de plaquetas desleucocitado. Os hemocomponentes produzidos em sistema aberto deverão ser mantidos sob refrigeração (2ºC a 6ºC) e utilizados em até 24 (vinte e quatro) horas, exceto os hemocomponentes plaquetários, que devem ser utilizados em até 4 (quatro) horas da produção. 29

31 Os hemocomponentes eritrocitários produzidos devem ser armazenados a 4 ± 2 o C, com validade a depender da solução preservante contida na bolsa O plasma fresco congelado (PFC) deve ser totalmente congelado, mediante processo validado, no prazo ideal de 8 (oito) horas e no máximo em 24 (vinte e quatro) horas após a coleta. Caso o armazenamento do PFC se dê em temperatura entre 18 C e 30 C negativos, a validade do produto é de 12 (doze) meses, e se armazenado a 30 o C negativos ou a temperatura inferior, terá validade de 24 (vinte e quatro) meses. O PFC destinado a fracionamento industrial (para produção de albumina por exemplo), deverá ser armazenado a temperatura igual ou inferior a 20 o C negativos. O volume de uma unidade de PFC deve ser igual ou superior a 150 (cento e cinquenta) ml e o tubo coletor da bolsa deve ter uma extensão mínima de 15 (quinze) cm, com duas soldaduras, uma proximal e uma distal, totalmente preenchidas. 30

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33 4. EXAMES DE QUALIFICAÇÃO NO SANGUE DO DOADOR Os testes de qualificação na amostra de sangue do doador devem ser realizados em laboratórios específicos para esta finalidade, com monitoramento e controle da temperatura mantida a 22 ± 2 o C. Os testes imuno-hematológicos para qualificação do doador devem ser realizados a cada doação, independentemente dos resultados de doações anteriores, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, sendo obrigatórios: I - tipagem ABO; II - tipagem RhD; e III - pesquisa de anticorpos anti-eritrocitários irregulares ( PA I ). A cada doação devem ser realizados obrigatoriamente testes laboratoriais de triagem de alta sensibilidade, para detecção de marcadores para as seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue, independentemente dos resultados de doações anteriores, segundo critérios determinados nesta Resolução e nas demais normas do Ministério da Saúde: I - Sífilis: 1 (um) teste para detecção de anticorpo antitreponêmico ou nãotreponêmico; II - Doença de Chagas: 1 (um) teste para detecção de anticorpo anti-t Cruzi; III - Hepatite B (HBV): 1 (um) teste para detecção do antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg) e 1 (um) teste para detecção de anticorpo contra o capsídeo do vírus da hepatite B (anti-hbc), com pesquisa de IgG ou IgG + IgM; IV - Hepatite C: 2 (dois) testes em paralelo: 1 (um) teste para detecção de anticorpo anti-hcv ou para detecção combinada de antígeno/anticorpo; e 1(um) teste para detecção de ácido nucléico do vírus HCV por técnica de biologia molecular; V - HIV 1 e 2: 2 (dois) testes em paralelo: 1 (um) teste para detecção de anticorpo anti-hiv (que inclua a detecção do grupo O) ou 1(um) teste para detecção combinada de antígeno/anticorpo (que inclua a detecção do grupo O); e 1(um) teste para detecção de ácido nucléico do vírus HIV por técnica de biologia molecular; VI - HTLV I/II: 1 (um) teste para detecção de anticorpo antihtlv I/II. 32

34 As bolsas de sangue e hemocomponentes somente devem ser liberadas após a conclusão de todos os testes imunohematológicos e de triagem para marcadores de infecções transmissíveis pelo sangue, com resultados não reagentes/ negativos. 11. (AOCP - EBSERH/MEAC e HUWC-UFC - Enfermeiro - Hematologia e Hemoterapia 2014) : O Controle da Qualidade de hemocomponentes tem a finalidade de prevenir, detectar, identificar e corrigir erros ou variações que possam ocorrer em todas as fases da realização dos testes. Com a padronização correta dos processos, podemos avaliar e garantir a qualidade desejada. Assinale a alternativa que corresponde às ações que devem ser implementadas pelo serviço. A) Contar com uma equipe técnica com boa formação profissional, sendo assim desnecessário descrever as atividades e responsabilidades de cada um dos colaboradores. B) Documentar todas as atividades no formato de procedimentos operacionais padronizados (POP's), específicos, completos, autorizados, controlados e revisados periodicamente. C) Descrever a estrutura do laboratório com as atividades operacionais e funcionais de modo que todos os envolvidos sejam responsáveis pelos processos, sem delimitar assim as responsabilidades. D) Estabelecer mecanismos onde as observações originais, cálculos, dados, calibrações, registros de validação e de verificação, resultados finais e outros, possam ser descartados com segurança, uma vez que não há necessidade de acumular papéis já utilizados. E) A descrição detalhada dos processos descarta a necessidade de demonstrar, por meio da validação, que os métodos de ensaio que executam conduzem a resultados confiáveis e adequados ao uso pretendido. Resposta Correta: B) Documentar todas as atividades no formato de procedimentos operacionais padronizados (POP's), específicos, completos, autorizados, controlados e revisados periodicamente. Comentário: A resolução n 34 de 11 de junho de 2014, da Agência N acional e Vigilância Sanitária, que dispõe das boas práticas no ciclo do sangue, refere do ser artigo 64 ao 69 sobre o controle de qualidade dos hemocomponentes. 33

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36 5. DISTRIBUIÇÃO DE HEMOCOMPONENTES O serviço de hemoterapia que distribua hemocomponentes para estoque em outros serviços deve estabelecer, em contrato ou documento similar, os requisitos necessários para o fornecimento, incluindo o compartilhamento de responsabilidades relacionadas aos procedimentos de transporte, conservação, armazenamento, uso de hemocomponentes e descarte dos resíduos, dentre outros. CONCENTRADO DE HEMÁCIAS Deve ser realizado à temperatura de 1ºC até 10ºC. CONCENTRADO DE PLAQUETAS Deve ser realizado à temperatura de 20ºC até 24ºC. CONCENTRADO DE GRANULÓTICOS Deve ser transportada à temperatura de 20ºC até 24ºC. PLASMA FRESCO CONGELADO E O CRIOPRECIPITADO Devem ser transportados de maneira que mantenham temperatura igual ou inferior à de armazenamento EXAMES IMUNOHEMATOLÓGICOS PRÉ-TRANSFUSIONAIS Os exames imunohematológicos pré-transfusionais tem a finalidade de testar a compatibilidade entre o sangue do doador e o sangue do receptor das transfusões, evitando reações indesejáveis e complicações. Para que a transfusão possa ser realizada é necessário que o sangue do doador seja compatível com o sangue do receptor, pelo menos em relação aos sistemas de antígenos ABO e Rh. São obrigatórios na amostra do receptor, a determinação do grupo ABO; o reconhecimento do tipo Rh(D) e a pesquisa de anticorpos séricos irregulares. Em crianças até os 4 meses de idade, acrescenta-se a prova de compatibilidade utilizando o soro da mãe e soro das hemácias da criança. A prova de compatibilidade 35

37 maior, entre o soro do receptor e os glóbulos vermelhos do doador, também é um exame imunohematológico pré-transfusional que ajuda na seleção do sangue ou derivados a serem transfundidos. É obrigatória a realização da prova de compatibilidade para transfusão de sangue, de granulócitos e concentrado de hemácias; para a administração de concentrado de plaquetas, plasma e crioprecipitado, o exame é desnecessário. O profissional que obtém a unidade de sangue ou componente do serviço de hemoterapia, deve realizar junto com o profissional que libera o produto: a inspeção visual do produto, a conferência da data de validade, a conferência do rótulo da bolsa e dos dados do receptor contidos na etiqueta afixada ao produto. Esta deve conter pelo menos o nome completo, registro, setor, grupo ABO e tipo Rh(D) do paciente (receptor a que se destina o produto), o resultado dos testes de compatibilidade, bem como data e nome do responsável pela realização dos testes pré-transfusionais e sua liberação. O período habitual para arquivamento dos registros referentes à transfusão é de 5 anos PROCEDIMENTOS PARA TRANSPORTE DE SANGUE E HEMOCOMPONENTES Selecionar a caixa transportadora e quantidade de substância resfriadora compatível com a quantidade de bolsas a serem transportadas; Colocar a metade da substância resfriadora no fundo da caixa e no caso de transporte de CH (Concentrado de Hemácias) cobrir com camada isolante; Acondicionar as bolsas e o termômetro com o sensor em contato com as mesmas; No caso de CH cobrir com outra camada isolante; Colocar o restante da substância resfriadora; 36

38 Preencher o protocolo de Controle de Temperatura no Transporte aos Hospitais; Fechar a caixa. Observações: O gelo reutilizável (gelox) deverá estar completamente congelado;utilizar aproximadamente 0,5 kg de gelo reciclável (1gelox médio) para cada 2 bolsas de CH e/ou de PF descongelado. Os termômetros devem ser armazenados em temperatura semelhante à de transporte, ou seja, para transportar CP (Concentrado de Plaquetas) deverão estar armazenados entre 20 e 24 C e para transportar CH deverão estar entre 1 e 10 C; O termômetro deverá ser zerado antes de fechar a caixa. OBS: O funcionário do Hospital deverá confirmar o recebimento dos hemocomponentes, assinando no campo da RT específico para este fim, e anotar data e hora do recebimento. Não é permitido estocar hemocomponentes na unidade hospitalar receptora devido à falta de armazenamento adequado. Deve-se solicitar o hemocomponente minutos antes de proceder a sua infusão. 37

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40 6. TERAPIA TRANSFUSIONAL O responsável pela transfusão de sangue ou componentes e derivados deve ter conhecimentos relacionados às normas técnicas para as transfusões, às normas de biossegurança e proteção, bem como das reações e complicações relacionadas aos procedimentos. Cabe ao médico a prescrição de qualquer produto hemoterápico utilizado para transfusão. A requisição deve incluir os dados do receptor (nome completo e número de registro hospitalar), do produto hemoterápico (tipo de hemocomponente e quantidade solicitada), da indicação da transfusão e os dados de identificação do profissional solicitante (nome legível, assinatura e número de inscrição no órgão profissional local). O serviço de hemoterapia não deve aceitar o pedido de solicitação, ilegível ou incompleto. O especialista (hemoterapeuta) pode avaliar a indicação da transfusão junto ao médico solicitante e mesmo contra- indicá-la ou sugerir outras alternativas. Toda transfusão deve ser solicitada por um médico e realizada por profissional de saúde habilitado e capacitado, sob supervisão médica. Existem alguns princípios e considerações que devem ser obedecidos quando da decisão de indicar um hemocomponente. 1 a. PRINCÍPIOS A indicação da transfusão deve ser feita exclusivamente por médicos; A indicação da transfusão poderá ser objeto de análise do médico responsável pelo serviço de hemoterapia referente desta instituição; Toda transfusão traz em si riscos, sejam imediatos, ou tardios; Os benefícios da transfusão devem superar os riscos. 1 b. CONSIDERAÇÕES A requisição do hemocomponente deve ser preenchida de forma mais completa possível, prescrita e assinada por médico e estar registrada no prontuário do paciente; 39

41 Não existe contra-indicação absoluta à transfusão empacientes com febre. No entanto, é importante diminuir afebre antes da transfusão, porque o surgimento de febrepode ser um sinal de hemólise ou de outro tipo de Reação Transfusional; É rara a necessidade de aquecer um produto hemoterápico antes da transfusão. Quando indicada deve ser feita de forma controlada, com aquecedores dotados de termômetro e alarme sonoro; Nenhuma transfusão deve exceder o período de infusão de 4 horas. Quando este período for ultrapassado a transfusão deve ser interrompida e a unidade descartada. Não acrescentar medicamentos ao sangue ou aos hemoderivados (riscos de reações químicas ou contaminação); não administrar infusões no mesmo circuito da via do sangue, exceto as soluções isotônicas isentas de cálcio. Hemácias podem ser transfundidas em acesso venoso apenas, com cloreto de sódio 0,9% (SF). Todo produto hemoterápico deve ser transfundido com equipo com filtro de 170μ capaz de reter coágulos e agregados, livre de pirógenos e descartáveis. Finalmente, as orientações quanto à transfusão de hemocomponentes que serão apresentadas tem a intenção de suplantar a avaliação criteriosa e individualizada do profissional médico envolvido com o tratamento do paciente, que leva em consideração situações clínicas particularizadas e/ou especiais, assim como as características individuais dos pacientes, porém devem servir como orientação básica no processo decisório. 40

42 6.1. ASPECTOS LEGAIS DA TRANSFUSÃO Ao considerar a administração de sangue ou seus derivados, a equipe de saúde deve, obrigatoriamente, informar o paciente ou seu responsável da necessidade da transfusão, os benefícios esperados do procedimento, as alternativas existentes e os riscos envolvidos. Deve também responder em liguagem clara e compreensível à todas as dúvidas do paciente ou seu responsável, sem omitir qualquer dado relevante à decisão de aceitar ou não, o procedimento proposto. Certamente, serão também informados ao paciente, os riscos e/ou as eventuais consequências da não administração da transfusão proposta. O paciente (responsável) deverá declarar ter entendido todas as informações que recebeu e deverá assinar um termo de responsabilidade em que afirma ter sido adequadamente informado e que autoriza ou recusa a realização do procedimento. Uma primeira consideração é a gravidade da responsabilidade de um indivíduo, de uma equipe ou de uma instituição que impõe seus pontos de vista aos pacientes, ainda que amparados em dados estatísticos ou em observações clínicas anteriores. A equipe de saúde deve, ao contrário, estabelecer o plano de tratamento, de acordo com o paciente, respeitando as suas opiniões e decisões. A administração de sangue e derivados deixou de ser um desafio somente para a comunidade científica. A difícil relação que o procedimento estabeleceu com a população mostra a necessidade do envolvimento multidisciplinar de diferentes segmentos profissionais para, em conjunto com o paciente, determinar a conduta que melhor resguarde os seus interesses. O Conselho Federal de Medicina ao avaliar a transfusão de sangue em pacientes que, por motivos diversos, inclusive os de ordem religiosa (caso dos membros da religião Testemunhas de Jeová) publicou a Resolução CFM 1021/80, que trata do tema e que, para melhor ilustração, transcrevemos parcialmente abaixo: RESOLUÇÃO CFM nº 1.021/80 O problema criado, para o médico, pela recusa dos adeptos da Testemunha de Jeová em permitir a transfusão sangüínea, deverá ser encarada sob duas circunstâncias: 1 - A transfusão de sangue teria precisa indicação e seria a terapêutica mais rápida e segura para a melhora ou cura do paciente. 41

43 Não haveria, contudo, qualquer perigo imediato para a vida do paciente se ela deixasse de ser praticada. Nessas condições, deveria o médico atender o pedido de seu paciente, abstendo-se de realizar a transfusão de sangue. Não poderá o médico proceder de modo contrário, pois tal lhe é vedado pelo disposto no artigo 32, letra "f" do Código de Ética Médica: "Não é permitido ao médico: f) exercer sua autoridade de maneira a limitar o direito do paciente resolver sobre sua pessoa e seu bem-estar". 2 - O paciente se encontra em iminente perigo de vida e a transfusão de sangue é a terapêutica indispensável para salvá-lo. Em tais condições, não deverá o médico deixar de praticá-la apesar da oposição do paciente ou de seus responsáveis em permiti-la. O médico deverá sempre orientar sua conduta profissional pelas determinações de seu Código. No caso, o Código de Ética Médica assim prescreve: "Artigo 1º - A medicina é uma profissão que tem por fim cuidar da saúde do homem, sem preocupações de ordem religiosa..." "Artigo 30 - O alvo de toda a atenção do médico é o doente, em benefício do qual deverá agir com o máximo de zêlo e melhor de sua capacidade profissional". "Artigo 19 - O médico, salvo o caso de "iminente perigo de vida", não praticará intervenção cirúrgica sem o prévio consentimento tácito ou explícito do paciente e, tratando-se de menor incapaz, de seu representante legal". Por outro lado, ao praticar a transfusão de sangue, na circunstância em causa, não estará o médico violando o direito do paciente. Realmente, a Constituição Federal determina em seu artigo 153, Parágrafo 2º que "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei". Aquele que violar esse direito cairá nas sanções do Código Penal quando este trata dos crimes contra a liberdade pessoal e em seu artigo 146 preconiza: "Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda". Contudo, o próprio Código Penal no parágrafo 3º desse mesmo artigo 146, declara: "Não se compreendem na disposição deste artigo: I - a intervenção médica ou cirúrgica sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se justificada por iminente perigo de vida". A recusa do paciente em receber a transfusão sangüínea, salvadora de sua vida, poderia, ainda, ser encarada como suicídio. Nesse caso, o médico, ao aplicar a transfusão, não estaria violando a liberdade pessoal, pois o mesmo parágrafo 3º do artigo 146, agora no inciso II, dispõe que não se compreende, também, nas determinações deste artigo: "a coação exercida para impedir o suicídio". CONCLUSÃO: Em caso de haver recusa em permitir a transfusão de sangue, o médico, obedecendo a seu Código de Ética Médica, deverá observar a seguinte conduta: 1º - Se não houver iminente perigo de vida, o médico respeitará a vontade do paciente ou de seus responsáveis. 2º - Se houver iminente perigo de vida, o médico praticará a transfusão de sangue, independentemente de consentimento do paciente ou de seus responsáveis. 42

44 12. ( UNIUV - Prefeitura de Jaguariaíva - PR - Enfermeiro 2015): Um homem de 45 anos estava andando de bicicleta e foi atropelado por um carro em fuga, em alta velocidade, resultando em ferimentos múltiplos. Durante o seu processo de hospitalização, foi necessária a administração de sangue. Contudo, por princípio religioso, o homem recusou a transfusão. Como profissional da saúde e responsável pelo plantão, você deve. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna: A) Decidir junto ao médico responsável e administrar o sangue; B) Tentar mudar a decisão do paciente; C) Realizar a transfusão, por meio de disfarces ou quando o paciente adormecer; D) Respeitar a crença religiosa do paciente e não administrar o sangue; E) Conversar e pedir a autorização ao líder religioso, para realizar a transfusão. Resposta Correta: D) Respeitar a crença religiosa do paciente e não administrar o sangue; Comentário: A resolução do CFM N 1021/80 diz que: Em caso de haver recusa em permitir a transfusão de sangue, o médico, obedecendo a seu Código de Ética Médica, deverá observar a seguinte conduta: 1º - Se não houver iminente perigo de vida, o médico respeitará a vontade do paciente ou de seus responsáveis. 2º - Se houver iminente perigo de vida, o médico praticará a transfusão de sangue, independentemente de consentimento do paciente ou de seus responsáveis. O propósito da resolução acima, emitida pelo egrégio Conselho Federal de Medicina, vale lembrar que há numerosas circunstâncias em que os membros da religião Testemunhas de Jeová aceitam a reposição de frações do sangue, como por exemplo o crioprecipitado, o concentrado dos fatores VIII e IX para tratamento dos hemofílicos, dentre outras. A decisão em relação ao sangue é baseada na interpretação do texto bíblico e, segundo aqueles religiosos, preside todos os atos médicos de que tenham necessidade. Contudo, a questão parece ser mais delicada quando se está diante de casos em que crianças e adolescentes, também Testemunhas de Jeová, se encontram em situação emergencial, e os médicos, diante deste quadro, acham necessária a transfusão do sangue, mesmo contrariando a vontade dos respectivos pais, que, como se sabe, é, em tais circunstâncias, a de procurar alternativas para a terapia transfusional. 43

45 6.2. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS EM HEMOTERAPIA Em adição aos procedimentos habituais, um conjunto de procedimentos especiais, tem aplicação em muitos hemocentros e unidades de hemoterapia. Destes, os principais são: Aférese: A palavra aférese deriva do grego com o significado de separar, isolar ou retirar e, com essa conotação é aplicada aos procedimentos de separação dos diversos componentes do sangue. A aférese, portanto, consiste na remoção de um componente do sangue de um indivíduo, através de máquinas que realizam a separação por centrifugação. A nomenclatura da aférese depende do componente a ser extraído do sangue: assim, a separação de plaquetas é denominada trombocitaférese, a separação do plasma é denominada plasmaférese, a separação dos eritrócitos denomina-se eritrocitaférese e a remoção dos leucócitos pelo mesmo processo é denominada leucoférese ou leucaférese. Aférese Terapêutica: É um procedimento especial que consiste na separação e remoção do componente do sangue supostamente patogênico: plasma (plasmaférese), plaquetas (plaquetaférese) ou dos leucócitos (leucoférese), com finalidade terapêutica. Citaféreses Não Terapêuticas: São procedimentos que separam e removem plaquetas (plaquetoférese), leucócitos (leucaférese) ou de célula germinativa circulante (stem cell), para fins transfusionais. Transfusão Intra Uterina (TIU): É a transfusão efetuada no concepto, ainda na fase de vida intra uterina. Transfusão de Substituição ou ExaSanguineo Transfusão (TS): É a substituição do sangue de um paciente através de remoções e reposições parciais e sucessivas. Transfusão Autóloga: É aquela em que a coleta e a transfusão de sangue e/ou componentes, preenchem o binômio doador - receptor; o mesmo indivíduo é doador e receptor ou, em outras palavras, um indivíduo doa sangue para sí mesmo. 44

46 13. (AOCP - EBSERH/ HC-UFMG - Enfermeiro - Terapia Intensiva Pediátrica 2014): A exsanguineo transfusão é um procedimento e um tipo de tratamento adotado nos recém-nascidos em alguns casos específicos, como a hiperbilirrubinemia, para: A) remover as substâncias tóxicas do sistema linfático e promover um crescimento saudável do recém-nascido. B) remover mecanicamente o colesterol ruim. C) facilitar a troca gasosa e de nutrientes. D) diminuir a intensidade da reação imunológica na doença hemolítica, remover a bilirrubina indireta e corrigir a anemia. E) aumentar a porcentagem de hemácias. Resposta Correta: D) diminuir a intensidade da reação imunológica na doença hemolítica, remover a bilirrubina indireta e corrigir a anemia. Comentário: As indicações da exasanguineo transfusão são: corrigir anemia, reduzir o título de anticorpos maternos circulantes, remover hemácias sensibilizadas, substitui-las por hemácias não sensibilizadas e remover bilirrubina não conjugada antes da sua infusão para os tecidos e septicemia. 14.( FCC - Tribunal Regional do Trabalho / 9ª Região - Técnico Judiciário - Área Enfermagem 2013): Um cliente informa que faz uso da auto-hemoterapia como recurso terapêutico e solicita a sua aplicação pelo profissional de enfermagem. Considerando-se a Resolução COFEN nº 346/2009, essa prática é: A) permitida ao técnico de enfermagem após autorização da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). B) permitida, considerando-se a autorização pela Nota Técnica da ANVISA nº 01 de 13/04/2007. C) permitida aos profissionais de enfermagem, quando realizada sob supervisão do enfermeiro especialista em terapias complementares. D) permitida ao enfermeiro especialista em terapias complementares e proibida aos demais profissionais. E) proibida aos profissionais de enfermagem. Resposta Correta: E) proibida aos profissionais de enfermagem. Comentário: A RESOLUÇÃO COFEN-346/2009 regulamenta que a prática da autohemoterapia por parte dos profissionais de enfermagem caracteriza infração ética sujeita às sanções disciplinares, prevista na Resolução COFEN nº 311/2007 (Código de Ética dos profissionais de enfermagem). 45

47 6.3. HEMOCOMPONENTES TRANSFUSÃO DE CONCENTRADO DE HEMÁCIAS CONSIDERAÇÕES GERAIS O Concentrado de Hemácias (CH) é o componente do sangue obtido após a centrifugação do Sangue Total (ST) coletado etransferência do plasma para uma bolsa satélite. O CH deve terum hematócrito entre 65% a 75%. Deve ser armazenado a 4ºC,com validade de 35 a 42 dias, conforme o tipo de anticoagulanteutilizado, e o volume aproximado é de 270 a 320ml.Uma unidade de CH deve elevar o nível de hemoglobina de umreceptor de 70 quilos, que não esteja sangrando, em 1,0g/dl. Nãodeve ser transfundida mais de uma unidade de CH por vez. Otempo de infusão de um CH não deve exceder 4 horas empacientes adultos. A hemoglobina e/ou hematócrito deve(m) sermensurados(s) antes e 1 a 2 horas após a transfusão. O principal objetivo da transfusão de CH é melhorar a liberaçãode oxigênio para os tecidos. É importante enfatizar que não existe um gatilho laboratorial para a indicação da transfusão de hemácias, somente a adequada monitorização da necessidadede oxigênio do coração e do cérebro, durante quadros anêmicos, levarão a substituição de gatilhos arbitrários baseados nos valores de Hb, para gatilhos fisiológicos da transfusão de hemácias ANEMIA AGUDA Os mecanismos fisiológicos do sangramento, as manifestações clínicas da anemia e a resposta à hemorragia são situações bemconhecidas. 46

48 ANEMIA AGUDA HIPOVOLÊMICA Embora a hipovolemia também interfira no transporte deoxigênio, seus efeitos devem ser separados daquelesprovenientes da anemia.a indicação de transfusão de hemácias na anemia aguda ébaseada no volume de sangue perdido. O volume sanguíneonormal corresponde a aproximadamente 8% do peso corpóreo(num indivíduo de 80 kg = 6,4 litros). As perdas sanguíneaspodem ser classificadas em: Hemorragia classe I perda de até 15% do volumesanguíneo. Hemorragia classe II perda sanguínea de 15% a 30%. Hemorragia classe III perda de 30% a 40%. Hemorragia classe IV perda maior que 40%. A transfusão de Concentrado de Hemácias está recomendada após perda volêmica superior a 25% a 30% da volemia total. É importante enfatizar que o hematócrito (Hct) não é um bom parâmetro para auxiliar na decisão de transfundir, uma vez quesó começa a diminuir uma a duas horas após o início dahemorragia.na anemia aguda o paciente deve ser imediatamentetransfundido quando apresentar os sinais e sintomas clínicos,como a seguir: Frequência cardíaca aumentada acima de 100bpm a120bpm. Hipotensão arterial. Queda do débito urinário menor que 20 ml/hora Frequência respiratória aumentada maior que 20ipm. Enchimento capilar retardado maior que 2 segundos. Alteração no nível de consciência ansioso, agressivo,sonolento, confuso. 47

49 ANEMIA NORMOVOLÊMICA O limite inferior de tolerância à anemia aguda normovolêmica não é bem conhecido. A concentração de Hb deve ser considerada associada a outros fatores, como, por exemplo, avelocidade de perda. De modo geral: A transfusão não está indicada se Hb> 10g/dl. A transfusão está geralmente indicada se Hb< 7g/dl. Situações Especiais acontecem quando a Hb está entre 7 e10g/dl de Hb. Neste caso, a indicação da transfusão dehemácias fica na dependência do quadro clínico do paciente (taquicardia, hipotensão, sinais de hipóxia). Exemplos: Em pacientes com doenças pulmonares obstrutivascrônicas, que devem ser mantidos com Hb acima de10g/dl. Em pacientes com cardiopatias isquêmicas(coronariopatas), que se beneficiam com níveis de Hbacima de 9 a 10g/dl. Em pacientes acima de 65 anos de idade, sintomáticos, éaceitável transfundir com níveis de Hb< 10g/dl. Urêmicos com sangramento, transfundir se Hb< 10g/dl ANEMIA CRÔNICA Do ponto de vista prático, anemias de instalação crônica são muitomelhor toleradas que anemias de instalação aguda. Portanto: Estabelecer, sempre que possível, a causa da anemia. Considerar outras formas de tratamento que transfusão, taiscomo reposição de ferro e eritropoitina. Transfusão deve ser realizada somente se houver risco devida ou se o tratamento com ferro e eritropoitina forem insuficientes. 48

50 De maneira ideal, a decisão de transfundir concentrado dehemácias deve ser baseada em vários fatores clínicos elaboratoriais, tais como: idade do paciente, velocidade deinstalação da anemia, história natural da anemia, volumeintravascular e a presença de fatores fisiológicos que afetam a função cardiopulmonar ANEMIA HEMOLÍTICA AUTO-IMUNE A anemia hemolítica auto-imune (AHAI) ocorre por umadestruição prematura de hemácias causada por mecanismosimunológicos relacionados à resposta imunológica humoral. Éimportante enfatizar que auto-anticorpos podem mascarar a presença de aloanticorpos eritrocitários.as indicações para a transfusão de hemácias em pacientes comahai são semelhantes ao paciente anêmico sem AHAI.Não relutar em transfundir devido as provas pré-transfusionais serem todas incompatíveis pela presença do auto-anticorpo. Noentanto, transfundir somente quando houver instabilidade hemodinâmica ou lesão orgânica. 15. (AOCP - EBSERH/HU-UFMS - Enfermeiro - Saúde da Criança e do Adolescente - Neonatologia 2014 ): Sobre a transfusão de concentrado de hemácias (CH) em anemia normovolêmica, informe se é verdadeira (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta. ( ) A transfusão de concentrado de hemácias deve ser considerada para expansão do volume vascular, quando a capacidade de transporte de O2 estiver adequada. ( ) No paciente que tem lesões de difícil cicatrização, o CH deve ser utilizado como forma de aumentar a oferta de nutrientes ao tecido, acelerando o processo de cicatrização. ( ) De modo geral, anemias em que o nível de Hb é superior a 10g/dL (Hct superior a 30%) são bem toleradas, e só excepcionalmente, requerem transfusão. ( ) Quando a Hb é inferior a 7g/dL existe grande risco de hipóxia tecidual e comprometimento das funções vitais. Assim, o paciente se beneficia com a transfusão de CH. A) F - V - V - V. B) V - V - F - F. C) F - F - V - V. D) V - V - V - F. E) F - V - F - V. 49

51 Resposta Correta: C) F - F - V - V. Comentário: O principal objetivo da transfusão de CH é melhorar a liberação de oxigênio para os tecidos. O PFC é utilizado como expansor de volume e em pacientes com hipovolemia aguda (com ou sem hipoalbuminemia) TRANSFUSÃO PERIOPERATÓRIA O mais importante nesta situação é manejar o paciente para queele não necessite de transfusão. Como estratégia: Investigar a anemia sempre que possível e tratar o pacienteantes da cirurgia, da forma mais adequada Suspender antiagregantes plaquetários (Ex. AAS), de 7 a 10dias antes da cirurgia Reverter anticoagulação oral (pacientes em uso de dicumarínicos) Planejar transfusão autóloga contactar o serviço de transfusão da unidade para orientações Manuseio igual ao do sangramento agudo Algumas observações importantes: Não transfundir quando a Hb> 10 g/dl Não há indicação de alcançar níveis prévios ou considerados normais antes ou depois da cirurgia Não esquecer de fazer a reserva de componentes ao Serviço de Transfusão da Unidade No pré-operatório, transfundir se Hb< 8,0 g/dl TRANSFUSÃO DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIA O Médico deve pesar o risco de transfundir sangue não ouparcialmente compatibilizado. É importante considerar que otempo gasto de preparo de um CH, de 50

52 um paciente nãosensibilizado, é de aproximadamente 40 minutos. Para pacientessensibilizados, depende da especificidade do aloanticorpo. Valelembrar que a chance de um paciente estar sensibilizado: sem transfusão prévia ou gravidez = 0,04% com transfusão prévia ou gravidez = 3% Pacientes sensibilizados que recebem transfusão incompatívelpodem apresentar reação hemolítica grave, CIVD, IRA e óbito.portanto, transfusão com prova de compatibilidade em andamentopode trazer um risco real de morte imediata.na solicitação do hemocomponente, o médico deve solicitar atransfusão anotando que é de com de extrema urgência. O Hemonúcleo liberará as unidades de CH, do tipo O, e prosseguirá com as provas de compatibilidade.diante da gravidade da situação o médico solicitante, juntamentecom o profissional do Hemonúcleo assinarão termo deresponsabilidade para a liberação dos componentes solicitados.além disso, a transfusão, sempre que possível, deverá ocorrernuma unidade com cuidados intensivos PLASMA FRESCO CONGELADO CONSIDERAÇÕES GERAIS O Plasma Fresco Congelado (PFC) é obtido por centrifugação de uma unidade de sangue total, congelado até 8 horas após a coleta.deve ser armazenado a uma temperatura de 20ºC negativos, por um período de no máximo 12 meses. Uma vez descongelado deve ser utilizado em até 24 horas, quando armazenadas a 4 +/- 2 0 C.Uma unidade de PFC contém níveis hemostáticos de todos os fatores da coagulação. O volume de cada unidade deve ser superior a 180 ml. INDICAÇÕES E CONTRA INDICAÇÕES As indicações para o uso do PFC são restritas e correlacionadas a sua propriedade de conter as proteínas da coagulação. Geralmente utilizado no 51

53 tratamento de pacientes com deficiência de múltiplos fatores da coagulação e apenas quando os concentrados de fatores específicos, mais estáveis e com menor risco de contaminação viral, não são disponíveis. As principais indicações são: Sangramento ou risco de sangramento causado por deficiência de múltiplos fatores da coagulação. 1. Hepatopatia: a redução na síntese dos fatores da coagulação(i, II, VII, IX e X) diretamente reflete o dano causado noparênquima hepático e é evidenciado laboratorialmente peloalargamento do Tempo de Protrombina (TAP). Embora aalteração hepática seja um fator que predispõe sangramento,estes pacientes raramente sangram na ausência de fatorespredisponentes como cirurgia, biópsia, hepática ou ruptura devarizes de esôfago.a utilização de PFC com o intuito de prevenir hemorragias empacientes que serão submetidos a procedimentos invasivos,com TAP alargado (Relação Internacional Relativa (INR) = 1,5vezes o valor do controle), pode ser feito. No entanto, não éconsenso, pois corrigi parcialmente o distúrbio da hemostasia,uma vez que as alterações plaquetárias e vasculares parecem ser mais importantes nesta circunstância. Como também nãohá evidências do benefício de PFC em pacientes com TAP alargado sem sangramento.em hepatopatas com sangramento ativo, por outro lado,podem se beneficiar da de reposição de fatores decoagulação pela utilização de PFC. 2. Coagulação Intravascular Disseminada (CID): nestasituação, todos os fatores da coagulação estão diminuídos,sendo o fibrinogênio e os fatores VIII e XIII, os mais afetados.o quadro clínico varia de sangramento microvascular aapenas alterações laboratoriais. A reposição de PFC e deoutros componentes como o Concentrado de Plaquetas estáindicado quando há sangramento. Em pacientes semsangramento a reposição de hemocomponentes não se justifica. Sangramento severo causado pelo uso de anticoagulantes orais ou necessidade de reversão urgente da anticoagulação Sangramento relacionado à ação excessiva deanticoagulantes orais, evidenciada pelo alargamento do TAP pode ser corrigido por uma série de medidas tais 52

54 como:suspensão do anticoagulante, administração oral ouparenteral de vitamina K e transfusão de PFC ou de complexo protrombínico, de acordo com a gravidade do quadro.a utilização de PFC (15mL/Kg a 20mL/kg) em paciente comsangramento importante pode ser feita e recomenda-se aassociação de vitamina K. Transfusão maciça com sangramento por coagulopatia A diluição dos fatores de coagulação e de plaquetas para níveiscríticos, com risco de sangramento ocorre, geralmente, após aperda de 1,2 volemia e 2 volemias sanguíneas, respectivamente. Atransfusão de PFC está indicada desde que haja manifestaçãohemorrágica associada com o alargamento do TAP (INR = 1,5vezes o valor do controle). Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT) A utilização de PFC como líquido de reposição na plasmaféreseterapêutica é considerada tratamento de primeira linha parapacientes com PTT.Deve ser ressaltado como contra-indicação formal o uso de PFC nas seguintes situações: 1. Como expansor de volume e em pacientes com hipovolemia aguda (com ou sem hipoalbuminemia) 2. Em sangramentos sem coagulopatia 3. Em estado de perda protéica e imunodeficiências 4. Septicemias 5. Grandes queimados 6. Para a correção de testes anormais da coagulação na 7. ausência de sangramentos 8. Para acelerar processos de cicatrização 9. Manutenção da pressão oncótica DOSE E MODO DE ADMINISTRAÇÃO O volume a ser transfundido depende do peso e da condição clínica e hemodinâmica do paciente. A utilização de 10-20mL de PFC por Kg de peso aumenta de 20% a 30% os níveis de fatores de coagulação do paciente, chegando a níveis 53

55 hemostáticos. Embora não haja correlação direta entre alterações de TAP e TTPA com o risco de sangramento, TAP e/ou TTPA maior que 1,5 vezes o ponto médio da variação normal, podem ser usados como parâmetro para a reposição de PFC, de acordo com a situação clínica do paciente. A normalização dos testes de coagulação ou o controle do sangramento devem ser considerados como parâmetro para aparada da reposição de PFC. A definição do intervalo entre asdoses está correlacionada com o objetivo da reposição de PFC CONCENTRADO DE HEMÁCIAS LAVADAS INDICAÇÃO São os eritrócitos obtidos após a retirada do plasma e de cerca de 80% dos leucócitos. É utilizado quando há necessidade de prevenir reações a proteínas plasmáticas CONCENTRADO DE HEMÁCIAS FILTRADAS (CHF) INDICAÇÃO São os eritrócitos obtidos após a retirada de aproximadamente 99,9% dos leucócitos, com a utilização de filtros de leucorredução. É utilizado quando há necessidade de prevenir reações a componentes leucocitários. Pode ser indicado após 2 episódio de Reação Transfusional Febril Não Hemolítica (RTFNH) para diminuir a possibilidade de aloimunização a antígenos leucocitários e do sistema HLA e na profilaxia da contaminação por CMV em imunossuprimidoscmvnegativos 54

56 CONCENTRADO DE PLAQUETAS (CP) O concentrado de plaquetas é uma suspensão de plaquetas em plasma, preparado mediante dupla centrifugação de uma unidade de sangue total. O CP unitário obtido a partir do sangue total contém aproximadamente 5,5 X 1010 plaquetas em ml de plasma. Já as unidades obtidas por aférese contêm, pelo menos, 3,0 x 10¹¹ plaquetas em ml de plasma (correspondente a 6-8 U de CP unitários). INDICAÇÕES: Transfusão profilática: Quando não há sangramento. Plaquetas < u/mL. Plaquetas < u/mL associado à infecção, coagulopatia ou indicação de procedimento invasivo. Em RN devido ao risco de sangramento SNC. INDICAÇÃO ABSOLUTA: Leucemias Agudas, particularmente a LMA-M3. Transfusão terapêutica: Plaquetopenia (independente do valor) com sangramento. Situações especiais: Transfusão de CP Rh positivo em paciente Rh negativo (meninas e mulheres em idade fértil), recomenda-se fazer imunoglobulina anti D. Dengue hemorrágica - CP somente diante de hemorragia SNC. CONTRA-INDICAÇÕES: Púrpura Trombocitopênica Trombótica (P.T.T.), Síndrome Hemolítica Urêmica, Síndrome Hellp (H = hemólise, EL = enzimas hepáticas elevadas, LP = baixa contagem de plaquetas), 55

57 Púrpura Pós transfusional, Púrpura Trombocitopênica Imunológica (P.T.I.). DOSE: 1 UNIDADE PARA CADA 7 A 10 KG DE PESO DO PACIENTE Os componentes plaquetários serão mantidos em agitação contínua, transfundidos, em até 24 horas depois de saírem do agitador contínuo de plaquetas, e agitados antes do uso. 16. (AOCP - EBSERH/HU-UFGD - Enfermeiro - Oncologista 2014 ):Homem, 54 anos, em tratamento quimioterápico de leucemia, internado com neutropenia febril, será submetido à hemotransfusão com 8 unidades de concentrado de plaquetas. Dentre os cuidados para conservação deste hemocomponente, deve-se: A) manter as bolsas no congelador, com temperatura abaixo de 0 o C até sua administração. B) manter as bolsas na geladeira entre 2oC e 8oC até sua administração. C) manter as bolsas em constante agitação em temperatura ambiente até sua administração. D) administrar cada bolsa com velocidade de infusão de 2 a 4 horas. E) administrar cada bolsa com fluxo livre de infusão, uma seguida da outra. Resposta Correta: C) manter as bolsas em constante agitação em temperatura ambiente até sua administração. Comentário: Os componentes plaquetários serão mantidos em agitação contínua, transfundidos, em até 24 horas depois de saírem do agitador contínuo de plaquetas, e agitados antes do uso CRIOPRECIPITADO Derivado do plasma contém fatores VIII e XIII, fibrinogênio, fibronectina e fator de Von Willebrand. Prepara-se por centrifugação após o descongelamento do plasma fresco congelado. O plasma sobrenadante é removido, deixando-se na bolsa a proteína precipitada (10 a 20ml). Esse material é novamente congelado a -18 o C e mantido nessa temperatura. 56

58 Seu volume é de aproximadamente 10 a 20ml e para facilitar a infusão é administrado em pools de até 10 unidades. Sua infusão e realizada em gotejamento livre. Tem validade de 1 ano após a coleta do sangue. Regra para cálculo da dose: 1 unidade para cada 5kg de peso do paciente. O fibrinogênio possui uma meia vida entre 4 a 6 dias e a recuperação transfusional é de até 50%. 17. (IBFC - Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia - Enfermeiro 2013) Considerando a RDC- 57, de 16 de dezembro de 2010, analise as sentenças abaixo e assinale v (verdadeiro) ou F (falso): ( ) As bolsas de sangue total com volume inferior a 300 ml devem ser desprezadas exceto que sejam produzidas em bolsas específicas para esta finalidade. ( ) A irradiação de hemocomponentes deve ser feita em irradiador de células usado para tratamento de radioterapia, sob supervisão de profissional qualificado, não sendo permitido para esse fim o uso de equipamento de acelerador linear. ( ) O plasma isento de crioprecipitado deve ser preparado em sistema fechado, armazenado a 18ºC negativos ou menos, com validade de 24 meses. A sequência correta, de cima para baixo, é: A) V,F,F B) F,V,V. C) F,F,F D) V,V,V. Resposta Correta: A) V,F,F. Comentário: Art. 62. A irradiação de hemocomponentes deve ser feita em irradiador de células ou em acelerador linear usado para tratamento de radioterapia, sob supervisão de profissional qualificado e com processo validado periodicamente. Art. 58. O plasma isento de crioprecipitado deve ser preparado em sistema fechado, armazenado a 18ºC negativos ou inferior, com validade de 12 (doze) meses. 57

59 58

60 7. NORMATIZAÇÃO DE SOLICITAÇÃO E ATENDIMENTO O objetivo desse documento é o de apresentar algumas orientações sobre as condutas mais importantes em relação à solicitação e ao recebimento de hemoderivados IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE Publicações recentes têm enfatizado que erros na identificação de pacientes ocorrem gerando graves consequências com falhas na administração de fármacos, de hemoderivados e distócia em intervenções cirúrgicas.o paciente deverá ser identificado pelo profissional do serviço de hemotransfusão pelo nome completo e número de registro geral do paciente no hospital SOLICITAÇÃO DE TRANSFUSÃO DE HEMODERIVADOS A solicitação para o atendimento de transfusão deverá ser feita na prescrição médica e em formulário impresso padronizado. Devem ser atendidos todos os itens do regulamento técnico vigente para Procedimentos de Hemoterapia da ANVISA- Ministério da Saúde, que transcrevemos abaixo: I.1.1 As solicitações para transfusão de sangue ou componentes devem ser feitas em formulários específicos que contenham informações suficientes para uma correta identificação do receptor. Do formulário devem constar, pelo menos, os seguintes dados: nome e sobrenome do paciente, sexo, idade, peso, número do registro do paciente, número do leito, diagnóstico, antecedentes transfusionais, hemocomponente solicitado (com o respectivo volume ou quantidade), tipo da transfusão, resultados laboratoriais que justifiquem indicação de 59

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