5.2. Dos Impedimentos e da Suspeição

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2 330 Processo Civil para Provas e Concursos Analista e Técnico dos Tribunais e do Ministério Público 5.2. Dos Impedimentos e da Suspeição Você viu que o juiz deve tratar as partes com igualdade, de forma igualitária, com isonomia (tratamento isonômico). As partes figuram numa posição de igualdade no processo. Para tanto, o juiz deve ser imparcial. Ser imparcial significa não privilegiar, não beneficiar ninguém. Juiz imparcial é aquele justo, reto, equitativo. A imparcialidade do juiz é atributo necessário para que possa julgar. Assim, impõe-se a imparcialidade, que constitui um dos pressupostos processuais (a ser estudado em capítulo próprio). Ao contrário, juiz parcial é aquele que privilegia uma das partes, ou que faz presumir que possa privilegiar! A parcialidade do juiz pode ser: impedimento e suspeição. IMPEDIMENTO: as hipóteses de impedimento são de natureza objetiva (aspecto da função jurisdicional; trata-se de obstáculo funcional ao exercício da jurisdição), causam a parcialidade absoluta (presunção absoluta: presunção iuris et de iure). Não há prazo para a alegação do impedimento (não há preclusão) e é questão de ordem pública (o juiz deve pronunciar de ofício e pode ser alegada a qualquer tempo em qualquer fase processual e em qualquer grau de jurisdição), afastando-se do processo. Constitui matéria de objeção processual. SUSPEIÇÃO: as hipóteses de suspeição são de natureza subjetiva (aspecto da pessoa do juiz), causam a parcialidade relativa (presunção relativa: presunção iuris tantum, admitindo prova em contrário). Há prazo para alegar (sob pena de preclusão = perda do direito de alegar a suspeição). QUADRO DAS DIFERENÇAS IMPEDIMENTO Natureza objetiva Parcialidade absoluta Não há preclusão Questão de ordem pública Matéria de objeção processual SUSPEIÇÃO Natureza subjetiva Parcialidade relativa Há preclusão Questão de ordem privada

3 Capítulo 5 Do Juiz. Órgãos Auxiliares da Justiça 331 HIPÓTESES Impedimento art. 134 Suspeição art. 135 É defeso (proibido) ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário: Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando: I de que for parte I amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes; II em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha; III que conhece em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão; IV quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau; II alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau; III herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes; IV receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;

4 332 Processo Civil para Provas e Concursos Analista e Técnico dos Tribunais e do Ministério Público V quando cônjuge, parente, consanguíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau; VI quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa. V interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes. Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo. Parágrafo único. No caso do n o IV, o impedimento só se verifica quando o advogado já estava exercendo o patrocínio da causa; é, porém, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento do juiz. Vamos às explicações: Impedimento art. 134 Suspeição art. 135 É defeso (proibido) ao juiz exercer as suas Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade funções no processo contencioso ou voluntário: do juiz, quando: I de que for parte: se o juiz é parte do processo, I amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer está proibido funcionar como juiz. Ele não pode das partes: o Juiz é amigo ou inimigo de uma julgar a causa de que ele próprio é parte. das partes. Obviamente que, pelo menos em tese, acredita-se que julgaria a favor do amigo ou contra o inimigo. II em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha: aqui, o juiz já participou do processo como procurador (advogado) da parte ou como perito ou como promotor de justiça (MP) ou testemunha. Ele pode, p. ex., ter sido advogado ou perito da parte e após, ser aprovado no concurso de juiz. Pode também ter sido testemunha... enfim, nesses casos não poderá atuar como juiz. II alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau: a parte é credora ou devedora do juiz, do cônjuge do juiz ou de parente do juiz (linha reta ou colateral até terceiro grau).

5 Capítulo 5 Do Juiz. Órgãos Auxiliares da Justiça 333 III que conheceu em primeiro grau de III herdeiro presuntivo, donatário ou jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou empregador de alguma das partes: decisão: nesse caso, o juiz julgou (sentença) herdeiro presuntivo, ou presumido, é o que o processo em primeira instância. Agora ele presumivelmente herdará quando da morte está no Tribunal de Justiça (segunda instância) de parente ou do cônjuge, por estar situado como desembargador. Ora, não teria sentido em primeiro lugar na linha sucessória, ou algum para a parte que interpôs um recurso se encontrar expressamente contemplado (porque inconformada com a decisão) ter um em testamento. Juiz donatário é o que foi novo julgamento pelo mesmo juiz. Ele tenderia beneficiado, por qualquer das partes, por ato a proferir a mesma decisão anterior. Não pode o de liberalidade, isto é, por doação de coisa ou juiz julgar em grau de recurso, processo em que direito economicamente apreciável. tenha proferido sentença. IV quando nele estiver postulando, como IV receber dádivas antes ou depois de advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer iniciado o processo; aconselhar alguma parente seu, consanguíneo ou afim, em linha das partes acerca do objeto da causa, ou reta; ou na linha colateral até o segundo subministrar meios para atender às despesas grau: parentesco do juiz com o advogado da do litígio: receber dádivas significa receber parte (parente advogado): o cônjuge do juiz presentes, doações. Aconselhar a parte sobre o é advogado de uma das parte ou qualquer que deve fazer nos autos também torna o juiz parente do juiz (parente consanguíneo ou afim, suspeito. em linha reta ou colateral até o segundo grau) é advogado de uma das partes. São parentes em linha reta: a) consanguíneos: pais, avós, bisavós, trisavós, filhos, netos, bisnetos, trinetos; b) afins: sogro, genro, nora, padrasto, madrasta, enteados. O parente em linha reta não sofre limitação de grau. Cuidado! Quando o parentesco do juiz com o advogado da parte é na linha colateral, o impedimento só se verifica até o segundo grau. V quando cônjuge, parente, consanguíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau: Parentesco do juiz com a parte (parente NÃO advogado): aqui o próprio juiz é cônjuge, parente (consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau) de alguma das partes. Cuidado! O parentesco do juiz com a parte na linha colateral é até o terceiro grau! Não confundir também o inciso IV com o inciso V. Trago abaixo a tabela apenas para exemplificar. Não vá sair decorando a tabela não! V interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes: por exemplo, o juiz que é fiador de uma das partes ou uma promessa da parte de vender o bem, objeto do litígio, ao juiz.

6 334 Processo Civil para Provas e Concursos Analista e Técnico dos Tribunais e do Ministério Público VI quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa: o juiz ocupa órgão de direção ou administração na empresa que é parte na causa. Parágrafo único. No caso do n o IV, o impedimento só se verifica quando o advogado já estava exercendo o patrocínio da causa; é, porém, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento do juiz: fixado o Juiz do processo pela distribuição ou despacho da petição inicial, é vedado seu parente ingressar no processo como advogado. Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declararse suspeito por motivo íntimo. O Juiz, ao declarar-se suspeito por motivo íntimo, afastase a causa, que deve ser remetida ao seu substituto, não sendo necessário que mencione o motivo íntimo. Não decorar Quadro meramente ilustrativo Linha Reta Trisavô 4 o grau Bisavô 3 o grau Avô 2 o grau Pai sogro 1 o grau VOCÊ Filho 1 o grau Neto 2 o grau Bisneto 3 o grau Trineto 4 o grau Irmão 2 o grau Sobrinho 3 o grau Neto do irmão 4 o grau Bisneto do irmão 5 o grau Trineto do irmão 6 o grau Linha Colateral Tio 3 o grau Primo 4 o grau Filho do primo 5 o grau Neto do primo 6 o grau Bisneto do primo 7 o grau Trineto do primo 8 o grau Tio-avô 4 o grau Filho do Tio-avô 5 o grau Neto do tio-avô 6 o grau Bisneto do tio-avô 7 o grau Trineto do tio-avô 8 o grau Ufa! Dito tudo isto, você com certeza deve estar dizendo assim: meu Deus, estava indo tudo tão bem antes desse impedimento e dessa suspeição! Professora, como vou fazer para decorar tudo isso? E mais: saber quando o parentesco é de segundo ou terceiro grau?

7 Capítulo 5 Do Juiz. Órgãos Auxiliares da Justiça 335 Bem simples: seguem as tabelas, dicas, bizus e macetes para marcar o X na questão certa: SUSPEIÇÃO: PRIMEIRA DICA: decore esta frase: Suspeição AI CIDA HERDOU DÁDIVAS INTERESSANTES AI (Amigo íntimo/inimigo capital) CIDA (Credor/Devedor) HERDOU (Herdeiro) DÁDIVAS (receber dádivas) INTERESSANTES (Interesse) DO (Donatário) EMPREGADOR Pronto! Simples assim! (rsrs) não vai errar NENHUMA questão! Não esqueça da CIDA na hora da prova!

8 336 Processo Civil para Provas e Concursos Analista e Técnico dos Tribunais e do Ministério Público IMPEDIMENTO e SUSPEIÇÃO: SEGUNDA DICA PARENTE ADVOGADO = 2 o GRAU (inciso IV) PARENTE NÃO ADVOGADO = 3 o GRAU (inciso V) SUSPEIÇÃO + PARENTESCO = 3 o GRAU TERCEIRA DICA Não há IMPEDIMENTO decorrente de relação de AMIZADE. Não há SUSPEIÇÃO decorrente de relação com ADVOGADO. Continuemos: Explico: Art Quando dois ou mais juízes forem parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta e no segundo grau na linha colateral, o primeiro, que conhecer da causa no tribunal, impede que o outro participe do julgamento; caso em que o segundo se escusará, remetendo o processo ao seu substituto legal.

9 Capítulo 5 Do Juiz. Órgãos Auxiliares da Justiça 337 O relator é o primeiro a conhecer a causa; impede que o segundo (revisor) participe do julgamento! Nesse caso, o segundo remete o processo ao seu substituto. Art Aplicam-se os motivos de impedimento e suspeição aos juízes de todos os tribunais. O juiz que violar o dever de abstenção, ou não se declarar suspeito, poderá ser recusado por qualquer das partes (art. 304). Art Aplicam-se também os motivos de impedimento e de suspeição: I ao órgão do Ministério Público, quando não for parte, e, sendo parte, nos casos previstos nos n os I a IV do art. 135; II ao serventuário de justiça; III ao perito; IV ao intérprete. 1 o A parte interessada deverá arguir o impedimento ou a suspeição, em petição fundamentada e devidamente instruída, na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos; o juiz mandará processar o incidente em separado e sem suspensão da causa, ouvindo o arguido no prazo de 5 (cinco) dias, facultando a prova quando necessária e julgando o pedido. 2 o Nos tribunais caberá ao relator processar e julgar o incidente. Comentários: Impedimento e Suspeição Regras se aplicam: Não se aplicam: Ministério Público (quando NÃO for parte Assistente Técnico e, quando for parte, aplica-se somente nas hipóteses I a IV do art. 135) Serventuário de Justiça Perito Intérprete Como alegar o INCIDENTE de impedimento/suspeição: Parágrafo primeiro do art. 138:

10 338 Processo Civil para Provas e Concursos Analista e Técnico dos Tribunais e do Ministério Público Com a alegação de impedimento ou suspeição, forma-se um incidente processual. Significa imprevisto, acidente. Surge no curso do processo, devendo ser decidido pelo juiz antes da causa ou questão principal, sendo acessório em relação à questão principal. Exemplo: você está indo de carro de Brasília a cidade de Taguatingua. O pneu do carro fura; surgiu um incidente, acidente. Você pode prosseguir? Não! primeiro, tem que consertar o pneu, para, então prosseguir. É a mesma coisa no incidente processual. Observe o desenho: PARTE na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos Repito: com a alegação de impedimento ou suspeição, forma-se um incidente processual. Significa imprevisto, acidente. Surge no curso do processo, devendo ser decidido pelo juiz antes da causa ou questão principal, sendo acessório em relação à questão principal. NÃO SUSPENDE A AÇÃO PRINCIPAL! Exemplo: você está indo de carro de Brasília a cidade de Taguatingua. O pneu do carro fura; surgiu um incidente, acidente. Você pode prosseguir? Não! primeiro, tem que consertar o pneu, para, então, prosseguir. É a mesma coisa no incidente processual.

11 Capítulo 5 Do Juiz. Órgãos Auxiliares da Justiça 339 ÓRGÃOS AUXILIARES DA JUSTIÇA Dica, Bizu (decorar): DOE, PIÁ D O E P I Á Depositário Oficial de Justiça Escrivão Perito Intérprete Administrador Art São auxiliares do juízo, além de outros, cujas atribuições são determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador e o intérprete. AUXILIARES PERMANENTES DA JUSTIÇA: escrivão e oficial de Justiça. AUXILIARES EVENTUAIS DA JUSTIÇA: perito, depositário, administrador e intérprete. Você já aprendeu que os juízes e tribunais são os órgãos jurisdicionais ou judicantes do Poder Judiciário, que conhecem e decidem os conflitos de interesses, por provocação das partes (interessados). Ao desempenhar sua função jurisdicional, necessitam da colaboração e do auxílio de outras pessoas, cujas atividades consistem na realização de atos processuais, a sua documentação, bem como a movimentação do processo para o fim à que visa, a formação e desenvolvimento do processo. Os auxiliares da Justiça são os órgãos ou as pessoas a quem a lei atribui o encargo de realizar os serviços complementares à jurisdição, sob a autoridade do juiz. Existem auxiliares da Justiça perante órgãos judiciários de todos os graus, desde as varas, onde os juízes exercem a jurisdição, até os tribunais de superposição (STF e STJ).

12 340 Processo Civil para Provas e Concursos Analista e Técnico dos Tribunais e do Ministério Público Os auxiliares da Justiça, ou do Juízo, de acordo com o art. 139 do Código de Processo Civil, são responsáveis, portanto, pelos demais atos necessários ao desfecho da causa que não sejam de responsabilidade exclusiva do juiz. Respondem por condutas dolosas ou culposas que pratiquem no exercício de suas atribuições. Face à necessária imparcialidade com que devem atuar, sujeitam-se à arguição de impedimento ou suspeição, conforme art DO SERVENTUÁRIO E DO OFICIAL DE JUSTIÇA Art Em cada juízo haverá um ou mais ofícios de justiça, cujas atribuições são determinadas pelas normas de organização judiciária. Serventuário: aquele que serve em emprego ou ofício, funcionário da Justiça (escrivães, oficiais de registros públicos etc.). O escrivão: depois do juiz, o escrivão é o mais importante dos órgãos que compõem o juízo. Sua função recebe o nome de Ofício de Justiça, consoante art. 140 do Código de Processo Civil. O cartório (secretaria) é o estabelecimento por ele dirigido no qual podem servir outros funcionários subalternos, como os escreventes, cuja função é regulada pelas normas de organização judiciária. Atribuições do escrivão: Art Incumbe ao escrivão: I redigir, em forma legal, os ofícios, mandados, cartas precatórias e mais atos que pertencem ao seu ofício; São várias as funções do escrivão. Algumas autônomas: a documentação, certificação, movimentação dos autos etc.; outras são vinculadas à ordem judicial: citações e intimações. O art. 141 enumera suas atribuições de forma exemplificativa (não exaustiva), prevendo seu inciso II outras funções. O inciso I estabelece que o escrivão possui atribuição de redigir, na forma da lei, os ofícios, os mandados, as cartas precatórias e demais atos que pertençam ao seu ofício (p. ex., redigir depoimento pessoal das partes, testemunhas e dos termos). Todos esses atos serão estudados em detalhes no capítulo Atos Processuais.

13 Capítulo 5 Do Juiz. Órgãos Auxiliares da Justiça 341 II executar as ordens judiciais, promovendo citações e intimações, bem como praticando todos os demais atos, que lhe forem atribuídos pelas normas de organização judiciária; O inciso II trata da incumbência de atender às ordens do juiz, promovendo citações e intimações que não sejam realizadas, pessoalmente, mediante oficial de justiça. Prevê ainda, conforme antes referido, a prática pelo escrivão de outros atos que as normas de organização judiciária lhe atribuam. III comparecer às audiências, ou, não podendo fazêlo, designar para substituí-lo escrevente juramentado, de preferência datilógrafo ou taquígrafo; O inciso III dispõe sobre a obrigação de comparecimento do escrivão em audiência, documentando todo o trabalho nela realizado, com a posterior lavratura do respectivo termo. Na hipótese de impossibilidade de comparecimento, designará escrevente juramentado, preferencialmente datilógrafo ou taquígrafo. IV ter, sob sua guarda e responsabilidade, os autos, não permitindo que saiam de cartório, exceto: a) quando tenham de subir à conclusão do juiz; b) com vista aos procuradores, ao Ministério Público ou à Fazenda Pública; c) quando devam ser remetidos ao contador ou ao partidor; d) quando, modificando-se a competência, forem transferidos a outro juízo. A guarda e a responsabilidade pelos autos são tratadas no inciso IV, não devendo o escrivão permitir sua saída do cartório, salvo: a) quando tenham de subir à conclusão; b) com vistas aos procuradores, ao Ministério Público, ou à Fazenda Pública; c) quando devam ser remetidos ao contador ou ao partidor; d) quando, modificando-se a competência, forem transferidos a outro Juízo, hipótese esta distinta das demais, por tratar-se de saída definitiva dos autos. Observa-se, no entanto, que a disposição do inciso é incompleta, carecendo de referência a outras hipóteses de saída dos autos, como a remessa à superior instância, ao distribuidor, para exame pericial etc.

14 342 Processo Civil para Provas e Concursos Analista e Técnico dos Tribunais e do Ministério Público V dar, independentemente de despacho, certidão de qualquer ato ou termo do processo, observado o disposto no art O inciso V atribuiu ao escrivão a função de certificar, independente de despacho, qualquer ato ou termo do processo, observando sempre o art. 155 do CPC, independentemente de determinação judicial, bastando para tanto simples solicitação, verbal ou escrita, de qualquer cidadão. Os processos que tramitam em segredo de justiça são exceção à regra, necessitando de autorização judicial. As afirmações que o escrivão, e demais auxiliares da justiça, fizerem no exercício de suas respectivas atividades presumem-se verdadeiras, pois, eles gozam de fé pública. Art No impedimento do escrivão, o juiz convocarlhe-á o substituto, e, não o havendo, nomeará pessoa idônea para o ato. O escrivão pode ser substituído no caso de impedimento para prática de algum ato. A substituição, em qualquer das hipóteses, deverá ser por escrevente juramentado, escrivão substituto ou ad hoc (nomeação, pelo juiz, de pessoa idônea para prática daquele ato em específico). OFICIAL DE JUSTIÇA: responsável pela execução dos procedimentos que tenham repercussão externa ao juízo. Os oficiais de justiça são os mensageiros e executores de ordens judiciais. Suas tarefas estão previstas no art. 143 do Código de Processo Civil.

15 Capítulo 5 Do Juiz. Órgãos Auxiliares da Justiça 343 Art Incumbe ao oficial de justiça: atribuições: I fazer pessoalmente as citações, prisões, penhoras, arrestos e mais diligências próprias do seu ofício, certificando no mandado o ocorrido, com menção de lugar, dia e hora. A diligência, sempre que possível, realizar-se-á na presença de duas testemunhas; II executar as ordens do juiz a que estiver subordinado; III entregar, em cartório, o mandado, logo depois de cumprido; IV estar presente às audiências e coadjuvar o juiz na manutenção da ordem. V efetuar avaliações. O inciso I elenca as atribuições de citações, prisões, penhoras, arrestos e outras diligências próprias do ofício, incluindo os sequestros, buscas e apreensões etc. Deverá, em todas elas, certificar no respectivo mandado, o lugar, dia e hora do ocorrido. Estas medidas, sempre que possível, devem ser praticadas na presença de duas testemunhas. Pelo inciso II, o oficial de justiça deve atender as ordens do juiz a que estiver subordinado. O inciso III dispões sobre a obrigatoriedade da entrega em cartório do mandado cumprido após realizadas as diligências. Muito comum as pegadinhas em concurso: O oficial de justiça deve entregar, em cartório, em 5 dias (ou em 10 dias etc.) o mandado cumprido (errado). Veja que ele deve entregar logo após o cumprimento. O inciso IV trata da presença do oficial de justiça em audiência para auxiliar o juiz na manutenção da ordem, devendo, por exemplo, fazer a retirada de alguém da sala de audiência que porventura esteja perturbando a ordem pública. Da mesma forma que o escrivão, o oficial de justiça goza de fé pública e responde civilmente por seus atos na forma do art. 144 do CPC. Responsabilidade do Escrivão e do Oficial de Justiça: Art O escrivão e o oficial de justiça são civilmente responsáveis: I quando, sem justo motivo, se recusarem a cumprir, dentro do prazo, os atos que lhes impõe a lei, ou os que o juiz, a que estão subordinados, lhes comete; II quando praticarem ato nulo com dolo ou culpa.

16 344 Processo Civil para Provas e Concursos Analista e Técnico dos Tribunais e do Ministério Público O escrivão e seus auxiliares estão sujeitos à responsabilidade civil quando, sem justo motivo, se recusarem a cumprir, dentro do prazo, os atos legalmente a eles impostos ou que o juiz os tenha incumbido ou, ainda, quando praticarem atos nulos com dolo ou culpa. DECORAR: Tabela das Responsabilidades: Juiz Dolo ou Fraude MP Dolo ou Fraude Escrivão Oficial de Justiça Perito Depositário Administrador Intérprete Responsabilidade do escrivão e do oficial de justiça DOLO ou CULPA sem justo motivo, se recusarem a cumprir, dentro do prazo, os atos que lhes impõe a lei, ou os que o juiz, a que estão subordinados, lhes comete; DO PERITO PERITO: o perito é o profissional que possui conhecimentos técnicos e científicos, e, por isso, auxilia o juiz no descobrimento da verdade sobre determinado fato. O perito é pessoa estranha ao quadro de funcionários permanentes da Justiça, escolhido pelo juiz para atuar, mediante remuneração paga pelas partes (art. 33, CPC). Como auxiliar do Juízo, ao perito aplicam-se os motivos de impedimento e suspeição previstos no art. 138 do Código de Processo Civil.

17 Capítulo 5 Do Juiz. Órgãos Auxiliares da Justiça 345 Art Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, segundo o disposto no art o Os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível universitário, devidamente inscritos no órgão de classe competente, respeitado o disposto no Capítulo VI, seção VII, deste Código. 2 o Os peritos comprovarão sua especialidade na matéria sobre que deverão opinar, mediante certidão do órgão profissional em que estiverem inscritos. 3 o Nas localidades onde não houver profissionais qualificados que preencham os requisitos dos parágrafos anteriores, a indicação dos peritos será de livre escolha do juiz. Art O perito tem o dever de cumprir o ofício, no prazo que lhe assina a lei, empregando toda a sua diligência; pode, todavia, escusar-se do encargo alegando motivo legítimo. Parágrafo único. A escusa será apresentada dentro de 5 (cinco) dias, contados da intimação ou do impedimento superveniente, sob pena de se reputar renunciado o direito a alegá-la (art. 423). Nomeado pelo juízo, a regra é que o perito investe-se de função pública, devendo cumprir seu ofício dentro do prazo legal. No entanto, poderá não aceitar o encargo, a atribuição, alegando motivo legítimo, que deverá ser apresentado no prazo máximo de cinco dias contados da intimação ou do impedimento superveniente. A escusa significa desculpa, razão que uma pessoa alega para desculpar-se ou desculpar alguém: apresentar uma escusa, razão ou pretexto invocado para se eximir de uma obrigação, negando sua colaboração. DICA, BIZU: ART. 146: A ESCUSA DO PERITO: SERÁ APRESENTADA DENTRO DE CINCO DIAS. Dica: A ESCUSA DO PERITO TEM UM PIRCING Pircing: P, de Perito e cin (de cinco).

18 346 Processo Civil para Provas e Concursos Analista e Técnico dos Tribunais e do Ministério Público Responsabilidade do perito: Art O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte, ficará inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer. DECORAR: Tabela das Responsabilidades: Juiz Dolo ou Fraude MP Dolo ou Fraude Escrivão Oficial de Justiça Perito Depositário Administrador Intérprete Responsabilidade do perito DOLO ou CULPA Prestar informações inverídicas Sanção Civil: responderá pelos prejuízos que causar à parte. Sanção Administrativa: ficará inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras perícias. Sanção Penal: incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer. DO DEPOSITÁRIO E DO ADMINISTRADOR

19 Capítulo 5 Do Juiz. Órgãos Auxiliares da Justiça 347 Art A guarda e conservação de bens penhorados, arrestados, sequestrados ou arrecadados serão confiadas a depositário ou a administrador, não dispondo a lei de outro modo. Art O depositário ou administrador perceberá, por seu trabalho, remuneração que o juiz fixará, atendendo à situação dos bens, ao tempo do serviço e às dificuldades de sua execução. Parágrafo único. O juiz poderá nomear, por indicação do depositário ou do administrador, um ou mais prepostos. O art. 148 do CPC dispõe que a guarda e a conservação dos bens penhorados, arrestados, sequestrados ou arrecadados serão confiados ao depositário ou administrador, que deverá zelar por sua guarda e conservação, evitando que se extraviem ou se deteriorem. O depositário possui uma função preponderantemente de guarda e conservação. O administrador, além das responsabilidades de depositário, tem a incumbência complementar de manter em atividade e produção o estabelecimento penhorado. Ambos são remunerados. O valor da remuneração será fixado pelo Juiz, levando em consideração à situação do bem, ao tempo do serviço e às dificuldades de sua execução. Art O depositário ou o administrador responde pelos prejuízos que, por dolo ou culpa, causar à parte, perdendo a remuneração que lhe foi arbitrada; mas tem o direito a haver o que legitimamente despendeu no exercício do encargo. No art. 150 está prevista a responsabilidade do depositário e do administrador pelos prejuízos causados à(s) parte(s) decorrentes de dolo ou culpa no exercício de suas funções, estabelecendo, inclusive, a perda da remuneração que lhe fora arbitrada pelo Juízo, ressalvado, todavia, o direito de haver eventuais despesas por ele despendidas no exercício do cargo.

20 348 Processo Civil para Provas e Concursos Analista e Técnico dos Tribunais e do Ministério Público DECORAR: Tabela das Responsabilidades: Juiz Dolo ou Fraude MP Dolo ou Fraude Escrivão Oficial de Justiça Perito Depositário Administrador Intérprete Responsabilidade do depositário e do administrador DOLO ou CULPA Pelos prejuízos que causar Perde a remuneração DO INTÉRPRETE Art O juiz nomeará intérprete toda vez que o repute necessário para: I analisar documento de entendimento duvidoso, redigido em língua estrangeira; II verter em português as declarações das partes e das testemunhas que não conhecerem o idioma nacional; III traduzir a linguagem mímica dos surdos-mudos, que não puderem transmitir a sua vontade por escrito.

21 Capítulo 5 Do Juiz. Órgãos Auxiliares da Justiça 349 Intérprete é o profissional que traduz para o vernáculo, de modo que todos os interessados no pleito entendam, o que a parte, assistente, testemunha ou outra pessoa exprimiu no processo. Vernáculo é o nome que se dá à língua nativa de um país ou de uma localidade. Não raras vezes é necessário colher o depoimento pessoal de um estrangeiro. O juiz não conhece todas as línguas, por isso se utiliza de um tradutor juramentado. E em caso de dúvida no texto já traduzido, serve-se do intérprete. A atribuição do intérprete é semelhante à do perito no auxílio ao juiz, sempre que este necessite. São três hipóteses de nomeação de intérprete: No inciso I: para análise de documento redigido em língua estrangeira, não se confundindo com o tradutor juramentado (art. 157). A diferença é que o intérprete deverá analisar dúvidas (se houver), em alguma parte do texto, do documento já traduzido pelo tradutor juramentado. O intérprete não realiza a tradução integral do documento. O inciso II prevê a versão para o português de declarações das partes ou testemunhas que não conheçam o idioma. Abrange também, por consequência, a tradução das perguntas do juiz e das partes para a língua do depoente de modo que este possa respondê-las. O inciso III prevê a tradução da linguagem dos surdos-mudos que não puderem manifestar sua vontade por escrito. Art Não pode ser intérprete quem: I não tiver a livre administração dos seus bens; II for arrolado como testemunha ou serve como perito no processo; III estiver inabilitado ao exercício da profissão por sentença penal condenatória, enquanto durar o seu efeito. O art. 152 dispõe sobre as hipóteses de impedimento do exercício da função. O inciso I exclui aqueles que não tenham a livre administração de seus bens (p. ex., absolutamente incapazes: os menores de 18 anos não emancipados). O inciso II afasta aqueles que foram arrolados como testemunhas, ou servem como perito no processo por terem algum tipo de contato prévio com o processo. O inciso III exclui os que estiverem inabilitados ao exercício da função mediante sentença penal condenatória, enquanto durar a condenação.

22 350 Processo Civil para Provas e Concursos Analista e Técnico dos Tribunais e do Ministério Público Art O intérprete, oficial ou não, é obrigado a prestar o seu ofício, aplicando-se-lhe o disposto nos arts. 146 e 147. A mesma obrigatoriedade, por parte do intérprete, de auxiliar a Justiça quando chamado pelo magistrado, aplicando-lhe o mesmo regramento ao qual se sujeita o perito, consoante o disposto nos arts. 146 e 147. Responsabilidade do Intérprete: DECORAR: Tabela das Responsabilidades: Juiz Dolo ou Fraude MP Dolo ou Fraude Escrivão Oficial de Justiça Perito Depositário Administrador Intérprete Responsabilidade do Intérprete DOLO ou CULPA Prestar informações inverídicas

V - quando a citação for por edital, finda a dilação assinada pelo juiz. (Redação dada pela Lei nº 8.710, de 24.9.1993)

V - quando a citação for por edital, finda a dilação assinada pelo juiz. (Redação dada pela Lei nº 8.710, de 24.9.1993) Material disponibilizado pelo Professor: 1.2 intimação O CPC no artigo 234 conceitua intimação como ato pela qual se dá ciência a alguém dos atos e termo do processo, para que faça ou deixa de fazer alguma

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