PORTUGUÊS I: Atualização Gramatical, Ortográfica e Redacional

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1 Universidade Alto Vale do Rio do Peixe - UNIARP CIÊNCIAS CONTÁBEIS Rua Victor Baptista Adami, Centro CEP: Caçador - SC Telefone/Fax: (49) PORTUGUÊS I: Atualização Gramatical, Ortográfica e Redacional ALUNO (A):

2 Conteúdo Programático Leitura e construção de sentido: Leitura como processo interativo entre leitor e texto. As variantes linguísticas. O comportamento dos falantes da língua portuguesa e a gramática tradicional. Produção textual: Coesão e coerência. Esquema básico da dissertação. Resumo e resenha. Atualização ortográfica, gramatical e redacional: Fonética e fonologia: algumas dificuldades ortográficas e gramaticais. Pontuação. Novo acordo ortográfico. O corporativo e a adequação da linguagem. COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS I) CONSIDERAÇÕES GERAIS - As noções de coesão e coerência costumam ser abordadas pelo campo da linguística como fatores que garantem a textualidade aquilo que diferencia um texto de uma mera sequência de palavras. Uma das propriedades que distingue um texto de um amontoado de palavras ou frases é o relacionamento existente entre si. - Para Leonor Fávero (2003, p.11), a coesão e a coerência textuais constituem níveis diferentes de análise. Isso porque, segundo ela, pode "haver um sequenciamento coesivo de fatos isolados que não têm condição de formar um texto. Por outro lado, também pode haver textos destituídos de coesão, mas cuja textualidade se dá no âmbito da coerência". Exemplo 1: Maria está na cozinha. A cozinha tem as paredes com azulejos. Os azulejos são brancos. Também o leite é branco. Observando a construção acima, podemos concluir que "apesar de haver uma coesão relativamente forte no encadeamento das sentenças [...], as relações de sentido não unificam essa seqüência [sic]" (2003, p.11). Exemplo 2: "Comemora-se este ano o sesquicentenário de Machado de Assis. As comemorações devem ser discretas para que dignas de nosso maior escritor. Seria ofensa à memória do Mestre qualquer comemoração que destoasse da sobriedade e do recato que ele imprimiu a sua vida, já que o bruxo de Cosme Velho continua vivo entre nós" (Folha de S. Paulo, 4 de fev. de 1989 apud FÁVERO, 2003, p.12). Observando este outro exemplo, a autora comenta que o nome "Machado de Assis" foi substituído algumas vezes (por bruxo de Cosme Velho, "nosso maior escritor" e 2

3 "Mestre"). Assim, o leitor precisa conhecer alguns fatos da vida do escritor para compreender esta mensagem. Essas informações não são obtidas partir do conhecimento da língua, mas, sim, da cultura, registra a autora. II) A COESÃO De que trata, então, a coesão textual? Da ligação, da relação, da conexão entre as palavras de um texto, através de elementos formais, que assinalam o vínculo entre os seus componentes "A coesão, manifestada no nível microtextual, refere-se aos modos como os componentes do universo textual, isto é, as palavras que ouvimos ou vemos estão ligadas entre si dentro de uma seqüência [sic]" (FÁVERO, 2003, p.10). - O conceito de coesão se refere à ligação correta entre os elementos de um texto. Um texto é coeso quando emprega corretamente as conjunções, as preposições, os pronomes relativos etc, ou seja, o que garante a coesão textual é o uso adequado dos elementos estruturais formadores de um texto (verbal ou não). - É importante ressaltar que os aspectos relativos à coesão textual, como a concordância e o emprego dos conectivos, por exemplo, interferem na coerência de uma mensagem. III) A COERÊNCIA De que trata a coerência textual? Da relação que se estabelece entre as diversas partes do texto, criando uma unidade de sentido. Está, portanto, ligada ao entendimento, à possibilidade de interpretação daquilo que se ouve ou lê. "A coerência, por sua vez, manifestada em grande parte macrotextualmente, refere-se aos modos como os componentes do universo textual, isto é, os conceitos e as relações subjacentes ao texto de superfície, se unem numa configuração, de maneira reciprocamente acessível e relevante. (FÁVERO, 2003, p.10). - O conceito de coerência refere-se ao nexo entre os elementos argumentativos ou narrativos de um texto. Trata-se do princípio de inteligibilidade, isto é, aquilo que garante a compreensão da mensagem. - A coerência está ligada ao sentido decorrente da organização das ideias: a falta de coerência em um texto é facilmente deduzida por um falante de uma língua, quando não encontra sentido lógico entre as proposições de um enunciado oral ou escrito. Observação: ENCAMINHAMENTO DE ATIVIDADE NÃO-PRESENCIAL 3

4 Como Sintetizar um Texto Eraldo Cunegundes A síntese de texto é um tipo especial de composição que consiste em reproduzir, em poucas palavras, o que o autor expressou amplamente. Desse modo, só devem ser aproveitadas as ideias essenciais, dispensando-se tudo o que for secundário. Procedimentos: 1. Leia atentamente o texto, a fim de conhecer o assunto e assimilar as ideias principais; 2. Leia novamente o texto, sublinhando as partes mais importantes, ou anotando à parte os pontos que devem ser conservados; 3. Resuma cada parágrafo separadamente, mantendo a sequência de ideias do texto original; 4. Agora, faça seu próprio resumo, unindo os parágrafos, ou fazendo quaisquer adaptações conforme desejar; 5. Evite copiar partes do texto original. Procure exercitar seu vocabulário. Mantenha, porém, o nível de linguagem do autor; 6. Não se envolva nem participe do texto. Limite-se a sintetizá-lo. O resumo é um texto em bloco, sem paragrafação, seu título é sempre RESUMO. Deve-se começar sempre informando qual o objeto resumido, isto é, título, autor, fonte. Exercício Resumir A Carreira em Ciências Contábeis Disponível em: Acesso em 15/07/2011 [texto adaptado] As ciências contábeis são uma área de estudo que tem como objetivo principal organizar e regulamentar o funcionamento das empresas. Uma empresa, seja de comércio, produtos, manufatura ou serviços, é sempre uma organização complexa, e quanto maior ela se torna, mais essa complexidade tende a aumentar. Há registros de atividades de ciências contábeis desde os tempos dos antigos Faraós do Egito: eles já se preocupavam em controlar a produção de riquezas do reino e usavam os chamados escribas (espécie primitiva de profissional de contabilidade) para registrar e contar os alimentos, produtos e armas produzidos em todo o território Imperial. Áreas de Atuação dos Profissionais de Ciências Contábeis Trabalhando sempre em parceria com os profissionais de Administração de Empresas, os contadores (profissionais de ciências contábeis) planejam, gerenciam e fiscalizam as contas da empresa cuidando para que os contratos sejam válidos e também para que todos os impostos devidos sejam pagos, realizando um trabalho completo de gestão patrimonial. Também é função do profissional de contabilidade interpretar informações econômicas do mercado e se atualizar sempre com as políticas fiscais do governo não deixando que a empresa entre na ilegalidade ou então faça negócios irregulares do ponto de vista contábil. É sempre bom lembrar também que sonegação fiscal, balanço patrimonial adulterado e gestão fraudulenta de empresas são crimes em todos os países civilizados, o que faz também que o 4

5 profissional de ciências contábeis atue como um orientador, colaborando ativamente para a empresa implementar uma política de gestão patrimonial séria. Para um profissional formado em ciências contábeis poder ganhar o título de contador ou contabilista é preciso que ele tire o seu registro junto ao Conselho Regional de Contabilidade mais próximo (cada estado Brasileiro, no caso, tem o seu). Esse registro, de um modo geral, é obtido através da realização de uma prova, onde o profissional testa seus conhecimentos. O Curso de Ciências Contábeis Os primeiros dois anos do curso de ciências contábeis são bem teóricos, formando a base principal do conhecimento do futuro contador. Durante este período, o aluno estudará conteúdos tais como teoria econômica, gestão, língua portuguesa e, em algumas universidades, até história. A partir do terceiro ano, o curso entra em sua fase mais técnica e as matérias universais dão lugar às mais específicas, tais como contabilidade comercial, direito tributário (ou legislação), contabilidade financeira e gestão patrimonial. A partir deste ano, também começam a ser produzidos um grande número de trabalhos e estudos de casos, que são fundamentais para a formação técnica prática dos futuros profissionais de ciências contábeis. Grade Básica do Curso de Ciências Contábeis Estatística Gestão Patrimonial Contabilidade Comercial Direito Básico Fundamentos da Teoria Econômica Gestão Financeira Política Tributária História Balanço Patrimonial Contabilidade Aplicada A Evolução das Ciências Contábeis no Brasil Como o Brasil iniciou a sua história como uma colônia de Portugal, a partir do ano de 1500 as atividades de ciências contábeis já começaram a ser desenvolvidas por aqui. Atividades de exploração de minerais, pesca, alimentos e principalmente corte de madeira (Pau Brasil) foram todas devidamente documentadas pelos portugueses que instalaram por aqui vários projetos, as chamadas feitorias. À medida que a economia da nova colônia ia crescendo e cada vez mais gente se instalava nas terras Brasileiras, o governo Imperial Português foi sentindo a necessidade de uma maior organização das atividades. Em 1770, o rei Dom José de Portugal estabelece que todas as atividades de ciências contábeis no Império a partir de então deveriam ser feitas por profissionais formados e matriculados na chamada Junta Comercial Portuguesa. É interessante lembrar, no entanto, que esses profissionais de ciências contábeis ainda não eram chamados contadores na época, e sim, guarda-livros. Esse termo vem do termo Inglês Book-keeper (que quer dizer 5

6 exatamente guarda-livros mesmo). Na Inglaterra e nos Estados Unidos, inclusive, ainda chamam os seus contadores de guarda-livros. Em 1930, já na Era Vargas e na fase do Brasil República, o curso de ciências contábeis é mais uma vez reformado passando a formar dois tipos de profissionais: os guarda-livros, com dois anos de curso; e os peritos-contadores, com três anos de curso. A partir dos profissionais peritos-contadores, que tinham uma formação mais completa que os guarda-livros, começou a evoluir o conceito do contador moderno no Brasil e também a própria palavra contador que passou a ser usada para denominar os profissionais de ciências contábeis a partir de Evolução dos Profissionais de Ciências Contábeis no Mundo Mundo Antigo Era Industrial Mundo Moderno Profissional Escriba Guarda-livros Contador Atribuição Instrumentos de Trabalho Simplesmente uma pessoa que sabia escrever. Anotava os dados a serviço do rei. Profissional que entendia de finanças e registrava números para as empresas. Profissional que cuida da gestão completa do patrimônio, balanço financeiro e questões fiscais das empresas. Papiro e tinta Lápis e cadernos Computadores e calculadoras Especializações da Carreira de Ciências Contábeis Auditoria Fiscal: Especialização das ciências contábeis, em que o profissional atua registrando, documentando e conferindo os registros financeiros da empresa, tais como lucros, despesas e impostos. Gestão Patrimonial: O profissional de ciências contábeis especializado em gestão patrimonial atua contabilizando e atualizando o patrimônio da empresa. O controle realizado por esse profissional é fundamental na hora de se avaliar o valor de mercado de uma empresa e também para calcular a depreciação dos bens. Licenciatura em Ciências Contábeis: O profissional também pode fazer uma especialização para poder dar aulas em cursos de ciências contábeis, matemática, economia e administração de empresas. Carreira em Ciências Contábeis: Aspectos Favoráveis O contador é peça fundamental para o bom funcionamento de qualquer empresa, onde existir atividade econômica vai existir sempre um contador, há sempre muita oportunidade de trabalho para este tipo de profissional. O profissional de ciências contábeis pode atuar tanto como um profissional contratado permanente em uma empresa como também montando seu próprio escritório de contabilidade para atender várias empresas. Carreira em Ciências Contábeis: Aspectos Desfavoráveis Os aspectos mais desfavoráveis da carreira em ciências contábeis são a complexidade que o trabalho muitas vezes pode atingir ( cálculos de impostos de grandes empresas, por exemplo ) e também a necessidade de atualizações constante já que as leis estão sempre sendo aperfeiçoadas.rença entre Preço e Valor 6

7 O que é uma resenha? Resenha é, segundo o dicionário, uma "apreciação breve de um livro ou de um escrito". Esta definição pode ser dividida em três partes, que devem servir de orientação para que se possa entender o que é resenha. A primeira parte está representada pela palavra "apreciação"; a segunda é a que concerne ao adjetivo "breve"; e a terceira e última diz respeito ao sintagma "de um livro ou de um escrito". O primeiro elemento a ser destacado nas resenhas é o fato de que tratam, todas elas, de uma apreciação. Ou seja, a resenha tem por finalidade: 1) fazer uma análise, um exame; e 2) emitir um julgamento, uma opinião. O objetivo da resenha é, pois, duplo. A resenha pretende decompor o objeto resenhado em suas unidades constituintes, proceder a um exame pormenorizado, investigá-lo a fundo; e, a partir dessa análise, a resenha deve se posicionar em relação ao objeto resenhado, deve julgá-lo, avaliálo. É importante que você perceba que esses dois objetivos estão combinados: para que você tenha elementos para julgar alguma coisa, é preciso que seja feita antes uma análise; e a finalidade da análise é exatamente fornecer elementos para o julgamento. Na resenha, esses dois objetivos são solidários: um não existe sem o outro. O segundo elemento presente na definição é o adjetivo "breve". A resenha é um texto rápido, pequeno. Isso não significa que sua análise deva ser rasa, superficial, ou que o seu julgamento possa ser precipitado. Não é isso. A principal implicação das limitações de tempo e espaço é que você deve ser seletivo. Você sabe, desde o início, que não vai conseguir esgotar a obra, investigar todos os seus pontos, examinar tudo pormenorizadamente. Logo, você deve eleger um ou outro aspecto mais saliente do texto para análise, deve investigar em detalhe apenas um dos pontos do objeto resenhado, em vez de tentar dar conta de tudo. Mas é importante que a sua escolha recaia sobre um ponto efetivamente relevante do texto, como a tese do autor ou um de seus principais argumentos. Por fim, a definição apresenta um terceiro elemento, a expressão "de um livro ou de um escrito". Este é um ponto controverso, porque o uso normal das resenhas ultrapassa muito o texto escrito. É extremamente comum encontrarmos hoje nos jornais resenhas de discos e filmes. O objeto da resenha não é, portanto, apenas um texto escrito. Em princípio, qualquer objeto é passível de uma apreciação nos moldes de uma resenha. O que é importante perceber aqui é que todas as resenhas têm um ponto de partida bastante definido. Fazem-se resenhas de textos e obras, e não de temas. Quando se pede uma resenha de um texto X, sobre um tema Y; não se quer que uma análise e uma opinião sobre o tema Y; o que se pede é que se examine e julgue o texto X. Perceba a diferença: não se quer a sua opinião sobre o tema Y, mas sobre o texto X. Não se deve jamais esquecer do texto que serve de ponto de partida para a resenha: esse texto é a própria razão de ser da resenha. Deve-se retomá-lo sempre, deve-se dialogar com o autor do texto. Nas resenhas há mesmo um resumo do texto, em que se recuperam as ideias centrais do 7

8 autor. Mas não confunda: resenha não é resumo; o resumo é apenas uma parte da resenha, que tem pelo menos duas outras partes: a parte da análise do texto e a parte do julgamento do texto. Por tudo o que foi dito, podemos dizer que resenha é um tipo de texto em que há, concomitantemente, exigências de forma e de conteúdo: Exigências de conteúdo: Toda resenha: a) deve conter uma síntese, um resumo do texto resenhado, com a apresentação das principais ideias do autor; b) deve conter uma análise aprofundada de pelo menos um ponto relevante do texto, escolhido pelo resenhista; c) deve conter um julgamento do texto, feito a partir da análise empreendida no item b; Exigências de forma d) A resenha deve ser pequena, ocupando geralmente até três laudas de papel A4 com espaçamento duplo; e) A resenha é um texto corrido, isto é, não devem ser feitas separações físicas entre as partes da resenha (com a subdivisão do texto em resumo, análise e julgamento, por exemplo); f) A resenha deve sempre indicar a obra que está sendo resenhada. Como se faz uma resenha? É importante saber que não há fórmulas mágicas, macetes ou receitas prontas sobre como fazer uma resenha. Como com todos os outros tipos de texto, é alguma coisa que aprendemos por experiência e erro, treinando, fazendo. Serão muitos exercícios de resenha até você poder produzir boas resenhas, e o importante é não desanimar nesse trajeto. Seguem algumas dicas para uma resenha descritiva: 1) Leia o texto que serve de ponto de partida para a resenha. É o primeiro passo e o fundamental. A qualidade da sua resenha depende, em grande medida, da qualidade da leitura que você fizer desse texto. Se necessário, leia mais de uma vez. 2) Faça um resumo do texto. Selecione as ideias principais do autor do texto e monte um outro texto, seu. Mas cuidado: resumo não é cópia de alguns trechos do texto, com as palavras do autor. Resumo é um outro texto, um texto seu, em que você diz o que entendeu do texto, e quais são as idéias principais do autor. Se você não sabe ainda como resumir um texto, pense em como você o apresentaria para alguém que estivesse acabando de chegar em sala e lhe perguntasse: Sobre o que é esse texto que você está lendo? Outra estratégia interessante é ler o texto em um dia e tentar resumi-lo alguns dias depois. As ideias que você conseguir lembrar serão seguramente as principais. Se você não conseguir lembrar-se de nada a respeito do texto, você não o entendeu. Volte ao texto e o leia novamente. 3) Todo texto contém várias ideias, que estão postas em uma hierarquia. Há ideias principais e há ideias secundárias, periféricas. Eleja uma ideia principal. 8

9 4) Analise a ideia escolhida. Procure traçar quais são os seus pressupostos, o que o autor pressupõe para formular essa ideia. Procure traçar também as suas implicações, as consequências que se podem retirar dessa ideia. Verifique quais as relações que a ideia estabelece no texto, com quais outras ideias ela dialoga. 5) Emita um julgamento de verdade a respeito dessa ideia. Ela é verdadeira ou não? Se é verdadeira, por quê? Se é falsa, por quê? Procure responder a essas perguntas com outros argumentos que não os usados pelo autor do texto. Por exemplo, se o autor diz que "ninguém é normal" e usa como argumento a colocação de que "o conceito de "normal" é muito relativo", não responda que essa ideia é verdadeira porque "o conceito de normal é muito relativo"; você estaria apenas repetindo o autor do texto. É crucial que o julgamento seja "seu", e não uma mera reprodução do que o autor pensa. 6) Faça tudo isso antes de começar a redigir o texto. Use um rascunho. Apenas depois de resolvidos os passos de 1 a 5 é que você estará pronto para escrever o texto e decidir sobre a sua organização. Não há ordem predeterminada: você pode começar o texto pela sua conclusão, e depois explicá-la para o leitor (através da análise) e terminar por uma apreciação mais genérica do texto (o resumo); ou você pode começar pelo resumo, passar à análise e, em seguida, ao julgamento; ou você pode misturar as três coisas. É você que decide. O importante é que seu texto tenha organização, e unidade. Enfim, que não seja apenas um amontoado de parágrafos sobre o texto que está sendo resenhado. 9

10 Dissertação Dissertar é: I. Expor um assunto, esclarecendo as verdades que o envolvem, discutindo a problemática que nele reside; II. Defender princípios, tomando decisões III. Analisar objetivamente um assunto através da sequência lógica de ideias; IV. Apresentar opiniões sobre um determinado assunto; V. Apresentar opiniões positivas e negativas, provando suas opiniões, citando fatos, razões, justificativas. Sendo a dissertação uma série concatenada de ideias, opiniões ou juízos, ela sempre será uma tomada de posição frente a um determinado assunto - queiramos ou não. Procurando convencer o leitor de alguma coisa, explicando a ele o nosso ponto de vista a respeito de um assunto, ou simplesmente interpretando um ideia, estaremos sempre explanando as nossas opiniões, retratando os nossos conhecimentos, revelando a nossa intimidade. É por esse motivo que se pode, em menor ou maior grau, mediar a cultura (vivência, leitura, inteligência...) de uma pessoa através da dissertação. A dissertação revela quem somos, o que sentimos, o que pensamos. Nesse ponto, tenha-se o máximo de cuidado com o extremismo. Temos liberdade total de expor nossas opiniões numa dissertação. Tudo o que expusermos, principalmente no campo político e religioso, deve ser acompanhado de argumentações e provas fundamentais. Para fazer uma boa dissertação, exige-se: a) Conhecimentos do assunto (adquirido através da leitura, da observação de fatos, do diálogo, etc.); b) Reflexões sobre o tema, procurando descobrir boas ideias e conclusões acertadas (antes de escrever é necessário pensar); c) Planejamento: 1. Introdução: consiste na proposição do tema, da ideia principal, apresentada de modo a sugerir o desenvolvimento; 2. Desenvolvimento: consiste no desenvolvimento da matéria, isto é, discutir e avaliar as ideias em torno do assunto permitindo uma conclusão; 3. Conclusão: pode ser feita por uma síntese das ideias discutidas no desenvolvimento. É o resultado final. d) Registrar ideias fundamentais numa sequência e) Acrescentar o que faltar, ou suprimir o que for supérfluo, desnecessário. f) Desenvolvimento do plano com clareza e correção, mantendo sempre fidelidade ao tema. 10

11 O ESTUDO DA DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA A ESTRUTURA DISSERTATIVA TESE 1º parágrafo 5 a 6 linhas ARGUMENTAÇÃO 2º, 3º e 4º parágrafos 5 a 6 linhas cada um CONCLUSÃO 5º parágrafo 5 a 6 linhas OBS.: Estrutura válida para um texto dissertativo-argumentativo de, no mínimo, 25 linhas, sem contar o título. Vamos iniciar o estudo com alguns esclarecimentos sobre a primeira parte da estrutura que é a Tese, antes chamada de Introdução, que deve ser clara, objetiva e concisa, preferencialmente. Esta precisa ser discutida, argumentada e concluída. MODELOS DE TESE 1 Cena descritiva: Exemplo: O som invade a cidade. Buzinas estridentes atordoam os passantes. Edifícios altíssimos cobrem os céus cinzentos da metrópole. Uma fumaça densa e ameaçadora empresta a São Paulo o aspecto de fotografias antigas sombreadas pela cor do tempo. É a paisagem tristonha da poluição. 2 Uma frase declarativa ou afirmação: Exemplo: O artista contemporâneo, diante de um mundo complexo e agitado, tem por missão traduzir o mais fielmente possível essa realidade. Mesmo que pareça impossível impedir que o subjetivismo esteja presente, deve-se despir de opiniões já estabelecidas de pré- -julgamentos ou preconceitos, a fim de que essa tradução seja fidedigna. 3 Frases ou expressões nominais: Exemplo: Baixos salários. Médicos descontentes. Enfermagem pouco qualificada. Falta de medicamentos. Desvio de verbas. Hospitais insuficientes e mal aparelhados. Atendimento precário. Esse é o retrato da saúde pública brasileira. 4 Resgate histórico ou dados retrospectivos: Exemplo: As primeiras manifestações de comunicação humana nas eras primitivas foram traduzidas por sons que expressavam sentimentos de dor, alegria ou espanto. Mais tarde, as pinturas rupestres surgiram como primeiros vestígios de tentativa de preservação de uma era... 5 Citação: textual e comentada. Exemplo: Textual: "O escravo brasileiro, literalmente falando, só tem uma coisa: a morte." Joaquim Nabuco, grande teórico do movimento abolicionista brasileiro revela uma das características que o pensamento antiescravista tem: a nota de comiseração pelo escravo. 11

12 Comentada: O teórico Joaquim Nabuco, em sua comiseração pelo escravo brasileiro, disse que este só tem a própria morte. O movimento brasileiro antiescravista, quando já fortalecido, deixou bem clara essa pungente acusação nas palavras dos abolicionistas. 6 Pergunta ou uma sequência de perguntas: Exemplo: Os pensadores do século XIX propuseram nos termos da época as questões que, apesar de toda a posterior realidade, continuam a intrigar os críticos sociais: como funciona a mente de um político? Quais são os fatores imponderáveis que o levam a agir desta ou daquela maneira? 7 Definição: Exemplo O envelhecimento é um processo evolutivo que depende dos fatores hereditários, do ambiente e da idade, embora ainda não tenham sido descobertas as causas precisas que o determinam em toda a sua amplitude e diversidade. 8 Linguagem figurada: Exemplo: Os meios de comunicação, com sua velocidade estonteante de informação, fazem de cada homem um condômino do mundo. De repente, todos ficaram sabendo quase tudo, sem tempo para digerir 90% das informações que recebem; é uma ilha cercada de comunicações por todos os lados. 9 Narração: Exemplo: O ano de 1997 foi marcado pela expansão da informática no país: realizaram-se as mais importantes feiras do mundo, apresentando novidades que deslumbraram os brasileiros. Os mais ávidos de atualizar-se se transformaram em presas definitivas de um dos mercados mais lucrativos do planeta Ideias contrastantes ou ponto de vista oposto: Exemplo: Enquanto muitos políticos brasileiros praticam a corrupção ao desviarem altíssimas somas em dinheiro do tesouro público, cerca de 30% da população sobrevive com menos de um salário mínimo. E, para agravar, ainda temos episódios inaceitáveis como a proposta de aumento do salário dos deputados de R$ para R$ !! 11 Comparação: Exemplo: A era da informática veio aprofundar os abismos do país: de um lado, assistimos ao avanço tecnológico desfrutado por cerca de 2% da população; de outro, assistimos à crescente marginalização da maioria que sequer consegue alfabetizar-se minimamente. 12 Contestação ou confirmação de uma citação: Exemplo: O computador liberta, afirmou Nicholas Negroponte, o pioneiro da era digital. Contudo, o modo como a informática vem se impondo parece angustiar o homem, gerando ansiedade que, longe de libertar, escraviza. 13 Declaração surpreendente: Exemplo: Jamais houve cinema silencioso. A projeção das fitas mudas era acompanhada por música de piano ou pequena orquestra. No Japão e outras partes do mundo, popularizou-se a figura do narrador ou comentador de imagens, que explicava a história ao público. Muitos filmes, desde os primórdios do cinema, comportavam música e ruídos especialmente compostos. 12

13 A ARGUMENTAÇÃO O desenvolvimento é a parte mais extensa do texto dissertativo. Compreende os argumentos (evidências, exemplos, justificativas etc.) que dão sustentação à tese ideia central apresentada no primeiro parágrafo. O conteúdo dos parágrafos de desenvolvimento deve obedecer a uma progressão: repetir ideias mudando apenas as palavras resulta em redundância. É preciso encadear os enunciados de maneira que se completem (cada enunciado acrescentará informações novas ao anterior). Deve-se também evitar a reprodução de clichês, fórmulas prontas e frases feitas recursos que enfraqueçam a argumentação. A adequada utilização de seu repertório cultural será determinante para diversificar e enriquecer seus argumentos. Observe alguns exemplos de argumentação: Tema: Televisão Argumentação por exemplificação Já foi criada até uma campanha "Quem financia a baixaria é contra a cidadania" para que sejam divulgados os nomes das empresas que anunciam nos programas que mais recebem denúncias de desrespeito aos direitos humanos. O mais importante nessa iniciativa é que a participação da sociedade, que pode abandonar a passividade e interferir na qualidade da programação que chega às casas dos brasileiros. Argumentação histórica Quem assiste à tevê hoje talvez nem imagine que seu compromisso inicial, quando chegou ao país, há pouco mais de meio século, fosse com educação, informação e entretenimento. Não se pode negar que ela evoluiu transformou-se na maior representante da mídia, mas em contrapartida esqueceu-se de educar, além disso, informa relativamente e entretém de maneira discutível. Argumentação por constatação Para além daquilo que a televisão exibe, deve-se levar em conta também seu papel social. Quem já não renunciou a um encontro com amigo ou a um passeio com a família para não perder a novela ou a participação de algum artista num programa de auditório? Ao que tudo indica, muitos têm elegido a tevê como companhia favorita. Argumentação por comparação Enquanto países com Inglaterra e Canadá têm leis que protegem as crianças da exposição ao sexo e à violência na televisão, no Brasil não há nenhum controle efetivo sobre a programação. Não é de surpreender que muitos brasileiros estejam defendendo alguma forma de censura sobre a tevê aberta. Argumentação por testemunho Conforme citado pelo jornalista Nelson Hoineff, "o que a televisão tem de mais fascinante para quem a faz é justamente o que ela tem de mais nocivo para quem a vê: sua capacidade aparentemente infinita de massificação". De fato, mais de 80% da população brasileira tem esse veículo como principal fonte de informação e referência. 13

14 A CONCLUSÃO DO TEXTO DISSERTATIVO Quando elaboramos uma dissertação, temos sempre um objetivo definido: defender uma ideia, um ponto de vista. Para tanto, formulamos uma tese interessante, que será desenvolvida com eficientes argumentos, até atingir a última etapa da estrutura dissertativa: a conclusão. Assim, as ideias devem estar articuladas numa sequência que conduza logicamente ao final do texto. Não há um modelo único de conclusão. Cada texto pede um determinado tipo de fechamento, a depender do tema, bem como do enfoque escolhido pelo autor. Em textos com teor informativo, por exemplo, caberá a conclusão que condense as ideias consideradas. Já no caso de textos cujo conteúdo seja polêmico, questionador, será apropriada uma conclusão que proponha soluções ou trace perspectivas para o tema discutido. Observe alguns dos procedimentos para se concluir um texto dissertativo: Síntese da discussão apropriada para textos expositivos, limita-se a condensar as ideias defendidas ao longo da explanação. Retomada da tese é a confirmação da ideia central. Reforça a posição apresentada no início do texto. Deve-se, contudo, evitar a redundância ou mera repetição da tese. Proposta(s) de solução partindo de questões levantadas na argumentação, consiste na sugestão de possíveis soluções para os problemas discutidos. Com interrogação (retórica) só deve ser utilizada quando trouxer implícita a crítica procedente, que instigue a reflexão do leitor. É preciso evitar perguntas que repassem ao leitor a incumbência de encontrar respostas que deveriam estar contidas no próprio texto. ATIVIDADE NÃO PRESENCIAL 14

15 Acordo Ortográfico 15

16 Mudanças no alfabeto O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser: A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V WX Y Z As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo: a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt); b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano. Trema Não se usa mais o trema ( ), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui. Como era Como fica Como era Como fica agüentar argüir bilíngüe cinqüenta delinqüente eloqüente ensangüentado eqüestre aguentar arguir bilíngue cinquenta delinquente eloquente ensanguentado equestre freqüente lingüeta lingüiça qüinqüênio sagüi seqüência seqüestro tranqüilo frequente lingueta linguiça quinquênio sagui sequência sequestro tranquilo Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano. Consoantes mudas Eliminam-se as consoantes mudas ou não articuladas. Na prática, nada muda. No Brasil já não se usavam essas consoantes. A mudança afeta somente os países luso-africanos. Eliminação do C. Antes do acordo: Antes do acordo: Antes do acordo: Depois do acordo: abjecto abjeto factura fatura acção ação fracção fração accionar acionar fraccionar fracionar accionista acionista injecção injeção abstracto abstrato insecto inseto acto ato inspeccionar inspecionar actual atual inspector inspetor activo ativo interactivo interativo actor ator jacto jato adjectivo adjetivo leccionar lecionar afecto afeto lectivo letivo afectuoso afetuoso liquefacção liquefação antárctico antártico manufactura manufatura arquitectura arquitetura nocturno noturno atracção atração objecção objeção 16

17 Eliminação do P mudo Antes do acordo Depois do acordo Antes do acordo Depois do acordo adopção adoção cepticismo ceticismo adoptar adotar ceptro cetro adoptivo adotivo Egipto Egito baptismo batismo óptica ótica baptizar batizar óptimo ótimo baptizado batizado susceptível suscetível céptico cético sumpto sunto Dupla grafia (tendência brasileira) (tendência lusoafricana) (tendência brasileira) (tendência lusoafricana acepção aceção infecção infeção amídala amígdala infeccionar infecionar amidalite amígdalite intacto intato anistia amnistia interceptar intercetar anticoncepcional anticoncecional lácteo láteo aritmética arimética Neptuno Netuno aspecto aspeto onipotente omnipotente cacto cato perspectiva perspetiva caracteres carateres punctura puntura conceptivo concetivo recepção receção confecção confeção recepcionista rececionista confeccionar confecionar receptivo recetivo conectivo conetivo seção secção característica caraterística seccional secional concepção conceção setor sector concepcional concecional súdito súbdito corruptor corrutor sutil subtil corrupto corruto retrospecto retrospeto decepção deceção ruptura rutura decepcionante dececionante fato facto dicção dição imperceptível impercetível espectro espetro excepcional excecional Observação: Mantém-se a grafia dupla por causa da diferença de pronúncia existente no Brasil e nos países luso-africanos. 17

18 Dupla acentuação (tendência brasileira) (tendência lusoafricana) (tendência brasileira) (tendência lusoafricana) abdômen abdómen hegemônico hegemónico abstêmio abstémio helênico helénico acadêmico académico heterogêneo heterogéneo adônio adónio heterônimo heterónimo Amazônia Amazónia hidrômetro hidrómetro anatômico anatómico histogêneo histogéneo anônimo anónimo ingênuo ingénuo antônimo antónimo irônico irónico Antônio António insônia insónia astrônomo astrónomo jônico jónico atômico atómico judô judó atônito atónito manicômio manicómio atômico atómico matrimônio matrimónio barômetro barómetro metrô metró bebê bebé milênio milénio bônus bónus neurastênico neurasténico calcedônia calcedónia ômega ómega cênico cénico ônus ónus cerimônia cerimónia ônix ónix cleptômano cleptómano oscilômetro oscilómetro colônia colónia quilômetro quilómetro cômico cómico patogênico patogénico crônica crónica patrimônio património comitê comité polêmica polémica cômoda cómoda prêmio prémio crochê croché pseudônimo pseudónimo cupê cupé sinônimo sinónimo econômico económico sistêmico sistémico fenômeno fenómeno purê puré fêmur fémur tênis ténis fêmea fémea tênue ténue fônico fónico titônico titónico gasômetro gasómetro tônica tónica gêmeo gémeo vênus vénus grêmio grémio gênio génio gênero género Observação: Mantém-se a grafia dupla por causa da diferença de pronúncia existente no Brasil e nos países luso-africanos. Mudanças nas regras de acentuação 1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). 18

19 Como era Como fica Como era Como fica alcalóide alcaloide estréia estreia alcatéia alcateia estréio (verbo estrear) estreio andróide androide geléia geleia apóia (verbo apoiar) apoia heróico heroico apóio (verbo apoiar) apoio idéia ideia asteróide asteroide jibóia jiboia bóia boia jóia joia celulóide celuloide odisséia odisseia clarabóia claraboia paranóia paranoia colméia colmeia paranóico paranoico Coréia Coreia platéia plateia debilóide debiloide tramóia tramoia epopéia epopeia estóico estoico Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus. 2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo. Como era Como fica baiúca bocaiúva cauíla feiúra baiuca bocaiuva cauila feiura Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: maiúscula, tuiuiú, tuiuiús, Piauí. 3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s). Como era Como fica Como era Como fica abençôo abençoo magôo (verbo magoar) magoo crêem (verbo crer) creem perdôo (verbo perdoar) perdoo dêem (verbo dar) deem povôo (verbo povoar) povoo dôo (verbo doar) doo vêem (verbo ver) veem enjôo enjoo vôos voos lêem (verbo ler) leem zôo zoo 4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. 19

20 Como era Ele pára o carro. Ele foi ao pólo Norte. Ele gosta de jogar pólo. Como fica Ele para o carro. Ele foi ao polo Norte. Ele gosta de jogar polo. Esse gato tem pêlos brancos. Esse gato tem pelos brancos. Comi uma pêra. Comi uma pera. Atenção: Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode. Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim. Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos: Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros. Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba. Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra. Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes. Ele detém o poder. / Eles detêm o poder. Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas. É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/ fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo? 5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir. 6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja: a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos: verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem. verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam. b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras): verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem. verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam. Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos. 20

21 Uso do hífen As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc. 1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos: anti-higiênico anti-histórico co-herdeiro macro-história mini-hotel proto-história sobre-humano super-homem ultra-humano 2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Exemplos: aeroespacial agroindustrial anteontem antiaéreo antieducativo autoaprendizagem autoescola autoestrada autoinstrução coautor coedição extraescolar infraestrutura semiaberto semianalfabeto semiesférico semiopaco plurianual Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc. O mesmo ocorre com o prefixo re quando o segundo elemento se inicia por e: reescrita, reeleito, reestruturação. 3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s. Exemplos: anteprojeto antipedagógico autopeça autoproteção coprodução geopolítica microcomputador pseudoprofessor semicírculo semideus seminovo ultramoderno 4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exemplos: antirrábico antirracismo antirreligioso antirrugas ultrassom antissocial biorritmo contrarregra contrassenso minissaia cosseno infrassom microssistema semirreta multissecular neorrealismo neossimbolista ultrarresistente. 5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal. Exemplos: anti-ibérico anti-imperialista anti-inflacionário anti-inflamatório auto-observação contra-almirante contra-atacar contra-ataque micro-ondas micro-ônibus semi-internato semi-interno 6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado inter-racial inter-regional sub-bibliotecário super-racista super-reacionário super-resistente super-romântico Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r, b e h: sub-região, sub- -raça, sub-humano, etc. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum- -navegação, pan-americano etc. 21

22 7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. Exemplos: hiperacidez hiperativo interescolar interestadual interestelar interestudantil superexigente superamigo superaquecimento supereconômico superinteressante superotimismo 8. Com os prefixos ex, vice, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. Exemplos: além-mar além-túmulo aquém-mar ex-aluno ex-diretor ex-hospedeiro ex-prefeito ex-presidente pós-graduação pré-história pré-vestibular pró-europeu recém-casado recém-nascido sem-terra 9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu. 10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio- -Niterói, eixo Rio-São Paulo. 11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Exemplos: girassol madressilva paraquedas paraquedista pontapé 12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos: Na cidade, conta- -se que ele foi viajar. O diretor recebeu os ex- -alunos. 13. O acordo regularizou o uso do hífen na grafia de todas as palavras que indicam espécies de plantas ou de animais. Ex.: couve-flor; canário-da-terra; pimenta-do-reino... Regra básica: RESUMO Palavra que se unir ao prefixo e começar com H/ MESMA VOGAL/ MESMA CONSOANTE terá hífen. Caso contrário >> prefixo + palavra, sem hífen. Outros casos: 1. Prefixo terminado em vogal: Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo. Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo. Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom. 2. Prefixo terminado em consoante: Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário. Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico. Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante. 22

23 PREFIXO 2º ELEMENTO HÍFEN EXEMPLO Terminado em vogal Terminado em vogal Terminado em vogal Terminado em vogal Com H COM Anti-humano Com mesma vogal COM Anti-idade Com vogal diferente Com consoante diferente de R e S SEM SEM Antiespasmo Antifurto Terminado em vogal Com consoante R e S Duplica a consoante SEM Antirroubo; Antissemita Terminado em consoante Com H COM Super-homem Terminado em consoante Com mesma consoante COM Super-real Terminado em consoante Com consoante diferente SEM Superfácil Terminado em consoante Com vogal SEM Superamigo Prefixo SUB Com consoante B, R e H Prefixo CIRCUM e PAN Com consoante M, N, H e VOGAIS COM COM Sub-humano, Sub-base; Sub-raça Circum-murado, Pan-americano, Circum- -navegável 23

24 24 Acentuar as palavras, se necessário. guri atraves armazens residuo babaçu superficie xale chale bambu vistoria melancia trai-la calice panico odio bonus agil conteudo avido atriz heroina frances ziper feroz arduo biquini consul chule doce ele patria Ester rubrica Andreia abençoe moem destroem traira ideia geis aneis coroneis lapis uisque bau paraiso farao moinho atras traz mes fez Morumbi cumpri item reli tatu pessego pas paz Le-lo urubus tonus disputa-la cancer benção ansia incendio fuzil fusivel reune graudo gaucho jovem medula aqui imã pulover timido associo socio paleto palito sequencia bilingue agua aguinha sereia europeia anseia fieis virus forum itens sanduiche heroi moi destroi claraboia sois cafezal tres sueter cede-lo Vanderleia ateu abotoo ilheu anel sozinho rotulo acrescimo dialogo cinico conjuge angulo polen polens juiz juizes raiz raizes isca matriz coroa hamburguer liquidez sequestra-lo Baiuca feiura

25 VARIANTES LINGUÍSTICAS Uma língua nunca é falada de maneira uniforme pelos seus usuários: ela está sujeita a muitas variações. O modo de falar uma língua varia: - de época para época: o português de nossos antepassados é diferente do que falamos hoje; - de região para região: o carioca, o baiano, o paulista e o gaúcho falam de maneiras nitidamente distintas; - de grupo social para grupo social: pessoas que moram em bairros chamados nobres falam diferente dos que moram na periferia. Costuma-se distinguir o português das pessoas mais prestigiadas socialmente (impropriamente chamada de fala culta ou norma culta) e o das pessoas de grupos sociais menos prestigiados (a fala popular ou norma popular); - de situação para situação: cada uma das variantes pode ser falada com mais cuidado e vigilância (a fala formal) e de modo mais espontâneo e menos controlado (a fala informal). Um professor universitário ou um juiz falam de um modo na faculdade ou no tribunal e de outro numa reunião de amigos, em casa e em outras situações informais. Além dessas, há outras variações, como, por exemplo, o modo de falar de grupos profissionais, a gíria própria de faixas etárias diferentes, a língua escrita e oral. Diante de tantas variantes linguísticas, é inevitável perguntar qual delas é a correta. Resposta: não existe a mais correta em termos absolutos, mas sim, a mais adequada a cada contexto. Dessa maneira, fala bem aquele que se mostra capaz de escolher a variante adequada a cada situação e consegue o máximo de eficiência dentro da variante escolhida. Usar o português rígido, próprio da língua escrita formal, numa situação descontraída da comunicação oral é falar de modo inadequado. Soa como pretensioso, pedante, artificial. Por outro lado, é inadequado em situação formal usar gírias, termos chulos, desrespeitosos, fugir afinal das normas típicas dessa situação. Quando se fala das variantes, é preciso não perder de vista que a língua é um código de comunicação e também um fato com repercussões sociais. Há muitas formas de dizer que não perturbam em nada a comunicação, mas afetam a imagem social do falante. EXERCÍCIOS 1. Observe os inconvenientes linguísticos e reescreva a frase de forma que atenda à norma padrão: Convidamos aos professores para que dê início as discursões dos assuntos em palta. 2. Suponha um aluno se dirigindo a um colega de classe nestes termos: Venho respeitosamente solicitar-lhe se digne emprestar-me o livro. A atitude desse aluno se assemelha à atitude do indivíduo que: a) comparece ao baile de gala trajando smoking. b) vai à audiência com uma autoridade de short e camiseta. c) vai à praia de terno e gravata. d) põe terno e gravata para ir falar na Câmara dos Deputados. e) vai ao Maracanã de chinelo e bermuda. 3. O que é e o que pode determinar a variação linguística? 25

26 4. Por que podemos afirmar que somos falantes e, ao mesmo tempo, modificadores da língua? 5. Sobre a língua, a norma padrão e as variantes linguísticas, analise as assertivas abaixo e, depois, assinale a alternativa verdadeira I. O meio sociocultural em que vive o sujeito determina os modos variados com que ele usa a fala. II. Linguagem é sinônimo da fala humana e esta se encontra na gramática que descreve o sistema de uma língua. III. O uso de uma determinada variante linguística dá identidade a grupos existentes na sociedade, a exemplo da pronúncia de palavras. IV. As línguas não são estáticas, mas mudam ao longo do tempo; a esse estudo dá-se o nome de variantes históricas. a) As assertivas II e IV estão corretas. b) As assertivas I, III e IV estão corretas. c) Todas as assertivas estão corretas. d) Apenas as assertivas I e III estão corretas. 6. Defender a existência de uma realidade plurilinguística em nosso país é defender todas as ideias a seguir, EXCETO: A) A língua que serve de forma de expressão a uma determinada comunidade passa por um processo constante de mudanças. B) A língua reduz sensivelmente seu repertório de palavras, ao entrar em contato com os meios modernos de comunicação de massa. C) A língua abriga em si uma abertura à multiplicidade de falares, sotaques. D) A realidade dinâmica da língua ocorre devido ao fato de o homem possuir o dom de criar. 7. Assinale a alternativa que contém uma informação FALSA em relação ao fenômeno da variação linguística. A) A variação linguística consiste num uso diferente da língua, num outro modo de expressão aceitável em determinados contextos. B) A variedade linguística usada num texto deve estar adequada à situação de comunicação vivenciada, ao assunto abordado, aos participantes da interação. C) As variedades que se diferenciam da variedade considerada padrão devem ser vistas como imperfeitas, incorretas e inadequadas. D) As línguas são heterogêneas e variáveis e, por isso, os falantes apresentam variações na sua forma de expressão, provenientes de diferentes fatores. 8. Mais importante do que falar correto, é saber escolher a variante linguística adequada a cada situação concreta de comunicação. Assinale a alternativa em que a variante linguística não é compatível com o gênero do texto indicado entre parênteses. a) Nada pior para uma boa causa do que maus defensores: é o que ocorre com a ecologia. (Introdução a um texto dissertativo) b) Tu que tá acostumado a esculachá os otro e ganhá os cara na manha, te manca, que a tua hora vai chegá. (Ameaça feita por um morador de periferia a um desafeto da mesma região e classe social) c) Onde tem teatro, nós estamos por trás. Nos últimos quatro anos, a Volkswagen investiu R$ 27 milhões em projetos culturais como: teatro, música, exposições de arte, cinema e literatura. Não é favor, é nossa obrigação. (Anúncio publicitário veiculado em revista de artes) d) A história que começou há cinco séculos, nestas praias de Porto Seguro, deu origem a uma das grandes nações do mundo. Um país que nos orgulha pelo que já é, e nos inspira e desafia por tudo aquilo que pode vir a ser. Como toda criança, eu imagino, foi a geografia, antes da história, que primeiro me deu o sentimento de grandeza do Brasil. (Discurso de uma autoridade numa comunicação solene) e) Ontem, quando cheguei em casa, aborreci-me com a notícia de que não havia água. Como agravante, esclareça-se que já faziam cinco dias que o líquido precioso nos faltara. Custou-me conciliar com o sono sem o conforto de um banho. (Fala de um senhor de estrato social elevado, apegado à rigidez gramatical) 26

27 REGÊNCIA VERBAL/NOMINAL Trata da relação verbo/nome e seus complementos. Perguntar ao verbo/nome que preposição é exigida por ele. Quem simpatiza, simpatiza com (por exemplo). Os pronomes relativos vêm acompanhados de preposição, dependendo da regência do verbo. (Exemplo: A senhora a cuja casa me referi. O médico com quem simpatizo.). OU da regência do NOME (Exemplo: Ninguém conseguiu esquecer a cilada de que ele foi vítima. (vítima de). A regência verbal A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais). O estudo da regência verbal permite ampliar a capacidade expressiva, pois oferece oportunidade de conhecermos as diversas significações que um verbo pode assumir com a simples mudança ou retirada de uma preposição. Observe: A mãe agrada o filho. -> agradar significa acariciar, contentar. A mãe agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer. Logo, conclui-se que "agradar alguém" é diferente de "agradar a alguém". Saiba que: O conhecimento do uso adequado das preposições é um dos aspectos fundamentais do estudo da regência verbal. As preposições são capazes de modificar completamente o sentido do que se está sendo dito. Veja os exemplos: Cheguei ao metrô. Cheguei no metrô. No primeiro caso, o metrô é o lugar a que vou; no segundo caso, é o meio de transporte por mim utilizado. A oração "Cheguei no metrô", popularmente usada a fim de indicar o lugar a que se vai, possui, no padrão culto da língua, sentido diferente. Aliás, é muito comum existirem divergências entre a regência coloquial, cotidiana de alguns verbos, e a regência culta. Existem algumas variáveis na conjugação de alguns verbos. Os linguistas chamam os desvios de variáveis, enquanto os gramáticos tratam-nos como erros. verbo ver e derivados. Forma popular: se eu ver, se eu rever, se eu revesse. Forma padrão: se eu vir, se eu revir, se eu revisse. 27

28 verbo vir e derivados. Forma popular: se eu vir, seu eu intervir, eu intervi, ele interviu, eles proviram. Forma padrão: seu eu vier, se eu intervier, eu intervim, ele interveio, eles provieram. ter e seus derivados. Forma popular: quando eu obter, se eu mantesse, ele deteu. Forma padrão: quando eu obtiver, se eu mantivesse, ele deteve. pôr e seus derivados. Forma popular: quando eu compor, se eu disposse, eles disporam. Forma padrão: quando eu compuser, se eu dispusesse, eles dispuseram. reaver. Forma popular: eu reavi, eles reaveram, ela reavê. Forma padrão: eu reouve, eles reouveram, ela reouve. A regência nominal Regência Nominal é o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por uma preposição. No estudo da regência nominal, é preciso levar em conta que vários nomes apresentam exatamente o mesmo regime dos verbos de que derivam. Conhecer o regime de um verbo significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Observe o exemplo: Verbo obedecer e os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos pela preposição "a". Veja: Obedecer a algo/ a alguém. Obediente a algo/ a alguém. Apresentamos a seguir vários nomes acompanhados da preposição ou preposições que os regem. Observe-os atentamente e procure, sempre que possível, associar esses nomes entre si ou a algum verbo cuja regência você conhece. Substantivos Admiração a, por Devoção a, para, com, por Medo a, de Aversão a, para, por Doutor em Obediência a Atentado a, contra Dúvida acerca de, em, sobre Ojeriza a, por Bacharel em Horror a Proeminência sobre Capacidade de, para Impaciência com Respeito a, com, para com, por 28

29 Adjetivos Acessível a Diferente de Necessário a Acostumado a, com Entendido em Nocivo a Afável com, para com Equivalente a Paralelo a Agradável a Escasso de Parco em, de Alheio a, de Essencial a, para Passível de Análogo a Fácil de Preferível a Ansioso de, para, por Fanático por Prejudicial a Apto a, para Favorável a Prestes a Ávido de Generoso com Propício a Benéfico a Grato a, por Próximo a Capaz de, para Hábil em Relacionado com Compatível com Habituado a Relativo a Contemporâneo a, de Idêntico a Satisfeito com, de, em, por Contíguo a Impróprio para Semelhante a Contrário a Indeciso em Sensível a Curioso de, por Insensível a Sito em Descontente com Liberal com Suspeito de Desejoso de Natural de Vazio de Advérbios Longe de Perto de Obs.: os advérbios terminados em -mente tendem a seguir o regime dos adjetivos de que são formados: paralela a; paralelamente a; relativa a; relativamente a. 29

30 CRASE Temos vários tipos de contração ou combinação na Língua Portuguesa. A contração se dá na junção de uma preposição com outra palavra. Na combinação, as palavras não perdem nenhuma letra quando feita a união. Observe: Aonde (preposição a + advérbio onde) Ao (preposição a + artigo o) Na contração, as palavras perdem alguma letra no momento da junção. Veja: da ( preposição de + artigo a) na (preposição em + artigo a) Crase é a fusão de duas vogais idênticas, representada graficamente pelo acento grave. Fomos à piscina à = artigo + preposição Ocorrerá a crase sempre que houver um termo que exija a preposição a e outro termo que aceite o artigo a. Para termos certeza de que o "a" aparece repetido, basta utilizarmos alguns artifícios: I. Substituir a palavra feminina por uma masculina correspondente. Se aparecer ao ou aos diante de palavras masculinas, é porque ocorre a crase. Exemplos: Temos amor à arte. (Temos amor ao estudo) Respondi às perguntas. (Respondi aos questionário) Li as perguntas (Li os textos) II. Substituir o "a" por para ou para a. Se aparecer para a, ocorre a crase: Exemplos: Contarei uma estória a você. (Contarei uma estória para você.) Fui à Holanda (Fui para a Holanda) III. Substituir o verbo "ir" pelo verbo pelo verbo "voltar". Se aparecer a expressão voltar da, é porque ocorre a crase. Exemplos: Iremos a Curitiba. (Voltaremos de Curitiba) Iremos à bela Curitiba (Voltaremos da bela Curitiba) Iremos à Bahia (Voltaremos da Bahia) a) antes de verbo Voltamos a contemplar a lua. Não ocorre a Crase b) antes de palavras masculinas Gosto muito de andar a pé. Passeamos a cavalo. c) antes de pronomes de tratamento, exceção feita a senhora, senhorita e dona: Dirigiu-se a V.Sa. com aspereza Dirigiu-se à Sra. com aspereza. d) antes de pronomes em geral: Não vou a qualquer parte. Fiz alusão a esta aluna. e) em expressões formadas por palavras repetidas: Estamos frente a frente. Estamos cara a cara. 30

31 f) quando o "a" vem antes de uma palavra no plural: Não falo a pessoas estranhas. Restrição ao crédito causa o temor a empresárias. Crase facultativa 1. Antes de nome próprio feminino: Refiro-me à (a) Juliana. 2. Antes de pronome possessivo feminino: Dirija-se à (a) sua fazenda. 3. Depois da preposição até: Dirija-se até à (a) porta. Casos particulares 1. Casa Quando a palavra casa é empregada no sentido de lar e não vem determinada por nenhum adjunto adnominal, não ocorre a crase. Exemplos: Regressaram a casa para almoçar Regressaram à casa de seus pais 2. Terra Quando a palavra terra for utilizada para designar chão firme, não ocorre crase. Exemplos: Regressaram a terra depois de muitos dias passados no barco. Regressaram à terra natal. 3. Pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aqueles, aquilo. Se o tempo que antecede um desses pronomes demonstrativos reger a preposição a, vai ocorrer a crase. Exemplos: Está é a nação a que me refiro. (Este é o país a que me refiro.) Esta é a nação à qual me refiro. (Este é o país ao qual me refiro.) Estas são as finalidades às quais se destina o projeto. (Estes são os objetivos aos quais se destino o projeto.) Houve um sugestão anterior à que você deu. (Houve um palpite anterior ao que você me deu.) a) Na indicação do número de horas: Chegamos às nove horas. Ocorre também a crase b) Na expressão à moda de, mesmo que a palavra moda venha oculta: Usam sapatos à (moda de) Luís XV. c) Nas expressões adverbiais femininas, exceto às de instrumento: Chegou à tarde (tempo). Falou à vontade (modo). d) Nas locuções conjuntivas e prepositivas; à medida que, à força de... OBSERVAÇÕES: Lembre-se que: Há - indica tempo passado. Moramos aqui há seis anos 31 A - indica tempo futuro e distância. Daqui a dois meses, irei à fazenda. Moro a três quarteirões da escola.

32 Coloque crase onde for necessário: 1. Ele fez referência a tarefa feita por nós. 2. Traçou uma reta oblíqua a do centro. 3. Não conheço as que saíram. 4. Ela se referia as que saíram. 5. Apresentou-lhe a esposa. 6. Apresentou-o a esposa. 7. Era uma camisa semelhante a que o diretor usava. 8. Ele desconhecia aquele regulamento. 9. Ele não obedecia aquele regulamento. 10. Não me refiro aquilo. 11. Não vi aquilo. 12. Esta é a lei a qual fiz alusão. 13. Esta é a lei a qual desconhecia. 14. Esta é a mulher a quem fiz referência. 15. Esta é a mulher a qual fiz referência. 16. Ela se dedica a empresa e obedece as leis. 17. Não compareceu as reuniões que eram úteis as pesquisas. 18. O juiz, indiferente as súplicas, condenou o réu a forca. 19. Nas próximas férias, iremos a Bélgica, a Suécia e a Portugal. 20. Viajaremos a Londres e a Roma do Coliseu. 21. Já fomos a Paraíba, a Pernambuco e a Goiás. 22. Também fomos a Santa Catarina e a progressista Florianópolis. 23. As vezes, o pessoal sai as escondidas. 24. A reunião vai das cinco as seis horas. 25. A reunião vai durar de cinco a seis horas. 32

33 ALGUMAS DIFICULDADES Nenhum ou nem um? A dúvida quanto ao emprego de tais palavras é comum, para tentar esclarecê-la observe os enunciados: Nenhum centavo foi destinado à educação. Nem um centavo foi destinado à educação. Nenhum é um pronome indefinido, significa nulo, inexistente, no primeiro exemplo o pronome refere-se ao substantivo centavo, assim afirma sua inexistência. Afirma que não existe centavo algum. Nem um é uma sequência formada por nem (advérbio) e um (numeral), significa nem sequer um, nem mesmo um, enfatiza a ideia de que nem o mínimo foi considerado, como visto no segundo exemplo. Por que / Por quê / Porque ou Porquê? A maioria da população sofre com as dificuldades em entender a utilização da língua-padrão portuguesa, principalmente na utilização do "Por que / Por quê / Porque / Porquê". Confira alguns exemplos: - Não sei por que você acha isso. - Claro. Por quê? - Não julgues porque não te julguem. - Dê-me ao menos um porquê para sua atitude. A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). É equivalente a "por qual motivo", "por qual razão", vejamos: - Não sei por qual motivo você acha isso. - Não sei por qual razão você acha isso. Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto: final, de interrogação ou exclamação, ou um ponto de reticências, a sequência deve ser grafada por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo que passa a ser tônico. - Não sei por quê! - Ainda não terminou? Por quê? Existem casos em que por que representa uma sequência preposição + pronome relativo, equivalendo a pelo qual, pelos quais, pelas quais, pela qual. Em outros contextos por que equivale a "para que". - O túnel por que deveríamos passar desabou ontem. (por que = pelo qual) A forma porque também é uma conjunção, equivalente a pois, já que, uma vez que, como: - Você continua implicando comigo! É porque eu faltei ontem? Porque também pode indicar finalidade, como: para que, a fim de. Trata-se de um uso mais frequente na linguagem atual. A forma porquê representa um substantivo. Significa causa, razão, motivo e normalmente surge acompanhada de uma palavra determinando, um artigo, por exemplo. - Creio que os verdadeiros porquês mais uma vez não vieram à luz 33

34 Mas/Mais: Mas: conjunção adversativa, equivale a porém, contudo, entretanto: Ex.: Tento não sofrer, mas a dor é muito forte. Mais: pronome ou advérbio de intensidade, opõe-se a menos: Ex.: É um dos garotos mais bonitos da escola. Onde/Aonde: Onde: lugar em que se está ou que se passa algum fato: Aonde: indica movimento (refere-se a verbos de movimento): Ex: Onde você foi hoje? Ex: Aonde você vai? Mal/Mau Mal: advérbio (opõe-se a bem), como substantivo indica doença, algo prejudicial: Ex: Ele se comportou muito mal. (advérbio) Ex: A prostituição infantil é um mal presente em todas as partes do Brasil. (substantivo) Mau: adjetivo (ruim, de má qualidade) Ex: Ele não é um mau sujeito. Ao encontro de/de encontro a Ao encontro de: significa ser favorável a, aproximar-se de. Ex: Quando avistei minha mãe fui correndo ao encontro dela. De encontro a: indica oposição, colisão. Ex: Suas idéias sempre vieram de encontro às minhas. Somos mesmo diferentes. Afim/A fim Afim: adjetivo que indica igual, semelhante. Ex: Temos objetivos afins. A fim: indica finalidade: Ex: Trabalho hoje a fim de folgar amanhã. A par/ Ao par A par: sentido de bem informado Ex: Eu estou a par de todas as fofocas. Ao par: indica igualdade entre valores financeiros. Ex: O real está ao par do dólar. Demais/De mais Demais: advérbio de intensidade, sentido de muito. Ex: Você é chato demais. Demais também pode ser pronome indefinido, sentido de os outros. Ex: Alguns professores saíram da sala enquanto os demais permaneceram atentos às orientações. De mais: opõe-se a de menos. Ex: Não vejo nada de mais em seu comportamento. Senão/Se não Senão: sentido de caso contrário, a não ser. Ex: não fazia coisa alguma senão conversar. Se não: sentido de caso não. Ex: Se não houver conscientização, haverá escassez de água. 34

35 Meio-dia e meio ou meio-dia e meia? A expressão meio-dia e meio (12h30min.) é comumente dita, no entanto, é incorreta, pois o numeral fracionário meio deve concordar em gênero com a palavra da qual ele é uma fração. Observe: Comprei três metros e meio de tecido (três metros mais meio metro). Andei duas léguas e meia para chegar até aqui. (duas léguas mais meia légua). Podemos concluir que a expressão correta é meio-dia e meia, já que o numeral fracionário concorda em gênero com a palavra hora, embora essa esteja subtendida. Eu ou mim? No caso oblíquo dos pronomes há as formas mim e ti que correspondem aos pronomes pessoais eu e tu, respectivamente. Por este motivo, há sempre muitos equívocos no uso dos mesmos, pois são equivalentes. Você já escutou frases do tipo: Gostaria que esse assunto ficasse entre eu e você! Isso é entre mim e ele! De acordo com a norma culta da língua, a primeira oração está equivocada! O correto é: Entre mim e você ou Entre mim e ti! Esse fato é justificado no emprego do pronome oblíquo após preposição (entre) ao invés do pronome pessoal. Obedecendo a este princípio, a segunda oração está adequada! Para ficar mais claro, os pronomes oblíquos têm função de complemento e os pessoais do caso reto de sujeito: 1. Ela mandou o recado para mim. Veja: Ela mandou. O quê? O recado. Para quem? Para mim. Logo, mim está completando o objeto direto recado. 2. Dê-me uma folha para eu escrever o recado. Veja: Alguém vai praticar a ação de escrever. Quem? Eu. Logo, eu é o sujeito da oração. O mesmo acontece com as demais preposições, além de para e entre : a) Ele falou algo sobre mim. b) Faça isso por nós. c) Nós não podemos falar por ti! Portanto, é errado dizer para mim fazer, pois quem vai praticar a ação é eu : para eu fazer. Perca ou perda Perca - é uma forma verbal, ou seja, flexão do verbo perder. Aparece na primeira e terceira pessoas do singular do presente do subjuntivo e na 3ª pessoa do singular do imperativo. a) Não perca essa oportunidade de jeito nenhum! (3ª pessoa do singular do imperativo) b) Você não quer que eu perca essa oportunidade, não é? (1ª pessoa sing. pres. subjuntivo) c) Não quero que ele perca essa chance! (3ª pessoa singular do presente do subjuntivo) Perda é um substantivo que significa se privar (desapossar, excluir) de alguém ou de algo que se tinha. a) Esse ano houve perda de qualidade em relação ao ano passado. b) Joana está triste, pois a perda da tia a abalou muito. 35

36 Exercícios: 1. A opção que apresenta erro quanto à grafia do porquê: a) Leio revistas e jornais, porque desejo estar sempre informado. b) Gostaria de rever os lugares por que andei antigamente. c) Você não me apresentou os resultados. Por quê? d) Não sei porque desistes das coisas com tanta facilidade. e) Se eu pudesse resolver todos os porquês do mundo Em relação ao uso da palavra destacada nas frases abaixo, todas as alternativas estão corretas, exceto: a) Quero saber o porquê de seu aborrecimento. b) Não sei aonde está o livro. c) Não há mal que sempre dure. d) Como você é mau! e) O avião aterrissará daqui a pouco. 3. Preencha as lacunas com um dos termos entre parênteses. a) João não está de ir à Europa este mês. (afim a fim) b) ela mora? (Onde - Aonde) c) Irei você quiser que eu vá. (onde/aonde) d) Não gosto muito dela, tenho de admitir que é inteligente do que eu supunha. (mas/mais) e) Comportou-se durante a reunião. Não creio que seja um sujeito, porém. (mal/mau) f) -humorados de todo o mundo, uni-vos (mal/mau) g) Várias pessoas expuseram opiniões que vieram minhas durante o debate, o que muito me animou. (de encontro às / ao encontro das) h) Muitas pessoas têm opiniões que vêm minhas, o que chega a me desanimar. (de encontro às / ao encontro das) i) Não há nada em gostar de doces. (de mais/demais) j) Ela anda chateada com os acontecimentos. (meio/meia) k) Já passava de -noite e quando ela chegou. Estava cansada e nervosa. (meio/meia) l) Não tinha centavo para comer (nem um / nenhum) m) Não vou te entregar coisa. (Não vou te entregar nada.) (nenhuma / nem uma) n) Ela não derramou lágrima sequer. (nenhuma / nem uma) o) Não havia carro parado na frente da empresa. (nada parado) (nem um / nenhum) 4. Complete com eu ou mim : - eles chegaram antes de. - há algum trabalho para fazer? - há algum trabalho para? - ele pediu para elaborar alguns exercícios; - para, viajar de trem é uma aventura deliciosa; 36

37 5. Assinale a única frase correta quanto ao uso dos pronomes pessoais: a) você não pode ir sem eu; b) meu amigo, o diretor quer falar consigo; c) entre eu e tu não pode haver romance; d) era para mim encontrar a solução do problema; e) para mim, jogador de futebol tem que ter raça. 6. Era para falar ontem, mas não encontrei em parte alguma. a) mim consigo o; b) eu com ele lhe; c) mim consigo lhe; d) mim contigo te e) eu com ele o. 7. Leia atentamente as seguintes frases: I - João deu o livro para mim ler. II - João deu o livro para eu ler. A respeito das frases anteriores, assinale a afirmação correta: a) a frase I está certa, pois a preposição para exige o pronome oblíquo mim. b) a frase II está certa pois o sujeito de ler deve ser o pronome do caso reto eu. c) a frase I está certa, pois mim é objeto direito de deu. d) a frase II está certa, pois para exige o pronome do caso reto eu. e) ambas as frases estão corretas, pois a preposição para pode exigir a forma mim quanto a eu. GRAMÁTICA DO DIA A DIA O uso da vírgula é tão importante que o que chamamos de pontuação deveria na verdade ser chamado de "virgulação", visto que é a vírgula e não o ponto que comanda o jogo de pausas e as relações sintáticas dentro das frases. De fato, poucas coisas podem afetar tanto o sentido, a clareza e a qualidade geral de um texto quanto o uso correto e racional da vírgula. A vírgula corresponde a uma pequena pausa que se faz ao falar e que é exigida pelo sentido. Daí que, para colocar as vírgulas corretamente, convém reler o escrito em voz alta (ou silenciosamente), fixando-se nessas pausas breves. Tais pausas costumam coincidir com o final de entidades gramaticais bem definidas, o que permite formular algumas regras de validade geral. 37

38 Emprego da Vírgula Estando a oração em ordem direta (seus termos se sucedem na seguinte progressão: sujeito verbo complementos do verbo (objetos) adjunto adverbial), isto é, sem inversões ou intercalações, o uso da vírgula é, de modo geral, desnecessário. Assim: Não se usa vírgula: Não se usa vírgula separando termos que ligam-se diretamente entre si: a) entre sujeito (QUEM) e predicado (O QUÊ). Todos os colaboradores da empresa estiveram presentes. Sujeito predicado b) entre o verbo e seus objetos. O trabalho custou sacrifício aos realizadores. V.T.D.I. O.D. O.I. Entre nome e complemento nominal; entre nome e adjunto adnominal. A surpreendente reação do governo contra os sonegadores despertou reações entre empresários. Adj.Adnominal Nome Adj.Adnominal Compl.Nominal Uso obrigatório da vírgula 1. Se houver elemento intercalado, utilize duas vírgulas. Exemplos: Comunico-lhe que, a partir desta data, atenderemos em novo endereço. Quase sempre, as perguntas são respondidas. Obs.: (adjunto adverbial antecipado vírgula facultativa) 2. Para assinalar orações subordinadas que se encontrem no princípio de uma frase, ou seja, antes da principal. Exemplo: Se não houvesse crise financeira, viveríamos no paraíso. 3. Para assinalar as orações intercaladas. Exemplo: Os dois fornecedores, embora tivessem bons produtos, não atendiam às especificações necessárias. 4. Para assinalar a presença das orações adversativas, ou seja, qualquer oração coordenada adversativa é antecedida por uma vírgula ou outro sinal de pontuação forte. Exemplo: Faz muito sol, no entanto está frio. A regra anterior aplica-se também às orações coordenadas conclusivas. Exemplo: Está revisando conteúdos de língua Portuguesa, portanto, melhorará sua escrita. 38

39 Nota: Quer as conjunções/locuções adversativas, quer as conclusivas sempre que se apresentem no meio de uma oração vêm isoladas por vírgulas Ex.: A secretária chegou tarde. Os candidatos à vaga, no entanto, continuavam à sua espera. 5. Para assinalar orações justapostas. Exemplo: Na empresa, os produtos são desenvolvidos com rigoroso controle de qualidade, o mercado consumidor abrange 95% do consumo nacional, a tecnologia de fabricação/processo do produto não depende de terceiros. 6. Para assinalar orações coordenadas aditivas que apresentem sujeitos diferentes. Exemplo: Eu vou trabalhar, e você vai estudar. Outras situações de uso obrigatório da vírgula É obrigatória a vírgula para assinalar o vocativo onde quer que ele se encontre na frase. Exemplo: Prezados senhores, Comunicamos que os itens solicitados serão entregues até o dia 05 de novembro. É obrigatória a vírgula para assinalar o aposto. Exemplo: A empresa, com mais de 70 anos, cresce continuamente com a determinação de quem faz da qualidade e do respeito ao consumidor o melhor de sua história. É obrigatória a vírgula para assinalar expressões de caráter explicativo, como, ou seja, isto é... Exemplo: Sua missão é implantar e desenvolver projetos de florestamento e reflorestamento, ou seja, garantir o equilíbrio ecológico nas regiões onde atua. É obrigatória a vírgula para assinalar o local numa data. Exemplo: Caçador, 3 de setembro de É obrigatória a vírgula para assinalar enumerações simples de caráter morfológico. Exemplo: A empresa produz mapas, globos, guias para escolas e orientações para empresas, entre outros. 39

40 Emprego do ponto e vírgula O ponto-e-vírgula indica uma pausa um pouco mais longa que a vírgula e um pouco mais breve que o ponto. O emprego do ponto-e-vírgula depende muito do contexto em que ele aparece. Podem-se seguir as seguintes orientações para empregar o ponto-e-vírgula: a) Para separar duas orações coordenadas que já contenham vírgulas: Ex. Enviamos a remessa do seu pedido; no entanto, em virtude de problemas com a transportadora, ocorreu atraso na entrega. b) Para separar duas orações coordenadas, quando elas são longas: Ex. O diretor e a coordenadora já avisaram a todos os colaboradores que não serão permitidas trocas de turno durante o semestre na empresa; porém alguns funcionários ignoram essa ordem. c) Para separar enumeração após dois pontos: Ex. Os colaboradores devem respeitar as seguintes regras: - não fumar nas dependências da empresa; - otimizar o uso da internet; - utilizar adequadamente os Equipamentos de Proteção Individual. 40

41 EXERCÍCIO Coloque a pontuação, quando for necessário, nos períodos abaixo: José venha cá Amanda a mais moça da família é mais esperta Ao acabarem as aulas os alunos se retiraram Os funcionários os gerentes os diretores e os visitantes saíram Caçador 11 de novembro de 2010 O candidato estudou e fez ótima prova O Brasil espera que cada um cumpra com seu dever Que cada um cumpra com seu dever o Brasil espera Logo que eles chegaram o secretário começou a fala Se puder irei visitá-lo Este caso por exemplo não está totalmente esclarecido José estuda Física e eu Português Os dois irmãos Cosme e Damião saíram... Antonieta e Antônia as duas irmãs são lindas Aborrecimentos tristezas nada incomoda Já lhe disse tudo querida Ela é uma menina linda mas... Quanta saudade meu amor José João Jair ninguém viu o crime Na praia do morro houve uma competição Houve na praia do morro uma competição Maria quando corre sua mãe diz dá-me água gelada Todos foram à praia exceto Pedro O homem que é mortal tem a alma imortal Haveremos um dia homens e mulheres de nos entender 41

42 CONCORDÂNCIA NOMINAL 1. Substantivo + Substantivo... + Adjetivo Quando o adjetivo posposto se refere a dois ou mais substantivos, concorda com o último ou vai facultativamente: para o plural, no masculino, se pelo menos um deles for masculino; para o plural, no feminino, se todos eles estiverem no feminino. Exemplos: Ternura e amor humano. Amor e ternura humana. Ternura e amor humanos. Carne ou peixe cru. Peixe ou carne crua. Carne ou peixe crus. 2. Adjetivo + Substantivo + Substantivo +... Quando o adjetivo anteposto se refere a dois ou mais substantivos, concorda com o mais próximo. Exemplos: Mau lugar e hora. Má hora e lugar. 3. Substantivo + Adjetivo + Adjetivo +... Quando dois ou mais adjetivos se referem a um substantivo, este vai para o singular ou plural. Exemplos: Estudo as línguas inglesa e portuguesa. Estudo a língua inglesa e (a) portuguesa. Os poderes temporal e espiritual. O poder temporal e (o) espiritual. 4. Ordinal + Ordinal Substantivo Quando dois ou mais ordinais vêm antes de um substantivo, determinando-o, este concorda com o mais próximo ou vai para o plural. Exemplos: A primeira e segunda lição. A primeira e segunda lições. 5. Substantivo + Ordinal + Ordinal +... Quando dois ou mais ordinais vêm depois de um substantivo, determinando-o, este vai para o plural. Exemplo: As cláusulas terceira, quarta e quinta. 6. Um e outro / Nem um nem outro + Substantivo Quando as expressões "um e outro", "nem um nem outro" são seguidas de um substantivo, este permanece no singular. Exemplos: Um e outro aspecto. Nem um nem outro argumento. De um e outro lado. 7. Um e outro + Substantivo + Adjetivo Quando um substantivo e um adjetivo vêm depois da expressão "um e outro", o substantivo vai para o singular e o adjetivo para o plural. Exemplos: Um e outro aspecto obscuros. Uma e outra causa juntas. 42

43 8. "O (a) mais... possível" - "Os (as) mais... possíveis" - "O (a) pior... possível" - "Os (as) piores..." - "O (a) melhor... possível" - "Os (as) melhores... possíveis" O adjetivo "possível", nas expressões "o mais...", "o pior...", "o melhor..." permanece no singular. Com as expressões "os mais...", "os piores...", "os melhores...", vai para o plural. Exemplos: Os dois autores defendem a melhor doutrina possível. Estas frutas são as mais saborosas possíveis. Eles foram os mais insolentes possíveis. Comprei poucos livros, mas são os melhores possíveis. 9. Particípio + Substantivo O particípio concorda com o substantivo a que se refere. Exemplos: Feitas as contas... Vistas as condições... Restabelecidas as amizades... Postas as cartas na mesa... Salvas as crianças... Observação: "Salvo", "posto" e "visto" assumem também papel de conectivos, sendo, por isso, invariáveis: Salvo honrosas exceções. Posto ser tarde, irei. Visto ser longe, não irei. 10. Anexo / bastante / incluso / leso / mesmo / próprio + Substantivo Essas palavras concordam com o substantivo a que se referem. Vão anexas as cópias. Recebi bastantes flores. Vão inclusos os documentos. Ele mesmo falou aquilo. Ela mesma falou aquilo. Elas próprias falaram aquilo. 11. Meio (= metade) + Substantivo O adjetivo "meio" concorda com o substantivo a que se refere. Exemplos: Meias medidas. Meio litro. Meia garrafa. 12. Meio (= um tanto) + Adjetivo O advérbio "meio", que se refere a um adjetivo, permanece invariável. Exemplos: Ela parecia meio encabulada. Janela meio aberta. Observações: 1. Na fala, observam-se exemplos do advérbio "meio" flexionado. Tal fato pode ser explicado pelo fenômeno da "concordância atrativa", ou por influência do adjetivo a que se refere: "Ela está meia cansada". 2. Em "meio-dia e meia", "meia" concorda com a palavra "hora", oculta na expressão "meio-dia e meia (hora)". Essa é a construção recomendada pela maioria dos manuais de cultura idiomática. A construção "meio-dia e meio" também ocorre na fala; a forma "meio" permanece no masculino, por atração ou influência da forma masculina "meio-dia". 3. A palavra "meio" funciona como elemento de justaposição em "meias-luas", "meios-termos", "meios-tons", "meia-idade", etc. 43

44 13. Casa, página (+ número) + numeral Na enumeração de casas e páginas, o numeral concorda com a palavra oculta "número". Exemplos: Casa dois. Página dois. 14. Substantivo + é bom / é preciso / é proibido Em construções desse tipo, quando o substantivo não está determinado, as expressões "é bom", "é preciso", "é proibido" permanecem no singular. Exemplos: Maçã é bom para a saúde. É preciso cautela. É proibido entrada. Observação: Quando há determinação do sujeito, a concordância efetua-se normalmente: É proibida a entrada de meninas. EXERCÍCIOS 1) Assinale a alternativa em que ocorreu erro de concordância nominal. a) livro e revista velhos b) aliança e anel bonito c) rio e floresta antiga d) homem, mulher e criança distraídas 2) Assinale a frase que contraria a norma culta quanto à concordância nominal. a) Falou bastantes verdades. b) Já estou quites com o colégio. c) Nós continuávamos alerta. d) Haverá menos dificuldades na prova. 3) Há erro de concordância nominal na frase: a) Nenhuns motivos me fariam ir. b) Estavam bastante fracos. c) - Muito obrigada, disse a mulher. d) Foi um crime de lesa-cristianismo. 4) Está correta quanto à concordância nominal a frase: a) Levou camisa, calça e bermuda velhos. b) As crianças mesmo consertariam tudo. c) Trabalhava esperançoso o rapaz e a moça. d) Preocupadas, a mãe, a filha e o filho resolveram sair. 5) Cometeu-se erro no emprego de ANEXO em: a) Anexas seguirão as fotocópias. b) Em anexo estou mandando dois documentos. c) Estão anexos a certidão e o requerimento. d) Anexo seguiu uma foto. 6) Há erro de concordância nominal na seguinte frase: a) Vós próprios podereis conferir. b) Desenvolvia atividades o mais interessantes possíveis. c) Anexo ao requerimento a documentação solicitada. d) Ele já estava quite e tinha bastantes possibilidades de vitória. 7) Assinale o erro de concordância nominal. a) Maçã é ótimo para isso. b) É necessário atenção. c) Não será permitida interferência de ninguém. d) Música é sempre bom. 44

45 8) Assinale a frase imperfeita quanto à concordância nominal. a) O artista andava por longes terras. b) Realizava uma tarefa monstro. c) Os garotos eram tal qual o avô. d) Aquela é a todo-poderosa. 9) Em qual alternativa apenas a segunda palavra dos parênteses pode ser usada na lacuna? a) Estudei música e literatura... ( francesa / francesas ) b) Histórias quanto... tristes. ( possível / possíveis ) c) Nem um nem outro... fugiu. ( animal / animais ) d) Só respondia com...palavras. ( meio / meias ) 10) Marque o erro de concordância. a) Os alunos ficaram sós na sala. b) Já era meio-dia e meio. c) Os alunos ficaram só na sala. d) Márcia está meio vermelha. 11) Aponte o erro de concordância. a) Vi homem e mulher animados. b) Era uma pseuda-esfera. c) Encontramos rio e lagoa suja. d) Regina ficou a sós. 12) Marque a frase com palavra mal flexionada. a) Comprou camisas vermelho-sangue. b) Assuntos nenhum lhe agravavam. c) Não há quaisquer perspectivas. d) Elas não se abrem por si sós. 13) A frase em que a concordância nominal contraria a norma culta é: a) O poeta considera ingrata a terra e o filho. b) O poeta considera ingrato o filho e a terra. c) O poeta considera ingratos a terra e o filho. d) O poeta fala de um filho e uma terra ingratas. e) O poeta fala de uma terra e um filho ingratos. 14) "tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria mesmo era escrever em português." Das frases abaixo, a que contraria a norma culta quanto à concordância nominal é: a) Tornou-se clara para o leitor minha posição sobre o assunto. b) Deixei claros para o leitor meus pontos de vista sobre o assunto. c) Ficou clara para o leitor minha posição e meus argumentos sobre o assunto. d) Ficaram claras para o leitor minha posição e argumentação sobre o assunto. e) Quero tornar claros para o leitor serem estes meus argumentos sobre o assunto. 15) Assinale a opção em que não há erro. a) Seguem anexo os formulários pedidos. b) Não vou comprar esta camisa. Ela está muito caro. c) Estas questões são bastantes difíceis. d) Eu lhes peço que as deixem sós. e) Estando pronto os preparativos para o início da corrida, foi dada a largada. 45

46 CONCORDÂNCIA VERBAL Regra geral: o verbo deve concordar com o sujeito em número e pessoa. Exemplos: O gerente falou com a secretária. A secretária e suas auxiliares não compareceram à reunião. Sujeito coletivo Se o sujeito for um coletivo do singular seguindo de um complemento no plural, o verbo pode ir para o plural ou permanecer no singular: A série de notas fiscais referentes ao pagamento das mercadorias adquiridas no mês de março próximo passado está sendo enviada a V.Sa. através de nosso representante. O número de papéis e documentos é inferior... A multidão foi levada... A maioria das notas fiscais é emitida pelo computador. Um coletivo geral determina que o verbo permaneça no singular: O povo queria eleições diretas para presidência da República. O exército não se conformou com o papel que lhe reservou a nova Constituição. A tendência é pela concordância com a expressão utilizada. Da mesma forma, uma expressão partitiva tanto pode levar o verbo para o plural, como admitir o uso do singular: A maior parte dos funcionários conseguiu... Uma porção de notas promissórias vence... Um grupo de notas promissórias estão rasuradas. Há outras expressões cujo procedimento quanto ao uso de singular e plural é semelhante; são elas: uma porção de, o grosso de, o resto de. Sujeito são os pronomes relativos QUE e QUEM a) se o sujeito for o pronome relativo QUE, o verbo concordará em número e pessoa com o antecedente do pronome. Exemplo: Fui eu que liguei o rádio. Fomos nós que consertamos a TV. b) se o sujeito for o pronome QUEM, o verbo fica na 3ª pessoa do singular. Exemplo: Não sou eu quem faz o jantar. Fui eu quem pagou o jantar. Sujeito com o verbo no infinitivo As secretárias parece terem gostado do estagiário. As secretárias parecem ter gostado do estagiário. É indiferente gramaticalmente o uso do singular ou do plural. A diferença é semântica e estilística. Estilisticamente, o emprego do verbo parecer no singular entorpece a construção, tira-lhe a graça, tornado-a rasa e artificial. Quando se diz "as secretárias... ter" a frase ganha mais vida e intensidade afetiva. Sujeito com o verbo pronominal Não se pode realizar esses projetos. Não se podem realizar esses projetos. No primeiro caso, chama-se a atenção para a ação: realizar, ou seja, "não é possível realizar esses projetos". No segundo, em virtude da concordância, a atenção concentra-se em projetos. Gramaticalmente, pode-se considerar realizar como sujeito e projetos como objeto e pode- -se também considerar projetos como sujeito e então o verbo vai para o plural. Em geral prefere- -se a concordância no plural. 46

47 Sujeitos de pessoas gramaticais diferentes Se houver dois ou mais sujeitos de pessoas gramaticais diferentes, o verbo irá para o plural, concordando com a pessoa que tem precedência na ordem gramatical. Eu e tu=nós Eu e ele=nós Eu, tu e ele=nós 47 Tu e ele=vós Você e ela=eles Marcos e tu fizestes o que havia sido recomendado? Eu e você estivemos a semana toda estudando, e agora não há o que reclamar. Você e eu redigiremos o relatório. Você e o diretor já conheciam a política da empresa. Você e a secretária não sabiam que decisão tomar? Portanto o verbo vai para a 1ª pessoa do plural se entre os sujeitos houver um da 1ª pessoa. Irá para a 2ª pessoa do plural se, não havendo sujeito da 1ª pessoa, houver um da 2ª. Somente irá para a 3ª pessoa do plural se os sujeitos forem da 3ª pessoa. Verbo antecedido de vários sujeitos Se houver mais de um sujeito singular antecedendo um verbo, este ficará no singular ou irá para o plural: A nota fiscal e a duplicata registram informações importantes. Registram informações importantes a nota fiscal e a duplicata. Registra informações importantes a nota fiscal e a duplicata. No caso de sujeito de números diversos (singular e plural) precedendo o verbo, este vai para o plural. Se estes sujeitos estiverem depois dele, o verbo poderá ficar no singular se o sujeito mais próximo estiver no singular: O funcionário e os clientes reconheceram-se culpados. Reconheceu-se culpado o funcionário e os clientes. Reconheceram-se culpados os clientes e o funcionário. Sujeito composto + palavra que os resuma Se o sujeito for composto e houver palavra que os resuma, o verbo concordará com esta palavra. Relatório, correspondências, memorandos nada o levava a tomar uma atitude diferente. Clientes, fornecedores de serviços, vendedores, ninguém queria visitá-lo durante a semana. Datilografias esmeradas, estética, asseio, tudo contribui para uma apresentação agradável. Sujeitos ligados por como, bem como... Dois sujeitos do singular ligados por como, bem como, assim como, do mesmo modo que, tanto...como, não só... mas também requerem análise: se se tratar de adição, coloca-se o verbo no plural; se se tratar de comparação, coloca-se o verbo no singular: O reajuste salarial, da mesma forma que o de março, não alterou seu padrão de vida. A disciplina, assim como o arrojo, fizeram dele profissional invejável. Sujeito constituído por cerca de, mais de, menos de Sujeito constituído por expressões que indicam quantidade aproximada determina que a concordância se faça com o complemento dessas expressões: Cerca de cem estudantes adquiriam os livros. Menos de dez pessoas entraram na loja. A expressão mais de um determina o verbo no singular: Mais de um executivo viajou para o Rio de Janeiro Se essas expressões se repetirem, o verbo irá para o plural. O Sujeito é um pronome interrogativo, demonstrativo ou indefinido plural Se o sujeito for constituído pelos pronomes indicados, o verbo pode permanecer na 3ª pessoa do plural ou concordar com o pronome pessoal que indica o todo: Quantos, entre os empregados, estariam dispostos a participar dos festejos? Quantos, entre vós, estaríeis dispostos...

48 Se o interrogativo estiver no singular, o verbo ficará no singular. Nas orações interrogativas que utilizam quem ou o que, faz-se a concordância com o substantivo ou pronome que vier depois do verbo: Quem são os clientes? Que será isso que aconteceu? O que são estragos, defeitos? Sujeitos ligados por ou e por nem Se ligados por essas conjunções, o verbo tanto pode ir para o plural como ficar no singular, conforme se queira ou não atribuir a ação a todos os sujeitos: Ou o Departamento de Vendas ou o de Promoção terá de alterar o comportamento... Nem o Departamento de Vendas nem o de Promoção tiveram de alterar o comportamento. Se a ação só pode ser atribuída a um deles, o verbo ficará no singular: Ou o gerente ou o diretor será responsável. As expressões um ou outro ou nem um nem outro admitem o verbo no singular. Um ou outro teria de digitar o relatório. Nem uma nem outra respondeu acertadamente à questão. Já a locução um e outro leva, com frequência, o verbo no plural: Um e outro auxiliar de escritório admitiam estar enganados. Sujeitos ligados por com Regra geral, o verbo vai para o plural quando a ideia que se quer transmitir é de soma: O chefe da seção com o gerente recorreram a argumentos de força para estimular seus funcionários. Se se desejar realçar um dos elementos, o verbo poderá ficar no singular. O office-boy, com todos os jovens da empresa, resolveu formar um time de basquete. Sujeitos ligados por conjunção comparativa Admitem o verbo tanto no singular como no plural: Tanto João como Bruno participaram... O serviço, como qualquer produto, deve ter preço justo. Observe-se que o primeiro elemento foi destacado. Sujeito expresso por horas Se aparecer na frase a palavra relógio como sujeito, o verbo ficará no singular: O relógio deu 15 horas. O verbo dar deve concordar regularmente com o sujeito expresso: Deram 10 horas no relógio da matriz. Iam dar 18 horas, quando o diretor reuniu todos os gerentes. Concordância com o verbo "ser" Se o sujeito do verbo ser ou parecer for constituído pelos pronomes: isto, isso, aquilo, tudo e o predicativo estiver no plural, o verbo irá para o plural: Isto são ossos duros de roer. Aquilo pareciam-me bisbilhotices... Eram tudo falcatruas de profissional incompetente. Se o sujeito designar pessoa, o verbo concordará com ele: Ela era as alegrias da casa. Jaime foi os terrores de seu bairro. Se o sujeito é constituído de um substantivo e o verbo ser vem seguido de pronome pessoal, o verbo concordará com o pronome: Os funcionários mais aplicados somos nós. Os maiores diretores sois vós. Os verdadeiros profissionais são eles. 48

49 EXERCÍCIOS Para melhorar seu domínio de concordância verbal, reescreva as orações a seguir, substituindo as palavras em destaque pelas palavras entre parênteses: 01. Desapareceu, da pasta de Camila, a moeda de prata. (os três reais) 02. Aconteceu, na reunião de ontem, uma decisão importante que pôs em risco o futuro da empresa. (reações dos sindicalistas) 03. Encerrada há duas horas, a pesquisa nos trouxe más notícias. (os levantamentos) 04. Falta ainda um mês para o exame. (dois meses) 05. Aconteceu, ao contrário do que previa o senador, uma boa receptividade ao plano. (os deputados /manifestações de repúdio) 06. Se persistirem, os altos juros levarão o Brasil ao caos. (a inflação) Preencha as lacunas das frases abaixo com formas verbais dos verbos bater, consertar e haver, respectivamente, fazendo a correta concordância verbal. - As aulas começam quando oito horas. - Nessa loja relógios de parede. - Ontem ótimos programas na televisão. Analise as frases abaixo e analise as ocorrências de concordância nominal e justifique por que as palavras em destaque apresentam flexões diferentes. - As crianças queriam ficar sós no quintal. - As crianças queriam ficar só no quintal. Observe e responda: Por que a palavra em destaque não poderia ser redigida assim, bom. Esta água mineral é boa para a saúde. Complete os espaços com as palavras obrigado, certo, sensato, respectivamente, flexionando-as, se necessário: Muito, disse ela. Vocês procederam considerando meu ponto de vista e minha argumentação. 49

50 A Língua Portuguesa no meio empresarial Dominar, nos dias de hoje, a Língua Portuguesa, significa saber adequá-la a todos os contextos de uso que podemos nos inserir no nosso dia a dia. Talvez nenhum meio seja tão diverso linguisticamente quanto aquele relacionado ao meio empresarial. Das relações formais e informais que se estabelecem entre os empregados de uma empresa à carta comercial a ser enviada para diferentes órgãos, o domínio linguístico impõe-se, exigindo do falante a consciência dos diferentes contextos comunicacionais e a capacidade de saber escolher as melhores palavras e as melhores expressões a serem utilizadas nas mais diversas ocasiões. A linguagem se faz necessária na elaboração de relatórios e projetos. Saber relatar ao chefe o desenvolvimento da empresa em determinado período de tempo, bem como apresentar a ele novos planos, novos métodos, faz toda a diferença no meio empresarial. Esses e outros tantos motivos fazem com que muitos empresários procurem voltar às salas de aula para o estudo do português. Como qualquer outra, a língua portuguesa sofre mudanças constantes, juntamente com os outros tantos aspectos mercadológicos a serem considerados no meio em questão. É preciso estar atento às novas necessidades e exigências do mundo moderno. Por todas as razões citadas acima, as empresas procuram, hoje, funcionários que saibam comunicar-se nos mais diversos contextos linguísticos. Aquele que não domina seu próprio idioma acaba por ser excluído. A observação do domínio do idioma começa na análise do currículo e chega à apresentação de projetos e metas empresariais. Noções básicas de estruturação de textos O texto da carta é, em geral, um relato de acontecimentos reais. Em primeiro lugar, é preciso expor os acontecimentos com rapidez, relatando apenas o que é significativo: Quem? Pessoas. Quê? Atos. Quando? A época em que ocorreram os acontecimentos. Onde? O lugar da ocorrência. Como? O modo como se desenvolveram os acontecimentos. Por quê? A causa dos acontecimentos. 50

51 Pensar e comunicar com precisão Existem várias técnicas que permitem captar a atenção do leitor. Vejam-se: 1. Escrever parágrafos curtos e sem muitos pormenores; 2. manter o leitor em suspense, apresentando os fatos linearmente; 3. falar somente do que se conhece bem; 4. juntar apenas o que é significativo; 5. ter presente o objetivo da carta; 6. sugerir soluções, mais do que explicar acontecimentos. ANTES de iniciar a redação, recomenda-se: 1. Ter um objetivo em mente; 2. colocar-se no lugar do receptor; 3. ter informações suficientes sobre os fatos; 4. planejar a estrutura da comunicação a ser feita; 5. dominar todas as palavras necessárias; 6. tratar do assunto com propriedade; 7. selecionar fatos e evitar opiniões; 8. refletir adequada e suficientemente sobre o assunto; 9. ser natural, conciso e correto; 10. usar linguagem de fácil compreensão; 11. prestar informações precisas e exatas; 12. responder a todas as perguntas feitas anteriormente pelo destinatário. 51

52 FECHOS DE CORTESIA: A tendência é reduzir ao mínimo as palavras de um fecho de carta. Ele é constituído pelo último parágrafo da correspondência; os mais comuns são: Atenciosamente. / Respeitosamente Cordiais saudações. (Cordial é relativo ao coração. A expressão cordiais saudações quer dizer afetuosas saudações.) É tendência moderna evitar o Subscrevo-me, o Despedimo-nos e o Sem mais para o momento. Para economizar tempo, devem-se evitar as formas complexas. Quando possível, é preferível uma linha em vez de duas. 10 dicas valiosas na hora de confeccionar um texto comercial 01 Podemos dizer que escrever bem é o mesmo que falar no papel, de maneira simples e organizada. Evite usar uma linguagem rebuscada ou expressões que você não usa no dia a dia. Evite usar palavras ou estilo excessivamente formais. Mas também não caia no outro extremo, sendo coloquial em excesso ou usando gírias. O ideal é o equilíbrio Não repita a mesma palavra muitas vezes ao longo do texto. Use sinônimos adequados aos contextos Use uma linguagem que seja entendida por todos, evitando o uso de jargões. Sempre que puder, prefira escrever uma palavra portuguesa a um termo estrangeiro. Evita mal- -entendido e pedantismo desnecessário Não use abreviaturas ou siglas. Escreva por extenso, principalmente se a abreviação não for muito conhecida. Você pode escrever sem problemas: "A pesquisa foi realizada pelo IBGE". Já "Os questionários serão aplicados pela ACVP" não quer dizer muita coisa Desenvolva o texto em três partes coerentes: início, meio e fim. Ou seja, apresente o tema, desenvolva-o e faça uma conclusão sobre o que foi tratado. Antes de começar a escrever, faça um breve resumo, listando as principais ideias, tópicos e argumentos do texto. Procure não se desviar do assunto central Seja objetivo. Se puder passar seu recado em um parágrafo, não escreva dois. Quanto menor e mais "enxuto" for o seu texto, mais chance ele terá de ser totalmente 52

53 entendido. Parágrafos curtos são mais fáceis e agradáveis de ler. Da mesma forma, não escreva frases longas, de três ou quatro linhas. A simplicidade é uma virtude Prefira a ordem direta e a voz ativa. Evite frases intercaladas. No lugar de "os novos produtos serão lançados, em dezembro, pela empresa, em todo o Brasil, através do departamento de marketing", escreva: "o departamento de marketing da empresa irá lançar os novos produtos em todo o Brasil, em dezembro" Procure utilizar informações precisas a lançar mão de advérbios vagos. Compare as duas frases: "As informações devem ser enviadas rapidamente" e "As informações devem ser enviadas até a próxima quarta-feira". Ou: "Os resultados ficaram sensivelmente abaixo da meta estabelecida" e "Os resultados ficaram 18% abaixo da meta estabelecida". Seja objetivo e passe seu recado com mais eficiência Seja moderado no emprego de pontos de interrogação ou exclamação. Um texto com perguntas em excesso cansa o leitor. "Você sabia que sua opinião é muito importante para nós? Que o seu bem-estar é nosso objetivo?". Muito chato e sem criatividade. Da mesma forma, os pontos de exclamação devem ser utilizados em casos bastante específicos Seja perfeccionista. Nunca se contente com o primeiro rascunho. Reescreva. Revise. Acima de tudo, corte. Quando se tratar de um trabalho importante, faça uma pausa, entre o primeiro e o segundo rascunho, de pelo menos uma noite. Volte a ele com um olhar crítico e imparcial. Pronomes de Tratamento Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD). A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação. Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo adequado é: Senhor Fulano de Tal, (...) 53

54 No envelope, deve constar do endereçamento: Ao Senhor Fulano de Tal Rua ABC, no Curitiba. PR Como se depreende do exemplo acima fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor. Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações. Agora, vamos visualizar a estrutura da carta comercial. Timbre e endereço são elementos importantes para caracterizar a natureza da empresa e reforçar sua imagem. Data é um elemento essencial para garantir a referência do leitor, se no papel de impressão já houver o endereço, pode-se dispensar o local e anotar apenas a data, mas se a empresa tiver várias filiais é importante destacar-se o local. Destinatário - é a quem se destina a comunicação. Hoje, já não se coloca mais À/Às/Para/Ilmos. Senhores antes do nome do destinatário. Coloque apenas o nome da empresa ou da pessoa a quem a carta se destina. Vocativo há várias formas possíveis (Prezados Senhores, Senhores, Senhores Clientes, Caro Cliente). Após o vocativo pode-se usar vírgula ou dois pontos, hoje é mais comum o uso dos dois pontos, isto porque se considera que a carta é uma enumeração de fatos, ocorrências etc. Corpo da carta é o assunto da carta, ele deve ser exposto de forma clara, objetiva, precisa e com parágrafos curtos. Normalmente, são escritos três parágrafos: o da apresentação do tema, o do desenvolvimento do tema em que se deve colocar os problemas e as soluções e o da conclusão. 54

55 Despedida ou fecho deve ser simples (Atenciosamente, Respeitosamente). Você só colocará uma despedida mais elaborada se quiser enfatizar algo que disse no corpo da carta. Assinatura escreve-se o nome do emissor e logo abaixo o seu cargo. Veja um exemplo de uma carta comercial que apresenta alguns deslizes, ela possui alguns comentários. 55

56 Agora, preste atenção em palavras e expressões que devem ser eliminadas ou simplificadas para uma redação de melhor qualidade. 56

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58 58

59 O que evitar na correspondência 1) Período longo demais A menos que tenha muita segurança no que está dizendo, deve evitar períodos longos demais. Muitas informações em um só período quase sempre resultam em falta de clareza e ambiguidade. Frases longas são cheias de explicações, de parênteses, de vírgulas. Frases curtas são mais compreensíveis; em geral, elas têm de cinco a quinze palavras (incluindo artigos, preposições, conjunções). Exemplo: A taxa de inflação ou deflação está voltando aos tempos do chapéu e da bengala, período em que a economia do país, que era, sobretudo, agrícola e dependia da monocultura, era baseada no café e os índices de inflação eram bem menos sofisticados. A frase ficaria mais leve e de compreensão imediata se fossem eliminadas algumas palavras: A taxa de inflação está voltando aos tempos do chapéu e da bengala. A economia do país baseava-se no café e os índices de inflação eram menos sofisticados. 2) Frases muito curtas - estrutura incompleta Tendo em vista a queda dos preços. Comentário: o trecho acima não foi concluído, dessa forma, a estrutura do período tornou- -se incompleta. 3) Mistura de pessoas do discurso Observe o trecho a seguir em que há mistura de 1ª pessoa do plural com 1ª pessoa do singular: Comunicamos que o atraso das mercadorias deu-se em função de problemas com o transporte. Estou providenciando o ressarcimento de seus eventuais prejuízos. A correspondência empresarial deve ser escrita de maneira impessoal. Para isso, pode-se escrever: 59

60 a) em terceira pessoa (ele a de quem se fala). Exemplo: Solicita-se que a organização do setor, pelas novas normas, ocorra no prazo máximo de 72 horas. b) Pode-se também usar a 1ª pessoa do plural (nós a que fala): Exemplo: Solicitamos que a organização do setor, pelas novas normas, ocorra no prazo máximo de 72 horas. 4) Pronomes mal-empregados Uma boa ferramenta para esclarecer dúvidas quanto ao emprego dos pronomes de tratamento é consultar o Manual de Redação da Presidência da República. Com as formas de tratamento, faz-se a concordância com o sexo das pessoas a que se referem: Vossa Senhoria está convidado (homem) a assistir ao III Seminário. Vossa Excelência será informada (mulher) a respeito das conclusões do III Seminário. Embora tenham a palavra "Vossa" na expressão, as formas de tratamento exigem verbos e pronomes referentes a elas na terceira pessoa: Vossa Excelência solicitou... Vossa Senhoria informou... Temos a satisfação de convidar Vossa Senhoria e sua equipe para... Na oportunidade, teremos a honra de ouvi-los... Na empresa, a escrita é coletiva, isto é, você não escreve em seu próprio nome, mas em nome da companhia para a qual trabalha. Por isso, deve pensar não em "eu", mas em "nós". Mesmo na comunicação interna, você deve considerar que se trata da empresa interagindo verbalmente com seus funcionários. 5) Uso da voz passiva A voz passiva contribui para a obscuridade do pensamento: A execução da ordem foi mandada pelo diretor. (O diretor mandou executar a ordem.) 60

61 6) Inversão dos termos da oração É o caso em que ocorre uma interrupção para a interposição de outro termo. É a inversão da ordem natural das palavras numa oração. Exemplo 1: Suportou a empresa A da empresa B uma política tempestuosa de preços. A expressão da empresa B interfere na ordem das palavras. Seria muito mais claro o seguinte texto: A empresa A suportou uma política tempestuosa de preços da empresa B. Exemplo 2: duplicata vencida em 2 de julho de 2011 ainda não foi quitada (ordem direta). Vencida em 2 de julho de 2011, ainda não foi quitada a duplicata (esta inversão da ordem prejudica o entendimento). MITOS E VERDADES SOBRE REDAÇÃO EMPRESARIAL MITO: você deve usar linguagem formal erudita. VERDADE: você deve usar linguagem formal, mas simples. MITO: você deve apresentar todas as informações. VERDADE: você deve apresentar apenas as informações pertinentes. MITO: as pessoas querem ler seu documento. VERDADE: as pessoas prefeririam fazer outra coisa. 61

62 EXERCÍCIO Redija uma carta comercial ( ) respondendo a um cliente que reclama da qualidade de produto recebido. Use sua criatividade e conhecimentos adquiridos até aqui e tenha atenção aos itens necessários. 62

63 Para uma melhor utilização do profissional O profissional é outro tipo de correspondência comercial, em geral, ele deve seguir o modelo da carta comercial. Hoje, ele é muito usado por ser uma ferramenta simples, eficaz e rápida de comunicação e por facilitar o fluxo de informações dentro e fora das empresas. Suas vantagens sobre os demais meios de transmissão de mensagens são inúmeras: você pode enviar/receber mensagens de qualquer lugar que possua um computador conectado à Internet, não é necessário ir ao correio, usar selos ou envelopes; as mensagens chegam instantaneamente em qualquer parte do mundo e, ainda, se pode anexar arquivos. O facilita muito o processo de comunicação, mas, por tantas facilidades, há também uma má utilização de seus recursos. Aqui, destacamos o mau uso do corporativo ao enviar mensagens a amigos e familiares ou mensagens fora de contexto (como correntes, propagandas, golpes, boatos, mensagens) que lotam as Caixas de Entrada. O corporativo deve ser usado apenas para questões profissionais. 63

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A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V WX Y Z

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V WX Y Z Fique de O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser: A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V WX Y Z As letras k, w e y, que na verdade

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