18/10/2012 DOENÇAS DO TOMATEIRO MURCHA-BACTERIANA DOENÇAS NO TOMATEIRO CAUSADAS POR. Bacteriose mais importante TOMATE. Ralstonia solanacearum

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1 TOMATE Disciplina: Fitopatologia Agrícola DOENÇAS DO TOMATEIRO O tomateiro é uma cultura de elevado risco econômico Devido as doenças que podem limitar a produção São as principais responsáveis pela perda da qualidade do produto final e pelas quebras de produção; Doenças controladas eficientemente, quando adotadas o manejo integrado adequado; Variedades resistentes e exclusão, erradicação e proteção DOENÇAS NO TOMATEIRO CAUSADAS POR Murcha Bacteriana BACTÉRIAS Ralstonia solanacearum Cancro Bacteriano Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis Mancha Bacteriana Xanthomonas spp Pinta Bacteriana Pseudomonas syringae pv. tomato Podridão Mole Erwinia carotovora MURCHA-BACTERIANA Bacteriose mais importante Muito importante em regiões de clima tropical e subtropical; Regiões Norte e Nordeste (doença + importante); Etiologia: Ralstonia solanacearum; Bactéria baciliforme Gram-negativa Umidade e temperaturas entre 24 e 35ºC; Abaixo de 21ºC tomateiro é infectado, mas, não exibem sintomas; MURCHA-BACTERIANA 2 a 3 anos de cultivo com gramíneas (diminui o problema); Penetração: Ferimentos, abertura natural e raízes; Obstrução dos vasos lenhosos (dificultando o fluxo de água); Exsuda pus bacteriano; Disseminação: água, solo, tratos culturais, implementos agrícola, homem, insetos, mudas contaminadas, esterco contaminado; Ampla gama de hospedeiros (200 espécies de 33 famílias botânicas; 1

2 MURCHA-BACTERIANA MURCHA-BACTERIANA MURCHA-BACTERIANA MURCHA-BACTERIANA MURCHA-BACTERIANA MURCHA-BACTERIANA DIAGNOSE RÁPIDA 2

3 DIAGNOSE RÁPIDA MURCHA-BACTERIANA Manejo integrado; Bactéria do solo e apresenta ampla gama de hospedeiros; Rotação de culturas (gramíneas, milho, arroz, sorgo, cana-de-açúcar e pastagem); Plantio em áreas onde não há histórico de ocorrência de doenças; Variedade C-38, Rodade; fontes de resistência:vênus, Saturno, Hawaii 7998, CRA-66, Caraibe, PT-3027, Tainan n 2, Saladette, L65S2 e L66S52; MURCHA-BACTERIANA CANCRO BACTERIANO Solarização do solo; Evitar o cultivo em áreas anteriormente cultivadas com plantas consideradas hospedeiras do patógeno; Eliminação de plantas daninhas; Utilização de água de qualidade na irrigação; Utilização de plantas que possuam o porta-enxerto tolerante; Doença: tomateiro industrial (baixa incidência); tomateiro estaqueado (grande importância); Tomateiro estaqueado (pode destruir grande parte da plantação); Colonização: localizada e sistêmica TºC amena; alta UR; Disseminação: respingos de chuva; desbrota, amarração. CANCRO BACTERIANO Etiologia: Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis; Gram-positiva TºC: 24 a 28ºC; alta umidade; Sobrevivência: Restos de cultura Plantas da família das Solanáceas CANCRO BACTERIANO Queima nos bordos do folíolo, 3

4 CANCRO BACTERIANO CANCRO BACTERIANO Necrose tipo olho de passarinho, sintoma de cancro bacteriano CANCRO BACTERIANO CANCRO BACTERIANO Controle preventivo: Não existe controle químico eficiente (impedem que o patógeno se multiplique, dissemine e penetre nos diferentes órgãos da planta); Evitar o plantio em local anteriormente cultivado com o tomateiro; Rotação de culturas (3 anos); Evitar o plantio de outras solanáceas; Tratar as estacas de tutoramento, mourões, arames, bandejas de semeadura e madeiramentos para barracão (fonte de inóculo); Tratamento de sementes: Controle preventivo: Pulverizações preventivas com fungicida à base de cobre Uso de variedades resistentes: Tipo Santa Cruz: variedades Príncipe Gigante e Jumbo Tipo Caqui: MR-4, H-2990 e Rotam, híbridos First Piolex, Zuiko 208 e Okitsu Sozai 1 MANCHA-BACTERIANA MANCHA-BACTERIANA Doença muito freqüente e destrutiva em condições de elevada umidade, precipitação e temperaturas entre 20 e 30ºC; Etiologia: Xanthomonas spp. (três espécies); X. axonopodis pv. vesicatoria; X. vesicatoria e X. gardneri; Bactéria Gram-negativa Baciliforme, móvel através de um flagelo polar Disseminação: ventos fortes associados a chuvas pesadas, irrigação, implementos agrícolas, sementes contaminadas; Penetração: estômatos, hidatódios e ferimentos; Sobrevivência: restos de cultura, plantas hospedeiras; Todos os órgãos da planta são afetados 4

5 MANCHA-BACTERIANA MANCHA-BACTERIANA Lesões nos frutos A: Pinta bacteriana B: Mancha bacteriana MANCHA-BACTERIANA MANCHA- BACTERIANA Queima nas folhas, lesões nos frutos MANCHA-BACTERIANA MANCHA-BACTERIANA Controle preventivo: Não existe controle químico eficiente (impedem que o patógeno se multiplique, dissemine e penetre nos diferentes órgãos da planta); Pulverizações preventivas com fungicidas cúpricos Realização de rotação de culturas, preferencialmente com gramíneas. Evitar o plantio de outras solanáceas; Tratar as estacas de tutoramento, mourões, arames, bandejas de semeadura; Plantar sementes certificadas; Quando adquiridas de terceiros, plantar mudas sadias; Quando se desconfiar da sanidade das sementes, tratálas com água quente (50-52oC), por 25 minutos; Evitar plantios adensados; Utilização de irrigação localizada. Evitar plantios próximos a antigas lavouras, como também em campos anteriormente cultivados com tomateiros. 5

6 PINTA BACTERIANA PSEUDOMONAS SYRINGAE PV. TOMATO Bactéria baciliforme Gram-negativa Incide sobre os órgãos da parte aérea do tomateiro Penetração: Ferimentos e aberturas naturais Transmissão: semente (longas distâncias) e irrigação por aspersão (curtas distâncias) Sobrevivência: restos de cultura, espécies voluntárias e plantas daninhas Condições favoráveis: clima ameno, excesso de adubação nitrogenada PINTA BACTERIANA SINTOMATOLOGIA PINTA BACTERIANA SINTOMATOLOGIA PINTA BACTERIANA SINTOMATOLOGIA Lesões diminutas com halo amarelo fraco PINTA BACTERIANA SINTOMATOLOGIA PINTA-BACTERIANA Lesões diminutas com halo amarelo fraco Lesões nos frutos A: Pinta bacteriana B: Mancha bacteriana 6

7 PINTA BACTERIANA Podridão Mole, Talo Oco, Canela Preta Plantar sementes certificadas; Erwinia carotovora subsp. carotovora Quando se desconfiar da fitossanidade das sementes, tratá-las com água quente (em torno de 50ºC), por 25 minutos; Plantar cultivares resistentes; Evitar plantios adensados; Utilização de irrigação localizada. Pulverizações preventivas com fungicidas cúpricos. Incorporação dos restos culturais; Realização de rotação de culturas, preferencialmente com gramíneas. Evitar plantios próximos a antigas lavouras, como também em campos anteriormente cultivados com tomateiros. Muito comum no tomateiro, Sua ocorrência depende das condições ambientais e do estado nutricional das plantas Etiologia: Erwinia carotovora subsp. carotovora Bactéria baciliforme Gram-negativa Sobrevivência: Saprófita nos solos na ausência do hospedeiro T C e Umidade próxima a 100% Excesso de N favorecem a colonização Podridão Mole, Talo Oco, Canela Preta Manejo integrado Levar em consideração a biologia do patógeno (saprófita) Adubação equilibrada Eliminação de plantas doentes no início Evitar contato com as plantas doentes durante a desbrota Controle da irrigação Plantar em solos bem drenados Espaçamento adequado Rotação de culturas com gramíneas DOENÇAS NO TOMATEIRO CAUSADAS POR FUNGOS Tombamento Pythium spp, Phytophthora spp., Rhizoctonia solani Pinta preta Alternaria solani Requeima ou Mela Phytophthora infestans Septoriose Septoria lycopersici Podridão de Sclerotinia Sclerotinia sclerotiorum Murcha de Fusarium Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici Murcha de Verticillium Verticillium dahliae 7

8 TOMBAMENTO Pythium spp, Phytophthora spp., Rhizoctonia solani Necessidade de inspeções diárias Mudas afetadas: murcham, tombam e morrem, afinamento na região do colo Sobrevivência: saprofiticamente no solo Condições favoráveis: solo encharcado TOMBAMENTO TOMBAMENTO TOMBAMENTO TOMBAMENTO INTEGRADO PREVENTIVO REQUEIMA PHYTOPHTHORA INFESTANS Plantar sementes tratadas com fungicidas; Fazer sementeira em solo novo e bem drenado; Solarização do substrato; Produzir mudas em solo esterilizado; Evitar encharcamento da sementeira; Evitar adubação nitrogenada em excesso; Fazer o raleamento da sementeira; Instalar a sementeira em local ventilado e não irrigar excessivamente o campo logo após o transplante. Ocorre em todas as regiões onde se cultivam tomateiro e batateira; Doença altamente destrutiva (rapidez na colonização da planta e disseminação do patógeno); Condições Favoráveis: Baixa temperatura; alta umidade; Disseminação: vento, chuva e insetos Sobrevivência: oósporos resultantes da reprodução sexuada 8

9 REQUEIMA O patógeno ataca toda a parte aérea da planta Nos folíolos, surgem inicialmente manchas irregulares de coloração verde-escuro REQUEIMA REQUEIMA Posteriormente as manchas tornam-se pardo-escuras. Com o avanço da doença, as manchas podem destruir a maioria das folhas em pouco tempo, dando o aspecto de que foi queimada Nos ramos, pecíolos os sintomas são pardo-escuros no início e pardo-claros em estágio mais avançado, podendo haver anelamento destes órgãos, o que acarreta morte da parte superior REQUEIMA REQUEIMA 9

10 REQUEIMA Químico: Pulverizações preventivas (fungicidas protetores à base de mancozeb, cloratalonil ou cúpricos); Pulverizações curativas e preventivas: quando contatado os primeiros sintomas da doença (estrobilurinas, fenamidone; metalaxil, cimoxanil, dimethomorph e propamocarb); Evitar plantio em: baixadas úmidas, margens de rios e represas, locais mal ventilados e sujeitos à neblina; Espaçamento amplo; Sementes sadias; Rotação de culturas (2 ou 3 anos) PINTA PRETA OU MANCHA DE ALTERNARIA ALTERNARIA SOLANI Ocorre em todas as regiões onde se cultiva tomate; Alta umidade e TºC (25 30ºC); semi-árido:orvalho com frequência; Causa destruição foliar (queima dos frutos-sol, redução nº e tamanho, necrose); Disseminação: vento, insetos, sementes, implementos agrícolas, trabalhadores; Penetração:direta Infecta também: batateira, berinjela, pimentão e jiló PINTA PRETA OU MANCHA DE ALTERNARIA O fungo possui micélio septado e ramificado e tornase escuro com a idade em meio de cultura Conidióforos terminais com formato de clava PINTA PRETA OU MANCHA DE ALTERNARIA Toda a parte aérea pode ser afetada em qualquer idade Lesões são mais abundantes nas folhas mais velhas PINTA PRETA OU MANCHA DE ALTERNARIA PINTA PRETA OU MANCHA DE ALTERNARIA Em folhas mais jovens, as lesões são menores, enquanto que em folhas totalmente desenvolvidas, as lesões são necróticas, pardo-escuras, com zonas concêntricas No caule, pecíolo as lesões são semelhantes às da folha 10

11 PINTA PRETA OU MANCHA DE ALTERNARIA PINTA PRETA OU MANCHA DE ALTERNARIA Nos frutos as lesões iniciam-se cor marrom ou preta, onde causam podridão seca de aspecto zonado PINTA PRETA OU MANCHA DE ALTERNARIA PREVENTIVO Tratamento de sementes (thiram, captan, thiram+iprodione); Rotação de culturas com gramíneas; Escolha do local de produção de mudas e plantio; Adubação equilibrada; Pulverizações preventivas: mancozeb, iprodione, clorotalonil, cúpricos; sistêmicos (bom desempenho - pode causar fitotoxicidade). SEPTORIOSE SEPTORIA LYCOPERSICI É importante no tomateiro na época das chuvas A doença provoca perdas devido à destruição progressiva da folhagem que, além de reduzir a área foliar responsável pela fotossíntese, Fontes de Inóculo: sementes, restos de cultura Disseminação: respingos água, contínua atividade entre as plantas de trabalhadores, insetos e implementos agrícolas Condições favoráveis: Umidade elevada, temperatura amena; SEPTORIOSE SEPTORIOSE As manchas freqüentemente coalescem e provocam crestamento, queima intensa das folhas baixeiras (queima da saia) e desfolha das plantas Sintomas iniciais nas folhas mais velhas, com numerosas manchas circulares com bordos escurecidos e centro palha 11

12 SEPTORIOSE SEPTORIA LYCOPERSICI SINTOMA-TIPO Manchas circulares, com bordas escurecidas e centro cor de palha no qual podem ser visualizados pontuações escuras SEPTORIOSE Fungicidas sistêmicos: benomyl, tiofanato metílico, carbendazin, tiabendazol; Evitar irrigações freqüentes, quando for por aspersão; Fazer rotação de culturas; Destruir os restos culturais logo após a colheita; Evitar plantios próximos a lavouras mais velhas ou infectadas; Fazer adubação balanceada; Permitir bom arejamento entre plantas PODRIDÃO DE SCLEROTINIA OU MOFO BRANCO SCLEROTINIA SCLEROTIORUM E S. MINOR TºC amena e umidade elevada; Todos os órgãos da planta são suscetíveis, incidência maior no caule; Atacam cerca de 200 espécies de plantas de 39 famílias (solanáceas, compostas, brássicas e fabáceas); Disseminação: vento, solo, esterco, junto as sementes MOFO BRANCO MOFO BRANCO Os sintomas são muito semelhantes em qualquer cultura infectada Iniciam-se com a formação de micélio branco nas partes atingidas 12

13 MOFO BRANCO MURCHA DE FUSARIUM FUSARIUM OXYSPORUM F. SP. LYCOPERSICI; RAÇA 1 E 2 Rotação de culturas, com gramíneas; evitar solos contaminados, aração profunda, evitar excesso de água, pulverização com fungicidas antes da colonização do patógeno (benomyl, iprodione e procimidone); Ocorre em todas as regiões onde o tomateiro é cultivado; Sobrevivência: no solo por mais de 10 anos; Penetração: raízes, ferimentos; Disseminação: vento, água, tratos culturais e implementos agrícolas; Condições favoráveis: Tº 21-33ºC, baixa umidade; MURCHA DE FUSARIUM MURCHA DE FUSARIUM MURCHA DE FUSARIUM Para tomate estaqueado: variedades resistentes: Raça 1 (Ângela, Santa Clara, Débora, Cláudia, Jumbo, Ag-592 e Concorde Ag-594, Carmen, Momotaro, Fanny, Thomas, Agora, Floradel Raça 1 e 2: Heinz 1300, Heinz 7155N2, Ap533, Uniliver 2006, Uniliver 2008, H-9498, H-9553, H-9992, Saladinha, Gesele, AF-3597, Diabolic, STM 5206, AF-4465, Rio Grande, Rio Fuego, Duke, Peto-95, MH-1, Walter, Floradade, Celebrity e Baron; Rotação de culturas (3 a 5 anos c/ gramíneas); Tratamento de sementes (benomyl, tiofanato metílico ou tiabendazole); Área de plantio isenta do patógeno MURCHA DE VERTICILLIUM VERTICILLIUM DAHLIAE; RAÇA 1, 2 E 3 Ocorre em todas as regiões onde se cultiva tomate; Ataca cerca de 200 espécies de plantas; Sobrevivência: solo, na forma de clamidósporos T C: (22-25 C; mesma umidade ideal para planta); Escurecimento vascular não muito visível; 13

14 MURCHA DE VERTICILLIUM MURCHA DE VERTICILLIUM Manchas sempre localizadas no ápice ou lateralmente aos folíolos com o contorno externo em forma de V MURCHA DE VERTICILLIUM Variedades resistentes (apenas resistência a raça 1); Rotação de culturas, Evitar solos onde já tenha sido constatada a doença; Solarização do solo NEMATÓIDES Principalmente: Meloidogyne incognita raça 1 e M. javanica; Perdas na produção: 28-85%; TºC: 28-30ºC; Variedades resistentes: Débora e Del Rey para mesa, e IPA-3, IPA-5, IPA-9, Itaparica e Nemadoro para processamento industrial; Nematóides Nematóides 14

15 Vira-Cabeça Gênero Tospovirus Tomato spotted wilt virus (TSWV) Tomato chlorotic spot virus (TCSV); Groundnut ring spot virus (GRSV); Impaties necrotic spot virus (INSV) Mosaico Dourado Gênero Begomovirus Tomato golden mosaic virus TGMV; Tomato chlorotic vein virus TCIVV; Tomato yellow vein streak virus TYVSV; Tomato rugose mosaic virus ToRMV; Tomato chlorotic mottle virus (ToCMV) Mosaico Comum Gênero Tobamovirus Tomato mosaic virus ToMV Risca ou Mosaico Y Gênero Potyvirus Potato virus Y PVY Amarelos Família Luteoviridae Tomato yellow top virus ToYTV Tomato bottom yellow leaf virus TBYLV Broto Crespo Família Geminiviridae VIRA-CABEÇA Uma das mais importantes doenças do tomateiro; Prejuízos econômicos Ampla gama de hospedeiros ornamentais, Frutíferas hortaliças); Plantas também hospedeiras do vetor; Incidência de 50 a 90%; VETOR: Tripes VIRA-CABEÇA Etiologia: Vírus do gênero Tospovirus; Tomato spotted wilt virus (TSWV) Tomato chlorotic spot virus (TCSV); Groundnut ring spot virus (GRSV); Impaties necrotic spot virus (INSV) (ainda não detectado no Brasil); -Apresenta gama de hospedeiros (+ de 500 espécies em mais de 50 famílias); Disseminação: somente tripes (09 espécies) maneira circulativa (persistente) EPIDEMIOLOGIA Aquisição do vírus no estádio larval: Transmissão após atingir o estádio adulto Período mínimo de aquisição do vírus: 15 minutos Período latente: 4 a 10 dias após a aquisição Vírus é retido por toda a vida do inseto 15

16 Folhas ficam distorcidas com lesões necróticas no limbo e pecíolo, formando anéis concêntricos; Frankliniella schultzei Relacionamento Vírus-Vetor: Transmissão Circulativa propagativa Clorose acentuada nas folhas jovens, de cor bronzeada; Necrose do ponteiro, curvando-se para um dos lados; Paralisação no desenvolvimento da planta; Nos frutos podem desenvolver manchas anelares Nos frutos podem desenvolver manchas anelares 16

17 Nos frutos podem desenvolver manchas anelares VIRA-CABEÇA Rotação de culturas (milho, couve-flor); Escolha do local; Eliminação do hospedeiro alternativo do vetor; Mudas sadias; Uso de inseticida granulados e sistêmicos; Cercas vivas com milho e crotalária ao redor da lavoura; Variedades resistentes; Pearl Habour; PI/P2; Platense, Manzana, Anahu, Rei Umberto e Rey de Los Tempranos (não são resistentes em nossas condições); Stevens (apresenta resistência a isolados agressivos) PLANTAS ARMADILHAS TAGETES PATULA CRAVO DE DEFUNTO MOSAICO DOURADO Causa sérios danos a cultura do tomate; Etiologia: Vírus pertencentes à família Geminiviridae (possui quatro gêneros); Brasil: Principais: Gênero Begomovirus no Brasil: Tomato golden mosaic virus TGMV; Tomato chlorotic vein virus TCIVV; Tomato yellow vein streak virus TYVSV; Tomato rugose mosaic virus ToRMV; Tomato chlorotic mottle virus (ToCMV) Mosaico Dourado 17

18 Transmissão: pela mosca branca maneira circulativa Bemisia tabaci biótipo B (B. argentifolii) MOSAICO DOURADO MOSAICO DOURADO Químico: Controle integrado: Inseto apresenta difícil controle; populações resistentes a inseticidas (manejo inadequado); alternar o uso de princípios ativos como carbamatos, fosforados, piretróides, óleos (0,5 a 0,8%) e detergentes neutros ( 0,5%). Não existe variedades resistentes; Controle integrado: Cultural: Mudas certificadas; Evitar plantio em áreas próximas a lavouras velhas; Quebra-ventos; Área de plantio livre do vírus ou da moscabranca MOSAICO COMUM MOSAICO COMUM Ocorre principalmente no final do ciclo da cultura; Vírus facilmente transmitido por contato ou por operações culturais (transplante, debrota, amarrio); Transmissão por sementes Cosmopolita, fácil transmissão, distribuição generalizada; Infecções simultâneas (TMV e ToMV); ToMV produz lesão local em Nicotiana sylvestris; Etiologia: ToMV Tomato mosaic virus (gênero Tobamovirus, espécie típica Tobacco mosaic virus TMV; Partículas alongadas rígidas contendo RNA 18

19 Mosaico comum MOSAICO COMUM Não se conhece vetor específico; Meios de transmissão: Contato: ferramentas ou instrumentos usados nas operações, mãos do operador; ToMV pode permanecer viável em restos de folhas e raízes por um tempo variável (condições de solo); Solos secos (2 anos); solos úmidos (poucos meses) MOSAICO COMUM Difícil controle; Sementes sadias; Semeadura em bandejas (diminui o manuseio das plantas); Desinfestação de sementes : Fosfato trissódico ou Hipoclorito de Sódio ou Ar quente (70 ºC) ****Operações culturais (lavar as mãos com água e sabão, não fumar); Evitar contato com plantas doentes; Uso de variedades resistentes ou tolerantes (variedade Ângela; híbrido Carmen ); MOSAICOS DE POTYVIRUS RISCA OU MOSAICO Y MOSAICO AMARELO DO PIMENTÃO o Etiologia: o Potato virus Y PVY, o Pepper yellow mosaic virus - PepYMV o gênero Potyvirus; o Possuem partículas alongadas filamentosas flexuosas contendo RNA RISCA OU MOSAICO Y Comum na cultura do tomateiro em época frias e secas do ano; Vírus cosmopolita; Causa danos nas solanáceas, gama restrita de hospedeiros; Podem acarretar perdas de 20 a 70% na produção; Transmitido por pulgões de maneira não circulativa RISCA OU MOSAICO Y MOSAICO AMARELO DO PIMENTÃO Não transmitido por sementes e dificilmente por contato mecânico; Transmissão: Insetos, principal forma de disseminação (afídeos), transmitido durante a picada de prova no hospedeiro; Fonte de inóculo Plantios seguidos e consorciados de tomate e pimentão (aumenta população de afídeos); 19

20 RISCA OU MOSAICO Y SINTOMATOLOGIA Clareamento das nervuras Mosaico amarelo Redução dos folíolos MOSAICO AMARELO DO PIMENTÃO SINTOMATOLOGIA Mosaico Deformação Foliar LEVANTAMENTO- ESPÍRITO SANTO (2004) RISCA OU MOSAICO Y Plantas devem ser protegidas com telado durante (semeadura até o transplante); Sementeiras, canteiros e plantações devem ser isoladas de pimentão, pimenta, hortas, jardins e plantios mais velhos de tomateiro; Pulverizações com óleo mineral Variedades resistentes: Ângela para PVY IDENTIFICAÇÃO DE FONTES DE RESISTÊNCIA - PEPYMV 20

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