Doenças das Solanáceas

Transcrição

1 Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LFN 1625 Doenças das Plantas Frutíferas e Hortícolas Doenças das Solanáceas Prof. José Otávio Menten Estagiária: Ticyana Banzato AGOSTO/2015

2 FAMÍLIA DAS SOLANÁCEAS 90 gêneros espécies Gênero Nº aproximado de espécies Solanum Cestrum 250 Lycianthes 250 Nolana 80 Physalis 75 Lycium 75 Nicotiana 70 Brunfelsia 45 Capsicum 40

3 DISTRIBUIÇÃO Maioria ocorre nas Américas do Sul e Central. Em diferentes habitats: Regiões de altitude Desertos Florestas Tropicais

4 USOS Alimentação Tóxico, psicotrópico Ornamental Estudos Biológicos Medicinal

5 DIVERSIDADE GENÉTICA

6 DIVERSIDADE GENÉTICA

7 Doenças do Tomateiro

8 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA Principais Produtores de Tomate País Produção (mil t) 1 China Índia Estados Unidos Turquia Egito Iran Itália Brasil Espanha México Mundo Fonte: FAOSTAT 2013

9 CULTURA DO TOMATE Processamento Mesa Total Produção (t) Área (ha) Produtividade (t/ha) 82,5 58,1 65,3 Consumo (kg/hab/ano) 1,011 11,929 - Fonte: IBGE 2013

10 CULTURA DO TOMATE Participação da produção 21,27% do total de hortaliças produzidas 7,45% da área total de hortaliças Principais estados produtores São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia e Goiás 70% da produção nacional Principais cultivares Grupo Santa Cruz, Carmem (longa vida) e caqui Brasil 9º maior produtor Fonte: FAO/FAOSTAT, 2004

11 Doenças do Tomateiro Causadas por bactérias

12 Cancro bacteriano - Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis Infecção localizada: Épocas chuvosas; Lesões em hastes, ráquis, pecíolos e frutos.

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15 Cancro bacteriano - Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis Infecção sistêmica: Aberturas naturais (estômatos, hidatódios) e ferimentos; Desbrota no tomate estaqueado.

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18 Cancro bacteriano - Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis T ºC amena?, alta UR Disseminação Respingos, desbrota, amarração, poda Sobrevivência Sementes, restos culturais, epifítica Hospedeiras Solanáceas (cultivadas e daninhas)

19 Talo oco ou Canela preta Pectobacterium (Erwinia) carotovorum subsp. carotovorum Sobrevivência restos culturais, raízes de plantas Muitos hospedeiros em hortaliças Mais suscetíveis: batata, tomate, pimentão, cenoura, mandioquinha-salsa, repolho, couve-flor, cebola Temperatura e umidade elevadas Disseminação Água de irrigação e ferimentos Excesso de matéria orgânica e adubação nitrogenada

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22 Murcha bacteriana Ralstonia solanacearum Sobrevive por vários anos no solo Restos culturais e raízes de plantas Mais de 50 famílias de hospedeiras Temperatura e umidade elevadas Ocorre em reboleiras Disseminação Mudas, água de irrigação, solo

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26 Mancha bacteriana Xanthomonas spp. X. axonopodis pv. vesicatoria, X. vesicatoria, X. perforans e X. gardneri Disseminação sementes, mudas Hospedeiros pimentão, berinjela ºC e alta umidade Vento, aspersão, excesso de nitrogênio Característica orvalho Ocorre normalmente em folhas mais baixas

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29 Pinta bacteriana Pseudomonas syringae pv. tomato Não tem híbridos resistentes; Sobrevivência semente (20 anos), restos culturais Hospedeiras pimentão, berinjela, daninhas ºC e alta umidade Vento, aspersão, excesso de nitrogênio Característica temperatura alta epífita

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32 Necrose da medula Pseudomonas corrugata Relato recente 1989 (SP) Tomate principal hospedeira Temperatura amena e alta umidade Excesso de nitrogênio Planta vigorosa / época de frutificação

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35 Recomendações gerais de controle Bacterioses Sementes e mudas sadias Controle de umidade (evitar irrigação por aspersão) Aeração entre plantas Adubação equilibrada (evitar excesso N) Evitar ferimentos Instalar quebra-ventos (períodos de chuva) Eliminar plantas daninhas e restos culturais Rotação de culturas Cuidados com tratos culturais Evitar plantio em baixadas Variedades resistentes Controle químico?

36 Doenças do Tomateiro Causadas por fungos

37 Requeima Phytophthora infestans Sobrevivência restos culturais e outras solanáceas ºC, alta umidade Disseminação vento, chuva Fatores de importância ºC liberação zoósporo + 18 ºC germinação esporângio Umidade > 90% > 12 h Molhamento foliar > 12 h Chuva constante Presença de nevoeiro

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41 Esporangioforo Esporângio

42 CONTROLE Todas as variedades e híbridos são suscetíveis; Evitar plantio em baixadas e locais mal drenados; Rotação de culturas; Semente sadia; Controle químico preventivo: metalaxyl e cymoxanil

43 Pinta preta Alternaria solani Sobrevivência folhas e caules infectados ou plantas voluntárias / hospedeiros alternativos Pode formar clamidósporos ºC, umidade (água livre) Disseminação Mudas, sementes, vento, água, implementos Baixo teor de matéria orgânica e baixo N Favorecem ocorrência doença

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46 Alternaria solani x Alternaria grandis

47 Alternaria solani x Alternaria grandis

48 Mancha de Septoria Septoria lycopersici Sobrevivência restos culturais e plantas remanescentes Sintomas: em folhas velhas, formação de picnidios; ºC, alta umidade Disseminação Chuvas associadas a ventos, irrigação, tratos culturais, implementos

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50 Murcha de Fusarium Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici Sobrevivência clamidósporos, restos culturais Raças Temperatura alta de solo, umidade ideal para cultura Disseminação Mudas, sementes, movimentação de solo, água ph 3,6 a 8,4, baixo N e P e alto K, dias curtos e pouca luz

51 Murcha de Fusarium Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici Produz: Macroconídios com 2 a 4 septos; Microconídios com uma ou duas células; Clamidósporos de parede espessa e lisa, que podem permanecer viáveis no solo por mais de 10 anos; Esporodóquios resultantes da aglomeração de conidióforos.

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55 Murcha de Verticillium Verticillium dahliae Sobrevivência microesclerodios, restos culturais Raças Temperatura amena, umidade ideal para cultura Disseminação Mudas, movimentação de solo, água ph próximo de 5,0 doença não é severa

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58 Oídios Oidiopsis sicula Oidium lycopersici Sobrevivência plantas voluntárias, hospedeiros alternativos Alta temperatura e baixa umidade Disseminação vento Temperatura > 30 ºC Favorece desenvolvimento de sintomas

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61 Podridão Branca Sclerotium rolfsii Sobrevivência escleródios, restos culturais Centenas de hospedeiras (hortaliças, ornamentais, daninhas) Temperatura alta e alta umidade Disseminação haste e caules doentes Movimentação de solo, esterco, enxurradas, irrigação Falta de arejamento, excesso de N

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63 Mofo branco Sclerotinia sclerotiorum Sobrevivência escleródios, restos culturais Centenas de hospedeiras (hortaliças, ornamentais, daninhas) Temperatura amena e alta umidade Disseminação haste e caules doentes Movimentação de solo, esterco, enxurradas, irrigação Falta de arejamento, excesso de N

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66 Mancha de Estenfílio Stemphilium solani Esta doença foi relatada pela primeira vez nos Estado Unidos em 1924 No Brasil em Secundária no Brasil - variedades e híbridos mais plantados, são resistentes. Nas plantas suscetíveis, Destrói das folhas do ponteiro Encurta o ciclo da planta Queda na produção.

67 Mancha de Estenfílio Stemphilium solani Sobrevivência restos culturais, plantas voluntárias e hospedeiros alternativos ºC, alta umidade Disseminação Chuvas, vento, tratos culturais

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69 Mofo cinzento Botrytis cinerea Ampla gama de hospedeiros Pode produzir escleródios saprófita ºC e alta umidade Disseminação principalmente vento

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74 Recomendações gerais de controle Doenças fúngicas Sementes e mudas sadias Controle de umidade (evitar irrigação por aspersão) Aeração entre plantas Adubação equilibrada (evitar excesso N) Evitar plantio em baixadas Eliminar plantas daninhas e restos culturais Rotação de culturas Variedades resistentes Fungicidas sistêmicos e de contato Histórico da área, isolar áreas em casos de fungos de solo

75 Doenças do Tomateiro Causadas por vírus

76 GEMINIVIRUS/ MOSAICO DOURADO Várias espécies Vetor mosca branca (Bemisia tabaci biótipo B) Condições ambientais seco e quente Planta hospedeira= culturas + daninhas

77 EXEMPLOS DE GEMINIVIRUS QUE OCORREM NO BRASIL Tomato mottle leaf curl virus (ToMoLCV) Tomato crinkle virus (ToCV) Tomato chlorotic mottle virus (ToCMoV) Tomato severe mosaic virus (TSMV) Tomato infectious yellows virus (ToIYV) Tomato chlorotic vein virus (ToCVV) Tomato rugose mosaic virus (ToRMV) Tomato yellow vein streak virus (TYVSV) Sida micrantha mosaic virus (SimMV) Sida mottle virus (SiMoV) Tomato crinkle leaf yellow virus (ToCLYV) Tomato golden vein virus (TGVV) Tomato golden mosaic virus (TGMV) Tomato severe rugose virus (ToSRV)

78 VETOR

79 INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NO CICLO DE VIDA DA MOSCA BRANCA EM TOMATEIROS Temperatura 20ºC 29ºC Fertilidade (ovos) 196 ovos 252 ovos Ciclo de vida 24 dias 15 dias Ovos 12 dias 6 dias Longevidade do adulto 2 dias 10 dias Fonte: Embrapa/ Cenargen

80 DANOS CAUSADOS PELA MOSCA BRANCA

81 20 nm X 30 nm Dec. de 70 relato em tomateiros

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84 ToMV (Tomato mosaic virus) TMV (Tobacco mosaic virus) Mosaico do tomateiro Transmissão contato, sementes, homem Características Elevada estabilidade do vírus Várias estirpes / espécies Ocorrência em qualquer condição ambiental

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87 Vira-cabeça (TSWV, TCSV, GRSV, CSNV) Tospovírus Vetor tripes (F. shultzei, F. occidentalis, T. palmi, T. tabaci) Forma circulativa Vetor alta temperatura e baixa umidade Vírus alta temperatura

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89 Recomendações gerais de controle Viroses Sementes livres de vírus Mudas sadias Aplicação de inseticidas Uso de cobertura morta (palha de arroz) Armadilhas amarelas ou mulches repelentes Plástico / tela anti-vírus (estufa) Quebra-ventos? Posição dos campos de cultivo Plantas hospedeiras (vírus / vetor) Cultivares resistentes

90 Doenças do Tomateiro Causadas por nematóides

91 Nematóide das galhas Meloidogyne incognita, M. javanica Ampla distribuição em áreas de cultivo de hortaliças Ampla gama de hospedeiros Períodos mais quentes + 27 ºC favorece multiplicação Solos arenosos favorece doença

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94 Nematóide das lesões Pratylenchus brachyurus, P. coffeae Ampla distribuição Ampla gama de hospedeiros Solos arenosos? Lesões radiculares entrada de fungos, bactérias

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96 Número de nematóides Aumento da população de nematóides no solo durante plantios consecutivos Nível de dano econômico 1 0 ano 2 0 ano 3 0 ano

97 Produção Produção X População de nematóides no solo Prejuízo População de nematóides

98 Recomendações gerais de controle Nematóides Mudas isentas Variedades resistentes Maquinário / tráfego Tratamento de solo e/ou substrato Eliminação restos culturais e daninhas Alqueive + aração e gradagem periódica (período seco) Arar, gradear terreno expor restos de raízes Nematicidas sistêmicos cova ou sulco de plantio Rotação com Crotalaria spectabilis Matéria orgânica solos supressivos Local / época de plantio

99 DOENÇAS DO PIMENTÃO (Capsicum annuum)

100 A cultura do pimentão hectares cultivados (Embrapa 2012); toneladas/ano (Embrapa 2012); Rendimento: 25 a 50 t/ha (Embrapa 2012); 10ª hortaliça mais consumidas no mercado; Consumo: 60g/hab/ano Formas de cultivo e manejo Campo ciclo de 5 meses, colheita de frutos imaturos ( verdes ) 4 5 colheitas e frutos grandes (> 20 cm) Ambiente protegido (estufa) ciclo de 9 a 12 meses, colheita de frutos maduros (amarelo, vermelho, coloridos) internódio curto alta colheita (8-12 Kg/planta)

101 Doenças causadas por Fungos

102 Requeima do pimentão Phytophthora capsici Principal doença verão > chuvas 50% perdas melhores preços no mercado Favorecido por >> T o C e UR Patógeno de solo controle difícil Ambiente protegido exige rotação

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105 Requeima - Controle Evitar plantios em períodos quentes e úmidos do ano Evitar solos mal drenados e com encharcamento Produção de mudas em substrato Manejo adequado da irrigação Rotação de culturas gramíneas Evitar cucurbitáceas Fungicidas (oxicloreto de cobre + clorotalonil + mancozeb; hidróxido de cobre e iprovalicarb + propineb) = resistência a produtos Enxertia (estufa) porta-enxerto F1 Silver Uso de F1 tolerante R x S Fosfito a 4 ml/l via foliar ( )

106 Murcha de esclerócio Sclerotium rolfsii Campo e estufa Estufa > problemas Tomate e feijão-vagem são hospedeiras do fungo >> T o C e UR Escleródios permanecem no solo por 15 anos Difícil controle

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108 Escleródios

109 Murcha - Controle Evitar áreas com histórico da doença (tomate + feijão) Evitar solos mal drenados verão Evitar mulch preto no verão >> T o C do solo e >>> doença Usar mulch prateado (acima) x preto (abaixo) Diminui T o C e repele pragas Eliminar restos de cultura Rotação (3 anos) com gramíneas Pulverização preventiva com fungicida (Quintozene)

110 Mancha de cercóspora Cercospora capsici Comum em regiões quentes T o C >> 25 ºC e 90% UR Plantas mal nutridas + afetadas Transmitida por sementes Estufa baixa incidência (irrigação por gotejo)

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112 Mancha de Cercóspora - Controle Semente de qualidade Evitar plantio próximo a culturas velhas Adubação balanceada Evitar excesso de irrigação Eliminar restos de cultura Rotação Pulverizações preventivas (Mancozeb, Difenoconazole e Oxitetraciclina + Sulfato de cobre)

113 Antracnose Colletotrichum gloeosporioides Importância maior frutos (campo e pós-colheita) Verão >> chuvas (100 mm/dia) >>> incidência >>> perdas 100% frutos Controle químico é difícil Disseminação semente e respingos de água

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117 Antracnose - Controle Concentrar plantios em épocas secas Evitar excesso de água gotejador Destruir restos culturais Rotação Embalar frutos somente secos Usar cvs. com frutos sem depressão no pedúnculo Pulverização preventiva (Azoxistrobin, Clorotalonil, Mancozeb + Oxicloreto de cobre, Hidróxido de cobre e Tebuconazole) Fosfito e Óleo de Nin (in vitro x campo)

118 uso de sobrite (30%) minimizar impacto da chuva não há materiais resistentes de pimentão, somente em pimenta C. gloesporioides, C. acutato e C. capsici (Índia)

119 Oídio Oidium Mais importante doença de ambiente protegido Doença de planta adulta Intensa frutificação alta incidência da doença Estufa >> ciclo e colheita de frutos maduros T o C altas melhores?????? Campo baixa ocorrência Irrigação por aspersão remove fungo e auxilia no controle Colheita de frutos imaturos (verdes) >> importância na década de 90 >>> estufas

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122 Oídio - Controle Evitar plantio próximo a plantios velhos de pimentão e tomate Destruir restos de cultura Não há controle químico e nem materiais com resistência genética Cv. HV 12 (França) resistente Sem qualidade de fruto polpa fina

123 Doenças causadas por Bactérias

124 Murcha bacteriana Ralstonia solanacearum Vários hospedeiros em Solanáceas Em pimentão: >>> T o C e UR (N e NE)

125 Murcha - Controle Evitar plantio em áreas com histórico da doença Evitar solos pesados Evitar excesso de irrigação Plantar em época mais fria Evitar ferimento na base Evitar mulch preto no verão (>> T o C)

126 Mancha bacteriana Xanthomonas axonopodis pv.vesicatoria Muito comum no verão (quente e chuvoso) S, SE Chuva + vento seguido de nebulosidade Favorece a disseminação, penetração e multiplicação Ataque severo Uso do sombrite (30%)?? Disseminação por semente

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128 Mancha - Controle Sementes e mudas sadias Evitar plantio no verão Evitar irrigação (aspersão) em excesso Destruir restos de cultura e promover rotação Pulverização preventiva com fungicidas cúpricos (Hidróxido de cobre) e antibióticos (Estreptomicina + Oxitetraciclina)

129 Doenças causadas por Vírus

130 Vira-cabeça TSWV, GRSV, TCSV e CSNV (Tospovirus) Espécies conforme a região GRSV >> incidência Plantios de novembro a março SP Transmitido por tripes Frankliniella occidentalis e F. sbultzei

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132 Vira-cabeça - Controle Destruir restos de cultura Eliminar plantas daninhas hospedeiras de vírus e vetor Produzir mudas em local específico cv. Resistente??? várias raças Inseticida logo após plantio (vários produtos registrados)

133 Mosaico PVY e PepYMV (Potyvirus) Até década de 80 predomínio PVY Cultivo apenas de variedades resistentes IAC = H. Nagai Agronômico 10G, Casca Dura Ikeda Final da década de 80 nova raça de PVY PVYm Resistência ao PVYm F1 Magali R >> 10 anos Principal virose T o C proliferação do vetor Transmitida por pulgão não persistente

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135 Mosaico - Controle Produzir e usar mudas sadias Eliminar restos culturais F1 resistente obrigatório Muitos híbridos no mercado

136 Mosaico do pepino CMV Ganhou importância recente cultivares eram resistentes ao CMV, enquanto os híbridos resistentes a PepYMV são suscetíveis a CMV Lins, SP importante região produtora 2001 = 600 ha/ano; 2004 = 50 ha/ano Transmissão por várias espécies de pulgão Não persistente

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138 Anel do pimentão - PepRSV Bastante raro Gênero Tobravirus Transmitido por nematóides (Trichodorus) e sementes Controle Sementes livres de vírus Plantio em solos livres de nematóides

139 Distúrbios Fisiológicos

140 Podridão apical (- Ca) Queima de sol ou escaldadura

141 Ácaro

142 Quimera: distúrbio genético (mutação) Tripes

143 Doenças de Berinjela, Jiló e Pimentas

144 CULTURA DA PIMENTA hectares (Embrapa, 2013); Produção brasileira: 75 mil ton (Embrapa, 2013); Rendimento: 15 t/ha (Embrapa, 2013); Consumo: 80g/hab/ano (FAO, 2010) Consumo México: 1Kg/hab/ano (FAO,2010) Estados produtores: GO(1º), MG(2º), BA(3º).

145 CULTURA DA BERINJELA PRODUÇÃO MUNDIAL: mil toneladas (FAO, 2013) MAIOR PAÍS PRODUTOR: CHINA 788 mil toneladas (FAO, 2013) PRODUÇÃO BRASILEIRA: 78 mil toneladas (IBGE, 2006) PRODUÇÃO PAULISTA : 1,4 mil hectares (IEA/CAT, 2014) 46 mil toneladas 32 t/ha

146 CULTURA DO JILÓ PRODUÇÃO BRASILEIRA: 92 mil toneladas (IBGE, 2006) REGIÃO SUDESTE DO BRASIL: SÃO PAULO ESPÍRITO SANTO 20 a 60 t/ha (EMBRAPA, 2012) RIO DE JANEIRO MINAS GERAIS: 1,4 mil hectares (EMATER, 2010) 35 mil toneladas

147 Doenças causadas por fungos

148 Antracnose Colletotrichum gloeosporioides Berinjela, jiló e pimentas Pode afetar quase a totalidade dos frutos Temperatura e umidade elevadas Controle Cvs. resistentes Sementes sadias ou tratadas Favorecer ventilação entre plantas Evitar solos mal drenados Eliminação restos culturais Rotação com pastagens ou cereais Fungicidas

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150 Requeima Phytophthora capsici Berinjela e pimentas Alta umidade do ar e solo com chuva Temperatura elevada (25-30 ºC) Locais pouco ventilados Controle Evitar plantio em áreas com histórico da doença Rotação com gramíneas Evitar solos pesados, argilosos, de difícil drenagem Sementes sadias ou tratadas Fungicidas sistêmicos ou protetores

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152 Seca dos ramos Ascochyta phaseolorum Jiló e Berinjela (mais importante) Período mais fresco do ano T=21-24 ºC SP Estádio de frutificação até 100% perdas Disseminação por sementes, água e vento Controle Plantio em locais arejados Destruição restos culturais Sementes sadias ou tratadas Rotação com gramíneas Fungicidas protetores Mancozeb, chlorothalonil

153 Jiló e Berinjela Murcha de Verticillium Verticillium dahliae Permanece muitos anos no solo abandono área T = ºC (umidade não interfere) Controle Sementes certificadas Evitar áreas com histórico da doença ou que já foi plantado tomateiro, algodoeiro, amendoim ou quiabeiro (hospedeiras) Destruição restos culturais

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155 Oídio Oidium sp Berinjela, jiló e pimentas Plasticultura SP Folhas já desenvolvidas

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157 Podridão algodão Pythium sp. e Phytophthora spp. Jiló e Berinjela Ambiente úmido, má ventilação, temperatura elevada e má drenagem Frutos próximos ao solo Controle Evitar locais com má ventilação Evitar solos pesados e mal drenados

158 Ferrugem Puccinia pampeana Pimentas Períodos úmidos e quentes do ano

159 Mancha de Alternaria Alternaria solani Berinjela e jiló Doença não é preocupante

160 Mancha de Cercospora Cercospora melangena Berinjela e pimentas Alta umidade e temperatura

161 Jiló Controle Mancha de Stemphilium Stemphilium solani Medidas recomendadas para outras doenças são suficientes para seu controle

162 Damping-off e podridões colo e raízes Berinjela, jiló e pimentas P. capsici, R. solani, Pythium spp., A. solani, Colletotrichum spp., Phomopsis vexans, S. sclerotiorum, Sclerotium rolfsii

163 Doenças causadas por vírus

164 Vírus do mosaico da berinjela APMoV Gênero Comovirus Restrito a Solanáceas Temperatura elevada sintoma imperceptível Transmitido por Diabrotica speciosa

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166 Doenças causadas por bactérias

167 Murcha bacteriana Ralstonia solanacearum Berinjela, jiló e pimenta pouca importância Controle Cvs. berinjela resistentes P12, Nantou Nasu, Dingaras, Multiple Purple, P18, CNPH-17 Somente Nantou Nasu apresenta boas características agronômicas

168 Doenças causadas por nematóides

169 Nematóides Berinjela, jiló e pimentas Meloidogyne spp. e Pratylenchus spp. Cultivo intensivo na mesma área Plasticultura limitante

170 Obrigado! J.O. Menten T. Banzato