A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA E OS IMPACTOS NA SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL

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1 1 A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA E OS IMPACTOS NA SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL Felipe Rodrigues dos Santos Orientadora: Silvia Renata de Araujo Oliveira e Vasconcelos Vila Nova RESUMO: Este artigo tem por objetivo explorar as audiências de custódia, analisando as vantagens e desvantagens da implementação desse projeto no Brasil, as implicações na segurança pública e os reflexos dentro do sistema de justiça criminal. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura e pesquisa documental quanto aos projetos de lei. As audiências de custódia na conjuntura atual poderão ajudar a resolver um problema, mas atrairá outros, como uma exigência de investimentos por parte do Estado, ameaça a segurança pública e a iminência do problema social da anomia. Quando na verdade a raiz do problema, que necessita de recursos e melhoramento, é o sistema carcerário, que falha na ressocialização. É importante se adequar aos pactos internacionais assinados e combater os excessos e violações de direitos dos presos ocorridos no país, porém, as consequências trazidas na implantação das audiências de custódia, em parte, são uma ameaça tanto para o regular funcionamento do sistema processual criminal quanto para a sociedade. Uma intervenção do Estado para solucionar o problema carcerário no país é emergente, não se justifica colocar o preso em condições desumanas, contudo, deixar de punir quem cometeu crime, fato típico previsto em lei, com pena suficiente para o recolhimento é uma ameaça à ordem social. Palavras-chave: Audiência de custódia. Direitos do preso. Direitos Humanos. Segurança Pública. Projeto de Lei 554/ INTRODUÇÃO O presente trabalho tem o escopo de analisar as audiências de custódia como hipótese de agravamento da insegurança e os reflexos dentro do sistema de justiça criminal e para a sociedade. Lançado em fevereiro de 2015, o Projeto Audiência de Custódia do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, em parceria com o Ministério da Justiça e o Tribunal de Justiça de São Paulo, traz ao cenário jurídico criminal brasileiro a determinação de que

2 2 toda pessoa presa em flagrante delito, independentemente da motivação ou natureza do ato, seja obrigatoriamente apresentada, em até 24 horas à autoridade judicial competente. Nesse caso será ouvida sobre as circunstâncias em que se realizou sua prisão ou apreensão. Esta audiência tem a participação também do Ministério Público e da Defensoria Pública, caso a pessoa detida não possua defensor constituído no momento da lavratura do flagrante, e é vedada a presença dos agentes policiais responsáveis pela prisão ou pela investigação durante a audiência de custódia. Na prática, durante a audiência, o magistrado entrevistará o preso em flagrante e analisará os aspectos da prisão quanto a legalidade, a necessidade e da adequação da continuidade da prisão ou concessão de liberdade, com a possibilidade de imposição, ou não, de outras medidas cautelares. O juiz avaliará também a integridade física do conduzido, verificará eventuais ocorrências de tortura ou de maus tratos, entre outras irregularidades. Como também serão ouvidas as manifestações do Ministério Público e da Defensoria Pública ou do advogado do preso. Tal normativa vem à tona para adequar o processo penal brasileiro aos tratados internacionais de que o Brasil é signatário a mais de 20 anos, quais sejam, o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos das Nações Unidas, como também a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica). Essas normas determinam que a condução imediata da pessoa presa à autoridade judicial é o meio mais eficaz para prevenir e reprimir a prática de tortura no momento da prisão, assegurando, portanto, o direito à integridade física e psicológica das pessoas submetidas à custódia estatal. O CNJ, o Ministério da Justiça e o Instituto de Defesa do Direito de Defesa IDDD, assinaram três acordos que objetivam o incentivo a disseminação das Audiências de Custódia pelo Brasil, a utilização de medidas alternativas à prisão e o monitoramento eletrônico. Com a finalidade de combater a cultura do encarceramento que existe no país. Um desses acordos trata da conjunção de esforços para a implantação da audiência de custódia nos estados. Prevendo o apoio técnico e financeiro aos estados para a instalação da estruturação de centrais de alternativas penais, centrais de monitoramento eletrônico, centrais de serviços e assistência social e câmaras de mediação penal, que serão opções, ao encarceramento provisório, ao juiz. Os recursos, que devem ser repassados pelo Ministério da Justiça, devem ser utilizados pelos estados

3 3 para implementação do projeto de audiência de custódia como também para aquisição de tornozeleiras eletrônicas. Outro acordo tem como pretensão ampliar o uso de medidas alternativas à prisão, como as restritivas de direitos, o uso de medidas protetivas de urgência, utilização de medidas cautelares diversas da prisão, a conciliação e mediação. Tais medidas alternativas podem ser aplicadas pelos juízes tanto para substituir à prisão preventiva, quando são chamadas de medidas cautelares, quanto no momento de execução da pena. Como exemplos dessas medidas que podem ser aplicadas há: o recolhimento domiciliar no período noturno; a proibição de realizar viagens; restrição de frequentar alguns lugares; impedimento de manter contato com determinadas pessoas; como também a utilização das tornozeleiras eletrônicas. E o terceiro dos acordos tem o objetivo de elaboração de diretrizes e promoção da política de monitoração eletrônica. Segundo informações do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, principalmente na fase de execução da pena ou como medida protetiva de urgência. A metodologia utilizada nesse trabalho é a revisão de literatura e pesquisa documental quanto aos projetos de lei. Buscando trazer a discussão as vantagens e desvantagens da implementação do projeto de audiência de custódia no Brasil e em que isso implica na segurança pública. 2. AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA EM NÚMEROS A seguir tem-se o levantamento dos dados das audiências de custódia realizadas no Brasil desde a sua implantação em fevereiro de 2015, em São Paulo, até agosto de 2016, onde já se tem o projeto sendo aplicado em todos os 26 estados da federação e no Distrito Federal visto que os Tribunais de Justiça e os Tribunais Regionais Federais tinham o prazo de 90 dias, contados a partir da entrada em vigor desta Resolução, para implantar o projeto no âmbito de suas respectivas jurisdições. Os dados são do portal do Conselho Nacional de Justiça e tem como fonte os Tribunais de Justiça de cada um dos estados. Nela estão discriminados o quantitativo de audiências de custódia realizadas por estado no período, que já ultrapassam a marca de 120 mil, e o resultado, em números, das mesmas.

4 4 Tabela 1 Estatísticas das audiências de custodia realizadas no Brasil no período de fevereiro de 2015 a agosto de ESTADO AUDIÊNCIAS PRISÃO PREVENTIVA LIBERDADE PROVISÓRIA ALEGAÇÃO DE VIOLÊNCIA NO ATO DA PRISÃO ENCAMINHAMENTO PARA O SERVIÇO SOCIAL PERNAMBUCO TJPE ALAGOAS NÃO INFORMADO NÃO INFORMADO SERGIPE TJSE BAHIA TJBA MINAS GERAIS ESPÍRITO SANTO RIO DE JANEIRO NÃO INFORMADO FONTE TJAL 1676 TJMG TJES TJRJ SÃO PAULO TJSP PARANÁ TJPR SANTA CATARINA RIO GRANDE DO SUL MATO GROSSO DO SUL TJSC TJRS TJMS GOIÁS NÃO INFORMADO TJGO DISTRITO FEDERAL TJDFT TOCANTINS NÃO INFORMADO NÃO INFORMADO PIAUÍ TJPI PARAÍBA TJPB RIO GRANDE DO NORTE TJTO TJRN CEARÁ TJCE MARANHÃO TJMA PARÁ TJPA MATO GROSSO TJMT RONDÔNIA TJRO ACRE TJAC AMAZONAS TJAM RORAIMA TJRR AMAPÁ TJAP Fonte: Dados no portal do Conselho Nacional de Justiça CNJ (2016) PERÍODO 14/08/2015 a 16/08/ /10/2015 a 24/11/ /10/2015 a 17/08/ /08/2015 a 12/08/ /07/2015 a 16/08/ /05/2015 a 15/08/ /09/2015 a 22/07/ /02/2015 a 15/08/ /07/2015 a 16/08/ /09/2015 a 17/08/ /07/2015 a 17/08/ /10/2015 a 08/08/ /08/2015 a 29/07/ /10/2015 a 12/08/ /08/2015 a 30/06/ /08/2015 a 17/08/ /08/2015 a 16/08/ /10/2015 a 16/08/ /08/2015 a 30/05/2016 outubro/2015 a 15/08/ /09/2015 a 17/08/ /07/2015 a 30/07/ /09/2015 a 17/08/ /09/2015 a 12/08/ /08/2015 a 30/07/ /09/2015 a 19/07/ /09/2015 a 12/08/2016 Da análise dos dados pode-se verificar que o número de liberdades provisória concedidas chegaram a marca de , até o mês de agosto de 2016, totalizando um

5 5 percentual de 46,85% dos casos. O que impressiona pelo fato de isso não representar dados de prisões ilegais, mas sim prisões regularmente feitas, de indivíduos que praticaram crimes, fatos típicos previstos em lei, mas que receberam o benefício de ainda assim ser postos em liberdade novamente. Baseados no total de audiências de custódia, realizadas no Brasil, no período de fevereiro de 2015 e agosto de Figura 1 Números das Audiências de Custódia no Brasil 3. PROJETO DE LEI E SUAS IMPLICAÇÕES Tramita no Senado Federal o Projeto de Lei do Senado PLS n 554/11, que é uma iniciativa do Senador Antônio Carlos Valadares. Esse PLS tem por objetivo alterar o art. 306 do Código de Processo Penal, inserindo o dever da apresentação de todos os presos ao juiz no prazo de 24 horas após a prisão. O citado artigo passaria a ter o seguinte texto: 1º No prazo máximo de vinte e quatro horas depois da prisão, o preso deverá ser conduzido à presença do juiz competente, ocasião em que deverá ser apresentado o auto de prisão em flagrante acompanhado de todas as oitivas colhidas e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.

6 6 A proposta estabelece também que o preso terá o direito de realizar exame de corpo delito e a depor na presença do advogado ou membro da Defensoria Pública. Caso a audiência de custódia não aconteça, o fato deverá ser comunicado ao Ministério Público, à Defensoria Pública ou ao Conselho Nacional de Justiça. Seguindo o trâmite, o PLS foi aprovado, em julho de 2016, pelo Plenário do Senado e precisará ser apreciado em turno suplementar, o que acontecerá agora no segundo semestre, após o recesso parlamentar. O autor da proposta, senador Antônio Carlos Valadares, defendeu o Projeto de Lei citando estatísticas, quanto ao número de audiências de custódia realizadas e a economia gerada com as mais de 43 mil pessoas, à época, que tiveram libertação ao menos provisória, que segundo ele chegou a R$4 bilhões aos cofres públicos e tirou pressão a população carcerária brasileira, que é a quarta maior do mundo. As audiências de custódia ainda chegaram a ser questionadas através de Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pela Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol), contudo, em agosto de 2015, o Supremo Tribunal Federal decidiu pela constitucionalidade do procedimento na Medida Cautelar na ADI 5240 SP (STF, 2015) Fundamentação e problemas encontrados no Brasil A fundamentação para inserção deste dispositivo no ordenamento jurídico brasileiro é a de que o Brasil vem descumprindo tratados internacionais em que ele é signatário. São eles, o Pacto Internacional Sobre Direitos Civis e Políticos, da Organização das Nações Unidas ONU, que traz em seu art. 9, item 3: Qualquer pessoa presa ou encarcerada em virtude de infração penal deverá ser conduzida, sem demora, à presença do juiz ou de outra autoridade habilitada por lei a exercer funções judiciais e terá o direito de ser julgada em prazo razoável ou de ser posta em liberdade. A prisão preventiva de pessoas que aguardam julgamento não deverá constituir a regra geral, mas a soltura poderá estar condicionada a garantias que assegurem o comparecimento da pessoa em questão à audiência, a todos os atos do processo e, se necessário for, para a execução da sentença. Como também o Pacto de São Joé da Costa Rica Convenção Americana sobre Direitos Humanos, que dispõe em seu art. 7, item 5:

7 7 5. Toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada pela lei a exercer funções judiciais e tem direito a ser julgada dentro de um prazo razoável ou a ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo. Sua liberdade pode ser condicionada a garantias que assegurem o seu comparecimento em juízo. Conforme argumentações de Costa (2016), delegado de Polícia Civil, tais previsões nos tratados orientam que o preso seja conduzido sem demora a presença de um juiz ou outra autoridade autorizada por lei a exercer funções judiciais. Portanto, como a Constituição Federal elenca, em seu art. 144, 4, o delegado de polícia como dirigente das Polícias Civis, sendo o titular das funções de polícia judiciária e de apuração de infrações penais, trata-se de uma autoridade autorizada por lei a exercer funções judiciais. Pesquisa realizada no estado de Pernambuco (VILA NOVA, 2013) expõe que os Delegados percebem que aplicam os conhecimentos do Direito a casos particulares no momento em que realizam a subsunção do fato à norma, a ele cabe, diante da descrição de uma suposta conduta criminosa, avaliar se esses fatos estão previstos na lei como crime e se uma pessoa será presa ou ficará em liberdade. O que constitui o primeiro momento da incriminação, o início da atuação do Sistema de Justiça Criminal, onde o Estado impõe a punição de atos estabelecidos como proibidos. Diante de um fato que chega à delegacia caberá ao Delegado avaliar todas as circunstâncias para apontar dentro da legislação criminalizadora se existe crime e, em existindo, classificá-lo da forma correta prevista na legislação penal. Vila Nova (2013) apresenta que ao Delegado cabe a ação de intérprete da lei que é feita seguindo uma sequência lógica de acordo com regras e princípios do Direito que exigem o conhecimento do sistema de normas brasileiro. O trabalho feito pelos delegados é a subsunção do fato à norma. Ao realizar a subsunção, o delegado utiliza o saber abstrato do Direito ao caso concreto e infere o tratamento adequado após o diagnóstico, realizando o seu principal ato profissional. É nesse momento da inferência que o Delegado, assim como o médico, realiza a inferência de um caso para o tratamento que será dado a ele. A atribuição das profissões é prestar serviço especializado para problemas humanos, e o tratamento é o momento onde o saber é trazido, num processo de diagnóstico. Ele observa que o processo de tratamento feito por profissionais é organizado em torno de um sistema de classificação, segundo o qual os resultados são entregues ao cliente e a prescrição é oferecida. Mas, ressalta que um dos principais

8 8 problemas associados com o tratamento é a disposição do cliente a aceitar o tratamento. Uma profissão que teimosamente força os clientes a tomarem tratamento de risco pode perder clientes para seus concorrentes que tendem a ser mais flexível aos desejos de clientes. No caso dos Delegados sua atribuição está baseada no saber jurídico, com o qual realiza o processo de incriminação, lastreado nos princípios do Sistema do Direito Criminal, entretanto, outros grupos profissionais afirmam que o tratamento baseado no Direito é posto como excessivamente demorado e ineficiente e que são possíveis tratamentos mais rápidos e eficazes (VILA NOVA, 2013). Um risco na adoção das audiências de custódia é o fato de que a avaliação feita pelo juiz será feita inicialmente com base em elementos colhidos no momento da apresentação do preso, sem consonância ou confronto com outros elementos que confirmem ou não os fundamentos para a prisão, ocasionando um convencimento a partir de indícios de autoria e materialidade muitas vezes frágeis. Por outro lado, o Delegado de polícia não é apenas um profissional que homologa as prisões, o mesmo atua na análise da situação, dos fatos e aspectos jurídicos, portanto não ficando obrigado a decretar prisões ilegais ou que não estejam em situação de flagrante. Uma lei determinando a apresentação de todos os presos perante o juiz exigirá uma organização de volumosas pautas de audiências com juiz, Ministério Público e Defensoria Pública diariamente para avaliar todas as prisões em flagrantes. O que em muitos casos, principalmente em cidades pequenas, que não possuem comarcas próprias, contando, quando muito, com apenas um delegado de polícia, onde o aparato policial é precário e ainda precisando deslocar parte desse já pequeno efetivo policial para a condução desse preso em um prazo de até 24 horas, somados a dificuldade de reunir todas as agendas das autoridades, pode tornar o procedimento uma ameaça, podendo resultar muitas vezes em nulidade processual da prisão, resultando na liberação dos detidos e os devolvendo para sociedade sem punição alguma e independentemente do crime cometido. Outro risco a se considerar é para os magistrados e auxiliares a justiça, pelo fato de que os fóruns se tornarão cadeias transitórias, visto que o tráfego de presos para realização de audiências de custódia será no mínimo considerável. E os fóruns não são, atualmente, preparados para receber o fluxo dessas demandas.

9 9 Se por um lado fala-se da economia que o Estado terá não efetuando prisões, deve-se levar em consideração que se faz necessário o investimento em segurança pública, contratação de grandes efetivos policiais e outros recursos necessários a garantir o cumprimento seguro desses procedimentos. 4. A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA E O PRINCÍPIO DA SEGURANÇA PÚBLICA Atualmente sendo aplicada nos Tribunais de todos os estados e no Distrito Federal, as audiências de custódia já são uma realidade no sistema de justiça criminal brasileiro. As margens de virar lei, vários questionamentos são feitos confrontando esse procedimento com a realidade do país e suas consequências. De acordo com a Constituição Federal de 1988 em seu art. 5º, LXV e LXVI, a prisão deve ser medida extrema que se aplica somente nos casos expressos em lei e quando a hipótese não comportar nenhuma das medidas cautelares alternativas. Reforçando a determinação vieram as inovações trazidas ao Código de Processo Penal pela Lei /11 que trata de assuntos relativos à prisão processual, fiança, liberdade provisória e demais medidas cautelares e que, impõe ao magistrado a obrigação de converter em prisão preventiva a prisão em flagrante delito, somente quando apurada a impossibilidade de relaxamento ou concessão de liberdade provisória, com ou sem medida cautelar diversa da prisão. Ampliando assim a margem de possibilidades para se conceder ao detido medidas diversas a restrição de liberdade. Assim também, o projeto das audiências de custódia tem como uma de suas finalidades uma diminuição de presos no sistema prisional brasileiro, que já conta com mais de seiscentos mil detentos, por outro lado, ele expõe a risco à sociedade, tendo em vista que, até o momento, mais de 46% dos presos que passaram pelas audiências de custodia foram liberados. Segundo o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, aquelas pessoas que cometeram crimes de menor potencial ofensivo, pequenos delitos, que tem chance de recuperar, que possuem residência fixa, uma profissão ou ao menos uma atividade legítima, que possuem famílias, que são primários, não prevalece aí a necessidade de custodiá-los, ou seja, de prendê-los durante o processo criminal.

10 10 Porém, para as polícias, que lidam diariamente com a segurança ostensiva, com prisões e presos que, na maioria dos casos, praticam pequenos delitos, veem a concessão de liberdade dos conduzidos representando um descrédito relevante para as autoridades policiais e um risco extremo para a população. Em seu art. 144, a Constituição Federal dispõe: A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: (grifo do autor). I polícia federal; II polícia rodoviária federal; III polícia ferroviária federal; IV polícias civis; V polícias militares e corpos de bombeiros militares. Segundo LEÃO (2007 apud SILVA 1998, p.657), Ordem pública será uma situação de pacífica convivência social, isenta de ameaça de violência ou de sublevação que tenha produzido ou que supostamente possa produzir, a curto prazo, a prática de crimes. Assim para que haja a devida ordem pública, faz-se necessária uma constante atuação do estado, visando preservar a harmonia do convívio social e aplicar seu direito de punir nas eventuais anormalidades previstas em lei como crime. E essa intervenção para garantir a ordem pública muitas vezes pode resultar em casos em que se sobressai o direito coletivo sobre o direito individual, afim de garantir na população o sentimento de justiça e segurança pública, que, de acordo com a mesma autora (2007 apud SILVA 1998, p. 658): [...] consiste numa situação de preservação ou restabelecimento dessa convivência social que permite que todos gozem de seus direitos e exerçam suas atividades sem perturbação de outrem, salvo nos limites de gozo e reivindicação de seus próprios direitos e defesa de seus legítimos interesses. Por isso, assim como preceituou o Ministro Ayres Britto, no julgamento do Habeas Corpus SP (STF, 2010), importante é manter a ordem social acautelada de fatores que incorram em sua perturbação, como a execução de certos crimes. Não apenas pela gravidade dos mesmos, mas também para impedir que se perpetuem, visto que pode ser inferido que, solto, sem punição alguma, o infrator poderá reincidir no delito.

11 11 Logo, como dever, o Estado precisa prevenir e reprimir a criminalidade, que são uma ameaça a uma sociedade marcada pela democracia. Combatendo sim os excessos ocorridos em prisões, porém jamais deixando de prestar contas à sociedade, de que está se cumprindo o que é previsto no ordenamento jurídico. 5. AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA Diante da conjuntura atual é notável que a implantação das audiências de custodia tem seus pontos positivos, dentre eles os que tangem seus objetivos, como o de enfim, após um lapso de cerca de 20 anos, o Brasil passar a cumprir dispositivo previsto em acordos em que assinou. Assim como melhores condições para o cumprimento de direitos do preso, como também combater atos ilegais como tortura do detido e as prisões ilegais, arbitrárias ou desnecessárias. Contribuindo assim não só para um controle do sistema prisional brasileiro, como também a diminuição dos gastos por parte do Estado, para manutenção do mesmo. Contudo, por trás de tais benefícios há alguns ônus em que o efeito termina caindo, como debatido no tópico passado, sobre a sociedade. Um Estado soberano, que deixa de punir indivíduos que violaram normas, fatos típicos previstos em lei, com pena suficiente para ser detido, é uma ameaça à segurança pública. Em tempos em que um dos clamores da sociedade é a segurança, definitivamente, poupar gastos, para punir infratores, não é a melhor resposta. Segundo dados do Infopen (2014), realizado pelo Departamento Penitenciário Nacional, a população carcerária do Brasil, excedeu as 620 mil pessoas, chegando a posição de quarta maior do mundo. Dentre esses, 40% são provisórios, ou seja, não tiveram condenação em primeiro grau de jurisdição. É clara a urgência em intervenção por parte do Estado para solucionar os problemas, contudo, devolver a liberdade a quem cometeu delito, não por terem suas prisões consideradas ilegais, mas por arbitrariedade da justiça, alimenta uma falsa expectativa na população sobre a postura do juiz quanto a avaliação para conceber a soltura do detido. Quando na verdade o art. 396, III, do Código de Processo Penal estabelece que a denúncia ou queixa será rejeitada apenas quando faltar justa causa para o exercício da ação penal.

12 12 Apesar de argumentos plausíveis para a implantação das audiências de custódia no sistema criminal brasileiro e a sua regulamentação legislativa, parece não está sendo levado em consideração a realidade do país. O Estado está abrindo mão do jus puniendi, ou seja, do seu direito de punir, por incompetência em gerir o sistema carcerário que clama por providências urgentes. Não é conveniente o Estado deixar de aplicar as sanções previstas em lei com intenções claras de economizar financeiramente o que pode resultar em um prejuízo social ainda imensurável. 6. OS RESULTADOS PRELIMINARES DAS AUDIÊNCIAS DE CUSTÓDIA NO BRASIL EM CONFRONTO COM A TEORIA DA ANOMIA Este cenário confronta com a natureza subjetiva do princípio da segurança jurídica, que a doutrina majoritária costuma citar com um dos principais princípios do Estado Democrático de Direito, e que versa sobre a confiança da sociedade nos atos, procedimentos e condutas proferidas pelo Estado, recaindo assim em um dos temas mais estudados pela Criminologia moderna, a anomia. Na sociologia, esta teoria foi introduzida por Emile Durkheim e desenvolvida por Robert Merton. Segundo Meirelles (1994 apud VELLOSO, 2004): anomia, trata-se de um fenômeno que indica carência de normas, de leis reguladoras, e que se estabelece durante determinadas circunstâncias históricas dentro de um dado grupo social. Tal fenômeno pode ser interpretado como o resultado da ruptura ocorrida entre os objetivos individuais estabelecidos culturalmente e os meios institucionalmente constituídos para chegar a essa finalidade, ocasionando a decadência e a desorganização da estrutura institucional em um sistema social. A partir do momento em que o Estado, detentor do direito de punir, deixa de cumprir a previsão legal, passa a negligenciar a penalização de um ato que possui danos a sociedade, torna esta norma sem valor e causa assim um desestruturamento de ordem. Pois para determinados crimes a lei simplesmente não tem efeito. Ainda deve-se ater ao fato de que, sendo uma discricionariedade do magistrado, após analise precária dos fatos, poderá incorrer em casos em que a norma existente irá ser aplicada a uns e a outros não, causando uma incoerência para os indivíduos e sociedade. Conforme elenca Calhau (2009, p. 73):

13 13 A anomia é uma situação social onde falta coesão e ordem, especialmente no tocante a normas e valores. Se as normas são definidas de forma ambígua, por exemplo, ou são implementadas de maneira causal e arbitrária; o resultado poderá ser a anomia, ou falta de normas. Assim, para um perfeito funcionamento de uma interação social é essencial que todos os membros cooperem para um ambiente saudável, buscando dar a importância devida especialmente a normas e valores. Se o Estado peca no seu dever de agir, aplica as normas de forma ambígua ou de maneira arbitrária, faz-se necessário uma intervenção e autocorreção do mesmo para se resgatar valores, caso contrário resultará em uma anomia, ausência de normas, derivada da falta de princípios e valores. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante dos fatos e análises verifica-se que é salutar a preocupação em se adequar aos pactos internacionais assinados pelo Brasil e o combate aos excessos e violação de direitos dos presos ocorridos no país. Porém, os resultados advindos das audiências de custódia e as necessidades para sua aplicação, em parte, são uma ameaça tanto para o ideal funcionamento do sistema processual criminal quanto para a sociedade. Apesar de já ter mais de um ano de vigência, o projeto das audiências de custódia ainda é novo e traz muita desconfiança. É evidente que uma intervenção do Estado para solucionar o problema carcerário no país é emergente. Não se justifica colocar o preso em condições desumanas, que é a realidade da maioria dos presídios no Brasil, contudo, deixar de punir a quem cometeu ato punível e ignorar as normas penais não pode ser uma opção, é uma ameaça à ordem e segurança pública. Aplicar as audiências de custódia na estrutura atual não resolverá o problema, pelo contrário, estará atraindo outros. Não há quadro de policiais suficiente para realizar as conduções ao magistrado. Não há juízes, promotores e defensores suficientes para se garantir agendas sempre coincidindo a fim de garantir o cumprimento do prazo de 24 horas. E não há estrutura e equipamentos adequados e em quantidade necessária para aplicação das penas alternativas. Todos esses fatores corroboram para o relaxamento da prisão e mais uma vez o Estado deixando de aplicar o jus puniendi.

14 14 É necessário um grande investimento por parte do Estado e que assim se faça, onde está a raiz do problema, no sistema carcerário, que não cumpre seu papel de ressocialização. REFERÊNCIAS BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Audiência de Custódia: Histórico Disponível em: < Acesso em: 22 ago BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Audiência de Custódia Disponível em: < Acesso em: 22 ago BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Mapa da Implantação da Audiência de Custódia no Brasil Disponível em: < Acesso em: 22 ago BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa Do Brasil. Brasília. BRASIL. Decreto nº 592, de 6 de julho de Pacto Internacional Sobre Direitos Civis e Políticos. Brasília, Disponível em: Acesso em: 24 ago BRASIL. Decreto nº 678, de 6 de novembro de Convenção Americana de Direitos Humanos. Brasília, Disponível em: Acesso em: 24 ago BRASIL. Departamento Penitenciário Nacional. Ministério da Justiça. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias Infopen: dezembro Brasília, Disponível em: < Acesso em: 10 set BRASIL. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E CIDADANIA. População carcerária brasileira chega a mais de 622 mil detentos Disponível em: < 622-mil-detentos>. Acesso em: 27 ago BRASIL. Senado Federal. Projeto de Lei do Senado nº 554, de Texto inicial: Altera o 1o do art. 306 do Decreto-Lei no 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), para determinar o prazo de vinte e quatro horas para a apresentação do

15 15 preso à autoridade judicial, após efetivada sua prisão em flagrante. Brasília, Disponível em: < Acesso em: 22 ago BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADI n MC/SP. Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade. Relator: Min. Luiz Fux. Brasília, 25 de março de Disponível em: < na-acao-direta-de-inconstitucionalidade-mc-adi-5240-df-distrito-federal >. Acesso em 28 de ago BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Processual Penal. Habeas Corpus. Substitutivo de Recurso Ordinário. HC n SP, da 2ª Turma. Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade. Relator: Min. Ayres Britto. Brasília, 05 de outubro de Disponível em: < sp>. Acesso em 29 de ago BRASIL. Resolução nº 213 de 15 de dezembro de Dispõe sobre a apresentação de toda pessoa presa à autoridade judicial no prazo de 24 horas. Brasília, Disponível em: < 0b312.pdf>. Acesso em: 22 ago BRASÍLIA. Agência Senado. Senado Federal. Plenário aprova regulamentação de audiência de custódia Disponível em: < Acesso em: 28 ago CALHAU, Lélio Braga. RESUMO DE CRIMINOLOGIA. 4. ed. Niterói: Impetus, Revista, ampliada e atualizada. CAMARGO, J. S. C. Audiência de Custódia Vantagens e Desvantagens - Amagis Jurídica Associação dos Magistrados Mineiros, Ano VII, n. 12. p Belo Horizonte, Disponível em: < nal.pdf#page=67>, acesso em 25 ago COSTA, Thiago Frederico de Souza. Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal. A audiência de custódia (PLS nº 554, de 2011) e sua interpretação conforme a Constituição Federal e os Tratados de Internacionais Sobre Direitos Humanos Disponível em: < Acesso em: 28 ago

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