JORNADA DE MENDES BOTA PELO SECTOR DA APICULTURA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "JORNADA DE MENDES BOTA PELO SECTOR DA APICULTURA"

Transcrição

1 GABINETE de APOIO ao Deputado MENDES BOTA Eleito em representação da Região do Algarve Palácio de S. Bento Lisboa Telef: Mail: Sítio electrónico: COMUNICADO Nº 30/XI JORNADA DE MENDES BOTA PELO SECTOR DA APICULTURA O deputado Mendes Bota dedicou uma jornada de trabalho parlamentar para se inteirar dos problemas mais prementes do sector da apicultura. Para o efeito reuniu-se em Faro com a direcção da Melgarbe-Associação de Apicultores do Sotavento Algarvio, que representa 158 associados, com mais de colmeias, e isto num universo de quase 900 apicultores registados no Algarve com cerca de colmeias no total, cuja produção anual tem variado entre as e as toneladas de mel, só nesta região, segundo estes dirigentes associativos. Em Portugal, e agora segundo as estatísticas oficiais, existem apicultores, com apiários e colónias, o que corresponde a uma média de 2,21 apiários e 32,5 colónias por apicultor. A produção em 2009 foi de toneladas de mel (14,7% pré-embalado e 85,3% a granel) e 235 toneladas de cera. Registe-se que a produção de mel é de 351 mil toneladas na União Europeia e mil toneladas no Mundo. Na parte da tarde, Mendes Bota teve ocasião de visitar uma central de produção meleira, em Salir, bem como de visitar unidades de colmeias em plena serra algarvia, e assim melhor compreender todo o processo produtivo e de comercialização, e as dificuldades que os apicultores enfrentam, no acesso a apoios efectivos e defrontando uma burocracia reinante desadequada às realidades do terreno. 1

2 O deputado algarvio, que esteve acompanhado pelo presidente da Junta de Freguesia de Salir, Deodato João, ficou mais consciente da importância da apicultura como actividade complementar para o rendimento das explorações agrícolas, embora se assista já a um fenómeno, ainda que minoritário, de profissionalização desta actividade, em exclusivo de dedicação. Mendes Bota reconhece que ainda não me tinha apercebido do papel fundamental da apicultura na polinização e fertilização das plantas entomófilas, sobretudo no que respeita à fruticultura, tão mais importante numa região com o potencial citrícola, e não só, como é o Algarve. Nunca me tinha apercebido da colocação de colmeias acopladas a estufas de fruta, tendo precisamente em vista um processo natural de incremento da produtividade. Jamais pensei que a acção das abelhas fosse tão benéfica para a manutenção dos ecossistemas e espaços naturais, para o equilíbrio ecológico da flora e a preservação da biodiversidade, contribuindo para a sustentabilidade do espaço natural. Se um dia se extinguirem as abelhas, talvez a própria sobrevivência humana esteja em causa. Exorto as escolas deste país a promoverem contactos com esta realidade, visitas aos campos, proporcionarem encontros das crianças com os produtores e as suas instalações e compreenderem melhor o que significa produzir o mel, a cera, o pólen, a própolis, a apitoxina, a geleia real, os enxames e as abelhas propriamente ditas. Há que dar o devido valor à apicultura. É um maravilhoso mundo que vale a pena descobrir. 2

3 No seguimento desta visita, Mendes Bota interpelou o Governo, focalizado nas seguintes questões: 1- A actividade agrícola beneficia de combustível mais barato, o chamado gasóleo verde. Os apicultores, que têm os seus apiários frequentemente a grandes distâncias de casa, e que carecem por vezes de mais de uma dezena de visitas por ano, fazem elevadas quilometragens, com custos acrescidos com transportes, já para não falar das deslocações da transumância. A pergunta que se impõe é: será possível estender aos apicultores registados os benefícios de que beneficiam os agricultores, em matéria de combustível isento de ISP? 2- O parágrafo 1 do artigo 9º do Decreto-lei nº 203/2005, de 25 de Novembro, que estabelece o regime jurídico da actividade apícola, tornou obrigatória a declaração dos casos suspeitos ou confirmados de um conjunto de doenças das abelhas. Todavia, não ficou claro na redacção desta norma legal, a quem compete fazer essa declaração. Numa interpretação extensiva, poderá presumirse que essa declaração é cometida aos apicultores. Aqui, coloca-se a questão da impreparação da grande maioria dos apicultores em matéria de sanidade veterinária. A melhor solução passaria pela supressão da norma, e pelo esclarecimento por parte do Governo sobre as medidas práticas para tornar efectivo o rastreio das doenças das abelhas. 3

4 3- A Portaria nº 699/2008, que permite a venda directa, pelo produtor, de pequenas quantidades de produtos primários alimentícios de origem animal ao consumo final ou a estabelecimentos de comércio retalhista, veio estabelecer as quantidades de alguns desses produtos, entre os quais o mel, o qual é altamente discriminado relativamente a outros produtos. Assim, enquanto um pescador pode vender directamente até 150 kg de peixe por semana, ou um avicultor pode vender até 350 ovos por semana, um apicultor está limitado a 500kg de mel.por ano. Se tomarmos em consideração que o preço médio de venda do mel em Portugal é de 2,47, facilmente se constata que a discriminação, pois com 1.235,00 de receita por ano, a que se deverão deduzir todos os custos inerentes, a actividade deixa de ser atractiva. Isto, para além do facto de se dever incentivar a produção e a comercialização dos produtos artesanais, e ter em consideração que a esmagadora maioria dos apicultores portugueses são de pequena dimensão. Apenas 3,44% dos apicultores são considerados profissionais, com mais de 150 colónias cada. Os apicultores não profissionais são 96,56%. 4- Ainda, relativamente aos limites geográficos da venda directa do pequeno produtor ao consumidor final ou retalhista local, existe uma discrepância entre o Decreto-lei nº 1/2007, de 2 de Janeiro, e a Portaria nº 699/2008, de 29 de Julho. Enquanto o primeiro estabelece na subalínea ii) da alínea a) do artigo 2º, que tal 4

5 venda se processa nos limites do distrito de implantação da unidade de produção primária, a segunda estabelece no parágrafo 1 do artigo 2º que tal fornecimento só pode ser efectuado no concelho e concelhos limítrofes do local de produção primária. Afinal, em que se fica? Pelos limites concelhios, ou pelos limites distritais? Numa lógica de incentivar a actividade, fará mais sentido uma maior abrangência das possibilidades de venda directa, ou seja, no distrito da implantação da unidade de produção primária e distritos limítrofes. 5- Alguns dos grandes problemas com que se defrontam os apicultores que, vivendo no meio rural, junto às suas actividades agrícolas, e pretendem investir na qualidade das suas melarias, o que implica uma nova área de construção, são as restrições dos Planos Directores Municipais, que pretendem empurrar essas instalações para as zonas industriais previstas nesses instrumentos de ordenamento. Ora, isto revela um desconhecimento e uma desadequação profunda da realidade do mundo rural, em geral, e da apicultura, em particular. Os apicultores não têm horários de trabalho. Necessitam de estar próximos das suas melarias, e não de tê-las a longas distâncias. A apicultura nunca foi uma actividade poluente, e os seus resíduos não são perigosos, sendo reconvertidos sem qualquer impacto ambiental. Há que flexibilizar a rigidez destas regras de ordenamento do território, para facilitar a vida aos apicultores. 6- Tendo em consideração que, em Portugal, a grande maioria dos apicultores ficase pelas unidades de produção primária, sem transformação de produtos do mel e que, existindo um défice comercial anual de mel de ,00 (exportação de 2,5 milhões de Euros e importação de 3,1 milhões de Euros), há que potenciar rapidamente a nossa capacidade produtiva. Assim, deveria o Governo estudar a possibilidade de licenciar provisoriamente como estabelecimentos para extracção ou processamento de mel ou outros produtos apícolas todas as unidades de produção primária, durante 5 anos, desde que estejam devidamente registadas na Direcção Geral de Veterinária e cumpram todas as imposições do HACCP. Isto permitiria a estes apicultores auferir rendimentos acrescidos, permitindo financiar as obras de reconversão necessárias ao licenciamento definitivo como estabelecimentos. 5

6 7- O novo PAN-Programa Apícola Nacional ( ) aponta no sentido da profissionalização do sector e do incentivo à concentração da oferta, bem como da selectividade dos apoios previstos. Serão objectivos aceitáveis, desde que isso não implique a marginalização e a exclusão dos micro, pequenos e médios apicultores, que são a esmagadora maioria das pessoas que se dedicam a esta actividade. Não se podem beneficiar apenas os grandes produtores, pois o sol quando nasce é para todos. Por isso, há que tornar claros os apoios concedidos e, nesse sentido, é desejável conhecer a listagem dos subsídios concedidos, a quem e a que título, durante o período de vigência do PAN ( ) que ora cessa. 8- Olhando para o disposto no artigo 6º do Decreto-lei nº 1/2007, de 2 de Janeiro, relativo às condições para o licenciamento dos estabelecimentos de extracção e processamento de produtos apícolas, constata-se o emaranhado de regulamentos comunitários, de decretos-lei e portarias e o número de entidades que tal envolve, temos que dizer: a burocracia é exagerada para se conseguir um simples licenciamento. O Governo deveria concentrar num único diploma legal todas as disposições aplicáveis ao sector apícola. 9- Outra questão suscitada, tem a ver com a fiscalização selectiva exercida pelas entidades competentes, a qual incide sempre sobre os apicultores que estão devidamente registados e referenciados, os tais que estão obrigados à aposição do número de registo nos apiários, em lugar visível. Tarefa bem mais complexa é a de fiscalizar os apiários ilegais e clandestinos, e que exige uma presença assídua pelos campos, para detectar este tipo de situações. 10- Finalmente, será bom conhecer em que medida o novo PAN ( ) responderá à elevada idade dos apicultores, à sua falta de escolaridade e formação técnica, à devastação dos incêndios florestais, aos elevados custos de produção, quando comparados com os da vizinha Espanha. Assembleia da República, 4 de Novembro de

7 GABINETE DE APOIO Telefone: ANEXO Expeça-se REQUERIMENTO Número /x (.ª) PERGUNTA Número /x (.ª) Publique-se / / O Secretário da Mesa Assunto: DEZ QUESTÕES EM PROL DA APICULTURA Destinatário: Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas Ex. mo Sr. Presidente da Assembleia da República Em Portugal, segundo as estatísticas oficiais, existem apicultores, com apiários e colónias, o que corresponde a uma média de 2,21 apiários e 32,5 colónias por apicultor. A produção em 2009 foi de toneladas de mel (14,7% pré-embalado e 85,3% a granel) e 235 toneladas de cera. Registe-se que a produção de mel é de 351 mil toneladas na União Europeia e mil toneladas no Mundo. 7

8 É grande a importância da apicultura como actividade complementar para o rendimento das explorações agrícolas, embora se assista já a um fenómeno, ainda que minoritário, de profissionalização desta actividade, em exclusivo de dedicação. A apicultura tem um papel fundamental na polinização e fertilização das plantas entomófilas, sobretudo no que respeita à fruticultura, tão mais importante numa região com o potencial citrícola, e não só, como é o Algarve, onde se assiste já à colocação de colmeias acopladas a estufas de fruta, tendo precisamente em vista um processo natural de incremento da produtividade. A acção das abelhas é benéfica para a manutenção dos ecossistemas e espaços naturais, para o equilíbrio ecológico da flora e a preservação da biodiversidade, contribuindo para a sustentabilidade do espaço natural. Se um dia se extinguirem as abelhas, talvez a própria sobrevivência humana esteja em causa. Seria interessante que as escolas deste país promovessem contactos com esta realidade, visitas aos campos, proporcionassem encontros das crianças com os produtores e as suas instalações para melhor compreenderem o que significa produzir o mel, a cera, o pólen, a própolis, a apitoxina, a geleia real, os enxames e as abelhas propriamente ditas. Há que dar o devido valor à apicultura. É um maravilhoso mundo que vale a pena descobrir. Mas subsistem inúmeros problemas para o sector. A actividade agrícola beneficia de combustível mais barato, o chamado gasóleo verde. Os apicultores, que têm os seus apiários frequentemente a grandes distâncias de casa, e que carecem por vezes de mais de uma dezena de visitas por ano, fazem elevadas quilometragens, com custos acrescidos com transportes, já para não falar das deslocações da transumância. A pergunta que se impõe é: será possível estender aos apicultores registados os benefícios de que beneficiam os agricultores, em matéria de combustível isento de ISP? O parágrafo 1 do artigo 9º do Decreto-lei nº 203/2005, de 25 de Novembro, que estabelece o regime jurídico da actividade apícola, tornou obrigatória a declaração dos casos suspeitos ou confirmados de um conjunto de doenças das abelhas. Todavia, não ficou claro na redacção desta norma legal, a quem compete fazer essa declaração. Numa interpretação extensiva, poderá presumir-se que essa declaração é cometida aos apicultores. Aqui, coloca-se a questão da impreparação da grande maioria dos apicultores em matéria de sanidade veterinária. A melhor solução passaria pela supressão da norma, e pelo esclarecimento por parte do Governo sobre as medidas práticas para tornar efectivo o rastreio das doenças das abelhas. A Portaria nº 699/2008, que permite a venda directa, pelo produtor, de pequenas quantidades de produtos primários alimentícios de origem animal ao consumo final ou a estabelecimentos de comércio retalhista, veio estabelecer as quantidades de alguns desses produtos, entre os quais o mel, o qual é altamente discriminado relativamente a outros produtos. Assim, enquanto um pescador pode vender directamente até 150 kg de peixe por semana, ou um avicultor pode vender até 350 ovos por semana, um apicultor está limitado a 8

9 500kg de mel.por ano. Se tomarmos em consideração que o preço médio de venda do mel em Portugal é de 2,47, facilmente se constata que a discriminação, pois com 1.235,00 de receita por ano, a que se deverão deduzir todos os custos inerentes, a actividade deixa de ser atractiva. Isto, para além do facto de se dever incentivar a produção e a comercialização dos produtos artesanais, e ter em consideração que a esmagadora maioria dos apicultores portugueses são de pequena dimensão. Apenas 3,44% dos apicultores são considerados profissionais, com mais de 150 colónias cada. Os apicultores não profissionais são 96,56%. Ainda, relativamente aos limites geográficos da venda directa do pequeno produtor ao consumidor final ou retalhista local, existe uma discrepância entre o Decreto-lei nº 1/2007, de 2 de Janeiro, e a Portaria nº 699/2008, de 29 de Julho. Enquanto o primeiro estabelece na subalínea ii) da alínea a) do artigo 2º, que tal venda se processa nos limites do distrito de implantação da unidade de produção primária, a segunda estabelece no parágrafo 1 do artigo 2º que tal fornecimento só pode ser efectuado no concelho e concelhos limítrofes do local de produção primária. Afinal, em que se fica? Pelos limites concelhios, ou pelos limites distritais? Numa lógica de incentivar a actividade, fará mais sentido uma maior abrangência das possibilidades de venda directa, ou seja, no distrito da implantação da unidade de produção primária e distritos limítrofes. Alguns dos grandes problemas com que se defrontam os apicultores que, vivendo no meio rural, junto às suas actividades agrícolas, e pretendem investir na qualidade das suas melarias, o que implica uma nova área de construção, são as restrições dos Planos Directores Municipais, que pretendem empurrar essas instalações para as zonas industriais previstas nesses instrumentos de ordenamento. Ora, isto revela um desconhecimento e uma desadequação profunda da realidade do mundo rural, em geral, e da apicultura, em particular. Os apicultores não têm horários de trabalho. Necessitam de estar próximos das suas melarias, e não de tê-las a longas distâncias. A apicultura nunca foi uma actividade poluente, e os seus resíduos não são perigosos, sendo reconvertidos sem qualquer impacto ambiental. Há que flexibilizar a rigidez destas regras de ordenamento do território, para facilitar a vida aos apicultores. Tendo em consideração que, em Portugal, a grande maioria dos apicultores fica-se pelas unidades de produção primária, sem transformação de produtos do mel e que, existindo um défice comercial anual de mel de ,00 (exportação de 2,5 milhões de Euros e importação de 3,1 milhões de Euros), há que potenciar rapidamente a nossa capacidade produtiva. Assim, deveria o Governo estudar a possibilidade de licenciar provisoriamente como estabelecimentos para extracção ou processamento de mel ou outros produtos apícolas todas as unidades de produção primária, durante 5 anos, desde que estejam devidamente registadas na Direcção Geral de Veterinária e cumpram todas as imposições do HACCP. Isto permitiria a estes apicultores auferir rendimentos acrescidos, permitindo financiar as obras de reconversão 9

10 necessárias ao licenciamento definitivo como estabelecimentos. O novo PAN-Programa Apícola Nacional ( ) aponta no sentido da profissionalização do sector e do incentivo à concentração da oferta, bem como da selectividade dos apoios previstos. Serão objectivos aceitáveis, desde que isso não implique a marginalização e a exclusão dos micro, pequenos e médios apicultores, que são a esmagadora maioria das pessoas que se dedicam a esta actividade. Não se podem beneficiar apenas os grandes produtores, pois o sol quando nasce é para todos. Por isso, há que tornar claros os apoios concedidos e, nesse sentido, é desejável conhecer a listagem dos subsídios concedidos, a quem e a que título, durante o período de vigência do PAN ( ) que ora cessa. Olhando para o disposto no artigo 6º do Decreto-lei nº 1/2007, de 2 de Janeiro, relativo às condições para o licenciamento dos estabelecimentos de extracção e processamento de produtos apícolas, constata-se o emaranhado de regulamentos comunitários, de decretos-lei e portarias e o número de entidades que tal envolve, temos que dizer: a burocracia é exagerada para se conseguir um simples licenciamento. O Governo deveria concentrar num único diploma legal todas as disposições aplicáveis ao sector apícola. Outra questão suscitada, tem a ver com a fiscalização selectiva exercida pelas entidades competentes, a qual incide sempre sobre os apicultores que estão devidamente registados e referenciados, os tais que estão obrigados à aposição do número de registo nos apiários, em lugar visível. Tarefa bem mais complexa é a de fiscalizar os apiários ilegais e clandestinos, e que exige uma presença assídua pelos campos, para detectar este tipo de situações. Finalmente, será bom conhecer em que medida o novo PAN ( ) responderá à elevada idade dos apicultores, à sua falta de escolaridade e formação técnica, à devastação dos incêndios florestais, aos elevados custos de produção, quando comparados com os da vizinha Espanha. Feitos estes considerandos, o deputado subscritor vem, ao abrigo do arsenal de disposições constitucionais, legais e regimentais, requerer a V. Exa. se digne obter do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, resposta às seguintes perguntas: 1- Será possível estender aos apicultores registados os benefícios de que beneficiam os agricultores, em matéria de combustível isento de ISP? 2- Considera o Governo a possibilidade de suprimir o parágrafo 1, do artigo 9º do Decreto-lei nº 203/2005, de 25 de Novembro, relativo à obrigatoriedade de declaração dos casos suspeitos ou confirmados de doenças das abelhas? 3- Concorda o Governo com a discriminação feita aos apicultores na Portaria nº 699/2008, de 29 de Julho, quanto à quantidade máxima de 10

11 mel passível de venda directa pelos produtores, ou admite vir a subir o actual limite de 500 Kg por ano, por apicultor? 4- Pensa o Governo clarificar a discrepância quanto aos limites geográficos da venda directa dos pequenos produtores, existente entre o Decreto-lei nº 1/2007, de 2 de Janeiro e a Portaria nº 699/2008, de 29 de Julho, consagrando os limites distritais? 5- Como pensa o Governo flexibilizar os Planos Directores Municipais, no sentido de permitir aos apicultores localizados em espaço rural a construção dos seus estabelecimentos junto às respectivas residências? 6- Admite o Governo licenciar provisoriamente como estabelecimentos para extracção ou processamento de mel ou outros produtos apícolas todas as unidades de produção primária, durante 5 anos, desde que estejam devidamente registadas na Direcção Geral de Veterinária e cumpram todas as imposições do HACCP? 7- Pode o Governo remeter ao signatário a listagem completa de todos os apoios financeiros concedidos a apicultores, com os nomes dos beneficiários, endereço, respectivo número de apiários e de colónias, objectivo do financiamento, montantes públicos concedidos, desde 1 de Janeiro de 2008 até ao momento. 8- Pensa o Governo tomar medidas que aliviem a burocracia que envolve o processo de licenciamento apícola, e concentrar num único diploma legal todas as disposições aplicáveis ao sector? 9- Tem o Governo consciência de que as acções de fiscalização incidem normalmente sobre os apicultores legalizados, deixando de fora a fiscalização dos apiários ilegais? 10-Como pensa o Governo que o novo PAN ( ) responderá à elevada idade dos apicultores, à sua falta de escolaridade e formação técnica, à devastação dos incêndios florestais, aos elevados custos de produção, quando comparados com os da vizinha Espanha? Palácio de São Bento, 3 de Novembro de 2010 Deputado: José Mendes Bota 11

D REQUERIMENTO Número Ix ( Publlque-se ~ PERGUNTA Número68'1I~ 2.I)

D REQUERIMENTO Número Ix ( Publlque-se ~ PERGUNTA Número68'1I~ 2.I) Expeça-se D REQUERIMENTO Número Ix ( Publlque-se ~ PERGUNTA Número68'1I~ 2.I) Assunto: DEZ QUESTÕES EM PROL DA APICULTURA Destinatário: Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas

Leia mais

Foram ouvidos os órgãos de Governo próprios das Regiões Autónomas.

Foram ouvidos os órgãos de Governo próprios das Regiões Autónomas. Os Regulamentos (CE) n. s 852/2004 e 853/2004, ambos do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril de 2004, determinam que os estabelecimentos que procedem à transformação de produtos de origem animal

Leia mais

MENDES BOTA DEFENDE VALORIZAÇÃO DA ACTIVIDADE DE OBSERVAÇÃO DE CETÁCEOS NO ALGARVE

MENDES BOTA DEFENDE VALORIZAÇÃO DA ACTIVIDADE DE OBSERVAÇÃO DE CETÁCEOS NO ALGARVE GABINETE de APOIO ao Deputado MENDES BOTA Presidente da Comissão Parlamentar do Conselho da Europa Eleito em representação da Região do Algarve Palácio de S. Bento 1249-068 Lisboa Telef: 213 917 282 Mail:

Leia mais

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia, 30.4.2004 L 163/83 REGULAMENTO (CE) N. o 917/2004 DA COMISSÃO de 29 de Abril de 2004 que estabelece normas de execução do Regulamento (CE) n. o 797/2004 do Conselho relativo a acções no domínio da apicultura

Leia mais

Evento Apícola. A abelha e a Laurissilva. São Vicente, 25 a 27 de Junho de 2010

Evento Apícola. A abelha e a Laurissilva. São Vicente, 25 a 27 de Junho de 2010 Evento Apícola A abelha e a Laurissilva São Vicente, 25 a 27 de Junho de 2010 Registo Aprovação Segurança alimentar no mel Maria Médica Veterinária Direcção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural

Leia mais

MONUMENTO AO POETA ÁRABE Al-MU TAMID INCOMPLETO E ABANDONADO EM BEJA

MONUMENTO AO POETA ÁRABE Al-MU TAMID INCOMPLETO E ABANDONADO EM BEJA GABINETE de APOIO ao Deputado MENDES BOTA Eleito em representação da Região do Algarve Palácio de S. Bento 1249-068 Lisboa Telef: 213 919 277 Mail: mendesbota@psd.parlamento.pt Sítio electrónico: www.mendesbota.com

Leia mais

TRÁFICO DE SERES HUMANOS NO BAIXO ALENTEJO: PREVENÇÃO, INVESTIGAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

TRÁFICO DE SERES HUMANOS NO BAIXO ALENTEJO: PREVENÇÃO, INVESTIGAÇÃO E FISCALIZAÇÃO N20110203n TRÁFICO DE SERES HUMANOS NO BAIXO ALENTEJO: PREVENÇÃO, INVESTIGAÇÃO E FISCALIZAÇÃO Na sequência da visita empreendida a Beja, no passado dia 20 de Dezembro de 2010, Mendes Bota endereçou dois

Leia mais

MANEJO RACIONAL DE ABELHAS AFRICANIZADAS

MANEJO RACIONAL DE ABELHAS AFRICANIZADAS MANEJO RACIONAL DE ABELHAS AFRICANIZADAS Wagner da Paz Andrade¹; Gustavo Haralampidou da Costa Vieira²; Carlos Aparecido Ferreira Barbosa 1 1 Estudante do Curso de Engenharia Agronômica da UEMS, Unidade

Leia mais

O PAPEL ESTRATÉGICO DA AGRICULTURA BIOLÓGICA Jaime Ferreira Lisboa, 19 Abril 2013

O PAPEL ESTRATÉGICO DA AGRICULTURA BIOLÓGICA Jaime Ferreira Lisboa, 19 Abril 2013 O PAPEL ESTRATÉGICO DA AGRICULTURA BIOLÓGICA Jaime Ferreira Lisboa, 19 Abril 2013 1. Situação de referência A agricultura é produção de alimentos Contribuir para a preservação da biodiversidade e recursos

Leia mais

Maria Celeste da Costa Bento

Maria Celeste da Costa Bento Chefe de Divisão de Controlo da Cadeia Agroalimentar e Melarias Estabelecimentos As Instalações do setor alimentar que detenham, manipulem ou laborem géneros alimentícios de origem animal, designadamente

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DE LONGA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do

Leia mais

Programa Sanitário Apícola

Programa Sanitário Apícola Programa Sanitário Apícola 2016 Direção Geral de Alimentação e Veterinária Direção de Serviços de Proteção Animal Divisão de Epidemiologia e Saúde Animal Programa Sanitário Apícola 2016 - Página 1 de 15

Leia mais

Expeça-se D REQUERIMENTO Número /XI( Assunto: Falta de pagamento de medidas Agro-ambientais referentes aos anos de 2007 e 2008

Expeça-se D REQUERIMENTO Número /XI( Assunto: Falta de pagamento de medidas Agro-ambientais referentes aos anos de 2007 e 2008 Expeça-se D REQUERIMENTO Número /XI( Publique-se ~ PERGÜNTA 20\01011 13 Assunto: Falta de pagamento de medidas Agro-ambientais referentes aos anos de 2007 e 2008 Destinatário:Instituto de Financiamento

Leia mais

DGAV Direção Geral de Alimentação e Veterinária. SEMINÁRIO APICULTURA Estratégia Europeia para a Sanidade Apícola

DGAV Direção Geral de Alimentação e Veterinária. SEMINÁRIO APICULTURA Estratégia Europeia para a Sanidade Apícola DGAV Direção Geral de Alimentação e Veterinária SEMINÁRIO APICULTURA Estratégia Europeia para a Sanidade Apícola Sandra Viegas Direcção Geral de Veterinária DSAVC/DIVC Caramulo, 15 de Junho de 2012 POLINIZAÇÃO

Leia mais

Mel e própolis. Casos de sucesso de produtores rurais que processam alimentos artesanais e tradicionais

Mel e própolis. Casos de sucesso de produtores rurais que processam alimentos artesanais e tradicionais Artesanais Casos de sucesso processam alimentos artesanais e tradicionais Brasília/ DF - 06 de junho de 2018 LEGISLAÇÕES RELACIONADAS: RIISPOA DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017 Regulamenta a Lei

Leia mais

Direção Geral de Alimentação e Veterinária. Medida 2, 4 e 5 Programa Apícola Nacional Casos práticos

Direção Geral de Alimentação e Veterinária. Medida 2, 4 e 5 Programa Apícola Nacional Casos práticos Direção Geral de Alimentação e Veterinária Medida 2, 4 e 5 Programa Apícola Nacional 2017-2019 Casos práticos Sofia Quintans DGAV/DSPA/ Divisão de Epidemiologia e Saúde Animal Ação de formação Programa

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 342/XII/2ª REDUÇÃO DE RESÍDUOS DE EMBALAGENS

PROJETO DE LEI Nº 342/XII/2ª REDUÇÃO DE RESÍDUOS DE EMBALAGENS PROJETO DE LEI Nº 342/XII/2ª REDUÇÃO DE RESÍDUOS DE EMBALAGENS Nota justificativa A prevenção de resíduos sólidos urbanos (RSU), na sua componente de redução da produção, é um objectivo sempre enunciado

Leia mais

Programa Sanitário Apícola

Programa Sanitário Apícola Programa Sanitário Apícola 2017 Direção Geral de Alimentação e Veterinária Direção de Serviços de Proteção Animal Divisão de Epidemiologia e Saúde Animal Programa Sanitário Apícola 2017 - Página 1 de 21

Leia mais

Cuidados a serem tomados para que produtos apícolas tenham qualidade

Cuidados a serem tomados para que produtos apícolas tenham qualidade Cuidados a serem tomados para que produtos apícolas tenham qualidade LIDIANA SOUZA CORREIA LIMA Profa. MSc. IFCE Campus Fortaleza O QUE É QUALIDADE? Conjunto de características de todo produto e serviço,

Leia mais

DR n.º 88, I-B Série, de Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas

DR n.º 88, I-B Série, de Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas DESPACHO NORMATIVO N.º 30/2005 DR n.º 88, I-B Série, de 2005.05.06. Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas Estabelece as regras complementares de aplicação do Programa Apícola

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 8/XII/1.ª INTRODUZ UMA TAXA SOBRE AS TRANSFERÊNCIAS PARA PARAÍSOS FISCAIS

PROJECTO DE LEI N.º 8/XII/1.ª INTRODUZ UMA TAXA SOBRE AS TRANSFERÊNCIAS PARA PARAÍSOS FISCAIS Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 8/XII/1.ª INTRODUZ UMA TAXA SOBRE AS TRANSFERÊNCIAS PARA PARAÍSOS FISCAIS Exposição de motivos Os paraísos fiscais têm vindo a assumir um crescente papel na circulação

Leia mais

Projecto de Lei n.º 502/XIII/2.ª Estabelece a obrigatoriedade da presença de inspector sanitário em determinados actos venatórios

Projecto de Lei n.º 502/XIII/2.ª Estabelece a obrigatoriedade da presença de inspector sanitário em determinados actos venatórios Projecto de Lei n.º 502/XIII/2.ª Estabelece a obrigatoriedade da presença de inspector sanitário em determinados actos venatórios Exposição de motivos A preocupante proliferação de enfermidades presentes

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 20/VIII ALARGAMENTO DO FUNDO DE COMPENSAÇÃO SALARIAL DOS PROFISSIONAIS DA PESCA

PROPOSTA DE LEI N.º 20/VIII ALARGAMENTO DO FUNDO DE COMPENSAÇÃO SALARIAL DOS PROFISSIONAIS DA PESCA PROPOSTA DE LEI N.º 20/VIII ALARGAMENTO DO FUNDO DE COMPENSAÇÃO SALARIAL DOS PROFISSIONAIS DA PESCA O Decreto-Lei n.º 311/99, de 10 de Agosto, criou o Fundo de Garantia Salarial dos Profissionais da Pesca,

Leia mais

1. OBJETIVOS VISADOS E TIPOLOGIA DAS AÇÕES O APOIAR

1. OBJETIVOS VISADOS E TIPOLOGIA DAS AÇÕES O APOIAR FUNDO FLORESTAL PERMANENTE - DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS E AGENTES BIÓTICOS APOIO AO FUNCIONAMENTO DAS EQUIPAS DE SAPADORES FLORESTAIS 2019 a 2021 (Decreto-Lei n.º 63/2004, de 22 de março, Portaria

Leia mais

LEIS ELABORADAS NO DOMÍNIO AGRÁRIO

LEIS ELABORADAS NO DOMÍNIO AGRÁRIO LEGISLAÇÃO AGRÁRIA INTRODUÇÃO Considerando a necessidade de constituir o seu Ordenamento Jurídico com uma legislação apropriada e actualizada, em obediência ao carácter dinâmico do Direito, o Governo da

Leia mais

Projeto de Lei n.º 966/XIII/3ª. Reforça a preservação da fauna e espécies cinegéticas em contexto de pósincêndio. Exposição de motivos

Projeto de Lei n.º 966/XIII/3ª. Reforça a preservação da fauna e espécies cinegéticas em contexto de pósincêndio. Exposição de motivos Projeto de Lei n.º 966/XIII/3ª Reforça a preservação da fauna e espécies cinegéticas em contexto de pósincêndio Exposição de motivos O ordenamento cinegético é efetuado como medida de controlo populacional

Leia mais

Esta iniciativa legislativa é mais um contributo, uma proposta que o PEV apresenta com vista à redução da utilização do plástico.

Esta iniciativa legislativa é mais um contributo, uma proposta que o PEV apresenta com vista à redução da utilização do plástico. PROJETO DE LEI Nº 1187/XIII/4º DETERMINA A NECESSIDADE DE ALTERNATIVA À DISPONIBILIZAÇÃO DE SACOS DE PLÁSTICO ULTRALEVES E DE CUVETES EM PLÁSTICO NOS PONTOS DE VENDA DE PÃO, FRUTAS E LEGUMES Vivemos na

Leia mais

Partido Popular CDS-PP Grupo Parlamentar

Partido Popular CDS-PP Grupo Parlamentar Partido Popular CDS-PP Grupo Parlamentar PROPOSTA DE LEI Nº 247/X PROPOSTA DE ADITAMENTO Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, os Deputados abaixo assinados, do Grupo Parlamentar

Leia mais

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 1594/XIII/3ª LIMITAÇÃO E ADAPTAÇÃO DO TRANSPORTE DE ANIMAIS VIVOS

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 1594/XIII/3ª LIMITAÇÃO E ADAPTAÇÃO DO TRANSPORTE DE ANIMAIS VIVOS PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 1594/XIII/3ª LIMITAÇÃO E ADAPTAÇÃO DO TRANSPORTE DE ANIMAIS VIVOS A defesa do consumo e da produção alimentar local é uma máxima ecologista que nos orienta para uma sociedade onde

Leia mais

INCORPORAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS NA APICULTURA FAMILIAR DA REGIÃO DE IRATI, CENTRO SUL DO PARANÁ

INCORPORAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS NA APICULTURA FAMILIAR DA REGIÃO DE IRATI, CENTRO SUL DO PARANÁ INCORPORAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS NA APICULTURA FAMILIAR DA REGIÃO DE IRATI, CENTRO SUL DO PARANÁ Adalberto Klossowski (Bolsista SETI- UNICENTRO); Jairo Woruby (Bolsista SETI- UNICENTRO), Maicon Dziadzio (Bolsista

Leia mais

Agricultura Biológica Rumo a um novo modelo de produção. Jaime Ferreira Presidente da Agrobio

Agricultura Biológica Rumo a um novo modelo de produção. Jaime Ferreira Presidente da Agrobio Agricultura Biológica Rumo a um novo modelo de produção Jaime Ferreira Presidente da Agrobio Agricultura Biológica em Portugal 1985 - AGROBIO Associação Portuguesa de Agricultura Biológica, de âmbito nacional,

Leia mais

LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DE APLICAÇÃO QCA III / POPRAM III

LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DE APLICAÇÃO QCA III / POPRAM III LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DE APLICAÇÃO QCA III / POPRAM III - 12 - 1. Geral Regulamento (CE) nº. 1681/1994 de 11 de Julho Relativo às irregularidades e à recuperação dos montantes pagos indevidamente

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 593/XI/2.ª

PROJECTO DE LEI N.º 593/XI/2.ª Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 593/XI/2.ª PROMOVE A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO SECTOR DOS EDIFÍCIOS ATRAVÉS DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENERGIA PARA BENEFÍCIO DOS CONSUMIDORES Exposição de Motivos

Leia mais

Valorizar os Produtos Locais - Importância dos circuitos curtos

Valorizar os Produtos Locais - Importância dos circuitos curtos Valorizar os Produtos Locais - Importância dos circuitos curtos Seminário Pequenos Investimentos Produzir e vender com Qualidade e Segurança Luís Chaves 01 de setembro de 2016 Rio Maior 1. A Federação

Leia mais

PERGUNTAS FREQUENTES

PERGUNTAS FREQUENTES PERGUNTAS FREQUENTES Novo Regime Geral de Resíduos (RGR) Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de Junho 1. Quando vai entrar em vigor e modo de

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 340/IX REDUÇÃO DE EMBALAGENS E DE RESÍDUOS DE EMBALAGENS. Exposição de motivos

PROJECTO DE LEI N.º 340/IX REDUÇÃO DE EMBALAGENS E DE RESÍDUOS DE EMBALAGENS. Exposição de motivos PROJECTO DE LEI N.º 340/IX REDUÇÃO DE EMBALAGENS E DE RESÍDUOS DE EMBALAGENS Exposição de motivos O Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de Dezembro, transpôs para a ordem jurídica portuguesa a Directiva n.º

Leia mais

Câmara Municipal de Vieira do Minho

Câmara Municipal de Vieira do Minho REGULAMENTO MUNICIPAL DE CONCESSÃO DE APOIO FINANCEIRO DESTINADO AO FOMENTO DA PRODUÇÃO PECUÁRIA PREÂMBULO As Autarquias Locais têm como atribuição, entre outras, a promoção do desenvolvimento local, devendo

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 117/XII/1.ª REGULA A VENDA DIRECTA DE PESCADO, EM SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS

PROJECTO DE LEI N.º 117/XII/1.ª REGULA A VENDA DIRECTA DE PESCADO, EM SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 117/XII/1.ª REGULA A VENDA DIRECTA DE PESCADO, EM SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS Exposição de motivos Por todo o país são inúmeras as situações em que a venda directa de pescado

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 492/X

PROJECTO DE LEI N.º 492/X Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 492/X Impõe limites à construção e edificação no denominado complexo Marina da Barra sito no concelho de Ílhavo, Distrito de Aveiro Exposição de motivos O Governo,

Leia mais

Ministério do Comercio

Ministério do Comercio Ministério do Comercio Mercados Rurais Decreto Executivo n.º 44/00 de 2 de Junho Considerando a importância que os mercados rurais exercem no circuito normal de comercialização de bens e na inserção dos

Leia mais

MUNICIPIO DE CHAVES Regulamento

MUNICIPIO DE CHAVES Regulamento MUNICIPIO DE CHAVES Regulamento Nuno Vaz, Presidente da Câmara Municipal de Chaves, faz público que, por deliberação do executivo camarário tomado em sua reunião ordinária, realizada no pretérito dia 19

Leia mais

CIRCULAR N.º 2/DIS/2010

CIRCULAR N.º 2/DIS/2010 CIRCULAR N.º 2/DIS/2010 IRCA INFORMAÇÃO RELATIVA À CADEIA ALIMENTAR SUÍNOS O Regulamento (CE) n.º 178/2002, de 28 de Janeiro de 2002, define as responsabilidades que os operadores das empresas do sector

Leia mais

Valorizar os Produtos Locais - Importância dos circuitos curtos

Valorizar os Produtos Locais - Importância dos circuitos curtos Valorizar os Produtos Locais - Importância dos circuitos curtos Seminário Pequenos Investimentos Produzir e vender com Qualidade e Segurança Luís Chaves 01 de setembro de 2016 Rio Maior 1. A Federação

Leia mais

Projecto de lei nº 325 /X REGIME DE PREÇOS DE ENERGIA PARA O CONSUMO DOMÉSTICO

Projecto de lei nº 325 /X REGIME DE PREÇOS DE ENERGIA PARA O CONSUMO DOMÉSTICO Projecto de lei nº 325 /X REGIME DE PREÇOS DE ENERGIA PARA O CONSUMO DOMÉSTICO Exposição de motivos O anúncio do aumento do preço de electricidade a partir de 1 de Janeiro de 2007 em 15,7%, que está a

Leia mais

Operação Estatística: Inquérito à aquisição de tomate para a indústria

Operação Estatística: Inquérito à aquisição de tomate para a indústria INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICAS ECONÓMICAS Serviço de Estatísticas Agrícolas e do Ambiente Operação Estatística: Código: 411 Versão: 1.0 Código SIGINE: AG0004 Data: Novembro

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 221/VIII APOIOS À PERMANÊNCIA E INTEGRAÇÃO NA FAMÍLIA DE IDOSOS E PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA. Exposição de motivos

PROJECTO DE LEI N.º 221/VIII APOIOS À PERMANÊNCIA E INTEGRAÇÃO NA FAMÍLIA DE IDOSOS E PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA. Exposição de motivos PROJECTO DE LEI N.º 221/VIII APOIOS À PERMANÊNCIA E INTEGRAÇÃO NA FAMÍLIA DE IDOSOS E PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA Exposição de motivos A sociedade moderna tem por obrigação fornecer os instrumentos

Leia mais

C ARTA C IRCULAR N.º 00002/2011

C ARTA C IRCULAR N.º 00002/2011 CONSELHO DIRECTIVO C ARTA C IRCULAR N.º 00002/2011 DATA DE EMISSÃO: 22-03-2011 ENTRADA EM VIGOR: 23-03-2011 Âmbito: Continente Através da Circular nº 01/2010, de 04-01-2010, foi divulgada a criação de

Leia mais

Revisão da Lei dos 20%

Revisão da Lei dos 20% ADEL SOFALA Agencia de Desenvolvimento Económico Local de Sofala Revisão da Lei dos 20% A lei n.º 10/99, de 7 de Julho, Lei de Florestas e Fauna bravia, no n.º 1 do seu artigo 35, INTRODUÇÃO determina

Leia mais

Programa Sanitário Apícola

Programa Sanitário Apícola Programa Sanitário Apícola 2018 Direção Geral de Alimentação e Veterinária Direção de Serviços de Proteção Animal Divisão de Epidemiologia e Saúde Animal Programa Sanitário Apícola 2018 - Página 1 de 21

Leia mais

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2015/1368 DA COMISSÃO

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2015/1368 DA COMISSÃO 8.8.2015 L 211/9 REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2015/1368 DA COMISSÃO de 6 de agosto de 2015 que estabelece as regras de execução do Regulamento (UE) n. o 1308/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho no

Leia mais

Legislação Farmacêutica Compilada. Decreto-Lei n.º 135/95, de 9 de Junho. INFARMED - Gabinete Jurídico e Contencioso 21

Legislação Farmacêutica Compilada. Decreto-Lei n.º 135/95, de 9 de Junho. INFARMED - Gabinete Jurídico e Contencioso 21 Regime jurídico da distribuição por grosso de medicamentos de uso humano (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto) A distribuição por grosso de medicamentos de uso humano no mercado interno

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 2 TRABALHOS DA COMISSÃ O A Comissão Permanente de Economia reuniu no dia 25 de maio de 2017, na Delegação da Ilha de São Miguel da Assembleia Legislativa

Leia mais

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA N. o 8 10 de Janeiro de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA ISÉRIE-B 175 Artigo 17. o Controlo e fiscalização Sem prejuízo de outros mecanismos que venham a ser adoptados, o controlo e a fiscalização serão assegurados

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 367/VIII

PROJECTO DE LEI N.º 367/VIII ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PROJECTO DE LEI N.º 367/VIII ALTERA O DECRETO-LEI N.º 177/99, DE 21 DE MAIO, QUE REGULA O REGIME DE ACESSO E DE EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE DE PRESTADOR DE SERVIÇOS DE AUDIOTEXTO, O

Leia mais

Grupo Parlamentar. Projecto de Lei n.º 244/X REGULA AS VANTAGENS FISCAIS OBTIDAS NO CONTEXTO DE OFERTAS PÚBLICAS DE AQUISIÇÃO. Exposição de motivos

Grupo Parlamentar. Projecto de Lei n.º 244/X REGULA AS VANTAGENS FISCAIS OBTIDAS NO CONTEXTO DE OFERTAS PÚBLICAS DE AQUISIÇÃO. Exposição de motivos Grupo Parlamentar Projecto de Lei n.º 244/X REGULA AS VANTAGENS FISCAIS OBTIDAS NO CONTEXTO DE OFERTAS PÚBLICAS DE AQUISIÇÃO Exposição de motivos As Ofertas Públicas de Aquisição são procedimentos incontornáveis

Leia mais

Regulamento (CE) n. 852/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril de 2004

Regulamento (CE) n. 852/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril de 2004 Regulamento (CE) n. 852/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril de 2004 relativo à higiene dos géneros alimentícios http://europa.eu.int/scadplus/leg/pt/lvb/ f84001.htm Âmbito de aplicação

Leia mais

Grupo Parlamentar. Projeto de Resolução n.º 182/XII/1.ª

Grupo Parlamentar. Projeto de Resolução n.º 182/XII/1.ª Grupo Parlamentar Projeto de Resolução n.º 182/XII/1.ª RECOMENDA AO GOVERNO QUE PROMOVA O ESTABELECIMENTO DUMA CONCORRÊNCIA SAUDÁVEL NO SECTOR DO LEITE E PRODUTOS LÁCTEOS, REABRA A DISCUSSÃO DO REGIME

Leia mais

A contabilidade e gestão na atividade agrícola. Benefícios Fiscais. Santarém 5 de junho de 2018

A contabilidade e gestão na atividade agrícola. Benefícios Fiscais. Santarém 5 de junho de 2018 A contabilidade e gestão na atividade agrícola Benefícios Fiscais Santarém 5 de junho de 2018 Sumário A dimensão da atividade agrícola em sede de IRC Os benefícios fiscais e os regulamentos comunitários

Leia mais

Os fundos estruturais e o Fundo de Coesão surgem no âmbito da política comunitária que visa reduzir as diferenças de desenvolvimento entre as regiões

Os fundos estruturais e o Fundo de Coesão surgem no âmbito da política comunitária que visa reduzir as diferenças de desenvolvimento entre as regiões FUNDOS COMUNITÁRIOS Os fundos estruturais e o Fundo de Coesão surgem no âmbito da política comunitária que visa reduzir as diferenças de desenvolvimento entre as regiões dos Estados-membros da União Europeia,

Leia mais

CONVENÇÃO DE ASSISTÊNCIA MÚTUA ADMINISTRATIVA ENTRE PORTUGAL E ESPANHA COM O FIM DE PREVENIR, INVESTIGAR E REPRIMIR AS INFRACÇÕES ADUANEIRAS.

CONVENÇÃO DE ASSISTÊNCIA MÚTUA ADMINISTRATIVA ENTRE PORTUGAL E ESPANHA COM O FIM DE PREVENIR, INVESTIGAR E REPRIMIR AS INFRACÇÕES ADUANEIRAS. CONVENÇÃO DE ASSISTÊNCIA MÚTUA ADMINISTRATIVA ENTRE PORTUGAL E ESPANHA COM O FIM DE PREVENIR, INVESTIGAR E REPRIMIR AS INFRACÇÕES ADUANEIRAS. O Governo Português e o Governo Espanhol: Considerando que

Leia mais

Regulamento Municipal de Concessão de Apoio Financeiro Destinado ao Fomento da Criação de Gado Tradicional Raça Arouquesa

Regulamento Municipal de Concessão de Apoio Financeiro Destinado ao Fomento da Criação de Gado Tradicional Raça Arouquesa Regulamento Municipal de Concessão de Apoio Financeiro Destinado ao Fomento da Criação de Gado Tradicional Raça Arouquesa Programa de Incentivo Animal (PIA) Preâmbulo As Autarquias Locais têm por intento

Leia mais

Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI Nº 294/XI

Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI Nº 294/XI Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI Nº 294/XI ALTERA O ESTATUTO DO NOTARIADO, APROVADO PELO DECRETO-LEI Nº 26/2004, DE 4 DE FEVEREIRO E OS CÓDIGOS DO REGISTO PREDIAL E COMERCIAL, VISANDO A IMPLEMENTAÇÃO

Leia mais

Titulo da Apresentação da DRAPLVT

Titulo da Apresentação da DRAPLVT Título da Apresentação Titulo da Apresentação da DRAPLVT Substítulo Alcochete Maio 2017 Objetivos Nacionais Crescimento sustentável do sector AGROFLORESTAL em TODO O TERRITÒRIO NACIONAL Aumento do valor

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 111/5

Jornal Oficial da União Europeia L 111/5 5.5.2009 Jornal Oficial da União Europeia L 111/5 REGULAMENTO (CE) N. o 363/2009 DA COMISSÃO de 4 de Maio de 2009 que altera o Regulamento (CE) n. o 1974/2006 que estabelece normas de execução do Regulamento

Leia mais

PROJECTO DE LEI Nº 556/XI/2.ª DEFINE UM REGIME DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLO DA EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DE COMBUSTÍVEIS

PROJECTO DE LEI Nº 556/XI/2.ª DEFINE UM REGIME DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLO DA EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DE COMBUSTÍVEIS Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI Nº 556/XI/2.ª DEFINE UM REGIME DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLO DA EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DE COMBUSTÍVEIS Exposição de Motivos Os combustíveis são, reconhecidamente, bens estratégicos

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 58/XIII/1.ª PROMOÇÃO DO ACESSO A PRODUTOS DA AGRICULTURA DE PRODUÇÃO LOCAL ÀS CANTINAS PÚBLICAS

PROJETO DE LEI N.º 58/XIII/1.ª PROMOÇÃO DO ACESSO A PRODUTOS DA AGRICULTURA DE PRODUÇÃO LOCAL ÀS CANTINAS PÚBLICAS Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 58/XIII/1.ª PROMOÇÃO DO ACESSO A PRODUTOS DA AGRICULTURA DE PRODUÇÃO LOCAL ÀS CANTINAS PÚBLICAS Exposição de motivos No universo público existem diversas cantinas que

Leia mais

SEMINÁRIOS AARL

SEMINÁRIOS AARL SEMINÁRIOS AARL 2011 2013 Ourém, Porto de Mós, Leiria, Minde, Tomar Com o objectivo de continuar a informar e actualizar os apicultores sobre as diversas áreas da apicultura no sentido de melhorar as condições

Leia mais

FUNDO FLORESTAL PERMANENTE PROMOÇÃO DO INVESTIMENTO, DA GESTÃO E DO ORDENAMENTO FLORESTAIS

FUNDO FLORESTAL PERMANENTE PROMOÇÃO DO INVESTIMENTO, DA GESTÃO E DO ORDENAMENTO FLORESTAIS (Portaria n.º 77/2015, de 16 de março, alterada pela Portaria n.º 163/2015, de 2 de junho, retificada pela Declaração de Retificação n.º 25/2015 (DR 1.ª série, N.º 111, de 9 de junho) e Portarias n.º 42/2016,

Leia mais

Grupo Parlamentar. Projecto de Lei nº 210/XI

Grupo Parlamentar. Projecto de Lei nº 210/XI Grupo Parlamentar Projecto de Lei nº 210/XI SEGUNDA ALTERAÇÃO AO DECRETO-LEI Nº. 214/2008, DE 10 DE NOVEMBRO, DE MODO A PRORROGAR OS PRAZOS DE CLASSIFICAÇÃO E REGULARIZAÇÃO DAS EXPLORAÇÕES PECUÁRIAS NO

Leia mais

Registo de Diplomas Legais Página 1 de 5

Registo de Diplomas Legais Página 1 de 5 Registo de Diplomas Legais Página 1 de 5 Energia 3/2007 de 2007-01-02 1/2007 de 3- A/2007 de 3- B/2007 de 9/2007 de 2007/01/04 10/2007 de 2007/01/04 11/2007 de 2007-01-04 12/2007 de 2007-01-04 18/2007

Leia mais

Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas. Agro-Ambientais e Silvo-Ambientais

Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas. Agro-Ambientais e Silvo-Ambientais Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas Agro-Ambientais e Silvo-Ambientais Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas Manutenção da Actividade Agrícola fora da Rede Natura

Leia mais

PAN Portugal, Apicultura e Nosema

PAN Portugal, Apicultura e Nosema CIMO - Centro de Investigação de Montanha Federação dos Apicultores de Portugal Universidade de Évora Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro Laboratório Nacional de Investigação Veterinária PAN Portugal,

Leia mais

(P20) Plano de Aprovação e Controlo dos Estabelecimentos (PACE) 2 Objetivos Objetivo geral Objetivos estratégicos...

(P20) Plano de Aprovação e Controlo dos Estabelecimentos (PACE) 2 Objetivos Objetivo geral Objetivos estratégicos... Página: 275 de 440 (P20) Plano de Aprovação e Controlo dos Estabelecimentos (PACE) Índice 1 Legislação aplicável (UE e PT)... 276 2 Objetivos... 279 2.1 Objetivo geral... 279 2.2 Objetivos estratégicos...

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 102/X. Primeira revisão da Lei nº 6/94, de 7 de Abril Segredo de Estado

PROJECTO DE LEI N.º 102/X. Primeira revisão da Lei nº 6/94, de 7 de Abril Segredo de Estado PROJECTO DE LEI N.º 102/X Primeira revisão da Lei nº 6/94, de 7 de Abril Segredo de Estado Passados já onze anos de vigência da Lei nº 6/94, de 7 de Abril, que pela primeira vez abordou, em termos democráticos,

Leia mais

6724 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o de Novembro de 2005 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS

6724 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o de Novembro de 2005 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS 6724 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o 227 25 de Novembro de 2005 instrumento de ratificação em 19 de Março de 2004, estando em vigor para a República Portuguesa desde 1 de Julho de 2004, conforme o Aviso

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 375/X

PROJECTO DE LEI N.º 375/X PROJECTO DE LEI N.º 375/X ALTERA O DECRETO-LEI N.º 312/2003, DE 17 DE DEZEMBRO, QUE ESTABELECE O REGIME JURÍDICO DE DETENÇÃO DE ANIMAIS PERIGOSOS E POTENCIALMENTE PERIGOSOS COMO ANIMAIS DE COMPANHIA Exposição

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICA DA ATIVIDADE APÍCOLA NO MUNICÍPIO DE CATOLÉ DO ROCHA-PB

DIAGNÓSTICO DA ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICA DA ATIVIDADE APÍCOLA NO MUNICÍPIO DE CATOLÉ DO ROCHA-PB DIAGNÓSTICO DA ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICA DA ATIVIDADE APÍCOLA NO MUNICÍPIO DE CATOLÉ DO ROCHA-PB Lucas Teixeira Dantas (1); Carla Degyane Andrade Nóbrega (1); Danilo Dantas da Silva (2); Maria do Socorro

Leia mais

RETIFICAÇÕES. («Jornal Oficial da União Europeia» L 347 de 20 de dezembro de 2013)

RETIFICAÇÕES. («Jornal Oficial da União Europeia» L 347 de 20 de dezembro de 2013) 19.5.2016 L 130/1 RETIFICAÇÕES Retificação do Regulamento (UE) n. o 1305/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, relativo ao apoio ao desenvolvimento rural pelo Fundo Europeu

Leia mais

Grupo Parlamentar. Projecto de Lei n.º 469/XI

Grupo Parlamentar. Projecto de Lei n.º 469/XI Grupo Parlamentar Projecto de Lei n.º 469/XI Estabelece o regime jurídico das condições de instalação, funcionamento e licenciamento dos estabelecimentos das Instituições Particulares de Solidariedade

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS DEZ ANOS DE ZONA CONTROLADA NA TERRA FRIA. Cronologia

AVALIAÇÃO DOS DEZ ANOS DE ZONA CONTROLADA NA TERRA FRIA. Cronologia Cronologia Situação inicial [2004] Colónias 14000 12000 12270 12270 10000 8000 8652 6000 4000 3618 2000 0 453 13 440 54 21 507 Apicultores Activos Profissionais Não Profissionais Sem Registo Actual Fecharam

Leia mais

1. Introdução / Enquadramento Legal Orientações Sectoriais Situações de Conflito 3. Localização das Áreas de Conflito 4

1. Introdução / Enquadramento Legal Orientações Sectoriais Situações de Conflito 3. Localização das Áreas de Conflito 4 Gestão Integrada de Projectos e Planeamento ÍNDICE 1. Introdução / Enquadramento Legal 2 2. Orientações Sectoriais 3 3. Situações de Conflito 3 Localização das Áreas de Conflito 4 Quadro Síntese com a

Leia mais

Como ter sucesso em empreendimentos apícolas. Manoel Eduardo Tavares Ferreira Apis Flora

Como ter sucesso em empreendimentos apícolas. Manoel Eduardo Tavares Ferreira Apis Flora Como ter sucesso em empreendimentos apícolas Manoel Eduardo Tavares Ferreira Apis Flora Agenda Planejamento da Atividade Apícola Aspectos Tecnológicos Aspectos Humanos Aspectos Financeiros Aspectos Mercadológicos

Leia mais

S.R. DA AGRICULTURA E AMBIENTE Despacho Normativo n.º 13/2016 de 29 de Fevereiro de 2016

S.R. DA AGRICULTURA E AMBIENTE Despacho Normativo n.º 13/2016 de 29 de Fevereiro de 2016 S.R. DA AGRICULTURA E AMBIENTE Despacho Normativo n.º 13/2016 de 29 de Fevereiro de 2016 Considerando o Regulamento (UE) n.º 228/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de março de 2013, que estabelece

Leia mais

ENQUADRAMENTO FISCAL DOS PAGAMENTOS EFECTUADOS AOS JUÍZES

ENQUADRAMENTO FISCAL DOS PAGAMENTOS EFECTUADOS AOS JUÍZES COMUNICADO DO CONSELHO DE ARBITRAGEM COMUNICADO Nº 12 ÉPOCA: 2012/2013 DATA: 25/09/2012 Para conhecimento geral, a seguir se informa: ENQUADRAMENTO FISCAL DOS PAGAMENTOS EFECTUADOS AOS JUÍZES BOLSAS DE

Leia mais

Ministérios da Economia e da Inovação

Ministérios da Economia e da Inovação Ministérios da Economia e da Inovação Decreto-Lei n.º 170/2005 de 10 de Outubro O presente decreto-lei tem por objectivo dar cumprimento à recomendação n.º 3/2004 da Autoridade da Concorrência no que à

Leia mais

Projecto de Lei n.º 337/XIII/2ª

Projecto de Lei n.º 337/XIII/2ª Projecto de Lei n.º 337/XIII/2ª Procede à revogação do Decreto-Lei n.º 109/94, de 26 de Abril, que regulamenta o acesso e exercício das actividades de prospecção, pesquisa, desenvolvimento e produção de

Leia mais

Carta de Missão Ministério rviço / Organismo Cargo 1. Missão do organismo

Carta de Missão Ministério rviço / Organismo Cargo 1. Missão do organismo Carta de Missão Ministério: Ministério da Agricultura, Floresta e Desenvolvimento Rural e Ministério do Mar Serviço / Organismo: Direção Regional de Agricultura e Pescas (DRAP Algarve) Cargo: Diretor-Regional

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 512/X APOIOS À PERMANÊNCIA E INTEGRAÇÃO NA FAMÍLIA DE IDOSOS E PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA. Exposição de motivos

PROJECTO DE LEI N.º 512/X APOIOS À PERMANÊNCIA E INTEGRAÇÃO NA FAMÍLIA DE IDOSOS E PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA. Exposição de motivos PROJECTO DE LEI N.º 512/X APOIOS À PERMANÊNCIA E INTEGRAÇÃO NA FAMÍLIA DE IDOSOS E PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA Exposição de motivos A sociedade moderna tem por obrigação fornecer os instrumentos

Leia mais

Titulo da Apresentação da DRAPLVT

Titulo da Apresentação da DRAPLVT Título da Apresentação Titulo da Apresentação da DRAPLVT Substítulo Santarém Fevereiro 2017 Objetivos Nacionais Crescimento sustentável do sector AGROFLORESTAL em TODO O TERRITÒRIO NACIONAL Aumento do

Leia mais

Direcção Geral de Veterinária PORTUGAL

Direcção Geral de Veterinária PORTUGAL 1 Direcção Geral de Veterinária PORTUGAL 2 ÍNDICE Página A INTRODUÇÃO Pág. 3 B - MEDIDAS GERAIS Pág. 5 C- ZONAS Pág. 6 C.I - ZONAS ENDÉMICAS NÃO CONTROLADAS Pág. 6 C.II - ZONAS CONTROLADAS Pág. 7 C.III

Leia mais

Roménia. Condições Legais de Acesso ao Mercado

Roménia. Condições Legais de Acesso ao Mercado Roménia Condições Legais de Acesso ao Mercado Outubro 2007 Índice 1. Regime Geral de Importação 2 2. Regime de Investimento Estrangeiro 3 3. Quadro Legal 4 1 1. Regime Geral de Importação Com a entrada

Leia mais

Artigo 1.º Objeto O presente decreto-lei consagra o «Estatuto da Pequena Agricultura Familiar», adiante designado por Estatuto.

Artigo 1.º Objeto O presente decreto-lei consagra o «Estatuto da Pequena Agricultura Familiar», adiante designado por Estatuto. Decreto-Lei n.º O Programa do XXI Governo Constitucional, no seu capítulo V, «Valorizar o nosso território», em particular no que se refere à atividade agrícola, florestal e ao espaço rural, veio estabelecer

Leia mais

FUNDO FLORESTAL PERMANENTE PROMOÇÃO DO INVESTIMENTO, DA GESTÃO E DO ORDENAMENTO FLORESTAIS

FUNDO FLORESTAL PERMANENTE PROMOÇÃO DO INVESTIMENTO, DA GESTÃO E DO ORDENAMENTO FLORESTAIS APOIO PARA A ELABORAÇÃO DO INVENTÁRIO DA ESTRUTURA DA PROPRIEDADE NO ÂMBITO DAS ZONAS DE (Portaria n.º 77/2015, de 16 de março, alterada pela Portaria n.º 163/2015, de 2 de junho, e Declaração de Retificação

Leia mais

Valorização da pecuária extensiva

Valorização da pecuária extensiva Valorização da pecuária extensiva Jornadas Técnicas Guarda, 2015/03/20 Carlos Alarcão Cada território tem as suas potencialidades Território abrangido pela Delegação Regional da Guarda Área Irrigável (%)

Leia mais

Ponta Delgada, 12 de janeiro de Com os melhores cumprimentos, O Grupo Parlamentar do BE/Açores. (Zuraida Soares) (Paulo Mendes)

Ponta Delgada, 12 de janeiro de Com os melhores cumprimentos, O Grupo Parlamentar do BE/Açores. (Zuraida Soares) (Paulo Mendes) Excelentíssima Senhora Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores Assunto: Apoio financeiro a pescadores e armadores durante a cessação temporária de atividades de pesca - captura

Leia mais

Instrumentos e estratégias para o mercado. Colóquio ACBM Ovibeja. 29 de Abril de 2012

Instrumentos e estratégias para o mercado. Colóquio ACBM Ovibeja. 29 de Abril de 2012 Instrumentos e estratégias para o mercado David Gouveia Director de Serviços de Produção e Mercados Agrícolas Gabinete de Planeamento e Políticas-MAMAOT Colóquio ACBM Ovibeja 29 de Abril de 2012 Produção

Leia mais

Projecto de Lei nº 263/X/1 - Projecto de Lei de alteração à Lei n.º 23/96, de 26 de Julho [ ] PROJECTO DE LEI Nº

Projecto de Lei nº 263/X/1 - Projecto de Lei de alteração à Lei n.º 23/96, de 26 de Julho [ ] PROJECTO DE LEI Nº Projecto de Lei nº 263/X/1 - Projecto de Lei de alteração à Lei n.º 23/96, de 26 de Julho [2006-05-24] PROJECTO DE LEI Nº /X (PS) Projecto de Lei de alteração à Lei n.º 23/96, de 26 de Julho Exposição

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 368/VIII

PROJECTO DE LEI N.º 368/VIII PROJECTO DE LEI N.º 368/VIII ALTERA O DECRETO-LEI N.º 344-B/82, DE 1 DE SETEMBRO, QUE ESTABELECE OS PRINCÍPIOS GERAIS A QUE DEVEM OBEDECER OS CONTRATOS DE CONCESSÃO A FAVOR DA EDP QUANDO A EXPLORAÇÃO NÃO

Leia mais