RELATÓRIO ANUAL DE ACOMPANHAMENTO DOS MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATÓRIO ANUAL DE ACOMPANHAMENTO DOS MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS"

Transcrição

1 RELATÓRIO ANUAL DE ACOMPANHAMENTO DOS MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS 2004 Julho de

2 Prefácio Ao abrigo dos poderes de supervisão de mercados, a Autoridade da Concorrência tem levado a cabo o acompanhamento regular de diversos mercados, seleccionados segundo o critério da importância para a economia e para os consumidores. O mercado das telecomunicações vale, em Portugal, 8 mil milhões de euros 1, o equivalente a mais de 5% do PIB e tem, pela sua natureza, não só um enorme impacto económico noutros sectores de actividade, como no desenvolvimento tecnológico, social e cultural do país. Por decisão da Comissão Europeia o sector foi liberalizado em 1998 mas, em Portugal, a liberalização só ocorreu em 2000, devido a uma derrogação. Decorridos 5 anos da liberalização do mercado, mantém-se na ordem do dia o debate sobre as condições concorrenciais, a dificuldade de afirmação dos novos operadores e os correspondentes benefícios para os consumidores de telecomunicações. Daí, a relevância do acompanhamento deste mercado, na linha, aliás, das preocupações da própria Comissão Europeia. Este acompanhamento de mercados visa não só a recolha de informação sobre o funcionamento e condições estruturais dos mercados o que permitirá, consequentemente, detectar falhas de concorrência e apontar soluções - como, também, uma melhor informação para os consumidores e agentes do sector. O esclarecimento de todos, e dos consumidores em particular, é fundamental para a promoção de um ambiente concorrencial que se deseja para a economia portuguesa. Este Relatório tem por objecto avaliar a evolução da concorrência nos mercados de telefonia fixa, telefonia móvel e acesso à Internet em banda larga, em Portugal. O documento compara uma síntese de indicadores preços ao consumidor final e preços grossistas, penetração e estrutura do mercado - para os serviços de telefonia fixa, telefonia móvel e acesso à Internet em banda larga entre Portugal e uma selecção de países de entre os 15 Estados-Membros da União Europeia (escolhidos segundo o critério das melhores práticas ) e face à UE-15, em Dezembro de Lisboa, Julho de 2005 O Presidente da Autoridade da Concorrência Prof. Doutor Abel M. Mateus 1 Fonte: Anacom, dados relativos a 2003, baseado nas receitas do sector, correspondendo à soma das vendas e prestações de serviço de todos os operadores de mercado, disponibilizados em: ILE 2

3 Índice SUMÁRIO OBJECTO E MÉTODO SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS Serviço Fixo Telefónico Mercado Retalhista Mercado Grossista Conclusões Serviço Móvel Terrestre Mercado Retalhista Mercado Grossista Conclusões Banda Larga Mercado Retalhista Mercado Grossista Conclusões REGULAÇÃO SECTORIAL E DIREITO DA CONCORRÊNCIA Quadro Regulamentar BIBLIOGRAFIA...53 ANEXO I GRÁFICOS E TABELAS RELATIVAS A COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS DE CABAZES DE SFT ANEXO II - GRÁFICOS E TABELAS RELATIVAS A COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS DE CABAZES DE SMT ANEXO III - GRÁFICOS E TABELAS RELATIVAS A COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS DE ALGUNS INDICADORES RELACIONADOS COM A BANDA LARGA ANEXO IV - LISTA DE ACRÓNIMOS E ABREVIAÇÕES 3

4 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 Indicadores de carácter geral... 8 Tabela 2 Liberalização do SFT... 9 Tabela 3 Acções detidas pelo Estado ou por empresas do Estado no operador incumbente (Dezembro de 2004)...10 Tabela 4 Taxa de penetração do SFT (2003)...10 Tabela 5 Operadores em actividade e principais concorrentes de SFT (2004)...11 Tabela 6 Portabilidade de números geográficos e não geográficos fixos (Agosto de 2004) 11 Tabela 7 Quota de mercado do operador incumbente por tipo de chamada, em minutos (Dezembro de 2003)...12 Tabela 8 Preços das chamadas na rede telefónica pública fixa (2004)...15 Tabela 9 Preço da terminação de chamadas em redes telefónicas públicas fixas (Dezembro de 2004)...24 Tabela 10 Margem média mensal: interligação (2004)...25 Tabela 11 Realuguer de linha de assinante (Dezembro de 2004)...26 Tabela 12 Taxa de penetração do SMT (2004)...27 Tabela 13 Operadores de rede e prestadores de SMT (Julho de 2004)...27 Tabela 14 Portabilidade de números não geográficos móveis (Dezembro de 2004)...28 Tabela 15 Quotas de mercado do SMT, em número de clientes (Junho de 2004)...28 Tabela 16 Preços de chamadas em redes móveis (2004)...29 Tabela 17 Cabaz nacional de serviços móveis por tipo de utilizador (2004)...29 Tabela 18 Preço da terminação de chamadas em redes móveis públicas (Julho de 2004).39 Tabela 19 Taxa de penetração do acesso à Internet em banda larga (Julho de 2004)...42 Tabela 20 Quota de mercado por tipo de tecnologia de acesso à Internet em banda larga (Julho de 2004)...42 Tabela 21 Casas passadas (2001)...43 Tabela 22 Quota de mercado do operador incumbente vs. entrantes para o acesso à Internet em banda larga (Julho de 2004)...43 Tabela 23 Quota de mercado do operador incumbente vs. entrantes para o acesso à Internet em banda larga através de ADSL (Julho de 2004)...44 Tabela 24 Preços Kbps de ofertas de acesso à Internet em banda larga através de ADSL (2004)...46 Tabela 25 Preços mensais de ofertas de acesso à Internet em banda larga através de ADSL (Janeiro de 2004)...47 Tabela 26 - Preços mensais de ofertas de acesso à Internet em banda larga através de modem de cabo (Janeiro de 2004)...48 Tabela 27 Lacetes locais desagregados e linhas grossistas ADSL (Julho de 2004)...49 Tabela 28 Preços da OLL (Dezembro de 2004)...49 Tabela 29 Margem média mensal: OLL (2004)...50 Tabela 30 Novo quadro regulamentar para as comunicações electrónicas...51 Tabela 31 Novo vs. antigo quadro regulamentar para as comunicações electrónicas...52 ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1 Cabaz de serviços telefónicos fixos nacionais, clientes residenciais ( )16 Gráfico 2 Cabaz de serviços telefónicos fixos nacionais, clientes não residenciais ( )...16 Gráfico 3 Cabaz de serviços telefónicos fixos internacionais, clientes residenciais ( )...17 Gráfico 4 Cabaz de serviços telefónicos fixos internacionais, clientes não residenciais ( )

5 Sumário 1. O presente Relatório tem por objecto avaliar a evolução da concorrência nos mercados de telefonia fixa, telefonia móvel e acesso à Internet em banda larga, em Portugal. 2. O documento analisa e compara a evolução do mercado desde 1998, data da liberalização para o sector na União Europeia. Em Portugal, a liberalização teve início apenas em 2000, devido a uma derrogação especial. 3. Apontam-se 3 principais conclusões, transversais ao mercado português de comunicações electrónicas: (i) Os preços das comunicações em Portugal são várias vezes superiores aos melhores preços praticados na EU 15 (mais do dobro na telefonia fixa e móvel; o quíntuplo na internet) (ii) Ao contrário da telefonia móvel, as taxas de penetração para os serviços de telefonia fixa e de acesso à internet de banda larga são significativamente mais reduzidas (iii) Embora a situação concorrencial no mercado de telefonia móvel tenha evoluído mais favoravelmente, a concorrência nos mercados da telefonia fixa e do serviço de acesso à Internet em banda larga continua incipiente, se comparada com os outros países (iv) A análise concorrencial mostra que o incumbente detém entre, na EU- 15, as quotas mais elevadas em todos os mercados 4. Quanto à situação da telefonia fixa, o Relatório conclui que: (i) O preço de uma chamada local é 62% superior à média europeia, e 151% superior ao preço no Luxemburgo, o país que apresenta o preço mais reduzido (ii) O preço das chamadas nacionais é 33% superior à média EU-15 e 276% superior ao preço no Luxemburgo, que apresenta o preço de retalho mais baixo 5

6 (iii) O incumbente tem uma quota de 83% nas chamadas nacionais e de 75% nas chamadas internacionais 4. Quanto à telefonia móvel, conclui-se que: (i) O preço dos planos pré-pagos (com 80% de utilizadores, em Portugal) é 43% inferior à média dos Estados-Membros UE-15 mas é o dobro do praticado no Luxemburgo, país com o preço mais reduzido (ii) O nível de concentração ainda é significativo, tendo o incumbente uma quota 22% acima da média dos incumbentes da EU No que respeita Internet em banda larga: (i) A taxa de penetração é de 6,4%, ou seja, 25% inferior à média da UE-15 (ii) O custo de aceder à Internet em banda larga através de ADSL é cerca de 5 vezes superior ao país que apresenta o preço mais reduzido, a Alemanha, e está 62% acima da média (iii) Nas ofertas de acesso à Internet em banda larga através de modem de cabo, Portugal apresenta um preço 428% superior à Bélgica, país que possui o preço mais reduzido (iv) Portugal é o país em que os entrantes detêm uma menor quota de mercado de entre os Estados-Membros da UE-15, com cerca de 10% do total de acessos ADSL (v) No caso atípico português, o incumbente, que detém simultaneamente as redes de cobre e de cabo, detém uma quota de cerca de 35% do total de acessos à Internet em banda larga, quando a média na EU-25 é inferior a 2%. 6

7 1. OBJECTO E MÉTODO O presente relatório anual, realizado ao abrigo dos poderes de supervisão de mercados da Autoridade da Concorrência, tem por objecto avaliar a evolução da concorrência nos mercados de telefonia fixa, telefonia móvel e acesso à Internet em banda larga, em Portugal. Com esse fim, aplica-se uma metodologia específica, baseada na comparação de uma síntese de indicadores nos mercados anteriormente identificados, entre Portugal, a média da UE-15 e numa selecção de países de entre os Estados- Membros da UE-15, seleccionados como aqueles em que se verificam as melhores práticas,em Dezembro de Os países escolhidos, para além de Portugal, correspondem a uma selecção fixa e a uma selecção variável. O Reino Unido e a Suécia, países cuja liberalização do Serviço Fixo Telefónico (SFT) se realizou mais cedo, constituem a selecção fixa. Os países que integram a selecção variável incluem outros dois Estados-Membros da UE-15, que apresentam os preços de retalho ao consumidor final mais reduzidos. Idealmente, a medição dos níveis de concorrência seria efectuada através de margens preço-custo marginal. No entanto, face à indisponibilidade de informação sobre os custos dos serviços nos vários países, optou-se por realizar comparações internacionais de preços dos serviços de retalho 2, embora se entenda que estas comparações são apenas uma forma indirecta de avaliar os níveis de concorrência entre países, limitando, como tal, a análise. Os dados apresentados para cada país, excepto quando expressamente indicado, referem-se aos operadores incumbentes nesses países. Registe-se ainda que para a Dinamarca, o Reino Unido e a Suécia a conversão da informação de preços para Euros foi realizada com base nas taxas de câmbio constantes ao European Electronic Communications Regulation and Markets 2004 (10th report), da Comissão Europeia 3. Em termos de fontes de informação principais, para além dos relatórios da Comissão Europeia sobre os mercados de comunicações electrónicas e dos dados publicados pelo regulador sectorial, utiliza-se informação estatística recolhida e 2 Os preços dos serviços são comparados em Paridades de Poder de Compra, PPC. 3 Isto é, DKK 7,44; 0,68; e SEK 9,09. 7

8 compilada por empresas privadas especializadas, de reconhecida reputação, nomeadamente a Tarifica, a Cullen e a Teligen. 2. SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS Nesta secção, após a apresentação de um conjunto de indicadores demográficos e económicos para a generalidade dos Estados-Membros da UE-15, analisam-se o SFT, o Serviço Móvel Terrestre, SMT, e os serviços de acesso à Internet em banda larga, quer no que respeita ao mercado retalhista, quer no que respeita ao mercado grossista. Tal como se pode observar na Tabela 1, existe uma grande disparidade entre os países da UE-15, em termos demográficos e económicos, registando-se para Portugal um desvio face à média europeia excluindo o nosso país de aproximadamente -60%, -30% e -40% relativamente à população, à densidade populacional e ao Produto Interno Bruto per capita, PIBpc, respectivamente. Tabela 1 Indicadores de carácter geral População (1000) 2004 Densidade Populacional 2002 PIBpc (PPC) 2004 (1) Alemanha ,7 231,0 108,9 Áustria 8.140,1 96,0 120,9 Bélgica ,4 338,6 117,6 Dinamarca 5.397,6 124,7 121,5 Espanha ,3 81,6 97,3 Finlândia 5.219,7 17,1 114,5 França ,7 109,4 110,5 Grécia ,1 83,5 82,1 Holanda ,0 476,7 119,2 Irlanda 4.027,7 55,7 133,8 Itália ,2 189,7 104,6 Luxemburgo 451,6 172,5 216,8 Portugal ,7 112,8 73,1 Reino Unido ,1 243,3 119,5 Suécia 8.975,7 21,7 115,7 Média UE ,1 160,1 120,2 Desvio Portugal face à média -61% -30% -39% (1) UE25=100. Os valores correspondem a estimativas. Fonte: Eurostat, em Média EU-15 = média entre os países que da UE-15, excluindo Portugal 8

9 É possível que a disparidade de indicadores demográficos e económicos acima apontada se tenha reflectido na data de liberalização do SFT em cada país, tal como indicado na Tabela 2, assim como em outros indicadores discutidos mais adiante neste documento, por exemplo, nas taxas de penetração dos vários serviços de comunicações electrónicas. Tabela 2 Liberalização do SFT Alemanha Áustria Bélgica Dinamarca 1996 Espanha Finlândia 1994 França 1998 Grécia Holanda Irlanda Itália Luxemburgo Portugal Reino Unido 1991 Suécia Fonte: Tarifica; OCDE (para a Dinamarca, Finlândia e Reino Unido). Em particular, no que se refere à data de liberalização do SFT, e ainda segundo a Tabela 2, é possível distinguir entre os 15 Estados-Membros, três grupos: (i) o primeiro grupo corresponde ao Reino Unido, à Suécia, à Finlândia e à Dinamarca, em que a liberalização ocorreu antes da data limite de 1 de Janeiro de 1998 imposta pela legislação comunitária; (ii) o segundo grupo inclui a Alemanha, a Áustria, a Bélgica, a França, a Holanda, a Itália e o Luxemburgo, que cumpriram a data oficial; e, finalmente, (iii) o terceiro grupo que é constituído pelos restantes países que beneficiaram de derrogações, tal como aconteceu em Portugal, em que a liberalização plena do SFT só ocorreu em 1 de Janeiro de SERVIÇO FIXO TELEFÓNICO No ponto 2.1 deste documento, uma vez apresentados alguns dados de carácter geral, analisam-se um conjunto de indicadores para os mercados retalhista e grossista de SFT. 9

10 Para este mercado, os países que integram a selecção variável correspondem à Dinamarca e ao Luxemburgo que apresentam os preços mais reduzidos para os cabazes nacionais, segundo os Gráfico 1 e Gráfico 2 5. Tal como pode ser observado na Tabela 3, existe uma grande disparidade entre os países em análise quanto à proporção de acções detidas pelo Estado ou por empresas do Estado no operador histórico, não se podendo afirmar que os países em que a participação do Estado no operador incumbente é maior sejam aqueles em que a concorrência é menor ou vice-versa. Tabela 3 Acções detidas pelo Estado ou por empresas do Estado no operador incumbente (Dezembro de 2004) Dinamarca 0% Finlândia + Suécia 59,1% Luxemburgo 100% Portugal 6,3% + Golden Share Reino Unido 0% Fonte: Cullen International. De acordo com a Tabela 4, a taxa de penetração da telefonia fixa em Portugal, 41%, é a mais reduzida do conjunto de países considerado. Tabela 4 Taxa de penetração do SFT (2003) Dinamarca 67% Luxemburgo 80% Portugal 41% Reino Unido 59% Suécia 74% Média UE-15 57% Desvio Portugal face -28% à média Taxa de penetração no Reino Unido e na Suécia refere-se a Fonte: UIT, em Acresce que a taxa de penetração do SFT, em Portugal, tem diminuído desde 2000, ano em que alcançou o valor de 42,6%, sendo esta tendência também comum a outros países como, por exemplo, a Suécia 6. 5 Embora os países com preços mais baixos sejam distintos caso se tenha em consideração os cabazes internacionais, entendeu-se que pelo facto do cabaz nacional representar um volume de tráfego significativamente superior e ser, por isso, mais representativo do consumo de tráfego de um consumidor final, este deveria determinar a selecção variável de países. Apesar do Luxemburgo ser um pequeno país, as conclusões não se alterariam em termos qualitativos se considerássemos o país com preços mais reduzidos imediatamente a seguir, a Alemanha. Acresce que o Luxemburgo apresenta uma situação particular em que o Estado detém ainda 100% da empresa de telecomunicações o que, na prática, pode indiciar que os preços não resultem apenas do livre jogo do mercado. 10

11 Segundo a Tabela 5, existe igualmente uma disparidade significativa entre os países considerados quanto ao número de empresas em actividade, porventura explicada pelas diferenças populacionais e não traduzindo, necessariamente, diferenciação ao nível das condições concorrenciais. Tabela 5 Operadores em actividade e principais concorrentes de SFT (2004) N.º operadores em actividade N.º principais concorrentes Dinamarca 34 6 Luxemburgo 8 1 Portugal 12 2 Reino Unido Suécia Fonte: European Electronic Communications Regulation and Markets 2004 (10th report) Annex 3. Conforme indicado na Tabela 6, a portabilidade 7 de números geográficos e não geográficos fixos foi introduzida em Portugal mais tardiamente do que nos restantes países considerados, sobretudo face ao Reino Unido em que esta facilidade foi disponibilizada no início de Tabela 6 Portabilidade de números geográficos e não geográficos fixos (Agosto de 2004) Data limite p/ N.ºs portados introdução Dinamarca K Luxemburgo N.D. 1,4K Portugal (1) 141K Reino Unido K Suécia ,4K K: milhares; N.D.: Não Disponível. (1) Ainda não foi introduzida a portabilidade para números não geográficos fixos. Fonte: European Electronic Communications Regulation and Markets 2004 (10th report) Annex 3. De acordo com a escassa informação disponível, verifica-se que Portugal e o Luxemburgo são os países em que o operador histórico possui quotas de mercado por tipo de chamada, em minutos, superiores, embora este último Estado-Membro 6 Cf. European Commission, European Electronic Communications Regulation and Markets (9th report). 7 Portabilidade: funcionalidade que permite aos assinantes de serviços telefónicos acessíveis ao público que o solicitem manter o seu número ou números, no âmbito do mesmo serviço, independentemente da empresa que o oferece, no caso de números geográficos, num determinado local, e no caso dos restantes números, em todo o território nacional (portabilidade de operador). Portabilidade geográfica: funcionalidade através da qual um cliente do serviço telefónico em local fixo pode mudar de local de acesso ao serviço no território nacional, mantendo o seu número de telefone, funcionalidade esta condicionada à oferta comercial da empresa e à área geográfica de numeração (fonte: ANACOM) 11

12 esteja entre os que apresentam preços de retalho mais reduzidos, conforme se pode verificar adiante. Tabela 7 Quota de mercado do operador incumbente por tipo de chamada, em minutos (Dezembro de 2003) Chamadas Locais Chamadas Nacionais Chamadas Internacionais Dinamarca N.D. N.D. 50% Luxemburgo 85% 85% 76% Portugal N.D. 83% 75% Reino Unido 70% 53% 36% Suécia N.D. N.D. N.D. N.D.: Não Disponível. Fonte: European Electronic Communications Regulation and Markets 2004 (10th report) Annex Mercado Retalhista De seguida, analisa-se o mercado retalhista de telefonia fixa recorrendo a comparações internacionais realizadas com base: (i) nos preços das chamadas na rede telefónica pública fixa constantes no European Electronic Communications Regulation and Markets 2004 (10th report) Annex 3, da Comissão Europeia; e (ii) nos vários cabazes de serviços de telefonia fixa nacional e internacional elaborados pela Teligen, de acordo com as definições da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico, OCDE 8. 8 Cf. ANEXO 1 para dados relativos a um conjunto mais abrangente de países. 12

13 ANEXO I COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS DE CABAZES DE SFT Cabaz de serviços telefónicos fixos nacionais, clientes residenciais ( ) Áustria, Telekom Austria Belgium, Belgacom Cyprus, CYTA Czech, Cesky Telecom Denmark, Tele Danmark Estónia, Elion Finland, Sonera France, France Telecom Germany, Deutsche Telekom Greece, OTE Hungary, Matav Ireland, Eircom Italy, Telecom Italia Japan, NTT Latvia, Lattelekom Lithuania, Lietuvos Telekomas Luxembourg, P&T Luxembourg Malta, Maltacom Netherlands, KPN Poland, Polish Telecom Portugal, Telecom Portugal Slovakia, Slovak Telecom Slovenia, Telekom Slovnije Spain, Telefonica Sweden, Telia UK, BT USA, PacBell, LA USA, Verizon, NY EU25 Weighted average Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. 13

14 ANEXO I - Cabaz de serviços telefónicos fixos nacionais, clientes residenciais ( ) National OECD basket, Residential Austria, Telekom Austria Belgium, Belgacom Cyprus, CYTA Czech, Cesky Telecom Denmark, Tele Danmark Estonia, Elion Finland, Sonera France, France Telecom Germany, Deutsche Telekom Greece, OTE Hungary, Matav Ireland, Eircom Italy, Telecom Italia Japan, NTT Latvia, Lattelekom Lithuania, Lietuvos Telekomas Luxembourg, P&T Luxembourg Malta, Maltacom Netherlands, KPN Poland, Polish Telecom Portugal, Telecom Portugal Slovakia, Slovak Telecom Slovenia, Telekom Slovnije Spain, Telefonica Sw eden, Telia UK, BT USA, PacBell, LA USA, Verizon, NY EU25 Weighted average Euro/PPP incl. VAT per month Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. 14

15 De acordo com a Tabela 8, em Portugal, os preços da telefonia fixa são mais elevados que nos restantes países considerados. Em Portugal, o preço de uma chamada local é aproximadamente 62% superior à média europeia excluindo o nosso país, e 151% superior ao preço no Luxemburgo, o país que apresenta o preço mais reduzido. Para as chamadas nacionais, o preço em Portugal é cerca de 33% superior à média dos Estados-Membros da UE-15 excluindo o nosso país, e 276% superior ao preço no Luxemburgo, que uma vez mais apresenta o preço de retalho mais baixo. Tabela 8 Preços das chamadas na rede telefónica pública fixa (2004) Chamada Local Chamada Nacional Dinamarca 10,6 10,6 Luxemburgo 8,4 8,4 Portugal 21,1 31,6 Reino Unido 13,2 13,2 Suécia 10,9 10,9 Média UE-15 13,0 23,7 Desvio Portugal face à média 62,3% 33,3% Valores em cêntimos de Euro/PPC (correcções para PPC baseadas no Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen). IVA incluído. Preços para chamadas de 3 minutos no período de pico. Fonte: European Electronic Communications Regulation and Markets 2004 (10th report) Annex 3. Verifica-se, segundo os Gráficos 1 a 4Gráfico 4, que, de um modo geral, o custo de cabazes de serviços de telefonia fixa, nacionais e internacionais, residenciais e não residenciais, tem vindo a diminuir em Portugal, à semelhança do que ocorreu genericamente nos restantes Estados-Membros, seja pelo efeito do rebalanceamento de tarifas, seja pelo efeito da concorrência 9. 9 No final dos anos 90 do séc. XX, iniciou-se um processo de rebalanceamento de tarifas em Portugal, tendo em vista a futura liberalização das telecomunicações e, em particular, da telefonia fixa. Este processo, que envolve um aumento do valor da assinatura e das chamadas locais, e uma diminuição das chamadas de longa distância, provavelmente não está ainda concluído, apesar da maior parte dos ajustamentos ter ocorrido antes de 2000, tal como se pode observar no quadro apresentado em seguida: Evolução Nominal dos Preços do SFT, em Portugal Instalação Assinatura Chamada Local Chamada Regional Chamada Nacional Chamada Internacional Tráfego Total Ano base 1998 (=100). Fonte: ICP-ANACOM. 15

16 Gráfico 1 Cabaz de serviços telefónicos fixos nacionais, clientes residenciais ( ) /PPC Dinamarca Luxemburgo Portugal Reino Unido Suécia Média UE25 Valores em Euros/PPC por mês. IVA incluído. Cabaz OCDE. Média para a UE25 corresponde a uma média ponderada pela população de cada Estado-Membro. Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. Gráfico 2 Cabaz de serviços telefónicos fixos nacionais, clientes não residenciais ( ) /PPC Dinamarca Luxemburgo Portugal Reino Unido Suécia Média UE25 Valores em Euros/PPC por mês. IVA excluído. Cabaz OCDE. Média para a UE25 corresponde a uma média ponderada pela população de cada Estado-Membro. Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. 16

17 Gráfico 3 Cabaz de serviços telefónicos fixos internacionais, clientes residenciais ( ) /PPC 3 2,5 2 1,5 1 0, Dinamarca Luxemburgo Portugal Reino Unido Suécia Média UE25 Valores em Euros/PPC por mês. IVA incluído. Cabaz OCDE. Média para a UE25 corresponde a uma média ponderada pela população de cada Estado-Membro. Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. Gráfico 4 Cabaz de serviços telefónicos fixos internacionais, clientes não residenciais ( ) /PPC 2,5 2 1,5 1 0, Dinamarca Luxemburgo Portugal Reino Unido Suécia Média UE25 Valores em Euros/PPC por mês. IVA excluído. Cabaz OCDE. Média para a UE25 corresponde a uma média ponderada pela população de cada Estado-Membro. Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. Não obstante, as reduções dos valores dos cabazes têm sido, de um modo geral, superiores em Portugal comparativamente com os restantes países da União Europeia. Para o cabaz de serviços telefónicos fixos nacionais, para clientes residenciais, entre 1998 e 2004, o valor reduziu-se 14% em Portugal e apenas 3% para a média dos 25 países da União Europeia, tal como consta do Gráfico 1. No que respeita ao cabaz de serviços telefónicos fixos internacionais, para clientes residenciais, entre 1998 e 2004, o valor reduziu-se 44% em Portugal e 32% para a média dos 25 Estados-Membros, de acordo com o Gráfico 3. 17

18 As diminuições registadas foram, no entanto, mais acentuadas para os cabazes não residenciais e para os cabazes internacionais, o que sugere que a concorrência tem sido mais intensa no sector não residencial que no sector residencial, e também mais intensa para serviços internacionais que para serviços nacionais. ANEXO I - Cabaz de serviços telefónicos fixos internacionais, clientes residenciais ( ) Austria, Telekom Austria Belgium, Belgacom Cyprus, CYTA Czech, Cesky Telecom Denmark, Tele Danmark Estonia, Elion Finland, Sonera France, France Telecom Germany, Deutsche Telekom Greece, OTE Hungary, Matav Ireland, Eircom Italy, Telecom Italia Japan, NTT Latvia, Lattelekom Lithuania, Lietuvos Telekomas Luxembourg, P&T Luxembourg Malta, Maltacom Netherlands, KPN Poland, Polish Telecom Portugal, Telecom Portugal Slovakia, Slovak Telecom Slovenia, Telekom Slovnije Spain, Telefonica Sweden, Telia UK, BT USA, PacBell, LA USA, Verizon, NY EU25 Weighted average Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. 18

19 ANEXO I - Cabaz de serviços telefónicos fixos internacionais, clientes residenciais ( ) International OECD basket, Residential Austria, Telekom Austria Belgium, Belgacom Cyprus, CYTA Czech, Cesky Telecom Denmark, Tele Danmark Estonia, Elion Finland, Sonera France, France Telecom Germany, Deutsche Telekom Greece, OTE Hungary, Matav Ireland, Eircom Italy, Telecom Italia Japan, NTT Latvia, Lattelekom Lithuania, Lietuvos Telekomas Luxembourg, P&T Luxembourg Malta, Maltacom Netherlands, KPN Poland, Polish Telecom Portugal, Telecom Portugal Slovakia, Slovak Telecom Slovenia, Telekom Slovnije Spain, Telefonica Sw eden, Telia UK, BT USA, PacBell, LA USA, Verizon, NY EU25 Weighted average Euro/PPP incl. VAT per month Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. 19

20 ANEXO I - Cabaz de serviços telefónicos fixos internacionais, clientes não residenciais ( ) Austria, Telekom Austria Belgium, Belgacom Cyprus, CYTA Czech, Cesky Telecom Denmark, Tele Danmark Estonia, Elion Finland, Sonera France, France Telecom Germany, Deutsche Telekom Greece, OTE Hungary, Matav Ireland, Eircom Italy, Telecom Italia Japan, NTT Latvia, Lattelekom Lithuania, Lietuvos Telekomas Luxembourg, P&T Luxembourg Malta, Maltacom Netherlands, KPN Poland, Polish Telecom Portugal, Telecom Portugal Slovakia, Slovak Telecom Slovenia, Telekom Slovnije Spain, Telefonica Sweden, Telia UK, BT USA, PacBell, LA USA, Verizon, NY EU25 Weighted average Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. 20

21 ANEXO I - Cabaz de serviços telefónicos fixos internacionais, clientes não residenciais ( ) International OECD basket, Business Austria, Telekom Austria Belgium, Belgacom Cyprus, CYTA Czech, Cesky Telecom Denmark, Tele Danmark Estonia, Elion Finland, Sonera France, France Telecom Germany, Deutsche Telekom Greece, OTE Hungary, Matav Ireland, Eircom Italy, Telecom Italia Japan, NTT Latvia, Lattelekom Lithuania, Lietuvos Telekomas Luxembourg, P&T Luxembourg Malta, Maltacom Netherlands, KPN Poland, Polish Telecom Portugal, Telecom Portugal Slovakia, Slovak Telecom Slovenia, Telekom Slovnije Spain, Telefonica Sw eden, Telia UK, BT USA, PacBell, LA USA, Verizon, NY EU25 Weighted average Euro/PPP excl. VAT per month Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. Apesar destas reduções, observa-se que o valor destes cabazes é ainda substancialmente mais elevado em Portugal do que na generalidade dos restantes países considerados. Por exemplo, para o cabaz nacional, para os clientes residenciais, verifica-se que o custo em Portugal é 101% superior ao custo na Suécia, país com o cabaz menos dispendioso, e 34% superior à média dos 25 Estados-Membros da União Europeia. 21

22 ANEXO I - Cabaz de serviços telefónicos fixos nacionais, clientes não residenciais ( ) Austria, Telekom Austria Belgium, Belgacom Cyprus, CYTA Czech, Cesky Telecom Denmark, Tele Danmark Estonia, Elion Finland, Sonera France, France Telecom Germany, Deutsche Telekom Greece, OTE Hungary, Matav Ireland, Eircom Italy, Telecom Italia Japan, NTT Latvia, Lattelekom Lithuania, Lietuvos Telekomas Luxembourg, P&T Luxembourg Malta, Maltacom Netherlands, KPN Poland, Polish Telecom Portugal, Telecom Portugal Slovakia, Slovak Telecom Slovenia, Telekom Slovnije Spain, Telefonica Sweden, Telia UK, BT USA, PacBell, LA USA, Verizon, NY EU25 Weighted average Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. 22

23 ANEXO I Cabaz de serviços telefónicos fixos nacionais, clientes não residenciais ( ) National OECD basket, Business Austria, Telekom Austria Belgium, Belgacom Cyprus, CYTA Czech, Cesky Telecom Denmark, Tele Danmark Estonia, Elion Finland, Sonera France, France Telecom Germany, Deutsche Telekom Greece, OTE Hungary, Matav Ireland, Eircom Italy, Telecom Italia Japan, NTT Latvia, Lattelekom Lithuania, Lietuvos Telekomas Luxembourg, P&T Luxembourg Malta, Maltacom Netherlands, KPN Poland, Polish Telecom Portugal, Telecom Portugal Slovakia, Slovak Telecom Slovenia, Telekom Slovnije Spain, Telefonica Sw eden, Telia UK, BT USA, PacBell, LA USA, Verizon, NY EU25 Weighted average Euro/PPP excl. VAT per month Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. 23

24 2.1.2 Mercado Grossista Seguidamente, analisa-se o mercado grossista de telefonia fixa, tendo em consideração que a oferta de serviços no mercado de retalho pode ser suportada quer na construção de infra-estrutura própria de acesso ao cliente final que envolve investimentos substanciais, quer em ofertas grossistas que permitam o acesso ou a originação e a terminação de chamadas na rede telefónica pública num local fixo, disponibilizadas pelo operador incumbente aos entrantes. Actualmente, em Portugal, existem duas ofertas grossistas susceptíveis de serem utilizadas para a prestação de serviços telefónicos fixos, nomeadamente, a Oferta de Referência de Acesso ao Lacete Local, ORALL, que permite o acesso à rede telefónica pública fixa e a Oferta de Referência de Interligação, ORI, que oferece, entre outros, serviços de originação e de terminação de chamadas. Uma vez que a ORALL é utilizada pelos entrantes sobretudo para efeitos da oferta de serviços de acesso à Internet em banda larga, conjugados ou não com serviços de banda estreita, neste ponto, optou-se por analisar os preços e as margens baseados na ORI. Neste sentido, relativamente à ORI, conforme a Tabela 9, observa-se que os preços de terminação de chamadas em redes telefónicas públicas individuais num local fixo se encontram alinhados com a média comunitária excluindo Portugal. Uma vez que na maior parte dos países os preços da terminação coincidem com os preços da originação de chamadas, a tendência anteriormente identificada é igualmente válida para este serviço. Tabela 9 Preço da terminação de chamadas em redes telefónicas públicas fixas (Dezembro de 2004) Local Trânsito Simples Trânsito Duplo Pico Fora de Pico Pico Fora de Pico Pico Fora de Pico Dinamarca 0,426 0,265 0,668 0,412 0,843 0,533 Luxemburgo 0,923 0,460 0,923 0,460 1,240 0,627 Portugal 0,697 0,447 1,000 0,630 1,493 0,933 Reino Unido 0,398 0,182 0,568 0,260 1,527 0,699 Suécia 0,688 0,554 0,923 0,734 0,986 0,774 Média UE-15 0,692 0,476 0,966 0,650 1,410 0,892 Desvio Portugal face à média 0,6% -6,2% 3,5% -3,1% 5,9% 4,6% Valores em cêntimos de Euro. IVA excluído. Preço por minuto para chamadas de 3 minutos. Fonte: Cullen International. 24

25 Não obstante, tal como indica a Tabela 10, a margem média mensal auferida, em Portugal, é a mais elevada para o nível de interligação local e a segunda mais elevada para o trânsito simples e para o trânsito duplo, para o conjunto de países considerado. Assim sendo, o preço por minuto de uma chamada local de retalho, em Portugal, é em média mais elevado. Tabela 10 Margem média mensal: interligação (2004) Margem Local Trânsito Simples Trânsito Duplo Dinamarca 0,027 0,022 0,019 Luxemburgo 0,008 0,008 0,002 Portugal 0,029 0,023 0,014 Reino Unido 0,029 0,026 0,007 Suécia 0,020 0,015 0,014 Média UE-15 0,023 0,017 0,009 Desvio Portugal face à média 28,6% 34,2% 58,2% Valores em Euros. IVA excluído. A margem resulta da diferença entre o preço de retalho de uma chamada local e o custo grossista associado (preços por minuto para chamadas de 3 minutos no período de pico). Idealmente, o custo grossista corresponderia à soma da originação com a terminação de chamadas, mas face à ausência de informação sobre os preços da originação e uma vez que na maioria dos países os preços da originação e terminação são iguais, optou-se por adicionar duas terminações. Fonte: Cullen International; European Electronic Communications Regulation and Markets 2004 (10th report) Annex 3. Também a existência de uma oferta grossista de realuguer de linha de assinante é susceptível de contribuir para a promoção da concorrência entre empresas no mercado do SFT, na medida em que possibilita maior inovação e a simplificação dos tarifários e das ofertas aos clientes finais, ao permitir, por exemplo, a emissão de uma factura única. Em Portugal, em 2004, esta oferta não era disponibilizada pelo operador incumbente, tal como pode ser observado na Tabela 11, prevendo-se, contudo, que seja implementada durante o ano de 2005, conforme determinado pelo processo de imposição de obrigações nos mercados de banda estreita, ao abrigo da Lei das Comunicações Electrónicas, Lei n.º 5/2004, de 10 de Fevereiro Cf. ICP-ANACOM, Imposição de obrigações nos mercados retalhistas de banda estreita,

26 Tabela 11 Realuguer de linha de assinante (Dezembro de 2004) Disponível Regra para fixação preço Instalação Mensalidade Dinamarca S Retalho-21% N.D. N.D. Luxemburgo N N.A. N.A. N.A. Portugal N N.A. N.A. N.A. Reino Unido S Custo ,5 Suécia S Retalho - N.D. N.D. Valores em Euros. IVA excluído. N: Não; S: Sim; N.A.: Não Aplicável; N.D.: Não Disponível. Fonte: Cullen International Conclusões Relativamente aos serviços de telefonia fixa, conclui-se que Portugal apresenta, de uma forma geral, uma taxa de penetração, quotas de mercados do operador incumbente, preços e margens mais desfavoráveis do que os restantes países analisados. Não obstante, não se pode afirmar que existe uma relação óbvia entre os preços de retalho e os outros indicadores analisados. Refira-se a este propósito o caso do Luxemburgo, para o qual se observam simultaneamente as quotas de mercado do operador incumbente mais elevadas e os preços mais reduzidos. Não obstante, não se pode afirmar que existe uma relação óbvia entre os preços de retalho e os outros indicadores analisados. Refira-se a este propósito o caso do Luxemburgo, para o qual se observam simultaneamente as quotas de mercado do operador incumbente mais elevadas e os preços mais reduzidos 11, que pode ser fruto da regulação sectorial ou de decisões da empresa pública luxemburguesa. 2.2 SERVIÇO MÓVEL TERRESTRE No ponto 2.2 deste documento, após a apresentação de alguns dados de carácter geral, discutem-se um conjunto de indicadores para os mercados retalhista e grossista de SMT. A selecção variável de países, neste caso, corresponde à Dinamarca, à Finlândia e ao Luxemburgo, por forma a reflectir os preços mais reduzidos tanto no que respeita a planos de preços pré-pagos, como a planos de preços de assinatura, de acordo com as Tabelas 16 e No Luxemburgo, a empresa incumbente é detida a 100% pelo Estado 26

27 Tal como pode ser observado na Tabela 12, a taxa de penetração da telefonia móvel, em Portugal, é uma das mais elevadas da Europa, tendo inclusivamente, em 1999, ultrapassado a taxa de penetração da telefonia fixa 12. Tabela 12 Taxa de penetração do SMT (2004) Dinamarca 90% Finlândia 94% Luxemburgo 122% Portugal 90% Reino Unido 91% Suécia 103% Média UE-15 91% Desvio Portugal face à média -1% Fonte: European Electronic Communications Regulation and Markets 2004 (10th report) Annex 3. De acordo com a Tabela 13, não se registam diferenças significativas no número de operadores de rede de SMT nos vários países considerados, nem no que respeita ao número de licenças de Universal Mobile Telecommunications System, UMTS, atribuídas. Contudo, ao contrário dos restantes países, em Portugal, não existem prestadores de serviços de telefonia móvel e, entre estes, operadores móveis virtuais. Tabela 13 Operadores de rede e prestadores de SMT (Julho de 2004) Operadores de Rede Prestadores de Serviços Licenças UMTS Dinamarca Finlândia Luxemburgo Portugal 3-3 Reino Unido Suécia Por Prestador de Serviços deve entender-se entidade autorizada a oferecer serviços móveis com uma marca própria e que utiliza para o efeito a rede de um terceiro. Fonte: European Electronic Communications Regulation and Markets 2004 (10th report) Annex 3. Quanto à portabilidade de números não geográficos móveis, segundo a Tabela 14, a sua introdução em Portugal realizou-se com algum atraso relativamente à maioria dos países considerados, embora este atraso não tenha sido tão significativo como no caso da telefonia fixa. 12 Cf. European Commission, European Electronic Communications Regulation and Markets (9th report). 27

28 Tabela 14 Portabilidade de números não geográficos móveis (Dezembro de 2004) Data limite p/ introdução N.ºs portados Preço/ portação Dinamarca K 9,70 Finlândia ,2M 14,00 a 22,00 Luxemburgo Portugal ,1K N.D. Reino Unido M N.D. Suécia K 3,90 Valores em Euros. IVA excluído. K: milhares; M: milhões; N.D.: Não Disponível. Fonte: Cullen International. Em termos de número de clientes, utilizando quer o índice de concentração C1, quer o índice de concentração C2, indicados na Tabela 15, o mercado da telefonia móvel é relativamente mais concentrado em Portugal do que nos restantes países analisados. Este nível de concentração de mercado no nosso país pode, eventualmente, ser explicado pelo facto de, conforme referido anteriormente, não existirem em Portugal prestadores de serviços de telefonia móvel. Isto ocorre devido à inexistência do serviço de acesso e originação de chamadas em redes móveis, tal como se confirmará a propósito da análise do mercado grossista. Tabela 15 Quotas de mercado do SMT, em número de clientes (Junho de 2004) C1 C2 Dinamarca 33% 54% Finlândia 46% 73% Luxemburgo 36% 63% Portugal 52% 83% Reino Unido 26% 51% Suécia 45% 82% Média UE-15 43% 73% Desvio Portugal face 22% 13% à média C1: quota de mercado da maior empresa; C2: soma das quotas de mercado das duas maiores empresas. Fonte: European Electronic Communications Regulation and Markets 2004 (10th report) Annex Mercado Retalhista Seguidamente, analisa-se o mercado retalhista de telefonia móvel recorrendo a comparações internacionais realizadas com base: (i) nos preços por minuto de planos pré-pagos obtidos recorrendo à Tarifica, e (ii) nos dois cabazes baseados em planos de assinatura mensal elaborados pela Teligen, de acordo com as definições 28

29 da OCDE 13. Relativamente ao preço por minuto de tráfego de telefonia móvel, para planos pré-pagos, segundo a Tabela 16, Portugal apresenta um preço 43% inferior à média dos Estados-Membros UE-15 excluindo o nosso país. O preço em Portugal é, contudo, o dobro do preço no Luxemburgo, país com o preço mais reduzido. Refira-se igualmente a este propósito que, em Portugal, 80% dos subscritores utilizam planos pré-pagos, o mesmo sucedendo de um forma geral nos restantes Estados-Membros da UE Tabela 16 Preços de chamadas em redes móveis (2004) Dinamarca - TDC 0,43 Finlândia - Sonera (Easy) 0,19 Luxemburgo - LuxGSM (TipTop) 0,10 Portugal - TMN (smile) 0,20 Reino Unido - Orange (Fixed Rate) 0,25 Suécia - Teliamobile (Telia Refil) 0,38 Média UE-15 0,35 Desvio Portugal face à média -43% Valores em Euros/PPC (correcções para PPC baseadas no Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen). IVA excluído. Preço por minuto mais reduzido de uma chamada intra-rede no período de pico num plano prépago. Fonte: Tarifica. Conforme a Tabela 17, o custo de um cabaz de serviços para grandes utilizadores de telefonia móvel de planos de assinatura, em Portugal, é 8% mais elevado do que a média comunitária dos 25 Estados-Membros. De notar ainda que o custo do tráfego, em Portugal, é 40% mais reduzido que a média dos 25 Estados-Membros, embora o valor da assinatura seja, no nosso país, 77% mais elevado. A situação é idêntica para o cabaz de médios utilizadores. Tabela 17 Cabaz nacional de serviços móveis por tipo de utilizador (2004) Médios Utilizadores Grandes Utilizadores Assinatura Tráfego Total Assinatura Tráfego Total Dinamarca (TDC) 3,50 14,78 18,28 3,50 30,32 33,82 Finlândia (Sonera) 6,58 17,69 24,27 6,58 34,99 41,56 Luxemburgo (Lux GSM) 11,23 18,95 30,18 11,23 37,81 49,03 Portugal (TMN) 34,14 17,18 51,32 61,44 29,80 91,24 Reino Unido (Orange) 42,53 5,82 48,36 49,87 24,41 74,28 Suécia (Teliamobile) 16,96 18,18 35,13 16,96 66,87 83,83 Média UE-25 21,81 26,39 48,21 34,78 49,95 84,72 Desvio Portugal face à média 57% -35% 6% 77% -40% 8% Valores em Euros/PPC por mês. IVA incluído. Cabaz OCDE. Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. 13 Cf. ANEXO 2 para dados relativos a um conjunto mais abrangente de países. 14 Cf. European Commission, Telecoms Services Indicators,

30 ANEXO II - COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS DE CABAZES DE SMT Cabaz nacional de serviços móveis para pequenos utilizadores (2004) Fixed Usage Total Austria, Mobilkom, A1 Xcite Remix * Austria, T-Mobile, Lucky Belgium, Mobistar, Optimum For Me 2H Belgium, Proximus, ProxiTime All Day Cyprus, Cytamobile, Pay Monthly Light * Czech, Eurotel, Relax * Czech, T-Mobile, Tariff 20 Start * Denmark, Sonofon, Debillos * Denmark, TDC Mobil, MobilExtra400 * Estonia, EMT, Delta * Estonia, Tele 2, Dynamo * Finland, Radiolinja, Tandem * Finland, Sonera IN, One * France, Orange, Forfait Initial 2h Forfait SMS 30 * France, SFR, Formule Perso 1H +10 Texto par heure * Germany, T-Mobile, TellySmile Germany, Vodafone, Sun Greece, Cosmote, Cosmote Greece, Vodafone, Vodafone Hungary, Pannon GSM, Pannon 50 * Hungary, T-Mobile, Társalgó * Ireland, O2, five + * Ireland, Vodafone, Light Italy, TIM, TIM Menu Family + Tutti TIM Province Option * Italy, Vodafone, Italy New * Latvia, LMT, National Call * Latvia, Tele 2, Starta * Lithuania, Omnitel, Mano * Lithuania, Tele 2, Joker Standartinis 1 * Luxembourg, LuxGSM, Liberty Luxembourg, Tango, Twist * Malta, Go Mobile, On The Go * Malta, Vodafone, Lite Option * Netherlands, KPN, MobielPlus * Netherlands, Vodafone, Vodafone 50 * Poland, Centertel, Idea Firma 25 * Poland, Era, Moja 40 Medium * Portugal, TMN, Spik in Portugal, Vodafone, Privado Slovakia, Eurotel, 20More * Slovakia, Orange, Pausal 30 maxi * Slovenia, Mobitel, Basic * Slovenia, Si.Mobil, Orto Smart * Spain, MoviStar, Plus Eleccion Spain, Vodafone, Contrato Tarde Sweden, Tele 2 Comviq, Comviq 25 * Sweden, Teliamobile, Telia Mobil 25 * UK, Orange, Any Network 30 Your Messages UK, T-Mobile, Everyone EU simple average across all packages Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. 30

31 Anexo II - Cabaz nacional de serviços móveis para pequenos utilizadores (2004) Low usage basket 2004 Austria, Mobilkom, A1 Xcite Remix * Austria, T-Mobile, Lucky 7 Belgium, Mobistar, Optimum For Me 2H Belgium, Proximus, ProxiTime All Day Cyprus, Cytamobile, Pay Monthly Light * Czech, Eurotel, Relax * Czech, T-Mobile, Tariff 20 Start * Denmark, Sonofon, Debillos * Denmark, TDC Mobil, MobilExtra400 * Estonia, EMT, Delta * Estonia, Tele 2, Dynamo * Finland, Radiolinja, Tandem * Finland, Sonera IN, One * France, Orange, Forfait Initial 2h Forfait SMS 30 * France, SFR, Formule Perso 1H +10 Texto par heure * Germany, T-Mobile, TellySmile Germany, Vodafone, Sun Greece, Cosmote, Cosmote 45 Greece, Vodafone, Vodafone 60 Hungary, Pannon GSM, Pannon 50 * Hungary, T-Mobile, Társalgó * Ireland, O2, five + * Ireland, Vodafone, Light Italy, TIM, TIM Menu Family + Tutti TIM Province Option * Italy, Vodafone, Italy New * Latvia, LMT, National Call * Latvia, Tele 2, Starta * Lithuania, Omnitel, Mano * Lithuania, Tele 2, Joker Standartinis 1 * Luxembourg, LuxGSM, Liberty Luxembourg, Tango, Tw ist * Malta, Go Mobile, On The Go * Malta, Vodafone, Lite Option * Netherlands, KPN, MobielPlus * Netherlands, Vodafone, Vodafone 50 * Poland, Centertel, Idea Firma 25 * Poland, Era, Moja 40 Medium * Portugal, TMN, Spik in 60 Portugal, Vodafone, Privado 60 Slovakia, Eurotel, 20More * Slovakia, Orange, Pausal 30 maxi * Slovenia, Mobitel, Basic * Slovenia, Si.Mobil, Orto Smart * Spain, MoviStar, Plus Eleccion Spain, Vodafone, Contrato Tarde Sw eden, Tele 2 Comviq, Comviq 25 * Sw eden, Teliamobile, Telia Mobil 25 * UK, Orange, Any Netw ork 30 Your Messages 30 UK, T-Mobile, Everyone 25 Fixed Usage euro/ppp per month including VAT Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. 31

32 Anexo II - Cabaz nacional de serviços móveis para pequenos utilizadores ( ) Low usage basket Austria, Mobilkom, A1 Xcite Remix * Austria, T-Mobile, Lucky 7 Belgium, Mobistar, Optimum For Me 2H Belgium, Proximus, ProxiTime All Day Cyprus, Cytamobile, Pay Monthly Light * Czech, Eurotel, Relax * Czech, T-Mobile, Tariff 20 Start * Denmark, Sonofon, Debillos * Denmark, TDC Mobil, MobilExtra400 * Estonia, EMT, Delta * Estonia, Tele 2, Dynamo * Finland, Radiolinja, Tandem * Finland, Sonera IN, One * France, Orange, Forfait Initial 2h Forfait SMS 30 * France, SFR, Formule Perso 1H +10 Texto par heure * Germany, T-Mobile, TellySmile Germany, Vodafone, Sun Greece, Cosmote, Cosmote 45 Greece, Vodafone, Vodafone 60 Hungary, Pannon GSM, Pannon 50 * Hungary, T-Mobile, Társalgó * Ireland, O2, five + * Ireland, Vodafone, Light Italy, TIM, TIM Menu Family + Tutti TIM Province Option * Italy, Vodafone, Italy New * Latvia, LMT, National Call * Latvia, Tele 2, Starta * Lithuania, Omnitel, Mano * Lithuania, Tele 2, Joker Standartinis 1 * Luxembourg, LuxGSM, Liberty Luxembourg, Tango, Tw ist * Malta, Go Mobile, On The Go * Malta, Vodafone, Lite Option * Netherlands, KPN, MobielPlus * Netherlands, Vodafone, Vodafone 50 * Poland, Centertel, Idea Firma 25 * Poland, Era, Moja 40 Medium * Portugal, TMN, Spik in 60 Portugal, Vodafone, Privado 60 Slovakia, Eurotel, 20More * Slovakia, Orange, Pausal 30 maxi * Slovenia, Mobitel, Basic * Slovenia, Si.Mobil, Orto Smart * Spain, MoviStar, Plus Eleccion Spain, Vodafone, Contrato Tarde Sw eden, Tele 2 Comviq, Comviq 25 * Sw eden, Teliamobile, Telia Mobil 25 * UK, Orange, Any Netw ork 30 Your Messages 30 UK, T-Mobile, Everyone euro/ppp per month including VAT Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. 32

33 ANEXO II - Cabaz nacional de serviços móveis para médios utilizadores (2004) Fixed Usage Total Austria, Mobilkom, A1 Xcite Remix * Austria, T-Mobile, Lucky Belgium, Mobistar, Optimum For Me 4H Belgium, Proximus, ProxiFun Anytime Cyprus, Cytamobile, Pay Monthly Classic * Czech, Eurotel, Optimum * Czech, T-Mobile, Tariff Weekend + * Denmark, Sonofon, Erhvervsabonnement * Denmark, TDC Mobil, MobilExtra400 * Estonia, EMT, Delta * Estonia, Tele 2, Dynamo * Finland, Radiolinja, Tandem Aina Plus * Finland, Sonera IN, Max * France, Orange, Forfait Initial 2h Forfait SMS 30 * France, SFR, Formule Perso 3H +10 Texto par heure * Germany, T-Mobile, TellyActive More Talk Germany, Vodafone, Vodafone 100 * Greece, Cosmote, Cosmote Greece, Vodafone, Vodafone Hungary, Pannon GSM, Pannon 150 * Hungary, T-Mobile, Partner 200 * Ireland, O2, ten + * Ireland, Vodafone, Extra * Italy, TIM, TIM Menu Family + Tutti TIM Province Option * Italy, Vodafone, Italy New * Latvia, LMT, National Call * Latvia, Tele 2, Active * Lithuania, Omnitel, Draugai 60 * Lithuania, Tele 2, Joker Laisvalaikis * Luxembourg, LuxGSM, Business Luxembourg, Tango, Twist Malta, Go Mobile, Business Go * Malta, Vodafone, Active Option * Netherlands, KPN, MobielPlus 22.5 * Netherlands, Vodafone, Vodafone 150 * Poland, Centertel, Idea Firma 100 * Poland, Era, Biznes 120 Pro * Portugal, TMN, Spik in Portugal, Vodafone, Privado Slovakia, Eurotel, 55Plus * Slovakia, Orange, Pausal 30 maxi * Slovenia, Mobitel, Basic * Slovenia, Si.Mobil, Orto Smart * Spain, MoviStar, Plus Planes Spain, Vodafone, Contrato Tarde * Sweden, Tele 2 Comviq, Comviq Kompis * Sweden, Teliamobile, Telia Mobil 100 * UK, Orange, Any Network 120 Your Messages UK, T-Mobile, Everyone EU simple average across all packages Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. 33

34 ANEXO II - Cabaz nacional de serviços móveis para médios utilizadores (2004) Medium usage basket 2004 Austria, Mobilkom, A1 Xcite Remix * Austria, T-Mobile, Lucky 7 Belgium, Mobistar, Optimum For Me 4H Belgium, Proximus, ProxiFun Anytime 60 Cyprus, Cytamobile, Pay Monthly Classic * Czech, Eurotel, Optimum * Czech, T-Mobile, Tariff Weekend + * Denmark, Sonofon, Erhvervsabonnement * Denmark, TDC Mobil, MobilExtra400 * Estonia, EMT, Delta * Estonia, Tele 2, Dynamo * Finland, Radiolinja, Tandem Aina Plus * Finland, Sonera IN, Max * France, Orange, Forfait Initial 2h Forfait SMS 30 * France, SFR, Formule Perso 3H +10 Texto par heure * Germany, T-Mobile, TellyActive More Talk Germany, Vodafone, Vodafone 100 * Greece, Cosmote, Cosmote 150 Greece, Vodafone, Vodafone 120 Hungary, Pannon GSM, Pannon 150 * Hungary, T-Mobile, Partner 200 * Ireland, O2, ten + * Ireland, Vodafone, Extra * Italy, TIM, TIM Menu Family + Tutti TIM Province Option * Italy, Vodafone, Italy New * Latvia, LMT, National Call * Latvia, Tele 2, Active * Lithuania, Omnitel, Draugai 60 * Lithuania, Tele 2, Joker Laisvalaikis * Luxembourg, LuxGSM, Business Luxembourg, Tango, Tw ist Malta, Go Mobile, Business Go * Malta, Vodafone, Active Option * Netherlands, KPN, MobielPlus 22.5 * Netherlands, Vodafone, Vodafone 150 * Poland, Centertel, Idea Firma 100 * Poland, Era, Biznes 120 Pro * Portugal, TMN, Spik in 120 Portugal, Vodafone, Privado 120 Slovakia, Eurotel, 55Plus * Slovakia, Orange, Pausal 30 maxi * Slovenia, Mobitel, Basic * Slovenia, Si.Mobil, Orto Smart * Spain, MoviStar, Plus Planes 30 Spain, Vodafone, Contrato Tarde * Sw eden, Tele 2 Comviq, Comviq Kompis * Sw eden, Teliamobile, Telia Mobil 100 * UK, Orange, Any Netw ork 120 Your Messages 60 UK, T-Mobile, Everyone 100 Fixed Usage euro/ppp per month including VAT Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. 34

35 ANEXO II - Cabaz nacional de serviços móveis para médios utilizadores ( ) Medium usage basket Austria, Mobilkom, A1 Xcite Remix * Austria, T-Mobile, Lucky 7 Belgium, Mobistar, Optimum For Me 4H Belgium, Proximus, ProxiFun Anytime 60 Cyprus, Cytamobile, Pay Monthly Classic * Czech, Eurotel, Optimum * Czech, T-Mobile, Tariff Weekend + * Denmark, Sonofon, Erhvervsabonnement * Denmark, TDC Mobil, MobilExtra400 * Estonia, EMT, Delta * Estonia, Tele 2, Dynamo * Finland, Radiolinja, Tandem Aina Plus * Finland, Sonera IN, Max * France, Orange, Forfait Initial 2h Forfait SMS 30 * France, SFR, Formule Perso 3H +10 Texto par heure * Germany, T-Mobile, TellyActive More Talk Germany, Vodafone, Vodafone 100 * Greece, Cosmote, Cosmote 150 Greece, Vodafone, Vodafone 120 Hungary, Pannon GSM, Pannon 150 * Hungary, T-Mobile, Partner 200 * Ireland, O2, ten + * Ireland, Vodafone, Extra * Italy, TIM, TIM Menu Family + Tutti TIM Province Option * Italy, Vodafone, Italy New * Latvia, LMT, National Call * Latvia, Tele 2, Active * Lithuania, Omnitel, Draugai 60 * Lithuania, Tele 2, Joker Laisvalaikis * Luxembourg, LuxGSM, Business Luxembourg, Tango, Tw ist Malta, Go Mobile, Business Go * Malta, Vodafone, Active Option * Netherlands, KPN, MobielPlus 22.5 * Netherlands, Vodafone, Vodafone 150 * Poland, Centertel, Idea Firma 100 * Poland, Era, Biznes 120 Pro * Portugal, TMN, Spik in 120 Portugal, Vodafone, Privado 120 Slovakia, Eurotel, 55Plus * Slovakia, Orange, Pausal 30 maxi * Slovenia, Mobitel, Basic * Slovenia, Si.Mobil, Orto Smart * Spain, MoviStar, Plus Planes 30 Spain, Vodafone, Contrato Tarde * Sw eden, Tele 2 Comviq, Comviq Kompis * Sw eden, Teliamobile, Telia Mobil 100 * UK, Orange, Any Netw ork 120 Your Messages 60 UK, T-Mobile, Everyone euro/ppp per month including VAT Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. 35

36 ANEXO II - Cabaz nacional de serviços móveis para grandes utilizadores (2004) Fixed Usage Total Austria, Mobilkom, A1 Business Easy * Austria, T-Mobile, Relax Plus * Belgium, Mobistar, Optimum For Me 8H Belgium, Proximus, ProxiPro Anytime Cyprus, Cytamobile, Pay Monthly Classic * Czech, Eurotel, Optimum * Czech, T-Mobile, Tariff Weekend + * Denmark, Sonofon, Kvantum Denmark, TDC Mobil, MobilExtra400 * Estonia, EMT, Privilege * Estonia, Tele 2, Dynamo * Finland, Radiolinja, Tandem Aina Plus * Finland, Sonera IN, Max * France, Orange, Forfait Initial 4h * France, SFR, Formule Perso 6H +10 Texto par heure * Germany, T-Mobile, Relax 200 * Germany, Vodafone, Vodafone 200 * Greece, Cosmote, Cosmote Greece, Vodafone, Vodafone Hungary, Pannon GSM, Pannon 250 * Hungary, T-Mobile, Partner 400 * Ireland, O2, twenty + * Ireland, Vodafone, Business 200 * Italy, TIM, TIM Menu Family + Tutti TIM Province Option * Italy, Vodafone, Chiama Piu * Latvia, LMT, National Call * Latvia, Tele 2, Active * Lithuania, Omnitel, Draugai 60 * Lithuania, Tele 2, Joker Laisvalaikis * Luxembourg, LuxGSM, Business Luxembourg, Tango, Twist Malta, Go Mobile, Business Go * Malta, Vodafone, Extra Option * Netherlands, KPN, MobielPlus 30 * Netherlands, Vodafone, Vodafone Poland, Centertel, Idea Top Firma 200 * Poland, Era, Biznes 240 VIP * Portugal, TMN, Spik in Portugal, Vodafone, Privado Slovakia, Eurotel, 200Plus * Slovakia, Orange, Pausal 60 uni * Slovenia, Mobitel, Basic * Slovenia, Si.Mobil, Smart III * Spain, MoviStar, Plus Planes Spain, Vodafone, Contrato Universal 60 * Sweden, Tele 2 Comviq, Comviq Kompis * Sweden, Teliamobile, Telia Mobil 100 * UK, Orange, Any Network 200 Your Messages UK, T-Mobile, Everyone EU simple average across all packages Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. 36

37 ANEXO II - Cabaz nacional de serviços móveis para grandes utilizadores (2004) High usage basket 2004 Austria, Mobilkom, A1 Business Easy * Austria, T-Mobile, Relax Plus * Belgium, Mobistar, Optimum For Me 8H Belgium, Proximus, ProxiPro Anytime 300 Cyprus, Cytamobile, Pay Monthly Classic * Czech, Eurotel, Optimum * Czech, T-Mobile, Tariff Weekend + * Denmark, Sonofon, Kvantum Denmark, TDC Mobil, MobilExtra400 * Estonia, EMT, Privilege * Estonia, Tele 2, Dynamo * Finland, Radiolinja, Tandem Aina Plus * Finland, Sonera IN, Max * France, Orange, Forfait Initial 4h * France, SFR, Formule Perso 6H +10 Texto par heure * Germany, T-Mobile, Relax 200 * Germany, Vodafone, Vodafone 200 * Greece, Cosmote, Cosmote 240 Greece, Vodafone, Vodafone 240 Hungary, Pannon GSM, Pannon 250 * Hungary, T-Mobile, Partner 400 * Ireland, O2, tw enty + * Ireland, Vodafone, Business 200 * Italy, TIM, TIM Menu Family + Tutti TIM Province Option * Italy, Vodafone, Chiama Piu * Latvia, LMT, National Call * Latvia, Tele 2, Active * Lithuania, Omnitel, Draugai 60 * Lithuania, Tele 2, Joker Laisvalaikis * Luxembourg, LuxGSM, Business Luxembourg, Tango, Tw ist Malta, Go Mobile, Business Go * Malta, Vodafone, Extra Option * Netherlands, KPN, MobielPlus 30 * Netherlands, Vodafone, Vodafone 300 Poland, Centertel, Idea Top Firma 200 * Poland, Era, Biznes 240 VIP * Portugal, TMN, Spik in 240 Portugal, Vodafone, Privado 480 Slovakia, Eurotel, 200Plus * Slovakia, Orange, Pausal 60 uni * Slovenia, Mobitel, Basic * Slovenia, Si.Mobil, Smart III * Spain, MoviStar, Plus Planes 60 Spain, Vodafone, Contrato Universal 60 * Sw eden, Tele 2 Comviq, Comviq Kompis * Sw eden, Teliamobile, Telia Mobil 100 * UK, Orange, Any Netw ork 200 Your Messages 60 UK, T-Mobile, Everyone 200 Fixed Usage euro/ppp per month including VAT Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. 37

38 ANEXO II - Cabaz nacional de serviços móveis para grandes utilizadores ( ) High usage basket Austria, Mobilkom, A1 Business Easy * Austria, T-Mobile, Relax Plus * Belgium, Mobistar, Optimum For Me 8H Belgium, Proximus, ProxiPro Anytime 300 Cyprus, Cytamobile, Pay Monthly Classic * Czech, Eurotel, Optimum * Czech, T-Mobile, Tariff Weekend + * Denmark, Sonofon, Kvantum Denmark, TDC Mobil, MobilExtra400 * Estonia, EMT, Privilege * Estonia, Tele 2, Dynamo * Finland, Radiolinja, Tandem Aina Plus * Finland, Sonera IN, Max * France, Orange, Forfait Initial 4h * France, SFR, Formule Perso 6H +10 Texto par heure * Germany, T-Mobile, Relax 200 * Germany, Vodafone, Vodafone 200 * Greece, Cosmote, Cosmote 240 Greece, Vodafone, Vodafone 240 Hungary, Pannon GSM, Pannon 250 * Hungary, T-Mobile, Partner 400 * Ireland, O2, tw enty + * Ireland, Vodafone, Business 200 * Italy, TIM, TIM Menu Family + Tutti TIM Province Option * Italy, Vodafone, Chiama Piu * Latvia, LMT, National Call * Latvia, Tele 2, Active * Lithuania, Omnitel, Draugai 60 * Lithuania, Tele 2, Joker Laisvalaikis * Luxembourg, LuxGSM, Business Luxembourg, Tango, Tw ist Malta, Go Mobile, Business Go * Malta, Vodafone, Extra Option * Netherlands, KPN, MobielPlus 30 * Netherlands, Vodafone, Vodafone 300 Poland, Centertel, Idea Top Firma 200 * Poland, Era, Biznes 240 VIP * Portugal, TMN, Spik in 240 Portugal, Vodafone, Privado 480 Slovakia, Eurotel, 200Plus * Slovakia, Orange, Pausal 60 uni * Slovenia, Mobitel, Basic * Slovenia, Si.Mobil, Smart III * Spain, MoviStar, Plus Planes 60 Spain, Vodafone, Contrato Universal 60 * Sw eden, Tele 2 Comviq, Comviq Kompis * Sw eden, Teliamobile, Telia Mobil 100 * UK, Orange, Any Netw ork 200 Your Messages 60 UK, T-Mobile, Everyone euro/ppp per month including VAT Fonte: Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen. 38

39 2.2.2 Mercado Grossista Seguidamente, analisa-se o mercado grossista de telefonia móvel, tendo em consideração que, em Portugal, actualmente, os operadores de redes móveis não oferecem os serviços grossistas de acesso e originação de chamadas nas redes telefónicas móveis públicas, o que determina que ao nível grossista sejam apenas disponibilizados serviços de terminação de chamadas vocais em redes móveis individuais e impossibilita a entrada no mercado de prestadores de serviços de telefonia móvel. Segundo a Tabela 18, os preços médios de terminação de chamadas vocais em redes móveis individuais, em Portugal, correspondiam aos mais elevados de entre os países considerados, e também no conjunto dos restantes Estados-Membros, tanto no que respeita ao período de pico como ao período fora de pico. Tabela 18 Preço da terminação de chamadas em redes móveis públicas (Julho de 2004) Pico Fora de Pico Total Dinamarca 0,1494 0,0833 0,1164 Finlândia 0,0962 0,0962 0,0962 Luxemburgo 0,1500 0,1300 0,1400 Portugal 0,2080 0,1990 0,2056 Reino Unido 0,1340 0,1340 0,1340 Suécia 0,1125 0,1125 0,1125 Média UE-15 0,1463 0,1262 0,1368 Desvio Portugal face 42% 58% 50% à média Valores em Euros. Preços por minuto calculados com base numa chamada de duração média de três minutos. Os preços são aplicáveis a qualquer chamada terminada nas redes móveis, independentemente da sua origem. Fonte: Independent Regulators Group (IRG) Snapshot of Mobile Termination Rates [ em Não obstante, em resultado do processo de imposição de obrigações nos mercados de terminação de chamadas vocais em redes telefónicas públicas móveis, ao abrigo da Lei das Comunicações Electrónicas, Lei n.º 5/2004, de 10 de Fevereiro, prevê-se o progressivo alinhamento trimestral dos preços com as melhores práticas europeias, entre Março 2005 e Dezembro Cf. ICP-ANACOM, Mercados grossistas de terminação de chamadas vocais em redes móveis individuais Obrigação de controlo de preços, Dezembro de

40 Roaming No quadro apresentado em seguida, observam-se os escassos dados que foi possível recolher para os preços de roaming entre Portugal e alguns dos países considerados, com valores significativamente superiores aos das comunicações móveis nacionais. Preços de roaming Nacionalidade de quem recebe a chamada e localização geográfica de ambas as partes Nacionalidade do chamadaor Dinamarca Finlândia Luxemburgo Portugal Reino Unido Suécia Dinamarca 0,28 1,25 2,5 Finlândia 1,13 0,32 1,13 Luxemburgo Portugal (1) 2,7 2,7 2,7 0,44 2,7 2,7 Reino Unido Suécia 1,56 1,56 0,36 Valores em Euros. Preço de uma chamada de 3 minutos, móvel-móvel, no período de pico. Para Portugal, no que respeita aos preços de roaming, considerou-se o plano "Roaming Zone" e, para as chamadas nacionais, o plano Smile, ambos da TMN, com valores excluídos de IVA. Para os restantes países, desconhece-se a metodologia utilizada. Fonte: Competition in the Nordic telecommunications sectors, de ; sítio da TMN na Internet, em Cabazes Mistos Considerando um cabaz conjunto de serviços telefónicos fixos nacionais e de serviços móveis nacionais para médios utilizadores, para os clientes não residenciais, clientes com planos de preço de assinatura no caso do SMT, observase que Portugal apenas deixa de apresentar os preços mais elevados quando as comunicações fixas representam valores inferiores a aproximadamente 20% do total das comunicações. Refira-se, contudo, que os cabazes não são directamente comparáveis, na medida em que um inclui IVA e o outro não. Por outro lado, o cabaz conjunto calculado não inclui nem as comunicações internacionais, nem as comunicações fixo-móvel. Assumindo que os clientes residenciais para os serviços de telefonia móvel têm planos de preços pré-pagos, não se dispõe de informação de cabazes. Utilizando uma combinação do preço de uma chamada local e do preço mais reduzido de uma chamada intra-rede móvel, no período de pico, num plano pré-pago, conclui-se que apenas a partir de utilizações de comunicações fixas inferiores a aproximadamente 20%, o preço em Portugal passa a estar abaixo da média dos Estados-Membros da 40

41 UE-15 excluindo o nosso país. Registe-se, contudo, que os primeiros preços considerados incluem IVA e os segundos não Conclusões Relativamente aos serviços móveis, em Portugal, embora o nível de concentração do mercado seja superior ao dos restantes países considerados, os preços de retalho não são tão desfavoráveis para ao consumidor final como no caso da telefonia fixa. Uma vez mais se observa que não existe uma relação óbvia entre os preços de retalho e as outras estatísticas apresentadas. Verifica-se ainda que, consoante os termos de referência sejam os planos de preços pré-pagos ou de assinatura, assim variam as conclusões. 2.3 BANDA LARGA 16 No ponto 2.3 deste documento, após a apresentação de alguns dados de carácter geral, analisam-se um conjunto de indicadores para os mercados retalhista e grossista de acesso à Internet em banda larga. A selecção variável de países, neste caso, corresponde à Alemanha, à Áustria, à Bélgica e à Holanda, por forma a reflectir os preços mais reduzidos tanto no que respeita aos valores apresentados de acordo com a Tarifica, como aos valores constantes do relatório elaborado pela Teligen. Ressalve-se que para os serviços de acesso à Internet em banda larga, a realização de comparações internacionais de preços é particularmente difícil, face à diversidade das características das ofertas em termos de qualidade de serviço. Tal como pode ser observado na Tabela 19, a taxa de penetração do serviço de acesso à Internet em banda larga em Portugal é a mais reduzida do conjunto de países em análise, sendo inclusivamente 25% inferior à média dos Estados- Membros da UE-15 excluindo o nosso país. A reduzida taxa de penetração está associada, entre outros factores, aos baixos níveis de rendimento, escolaridade e penetração de computadores pessoais nos lares portugueses e possivelmente às condições concorrenciais no mercado. 16 Cf. ANEXO 3 para dados relativos a um conjunto mais abrangente de países. 41

42 Tabela 19 Taxa de penetração do acesso à Internet em banda larga (Julho de 2004) Alemanha 6,6% Áustria 8,7% Bélgica 14,0% Holanda 14,7% Portugal 6,4% Reino Unido 7,4% Suécia 12,1% Média UE-15 8% Desvio Portugal face à média -25% Fonte: European Electronic Communications Regulation and Markets 2004 (10th report) Annex 3. Em Portugal, o acesso à Internet em banda larga no mercado de retalho começou por ser oferecido com recurso a tecnologia de modem de cabo, em 1999, e só posteriormente, em 2001, se estendeu à tecnologia Asymmetric Digital Subscriber Line, ADSL, facto que explica parcialmente que, em 2004, a quota de mercado da tecnologia de modem de cabo seja superior à da tecnologia ADSL, tal como pode ser observado na Tabela 20. Para os outros países considerados, com excepção da Áustria, a quota de mercado da tecnologia ADSL é significativamente superior à da tecnologia de modem de cabo. Tabela 20 Quota de mercado por tipo de tecnologia de acesso à Internet em banda larga (Julho de 2004) ADSL Cabo Outra Alemanha 98% 1% 1% Áustria 50% 50% 0% Bélgica 62% 38% 0% Holanda 58% 42% 0% Portugal 45% 55% 1% Reino Unido 63% 37% 0% Suécia 63% 19% 18% Média UE-15 75% 20% 5% Desvio Portugal face -40% 169% -88% à média Fonte: European Electronic Communications Regulation and Markets 2004 (10th report) Annex 3. Saliente-se, no entanto, a este propósito, que a diferença entre os dois tipos de acesso à Internet em banda larga tem vindo a diminuir em Portugal, sendo previsível que a tecnologia ADSL ultrapasse em breve a tecnologia de modem de cabo 17. De 2003 para 2004, em Portugal, o acesso à Internet em banda larga 17 No quarto trimestre de 2004, os clientes de acesso à Internet em banda larga através de modem de cabo correspondiam a e os clientes que utilizavam a tecnologia ADSL a Cf. Sítio do ICP-ANACOM na Internet, em

43 através de ADSL cresceu 128%, enquanto que o crescimento registado para a tecnologia de modem de cabo foi apenas de 38% 18. Refira-se igualmente que, conforme a Tabela 21, a cobertura da rede de distribuição de televisão por cabo em Portugal, em termos de casas passadas, é ligeiramente superior à média comunitária excluindo o nosso país, e é a quinta mais elevada do conjunto de países considerado. Tabela 21 Casas passadas (2001) Alemanha 83% Áustria 53% Bélgica 100% Holanda 94% Portugal 60% Reino Unido 50% Suécia 65% Média UE-15 56% Desvio Portugal face à média 6% Fonte: OECD Communications Outlook Quanto às quotas de mercado para o acesso à Internet em banda larga, em Portugal, e segundo a Tabela 22, a Telepac e a TV Cabo, duas empresas do grupo do operador histórico, dominam o acesso à Internet em banda larga através de ADSL e por modem de cabo, respectivamente, com 79% da quota de mercado 19. A Alemanha é o único país em que o incumbente apresenta uma quota de mercado superior à verificada em Portugal no conjunto de países considerado. Face à média comunitária excluindo o nosso país, os entrantes, em Portugal, apresentam quotas de mercado 54% inferiores. Tabela 22 Quota de mercado do operador incumbente vs. entrantes para o acesso à Internet em banda larga (Julho de 2004) Incumbente Entrantes Alemanha 87% 13% Áustria 35% 65% Bélgica 51% 49% Holanda 44% 56% Portugal 79% 21% Reino Unido 25% 75% Suécia 40% 60% Média UE-15 55% 45% Desvio Portugal face à média 43% -54% Fonte: European Electronic Communications Regulation and Markets 2004 (10th report) Annex Cf. Sítio do ICP-ANACOM na Internet, em Brito and Pereira (2005) analisam as implicações da propriedade conjunta de redes telefónicas públicas fixas e redes de distribuição de televisão por cabo. 43

44 Em particular para a tecnologia de acesso à Internet em banda larga através de ADSL, verifica-se com base na Tabela 23, que a situação de domínio do operador incumbente, em Portugal, se agrava, registando-se uma quota de mercado de 87%, sendo a quota de mercado dos entrantes 58% inferior à média dos Estados- Membros da UE-15. Tabela 23 Quota de mercado do operador incumbente vs. entrantes para o acesso à Internet em banda larga através de ADSL (Julho de 2004) Incumbente Entrantes Alemanha 89% 11% Áustria 70% 30% Bélgica 82% 18% Holanda 77% 23% Portugal 87% 13% Reino Unido 40% 60% Suécia 63% 37% Média UE-15 70% 30% Desvio Portugal face à média 25% -58% Fonte: European Electronic Communications Regulation and Markets 2004 (10th report) Annex 3. O gráfico apresentado em seguida revela que Portugal é o país em que os entrantes detêm uma menor quota de mercado de entre os Estados-Membros da UE-15, com cerca de 10% do total de acessos ADSL. O Reino Unido, a Grécia e a França são países em que os entrantes apresentam as quotas de mercado superiores. 70% Percentagem de acessos dos entrantes no total de acessos xdsl 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% BE DK DE EL ES FR IE IT LU NL AT PT FI SE UK EU15 EU25 Fonte: Broadband access in the EU: situation at 1 January 2005, Comissão Europeia. No gráfico seguinte, também baseado na tabela anterior, observa-se o caso atípico português, em que o operador incumbente detém simultaneamente as redes de 44

45 cobre e de distribuição de televisão por cabo, representando os seus acessos à Internet em banda larga por modem de cabo cerca de 35% do total de acessos à Internet em banda larga, considerando apenas os acessos ADSL e por modem de cabo. Apenas na Dinamarca e a Finlândia, o total de acessos à Internet em banda larga por modem de cabo do incumbente é significativo, embora com valores inferiores a Portugal e que nunca ultrapassam os 15%. Ainda relativamente à quota de mercado do operador incumbente no mercado de acesso à Internet, há a sublinhar que a média da EU-25,como mostra o gráfico seguinte, é inferior a 2%. Esse facto resulta do processo de separação que ocorreu entre as redes de cobre e de cabo ao longo dos últimos dez anos, nos países em que as duas redes pertenciam ao incumbente. 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% Percentagem de acessos por modem de cabo do incumbente no total de acessos BL (xdsl+cabo) 0% BE DK DE EL ES FR IE IT LU NL AT PT FI SE UK EU15 EU25 Fonte: Broadband access in the EU: situation at 1 January 2005, Comissão Europeia Mercado Retalhista Seguidamente, analisa-se o mercado retalhista de acesso à Internet em banda larga recorrendo para tal a comparações internacionais de preços realizadas com base: (i) nos preços normalizados a uma velocidade de download de 512Kbps de ofertas obtidas recorrendo à Tarifica, e (ii) nos preços mensais de ofertas recolhidas pela Teligen. De acordo com a Tabela 24, o custo de aceder à Internet em banda larga através de ADSL é significativamente superior em Portugal quando comparado com os restantes países considerados, sendo aproximadamente cinco vezes superior ao país que apresenta o preço mais reduzido, a Alemanha, e estando 62% acima da média excluindo o nosso país. 45

46 Tabela 24 Preços Kbps de ofertas de acesso à Internet em banda larga através de ADSL (2004) Serviço/Velocidade Download/Upload Mensalidade normalizada para 512 Kbps Alemanha T-Net DSL 768/128 kbps 10,76 Áustria AonSpeed 1GB 768/128 Kbps 15,90 Bélgica ADSL Go 750/128 kbps 22,95 Holanda Go 416/160 kbps 22,11 Portugal ADSL.PT 512/128 Kbps 51,83 Reino Unido BT Broadband Basic 512 kbps 25,06 Suécia ADSL ,63 Média UE-15 32,02 Desvio Portugal face à média 62% Valores em Euros/PPC (correcções para PPC baseadas no Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, Teligen). IVA excluído. Preços para clientes residenciais, normalizados para a velocidade de download de 512 Kbps. Fonte: Tarifica. Ainda no que respeita às ofertas de acesso à Internet em banda larga através de ADSL, tendo em consideração o preço por Kbps da velocidade de download e ignorando os custos associados à utilização para além da proporcionada pelo pacote identificado, uma vez que se entende que a maioria dos clientes não ultrapassa os limites de tráfego mensais, Portugal, embora esteja alinhado com a média dos Estados-Membros da UE-1, possui o segundo preço mais elevado, sendo apenas ultrapassado pela Suécia, conforme a Tabela

47 Tabela 25 Preços mensais de ofertas de acesso à Internet em banda larga através de ADSL (Janeiro de 2004) ISP/Pacote Velocidade Down/Upload Nãorecorrentes Recorrentes Utilização Total1 Total2 Total2/ Velocidade Download Alemanha (T-Online - 768/128 kbps 3,57 29,95-33,52 33,52 0,04 T-Online DSL Flat) Áustria (Telekom 768/128 kbps 1,20 34,90 14,40 50,50 36,10 0,05 áustria - Aon Speed 30) Bélgica (Belgacom 3072/128 6,71 30,37-37,08 37,08 0,01 Skynet - ADSL Go) kbps Holanda (Planet 1024/320 3,96 34,90-38,86 38,86 0,04 Internet - ADSL Standard) kbps Portugal (PT - 256/128 kbps 1,38 26,50 45,00 72,88 27,88 0,11 Telepac&Sapo - SAPO ADSL PT Light) Reino Unido 500/250 kbps 2,81 40,94-43,75 43,75 0,09 (BTOpenWorld - BT Broadband) Suécia (TeliaSonera - 250/64 kbps 4,16 32,51-36,67 36,67 0,15 Telia Bredband 250) Média UE-15 3,58 42,76 11,65 57,9 9 46,34 0,11 Desvio Portugal face à média -61% -38% 286% 26% -40% -3% Valores em Euros (a fonte não é conclusiva quanto à utilização de PPC). IVA incluído. Pressupõe 40 horas de utilização / 10 GB, com 60 minutos por sessão. O Total1 corresponde à soma dos custos não recorrentes, custos recorrentes e utilização. O Total2 não inclui a utilização. Fonte: Report on Internet Access Costs Via a Standard Telephone Line, ADSL, and Cable Modem, Teligen. Quanto aos preços mensais das ofertas de acesso à Internet em banda larga através de modem de cabo, segundo a Tabela 26, para o preço por Kbps da velocidade de download, Portugal apresenta o terceiro preço mais elevado de entre os 5 países considerados, com um desvio de 428% face à Bélgica, país que possui o preço mais reduzido. 47

48 Tabela 26 - Preços mensais de ofertas de acesso à Internet em banda larga através de modem de cabo (Janeiro de 2004) ISP/Pacote Velocidade Down/Upload Nãorecorrentes Recorrentes Total Total/ Velocidade Download Áustria (UPC 256/64 kbps 2,06 19,98 22,04 0,09 Telekabel - chello light) Bélgica (Telenet /128 kbps 1,10 41,95 43,05 0,01 Mono) Holanda 128/64 kbps 1,07 19,00 20,07 0,16 (Multikabel/Quicknet - Easy) Portugal (TV Cabo - 640/128 kbps 1,38 35,00 36,38 0,06 Speed On) Reino Unido (Wight Cable - Wight365.net) 512/128 kbps 0,60 17,18 17,78 0,03 Valores em Euros (a fonte não é conclusiva quanto à utilização de PPC). IVA incluído. De entre os vários prestadores apresentados para cada país, escolheu-se aquele que oferecia o serviço ao menor preço. Para Portugal, apresentam-se os valores referentes à TV Cabo. Pressupõe 40 horas de utilização / 10 GB, com 60 minutos por sessão. Fonte: Report on Internet Access Costs Via a Standard Telephone Line, ADSL, and Cable Modem, Teligen Mercado Grossista Os serviços de acesso à Internet em banda larga suportados na rede telefónica pública fixa podem ser oferecidos tanto com base em ofertas grossistas de acesso ao lacete local desagregado como em ofertas de fluxo contínuo de dados. Em Portugal, estas ofertas correspondem à ORALL e à oferta grossista Rede ADSL PT, ambas disponibilizadas pelo operador incumbente 20. No que respeita à ORALL, de acordo com a Tabela 27, verifica-se, tanto no que respeita ao acesso completo como ao acesso partilhado, que o número de lacetes locais desagregados, em Portugal, é significativamente reduzido, nulo no último caso, divergindo face à média excluindo o nosso país em -97% e -100%, respectivamente. Segundo a mesma Tabela, para a oferta grossista Rede ADSL PT a divergência face à média, embora não tão significativa, é assinalável, ou seja, -83%. 20 Registe-se a inexistência de qualquer oferta grossista de acesso à rede de distribuição de televisão por cabo que permita a terceiros prestar serviços de acesso à Internet em banda larga por modem de cabo. 48

49 Tabela 27 Lacetes locais desagregados e linhas grossistas ADSL (Julho de 2004) Oferta do Lacete Local Acesso Completo Acesso Partilhado ADSL % no Total de Linhas RTPC activas Alemanha ,3% Áustria ,9% Bélgica ,1% Holanda ,1% Portugal ,9% Reino Unido ,8% Suécia ,9% Média UE % Desvio Portugal face à média -97% -100% -83% -71% Fonte: European Electronic Communications Regulation and Markets 2004 (10th report) Annex 3. Ainda considerando a Tabela 27, observa-se que em Portugal apenas 0.9% das linhas da Rede Telefónica Pública Comutada, RTPC, activas estão a ser utilizadas pelos entrantes, a segunda utilização mais reduzida de entre o conjunto de países considerado, apresentando uma divergência face à média dos Estados-Membros da UE-15 excluindo o nosso país de -71%. Para além do observado relativamente ao número de lacetes desagregados em Portugal, em termos de preços da Oferta do Lacete Local, OLL, o nosso país regista o segundo preço médio mensal mais elevado no que respeita ao acesso completo. Tabela 28 Preços da OLL (Dezembro de 2004) Acesso Completo Instalação Mensalidade Preço médio mensal (1) Acesso Partilhado Instalação Mensalidade Preço médio mensal (1) Alemanha 50,46 11,80 13,90 60,82 2,43 4,96 Áustria 54,50 10,90 13, ,45 9,99 Bélgica 56,01 11,62 13,95 56,01 1,64 3,97 Holanda 28,81 9,59 10,79 37,44 1,91 3,47 Portugal 84,07 11,96 15,46 88,21 2,95 6,63 Reino Unido 126,50 12,50 17, ,25 5,46 Suécia 86,36 11,47 15,07 71,06 5,47 8,43 Média UE-15 71,05 11,16 14,12 73,56 4,33 7,40 Desvio Portugal face à média 18% 7% 9% 20% -32% -10% Valores em Euros. IVA excluído. Preços para lacetes activos. Pressupõe permanência de 24 meses. Fonte: Cullen International. 49

50 Os dados relativos à margem média mensal relativamente à OLL permitem concluir que, de entre o conjunto de países analisado, Portugal apresenta a maior margem, divergindo 380% para o acesso completo e 137% para o acesso partilhado relativamente à Alemanha, país que apresenta as menores margens. Tabela 29 Margem média mensal: OLL (2004) Acesso Completo Acesso Partilhado Conclusões Alemanha 5,43 14,80 Áustria 13,33 18,78 Bélgica 21,40 31,38 Holanda 8,86 16,54 Portugal 26,04 35,05 Reino Unido 12,51 21,76 Suécia 18,36 24,36 Média UE-15 22,05 28,88 Desvio Portugal face à média Valores em Euros. IVA excluído. 18% 21% Cálculos efectuados com base na diferença entre as mensalidades das ofertas retalhistas e grossistas. Fonte: Tarifica; Cullen International. Para o acesso à Internet em banda larga, verifica-se que Portugal apresenta, de uma forma geral, uma taxa de penetração mais reduzida e níveis de concentração, de preços e margens mais elevados, do que os restantes países considerados. 3. REGULAÇÃO SECTORIAL E DIREITO DA CONCORRÊNCIA De seguida, descrevem-se as principais características do novo quadro regulamentar para as comunicações electrónicas. 3.1 QUADRO REGULAMENTAR A Lei n.º 5/2004, de 10 de Fevereiro, aprovou o regime jurídico aplicável às redes e serviços de comunicações electrónicas e aos recursos e serviços conexos, transpondo, entre outras, as Directivas n. os 2002/19/CE, 2002/20/CE, 2002/21/CE, 2002/22/CE, todas do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de Março, e a Directiva n.º 2002/77/CE, da Comissão, de 16 de Setembro, tal como consta da Tabela

51 Tabela 30 Novo quadro regulamentar para as comunicações electrónicas Directiva n.º 2002/21/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de Março de relativa a um quadro regulamentar comum para as redes e serviços de comunicações electrónicas (directivaquadro) Directiva n.º 2002/19/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de Março de relativa ao acesso e interligação de redes de comunicações electrónicas e recursos conexos (directiva acesso) Directiva n.º 2002/20/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de Março de relativa à autorização de redes e serviços de comunicações electrónicas (directiva autorização) Directiva n.º 2002/22/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de Março de relativa ao serviço universal e aos direitos dos utilizadores em matéria de redes e serviços de comunicações electrónicas (directiva serviço universal) Decisão 676/2002/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de Março de relativa a um quadro regulamentar para a política do espectro de radiofrequências na Comunidade Europeia (decisão espectro de radiofrequências) Directiva 2002/58/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Julho de relativa ao tratamento de dados pessoais e à protecção da privacidade no sector das comunicações electrónicas (directiva relativa à privacidade e às comunicações electrónicas) Comunicação da Comissão do Parlamento Europeu, do Conselho, do Comité Económico e Social e do Comité das Regiões (COM(2004) 28 final) Comunicação sobre comunicações electrónicas comerciais não solicitadas Decisão da Comissão, de 26 de Julho de 2002 (2002/622/CE) - que institui um Grupo para a Política do Espectro de Radiofrequências Decisão da Comissão, de 29 de Julho de 2002 (2002/627/CE) - que institui o Grupo de reguladores europeus para as redes e serviços de comunicações electrónicas Directiva n.º 2002/77/CE, da Comissão, de 16 de Setembro de relativa à concorrência nos mercados de redes e serviços de comunicações electrónicas Orientações da Comissão relativas à análise e avaliação de poder de mercado significativo no âmbito do quadro regulamentar comunitário para as redes e serviços de comunicações electrónicas (2002/C 165/03 publicadas em 11/07/2002) Recomendação da Comissão 2003/311/CE, de 11 de Fevereiro de relativa aos mercados relevantes de produtos e serviços no sector das comunicações electrónicas susceptíveis de regulamentação ex ante, em conformidade com o disposto na Directiva 2002/21/CE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa a um quadro regulamentar comum para as redes e serviços de comunicações electrónicas Recomendação da Comissão 2003/203/CE, de 20 de Março de relativa à harmonização da oferta de acesso público via RL-R às redes e serviços públicos de comunicações electrónicas na Comunidade Recomendação da Comissão 2003/561/CE, de 23 de Julho de referente às notificações, prazos e consultas previstos no artigo 7º da Directiva 2002/21/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de Março de 2002, relativa a um quadro regulamentar comum para as redes e serviços de comunicações electrónicas Decisão da Comissão 2003/548/CE, de 24 de Julho de relativa ao conjunto mínimo de linhas alugadas com características harmonizadas e respectivas normas referido no artigo 18.º da Directiva Serviço Universal Lista de normas e/ou especificações para redes e serviços de comunicações electrónicas e recursos e serviços conexos (edição intercalar) 31 de Dezembro de 2002 Recomendação da Comissão 2003/558/CE, de 25 de Julho de

52 - relativa ao tratamento das informações de localização da pessoa que efectua a chamada nas redes de comunicações electrónicas tendo em vista os serviços de chamadas de emergência com capacidade de localização Regulamento (CE) Nº 2887/2000 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro de relativo à oferta de acesso desagregado do lacete local O novo quadro regulamentar para as comunicações electrónicas, cujas as principais diferenças relativamente ao anterior quadro podem ser observadas na Tabela 31, pressupõe a adopção de uma metodologia uniforme em todos os Estados-Membros e semelhante à do Direito da Concorrência, em termos de definição de mercados relevantes e análise de poder de mercado significativo, para efeitos de imposição de obrigações às empresas dominantes pelas Autoridades Reguladoras Nacionais. Tabela 31 Novo vs. antigo quadro regulamentar para as comunicações electrónicas Mercados Relevantes Anterior Quadro Mercados relevantes determinados em função de produtos explicitamente definidos na regulação. Novo Quadro Mercados relevantes definidos através da utilização da metodologia do Direito da Concorrência, constituindo a Recomendação da Comissão 2003/311/CE, de 11 de Fevereiro de 2003, o ponto de partida para a definição dos mercados. PMS (1) Quotas de mercado superiores a 25%. Posição dominante no contexto do Direito da Concorrência (2). Obrigações Intervenções genéricas. Intervenções adequadas aos problemas concorrenciais identificados. (1) PMS: Poder de Mercado Significativo. (2) No contexto do Direito da Concorrência, uma posição dominante corresponde a uma posição de força económica que permita a uma empresa agir, em larga medida, independentemente dos concorrentes, dos clientes e mesmo dos consumidores. A implementação do novo quadro regulamentar tem vindo a realizar-se nos vários Estados-Membros. Em Portugal, a grande maioria dos mercados relevantes foi já analisada, embora se destaque a ausência da análise do mercado de acesso e originação de chamadas nas redes telefónicas móveis públicas. 52

53 4. BIBLIOGRAFIA Brito, D. and Pereira, P., 2005, Incentives to Upgrade Cable Networks, in J.P. Choi ed., Recent Developments in Antitrust Analysis, MIT Press (forthcoming) European Commission, European Electronic Communications Regulation and Markets (9th report). European Commission, European Electronic Communications Regulation and Markets 2004 (10th report). European Commission, Report on Internet Access Costs Via a Standard Telephone Line, ADSL, and Cable Modem, elaborado pela Teligen. European Commission, Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004, elaborado pela Teligen. European Commission, Telecoms Services Indicators, 2004, elaborado pela IPSOS. European Commission, Broadband access in the EU: situation at 1 January Nordic Competition Authorities, Competition in the Nordic telecommunications sectors, OECD, Communications Outlook

54 ANEXO III - COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS DE ALGUNS INDICADORES RELACIONADOS COM A BANDA LARGA À data de produção do relatório, para alguns dos indicadores apresentados, ainda não estava disponível informação posterior a Julho de Assim sendo, para dados mais actualizados, consultem-se os quadros e gráficos em seguida. Fonte: Broadband access in the EU: situation at 1 January 2005, Comissão Europeia. 54

55 Fonte: Broadband access in the EU: situation at 1 January 2005, Comissão Europeia. 55

Comparação Internacional de Preços do Serviço de Aluguer de Circuitos - Janeiro de 2003 Índice

Comparação Internacional de Preços do Serviço de Aluguer de Circuitos - Janeiro de 2003 Índice http://www.anacom.pt/template15.jsp?categoryid=51469 Comparação Internacional de Preços do Serviço de Aluguer de Circuitos - Janeiro de 23 Índice I. Sumário e principais resultados... 1 II. Introdução...

Leia mais

Acompanhamento dos Mercados de Comunicações Electrónicas

Acompanhamento dos Mercados de Comunicações Electrónicas JJUULLHHOO 0055 Acompanhamento dos Mercados de Comunicações Electrónicas Esta newsletter é uma síntese do Relatório Anual de Acompanhamento dos Mercados de Comunicações Electrónicas (2004), onde se detalham

Leia mais

IP/09/1064. Bruxelas, 1 de Julho de 2009

IP/09/1064. Bruxelas, 1 de Julho de 2009 IP/09/1064 Bruxelas, 1 de Julho de 2009 Fim dos preços exorbitantes das comunicações móveis no estrangeiro: tarifas dos SMS, das chamadas e da utilização da Internet em roaming baixam a partir de hoje,

Leia mais

Agenda Digital Europeia

Agenda Digital Europeia Agenda Digital Europeia Financiar o futuro - ANACOM 1 de Junho de 2013, Lisboa Mário Campolargo European Commission - DG CONNECT Director, NET Futures "The views expressed in this presentation are those

Leia mais

Autoridade da Concorrência

Autoridade da Concorrência Autoridade da Concorrência RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DOS MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS 29 - Agosto de 21 - ÍNDICE Sumário Executivo... 5 1 Objecto e método... 7 2 Comunicações electrónicas em

Leia mais

http://www.anacom.pt/template15.jsp?categoryid=57929 ÍNDICE 1. SUMÁRIO... 1 2. OBJECTIVO...2 3. ENQUADRAMENTO REGULAMENTAR... 3 4. EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DO CORREIO AZUL E CORREIO NORMAL... 5 4.1 METODOLOGIA...

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DE ACOMPANHAMENTO DOS MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS 2008

RELATÓRIO ANUAL DE ACOMPANHAMENTO DOS MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS 2008 RELATÓRIO ANUAL DE ACOMPANHAMENTO DOS MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS 2008 - Julho de 2009 Servir a Concorrência ÍNDICE 1. Sumário Executivo... 4 2. Objecto e Método... 7 3. Sector das Comunicações

Leia mais

REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS RELATIVOS AOS CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A., NO FINAL DO 1.º SEMESTRE DE 2007 ÍNDICE

REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS RELATIVOS AOS CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A., NO FINAL DO 1.º SEMESTRE DE 2007 ÍNDICE http://www.anacom.pt/template12.jsp?categoryid=259843 Data de publicação 4.12.2007 REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS RELATIVOS AOS CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A., NO FINAL DO 1.º SEMESTRE DE 2007 ÍNDICE

Leia mais

Portugal Exportador. aicep Portugal Global Marta Jorge 14 de novembro 2018

Portugal Exportador. aicep Portugal Global Marta Jorge 14 de novembro 2018 Portugal Exportador aicep Portugal Global Marta Jorge 14 de novembro 2018 Dados prospetivos indicam que o e- commerce mundial valerá aproximadamente 4.878 biliões de US dollars em 2021. (fonte Statista)

Leia mais

Perspetivas para a construção até 2014

Perspetivas para a construção até 2014 Perspetivas para a construção até 2014 73.ª Conferência do Euroconstruct Londres, junho de 2012 I ANÁLISE GLOBAL No passado dia 15 de junho realizou-se a 73.ª Conferência do Euroconstruct 1, na qual foi

Leia mais

Desafios para a Regulação

Desafios para a Regulação Desafios para a Regulação Pedro Duarte Neves Preparado para a Conferência 20 ANOS DEPOIS: REGULAR PARA QUÊ? Setembro de 2009 Desafios para a Regulação 1. Implementação do Quadro Regulamentar 2. Condições

Leia mais

As Diretivas de 2014 e os Mercados Públicos Nacionais

As Diretivas de 2014 e os Mercados Públicos Nacionais As Diretivas de 2014 e os Mercados Públicos Nacionais Luis Valadares Tavares Professor Catedrático Emérito IST, U.Lisboa - Sistemas e Gestão e Professor Catedrático e Diretor do Programa de Doutoramento

Leia mais

Planos de Preços. Planos de Preços para Chamadas na Rede Fixa. Plano Fixo 24. Mensalidade. Chamadas com destino a qualquer rede móvel nacional

Planos de Preços. Planos de Preços para Chamadas na Rede Fixa. Plano Fixo 24. Mensalidade. Chamadas com destino a qualquer rede móvel nacional Planos de Preços Preços incluem IVA a 23% Planos de Preços para Chamadas na Rede Fixa Plano Fixo 24 Chamadas grátis para a Rede Fixa, se ainda não tem um pacote com chamadas ilimitadas Mensalidade 4 Chamadas

Leia mais

Luis Magalhães Presidente da UMIC Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP

Luis Magalhães Presidente da UMIC Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP e-ciência em Portugal IBERCIVIS: Lançamento do projecto SOLUVEL e apresentação de resultados do projecto AMILOIDE Museu da Ciência, U. de Coimbra, 1 de Julho de 211 Luis Magalhães Presidente da UMIC Agência

Leia mais

Benchmark individual e colectivo Resultados do 1º Inquérito as Empresas Jean Pol Piquard

Benchmark individual e colectivo Resultados do 1º Inquérito as Empresas Jean Pol Piquard 1 Benchmark individual e colectivo Resultados do 1º Inquérito as Empresas 2010 03 26 Jean Pol Piquard Metodologia e estrutura do Benchmark individual e Colectivo Definições e Referencias para a leitura

Leia mais

Nota de Abertura Estrutura do Relatório

Nota de Abertura Estrutura do Relatório 000 Nota de Abertura Estrutura do Relatório Nota de Abertura Nota de Abertura A actividade de regulação do ICP Autoridade Nacional de Comunicações (ICP-ANACOM), no que se refere às comunicações electrónicas,

Leia mais

Seminário sobre Financiamento

Seminário sobre Financiamento TTULO Caracterização da Economia Portuguesa 1. Uma economia empatada 2. Causas financeiras 3. Causas económicas 4. Causas políticas 1- Uma economia empatada René Magritte (1954) L empire des lumières,

Leia mais

Livro Verde sobre a eficiência energética

Livro Verde sobre a eficiência energética Livro Verde sobre a eficiência energética Fazer mais com menos Integrado na estratégia de Lisboa Paula Abreu Marques Comissão Europeia Direcção Geral da Energia e dos Transportes 1 Antecedentes: O Livro

Leia mais

A evolução dos impostos nos países da OCDE, no período de 1990 a 2003: Comparação com Portugal

A evolução dos impostos nos países da OCDE, no período de 1990 a 2003: Comparação com Portugal A evolução dos impostos nos países da OCDE, no período de 1990 a 2003: Comparação com Portugal 0 Sumário e conclusões 1 - O peso das receitas fiscais totais no PIB 2 O peso dos impostos sobre o rendimento

Leia mais

Instituto Nacional de Estatística. stica. Procedimento dos Défices Excessivos (PDE)

Instituto Nacional de Estatística. stica. Procedimento dos Défices Excessivos (PDE) Instituto Nacional de Estatística stica Procedimento dos Défices Excessivos () Acordo Institucional Notificação de Setembro/Outubro de 2009 Comparação com outros EM Acordo Institucional Acordo Institucional

Leia mais

Relatório Semanal sobre Combustíveis. 10 de abril de 2019

Relatório Semanal sobre Combustíveis. 10 de abril de 2019 Relatório Semanal sobre Combustíveis 10 de abril de 2019 1 Índice I Principais destaques. Enquadramento Internacional.. Preço. II Enquadramento Internacional Evolução do Preço do Brent. Evolução das Cotações

Leia mais

REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS RELATIVOS AOS CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A., NO FINAL DO ANO 2009

REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS RELATIVOS AOS CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A., NO FINAL DO ANO 2009 REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS RELATIVOS AOS CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A., NO FINAL DO ANO 2009 1. SUMÁRIO EXECUTIVO... 1 2. ENQUADRAMENTO... 3 3. EVOLUÇÃO DA REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS... 3

Leia mais

SERVIÇOS MÓVEIS INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA 1.º TRIMESTRE DE 2010

SERVIÇOS MÓVEIS INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA 1.º TRIMESTRE DE 2010 SERVIÇOS MÓVEIS INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA 1.º TRIMESTRE DE 2010 Prestadores em actividade: Vodafone Portugal - Comunicações Pessoais, SA TMN - Telecomunicações Móveis Nacionais, S.A. Sonaecom Serviços de

Leia mais

Data de publicação RELATÓRIO ECSI PORTUGAL 2007 ÍNDICE NACIONAL DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE SÍNTESE

Data de publicação RELATÓRIO ECSI PORTUGAL 2007 ÍNDICE NACIONAL DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE SÍNTESE Data de publicação 14.7.2008 RELATÓRIO ECSI PORTUGAL 2007 ÍNDICE NACIONAL DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE SÍNTESE 1. ENQUADRAMENTO Em mercados progressivamente concorrenciais, a informação sobre as características

Leia mais

REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS RELATIVOS AOS CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A., NO FINAL DO ANO DE 2007 ÍNDICE 1. SUMÁRIO EXECUTIVO...

REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS RELATIVOS AOS CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A., NO FINAL DO ANO DE 2007 ÍNDICE 1. SUMÁRIO EXECUTIVO... http://www.anacom.pt/template12.jsp?categoryid=274363 Data de publicação 30.4.2008 REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS RELATIVOS AOS CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A., NO FINAL DO ANO DE 2007 ÍNDICE 1. SUMÁRIO

Leia mais

Knowledge and Information Centre (KIC) Survey - DRAFT.xlsx 4/15/2013 1

Knowledge and Information Centre (KIC) Survey - DRAFT.xlsx 4/15/2013 1 Member of Population '000s Area km² Austria EU+EEA 8.300 83,870 Belgium EU+EEA 10.700 30,528 Bulgaria EU 7.600 111,910 Bosnia and Herzegovina 3.839 51,197 Croatia 4.490 56,594 Cyprus EU+EEA 0.800 9,250

Leia mais

Curso de Formação em Planeamento da Ação Estratégica de Promoção da Qualidade das Aprendizagens

Curso de Formação em Planeamento da Ação Estratégica de Promoção da Qualidade das Aprendizagens 1. SUCESSO EDUCATIVO: TRAJETÓRIA E DESAFIOS PARA A ESCOLA PÚBLICA 1.1. Retrato da escola pública portuguesa 1.2. A trajetória do sucesso escolar em Portugal 1.3. O sucesso escolar (educativo) como condição

Leia mais

Ciência: O Desafio da Qualidade

Ciência: O Desafio da Qualidade Ciência: O Desafio da Qualidade Seminário Diplomático 7 janeiro 2014 C&T em Portugal Infraestruturas 293 Unidades de I&D+26 Laboratórios Associados C&T em Portugal Investigadores 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 Recursos

Leia mais

SEMINÁRIO A Gestão de Energia nas PMEs. Os novos desafios das PME. 14 Julho Museu do Oriente - Lisboa. Vítor Bento

SEMINÁRIO A Gestão de Energia nas PMEs. Os novos desafios das PME. 14 Julho Museu do Oriente - Lisboa. Vítor Bento SEMINÁRIO A Gestão de Energia nas PMEs 14 Julho Museu do Oriente - Lisboa Os novos desafios das PME Vítor Bento HISTÓRICO DO CRESCIMENTO 2 1875 1880 1885 1890 1895 1900 1905 1910 1915 1920 1925 1930 1935

Leia mais

Private Debt Dívida Privada. dossiers. Economic Outlook Conjuntura Económica. Conjuntura Económica. Banca e Seguros. Portugal Economy Probe (PE Probe)

Private Debt Dívida Privada. dossiers. Economic Outlook Conjuntura Económica. Conjuntura Económica. Banca e Seguros. Portugal Economy Probe (PE Probe) dossiers Economic Outlook Private Debt Dívida Privada Last Update Última Actualização: 12/07/2016 Portugal Economy Probe (PE Probe) Prepared by PE Probe Preparado por PE Probe Copyright 2015 Portugal Economy

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DE ACOMPANHAMENTO DOS MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS

RELATÓRIO ANUAL DE ACOMPANHAMENTO DOS MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS RELATÓRIO ANUAL DE ACOMPANHAMENTO DOS MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS 2006 Outubro de 2007 ÍNDICE 1. Sumário... 6 2. Objecto e Método...11 3. Sector das Comunicações Electrónicas em Portugal...13

Leia mais

O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Serviço Móvel Pessoal Pré-Pago (Celular Pré-pago)

O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Serviço Móvel Pessoal Pré-Pago (Celular Pré-pago) O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Serviço Móvel Pessoal Pré-Pago (Celular Pré-pago) Documento preparado por solicitação da TELEBRASIL & FEBRATEL

Leia mais

Price The missing link

Price The missing link Price The missing link Conferência Anual Elecpor António Coutinho, EDP Comercial Lisboa, 3 de Novembro de 2017 Clean Energy Package - simplesmente grande! 66 documentos 4000 páginas 4 Regulamentos 4 Directivas

Leia mais

Caracterização competitiva da Fileira da Construção e Obras Públicas da Região Norte na UE27. Jean Pol Piquard

Caracterização competitiva da Fileira da Construção e Obras Públicas da Região Norte na UE27. Jean Pol Piquard 1 Caracterização competitiva da Fileira da Construção e Obras Públicas da Região Norte na UE27 Jean Pol Piquard Introdução à metodologia e estrutura da análise estatística utilizada 2 3 Benchmark performance

Leia mais

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas 19 de Dezembro de 2011 O IRC na receita fiscal -5,3% IRC Page 2/28 Artigos alterados 8.º - Período de tributação 10.º - Isenções 29.º - Depreciações 52.º

Leia mais

O atual resumo informativo tem por base a informação do Eurostat relativa ao 2º semestre de Eletricidade

O atual resumo informativo tem por base a informação do Eurostat relativa ao 2º semestre de Eletricidade A ERSE Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos com base na informação publicada pelo Eurostat relativa aos preços de energia na União Europeia apresenta a informação desagregada e contextualizada

Leia mais

O atual resumo informativo tem por base a informação do Eurostat relativa ao 1.º semestre de Eletricidade

O atual resumo informativo tem por base a informação do Eurostat relativa ao 1.º semestre de Eletricidade A ERSE Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos com base na informação publicada pelo Eurostat relativa aos preços de energia na União Europeia apresenta a informação desagregada e contextualizada

Leia mais

ROAMING INTERNACIONAL INFORMAÇÃO GERAL E DADOS ESPECÍFICOS SOBRE AS COMUNICAÇÕES REGULAMENTADAS PELA COMISSÃO EUROPEIA ABRIL 2007 DEZEMBRO 2009

ROAMING INTERNACIONAL INFORMAÇÃO GERAL E DADOS ESPECÍFICOS SOBRE AS COMUNICAÇÕES REGULAMENTADAS PELA COMISSÃO EUROPEIA ABRIL 2007 DEZEMBRO 2009 ROAMING INTERNACIONAL INFORMAÇÃO GERAL E DADOS ESPECÍFICOS SOBRE AS COMUNICAÇÕES REGULAMENTADAS PELA COMISSÃO EUROPEIA ABRIL 2007 DEZEMBRO 2009 Índice 1. O serviço de roaming internacional e a intervenção

Leia mais

A Previdência Social ao redor do mundo

A Previdência Social ao redor do mundo A Previdência Social ao redor do mundo Pinheiro IBRE/FGV IE/UFRJ Brasília, 17 de abril de 2017 17 abr 2017 1960 1964 1968 1972 1976 1980 1984 1988 1992 1996 2000 2004 2008 2012 2016 2020 2024 2028 2032

Leia mais

Net Voz Fixa. Apresentação de Serviço

Net Voz Fixa. Apresentação de Serviço Net Voz Fixa Apresentação de Serviço 1. Apresentação do produto A Solução ideal de Voz e Dados Fixos O serviço Vodafone NET VOZ Fixa é a solução indicada para empresas que procuram integrar voz e dados

Leia mais

O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Serviço Móvel Pessoal Pré-Pago (Celular Pré-pago)

O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Serviço Móvel Pessoal Pré-Pago (Celular Pré-pago) O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Serviço Móvel Pessoal Pré-Pago (Celular Pré-pago) Documento preparado por solicitação da TELEBRASIL & FEBRATEL

Leia mais

O Programa de PPP e seu Desenvolvimento

O Programa de PPP e seu Desenvolvimento Rui Manteigas Estradas de Portugal, S.A. Direcção de Concessões Diferentes fases de desenvolvimento do sistema rodoviário 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase Maturidade Sector Público Concepção, construção e operação

Leia mais

Serviços Postais: Serviço Postal Universal Liberalização. Privatização. Concessão

Serviços Postais: Serviço Postal Universal Liberalização. Privatização. Concessão 1 2 Liberalização: Evolução do setor 3 Privatização: Caso CTT 4 Concessão: Impacto 2 1. Serviços Postais Instrumento essencial de comunicação e intercâmbio de informações Serviços de Interesse Económico

Leia mais

NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A OFERTA DE SERVIÇOS COM UTILIZAÇÃO DE NÚMEROS GEOGRÁFICOS, NÓMADAS OU OUTROS

NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A OFERTA DE SERVIÇOS COM UTILIZAÇÃO DE NÚMEROS GEOGRÁFICOS, NÓMADAS OU OUTROS Esclarecimento de 8.6.2008 NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A OFERTA DE SERVIÇOS COM UTILIZAÇÃO DE NÚMEROS GEOGRÁFICOS, NÓMADAS OU OUTROS Introdução O ICP-ANACOM tem vindo a observar a prestação de serviços

Leia mais

índice Nota de abertura 2 Parecer do Conselho Consultivo 12 Parte I - Relatório de Regulação 21 Parte II - Situação das Comunicações em Portugal 147

índice Nota de abertura 2 Parecer do Conselho Consultivo 12 Parte I - Relatório de Regulação 21 Parte II - Situação das Comunicações em Portugal 147 índice Nota de abertura 2 Parecer do Conselho Consultivo 12 Parte I - Relatório de Regulação 21 Parte II - Situação das Comunicações em Portugal 147 Principais deliberações do ICP-ANACOM 259 Lista de Quadros

Leia mais

REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS RELATIVOS AOS CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A., NO FINAL DO 1.º SEMESTRE DE 2012

REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS RELATIVOS AOS CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A., NO FINAL DO 1.º SEMESTRE DE 2012 REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS RELATIVOS AOS CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A., NO FINAL DO 1.º SEMESTRE DE 2012 ÍNDICE 1. SUMÁRIO EXECUTIVO... 1 2. ENQUADRAMENTO... 3 3. EVOLUÇÃO DA REDE DE ESTABELECIMENTOS

Leia mais

O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Serviço Móvel Pessoal Pré-Pago (Celular Pré-pago)

O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Serviço Móvel Pessoal Pré-Pago (Celular Pré-pago) O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Serviço Móvel Pessoal Pré-Pago (Celular Pré-pago) Documento preparado por solicitação da TELEBRASIL & FEBRATEL

Leia mais

Anexo 1: Bases de Cálculo e Fontes de Informação

Anexo 1: Bases de Cálculo e Fontes de Informação Anexo 1: Bases de Cálculo e Fontes de Informação 1. Geral 1.1 Excepto referência em contrário no documento: 1.1.1 As cotações de fecho e consenso de estimativas de receitas são à data do fecho da bolsa

Leia mais

COMISSÃO EUROPEIA. Bruxelas, SG-Greffe (2004) D/203936

COMISSÃO EUROPEIA. Bruxelas, SG-Greffe (2004) D/203936 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 3.09.2004 SG-Greffe (2004) D/203936 Autoridade Nacional de Comunicações Avenida José Malhoa nº 12 P-1099-017 Lisboa PORTUGAL Ao cuidado de: Sr. Álvaro Dâmaso, Presidente do

Leia mais

Seminário Qualidade do Ar Interior Porto, 4 de Junho de 2009

Seminário Qualidade do Ar Interior Porto, 4 de Junho de 2009 Seminário Qualidade do Ar Interior Porto, 4 de Junho de 2009 O Subsistema da Normalização do SPQ O IPQ é o Organismo Nacional de Normalização, desenvolvendo a coordenação global do Subsistema da Normalização

Leia mais

PROJECTO DE LEI Nº 556/XI/2.ª DEFINE UM REGIME DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLO DA EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DE COMBUSTÍVEIS

PROJECTO DE LEI Nº 556/XI/2.ª DEFINE UM REGIME DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLO DA EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DE COMBUSTÍVEIS Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI Nº 556/XI/2.ª DEFINE UM REGIME DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLO DA EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DE COMBUSTÍVEIS Exposição de Motivos Os combustíveis são, reconhecidamente, bens estratégicos

Leia mais

As Diretivas e o Decreto-Lei 111-B/2017 : Como melhorar a contratação pública?

As Diretivas e o Decreto-Lei 111-B/2017 : Como melhorar a contratação pública? As Diretivas e o Decreto-Lei 111-B/2017 : Como melhorar a contratação pública? Luis Valadares Tavares Professor Catedrático Emérito IST, U.Lisboa - Sistemas e Gestão e Professor Catedrático e Diretor do

Leia mais

INFORMAÇÃO SOBRE A QUALIDADE DO SERVIÇO TELEFÓNICO FIXO

INFORMAÇÃO SOBRE A QUALIDADE DO SERVIÇO TELEFÓNICO FIXO INFORMAÇÃO SOBRE A QUALIDADE DO SERVIÇO TELEFÓNICO FIXO 4º TRIMESTRE DE 2009 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. PQS1-PRAZO DE FORNECIMENTO DE UMA LIGAÇÃO INICIAL... 5 3. PQS2 - NÚMERO DE AVARIAS PARTICIPADAS

Leia mais

Paridades de Poder de Compra 2015 14 de dezembro de 2016 O Produto Interno Bruto per capita expresso em Paridades de Poder de Compra situou-se em 76.8% da média da União Europeia em 2015, valor idêntico

Leia mais

A Nova Recomendação sobre Mercados Relevantes Os mercados que saem e os que ficam na nova lista de mercados susceptíveis de regulação ex ante

A Nova Recomendação sobre Mercados Relevantes Os mercados que saem e os que ficam na nova lista de mercados susceptíveis de regulação ex ante MASTER CLASS Revisão do Novo Pacote Regulamentar das Comunicações Electrónicas (Revisão 2006) A Nova Recomendação sobre Mercados Relevantes Os mercados que saem e os que ficam na nova lista de mercados

Leia mais

O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Utilização de Telefonia Fixa

O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Utilização de Telefonia Fixa O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Utilização de Telefonia Fixa Documento preparado por solicitação da TELEBRASIL & FEBRATEL São Paulo, Agosto

Leia mais

O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Serviço Móvel Pessoal Pré-Pago (Celular Pré-pago)

O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Serviço Móvel Pessoal Pré-Pago (Celular Pré-pago) O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Serviço Móvel Pessoal Pré-Pago (Celular Pré-pago) Documento preparado por solicitação da TELEBRASIL & FEBRATEL

Leia mais

O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Serviço Móvel Pessoal Pré-Pago (Celular Pré-pago)

O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Serviço Móvel Pessoal Pré-Pago (Celular Pré-pago) O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Serviço Móvel Pessoal Pré-Pago (Celular Pré-pago) Documento preparado por solicitação da TELEBRASIL & FEBRATEL

Leia mais

O Sector dos Edifícios de Serviços na União Europeia

O Sector dos Edifícios de Serviços na União Europeia O Sector dos Edifícios de Serviços na União Europeia Manuel Gameiro da Silva ADAI-LAETA, Departamento de Engenharia Mecânica, Universidade de Coimbra Respondendo a um motivante desafio da TDGI, resolvi

Leia mais

Education at a Glance OECD Indicators 2018

Education at a Glance OECD Indicators 2018 Education at a Glance OECD Indicators 2018 Education at a Glance, Notas sobre país e OECD.Stat Organização do Education at a Glance (EAG) Capítulo A Os resultados educacionais e o impacto da aprendizagem

Leia mais

PACOTES DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS

PACOTES DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS PACOTES DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS 2º TRIMESTRE DE 2015 Pacotes de serviços de comunicações eletrónicas - 2º trimestre 2015 Versão 2 / 21-08-2015 Índice SUMÁRIO... 3 1. Prestadores dos serviços

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS E ser ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS O mercado de GPL na Europa e em Portugal análise sumária O mercado de GPL na Europa A disponibilização de alguns indicadores referentes ao ano de 2014

Leia mais

TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS. PRORROGAÇÃO DOS CONTRATOS DE CONCESSÃO E POLÍTICA TARIFÁRIA

TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS. PRORROGAÇÃO DOS CONTRATOS DE CONCESSÃO E POLÍTICA TARIFÁRIA TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS. PRORROGAÇÃO DOS CONTRATOS DE CONCESSÃO E POLÍTICA TARIFÁRIA 9º SEMINÁRIO TELECOM São Paulo LUIZ TITO CERASOLI 23.junho.2003 TELEFONIA FIXA AUTOFINANCIAMENTO HISTÓRICO SUBSÍDIOS

Leia mais

Situação das Comunicações

Situação das Comunicações 008 Situação das Comunicações Índice 2 Índice Parte 1 Comunicações electrónicas 15 1. Enquadramento: as comunicações electrónicas na União Europeia (UE) 16 2. A evolução dos serviços de comunicações electrónicas

Leia mais

DIA INTERNACIONAL DA MULHER 30 ANOS ( ) QUARTA CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE AS MULHERES 10 ANOS (1995, PEQUIM)

DIA INTERNACIONAL DA MULHER 30 ANOS ( ) QUARTA CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE AS MULHERES 10 ANOS (1995, PEQUIM) Dia Internacional da Mulher (8 de Março) 1995-2005 04 de Março de 2005 DIA INTERNACIONAL DA MULHER 30 ANOS (1975 2005) QUARTA CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE AS MULHERES 10 ANOS (1995, PEQUIM) No momento em

Leia mais

06. Serviço Móvel Terrestre (SMT) Cellular Mobile Service

06. Serviço Móvel Terrestre (SMT) Cellular Mobile Service 06. Serviço Móvel Terrestre (SMT) Cellular Mobile Service 06. Serviço Móvel Terrestre (SMT) Cellular Mobile Service Empresas prestadoras do Serviço Móvel Terrestre / Cellular Mobile Service providers VODAFONE

Leia mais

Dia da Libertação dos Impostos

Dia da Libertação dos Impostos Dia da Libertação dos Impostos - Relatório de 2007-26 de Abril de 2007 Gabinete de Análise Económica () Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Coordenação: Professor Doutor António Pinto

Leia mais

Paridades de Poder de Compra 2017 Versão retificada às 12h30m 13 de dezembro de 2018 Pág. 2: alterada a referencia ao aumento nominal do PIB O Produto Interno Bruto per capita, expresso em Paridades de

Leia mais

O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Serviço Móvel Pessoal Pré-Pago (Celular Pré-pago)

O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Serviço Móvel Pessoal Pré-Pago (Celular Pré-pago) O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Serviço Móvel Pessoal Pré-Pago (Celular Pré-pago) Documento preparado por solicitação da TELEBRASIL & FEBRATEL

Leia mais

Tele Nordeste Celular

Tele Nordeste Celular Tele Nordeste Celular Sergio Bartoletti 44º Painel Telebrasil Mesa Redonda do Painel IV Agenda Panorama do setor de telefonia móvel Como manter a saúde financeira das empresas Para onde caminham os novos

Leia mais

Indicadores socioeconómicos dos Países de Língua Portuguesa

Indicadores socioeconómicos dos Países de Língua Portuguesa Publicação anual Outubro 2016 Indicadores socioeconómicos dos Países de Língua Portuguesa Comunidade em gráficos Área terrestre Milhares de km 2 População Milhões de habitantes, PIB EUR, mil milhões, preços

Leia mais

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo Contas Regionais 2014 e 2015Pe 16 de dezembro de 2016 Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo De acordo com os resultados preliminares de 2015, no Algarve

Leia mais

BPstat mobile inovação na difusão das estatísticas do Banco de Portugal

BPstat mobile inovação na difusão das estatísticas do Banco de Portugal BPstat mobile inovação na difusão das estatísticas do Banco de Portugal João Cadete de Matos Diretor do Departamento de Estatística 24 novembro 2015 Lisboa BPstat mobile Evolução da difusão estatística

Leia mais

INDICADORES DE I&D - COMPARAÇÕES INTERNA CIONAIS OCT Observatório das Ciências e das Tecnologias

INDICADORES DE I&D - COMPARAÇÕES INTERNA CIONAIS OCT Observatório das Ciências e das Tecnologias INDICADORES DE I&D - COMPARAÇÕES INTERNA CIONAIS 1999 OCT Observatório das Ciências e das Tecnologias 2001 Índice Comparações Internacionais Despesa total em I&D em percentagem do PIB (1982-1999) (Gráfico)

Leia mais

ASSIM VAI O MUNDO ALGUMAS GRANDES TENDÊNCIAS MARCANTES. VÍTOR BENTO Outubro 2016

ASSIM VAI O MUNDO ALGUMAS GRANDES TENDÊNCIAS MARCANTES. VÍTOR BENTO Outubro 2016 ASSIM VAI O MUNDO ALGUMAS GRANDES TENDÊNCIAS MARCANTES VÍTOR BENTO Outubro 2016 DEMOGRAFIA 1 250 POPULAÇÃO TOTAL (2015=100) 2015 2025 2050 200 150 100 50 0 WORLD More developed regions Less developed regions

Leia mais

REVISÃO DO MODELO DE TELECOM

REVISÃO DO MODELO DE TELECOM REVISÃO DO MODELO DE TELECOM 45º ENCONTRO TELE.SÍNTESE BRASÍLIA 06 DE SETEMBRO DE 2016 0 A perda da atratividade da concessão vêm sido evidenciada pelos principais indicadores do setor dos últimos anos

Leia mais

http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=203642 Nos termos do n.º 2 do artigo 10º do Decreto-Lei n.º 415/98, de 31 de Dezembro, o ICP determinou e publicou, em 21 de Julho de 1999 os Elementos mínimos

Leia mais

RELATÓRIO ECSI PORTUGAL 2008 ÍNDICE NACIONAL DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE SÍNTESE

RELATÓRIO ECSI PORTUGAL 2008 ÍNDICE NACIONAL DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE SÍNTESE RELATÓRIO ECSI PORTUGAL 2008 ÍNDICE NACIONAL DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE SÍNTESE 1. Enquadramento Uma das alterações mais relevantes que ocorreram com o advento e generalização da sociedade de informação,

Leia mais

SERVIÇO MÓVEL TERRESTRE

SERVIÇO MÓVEL TERRESTRE SERVIÇO MÓVEL TERRESTRE FINALIDADES: Recolha de informação para permitir o acompanhamento da evolução do mercado no âmbito do Regulamento de Exploração dos Serviços de Telecomunicações de Uso Público.

Leia mais

MERCADOS GROSSISTAS DE ORIGINAÇÃO E DE TERMINAÇÃO DE CHAMADAS NA REDE TELEFÓNICA PÚBLICA NUM LOCAL FIXO

MERCADOS GROSSISTAS DE ORIGINAÇÃO E DE TERMINAÇÃO DE CHAMADAS NA REDE TELEFÓNICA PÚBLICA NUM LOCAL FIXO MERCADOS GROSSISTAS DE ORIGINAÇÃO E DE TERMINAÇÃO DE CHAMADAS NA REDE TELEFÓNICA PÚBLICA NUM LOCAL FIXO - Projecto de Deliberação - ICP-ANACOM Maio de 2004 ÍNDICE INTRODUÇÃO: ENQUADRAMENTO REGULAMENTAR...7

Leia mais

O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Utilização de Banda Larga Fixa

O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Utilização de Banda Larga Fixa O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Utilização de Banda Larga Fixa Documento preparado por solicitação da TELEBRASIL & FEBRATEL São Paulo, agosto

Leia mais

1. SUMÁRIO EXECUTIVO EVOLUÇÃO DA REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS COMPARAÇÃO INTERNACIONAL... 8

1. SUMÁRIO EXECUTIVO EVOLUÇÃO DA REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS COMPARAÇÃO INTERNACIONAL... 8 REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS RELATIVOS AOS CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A., NO FINAL DO 1.º SEMESTRE DE 2013 ÍNDICE 1. SUMÁRIO EXECUTIVO... 1 2. EVOLUÇÃO DA REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS... 3 3.

Leia mais

O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Utilização de Banda Larga Fixa

O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Utilização de Banda Larga Fixa O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Preços dos Serviços de Telecomunicações Utilização de Banda Larga Fixa Documento preparado por solicitação da TELEBRASIL & FEBRATEL São Paulo, Maio

Leia mais

Em Portugal o Produto Interno Bruto per capita expresso em Paridades de Poder de Compra situou-se em 77,4 % da média da União Europeia em 2011

Em Portugal o Produto Interno Bruto per capita expresso em Paridades de Poder de Compra situou-se em 77,4 % da média da União Europeia em 2011 13 de dezembro de 2012 Paridades de Poder de Compra 2011 Em Portugal o Produto Interno Bruto per capita expresso em Paridades de Poder de Compra situou-se em 77,4 % da média da União Europeia em 2011 Em

Leia mais

COMPARAÇÃO INTERNACIONAL DOS PREÇOS DE ENERGIA ELÉCTRICA

COMPARAÇÃO INTERNACIONAL DOS PREÇOS DE ENERGIA ELÉCTRICA COMPARAÇÃO INTERNACIONAL DOS PREÇOS DE ENERGIA ELÉCTRICA A 1 DE JANEIRO DE ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Novembro Rua Dom Cristóvão da Gama n.º 1-3.º 1-113 Lisboa Tel: 1 33 3 Fax: 1 33 3

Leia mais

QUÍMICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA

QUÍMICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA QUÍMICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA 1. VARIÁVEIS E INDICADORES DAS EMPRESAS O sector de fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais (CAE 24) representava, de acordo com dados de 26,

Leia mais

Paridades de Poder de Compra 2014 11 de dezembro de 2015 O Produto Interno Bruto per capita expresso em Paridades de Poder de Compra situou-se em 78,1% da média da União Europeia em 2014 O Produto Interno

Leia mais

INFORMAÇÃO SOBRE A QUALIDADE DO SERVIÇO TELEFÓNICO FIXO 1º E 2º TRIMESTRES DE 2017

INFORMAÇÃO SOBRE A QUALIDADE DO SERVIÇO TELEFÓNICO FIXO 1º E 2º TRIMESTRES DE 2017 INFORMAÇÃO SOBRE A QUALIDADE DO SERVIÇO TELEFÓNICO FIXO 1º E 2º TRIMESTRES DE 2017 1/25 Índice 1. Introdução... 5 2. Qualidade de serviço relativa às ofertas de STF destinadas a clientes residenciais...

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 4º Trimestre de 2017 Nº 01/2018 Março 2018 Reino Unido Dinamarca Itália Noruega Luxemburgo Grécia Bélgica Suiça Croácia Finlândia UE28 Alemanha Portugal

Leia mais

Relatório mensal sobre combustíveis

Relatório mensal sobre combustíveis Relatório mensal sobre combustíveis DEZEMBRO DE 2015 Índice I Principais destaques 3 II Introduções ao Consumo 5 Consumo ano móvel de gasóleo e gasolina 5 Consumo anual acumulado de gasóleo e gasolina

Leia mais

Var. 18S1 / 17S1 Acessos Móveis ,9% Acessos móveis com utilização efetiva (excluindo M2M) ,6%

Var. 18S1 / 17S1 Acessos Móveis ,9% Acessos móveis com utilização efetiva (excluindo M2M) ,6% Número de Subscritores / Acessos Móveis 17 139 17 285 0,9% Acessos móveis com utilização efetiva (excluindo M2M) 12 194 12 262 0,6% (dos quais) Acessos com utilização de Internet em BLM 6 720 7 187 6,9%

Leia mais

Congresso IVA 2017 O Regime Especial de IVA das PME Marta Machado de Almeida

Congresso IVA 2017 O Regime Especial de IVA das PME Marta Machado de Almeida LISBOA PORTO FUNCHAL SÃO PAULO LUANDA MAPUTO PRAIA DILI SÃO TOMÉ MACAU Congresso IVA 2017 O Regime Especial de IVA das PME Marta Machado de Almeida LISBOA PORTO FUNCHAL SÃO PAULO LUANDA MAPUTO PRAIA DILI

Leia mais

Congresso IVA 2017 O Regime Especial de IVA das PME Marta Machado de Almeida

Congresso IVA 2017 O Regime Especial de IVA das PME Marta Machado de Almeida LISBOA PORTO FUNCHAL SÃO PAULO LUANDA MAPUTO PRAIA DILI SÃO TOMÉ MACAU Congresso IVA 2017 O Regime Especial de IVA das PME Marta Machado de Almeida LISBOA PORTO FUNCHAL SÃO PAULO LUANDA MAPUTO PRAIA DILI

Leia mais

Relatório mensal sobre combustíveis

Relatório mensal sobre combustíveis Relatório mensal sobre combustíveis JANEIRO DE 2016 Índice I Principais destaques 3 II Introduções ao Consumo 4 Consumo ano móvel de gasóleo e gasolina 4 Consumo mensal de gasóleo e gasolina 5 III Preço

Leia mais

PACOTES DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS. (em local fixo)

PACOTES DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS. (em local fixo) PACOTES DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS (em local fixo) 4.º TRIMESTRE DE 2014 4.º trimestre 2014 Índice SUMÁRIO... 3 1. Prestadores dos serviços em pacote... 4 2. Número de subscritores e penetração

Leia mais

Em Portugal o PIB per capita expresso em Paridades de Poder de Compra foi 76% da média da União Europeia em 2007.

Em Portugal o PIB per capita expresso em Paridades de Poder de Compra foi 76% da média da União Europeia em 2007. 1111 DDEE DDEEZZEEMMBBRROO DDEE 22000088 Paridades de Poder de Compra 2007 Em Portugal o PIB per capita expresso em Paridades de Poder de Compra foi 76% da média da União Europeia em 2007. Com base em

Leia mais

SITUAÇÃO E PERSPETIVAS DA INDÚSTRIA PORTUGUESA

SITUAÇÃO E PERSPETIVAS DA INDÚSTRIA PORTUGUESA SITUAÇÃO E PERSPETIVAS DA INDÚSTRIA PORTUGUESA IDN Instituto da Defesa Nacional Porto, 10 de fevereiro de 2014 José António de Barros Presidente da AEP 1 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Leia mais

Indicadores socioeconómicos dos Países de Língua Portuguesa 2013

Indicadores socioeconómicos dos Países de Língua Portuguesa 2013 Indicadores socioeconómicos dos Países de Língua Portuguesa 2013 O #Lusofonia (Cardinal Lusofonia) é uma publicação que se enquadra na promoção do conhecimento público sobre as economias dos Países de

Leia mais