RELATÓRIO ANUAL DE ACOMPANHAMENTO DOS MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS

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1 RELATÓRIO ANUAL DE ACOMPANHAMENTO DOS MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS 2006 Outubro de 2007

2 ÍNDICE 1. Sumário Objecto e Método Sector das Comunicações Electrónicas em Portugal Serviços de Comunicações Electrónicas Comunicações Fixas de Voz Mercado Retalhista Mercado Grossista Conclusões Comunicações Móveis de Voz Mercado Retalhista Mercado Grossista Conclusões Acesso à Internet em Banda Larga Mercado Retalhista Mercado Grossista Conclusões Cooperação Institucional entre Autoridades Bibliografia...47 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1: Prestadores de SFT em actividade...19 Tabela 2: Margem bruta média para uma chamada local...26 Tabela 3: Prestadores do serviço de acesso à Internet...36 Tabela 4: Preços da oferta grossista Rede ADSL PT mensalidade do acesso local...41 ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1: Receitas de telecomunicações em % do PIB, 1985 a Gráfico 2: Linhas telefónicas principais por cada 100 habitantes...18 Gráfico 3: Operadores de SFT em actividade...18 Gráfico 4: Principais concorrentes de SFT...18 Gráfico 5: Quota de mercado do operador incumbente nas chamadas locais (minutos)...19 Gráfico 6: Quota de mercado do operador incumbente nas chamadas nacionais (minutos)..19 Gráfico 7: Quota de mercado do operador incumbente nas chamadas internacionais (minutos)...20 Gráfico 8: Preço das chamadas locais na rede fixa, incumbente...21 Gráfico 9: Preço das chamadas nacionais na rede fixa, incumbente...22 Gráfico 10: Cabaz de serviços telefónicos fixos nacionais, clientes residenciais ( )...23 Gráfico 11: Cabaz de serviços telefónicos fixos nacionais, clientes não residenciais ( )...23 Gráfico 12: Cabaz de serviços telefónicos fixos internacionais, clientes residenciais ( )...24 Gráfico 13: Cabaz de serviços telefónicos fixos internacionais, clientes não residenciais ( )...24 Gráfico 14: Preço da terminação local de chamadas em redes telefónicas públicas fixas (incumbente), período de pico...25 Gráfico 15: Preço da terminação de chamadas em trânsito simples em redes telefónicas públicas fixas (incumbente), período de pico...25 Gráfico 16: Preço da terminação de chamadas em trânsito duplo em redes telefónicas públicas fixas (incumbente), período de pico...25 Gráfico 17: Taxa de penetração do STM...27 Gráfico 18: Operadores de rede móvel 2G

3 Gráfico 19: Operadores de rede móvel 3G...28 Gráfico 20: Prestadores de STM...28 Gráfico 21: Quotas de mercado do STM, em número de clientes...29 Gráfico 22: Preços de chamadas on-net em planos pré-pagos do STM...30 Gráfico 23: Diferencial de preços: chamadas on e off-net...31 Gráfico 24: Cabaz nacional de STM pequenos utilizadores, Gráfico 25: Cabaz nacional de STM médios utilizadores, Gráfico 26: Cabaz nacional de STM grandes utilizadores, Gráfico 27: Preço da terminação de chamadas em redes móveis públicas no período de pico...33 Gráfico 28: Preço da terminação de chamadas em redes móveis públicas no período fora de pico...33 Gráfico 29: Taxa de penetração da banda larga...34 Gráfico 30: Quota de mercado por tipo de tecnologia de acesso à Internet em banda larga.35 Gráfico 31: Alojamentos cablados...36 Gráfico 32: Quota de mercado do operador incumbente vs. entrantes para o acesso à Internet em banda larga...37 Gráfico 33: Quota de mercado do operador incumbente vs. entrantes para o acesso à Internet em banda larga através de DSL...37 Gráfico 34: Mensalidade de ofertas de banda larga...38 Gráfico 35: Lacetes locais desagregados e linhas grossistas DSL...40 Gráfico 36: Percentagem de acessos grossistas no total de linhas RTPC activas...41 Gráfico 37: Preços da desagregação de lacetes instalação...42 Gráfico 38: Preços da desagregação de lacetes mensalidade...42 Gráfico 39: Preços da desagregação de lacetes preço médio mensal...43 Gráfico 40: Preços da desagregação de lacetes margem bruta média mensal...43 ANEXO DE TABELAS 3

4 PREFÁCIO Ao abrigo dos poderes de supervisão de mercados, a Autoridade da Concorrência tem acompanhado de forma regular diversos mercados, seleccionados segundo o critério da importância para a economia e para os consumidores. O sector das comunicações electrónicas contribui de forma significativa, e com um impacto crescente, para o aumento da competitividade da economia e para a difusão da tecnologia, constituindo um sector chave para o desenvolvimento de uma economia baseada no conhecimento e na informação. De salientar que as receitas do sector das comunicações electrónicas em Portugal, em 2005, correspondiam a 7,3 mil milhões de Euros, ou seja, aproximadamente 5% do Produto Interno Bruto (PIB) 1, o que demonstra bem do seu impacto na economia portuguesa e, consequentemente, do seu impacto sócio-cultural. Decorridos aproximadamente 7 anos sobre a total liberalização da prestação de serviços de comunicações electrónicas em Portugal, as questões concorrenciais e, em particular, o controlo concorrencial ex-post, assumem cada vez maior relevância, constituindo garantia do funcionamento eficiente e competitivo destes mercados. Neste contexto, a Autoridade da Concorrência publica pela segunda vez um Relatório sobre os serviços de comunicações electrónicas, apresentando de forma compilada e organizada um conjunto de dados na expectativa de que estes possam constituir uma ferramenta útil para os diferentes agentes de mercado como o são para a própria actividade da Autoridade. O presente Relatório visa avaliar a evolução da concorrência nos mercados de comunicações fixas de voz, de comunicações móveis de voz e de acesso à Internet em banda larga, em Portugal, através da comparação de uma síntese de indicadores taxas de penetração, quotas de mercado, preços, entre outros em 1 Cf. ICP-ANACOM, Anuário Estatístico,

5 Portugal e numa selecção de países de entre os antigos 15 Estados-Membros da União Europeia, escolhidos segundo o critério de melhores práticas. Lisboa, Outubro de 2007 O Presidente da Autoridade da Concorrência Prof. Doutor Abel M. Mateus 5

6 1. SUMÁRIO O presente Relatório anual tem por objecto avaliar a evolução da concorrência nos mercados de comunicações fixas de voz, de comunicações móveis de voz e de acesso à Internet em banda larga, em Portugal. O documento compara uma síntese de indicadores para os mercados identificados, em Portugal e numa selecção de países de entre os antigos 15 Estados-Membros da União Europeia (UE-15), registando, em particular, a evolução no período entre 2004 e Em termos gerais, verifica-se que no mercado de comunicações electrónicas português: (i) embora a situação concorrencial no mercado de telefonia móvel tenha evoluído de forma mais favorável, a concorrência nos mercados da telefonia fixa e do serviço de acesso à Internet em banda larga continua incipiente, comparativamente com os restantes países; (ii) os preços 2, para as comunicações fixas de voz e para o acesso à Internet em banda larga, não obstante uma diminuição dos mesmos no período entre 2004 e 2006, são também dos mais elevados de entre o conjunto de países analisado. Para os serviços de comunicações móveis de voz, a situação não é, no entanto, tão desfavorável; (iii) continuam a registar-se níveis de concentração de mercado significativos nas comunicações fixas de voz, comunicações móveis de voz e acesso à Internet em banda larga, sendo as quotas de mercado em Portugal das mais elevadas do conjunto de países considerado, não obstante uma diminuição das mesmas no período entre 2004 e 2006; (iv) com excepção das comunicações móveis de voz, as taxas de penetração para as comunicações fixas e para o acesso à Internet em banda larga são 2 O presente Relatório apresenta comparações de preços ponderados e não ponderados pelas Paridades de Poder de Compra (PPC). Assim, no texto, os preços são identificados apenas em Euros no caso de preços nominais e em Euros/PPC para os preços ponderados. 6

7 significativamente mais reduzidas em Portugal do que nos restantes países analisados, muito embora se tenha registado um aumento da taxa de penetração para o acesso à Internet em banda larga no período entre 2004 e Relativamente às comunicações fixas de voz, observa-se que em Portugal: (i) o preço das chamadas nacionais aumentou ligeiramente de 23,2 cêntimos de Euro para 23,5 cêntimos de Euro no período entre 2004 e 2006 (embora ao considerarem-se os preços em PPC, a tendência registada seja de diminuição de preço), sendo, em 2006, o mais elevado do conjunto de países considerado, cerca de 2% superior à média da UE-15 excluindo o nosso país (o desvio face à média aumenta para 28% ao considerarem-se os preços em PPC) e 93% superior ao do país com o preço mais reduzido, a Suécia; (ii) o preço das chamadas locais diminuiu no período entre 2004 e 2006 (de 15,5 cêntimos de Euro para 14,8 cêntimos de Euro), contudo, em 2006, é também o mais elevado do conjunto de países considerado, situando-se 12% acima da média da UE-15 excluindo o nosso país (o desvio face à média aumenta para 44% ao considerarem-se preços em PPC) e 59% acima do preço da Grécia ou do Luxemburgo, países que apresentam o preço mais reduzido; (iii) o preço do cabaz nacional para clientes residenciais decresceu aproximadamente 17% no período entre 2004 e 2006; contudo, o seu preço em 2006 (32,52 Euros) é superior ao de qualquer outro país considerado, situando-se aproximadamente 10% acima da média dos 25 antigos Estados-Membros da União Europeia (UE-25) e 28% acima do preço na Suécia (país onde se regista menor preço); (iv) o preço do cabaz nacional para clientes não residenciais diminuiu cerca de 36% no período entre 2004 e 2006, situando-se ligeiramente abaixo da média da UE-25. Não obstante, o preço do cabaz em Portugal, em 2006 (56,38 Euros), é superior em 45% ao do Luxemburgo, país que regista o menor preço; 7

8 (v) o preço do cabaz internacional para clientes residenciais decresceu 49% no período entre 2004 e 2006 (1,01 Euros, em 2006), estando contudo acima da média da UE-25 em 12% e situando-se 98% acima do preço na Suécia (país com menor preço); (vi) o preço do cabaz internacional para clientes não residenciais decresceu 44% no período entre 2004 e 2006 (0,83 Euros, em 2006), situando-se, no entanto, acima da média da UE-25 em 26% e acima do preço na Suécia (país com menor preço) em 152%; (vii) as quotas de mercado do operador incumbente para as chamadas na rede telefónica pública num local fixo são superiores a 70%, em Dezembro de 2005, apresentando um desvio face à média das quotas de mercado dos Estados-Membros da UE-15 excluindo o nosso país de aproximadamente 27% para as chamadas nacionais e de 61% para as chamadas internacionais (não obstante uma diminuição das quotas de mercado no período entre Dezembro de 2003 e Dezembro de 2005 de 83% para 74% e de 75% para 73% para as chamadas nacionais e para as chamadas internacionais, respectivamente); (viii) a taxa de penetração diminuiu entre 2000 e 2005 (de 43,1 para 40,4), sendo, em 2005, a mais reduzida do conjunto de países considerado, com um desvio face à média das taxas de penetração dos Estados-Membros da UE-15 excluindo o nosso país de cerca de -22%. No que concerne às comunicações móveis de voz, refira-se que em Portugal: (i) embora o nível de concentração do mercado seja elevado e superior ao dos restantes países considerados, o diferencial de preços face à média da UE-15 excluindo o nosso país não é tão elevado como no caso da telefonia fixa e a taxa de penetração é significativa; (ii) o operador líder de mercado apresenta, em Outubro de 2006, uma das quotas de mercado mais elevadas do conjunto de países considerado (não obstante uma diminuição da quota de 52% em Junho de 2004 para 46%), apresentando um desvio face à média das quotas de mercado dos Estados- Membros da UE-15 excluindo o nosso país de aproximadamente 10%; 8

9 (iii) o índice de concentração C2 3 elevado do conjunto de países considerado; (cerca de 86%), em 2006, é o mais (iv) o preço das chamadas off-net no terceiro trimestre de 2006 é cerca de 60% superior ao das chamadas on-net em planos pré-pagos; (v) os preços para as chamadas on-net em planos pré-pagos não sofreram alteração entre o quarto trimestre de 2004 e o terceiro trimestre de 2006 (0,63 Euros), situando-se 15% abaixo da média da UE-15 excluindo Portugal, mas 125% acima do preço na Dinamarca, Estado-Membro que apresenta o menor preço. Ao considerarem-se preços em PPC, Portugal apresenta preços acima da média, embora se registe uma tendência de diminuição de preço; (vi) o preço do cabaz nacional de STM 4 para pequenos utilizadores em 2006 (12,34 Euros) situa-se 11% abaixo da média da UE-25, embora seja aproximadamente 83% superior ao preço na Dinamarca, país que apresenta o preço mais reduzido; (vii) para os médios utilizadores, o preço do cabaz nacional de STM (32 Euros, em 2006) está 10% acima da média da UE-25 e corresponde a cerca do dobro do preço na Finlândia (país que apresenta o preço mais reduzido); (viii) no que respeita aos grandes utilizadores, o preço do cabaz nacional de STM (49,5 Euros), é superior à média da UE-25 em 2%, situando-se 63% acima do preço na Finlândia, Estado-Membro que apresenta o preço mais reduzido; (ix) a taxa de penetração aumentou de 2004 para Outubro de 2006 (de 90% para 113%), sendo, em 2006, uma das mais elevadas da Europa, e situando-se acima da média das taxas de penetração dos Estados-Membros da UE-15 excluindo o nosso país e acima das taxas dos restantes países considerados com excepção do Luxemburgo. 3 O índice de concentração C2 corresponde ao somatório das quotas de mercado das duas maiores empresas. 4 Serviço Telefónico Móvel. 9

10 No que respeita ao acesso à Internet em banda larga, em Portugal: (i) a mensalidade de acesso à Internet em banda larga diminuiu de 2004 para 2006 (de 38 Euros para 29,4 Euros), mas é a mais elevada do conjunto de países analisado para a velocidade de 2 Mbps, situando-se 7% acima da média da UE-15 excluindo o nosso país e cerca de 134% acima do país com o preço mais reduzido (Países Baixos). Ao considerarem-se preços em PPC, a situação é ainda mais desfavorável ao consumidor português; (ii) a quota de mercado em Outubro de 2006 é a mais elevada de entre os vários operadores incumbentes considerados (não obstante uma redução de quota de 79% em Julho de 2004 para 69%), cerca de 31% superior à média das quotas de mercado dos incumbentes dos Estados-Membros da UE- 15 excluindo o nosso país; (iii) a taxa de penetração aumentou entre Julho de 2004 e Outubro de 2006 (de 6,4% para 13,5%); contudo, Portugal apresenta a penetração mais reduzida do conjunto de países considerado, com um desvio face à média das taxas de penetração dos Estados-Membros da UE-15 excluindo o nosso país de cerca de -28% e de -55% face à taxa de penetração dos Países Baixos, país com a penetração mais elevada para este serviço. Por último, no que se refere aos mercados grossistas de comunicações electrónicas (fixas de voz, móveis de voz e de acesso à Internet em banda larga), que permitem o acesso à rede do operador incumbente por parte dos operadores alternativos e a interligação entre as várias redes de comunicações, regista-se que em Portugal: (i) o preço da terminação de chamadas na rede fixa diminuiu no período entre 2004 e 2006, sendo que, com excepção da terminação ao nível local, a terminação em trânsito simples e em trânsito duplo situam-se acima da média da UE-15 excluindo o nosso país em 6% e em 20%, respectivamente; (ii) não obstante uma redução da margem bruta média para uma chamada local no período entre 2004 e 2006, o nosso país possui a segunda margem bruta mais elevada para o nível de interligação local e a 10

11 terceira margem bruta mais elevada para os níveis de interligação em trânsito simples e em trânsito duplo; (iii) os preços da terminação de chamadas em redes móveis, por intervenção regulatória, diminuíram significativamente entre 2004 e Em 2006, o preço em Portugal, no período de pico, encontrava-se alinhado com a média dos 15 Estados-Membros da União Europeia excluindo o nosso país, apresentando um desvio de apenas 2%. No período fora de pico, esse desvio face à média correspondia a cerca de 15%; (iv) as ofertas Rede ADSL PT e de desagregação do lacete local registaram uma melhoria significativa em termos de preços no período entre 2004 e 2006, em face da intervenção regulatória. Em particular no que respeita às comunicações fixas e de acesso à Internet em banda larga, saliente-se a importância do acesso ao lacete local por parte dos operadores alternativos (em face da morosidade e do volume dos investimentos necessários ao desenvolvimento de infra-estrutura de acesso ao cliente final), de modo a que o consumidor final possa beneficiar de ofertas diferenciadas em termos de preços e de qualidade dos serviços prestados. 2. OBJECTO E MÉTODO O presente Relatório, realizado ao abrigo dos poderes de supervisão de mercados da Autoridade da Concorrência (AdC), tem por objecto avaliar a evolução da concorrência nos mercados de comunicações fixas de voz, de comunicações móveis de voz e de acesso à Internet em banda larga, em Portugal. Com esse fim, aplica-se uma metodologia específica, utilizada igualmente no Relatório respeitante ao ano de 2004 e publicado em Julho de 2005 pela AdC, baseada na comparação de uma síntese de indicadores nos mercados anteriormente identificados, em Portugal e numa selecção de países de entre os antigos 15 Estados-Membros da União Europeia (UE-15). Os países escolhidos, para além de Portugal, correspondem a uma selecção fixa e a uma selecção variável de Estados-Membros. O Reino Unido e a Suécia, países cuja liberalização do Serviço Fixo Telefónico (SFT) se realizou em primeiro lugar no 11

12 contexto da UE-15, constituem a selecção fixa 5. Os países que integram a selecção variável incluem os outros dois Estados-Membros da UE-15, que apresentem os preços retalhistas mais reduzidos nos vários mercados identificados. Em termos de indicadores, para os mercados e países seleccionados, será apresentada informação de preços em Euros 6, visando a medição indirecta dos níveis de concorrência nos vários países, face à indisponibilidade de dados quanto às margens de preço menos custo marginal. Em particular, no que respeita aos mercados de retalho, apresentar-se-ão comparações de preços e cabazes não ponderados e ponderados pelas Paridades de Poder de Compra (PPC) 7, permitindo os primeiros avaliar os níveis relativos de concorrência e os últimos apreciar o preço teórico para o consumidor corrigido das diferenças de poder de compra entre consumidores de diferentes países. De facto, estamos perante um sector de bens não transaccionáveis, ou seja, não é possível para uma grande parte dos serviços uma empresa competir sem ter uma presença directa no mercado do consumidor. As taxas de correcção de PPC igualizam o poder de compra de diferentes moedas no seu país de origem para um determinado cabaz de bens e serviços, permitindo, desta forma, proceder a comparações de preços que têm em conta as diferenças de rendimento e de custo de vida das populações. Os preços grossistas serão apresentados sem qualquer ponderação, à semelhança do que foi adoptado para o Relatório de Cf. na Tabela seguinte as datas de liberalização do SFT. País Data País Data País Data Alemanha Finlândia 1994 Luxemburgo Áustria França 1998 Países Baixos Bélgica Grécia Portugal Dinamarca 1996 Irlanda Reino Unido 1991 Espanha Itália Suécia Fonte: Tarifica; OCDE (para a Dinamarca, Finlândia e Reino Unido). 6 Registe-se que para a Dinamarca, o Reino Unido e a Suécia, a conversão da informação de preços para Euros, para o ano de 2006, foi realizada com base nas taxas de câmbio constantes do Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2006 da Teligen (isto é, DKK 7,46; 0,67; e SEK 9,35). A informação de preços relativa ao ano de 2004 tem por base o anterior Relatório da AdC. 7 As correcções para PPC constantes do presente Relatório, excepto quando expressamente indicado, são baseadas no Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2004 e no Report on Telecoms Price Developments from 1998 to 2006, ambos da Teligen, tendo como referência os Estados Unidos da América. 12

13 Para além da informação de preços, para os mercados e países identificados, serão ainda comparados indicadores relativos às taxas de penetração dos serviços, às quotas de mercado e às margens brutas, sem prejuízo da inclusão de outros dados de carácter mais específico, sempre que se justifique. A informação apresentada para cada país, excepto quando expressamente indicado, será respeitante aos operadores incumbentes nesses países. Em termos de fontes de informação principais, para além dos relatórios da Comissão Europeia sobre os mercados de comunicações electrónicas e dos dados publicados pelo regulador sectorial, utiliza-se informação estatística recolhida e compilada por empresas especializadas, nomeadamente a Tarifica, a Cullen International e a Teligen. Todos os dados constantes do presente Relatório sob a forma de Gráfico encontram-se igualmente em Anexo em formato Tabela, seguindo exactamente a mesma numeração. 3. SECTOR DAS COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS EM PORTUGAL A liberalização do sector das telecomunicações em Portugal surge na esteira de um movimento de liberalização mais amplo, designadamente a nível europeu e internacional. Em ambos os casos referidos ao nível europeu e internacional perspectivou-se a promoção da concorrência no mercado, partindo de um cenário em que as infraestruturas de rede eram detidas e exploradas em regime de monopólio, para uma estrutura de mercado susceptível de garantir o acesso às redes pelos operadores concorrentes. Em Portugal, anteriormente à liberalização da prestação de serviços de comunicações electrónicas, o Grupo PT apresentava-se como o operador incumbente, sem conhecer uma pressão concorrencial significativa. Após a liberalização total da prestação de serviços de comunicações electrónicas que, em Portugal, apenas se realizou em 2000, uma vez que o nosso país 13

14 beneficiou de uma derrogação 8, a introdução de concorrência na prestação de serviços de comunicações fixas passou a poder realizar-se através do desenvolvimento de uma infra-estrutura de rede própria ou mediante o acesso à rede do operador incumbente. Com efeito, houve operadores alternativos que optaram por desenvolver infraestrutura própria, em particular operadores de rede de televisão por cabo 9, sem que, porém, as suas redes tenham ainda hoje uma dimensão nacional e comparável com a rede de cobre ou de televisão por cabo do operador incumbente. No entanto, a dificuldade de replicação de infra-estrutura, em particular da rede de acesso ao cliente final detida pelo Grupo PT, face à morosidade e volume dos investimentos necessários, determinaram que muitas das empresas, presentes nos mercados em causa, apresentassem serviços fixos em banda estreita ou em banda larga de retalho baseados no acesso à rede de cobre do operador incumbente, acesso este regulado pelo ICP-Autoridade Nacional de Comunicações (ICP- ANACOM). A prestação de serviços no mercado de retalho, baseada no acesso à rede fixa comutada (rede de cobre), pode assim concretizar-se através de acesso indirecto ou através da desagregação de lacetes locais. O acesso indirecto constitui a solução que exige um menor investimento por parte de um potencial concorrente, sendo certo, porém, que a desagregação do lacete local, ao permitir a gestão do mesmo e consequente diferenciação de preços e qualidade dos serviços prestados, apresenta-se como a forma mais completa de concorrência, na ausência da replicação da infra-estrutura. Saliente-se, neste contexto, que o Grupo PT através da PT Comunicações, S.A. (PTC) possui a rede fixa comutada (rede de cobre) 10, constituindo uma empresa verticalmente integrada que opera simultaneamente nos mercados grossistas (oferecendo serviços aos operadores seus concorrentes) e retalhistas (oferecendo serviços ao cliente final). 8 O pacote regulamentar europeu que previa introdução da plena concorrência no mercado das telecomunicações nos vários Estados-Membros tinha como data limite o ano de Refira-se que só recentemente foram disponibilizados serviços de televisão sobre a rede de cobre, nomeadamente, serviços de IPTV (Internet Protocol Television). 10 A PTC adquiriu a propriedade da rede básica de telecomunicações em contrato cuja minuta foi aprovada juntamente com a minuta da alteração do contrato de concessão do serviço público de telecomunicações pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 147/2002, de 26 de Dezembro. 14

15 Por outro lado, para além de deter a rede fixa comutada (PTC), o Grupo PT detém ainda, numa situação atípica no contexto europeu, a única rede de televisão por cabo de âmbito nacional (TV Cabo Portugal, S.A.), assim como a principal rede de comunicações móveis (TMN Telecomunicações Móveis Nacionais, S.A.), possuindo, nos mercados dos serviços suportados nestas redes, quotas muito acima das registadas pelos demais concorrentes. Na medida em que o Grupo PT detém as três infra-estruturas de rede acima referidas, a concorrência entre serviços baseados nas três plataformas distintas, em particular nas plataformas de cobre e de cabo, poderá ser prejudicada na exacta medida em que o incumbente não tem incentivos em oferecer serviços tradicionalmente suportados numa das redes em qualquer uma das outras (ao contrário do que sucede com alguns dos seus concorrentes, que procuram oferecer serviços de triple-play recorrendo apenas a uma das infra-estruturas de rede). Refira-se que até hoje o Grupo PT nunca disponibilizou serviços grossistas de acesso à rede de distribuição de televisão por cabo. Relativamente aos serviços de comunicações móveis, existem actualmente três operadores de rede em actividade no mercado nacional, designadamente, a TMN, a Vodafone Portugal Comunicações Pessoais, S.A. (Vodafone) e a Optimus Telecomunicações Móveis, S.A. (Optimus). Importa referir ainda que uma forma de concorrência nos serviços móveis, frequente noutros países, corresponde à entrada no mercado retalhista de empresas que operam sobre as redes móveis de terceiros. Recentemente, alguns operadores móveis portugueses disponibilizaram acesso à sua rede a terceiros. Durante o ano de 2006, em Portugal, foi ainda lançada uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) visando a aquisição do controlo exclusivo pela Sonaecom, SGPS, S.A., sobre a Portugal Telecom, SGPS, S.A. e PT Multimédia Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A. A Autoridade da Concorrência adoptou uma decisão de não oposição à operação de concentração, acompanhada da imposição de condições e obrigações com vista a 15

16 assegurar a manutenção de uma concorrência efectiva 11. Não obstante, a operação de aquisição projectada pela Sonaecom acabou por não se concretizar. 4. SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS Durante a última década, a indústria de telecomunicações tem contribuído de forma significativa, e com um impacto crescente, para o aumento da competitividade da economia e para a difusão da tecnologia, constituindo os serviços de comunicações electrónicas, assim como as infra-estruturas que os suportam, factores chave no desenvolvimento de uma economia baseada no conhecimento e na informação. Em 2005, a dimensão do mercado de serviços de telecomunicações, no contexto da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), correspondia a aproximadamente 1 milhão de milhões de dólares, continuando os serviços de voz a ser determinantes em termos da evolução destes mercados. De entre os serviços de voz, verifica-se que os serviços móveis assumem uma cada vez maior importância em termos da estrutura das receitas, contribuindo com cerca 40%. Simultaneamente, os serviços de voz sobre IP (VoIP) 12 têm vindo a exercer uma pressão significativa no sentido da descida dos preços 13. De acordo com o Gráfico 1, observa-se que as receitas de telecomunicações em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB), a partir de 1990 e até 2005, apresentaram, em Portugal, um crescimento sempre superior à média da OCDE e à generalidade dos países da UE Decisão da AdC disponível em: 12 VoIP, Voice over Internet Protocol. 13 Cf. Information and Communications Technologies, OECD Communications Outlook,

17 Gráfico 1: Receitas de telecomunicações em % do PIB, 1985 a 2005 % 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 Portugal vs. OCDE Port ugal OCDE UE-15 % Alemanha 6,0 Áustria Bélgica Dinamarca 5,0 Espanha Finlândia 4,0 França Grécia Irlanda 3,0 Itália Luxemburgo Países Baixos 2,0 Portugal Reino Unido Suécia 1,0 OCDE Fonte: Information and Communications Technologies, OECD Communications Outlook, No contexto da UE-15, Portugal apresenta o PIB per capita (PIBpc) medido em PPC mais reduzido (70,4 em 2006), registando um desvio de cerca de -35% face à média (cf. Tabela 41 do Anexo). Também em termos demográficos, Portugal regista uma significativa disparidade face aos restantes Estados-Membros, com uma população cerca de 61% inferior à média da UE-15 excluindo Portugal, em Janeiro de 2006, e uma densidade populacional aproximadamente 29% inferior à média das densidades dos Estados- Membros da UE-15 excluindo o nosso país, em 2004 (cf. Tabela 42 e Tabela 43 do Anexo). 4.1 COMUNICAÇÕES FIXAS DE VOZ No que concerne às comunicações fixas de voz, serão apresentados, em primeiro lugar, dados de carácter geral, seguindo-se a análise de um conjunto de indicadores relativos a preços, cabazes e margens brutas para os mercados retalhista e grossista. Os países que integram a selecção variável correspondem à Alemanha, Grécia e Luxemburgo, que apresentam os preços mais reduzidos para os cabazes de serviços telefónicos fixos nacionais (cf. Gráfico 10 e Gráfico 11 infra) 14. Tal como pode ser observado no Gráfico 2, no período entre 2000 e 2005 e com excepção da Alemanha e da Grécia, o número de linhas telefónicas principais por 14 Releve-se que o Luxemburgo apresenta o segundo preço mais reduzido. No entanto, por se tratar de um país de pequena dimensão, optou-se por incluir na análise também a Grécia. 17

18 cada 100 habitantes diminuiu nos vários países considerados, apresentando Portugal a penetração mais reduzida (40,4 em 2005) e um desvio face à média das taxas de penetração dos Estados-Membros da UE-15 excluindo o nosso país de cerca de -22%. Gráfico 2: Linhas telefónicas principais por cada 100 habitantes UE-15 s/ PT Alemanha Grécia Luxemburgo Portugal Reino Unido Suécia Fonte: União Internacional das Telecomunicações (UIT) 15, em Segundo a Comissão Europeia (Gráfico 3 e Gráfico 4), registam-se igualmente disparidades entre Portugal e os restantes países analisados no que respeita ao número de operadores em actividade e ao número de principais concorrentes. Gráfico 3: Operadores de SFT em actividade Gráfico 4: Principais concorrentes de SFT Jul-06 Alemanha Grécia Luxemburgo Portugal Reino Unido Suécia Dez-05 Alemanha Grécia Luxemburgo Portugal Reino Unido Suécia report); 2004 (10th report). As diferenças encontradas no que se refere ao número de operadores em actividade e ao número de principais concorrentes para os países considerados são porventura 15 Disponível em D/icteye/Reporting/ShowReportFrame.aspx?ReportName=/WTI/MainTelephoneLinesPublic&RP_intYear= 2005&RP_intLanguageID=1. 16 Empresas que conjuntamente com o incumbente detêm uma quota de 90% no mercado de telefonia fixa, em termos de receitas. 18

19 explicadas pelas diferenças populacionais entre os mesmos, não traduzindo necessariamente diferenciação ao nível das condições concorrenciais. Em Portugal, embora o número de prestadores de SFT tenha diminuído no período entre 2000 e 2006, essa diminuição não foi contudo significativa. Enquanto que, em 2000, existiam 14 prestadores de SFT em actividade, em 2006, o seu número correspondia a 13 prestadores (cf. Tabela 1). Tabela 1: Prestadores de SFT em actividade Fonte: ICP-ANACOM, Estatísticas, em Relativamente a quotas de mercado do SFT por tipo de chamada, de acordo com a informação disponível nos Gráfico 5, Gráfico 6 e Gráfico 7, verifica-se que, de uma forma geral, os vários operadores incumbentes considerados perderam quota de mercado entre 2004 e Gráfico 5: Quota de mercado do operador incumbente nas chamadas locais (minutos) Gráfico 6: Quota de mercado do operador incumbente nas chamadas nacionais (minutos) 100% 100% 80% 80% 60% 60% 40% 40% 20% 0% N.D. N.D. Alemanha Grécia Luxemburgo Portugal Reino Unido Suécia 20% 0% N.D. Alemanha Grécia Luxemburgo Portugal Reino Unido Suécia Dez-03 Dez-05 UE-15 s/ PT* Dez-03 Dez-05 UE-15 s/ PT* A média, em 2005, exclui a Áustria, a Dinamarca e a Suécia, face à indisponibilidade de informação. A média, em 2005, exclui a Dinamarca e a Suécia, face à indisponibilidade de informação. report); 2004 (10th report). 19

20 Gráfico 7: Quota de mercado do operador incumbente nas chamadas internacionais (minutos) 80% 60% 40% 20% 0% Alemanha Grécia Luxemburgo Portugal Reino Unido Suécia Dez-03 Dez-05 UE-15 s/ PT* N.D. A média, em 2005, exclui a Suécia, face à indisponibilidade de informação. report); 2004 (10th report). Refira-se, no entanto, que a Alemanha e o Reino Unido são os países em que os incumbentes apresentam quotas de mercado mais reduzidas, ao contrário da Grécia, do Luxemburgo e de Portugal. De facto, para as chamadas nacionais a Grécia, o Luxemburgo e Portugal apresentam quotas de mercado para o incumbente sempre superiores a cerca de 70% para os dois anos considerados (cf. Gráfico 6). Já no que se refere às chamadas internacionais, para Portugal e para o Luxemburgo, as quotas de mercado não registaram alteração significativa no período entre 2004 e 2006, mantendo-se igualmente acima dos 70% (cf. Gráfico 7). Ainda de acordo com os Gráficos supra, Portugal apresenta um desvio face à média das quotas de mercado para o incumbente dos Estados-Membros da UE-15 excluindo o nosso país de cerca de 27% para as chamadas nacionais e de aproximadamente 61% para as chamadas internacionais, em Dezembro de Releve-se que, não obstante a Grécia e o Luxemburgo apresentarem quotas de mercado elevadas para o operador incumbente, conforme se observará adiante, são os países que oferecerem dos preços mais reduzidos aos consumidores finais MERCADO RETALHISTA Seguidamente, analisam-se os preços por chamada e de cabazes para o SFT, recorrendo a comparações internacionais realizadas com base: (i) nos preços por tipo de chamada na rede telefónica pública fixa constantes do European Electronic 20

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