HETEROSE EM HÍBRIDOS DE CAFÉ ARÁBICA COM RESISTÊNCIA À FERRUGEM, MANCHA AUREOLADA E BICHO MINEIRO Eng. Agr. TUMORU SERA -

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1 Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) at Londrina, Paraná, Brazil COFFEE BREEDING RESEARCH UNIT HETEROSE EM HÍBRIDOS DE CAFÉ ARÁBICA COM RESISTÊNCIA À FERRUGEM, MANCHA AUREOLADA E BICHO MINEIRO Eng. Agr. TUMORU SERA - TSERA@IAPAR.BR

2 HETEROSE EM HÍBRIDOS DE CAFÉ ARÁBICA COM RESISTÊNCIA Consórcio Café À FERRUGEM, MANCHA AUREOLADA E BICHO MINEIRO Eng. Agr. TUMORU SERA - TSERA@IAPAR.BR Cultivar Linhagem Clone F1 Res. Ao Calor+ Sêca

3 HETEROSE EM HÍBRIDOS DE CAFÉ ARÁBICA COM RESISTÊNCIA À FERRUGEM, MANCHA AUREOLADA E BICHO MINEIRO Eng. Agr. TUMORU SERA - TSERA@IAPAR.BR Consórcio Café POTENCIAL PRODUTIVO QUE PODE SER VIABILIZADO POR HÍBRIDO F1: Café Sequeiro: Excelente=60Sc, Ótima=50Sc, Boa=40Sc, Regular=20Sc e Ruim=20Sc Café Irrigado: Recorde=127Sc/ha/ano 4 colheitas; 20ha; 1,7x0,5m;11,765p-ha.

4 PARASITOS QUE PODEM SER CONTROLADAS POR HÍBRIDOS F 1 : resistencia parcial, total ou tolerância FERRUGEM FUSARIOSE Necrose dos frutos NEMATÓIDES MINADORA Xilella MANCHA AUREOLADA

5 OBJETIVO. Produzir 30-50% mais, aumentando a resistência aos parasitos (ferrugem, minadora, nematóides, mancha aureolada, Xilella) e às adversidades ambientais (seca, calor, geada, solo pobre) F1 res. Ferrugem e 50% de superioridade em relação a Iapar-59 e

6 HETEROSE EM HÍBRIDOS DE CAFÉ ARÁBICA COM RESISTÊNCIA À FERRUGEM, MANCHA AUREOLADA E BICHO MINEIRO Eng. Agr. TUMORU SERA - TSERA@IAPAR.BR F1 res. a minador e calor/seca/geada VANTAGENS. 1) Novas cultivares em 6 anos ao invés de 30 anos 2) Produtividade 30-50% maior com melhor qualidade 3) Redução nos gastos com insumos e mão de obra

7 FUTURO: HYBRID F1 CULTIVAR HÍBRIDA F1 PROPAGADA POR SEMENTES, ESTACAS OU FOLHAS CLON F1 CULTIVAR Produced from leaves by embryogenesis IAPAR-59 produced by biotechnology from leaves in Londrina by cooperation Cuba-UNOPAR HAND PRODUCTION OF HYBRID F1 CULTIVAR CLON F1 CULTIVAR CLONE BY CUTTING WITH 8 MONTHS

8 Cultivar tipo linhagem F1 com produção 30-50% maior

9 MATERIAL E MÉTODOS Local: Itaguagé 350m, Londrina 550m e Congonhinhas 750m Data de instalação: Maio de 2006 Espaçamento: 2,5 X 1,0 m Delineamento: Blocos casualizados 3 repetições 3 plantas por parcela 17 tratamentos

10 MATERIAL E MÉTODOS Temperatura Média Congonhinhas: 19,5 C Londrina: 20,8º C Itaguajé: 23 C UR% Londrina: 75 a 80% Congonhinhas: 75 a 80% Itaguajé: 65 a 70%

11 MATERIAL E MÉTODOS Heterose padrão Heterose em relação a média do melhor cultivar comercial H=(F1-MP/MP).100 (Montalván, 1999); onde: H= heterose em relação a média do melhor parental F1= média do híbrido gerado no cruzamento MP= média do melhor parental cultivar comercial

12 RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 1 - Médias de produção (Prod) e heterose padrão (H%), de 13 híbridos F1 e quatro cultivares linhagens de Coffea arabica em três locais do Estado do Paraná. N o (2) Híbrido Londrina (1) Congonhinhas (1) Itaguajé (1) Prod (3) H% Prod (3) H% Prod (3) H% 11 CíEt SH1x Tp 48,00 a 84,05 40,32 a 15,86 57,19 a 58,30 12 CíEt SH1x I59G 42,72 a 63,80 41,20 a 18,39 54,73 a 51,48 7 MN x Tp 41,76 a 60,12 63,04 a 81,15 50,26 a 39,11 9 Tp x (Aram x Tp) 40,80 a 56,44 48,96 a 40,69 43,06 b 19,19 4 IcV P116 x I59G 39,04 a 49,69 48,00 a 37,93 38,06 b 5,35 5 CíEt SH1x I99 37,84 a 45,09 31,68 b -8,97 45,26 a 25,28 6 Tp x (Aram x Tp) 37,84 a 45,09 46,96 a 34,94 36,13 b 0,00 8 I59 x (Aram x Tp) 36,16 a 38,65 42,00 a 20,69 40,73 b 12,73 2 CíEt SH1x I99 34,72 a 33,13 24,80 b -28,74 42,53 b 17,71 3 I59 x (Aram x Tp) 33,92 a 30,06 52,00 a 49,43 40,60 b 12,36 1 CíEt SH1x I99 3P2 30,40 b 16,56 17,68 b -49,20 28,60 b -20,85 13 CíV x Tp 29,84 b 14,42 49,44 a 42,07 29,20 b -19,19 10 MN x I107 29,52 b 13,19 45,20 a 29,89 37,26 b 3,14 Tp - 26,08 b 0,00 17,60 b -49,43 36,13 b 0,00 I59-25,52 b -2,15 25,36 b -27,13 31,46 b -12,92 MN - 23,12 b -11,35 28,64 b -17,70 32,80 b -9,23 CíV - 22,72 b -12,88 34,80 b 0,00 32,40 b -10,33 CV% 19,65 28,82 16,68 (1) Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste Tukey a 5 % de probabilidade. (2) Médias em ordem decrescente de produtividade em Londrina. (3) Produtividade média em sacas beneficiadas/hectare/ano.

13 RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 2 - Heterose padrão (H%), vigor vegetativo, ferrugem (Ferr), mancha-aureolada (MA) e bicho-mineiro (BM) de 13 híbridos F1 e quatro cultivares linhagens de Coffea arabica em três locais do estado do Paraná. N o (2) Híbrido Londrina (1) Congonhinhas (1) Itaguajé (1) H% Ferr H% Ferr MA BM H% Ferr 11 CíEt SH1 x Tp 84,05 2,06 b 15,86 1,00 b 3,33 a 5,00 a 58,30 2,00 c 12 CíEt SH1 x I59G 63,80 1,89 b 18,39 1,00 b 1,00 b 5,00 a 51,48 1,00 d 7 MN x Tp 60,12 3,00 a 81,15 1,00 b 3,33 a 4,33 b 39,11 1,67 c 9 Tp x (Aram x Tp) 56,44 2,33 b 40,69 1,00 b 1,00 b 2,00 c 19,19 1,00 d 4 IcV P116 x I59G 49,69 3,22 a 37,93 1,00 b 3,67 a 5,00 a 5,35 1,00 d 5 CíEt SH1x I99 45,09 2,44 b -8,97 1,00 b 3,33 a 5,00 a 25,28 1,00 d 6 Tp x (Aram x Tp) 45,09 2,44 b 34,94 1,00 b 1,00 b 2,00 c 0,00 1,00 d 8 I59 x (Aram x Tp) 38,65 2,11 b 20,69 1,00 b 3,33 a 2,00 c 12,73 1,00 d 2 CíEt SH1x I99 33,13 1,89 b -28,74 1,00 b 3,67 a 5,00 a 17,71 1,00 d 3 I59 x (Aram x Tp) 30,06 1,78 b 49,43 1,00 b 3,33 a 2,00 c 12,36 1,00 d 1 CíEt SH1 x I99 16,56 1,89 b -49,20 1,00 b 3,00 a 5,00 a -20,85 2,00 c 13 CíV x Tp 14,42 2,55 b 42,07 1,00 b 4,00 a 5,00 a -19,19 1,00 d 10 MN x I107 13,19 2,66 b 29,89 4,00 a 3,67 a 5,00 a 3,14 2,67 b Tp - 0,00 1,78 b -49,43 1,00 b 3,67 a 5,00 a 0,00 1,67 c I ,15 1,92 b -27,13 1,00 b 3,33 a 5,00 a -12,92 1,17 d MN - -11,35 3,78 a -17,70 4,00 a 4,67 a 5,00 a -9,23 5,00 a CíV - -12,88 3,52 a 0,00 4, 17 a 3,83 a 4,17 b -10,33 4,50 a CV% 25,01 10,44 15,02 3,57 20,06 (1) Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste Scott-knott a 5 % de probabilidade. (2) Médias em ordem decrescente de heterose em Londrina.

14 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os híbridos 7 (MN x Tp, ), 11 (CíEt SH1 x Tp L3C3) e 12 (CíEt SH1 x I59G) apresentaram produções estatisticamente superiores às linhagens puras em todos os locais.

15 RESULTADOS E DISCUSSÃO O híbrido 12 (CíEt SH1x I59G) apresentou resistência simultânea à ferrugem e manchaaureolada. O híbrido 3 (I59 x (Aramosa x Tp)) apresentou resistência simultânea a ferrugem e bicho-mineiro. Os híbridos 6 (Tp x (Aramosa x Tp)) e 9 (Tp x (Aramosa x Tp)) apresentaram resistência simultânea ao bicho-mineiro e à mancha-aureolada,

16 CONCLUSÕES Os híbridos 7 (MN x Tp) 39%, 11 (CíEt SH1 x Tp L3C3) 51% e 12 (CíEt SH1 x I59G) 58% possuem potencial para serem utilizadas como cultivares do tipo clone. Os híbridos 6 (Res. BM 0%) e 9 (20%) poderiam ser cultivares, pois foram estatisticamente mais produtivas do que as linhagens puras em Londrina e Congonhinhas, além de apresentarem resistência simultânea à ferrugem e bichomineiro e Mancha Aureolada. Da mesma forma os híbridos 3 (12%) e 8 (12%), foram superiores em produtividade e resistentes à ferrugem e bichomineiro nestes mesmos locais, com potencial para serem utilizadas como cultivares.

17 Diferença entre Linhagem pura Tupi x Híbrido Tupi Híbrido FONTE: Melhoramento Genético de café, IAPAR

18 Diferenças de vigor entre cultivar linhagem pura de C. arabica x Híbrido Aramosa (C. arabica x C. racemosa) Linhagem pura Híbrido

19 HETEROSE EM HÍBRIDOS DE CAFÉ ARÁBICA COM RESISTÊNCIA À FERRUGEM, MANCHA AUREOLADA E BICHO MINEIRO Eng. Agr. TUMORU SERA - TSERA@IAPAR.BR F1 Icatu x IAPAR-59 Res. Parc + Durável à Ferr IAPAR-59 Res. Ferr Consórcio Café

20 HETEROSE EM HÍBRIDOS DE CAFÉ ARÁBICA COM RESISTÊNCIA À FERRUGEM, MANCHA AUREOLADA E BICHO MINEIRO Eng. Agr. TUMORU SERA - TSERA@IAPAR.BR F1 CíEtSh1 (Res a Pseudom) x IPR-99 (Res. Pseudo+Leprose+Antrac+Ferr) Consórcio Café IPR-99 res. LEPROSE, antrac e ferr

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