DOCENTES: Prof. Ana Barbosa

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Heitor Rosa Leveck
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1 DOCENTES: TEÓRICA 15 DOCENTES: Prof. Helena Galvão Prof. David Montagnes (responsável componente University teórico) of Liverpool, U.K. Prof. Ana Barbosa (componente prático) Profª Helena Galvão F.C.M.A., Universidade do Algarve

2 Agentes patogénicos transmitidos por águas de recreio Bactérias Campylobacter jejuni Escherichia coli serótipos Salmonella typhi Salmonella spp. Shigella dysenteriae Shigella spp. Vibrio cholera Virus Adenovirus Hepatite A & E Norwalk Poliovirus Rotavirus Protozoários Naegleria spp. Giardia lamblia Entamoeba histolytica Cryptosporidium spp. Doença Febre tifoide Disenteria Cólera Faringite, infecção nos olhos, enterite Hepatite Enterite Poliomielite Enterite Meningite Giardíase (diarreia) Disenteria Disenteria

3 Processos de autodepuração de águas naturais Variação de indicadores de contaminação microbiológica em Kiel, Mar Báltico. N.B. Decréscimo marcado em Coliformes totais e leveduras com afastamento da costa. Efeito bacteriostático de água do mar (NaCl, metais, sulfatos). Efeito bactericida de bactérias marinhas devido a competição por nutrientes.

4 Processos de autodepuração em estuários Impacte de efluentes urbanos nas comunidades microbiológicas num estuário. N.B. Bloom de algas devido a aumento em DIN produzido por remineralização de m.o. pela teia alimentar microbiana e pela diminuição da turbidez da água. Impacte de efluentes urbanos lançados no rio Elbe. N.B. Eliminação de coliformes totais e saprófitas não-halófilas próximo da foz.

5 Processo de autodepuração microbiológica em estuários Diminuição de saprófitas e aumento de bactérias celulolíticas próximo da foz devido à alteração na qualidade de DOM. A fracção lábil é consumida preferencialmente permanecendo a fracção refractária. Diminuição do potencial de amonificação e sulfatoredução acompanhando o decréscimo na abundância de coliformes e saprófitas não-halófilas próximo da foz do rio Elbe.

6 Bioremediação de derrames de crude no mar Maior fonte de poluição de crude no mar é a lavagem clandestina dos tanques de petroleiros. Crude é uma mistura complexa de hidrocarbonetos que varia conforme a sua origem. Fracção alifática de cadeias curtas e longas(etano, propano, butano) e fracção aromática (benzeno) Após um derrame de crude, o processo de biodegradação depende de factores biológicos, químicos e físicos: 1. evaporação dos componentes mais voláteis (8-14 dias) 2. mistura com água do mar sob acção do vento produzindo suspensão castanha mousse (23% crude, 73% água, 4% sólidos); esta emulsão estimula degradção por bactérias hidrocarbonetolíticas devido ao fraccionamento de mancha de crude em gotículas 3. sedimentação de fracção refractária (asfaltenos) formando camada resinosa nos sedimentos; degradação de crude nunca é completa Para estimular acção hidrocarbonetolítica podem ser adicionados agentes emulsionadores e nutrientes inorgânicos» efeito tóxico e eutrofização Para desenvolver populações de bactérias hidrocarbonetolíticas, são necessárias concentrações baixas de crude: % degradação com concentração inicial de 0.5 g/l % degradação com concentração inicial de 2.5 g/l Em zonas continuamente impactadas por crude (tráfico de petroleiros, exploração petrolífera) existe uma população permanente de hidrocarbonetolíticas (ex: no Mar Báltico Taxas de µg/m2/dia

Biodegradação de crude no mar Bactérias colonizam interface água-crude. Quanto mais pequenas as gotas de crude, maior superficie de colonização promovendo a biodegradação.

7 Biodegradação de crude no mar Bactérias colonizam interface água-crude. Quanto mais pequenas as gotas de crude, maior superficie de colonização promovendo a biodegradação. Próximo da localização das explorações petrolíferas no Mar do Norte encontram-se elevadas proporções de bactérias hidrocarbonetolíticas/ saprófitas marinhas (1:1 e 10:1)

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